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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Espírito Santo & Espírito do Erro

Uma análise das diferenças entre o Espírito Santo e o engano dos últimos dias


Espírito Santo -- & -- Espírito do Erro

Promessas

Uma das promessas bonitas da bíblia, dada por Jesus aos discípulos, pouco antes da sua ascensão, foi a promessa de enviar o Espírito Santo como seu representante. E esta, encontra-se registrada em são João 14:16.
“Eu rogarei ao pai, e ele vos dará outro consolador, para que esteja convosco para sempre.”
“Quando vier o espírito da verdade, ele vos guiará em toda verdade, por que não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir”. João 16: 13.
Essa promessa cumpriu-se cinqüenta dias após a morte de Jesus.
Hoje este assunto é muito discutido no meio evangélico. Principalmente os dons do Espírito, com destaque o dom de línguas.
Há quem afirma que os adventistas não têm o Espírito Santo, por que nos seus cultos não há, a manifestação de línguas estranhas, nem o barulho característicos dos cultos.
Mas o que é o Espírito Santo? Como ele se manifesta? O que é o dom de línguas? Qual é o trabalho do Espírito santo?
Os adventistas do sétimo dia crêem no Espírito Santo, e aceitam todos os dons e manifestações do mesmo. Porém não cremos na contrafação da verdade, este espírito do erro, que tem enganado muita gente. Pessoas simples que quando o recebem acham ter recebido o verdadeiro Espírito de Deus.
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Divindade. Esteve no principio com Deus, e foi enviado como representante de Jesus, como o Consolador. Neste nós cremos.

Atividades

De acordo com o evangelho, são várias as atividades do Espírito Santo. Entre elas, destaco algumas.

1. Convencer do pecado, da justiça e do juízo. João 16: 8-11.

Só há conversão, se o Espírito Santo atuar na vida do pecador. Ele é quem convence a pessoa, da necessidade do perdão. O Espírito convence o pecador que só há uma saída para a sua situação, a justiça que vem de Deus. E essa justiça é Jesus Cristo, Justiça nossa. “O fim da lei é cristo para justiça de todo aquele que crer”. Rom. 10.3. Quem se convence do pecado, e aceita a justiça de Deus, que é Jesus, está preparado para o juízo.

2. Outra tarefa do Espírito Santo é guiar em toda a verdade. João 16: 13.

E a verdade é um conjunto onde nenhum elemento deve faltar, pois só assim a verdade será completa. E esses elementos são:
a) DEUS. Jer. 10: 10. b) JESUS .João 14: 6. c) O ESPÍRITO SANTO. I João 5:6. d) A BÍBLIA, João 17:17. e) OS DEZ MANDAMENTOS. Salmo 119: 142,151.
O Espírito Santo guia em toda a verdade; sem deixar nenhum elemento desse fora. Se o Espírito que atua em qualquer igreja, despreza qualquer um desses elementos, não pode ser o Espírito da verdade, e sim o Espírito do erro. Pois o espírito de verdade vem para guiar em toda a verdade, e não em meias verdades ou algumas verdades.

3 - Glorificar a Jesus

O trabalho do Espírito Santo é chamar a atenção do pecador para Jesus. Foi Jesus quem morreu para salvar o pecador. Só em Cristo há salvação, e o Espírito Santo leva o pecador a aceitar o sacrifício de Cristo por seus pecados. Ele não chama a atenção do pecador para si, mas para a pessoa de Jesus. Ele é discreto. Não costuma aparecer. Apenas são, os seus atos que aparecem. E o maior ato do Espírito Santo é a conversão do pecador.

4. Conceder poder para testemunhar.

Todo aquele que recebe o Espírito Santo torna-se uma fonte de salvação. Com o poder do Espírito na vida todo homem torna-se, um ganhador de almas. Uma testemunha do poder de Deus. “Mais recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, com em toda a Judéia, Samaria e até os confins da terra. Atos 1:8.

5. Distribuir dons á igreja, para um fim proveitoso, e como lhe apraz.

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. I cor. 12: 7.
“Há diversidade de dons, mas o espírito é o mesmo”. E há diversidade de ministérios, mas o senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus quem opera tudo em todos. Versos 4-6.
“Mas um só, e o mesmo espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer”. Verso 11.

Dons

Outra tarefa do Espírito Santo é a de capacitar a igreja para o trabalho de evangelização. Para isto, Ele distribui dons a cada membro, dons diferentes, para que todos possam ter o privilégio de fazer a obra de Deus. Não é necessário que todos tenham o mesmo dom, para provar que foram batizados com, ou no Espírito. Basta que desempenhem a parte que o Espírito lhe deu. Afinal não é apenas um dom, mais vários dons. Nem diz a bíblia que todos têm que receber a mesma operação, mas cada crente recebe um dom diferente do outro, e assim todos estão cheios do Espírito.
“A um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria, a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade de interpretá-las”. I cor. 12: 8-10.
Como se pode ver, em nenhum momento, a bíblia diz, que para ser batizado com o Espírito, todos tenham que ter o mesmo dom, pois é ele quem distribui os dons, ele dar para cada pessoa um dom diferente.
Existe algum dom mais importante que outro? Não. Como todos os dons são manifestações do espírito, fica evidente que todos têm o mesmo valor. E quem recebe qualquer dom, está no mesmo patamar de igualdade do outro. Porém, em si tratando de resultados, há dons mais importantes que outros. Como o principal objetivo da igreja é salvar, os dons que se envolvem na busca, e conservação dos perdidos, ganham maior importância.
Há no novo testamento quatro listas de dons. Romanos 12: 6-8. I cor. 12: 8-11. I cor. 12: 28. Efésios 4: 11,12.
Na terceira lista de dons, o apóstolo Paulo faz distinção entre dons e dons, colocando alguns acima de outros.
“A uns estabeleceu Deus na igreja, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar; socorros, governos, e variedade de línguas”. I cor. 12: 28. É bom lembrar que ele apresenta o dom de línguas em último lugar.
No mundo evangélico atual o dom de línguas é tido como o mais importante. Sem ele o crente não é batizado. Só é tido como cheio do Espírito, quem em algum momento da vida, passa por uma experiência sobrenatural, onde a pessoa entra em êxtase, perde momentaneamente os sentidos e fala uma língua estranha, que ninguém entende; nem mesmo ele que esta falando. A partir daí ele é considerado crente de primeira, batizado com o Espírito Santo, e superior àqueles que não tiveram essa mesma experiência.
Mas será que para ser batizado com o Espírito Santo, o crente é obrigado a falar línguas estranhas?
Evidente que não. Como já vimos antes, é o Espírito quem distribui os dons. E Ele reparte dons diferentes a diferentes pessoas, e, quem recebe qualquer dom, recebeu o poder.

Dom de línguas


O que é o dom de línguas bíblico?

O verdadeiro dom de línguas foi dado aos apóstolos, para que eles cumprissem a missão de pregar o evangelho a todo o mundo conhecido, já nos seus dias. Começando por Jerusalém, passando pela Judéia, Samaria, e até os confins da terra. Veja a ordem:
“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura, quem crer e for batizado será salvo”. Marcos 16: 15.
“Ide fazei discípulos de todas as nações”... Mat. 28: 19.
Se você tomar um mapa do oriente médio, vai descobrir que os paises ali são muito pequenos, alguns, talvez, até menor que o estado de Sergipe, e cada um têm um idioma diferente. Como é que os apóstolos poderiam pregar nestes países se eles falavam apenas uma língua, a língua materna?
Se cada vez que fossem mudar de país, tivessem que parar, para aprender o idioma do lugar, ficariam velhos e não cumpririam a missão.
Foi por isto que Jesus se antecipou e anunciou. “Ficai na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”. Luc. 24: 49.
Eles ficaram. Permaneceram na cidade até o dia de pentecostes. Que era uma festa anual, dos Judeus. E a esta festa, compareciam pessoas de diferentes países, proporcionando uma boa oportunidade para que os discípulos começassem a pregar, assim os convertidos voltariam cada um à sua terra e ali, por sua vez, pregariam as boas novas também.
O problema era que eles só falavam o idioma materno. Como pregar á pessoas de línguas diferentes? Foi nesta ocasião que o Espírito Santo resolveu o problema. Deu-lhes o poder de falar outras línguas sem ter eles, as estudado. Leia com atenção:
“Todos começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem”. Veja que não diz o texto que eles falaram línguas estranhas; diz que falaram outras (no plural) línguas. E não eram estranhas, pois quem os ouvia ,entendia muito bem.
“Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua”. Atos. 2: 6.
E por que eles ouviam os apóstolos falar na língua deles? Lógico, por que os apóstolos estavam falando na língua deles. Não estava falando uma algaravia sem sentido. Estava falando a língua dos estrangeiros. O grande milagre do dia de pentecostes foi fazer com que homens iletrados se tornassem poliglotas sem ter estudado.
E o poder não foi só para aquele dia. A partir dali, os apóstolos passaram a falar qualquer idioma de qualquer país aonde chegavam. Foi por esta razão que Pedro foi evangelizar Roma que falavam o latim, e não precisou cursar uma faculdade de letras, o Espírito Santo lhe ensinou aquele idioma tão difícil. Outros foram para outros países, e assim a pregação do evangelho alcançou todo mundo naqueles dias.
...”não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda a criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro”. Col. 1:23.
Neste dom de línguas nós cremos. Pois foi esta a manifestação do dia de pentecostes. O que não aceitamos é essa algaravia moderna, que não significa nada e dizem ser o grande poder do Espírito Santo.


