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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cristo e o Espírito Santo são a mesma pessoa?



Era só o que faltava. Nunes disse que o Espírito Santo e Jesus “são a mesma pessoa” e, o pior: “com base” nos escritos de Ellen White.

Não sei o que se passa na cabeça de uma pessoa para afirmar uma coisa dessas. Só Deus pode explicar. “Interessante” é que noutro comentário ele afirmou que “o Pai e o Filho partilham do mesmo espírito”, ou seja: “têm” um espírito (como se Deus fosse humano...)
Afinal: o Espírito Santo é um "espírito impessoal de Deus e de Cristo" ou é "o próprio Cristo"? Nunes tem que decidir com qual das teorias ficará. (Recomendo que não fique com nenhuma delas)
Os dissidentes não são contraditórios por maldade. Vejo em muitos deles pessoas sinceras, em busca de respostas para seus conflitos internos. O diabo, como é covarde, cega a pessoa de tal modo que ela não vê que possui duas teorias totalmente distintas sobre a Terceira Pessoa da Trindade e que isso a levará à perdição eterna caso não mude.
Porém, nesse blog tais pessoas terão ajuda, se quiserem. Creio que Deus pode libertá-las das trevas.
Alguns textos bíblicos serão suficientes para levar Nunes a refletir e a abandonar de vez (se quiser) tal ensino horroroso. Se Jesus e o Espírito são a mesma pessoa:
1) Foi o próprio Cristo quem guiou a si mesmo no deserto da tentação? – Mt 4:1
2) Foi o próprio Cristo que desceu sobre Seu próprio ombro por ocasião do batismo? – Mt 3:13-17 (Barbaridade, a que ponto temos que chegar...)
3) O Pai enviou a Cristo em nome do próprio Cristo? – Jo 14:26
Com base nesses textos e em João 10:30 podemos entender a citação de Ellen White no Manuscript Releases, p.p. 23, 24. Leiamos o texto primeiramente: “Eu e o Pai somos um.”
O fato de Jesus dizer que Ele e o Pai são um significa que o Pai e o Filho “são a mesma pessoa”? Não! Cristo apenas usou uma força de expressão para destacar a unidade que existe entre Ele e o Pai.

Do mesmo modo, quando Ellen White escreveu no Manuscript Releases que “O Espírito Santo é Ele mesmo [Jesus]” ela também está usando uma força de expressão para destacar a unidade que há entre Cristo e o Espírito Santo.
Prova disso encontramos na própria autora que afirma ser o Espírito Santo um ser distinto de Cristo:

Veja agora esse texto bíblico que dá um golpe mortal na teoria dos dissidentes:

“ Ouvindo eles isto, enfureciam-se no seu coração e rilhavam os dentes contra ele. Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus.” (At 7:54-56)
Aqui o Espírito Santo é claramente distinto do próprio Cristo. O Espírito está com Estêvão enquanto que Jesus está ao lado de Deus Pai!
Se Cristo fosse o mesmo Espírito, veja como ficaria a fórmula batismal de Mateus 28:19 (que comprovadamente está no original grego):
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e em nome do Filho de novo”
Pode uma pessoa que estuda a Bíblia e teme a Deus continuar acreditando na heresia de que Cristo e o Espírito não são pessoas distintas?
“O tempo decorrido não operou nenhuma mudança na promessa dada por Cristo ao partir, promessa esta de enviar o Espírito Santo como Seu representante” (Atos dos Apóstolos, p. 50). Ellen White diz que o Espírito é o representante de Cristo e não “o próprio Jesus”! Afinal, como alguém poderia “ser representante de si mesmo”?

Postado por Leandro Quadros às 14:29
Do site, Em Defesa do Espírito Santo

Uriah Smith e os144 Mil


por Orlando G. de Pinho,

Secretário da Associação Paulista da I.A.S.D.
Adalberto Simon,
Ex-membro da Igreja da Reforma

Resposta dada pelo Pastor D. A. Delafield, um dos secretários associados do Departamento dos escritos da irmã White, à seguinte consulta que lhe foi feita:

PERGUNTA: Se o que escreveu Uriah Smith no seu Livro "Apocalipse", pág. 302, primeira edição, no rodapé da página, sobre os 144.000, não estava de acordo com o pensamento da nossa igreja, razão porque não aparece mais nas outras edições. Se é verdade que a irmã White aprova os ensinos do referido livro e cita o M.S. 174, 1899.

RESPOSTA: Vou deixar o citado pastor Delafield responder:

"Nada do que Ellen White jamais escreveu concernente a Uriah Smith pode ser interpretado como se a irmã White concordasse com ele em todas as suas interpretações da profecia. É verdade que ela recomenda a livre distribuição e venda do seu livro. Mas não temos nenhuma evidência de que ela apoiasse o livro de U. Smith da mesma maneira como fez com os do Espírito de Profecia. É verdade que alguém tenha declarado que a Sra. White haja dito em oral que um anjo de Deus esteve ao lado de U. Smith quando ele escrevia o seu livro. Entretanto, a verdade é que não há nenhuma confirmação disto, o que também não prova que ela não o houvesse dito. Mas, ainda que ela o tivesse dito, ela não queria dizer que U. Smith foi inspirado pelo Espírito de Deus da mesma maneira que os profetas o foram. Eu creio que o Espírito de Deus está ao meu lado quando eu prego e quando você prega, pastor Nigri.

"Em 1895", continua o pastor Delafield, "a irmã White contou uma experiência que teve com um diretor de Colportagem; ele fez a ela uma pergunta direta sobre a inspiração dos livros escritos por U. Smith: 'A Sra. crê que eles são inspirados, não crê?' Indicando quão tola era a pergunta feita, a irmã White respondeu: 'Você mesmo pode responder á sua pergunta, não pode? (E. G. White, Carta 15, 1895).

Continua o Pastor Delafield: "Os reformistas aparentemente falam como se a igreja tivesse se desviado do ponto de vista de U. Smith sobre os 144 mil e que assim estamos divergindo do Espírito de Profecia. Mas isto não é verdade."

Sobre os 144.000, devo lhe dizer que até agora a nossa igreja não tem estabelecido um ponto de doutrina ao redor ou sobre este assunto e ainda não tomou nenhuma posição; e isto vem desde os dias dos pioneiros. Se o irmão estudar o que cada um ensinava ou cria sobre os 144.000, vai ver que as opiniões divergiam, como também hoje entre nós. Se este assunto estivesse claro no Espírito de Profecia como outros estão e sobre os quais nossa igreja já tomou posição doutrinária, não há dúvida de que teríamos tomado uma posição definida e doutrinária.

O problema está em que os reformistas fazem um cavalo de batalha deste assunto e tomam uma posição definida fazendo deste assunto um ponto doutrinário e dizem que estão de acordo com o que a irmã White escreveu ou ensinou. Mas a irmã White não tomou posição em seus livros e nem reputou-o como um dos mais importantes para nossa salvação. Pelo contrário, ela até aconselha muita prudência quanto a discussões sobre os 144.000. E eu duvido que todos os reformistas ensinem ou creiam da mesma maneira sobre os 144.000. Toda a controvérsia reside no fato deles afirmarem saber quem são os 144.000.

O melhor trecho da irmã White para responder a este assunto dos 144.000 é o seguinte que o irmão encontra no livro Mensagens Escolhidas, Vol. l, págs. 174 e 175:

"Cristo diz que haverá na igreja pessoas que apresentarão fábulas e suposições, quando Deus deu verdades grandes, inspiradoras e de molde a enobrecer, as quais devem ser sempre conservadas no tesouro da memória. Quando os homens apanham esta e aquela teoria, quando são curiosos de saber alguma coisa que não lhes é necessário saber, Deus não os está conduzindo. Não é plano dEle que Seu povo apresente alguma coisa que eles supõem, a qual não é ensinada na Palavra de Deus. Não é Sua vontade que eles se metam em discussões acerca de questões que os não ajudam espiritualmente, tais como: Que pessoas vão constituir os cento e quarenta e quatro mil? Isto, aqueles que forem os eleitos de Deus hão de sem dúvida, saber em breve."