Espírito Santo --- & --- Espírito do Erro

A Bíblia esta cheia de referencias ao Espírito Santo, porem juntamente com estas referencia, há bastantes passagens nos advertindo para tomar cuidado com outro espírito.
Falando desse outro, vejamos algumas dessas advertências, e como ele é chamado.
Em efésios ele é chamado de ‘príncipe da potestade do ar’, ‘espírito que atua nos filhos da desobediência’. Efésios 2:2.
Em primeiro coríntios, Paulo o chama de ‘espírito do mundo’.
Na epístola a Timóteo, Paulo descreve-os como ‘espíritos enganadores’ no plural, pois há mais de um. Na verdade são milhares.
O apóstolo João recomendou cuidado, disse que não devemos acreditar em qualquer espírito, e afirma que há um, que é o espírito do anticristo. I João 4: 3.
E por último, o mesmo João, no mesmo capítulo, deixa bem claro que há dois espíritos em competição. O Espírito da Verdade e o espírito do erro.
“Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade, e o espírito do erro”. I João 4: 6.

Como distinguir o Espírito da Verdade do espírito do erro?

O erro sempre aparece com disfarce, para ser parecido com a verdade, só assim, consegue enganar. Foi por esta razão que cristo muito advertiu. Cuidado com os falsos profetas, cuidado com os falsos cristos, eles surgem vestido como cordeiro, mas são lobos. Portanto não creiam em qualquer espírito, mas provai se procedem de Deus.
A semelhança entre o espírito do erro e o Espírito Santo é tão grande, que, só quem realmente conhece o Espírito Santo não se deixa enganar. Porem as diferenças é são tantas e tão grandes que quem conhece o verdadeiro não será enganado pelo o falso.


Vejamos essas semelhanças e as diferenças.

SEMELHANÇAS

ESPÍRITO SANTO

Fala em Jesus
Usa a bíblia
Fala línguas
Expulsa demônios
Tem poder de curar
Faz milagres
Profetiza
Liberta a pessoa dos vícios
Dar alegria a quem o recebe
É sobrenatural

O Espírito do Erro

Fala em Jesus
Usa a bíblia
Fala língua (uma só)
Expulsa demônios
Faz curas
Faz milagres
Profetiza
Liberta a pessoa dos vícios
Enche o coração de alegria, de quem o recebe
É sobrenatural

A semelhança entre o trabalho do Espírito Santo, e o trabalho do Espírito do erro, é tanta, que poderia enganar até os escolhidos. Porém os conhecedores da bíblia não serão enganados, pois as diferenças são muitos maiores que as semelhanças.

DIFERENÇAS

O Espírito Santo -- &   -- O espírito do erro

O Espírito Santo Convence do pecado


O Espírito do erro não convence do pecado.

Pois o pecado é a transgressão da lei de Deus. (Tiago 2:10).E o espírito do erro, tem é ódio da lei de Deus, chega a tremer quando se apresenta a ele os dez mandamentos. Qualquer pessoa que recebe aquele espírito torna-se a partir daí, um inimigo declarado da lei de Deus.

O Espírito Santo ama quem Guarda os mandamentos

O Espírito do erro detesta quem guarda os mandamentos

O argumento é que os mandamentos foram abolidos, que são do tempo de Moisés, que quem o guarda está sob maldição, etc. etc,... com esses argumentos levam os crentes a pisar os mandamentos de Deus. E quando voce vai falar dos mandamentos para alguem que recebeu o tal espírito, ele fica nervoso e parte para a briga. Ele prefere ouvir falar do diabo do que da lei de Deus.

O Espírito Santo Guarda o Sábado, ou leva os seus seguidores a guardá-lo

O Espírito do erro, não guarda dia nenhum

Quando Deus criou este mundo, estava presente O Pai, O Filho e O Espírito Santos. Quando Deus repousou no sétimo dia, não o fez só, toda a divindade repousou. Porem o espírito do erro, não foi convidado para participar na criação deste planeta, e por vingança ele levou nossos pais a pecar, e com eles toda a humanidade. Mais tarde, através de um imperador idólatra e bispos corruptos, ele estabeleceu um outro dia de guarda, para confrontar com o verdadeiro dia do Senhor e enganar os sinceros, porem as pessoas que ainda vivem no erro, nem guardam o sábado nem o domingo. Pois o objetivo do inimigo é que as pessoas não guardem dia nenhum.

O Espírito Santo Glorifica a Jesus

O Espírito do erro Glorifica a si mesmo. se acha mais importante que Jesus

O Espírito do erro faz as pessoas crerem que há dois tipos de crentes, os de primeira classe, que foram batizados no espírito e falam línguas, e os de segunda classe, que apenas aceitaram a Jesus. Daí a pressão para quer o crente que aceitou a Jesus seja batizado de novo, batizado no espírito. Esquecem que o espírito de Deus não veio para ser maior que Jesus, não vem com o propósito de glorificar a si mesmo, mas glorificar a Jesus. Ele é discreto, não chama a atenção das pessoas para si, mas para o filho de Deus. João 16: 14.

O Espírito Santo Guia em toda a verdade.

O Espírito do erro guia apenas, em meias verdades Não guia em toda a verdade

A Bíblia é a verdade. João 17:17. Porem o espírito do erro só aceita o velho testamento, ou partes do velho e do novo, apenas o que lhe interessa. O verdadeiro Espírito de Deus inspirou o apóstolo Paulo a escrever. “Toda a escritura é inspirada por Deus e útil, para ensinar, corrigir, instruir na justiça”. I Tim. 3: 16.

O Espírito Santo Instrui o crente a cuidar do corpo.

O Espírito do erro despreza as orientações, para cuidar do corpo

Nosso corpo é templo do Espírito santo e devemos conservá-lo puro, livres de comidas impuras. I cor. 3; 16,17. mas o espírito do erro, além de não orientar as pessoas para cuidar do corpo, insiste para que comam toda sorte de comidas, e falsamente torcem a Bíblia dizendo que Deus purificou os animais imundos.
O espírito do erro, leva os crentes a cometerem o mesmo pecado de nossos pais, Adão e Eva pecaram quando comeram o alimento proibido por Deus, ou seja, o pecado entrou no mundo pela boca, e assim ainda faz o espírito do erro, leva os crentes a cometeram o mesmo pecado.


O Espírito Santo Leva os crentes a falar outras línguas

O Espírito do erro fala uma língua só.

Quando o Espírito Santo foi derramado, no dia de pentecostes, os apóstolos passaram a falar outras línguas (idiomas) porém o espírito do erro é analfabeto. Fala uma língua só, que não é idioma nenhum. Não importa o movimento religioso em que se manifesta. Assembleia de Deus, igreja de Deus, congregação Cristã, Católica carismática, universal, internacional, mundial, etc... é a mesma língua que ninguém entende. E essa “língua’ é muito limitada”. Todo o vocabulário dela não passa de trinta palavras.

O Espírito Santo o povo entende.

O Espírito do erro ninguém entende.

A certeza que o povo entendia o que os apóstolos falavam é que cada pessoa que os ouvia, afirmava: “Não são judeus todos estes que aí estão falando”? Como, pois os ouvimos falar em nossa língua materna? Atos 2: 7,8.

O Espírito Santo é coerente. O ensino dele é universal


O Espírito do erro é contradizente.

Na igreja católica carismática o Espírito do erro se passa pelo Espírito Santo, lá ele faz curas, fala em línguas, adora Maria, adora imagens, adora o papa, tomas umas pingas, fuma, e fala mal dos evangélicos.
Nas igrejas evangélicas, o mesmo Espírito faz os mesmos sinais, e condena a igreja católica de onde ele acabou sair, diz que Maria não vale nada e chama o papa de besta fera.
O Espírito do erro, se manifesta na igreja Congregação Cristã (igreja do véu) e lá condena pastores, e condena o dízimo.
Já nas demais igreja, ele apoia o dizimo, enaltece os pastores, e fala mal da igreja do véu...
No espiritismo, ele da passes, derruba o povo no chão, curas os doentes e expulsa os demônios. Dá ao povo, um galho de arruda para  espantar mal olhado ou um pacote de sal grosso e fala mal das igreja evangélicas.

Em algumas igrejas pentecostais, o espírito do erro dá passes, expulsa os demônios, derruba o povo no chão, entrega o galho de arruda, ou o pacote de sal grosso, ou óleo sagrado, ou mesmo um lenço suado, para espantar o mal olhado e fala mal do espiritismo

O Espírito Santo não fala de si mesmo.

O Espírito do erro fala de si mesmo o tempo todo.

O espírito do erro fala de si, mas do que de Jesus. E tem mais, quem não o recebe é considerado na igreja, crente sem fé, crente de segunda classe.

Com o Espírito Santo Todas as profecias se cumprem.

Com o Espírito do erro, só algumas se cumprem

A maioria das profecias provenientes do espírito do erro não se cumpre. Inclusive há um termo muito apropriado entre os pentecostais, que chamam essas ‘profecias’ de profetadas. O Espírito Santo, não sai por aí, fazendo “profetadas”

O Espírito Santo profetisa coisas seria.

O Espírito do erro profetisa banalidades

O Espírito do erro, para impressionar os incautos, passa a falar da vida alheia, dizendo ser revelações. “Tipo: “O senhor me revelou que há alguém aqui traindo a mulher” ou, “o senhor me revelou que o irmão fulano brigou com a mulher” " o senhor me revelou que aqui tem alguém doente" ou ainda faz chantagem emocional como à de profetizar que se alguém deixar a congregação a que pertence, e se unir a outra denominação, sofrerá um acidente grave na família.
Bobagens como esta impressiona e levam muitos a crer que é Deus que está falando.

A manifestação do Espírito só É dado para um fim útil, 1. cor: 12: 7

O Espírito do erro é dado a qualquer um, mesmo para não fazer nada.

Pois há muitos que dizer ter sido batizados com o tal Espírito, que não pregam, não cantam, não dão testemunho, são péssimos cristãos, bate na mulher, espancam os filhos, compram e não pagam, roubam no dízimo, e dizem ser batizados com o espírito, e falam línguas que espuma pelos cantos da boca.

Com o Espírito Santo a oração é feita, um por vez, talvez dois e no máximo três. I cor. 14; 27.