"Meus irmãos e irmãs, apreciai e estudai as verdades que Deus vos tem dado, a vós e a vossos filhos. Não gasteis o tempo buscando saber aquilo que não vos será de proveito espiritual. 'Que farei para herdar a vida eterna?' Luc. 10:25. Esta é a todo-importante questão, e foi claramente respondida. "Que está escrito na lei? Como lês?" Manuscrito 26, 1901.

Leia também Vida e Ensinos, pág. 118, sobre a "Conferência de Wolney" quando 35 adventistas estavam presentes, na fazenda do irmão Arnold; mas não havia dois entre os 35 que estivessem de acordo e cada um estava firme no seu ponto de vista, declarando que estava de acordo com a Bíblia. O irmão Arnold sustentava que o milênio de Apoc. 20 estava no passado e que os 144.000 foram aqueles que ressuscitaram na ressurreição de Cristo, e que a santa ceia devia ser celebrada uma vez ao ano, como o era a páscoa. Leia agora a pág. 118 do livro citado.

Não temos hoje situação semelhante?

Segundo entendemos, foi com o consentimento do próprio U. Smith que as edições seguintes do seu livro não traziam mais o rodapé da primeira edição; ele afinal reconheceu que seu de vista ariano estava errado.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Até onde vai o fanatismo religioso?

É de arrepiar, o que pode fazer um fanático. Quem acredita que pode fazer alguma coisa para conseguir a salvação, que a mesma é fruto de sua obediencia, e não somente da graça de Cristo, faz qualquer coisa para conseguir essa salvação; até matar. Veja esta notícia  que foi publicada no Blog do Pr. Gilson Medeiros

Até onde vai o fanatismo religioso?!

Eu estava fazendo uma pesquisa no Google e me deparei com a notícia abaixo. Veja como pode ser desastroso o fanatismo religioso, quando ele é fruto de interpretações equivocadas das Escrituras...

Expulso da igreja XXX em 2004, João Inácio Santos Neto, de 41 anos, executou com facadas, no último sábado, sua ex-mulher, a professora Elizabeth Duhau Rêgo, de 39. Dizendo ser o último integrante de um grupo de “144 mil pessoas que entrarão no reino dos céus”, ele acusava a vítima e outros fiéis da igreja de seguir uma falsa doutrina religiosa.
O crime ocorreu em uma casa no bairro Recanto dos Eucaliptos, em Paty do Alferes. O caso só foi descoberto pela polícia na terça-feira, quando João se entregou na 96 DP ( Miguel Pereira).
- Não ia me entregar. Tinha até produzido alguns álibis. Porém, na noite de segunda-feira, tomei a decisão que Jeová me permitiu. Se ficasse solto, continuaria nos meus julgamentos. Não me arrependo, porque foi uma coisa planejada. Ia passar para os homens. Ela (Elizabeth) foi a primeira vítima porque havia sido minha mulher e conviveu comigo – afirmou João.
Ele citou a Bíblia
O assassino confesso, que teve prisão decretada pela Justiça, contou ao delegado Eliezer Lourenço Costa que obrigou a vítima a ficar de joelhos antes de desferir a última facada. Citando o décimo versículo do 17 capítulo do livro Levítico, da Bíblia (“Ele deve derramar o seu sangue e cobri-lo de terra. Não deveis tomar o sangue de carne alguma, pois a vida de toda carne é o seu sangue”), João disse que a ex-mulher traiu mandamentos de Deus.
João atacou a ex-mulher usando luvas cirúrgicas, quando ela abriu a porta da cozinha. Depois de levar uma facada na barriga, Elizabeth foi arrastada para a sala, onde acabou sendo morta.

- Fiz o inquérito e a matei – disse João.

Elizabeth foi enterrada na terça no Cemitério do Catumbi, no Rio. Uma amiga da vítima disse que João foi expulso da igreja porque agredia freqüentemente a professora e teria se viciado em cocaína. XXX foram procurados, mas não quiseram comentar o caso.

Professoras da Escola Edmundo de Macedo, onde Elizabeth dava aulas, disseram que a vítima era uma excelente profissional.

Preferi não reproduzir o nome da denominação religiosa, por uma questão de respeito aos cidadãos de bem que fazem parte dela.

Fonte: Site O Verbo

É mesmo impressionante o que mentes doentias (e diabólicas) podem fazer em nome da fé cristã. Jesus, ao meu entender, jamais desejou que Sua mensagem de fé, esperança e amor fosse transformada em tantas manifestações bizarras de violência entre os "irmãos", especialmente porque estas aberrações partem de pessoas que se consideram o supra-sumo da santidade, os iluminados, os santarrões...

Já soube de fariseus disfarçados de diáconos, anciãos, professores, etc., que chegaram a perguntar se as irmãs que iriam participar da programação do culto estavam "naqueles dias", pois em caso afirmativo estariam "impuras". Que tolice! Mas existe quem pense que isso é "santidade ao Senhor".

Não é à toa que as congregações cristãos de um modo geral (inclusive Adventistas) estão abarrotadas de esposas frustradas, filhos revoltados, adolescentes céticos, crianças apavoradas... exatamente porque convivem com um destes "santos" que pensam que podem tudo em nome da fé e da religião.

Se eu acreditasse na existência do inferno eterno, acho que diria que haveria um bairro só para este tipo de gente por lá... vizinho ao bairro dos políticos corruptos (com uma rua só para os que se dizem ASD), dos pedófilos, dos médicos mercenários e dos traficantes. Esta seria a "zona sul" do inferno.

Graças a Deus que a verdadeira fé que salva não provém de nossas obras podres, imundas, injustas e, muitas vezes, disfarçadas de santidade hipócrita.

Somente em Jesus seremos salvos... só nEle!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cartas a Lene - Sola Fide

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Encontrei essa "joia" no site genizah, uma defesa da doutrina da justificação pela fé. Não que ela não seja pregada nos arraias adventista, graças a Deus, que apesar dos evangélicos pensarem o contrário, nossa doutrina é baseada na pura justuficação pela fé -Sola Fide- Como diziam os reformadores. No entanto há ainda,  entre nós,  os que se julgam mais "santos" por que usam a roupa mais comprida que outros, não cortam o cabelo, ou por que ja deixarem de comer carne, queijo, leite, etc... Sentem-se crentes de primeira classe, e esquecem que a salvação não é por causa disto, mas por ter aceitado a Jesus como único e suficiente salvador. Quem deseja ser salvo por méritos próprio, continua sendo Católico. Católico do Sétimo Dia

Leiam.

Cartas a Lene - Sola Fide
Marcelo Lemos


Lene*, graça e paz;

Espero que a primeira carta tenha lhe sido instrutiva, e mais que isso, que tenha recebido acolhida em sua alma. Pois nem sempre o alimento intelectual fortalece igualmente o espírito. A linha que divide uma coisa da outra só é transposta quando o Espírito sopra; o que Ele só faz onde e quando quer (S. João 3.8). Na outra carta procurei lhe mostrar que apenas a Escritura é fonte infalível para toda a Verdade, doutrina que denominamos Sola Scriptura.

Meu tema hoje é o ‘Sola Fide’, que significa que o homem é salvo exclusivamente através da fé.