Com o Espírito do erro todos oram ao mesmo tempo

Contrariando o ensino do apóstolo Paulo, que ensinou que o falar em línguas, ou profetizar, deveria ser, um, ou dois, e no máximo três, e cada um por sua vez. (1. Corintios 14: 27,28) Esse espírito maluco leva o povo gritar, berrar, cair e espernear pelo chão, todos ao mesmo tempo, como se fossem um bando de loucos

O Espírito Santo É calmo como uma brisa

O Espírito do erro é violento como a tempestade.

Para o Espírito Santo, o dom de Línguas é o menos importante. I cor. 12: 28.

Para o Espírito do erro o dom de línguas é o mais importante.

Em nenhum lugar a bíblia afirma que só é batizado com o Espírito Santo, quem fala línguas, nem afirma que o dom de língua seja o dom mais importante. Pelo contrário, ele deixa bem claro que o dom mais importante é o amor. Porém onde o espírito do erro atua, quem consegue falar aquela algaravia, é tido em conta de grande personagem, para eles ja está batizado com o espírito, agora é um crente especial

O Espírito Santo Torna a pessoa bondosa e equilibrada.

O Espírito do erro torna a pessoa crítica e fanática.

A maioria dos crentes que se dizem batizados no espírito torna-se fanática, gosta de acusar os não crentes, e se acham os melhores na igreja. Esta função de acusar, não é trabalho do Espírito Santo, mas do espírito do erro.

O Espírito Santo torna o crente humilde

O Espírito do erro torna o crente orgulhoso.

Portanto, cuidado com o espírito do erro, sempre é bom seguir o conselho do apóstolo João e não dá crédito a qualquer espírito. 1. João 4:1

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Homem Precisa de Duas Pernas

Por falta de tempo, fiquei quase dois meses sem postar nada no blog do nezin. Estou voltando com novas matérias. espero que os meus leitores e seguidores retornem ao nosso convivio.
Estou recomeçando com um artigo de um grande amigo, Dr. Klemens Rabelo.
Vale a pena ler até ao fim

O Homem Precisa de Duas Pernas

O homem precisa de duas pernas para andar, ou seja, duas colunas para se sustentar: seu Deus e uma companheira. Essas duas colunas na vida de um homem são específicas. Não serve qualquer deus e nem todas as mulheres têm as qualidades de uma companheira.
A primeira coluna é a mais importante. Não sei se em outros tempos foi assim, mas, hoje, nós imaginamos que somos deuses; e se não o somos, dele não precisamos, já que somos capazes de solucionar todos os nossos problemas espirituais, psicológicos, financeiros, etc.
Alguns homens do passado bem que tentaram sê-lo. No império babilônico, Nabucodonosor invocou para si adoração. Os imperadores romanos buscaram a glória e os faraós do Egito a imortalidade.
Por falar em imortalidade, é justamente isso que almejamos. A morte é a frustração do nosso sonho de viver para sempre, ela é a única certeza da humanidade. É por conta dessa certeza que eternizamos os momentos de várias maneiras. Uma dessas maneiras é o poder. Seja ele financeiro, político, ou o poder da força materializado na chantagem, na ameaça e em outras formas.
Exploramos, também, a sexualidade como fonte inesgotável de vida e de juventude. Entregamo-nos ao prazer sexual, porque um dia ele acabará. Sem regra ou pudor, nem respeito a si próprio, a sexualidade do homem perdeu a referência do que é belo e bom, cedendo lugar para o que é vulgar motivado pelo desejo sem limite.
Pensamos ser imortais. Pelo menos enquanto vivermos. Atropelamos o que passar pela frente nessa conquista. Prazer e vaidade, poder e prestígio, nisso se resume a eternidade do homem. Se há outro deus além do homem … pode até existir, indubitavelmente é ignorado.
A eternidade proposta pelo homem não traz paz, nem equilíbrio para a alma. Não há limites para o poder, prestígio, prazer e vaidade, até porque a propulsão deles se chama desejo. Quem se entrega a isso, na cegueira do ser, se realiza. Não vê nada além da satisfação pessoal.
Contrapondo-se aos parâmetros da eternidade humana não está outro deus, mas princípios básicos de um suposto reino vindouro. São eles: renúncia, humildade, amor e perdão. Os que buscam viver segundo esses princípios, descobrem o quanto são carentes de uma “fonte de água viva”. A busca pela fonte do bem começa com a decepção do ego, do vazio da alma e do confronto consigo mesmo.
O abandono da eternidade humana para uma suposta eternidade divina, nada mais é do que a prática, nos relacionamentos, dos princípios de um Deus desconhecido. Reconhecer a falência da proposta humana é o primeiro passo para a mais difícil luta já travada no íntimo de cada um: negar a si mesmo em favor de outrem. Descobre-se que há um Deus. Começa a busca pelo Criador.
O encontro com Deus é o confronto do homem consigo mesmo frente ao parâmetro Divino. Frente a frente comparamos o amor com o ódio; o perdão e a guerra; a vaidade e o desprendimento; a humildade e a exaltação. Outros seres devem tomar o espaço do ego: Deus, o Criador, e os nossos semelhantes. Já não se vive mais para si, mas para outros. A eternidade Divina, para o homem, começa com a morte da eternidade humana.
A outra coluna do homem é a mulher que ele a chama de companheira, auxiliadora, amiga, destino de seu amor e dedicação, por quem se entrega a própria vida em favor da felicidade dela. Por isso, ela é especial. O livro bíblico de Provérbios dedica o último capítulo em uma canção de aplauso a esse ser sublime. Não é à toa que o texto começa com a pergunta: “Mulher virtuosa, quem a achará?” Daí pra frente discorrem palavras de elogio e numerosas qualidades sobre a beleza dessa mulher.
Victor Hugo descreve a mulher com belas palavras. Em seu poema “O Homem e a Mulher”, ele exalta a mulher como o mais belo dos ideais, capaz de todos os martírios. Para o poeta ela é um anjo inefável, poesia que deslumbra; rouxinol que canta. Por fim, conclui sua poesia dizendo “o homem está colocado onde termina a terra e a mulher onde começa o céu”.
A mulher é a expressão material de Deus a quem o homem devota o mais puro amor. Amar a mulher, por via transversa, é amar a Deus. Por isso, ela é um presente do Criador ao homem.
Há quem não queira ser presente de ninguém, senão de si mesma e se torna objeto de prazer … do homem. Ela, também, busca se perpetuar; para tanto, segue o caminho da vaidade, da juventude e da beleza. O tempo é covarde com as mulheres, pois não lhe dá nenhuma chance de escapar. Nem a fuga de si desperta clemência da sentença já decretada: a morte do corpo e dos sonhos.
Nesse contexto, o homem encontra segurança e equilíbrio. Feliz é o homem que anda com as pernas certas. Ele vai longe.

Klemens Rabelo


Klemens Rabelo é advogado, Professor de História, e defensor público no Distrito Federal

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Estudo Sobre a Lei de Deus

A Bíblia apresenta claramente a existência de duas leis, uma moral e outra cerimonial. Embora as duas tenham sido criadas pelo próprio Deus, elas diferem em natureza e propósito. Vamos observar algumas dessas diferenças:

* No Caráter – A primeira é perfeita. Salmo19:7, A segunda é imperfeita. Hebreus 7:19. Uma é santa e justa Romanos. 7:12, A outra é fraca. Hebreus 7:18. A primeira gera liberdade. Tiago 2:12, A segunda, gera escravidão.. Isaías 28:13. Uma produz vida. Ezequiel 20:11, A outra produz a morte. Ezequiel 20:25.

* No Destaque – A Lei moral foi escrita por Deus. Êxodo 31:18, A cerimonial, foi escrita por Moisés. Deut. 31:9. A primeira foi escrita em tábuas de pedra. Êxodo 31:18, A segunda foi escrita em um livro. Deuteronômio 31:24. A Lei moral foi colocada dentro da Arca. Deuteronômio 10:5, A lei cerimonial foi colocada ao lado, mas fora da arca. Deuteronômio 31:26. A primeira é chamada de: “Lei Real” Tiago 3:8, A segunda é chamada de: “lei de sombras” Hebreus 10:1

* Na Duração – A lei moral, Jesus diz que não passará. Mateus 5:18, A cerimonial, Paulo diz que foi abolida. Efésios 2:15. A primeira diz que está firmada. Salmo 119:152, A segunda diz que foi removida. Uma é eterna. Salmo 119:144, a outra diz que houve mudança. Hebreus 7:12. A lei moral é inviolável. Salmo 89:34, a lei cerimonial diz que foi dada até que viesse o descendente. Gálatas 3:19

Mediante estes textos Bíblicos fica clara a existência de duas leis. Mas a Bíblia vai mais além, ela identifica qual é a lei moral e qual é a lei cerimonial. Vejamos:

A Lei Moral – Êxodo 20:3-11, fala aqui da Lei dos Dez mandamentos. Os primeiros quatro falam do nosso dever para com Deus, e os seis últimos, do nosso dever para com o próximo. Foi dessa Lei que Jesus disse que não veio ab-rogar. Observe atentamente Mateus 5:17 com os versos 21,27. Esta mesma lei é repetida diversas vezes no Novo Testamento, conforme podemos ver em: Atos 14:15, João 5:21, Tiago 5:22, Hebreus 4:4,9. Efésios 6:1, Romanos 13:9, 1. Corintios 6:9-10, Efésios 4:28, Colossenses 3:9, e Efésios 5:3.

A lei Cerimonial – é também identificada em vários lugares nas Escrituras. Observe: Oséias 2:11, Gálatas 4:8-11, Colossenses 2:14,16-17,20-23, Hebreus 10:4, Gálatas 5:2. Aqui se faz clara referências à: dias, festas, meses, tempos, anos, comidas, bebidas, a questão de tocar ou não tocar, sacrifícios de animais e a lei da circuncisão.

Observação: Quando se estuda a diferença das duas leis podemos observar ainda que uma ensina princípios morais, e a outra, princípios cerimônias. Uma se aplica à vida pessoal, a outra se aplica aos rituais. A primeira vale em todas as circunstâncias, a segunda, é de acordo as circunstancias. Desse modo fica claro o fato de que cada lei exposta na Bíblia cumpre um determinado propósito.