Se olharmos a nossa volta, veremos que a Humanidade tem buscado muitos caminhos para chegar a Deus, e salvar-se. Caminhos que são, sem exceção, baseados nos méritos e não na Graça de Deus. Antes de Lutero, na Igreja Medieval, a ideia da salvação também na Igreja de Cristo estava carregada com boa dose se meritocracia. Em outras palavras, se o crente desejava ser salvo, deveria fazer por merecer essa salvação. Poderia, inclusive, tentar compra-la... Lene, isso não difere muito da mentalidade da maioria dos Evangélicos que eu conheço, incluindo provavelmente você. Acho que não minto se disser já lhe ter ouvido questionar se já fez o bastante para ser salva...

A Igreja Medieval ensinava uma salvação em conta-gotas, que era adquirida passo a passo, através de um longo caminho sacramental. Caminho que, na maioria das vezes, é interrompido pela Morte, e o cristão ainda impuro precisa de uma temporada no Purgatório. Na Igreja Evangélica atual – em sua maior parte – a situação é ainda pior. Faço questão de repetir: a Igreja Evangélica de hoje ensina algo pior, e mais terrível, pois o cristão evangélico não dispõe do benefício do Purgatório: se morrer impuro, estará eternamente perdido.

A incrível semelhança entre a doutrina de Roma e a doutrina “evangélica” atual, reside no fato de boa parte do nosso povo não compreender o Sola Fide. Nossa gente se diz Evangélica, quando nunca o foi. Como as Igrejas atuais podem estender a bandeira Evangelical, se ensinam os homens a olharem para si mesmos, suas obras e méritos, ao invés de olharem exclusivamente para Cristo? Como pode ser Evangélico, alguém que pretende pagar por sua salvação, quando a mesma é um dom gratuito de Deus (Romanos 6.23)? Como alguém se pretende herdeiro da Reforma, de Lutero e Calvino, e de todos os mártires do Livro de Fox, se perdem a salvação a cada espirro ou tosse?

Essa é a imagem de Deus na mente de nossos "evangélicos" hoje!

Temo estar exagerando, e gostaria de estar. Mas vou contar alguns episódios que vivenciei. Já vi uma profetisa ensinar que no céu há uma grande gaveta onde os anjos guardam os cabelos que as “irmãs” cortam. No último dia, dizia a “varoa de Deus”, terão de dar contas ao Senhor pelo pecado, e ficarão de fora do Reino. Já ouvi um pregador, um ou dois dias depois de um Enterro, dizer à Igreja enlutada que ninguém podia ficar comemorando a salvação do morto, já que, dizia ele: “Quem pode garantir alguma coisa?”. Lembro que nesse dia peguei o microfone para pregar, e improvisei um sermão baseado no ensino apostólico de I Tes. 4: 13,18: “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não tem esperança (...) Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras!”. Lembro que naquela noite meu coração foi invadido por uma necessidade desesperada de defender a simplicidade do Evangelho!

Então, naquela noite, a Igreja “veio a baixo”, e como dizem os pentecostais, “o fogo caiu” sobre a Congregação de 150 pessoas. Lembro-me de pessoas me segurando no corredor para agradecerem, e diziam jamais ter ouvido o Evangelho daquela forma tão simples e bela. Mas, lembro que, pouco tempo depois, alguns de meus alunos da EBD e do Seminário, quase me fizeram sofrer um processo eclesiástico. Fui acusado de ensinar que o cristão pode pecar à vontade, já que nada pode nos separar do amor de Cristo. Acusação na qual incluíram, inclusive, minha esposa. Nossa família estava querendo “mudar a doutrina da Assembleia de Deus”. Compreendi que o legalismo estava tão arraigado naquelas almas, que o frescor da Graça de Deus soprando em seus ouvidos, adquiria o rumor de uma blasfêmia.Lene, como alguém pode ser salvo? Por mais incrível que pareça, a lista “oculta” de nossas Igrejas é muito longa. As pessoas precisam ser assíduas frequentadoras, dizimistas e ofertantes; precisam usar a roupa neste ou naquele estilo, escutar esta ou aquela musica, e assim por diante. Em alguns casos, a lista inclui não andar de bicicleta, não usar desodorante, não mascar chicletes, não tomar cerveja ou fumar. Conheci uma senhora que confessou a minha esposa e eu só permitir que o esposo a tocasse através de um lençol furado...