PORQUE FOI DADA A LEI CERIMONIAL

No livro de Ezequiel capítulo 20:11, Deus declara que deu a Israel um conjunto de normas que se eles cumprissem, poderiam viver, mas infelizmente eles não deram ouvidos e não apreciaram a importância e beleza dessas normas. Verso 13. Por esta razão, foi acrescentada uma segunda lei bem diferente da primeira, enquanto aquela era estatutos e juízos da vida, a segunda era estatutos e juízos da morte. Ver verso 24,25.
O profeta Isaías fala desse mesmo assunto no capítulo 28, nos versos 10, 11,12. Os preceitos e regras apresentados aqui têm sua origem na lei do amor, pois cuidar e zelar do próximo faz parte da lei moral. Dessa lei Deus declara no verso 12: “este é o descanso”, mas eles não quiseram ouvir. Em conseqüência a este ato de rebeldia, o verso 13 revela o acréscimo de regras e preceitos que não trariam nem um bem. Trariam: laços, prisão, quebrantamento e queda.
O apóstolo dos gentios declara a existência de uma lei adicionada, vinda à existência por causa da transgressão. Gálatas 3:19 e a escritora Ellen G. White faz nisto um interessante comentário. Diz Ela: “Se o homem houvesse guardado a lei de Deus, não havia necessidade de se ordenar a circuncisão... e se o povo houvesse praticado os princípios dos Dez Mandamentos, não teria havido necessidade das instruções adicionais dadas a Moisés.” Patriarcas e Profetas páginas 220 e 222 (Ed. Condensada). Diante desses fatos, podemos concluir que a razão pela qual veio à lei cerimonial foi por causa da própria dureza do povo em ouvir e obedecer à lei moral. No entanto olhando para outros textos das Escrituras Sagradas, podemos enxergar uma segunda razão pelo qual a lei cerimonial veio à existência. Em Hebreus 10:1 e Colossenses 2:16-17, aponta que a lei cerimonial, eram sombras, ou figuras da realidade, realidade esta que apontava para Cristo. Hebreus 9:11. Por isso podemos chegar à conclusão final de que a lei cerimonial embora tenha sido dada em razão do pecado, também serviu para apontar àquele que tiraria o pecado. João 1:29.

PORQUE AS FESTIVIDADES JUDAICAS SÃO LEIS CERIMONIAIS?

Vamos examinar oito verdades extraídas dos livros de Oséias 2:11, Gálatas 4:8-11, Colossenses 2:16-17 e Hebreus 10:1

1º Elas deveriam cessar. Oséias 2:11

2º Observá-las, não significa avançar no conhecimento de Deus. Gál. 4:9

3º São classificadas como: “rudimentos fracos e pobres”. Gál. 4:9

4º Sua observância após a cruz é uma volta à escravidão – Gál. 4:9

5º A pregação dessas leis consiste em anular o trabalho de Paulo. Que por sua vez, trabalhava para Deus. Ver Atos 9:15

6º A igreja não deve se julgada por estas leis. Colossenses 2:16

7° Estas leis são sombras de bens futuros. Colossenses 2:17

8º A lei que contem sombras de bens futuros é imperfeita, e não reflete a imagem das coisas. Hebreus 10:1

PARA REFLEXÃO - Querido irmão: Só Cristo é a imagem exata das coisas da quais aquelas leis eram sombras. Com quem devemos apegar? Com a sombra ou a Realidade?

Diante desse fato, surge aqui uma pergunta importante: Em Colossenses 2:16 e Gálatas 4:10, Paulo não está incluindo também o sábado semanal? Vejamos porque não:

1. O Sábado do sétimo dia faz parte da lei moral, escrita pelo próprio Deus. Êxodo 31:18
2. Foi criado antes que o pecado entrasse no mundo. Gênesis 2:1-3
3. Somente dele se diz: “Descansou, Abençoou e Santificou”. Gênesis 2:2-3
4. Ele é chamado de: “Meus Sábados” Êxodo 31:13, “Meu santo dia” Isaías 58:13
5. É sinal entre Deus e seu povo. Ezequiel 20:20
6. Jesus guardou o sábado e ensinou o modo correto de guardar. Lucas 4:16, Mateus 12:12
7. Os discípulos guardaram mesmo depois da cruz. Lucas 23:56 e Atos 18:4,11
8. O sábado estaria envolvido na última controvérsia. Mateus 24:20
9. Resta ainda um sábado, no tocante ao sétimo dia. Hebreus 4:4,9
10. João dá referencia ao sábado do sétimo dia. Apocalipse 1:10
11. Este sábado será celebrado na Nova Terra. Isaías 66:23

IMPORTANTE: Há diferenças claras entre o Sábado moral e entre os sábados cerimoniais. O Sábado Moral foi instituído na criação. Os sábados cerimoniais instituídos no Sinai. O Sábado Moral Deus descansou. Nos sábados cerimoniais Deus não descansou. Um foi escrito pelo próprio Deus, os outros foram escrito por Moisés. O primeiro é guardado a cada semana. Os demais é guardado sete vezes no ano. O Sábado Semanal é um sinal eterno. Êxodo 31:13,17. Os outros deveriam cessar. Oséias 2:11.

CORRIGINDO EQUIVOCOS

Êxodo 31:13 não incluem os sábados anuais?
Resposta: Pelo contrário, os versos 14-18, revelam como clareza que estes sábados, referem-se ao semanal. Análise o verso 13 com o verso 17.

A palavra: “ Meus Sábados” só se refere ao sábado semanal?
Resposta: É o próprio Deus que faz distinção de: “Meus Sábados” Ezequiel 20:20, e de: “seus sábados” Oséias 2:11. “Meu santo dia” Isaías 58:13 de: “vossos sábados” Levítico 23:32; 26:35

Malaquias 4:4 não é um chamado a guardar toda a lei com seus estatutos e juízos?
Resposta: É um chamado a guardar sim, toda a lei que ainda não alcançou o seu cumprimento. Observe o que Jesus disse: “Nem um til ou um “J” se omitirá da lei até que tudo se cumpra.” Mateus 5:18

Hebreus 8:8-10 não dizem que nos últimos dias as leis de Deus seriam escritas em nossos corações?
Resposta: É verdade, mas como já se disse somente às leis que não foram cumpridas. Mas para tirar qualquer dúvida, vamos ver aqui o quanto este texto fala sobre a Lei do Decálogo.
1° O verso 10 diz que Deus escreve. Pergunta: Que Lei Deus escreveu?
2° No verso 9 Deus diz que não fará como na primeira aliança. Pergunta: Como Deus fez com a primeira? Na primeira aliança Deus escreveu a Sua Lei em tábuas de pedras (algo como fora do homem – daí a razão por eles terem falhado), mas agora esta lei está sendo escrita dentro do homem. (na mente e no coração).
3° No capitulo 9:4 fala que as tábuas estão relacionadas à Aliança.
4° Falando desta obra de inscrição, o Apóstolo dos gentios faz referência clara à Lei dos Dez Mandamentos 2º Coríntios 3:3. 5° Todas as demais leis que não contem aspectos cerimoniais, circunstanciais ou locais, entram na Nova Aliança.

Colossenses 2:16-17 não transfere estas leis para o nosso tempo?
Resposta: Mediante as oito verdades apresentadas sobre estas ordenanças, temos razão suficiente para crer que Paulo jamais quis dizer isto. 1° Quando ele disse que estas ordenanças eram sombras, revelou que elas fazem parte de um conjunto de leis imperfeitas. Analise Hebreu 10:1. 2° Os bens futuros apenas apontam aspectos da salvação. Observe Hebreus 9:11. 3° O verso 14 revela o cancelamento de certas ordenanças. Mas só é possível identificá-las nos versos 16 e 17. Estes últimos versos é uma conclusão do assunto iniciado no verso 14. Portando não se pode ler ou entender estes versos separadamente. A Igreja não deveria ser julgada só pela razão apresentada no verso 17, mas pela razão primeiramente exposta no verso 14.

Uma Ilustração: As leis de sacrifícios cessaram, mas o cordeiro que é o objeto da sombra ou figura da realidade ainda aparece. Veja João 1:29 e Apocalipse 5:6. Mesmo que o símbolo apareça não significa que a lei de sacrifícios deva vigorar. Assim se dá com a lei em questão. As ordenanças com seus sábados anuais, luas novas, comidas e bebidas cessaram. Oséias 2:11, mas se elas ainda aparecem como sombra é apenas para mostrar a realidade, e não como regra normativa para a igreja.

De acordo com Atos15: 28-29: 16:31, todas as leis foram suspensas por um grande período?
Resposta: A lei de Deus nunca foi suspensa. Os princípios morais sempre vigoraram.

1. Foi pregado na Igreja Cristã. (ver identificando a lei moral na pág. 1)
2. Na idade medieval e média foram pregadas. O Grande Conflito pág. 40 (Edição Condensada)
3. Hoje é pregado mundialmente a da Lei de Deus.
4. Não existem leis suspensas por um período. Ou elas cessam inteiramente Col. 2:14, ou elas ficam para sempre. Salmo 119:144.

Paulo guardou a lei cerimonial após a cruz conforme Atos 16: 21:24-26; 24:14;27:9?
Resposta: O Apóstolo observou em algum momento certos ritos para acalmar preconceitos. Já em outras circunstâncias, ele se conformava aos costumes daqueles que pretendia salvar. 1º Coríntios 9:19-23

Paulo vacilou, equivocou-se ou escreveu opinião pessoal sobre a lei. Principalmente em Gálatas 4:8-11. Quando diz que a lei de Deus são rudimentos fracos e pobres.
Resposta: Há um grande perigo nesse raciocínio, pois coloca em dúvida qualquer parte das Escrituras que não estiverem de acordo com o nosso pensamento. 1° Paulo ao classificar a lei de rudimentos fracos e pobres certamente está se referindo a lei cerimonial. 2° Não existe nenhuma parte da Bíblia de particular interpretação. 2° Pedro 1:20-21. 3° Paulo possuía a verdade de Cristo. 2° Coríntios 11:10. O que escreveu eram mandamentos do Senhor. 1° Coríntios 14:37.