 Quando penso nisso, lembro-me do modo sábio como Charles Spurgeon, ministro batista conhecido como “Príncipe dos Pregadores”, abordou o tema. Ele escreveu escandalizado:“Descubro que muitos pregadores estão pregando essa classe de doutrina. Eles dizem ao pobre pecador: “Você precisa ir para a casa orar, ler as Escrituras, assistir aos cultos, etc”. Obras, obras, obras, ao invés de: “Por graças sois salvos, por meio da fé!”.Eu diria isto ao pecador: “Creia no nome do Senhor Jesus Cristo!”. Jamais diria a ninguém, [que tem dúvida da sua salvação], que ore ou que leia as Escrituras, ou que assista ao Templo. Eu lhe apresentaria a fé, a fé simples no Evangelho de Deus. Eu não menosprezo a oração; isso deve vir depois da fé. Jamais direi uma única palavra contra o estudo das Escrituras; este é um sinal infalível de ser um filho de Deus.
Não que tenha objeções contra ir ao templo para se ouvir a Palavra de Deus; que Deus não me permita tal coisa! Alegro-me vendo as pessoas no templo! Porém, nenhuma destas coisas é o caminho da salvação. Em parte alguma está escrito: “O que assiste ao culto será salvo!”, ou “O que lê a Bíblia será salvo!”. Não li em qualquer lugar: “O que ora e é batizado será salvo!”; mas sim: “Aquele que crer...” – o que tem uma fé sincera no ‘Homem Cristo Jesus’; em sua divindade e em sua humilhação, está livre do pecado” [Charles H. Spurgeon, trecho do sermão ‘Pregar o Evangelho’, de 1855]

Lene, esta é a doutrina evangélica: somos salvos mediante a fé, e não mediante nossas boas obras. Devemos praticar boas obras? Claro que sim. As boas obras são como uma laranja que nasce numa laranjeira, um processo natural. As boas obras não produzem um cristão, mas um cristão pratica as boas obras. Em outras palavras, o crente não pratica boas obras para ganhar a salvação, mas sim, porque sendo salvo, sente prazer em cumprir a vontade do Senhor.
Enquanto insistimos em olhar para nós mesmos a procura de algo que nos faça merecedores da Salvação, permanecemos pedidos. Que há de bom em nós? Que podemos fazer para que Cristo nos ame? Qual de nossas obras é boa o bastante para pagar por todos os nossos pecados. Os meus pecados, Lene, são de um número incalculável! Que posso fazer para ser salvo? Que posso fazer a fim de evitar o Fogo Eterno, recompensa que certamente mereço?

A doutrina evangélica do Sola Fide nos diz, então: este pecador desesperado deve parar de olhar para si mesmo; depois de ter contemplado toda sua podridão e nulidade espiritual, deve buscar socorro no Cristo Crucificado! J. I. Paker, bispo anglicano, escreveu: “A fé é um reconhecimento consciente de nossa própria injustiça e impiedade, e com essa terrível realidade em mente olhar para Cristo como sendo nossa Justiça, segurando-o em nossas mãos como se agarra a uma joia!”. Salvação pela fé, Lene, é aquele mesmo sentimento que acometeu o profeta quando, ciente de sua pecaminosidade, e do terrível Juízo de Deus, contemplou aquele que é Puro: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos” (Isaías 6.5).“Somos reputados justos perante Deus, somente pelo mérito do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pela Fé, e não por nossos próprios merecimentos e obras. Portanto, é doutrina mui saudável e cheia de consolação a de que somos justificados somente pela Fé...” [Os 39 Artigos da Religião, Igreja da Inglaterra, Artigo XI].