Os dias, meses, tempos e anos que os Gálatas estavam voltando a guardar eram as festividades pagãs e não as que pertenciam a lei.
Resposta: Esta afirmação não tem apoio da Bíblia. Vejamos porquê:

1. Em Atos 15:5, fala de fariseus que se insurge entre os cristãos, persuadindo-os a guardarem a circuncisão e a lei de Moisés. Ver também 2° Coríntios 11:20,21.
2. Grande parte da exposição de Paulo no livro de Gálatas fala sobre a lei e não sobre costumes pagãos. Ver os capítulos 2:21,3:5,11,24
3. Quando Paulo diz: “Estais voltando outra vez”, era porque os Gálatas uma vez libertos da escravidão dos ritos pagãos, agora estavam adotando os do judaísmo. Cada um desses sistemas era uma tentativa de salvação pelas obras. Romanos 3:24,28.
4. O fascínio dos Gálatas era com o sistema cerimonial. Capitulo 3:1-2.

O que são rudimentos visto em Gálatas 4:3, 9.
Resposta: Aqui significa começo. (Comentário sobre Gálatas pág. 78). Para um povo rude que acabara de sair da escravidão, estas festividades eram o começo do conhecimento. O ABC da verdade simplificada e falada na linguagem das crianças espirituais. Cap. 4:1-3. Logo que veio a plenitude dos tempos v.4, Deus não quería que ficássemos sujeitos aos rudimentos elementares. Como adultos espirituais deveriam avançar para um alimento mais sólido. Hebreus 5:13-14. Um conhecimento mais avançado dos quais estas ordenanças era apenas o começo.

PALAVRAS DE ENCERAMENTO:
Faz parte da natureza humana buscar a salvação pelos seus próprios esforços. Os povos pagãos introduziam isto em seu conceito sobre Deus. Os Judeus também assimilaram este conceito. Além da lei eles acrescentavam a economia judaica um conjunto de regras. Na era escura, quando o romanismo dominou o mundo, via-se pessoas zelosamente praticando várias obras para alcançar o favor de Deus. Em nosso tempo não está sendo diferente. A salvação pintada por alguns parece mais um conjunto de normas do que uma pessoa (Jesus). É mais um pacote de regras do que um Dom inefável. Há quem diga que 99% das pregações desses, é só sobre leis, preceitos, estatutos e juízos. Cristo fica nos míseros 1%. O resultado de tanto zelo logo se vê. Orgulho, pretensão, aparência, espírito de julgamento. 2° Coríntios 11:20 e Colossenses 2:23.
Minha oração é que estas pessoas enxerguem o quanto antes que não se pode comprar a salvação pelas obras. Mesmo que seja através das obras da Lei Moral. Jesus ensinou outro conceito de Salvação e Obediência, pois ela deve ser fruto do amor e comunhão João 14:15; 15:5. E mesmo a lei moral escrita no coração, é a obra de conversão feita unicamente pelo Espírito Santo. Hebreus 10:16-17. Deus nos abençoe.

Autor: Gerson de Menezes Silva

Gerson de Menezes Silva, é neto de Jose Gomes de Menezes fundador da ‘Igreja Adventista da Completa Reforma’ e Ex-Pastor da referida igreja.
Hoje ele é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Postado com autorização do autor

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O Relógio que Bateu Treze Vezes à Meia-Noite

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Quando viajávamos na Palestina, de Nazaré para Tiberíades, conta o Rev. J. Bounsall passamos por uma estrada áspera e escabrosa. Durante a viagem um dos clérigos, que nos acompanhavam, contou como pela providência divina um homem inocente foi salvo de ser condenado como assassino.
Foi há alguns anos passados, quando, perto da meia-noite, dois homens paravam ao pé do relógio grande da cidade de Plymouth. Bateram as horas e ambos os homens contaram treze batidas e um disse para o outro que o relógio batera treze vezes em lugar de doze. Um desses homens era o capitão Jarvis. Não muito tempo depois o mesmo capitão Jarvis acordou uma manhã muito cedo, levantou-se e vestiu-se; depois desceu à porta da rua. Abriu-a e ficou deveras surpreendido por achar o criado à sua espera, como o cavalo arreado.
- Tive o pressentimento de que o senhor precisaria do cavalo, disse ele, de sorte que não pude ficar mais na cama e arreei-o.
O capitão primeiramente admirou-se, mas montou a cavalo e seguiu. Ele não governava o cavalo, mas deixava-o à vontade. Seguiu para o lado do rio e parou perto do lugar onde se achava a balsa que transportava os passageiros para a outra banda. Cresceu a admiração do capitão quando viu que o balseiro estava com a balsa pronta para transportar passageiros para o outro lado, pois ainda era muito cedo.
- Como é que você está aqui tão cedo? Perguntou o Sr. Jarvis.
- Não pude dormir mais, meu senhor, parecia-me que alguém precisasse passar para a outra banda do rio.
O capitão embarcou, com o cavalo, na balsa e logo chegaram ao outro lado. De novo soltou as rédeas e o cavalo seguiu estrada a fora. Após uma boa marcha chegaram a uma cidade. Indagou então de um dos transeuntes se sucedera alguma coisa de interesse na cidade.
- Nada, senhor, nada, a não ser o julgamento de um homem, que foi acusado de assassínio.
O capitão dirigiu-se para o edifício onde funcionava o tribunal do júri, apeou e entrou na sala quando o juiz perguntava ao acusado se tinha alguma coisa para alegar em sua defesa.
- Nada tenho a dizer, Sr. Juiz, senão que sou inocente, e que em todo o mundo há somente um homem que pode testificar da minha inocência, mas não sei o seu nome, nem a sua morada. Algumas semanas passadas aquele homem e eu estávamos juntos na cidade de Plymouth à meia-noite, e ambos ouvimos quando o relógio grande da cidade bateu treze vezes em vez de doze, por cujo motivo trocamos então palavras. Se ele estivesse aqui, confirmaria o que acabo de contar-lhes, senhores, mas não nutro a mínima esperança, porque não sei onde está.
- Estou aqui! Estou aqui! gritou o capitão; eu sou o homem que estava em Plymouth aquela hora e ouvi quando o relógio bateu treze vezes em lugar de doze. O que afirmou o preso é pura verdade: reconheço o homem. Na noite do assassínio, justamente na hora em que este foi cometido, ele estava comigo em Plymouth e observamos um ao outro o fato singular de bater o relógio treze vezes à meia-noite.
Assim estava provado que o homem era realmente inocente, e foi posto em liberdade. Quem pode deixar de reconhecer que neste caso a mão do nosso benigno Deus se manifestou evidentemente? Em primeiro lugar, quem dispôs os acontecimentos de modo que aqueles dois homens se encontrassem justamente àquela hora? Quem acordou o capitão àquela hora da manhã? Quem o fez descer à porta da rua? Quem acordou o criado e o constrangeu a arriar o cavalo do patrão sem ter recebido ordem da parte deste? Quem guiou até ao lugar da balsa o cavalo, cujas rédeas o capitão soltara? Quem acordou o balseiro e o fez descer ao rio? E quem fez o cavalo tomar a estrada que levava à cidade onde o pobre inocente ia ser condenado como assassino? Finalmente, quem foi que influenciou o capitão a entrar no edifício para assistir ao júri, justamente no momento mais próprio possível? Tudo isto fez Aquele cujo nome é: "Misericordioso e piedoso, grande em beneficência e verdade." - Souther Cross.

Do Livro Pérolas Esparsas - Casa Publicadora Brasileira
Edição antiga

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Última Crise da Terra

Ampla Apreensão Pelo Futuro

O tempo presente é de dominante interesse para todo o vivente. Governadores e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes, têm fixa a sua atenção nos fatos que se desenrolam em redor de nós. Acham-se a observar as relações tensas e inquietas que existem entre as nações. Observam a intensidade que está tomando posse de todo o elemento terrestre, e reconhecem que algo de grande e decisivo está para ocorrer, ou seja, que o mundo se encontra à beira de uma crise estupenda. Profetas e Reis, pág. 537.
As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são portentosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão-se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 280.

Tempos turbulentos que Ocorrerão em Breve

O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. O mundo está agitado com o espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel quase atingiram o seu cumprimento final. Review and Herald, 24 de novembro de 1904.
O tempo de angústia - angústia qual nunca houve, desde que houve nação (Dan. 12:1) - está precisamente sobre nós, e somos semelhantes às virgens adormecidas. Devemos acordar e pedir que o Senhor Jesus ponha debaixo de nós os Seus braços eternos e nos conduza durante o tempo de provação à nossa frente. Manuscript Releases, vol. 3, pág. 305.
O mundo está-se tornando cada vez mais iníquo. Em breve surgirá grande perturbação entre as nações - perturbação que não cessará até que Jesus venha. Review and Herald, 11 de fevereiro de 1904.
Estamos mesmo no limiar do tempo de angústia, e acham-se diante de nós perplexidades com que dificilmente sonhamos. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 306.
Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros - fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue. Profetas e Reis, pág. 278.
Há perante nós tempos tempestuosos, mas não pronunciemos uma só palavra de incredulidade ou desânimo. Serviço Cristão, pág. 136.

Deus Tem Sempre Advertido de Juízos Vindouros

Deus sempre tem dado aos homens advertência dos juízos por vir. Aqueles que tiveram fé na mensagem por Ele enviada para seu tempo, e agiram segundo sua fé, em obediência aos Seus mandamentos, escaparam aos juízos que caíram sobre os desobedientes e incrédulos.
A Noé veio a palavra: "Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de Mim." Gên. 7:1. Noé obedeceu, e foi salvo. A Ló foi enviada a mensagem: "Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade." Gên. 19:14. Ló colocou-se sob a guarda dos mensageiros celestes, e foi salvo. Assim os discípulos de Cristo tiveram aviso da destruição de Jerusalém. Os que estavam alerta quanto ao sinal da próxima ruína, e fugiram da cidade, escaparam à destruição. Assim agora estamos dando aviso da segunda vinda de Cristo e da destruição impendente sobre o mundo. Os que ouvirem a advertência serão salvos. O Desejado de Todas as Nações, pág. 634.

Deus nos Disse o que Podemos Esperar em Nosso Tempo

Antes de Sua crucifixão o Salvador explicou a Seus discípulos que Ele deveria ser morto, e do túmulo ressuscitar; anjos estavam presentes para gravar-lhes Suas palavras na mente e no coração. (Mar. 8:31 e 32; Mar. 9:31; Mar. 10:32-34.) Mas os discípulos aguardavam livramento temporal do jugo romano, e não podiam tolerar a idéia de que Aquele em quem se centralizavam todas as suas esperanças devesse sofrer uma morte ignominiosa. As palavras de que necessitavam lembrar-se, fugiram-lhes do espírito; e, ao chegar o tempo da prova, esta os encontrou desprevenidos. A morte de Cristo destruiu-lhes tão completamente as esperanças, como se Ele não os houvesse advertido previamente.
Assim, nas profecias, o futuro se patenteia diante de nós tão claramente como se revelou aos discípulos pelas palavras de Cristo. Os acontecimentos ligados ao final do tempo da graça e obra de preparo para o período de angústia acham-se claramente apresentados. Multidões, porém, não possuem maior compreensão destas importantes verdades do que teriam se nunca houvessem sido reveladas. O Grande Conflito, pág. 594.
As Profecias Referentes aos Últimos Dias Requerem Nossa Atenção
Vi então o terceiro anjo. (Apoc. 14:9-11.) Disse meu anjo acompanhante: "Terrível é sua obra. Tremenda sua missão. Ele é o anjo que deve separar o trigo do joio, e selar, ou atar, o trigo para o celeiro celestial. Essas coisas devem absorver toda a mente, a atenção toda." Primeiros Escritos, pág. 118.
Havemos de comparecer diante de magistrados para responder por nossa lealdade para com a Lei de Deus, para dar a conhecer as razões de nossa fé. E os jovens devem compreender estas coisas.
Devem saber o que há de vir a acontecer antes do encerramento da história terrestre. Estas coisas dizem respeito a nosso bem-estar eterno, e cumpre a professores e alunos dar-lhes mais atenção. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 411.
Devemos estudar os grandes sinais que indicam os tempos em que estamos vivendo. Manuscript Releases, vol. 4, pág. 163.
Os que se colocam sob a direção de Deus, para ser por Ele guiados, compreenderão a constante corrente dos acontecimentos que Ele ordenou. Serviço Cristão, pág. 77.
Precisamos ver na História o cumprimento da profecia, estudar as atuações da Providência nos grandes movimentos reformatórios e compreender a progressão dos acontecimentos na arregimentação das nações para o conflito final da grande controvérsia. Testimonies, vol. 8, pág. 307.


Estudar Especialmente os Livros de Daniel e do Apocalipse

Há necessidade de mais íntimo estudo da Palavra de Deus; especialmente devem Daniel e Apocalipse merecer a atenção como nunca dantes na história de nossa obra. ... A luz que Daniel recebeu de Deus foi dada especialmente para estes últimos dias. Testemunhos Para Ministros, págs. 112 e 113.
Leiamos e estudemos o capítulo doze de Daniel. Ele é uma advertência que todos nós precisamos compreender antes do tempo de angústia. Manuscript Releases, vol. 15, pág. 228.
O último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensão nos é necessária. Parábolas de Jesus, pág. 133.
As predições do livro do Apocalipse que ainda não se cumpriram logo se cumprirão. Esta profecia deve ser agora estudada com diligência pelo povo de Deus e compreendida claramente. Ela não encobre a verdade; nos previne com clareza, contando-nos o que haverá no futuro. Notebook Leaflets, vol. 1, pág. 96.
As solenes mensagens que foram dadas, em sua ordem, no Apocalipse, devem ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 278.

O Assunto Deve Ser Mantido Perante o Povo

Muitos há que não compreendem as profecias referentes aos nossos dias, e precisam ser esclarecidos. É dever, tanto do vigia como do leigo, dar à trombeta sonido certo. Evangelismo, pág. 194.
Ergam os vigias agora a voz e dêem a mensagem que é verdade presente para este tempo. Mostremos ao povo onde nos encontramos na história profética. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 323.
Deus estabeleceu, porém, um dia para o término da história deste mundo: "Será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim." A profecia se cumpre rapidamente. Mas, muito mais deve ser dito acerca destes assuntos tremendamente importantes. Perto está o dia em que será decidido para sempre o destino de toda alma. ...
Deve-se fazer um grande esforço para manter este assunto perante o povo. O solene fato de que o dia do Senhor virá repentina e inesperadamente deve ser mantido não só perante as pessoas do mundo, mas também diante de nossas próprias igrejas. A terrível advertência da profecia é dirigida a toda alma. Ninguém julgue estar isento do perigo de ser apanhado de surpresa. Não permitais que a interpretação profética de pessoa alguma arrebate a convicção do conhecimento de ocorrências que revelam que este grande acontecimento está bem próximo. Fundamentos da Educação Cristã, págs. 335 e 336.

Mantendo os Eventos Futuros na Perspectiva Correta

Não somos agora capazes de descrever acuradamente as cenas a serem representadas em nosso mundo no futuro; isto, porém, sabemos: que este é um tempo em que precisamos velar em oração; pois o grande dia do Senhor está às portas. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 35.
O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo que se refere a este assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 371.
Muitos desviarão o olhar dos deveres atuais, do conforto e das bênçãos no presente, e tomarão emprestado aflições com respeito à crise futura. Isso causará um tempo de angústia antecipado, e não receberemos graça para tais aflições antecipadas. Mensagens Escolhidas, vol. 3, págs. 383 e 384.
Há um tempo de angústia a sobrevir ao povo de Deus, mas não devemos manter isto constantemente diante dele, e incitá-lo para ter um tempo de angústia antecipado. Haverá uma sacudidura entre o povo de Deus, mas isto não é a verdade presente a ser levada às igrejas. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 180.

Do livro eventos finais pag. 12 a

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Credo de Atanásio

Estou seguindo o blog 'internautas cristãos', nele encontrei o credo de atanásio, é uma das mais antigas e fieis profissão de fé dos cristãos. Confiram


Credo de Atanásio
(Séculos IV e V)

Todo aquele que quer ser salvo, antes de tudo deve professar a fé universal. Quem quer que não a conservar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá eternamente.

E a fé universal consiste em venerar um só Deus na Trindade e a Trindade na unidade, sem confundir as pessoas e sem dividir a substância.

Pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo;

Mas uma só é a divindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade.

Qual o Pai, tal o Filho, tal também o Espírito Santo.

Incriado é o Pai, incriado o Filho, incriado o Espírito Santo.

Imenso é o Pai, imenso o Filho, imenso o Espírito Santo.

Eterno o Pai, eterno o Filho, eterno o Espírito Santo;

Contudo, não são três eternos, mas um único eterno;

Como não há três incriados, nem três imensos, porém um só incriado e um só imenso.

Da mesma forma, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente;

Contudo, não há três onipotentes, mas um só onipotente.

Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus;

E todavia, não há três Deuses, porém um único Deus.

Como o Pai é Senhor, assim o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor;

Entretanto, não são três Senhores, porém um só Senhor.

Porque, assim como pela verdade cristã somos obrigados a confessar que cada pessoa, tomada em separado, é Deus e Senhor, assim também estamos proibidos pela religião universal de dizer que são três Deuses ou três Senhores.

O Pai por ninguém foi feito, nem criado, nem gerado.

O Filho é só do Pai; não feito, nem criado, mas gerado.

O Espírito Santo é do Pai e do Filho; não feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.

Há, portanto, um único Pai, não três Pais; um único Filho, não três Filhos; um único Espírito Santo, não três Espíritos Santos.

E nesta Trindade nada é anterior ou posterior, nada maior ou menor; porém todas as três pessoas são coeternas e iguais entre si; de modo que em tudo, conforme já ficou dito acima, deve ser venerada a Trindade na unidade e a unidade na Trindade.

Portanto, quem quer salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade.

Mas para a salvação eterna também é necessário crer fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo.

A fé verdadeira, por conseguinte, é crermos e confessarmos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem.

É Deus, gerado da substância do Pai antes dos séculos, e é homem, nascido, no mundo, da substância da mãe.

Deus perfeito, homem perfeito, subsistindo de alma racional e carne humana.

Igual ao Pai segundo a divindade, menor que o Pai segundo a humanidade.

Ainda que é Deus e homem, todavia não há dois, porém um só Cristo.

Um só, entretanto, não por conversão da divindade em carne, mas pela assunção da humanidade em Deus.

De todo um só, não por confusão de substância, mas por unidade de pessoa.

Pois, assim como a alma racional e a carne é um só homem, assim Deus e homem é um só Cristo;

O qual padeceu pela nossa salvação, desceu aos infernos, ressuscitou dos mortos, subiu aos céus, está sentado à destra do Pai, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.

À sua chegada todos os homens devem ressuscitar com os seus corpos e vão prestar contas de seus próprios atos;

E aqueles que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna; aqueles que tiverem praticado o mal irão para o fogo eterno.