Lene, quando a convicção de pecado bater tão desesperadamente a sua porta, e você já não encontrar um único milímetro de bondade em sua própria alma, e então voltar os seus olhos para o Cristo Crucificado, dizendo: “Tendes piedade de mim”; terás então descoberto o que significa viver exclusivamente pela fé.
Terás descoberto, também, o coração da fé Evangélica.

Minha oração hoje é que o Espírito Santo fale ao seu coração, e que em minha próxima carta, possa encontrá-la ansiosa por mais uma porção do maná celestial.



* Lene; nome fictício a fim de não expor a imagem de minha amiga sem seu consentimento.

Marcelo Lemos, editor do blog Olhar Reformado, e comparsa do Genizah.

O autor é candidato as Sagradas Ordens, diaconato, na Igreja Anglicana Reformada do Brasil.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/07/cartas-lene-sola-fide.html#ixzz3HoxFaTWS

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Aiatolá Ali Khamenei anuncia fim do mundo e chegada do messias

Do site Evidências Proféticas Sem comentários. divulgue esta postagem:     Aiatolá Ali Khamenei


O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, afirmou que sua nação deve se preparar para a guerra e “o fim dos tempos”, enquanto continuam desenvolvendo armas nucleares.

Em um esforço coordenado, que envolveu os órgãos estatais de mídia, a mensagem semanal do aiatolá na última sexta-feira falou sobre a vinda do último profeta islâmico. Os meios de comunicação iranianos em geral citavam os clérigos dirigentes de seminários ao falarem sobre a questão do “messias” islâmico. No entanto, a ampla publicação das últimas declarações de Khamenei mostram a necessidade do povo se preparar para o fim dos tempos enquanto preveem um confronto iminente com o Ocidente por causa de seu programa nuclear.
“A questão do Imã Mahdi é de extrema importância, e seu reaparecimento foi claramente explicitado pela nossa santa religião do Islã”, disse Khamenei. Devemos estudar e lembrar-nos do fim dos tempos e a era do Imã Mahdi… Temos de preparar o ambiente para a vinda desse grande líder”.
A teologia muçulmana xiita afirma que grandes guerras devem ocorrer na Terra, durante as quais um terço da população mundial irá morrer em combate e outro terço por causa da fome e da violência. Israel deve ser destruído para que então o 12 º imã, chamado de Mahdi, apareça para matar todos os infiéis, levantando a bandeira do Islã em todos os cantos do mundo.
Sob a orientação de Khamenei, vários centros foram estabelecidos no Irã para fazer pesquisas e dar informações sobre a vinda do Mahdi, o último profeta, e uma conferência sobre o tema é realizada anualmente.
“Hoje nós temos o dever de se preparar para a vinda. Se… nós somos os soldados do 12 º imã, então devemos estar prontos para lutar”, disse Khamenei em seu discurso. “Com a orientação de Deus e de Sua ajuda invisível, nós faremos a civilização islâmica ser um orgulho no cenário mundial. Este… é o nosso destino… A juventude e os fiéis devem se preparar para este grande movimento”.
Citando o Alcorão, Khamenei disse que a vinda do imã foi prometida por Deus. “Haverá um momento em que todos os poderes opressores do mundo serão destruídos e a humanidade será iluminada na era do Imã Mahdi”.
O atual regime iraniano já distribuiu uma cartilha chamada “Os últimos seis meses” para suas forças militares, antecipando o confronto bélico com o Ocidente. O material adverte que a Guarda Revolucionária e as forças paramilitares Basij devem estar preparadas para cumprir deveres durante a próxima guerra.
A Guarda Revolucionária Mashregh, recentemente advertiu Israel e os EUA que eles vão ter que adivinhar que tipo de ogiva os mísseis iranianos estarão carregando, quando forem alvejá-los.