Esta é a fé universal. Quem não a crer com fidelidade e firmeza, não poderá salvar-se.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Uma noite no lago

Mateus 14: 22-33

Sentados na relva, ao final da tarde, milhares de pessoas se alimentam. Fora um dia especial. Um dia em companhia com Jesus.
Naquele dia, aquela multidão presenciou os inúmeros milagres realizados por Jesus. Ouviu seus ensinos e deleitarem-se com as palavras do divino mestre. Parecia a própria voz de Deus falando.
Porém, o que mais impressionou aquele povo foi o milagre da multiplicação dos pães. Todos participaram dos seus benefícios.
Aquele milagre fê-los lembrar-se de Moisés. Nos dias das peregrinações de Israel pelo deserto, o povo era alimentado com o maná. Lembraram-se também da profecia que dizia: “Surgirá um profeta semelhante a mim. A Ele ouvireis”. Deut. 18
Esta lembrança trouxe ao povo uma convicção: Jesus devia ser o Rei de Israel. Esta convicção gerou esperança. E esta esperança fê-los sonhar. Sonhar com uma nação poderosa, livre e independente de Roma. E ninguém melhor do que Jesus para ser o Rei. Era sábio, simples, amigo e poderoso. Se um soldado fosse ferido na guerra, Ele o curaria. Se faltasse alimento, com poucos recursos Ele alimentaria um exército inteiro. Se viesse uma calamidade á nação, com o seu poder Ele resolveria o problema.
Portanto Jesus era a pessoa certa para governar o país. Era o único capaz de transformar a Judéia em um paraíso. A terra que “mana leite e mel”.
Porém, havia um problema. Jesus não se candidatava ao posto, nem dava sinais de aceitar tal cargo.
Em seu entusiasmo o povo resolve coroá-lo rei imediatamente. Entende que Jesus não demonstra interesse pelo trono por ser modesto e tímido. Deveria, portanto, ser coroado, nem que fosse pela força.
Os discípulos se unem à multidão, em declarar que o trono de Davi é uma herança legítima de Jesus. Pois este é descendente direto daquele Rei.
E assim eles tomam as providências para naquele dia declarar a independência de Israel, e coroar um novo rei no lugar de Herodes.
Jesus vê o que está em andamento. Compreende o que eles não podem compreender: que aquele movimento só traria morte e violência, caso fosse levado adiante. Que os fariseus, tão inimigos de Jesus, seriam os primeiros a denunciá-los aos romanos. Exércitos inteiros invadiriam a Judéia e as conseqüências seriam trágicas.
Chamando os discípulos Jesus ordena-lhes que entrem no barco e voltem imediatamente para Cafarnaum, enquanto ele fica para despedir a multidão.
Os discípulos não aceitam a ordem do mestre e protestam. Querem continuar com o povo. Porém Jesus fala com tanta autoridade, que eles não ousam desobedecer.
Jesus despede a multidão, e usa mais uma vez sua autoridade para dissuadir alguns mais afoitos que queriam continuar no seu propósito.
Despedida a multidão, o Mestre sobe ao monte para orar. Durante horas continuou em súplica perante o Pai. Não ora por Si mesmo. Ora pelos homens. Rogava poder para revelar aos mesmos o divino caráter da sua missão. Orava também pelos discípulos, pois sabia que eles seriam duramente provados. Que os sonhos de grandeza alimentados por eles seriam desfeitos e que em vez de trono teriam uma cruz. Haveriam de testemunhar-lhe a cruxificção. Jesus pedia para eles o Espírito Santo, pois sem este, na certa fracassariam.
Enquanto isto...
Os discípulos não foram a Cafarnaum como foi ordenado. Ficaram no barco aguardando Jesus voltar. E enquanto aguardavam, murmuravam. Murmuravam porque Jesus não lhes permitiu coroá-lo Rei. E perguntavam: “Porque Ele não quer ser rei?” “Será que Ele é mesmo o Messias?” “Por que os sacerdotes que são tão cultos, e conhecem tão bem as profecias, não O aceitam e nem O reconhecem como o Enviado?” “Não será Ele um impostor?” “Não estamos perdendo nosso tempo?”
Enquanto Jesus orava por eles, eles duvidavam de Jesus. Esqueciam de tudo que já haviam presenciado e se entregavam a dúvidas sem fundamento. Por fim resolveram partir deixando Jesus, afinal, já escurecia.
Quando estavam em alto mar, violenta tempestade se aproxima sem que estivessem preparados para ela. Subitamente o céu se cobre de nuvens e o vento sopra violentamente.
Atemorizados esquecem o aborrecimento, a incredulidade e impaciência. Todos trabalham para impedir que o barco vá a pique.
Com os remos pelejam até a madrugada e a tempestade intensifica até o momento em que sentem-se totalmente perdidos.
Sentem necessidade de Jesus. Anelam sua presença. Sabem que se Jesus ali estivesse, estariam em segurança.
É nesta hora que Jesus aparece. Pelo clarão do relâmpago, os discípulos vêem um vulto que caminha por sobre as águas. Ficam com medo pensando ser um fantasma. Mas Jesus lhes diz: “Não temais sou eu”.
Pedro num desafio pede: “Se és Tu, mandas que eu vá me encontrar contigo por sobre as águas.” Jesus diz: “Vem.” E Pedro foi.
Com alegria Pedro caminha por sobre as águas, porém volta-se para os companheiros e perde a Jesus de vista. O vento ruge, uma onda sobe, se interpõe entre ele e o Mestre, e Pedro afunda na escuridão das águas. Porém antes de submergir, ele grita: “Senhor salva-me!” Jesus estende a mão, o segura, e diz: “Homem de pequena fé porque duvidaste?”.
De mãos dadas os dois entram no barco e a uma ordem do Mestre, o mar serena, a tempestade passa, e a aurora brilhante anuncia um novo dia na terra e na vida dos discípulos.
O dia já era claro quando eles chegaram a Cafarnaum

Lições


O milagre da multiplicação dos pães foi registrado para nos impressionar na caminhada cristã. Eis algumas lições:
1º - É o poder de Cristo que nos alimenta continuamente. O pão que vai a nossa mesa todo o dia é ainda uma demonstração do cuidado de Jesus por nós. Ele não fornece somente o alimento físico, mas o alimento espiritual também.
Quando nos aproximamos de Jesus através da leitura da Bíblia e pela oração, nossa alma é saciada plenamente.
2º - Jesus fica triste e preocupado quando seus seguidores alimentam dúvidas sem sentido em relação a sua pessoa ou sua igreja, e quando esquecem as muitas bênçãos que recebem diariamente e passam a duvidar do poder e da bondade divina.
Quantos que já trilharam conosco esse caminho, que foram fiéis missionários, hoje estão a margem da estrada, fora da igreja, porque à semelhança dos apóstolos, esqueceram essa tão bela mensagem e deram lugar a dúvidas em seus corações.
Os apóstolos ainda volveram a tempo. E esses que hoje estão longe criticando a igreja, também poderão voltar se derem lugar no barco da vida para que Jesus possa entrar e ali fazer um milagre.
3º - As aflições muitas vezes são permitidas para que possamos sentir nossa dependência de Deus. Para podermos clamar por Ele e desejar a Sua companhia.
“Os que deixam de compreender sua contínua dependência de Cristo, serão vencidos pela tentação”. DTN. 382.
4º - Vivemos em um mundo em tempestades.
Tempestades de doenças, desastres, ódio, vingança, imoralidade, pornografia, incredulidade, misticismo, fanatismo... São ondas de toda sorte cada uma mais ameaçadora que a outra. Ondas que ameaçam naufragar o barco da nossa fé.
Porém lá do alto Cristo contempla nossa luta e vem em nosso socorro. Ele não permite que seus filhos lutem sozinhos, mas lhes traz palavras de esperança, e diz: ”Não temas, sou Eu”.
5º - Não devemos deixar de olhar para Jesus. Enquanto estivermos com os olhos fitos na Sua pessoa, as águas furiosas nos serão como terra firme. Ao seu lado nossa segurança é garantida.
6º - Depois da tempestade vem a bonança. A noite de trevas é seguida da aurora de luz. Não há tristeza que dure para sempre, não há angústia que não se acabe, depois do choro vem o riso, principalmente se temos Jesus.
7º - Cristo não chama seus filhos para deixá-los perecer. Se Ele diz vem, pode confiar e se você se sentir um náufrago, clame que Ele te responderá.
Muitos ainda estão longe de Cristo, por medo de sair do barco, enfrentar o mar aberto e ser engolido pelas ondas. Esquecem que Aquele que os chama, tem poder para acalmar todas as tempestades.

Que possamos deixar Cristo guiar o barco da nossa vida. Com Ele no leme, estaremos salvos.

Amém

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sábado, 16 de janeiro de 2010

Onde está Deus nas tragédias?

Ante a tragédia que se abateu no Haiti, muitos se perguntam onde Deus se encontra em um momento desses, o eminente jornalista, Michelson Borges, responde a esta pergunta. e por achar a materia relevante, resolvi publicá-la em meu blog.


Onde está Deus nas tragédias?
Por Michelson Borges
Fonte: Blog Criacionismo

O bacharel em filosofia e articulista da Folha Hélio Schwartsman não perdeu a oportunidade de pregar seu ateísmo utilizando como pano de fundo a tragédia no Haiti. Ele sugere que, pelo fato de o terremoto ter ceifado vidas inocentes, incluindo a de crentes, Deus está ausente. No texto "Deus e a terra", ele afirma que "é justamente para combater a ideia de que o acaso (e com ele a ausência de propósito) está no comando que, suspeito, criamos a noção de Deus". O fato é que tragédias existem desde que o pecado entrou no mundo. Na verdade, o pecado é a verdadeira tragédia - o resto é consequência. Lúcifer deu origem a isso e ainda atribui a Deus os resultados de sua rebelião insana. É verdade que inocentes morreram no Haiti, assim como morrem inocentes todos os dias, desde que nossos primeiros pais saíram pelos portões do Éden. É verdade que a boa doutora Zilda Arns morreu numa igreja, mas significa isso que Deus abandonou Sua filha em pleno serviço em prol dos desvalidos?

O apóstolo Paulo foi um dos gigantes da fé. Operou milagres e levou a mensagem de esperança a lugares distantes, sofrendo perseguição, espancamento e prisão em nome de Jesus. Depois de anos de trabalho e dedicação, Deus o enviou para Roma, a fim de que pregasse o evangelho na capital do Império. E foi lá que Paulo morreu decapitado. Deus não poderia tê-lo poupado da morte? Por que o enviou justamente para a cidade em que sua vida seria ceifada? O fato é que Deus não vê a morte como o ser humano a vê - ou melhor, como o ser humano sem Deus a vê. Claro que é triste a perspectiva da separação das pessoas a quem amamos. Mas para aqueles que creem na Palavra de Deus e nas promessas seguras de Jesus, a morte é apenas um sono do qual despertaremos por ocasião da segunda vinda de Cristo. Por isso não precisa haver desespero. Não precisa haver indignação. Precisa, sim, haver confiança irrestrita no amor e cuidado de Deus; de que Ele sempre sabe o que é melhor para nós e quando é melhor. É como escreveu Michael Green: "Fé não é acreditar sem provas, é confiar sem reservas - confiança em um Deus que Se mostrou digno dessa confiança."

Por isso Jó pôde declarar: "Embora Ele me mate, ainda assim esperarei nEle" (Jó 13:15, NVI). É esse o tipo de confiança que têm aqueles que convivem com o Criador e sabem que Ele existe, não porque os livra de todos os males terrestres, mas porque Se revela claramente para eles, fala com eles; é tão real quanto o amor que se sente, mas não pode ser visto nem tocado.

Paulo descansou em Roma. Zilda descansou no Haiti. "'Felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante.' Diz o Espírito: 'Sim, eles descansarão das suas fadigas, pois as suas obras os seguirão" (Apocalipse 14:13).[MB]

Meu amigo Marco Antonio Dourado, de Curitiba, enviou um e-mail para o Schwartsman. Suspeito que não será publicado na Folha, mas você pode lê-lo aqui:

"Bom dia, caro Hélio. Como de hábito, li sua coluna na Pensata de ontem, 'Deus e a terra', e me ocorreram algumas considerações que gostaria de compartilhar contigo.

"No tristemente célebre debate entre Rousseau e Voltaire acerca da existência de Deus, decorrente do problema religioso resultado do grande terremoto de Lisboa em 1755, devo adiantar que não lhe reconheço a validade. Rousseau, o castelão suiço cujo amor à humanidade e temor a Deus era demonstrado na contumácia com que abandonava em orfanatos os bastardos que trazia ao mundo, representa tão bem o teísmo quanto Hugo Chavez representa a democracia. Já Voltaire, coitado, conseguiu traduzir à perfeição o Iluminismo, do qual foi prócer: morreu suplicando por luz; eis aí o retrato mais bem acabado do chamado 'Século das Luzes'.

"Essa dupla de fósseis insepultos costuma ser trazida à baila, geralmente por ateus, em épocas de grande comoção mundial em face de catástrofes naturais. É do jogo. Conforta-me que nessa hora os cristãos, pelo menos os cristãos de verdade, abandonam tais diatribes e partem em auxílio aos desgraçados (o que, aliás, muitos ateus, com a graça de Deus, também fazem). É por essas que neste momento nem me vem à mente o bestialógico otimista 'Carta a respeito da Providência',* de Jean-Jacques. Penso apenas em pessoas como Zilda Arns. O Amor, matéria-prima de Deus, não é uma emoção ou mesmo um sentimento; é um modo de ser. Dona Zilda, em sua vida e em sua morte, é prova inconteste dessa proposição. Sua estatura espiritual e moral recolhe os arrazoados oportunistas e estéreis à sua verdadeira dimensão: a irrelevância.

"Mas será que a discussão em si pertine? Certo que sim, mas não agora. Melhor em outra ocasião. Hoje, diante do horror em Haiti, devemos mais é externar por meio de atos aquilo de que, de fato, somos feitos. Alhures, de volta à normalidade possível, poderemos reencetar a questão filosófica. Nesse caso, devo adiantar que se nos for dado voz, que ao menos possamos escalar o nosso time - coisa que os ateus, tão prestimosos, tão desapegados, adoram fazer por nós. Como Rousseau não merece sequer ser gandula da partida, eu poderia evocar Heinrich Heine e seu comovente ato de fé renegando o virulento ateísmo que até então promovera. Melhor, no entanto, é apelar a Antony Flew, um dos mais cultuados e atuantes filósofos ateus do século 20. Compreendo que seu livro Um Ateu Garante: Deus Existe tenha feito com que os ateus militantes deixassem de lhe reconhecer a existência física, intelectual e moral. Isso não nos surpreende a nós, cristãos: 'Mas a sabedoria é justificada por TODOS os seus filhos' (Lucas 7:35).

"Não sei quem os ateus elegeriam para contestá-lo. Richard Dawkins, aquele gigolô da dissonância cognitiva alheia? Não, meus irmãos ateus! Por tudo o que é sagrado, não! Não me façam sentir por vocês a vergonha que são incapazes de sentir por si mesmos.

"Por falar em dissonância cognitiva, uma excelente recomendação de leitura: A Prova Evidente, de Gershon Robinson e Mordechai Steinman. Leitura rápida, simples e deliciosa, que analisa esse fenômeno. Resumindo:

"Dissonância cognitiva é um artifício psíquico subliminar destinado a proteger o indivíduo de informações que lhe tragam desconforto mental. Ela costuma ocorrer com qualquer um de nós, e pode nos levar a ignorar teses e teorias complicadas, que nos façam sentir 'burrinhos'. Procura também evitar a ruína daqueles nossos imensos e arraigados investimentos intelectuais, ruína que depauperaria nosso vasto patrimônio de certezas acalentadas. Os mecanismos da dissonância cognitiva podem guindar a informação indesejada à áreas da memória pouco acessadas, uma espécie de aterro sanitário da nossa mente. Podem também provocar uma reação física visivelmente manifesta: impaciência, irritação, cinismo, fleuma afetada, antipatia pela fonte da informação e até, em casos extremos, levar à distimia crônica.

"Penso que antes de qualquer debate, especialmente os de natureza 'Deus existe?', cada pessoa, ateia ou teísta, deveria dar uma boa lida na obra desses dois autores judeus e submeter-se a um exame de consciência. Seria como um purgante mental para nos livrar de preconceitos até então inegociáveis. Só assim o diálogo prosperaria em direção à luz que faltou a François-Marie Arouet em sua última hora."

(*) Sobre o tal otimismo aventado por Rousseau, nunca, jamais deixarei de citar o escritor católico George Bernanos, que formulou um aforismo feito sob medida para, entre muitos, o autor de O Contrato Social: "O otimismo é uma falsa esperança para uso dos frouxos e imbecis. A verdadeira esperança é uma qualidade, uma determinação heróica da alma. E a mais elevada forma de esperança é o desespero superado."


Dra. Zilda Arns

Igreja Adventista ajuda vítimas do Haiti

A igreja adventista esta mobilizada para ajudar as vitimas do terremoto do Haiti.
veja a materia qye saiu no site da Missão do tocantins


Haiti: ADRA atua na linha de frente do socorro as vítimas

[Porto Príncipe, Haiti] Uma equipe de voluntários da Igreja Adventista do Sétimo Dia está a caminho da fronteira com República Dominicana e é esperada no Haiti ainda hoje. Eles devem atuar na força de ajuda humanitária em favor das milhares de vítimas do terremoto que abalou o país na terça-feira, 12 de janeiro.

A primeira etapa de assistência leva consigo suprimentos médicos e produtos de emergência para o país, depois que o tremor deixou a capital da nação, Porto Príncipe, em ruínas. Dezenas de milhares de pessoas morreram.

A equipe, é composta por trabalhadores da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), do pessoal médico da organização parceira Global Medic e líderes da Igreja da Divisão Interamericana; e vai entregar suprimentos, enviar tabletes de purificação de água e criar clínicas de atendimento de emergência.

A equipe também irá avaliar a situação para a próxima etapa do trabalho de assistência, com investimento inicial de US$ 1 milhão pela ADRA. O presidente da ADRA, Charles Sandefur, disse que a organização está totalmente comprometida em fornecer soluções rápidas para a urgência no Haiti. “Continuaremos a fazer todo o possível para aliviar o sofrimento das pessoas afetadas por esta tragédia incrível", disse Sandefur.

Quatro clínicas móveis, instituídas pela ADRA e pela Medic Global, irão atender de até 1.000 pacientes por dia, e os suprimentos de tratamento irão fornecer água potável para até 90.000 pessoas por dia. A equipe também irá distribuir vitaminas e remédios doados pela ADRA Heart to Heart International.

Wally Amundson, diretor da ADRA na Divisão Interamericana, reconheceu que fornecer atendimento suficiente agora é um desafio. “Com a falta de comunicação no Haiti, não sabemos o quanto está disponível localmente ou quanto seria necessário recorrer a partir da República Dominicana, que é uma fonte potencial de linha de alimentação e centro para a operação de socorro", afirmou Amundson por telefone via satélite.

Os líderes da Divisão Interamericana da igreja e a equipe irâo coordenar o aconselhamento de trauma com a ajuda de especialistas em desastres. Os membros da Divisão Interamericana também esperam reunir mais informações sobre os membros da igreja em Porto Príncipe.

Até agora, os relatórios liderança da igreja afirmam que milhares de membros da Igreja no Haiti ainda estão desaparecidos, enquanto um pastor local foi relatado morto. Havia 100.000 adventistas que viviam em Porto Príncipe antes do terremoto.

O relatório de perda estrutural de propriedade da igreja atualmente inclui danos a duas das maiores igrejas da cidade, a universidade e o hospital. A universidade está utilizando atualmente o campus como um refúgio para centenas de pessoas desabrigadas; e a equipe do hospital retomou as operações médicas no exterior.

Edição de Francis Matos
Fonte: Rede Adventista de Notícias, com informações da ADRA InteraAmericana (www.adra.org) e Divisão Interamericana da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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