Em seu longo discurso, Mashregh discutiu o alcance dos mísseis iranianos e da devastação que podem causar sobre os inimigos em potencial. Referindo-se a bases militares americanas na região, disse que operações de guerra recentes, mísseis com ogivas de fragmentação destruído alvos semelhantes.
Os iranianos se gabam de que o míssil Sejil, de dois estágios de combustível sólido, pode perfurar o sistema de defesa antimísseis de Israel e isso tem feito os “sionistas perderem o sono”.
Após mais de uma década de negociações com o Irã, a ONU ainda não conseguiu parar o programa nuclear do regime de Khamenei.
O último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica indica que o Irã continua enriquecendo urânio nas instalações militares de Natanz e em Fordow e agora tem material nuclear suficiente para lançar, pelo menos cinco armas nucleares. O regime negou um pedido da Agência para inspecionar uma base militar onde se acredita que o Irã realizou experiências secretas de uma arma de implosão do tipo nuclear.
Enquanto a maioria dos iranianos se opõem ao regime violento dos mulás, as sanções ocidentais não reduziram a fabricação de armas nucleares, o que não só pode levar ao colapso da economia global, mas matar dezenas de milhões de civis inocentes, incluindo os do Irã .
A maioria dos relatos históricos dizem que “Al Mahdi” viveu no século 13, mas desapareceu sem morrer. Ele voltará sobrenaturalmente pouco antes do Dia do Juízo. De acordo com a tradição, esse imã deve:
• Ser um descendente de Maomé e filho de Fátima
• Retornar pouco antes do fim do mundo
• Sua aparição será precedida por uma série de eventos proféticos durante 3 anos de caos, tirania e opressão mundiais
• Fugirá de Medina até Meca, onde milhares de pessoas prometerão lealdade a ele
• Reinará sobre os árabes e o mundo por 7 anos
• Erradicará toda a tirania e opressão, trazendo harmonia e paz total
• Liderará uma oração em Meca, durante a qual Jesus estará ao seu lado e se unirá a ele
O presidente do Irã Ahmadinejad, um xiita muçulmano, está profundamente comprometido com a divulgação da vinda desse messias islâmico. Ele alega que deve preparar pessoalmente o mundo para a vinda de Mahdi.
Para que possa ser salvo, o mundo deve estar em um estado de caos e de subjugação. Ahmadinejad afirma que ele foi “dirigido por Alá para preparar o caminho para o aparecimento glorioso do Mahdi”.

Fonte - Gospel Prime

Nota DDP: Além do aspecto profético direto ligado às guerras dos últimos dias, há de ser considerado também o traço religioso do noticiado, que embora não se relacione diretamente com o texto bíblico, demonstra o contorno de confusão gerado pelo conflito, de forma que inúmeros grupos religiosos estão a esperar o seu "messias", em contrafação à volta de Cristo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

POR QUE BABILÔNIA?

Orlando G. Pinho


Os reformistas usaram, abusaram e se cansaram de chamar a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Babilônia. Para benefício das almas sinceras que há ainda entre os reformistas, coletamos algumas citações do Espírito de Profecia, nas quais é feita referência a Babilônia. São Estas:

1 – Engano Satânico.

"Meu irmão, soube que estais assumindo a posição de que a igreja adventista do Sétimo Dia é Babilônia e de que todos que se querem salvar devem sair dela. Não sois o único homem que o diabo tem enganado nessa questão. Durante os últimos quarenta anos, um homem após outro tem-se levantado, alegando que o Senhor o enviou com a mesma mensagem; mas permiti-me dizer-vos, como a eles tenho dito, que essa mensagem que proclamais é um dos enganos satânicos destinados a criar confusão entre as igrejas." – Trecho de carta que a irmã White dirigiu, de Nova Zelândia, onde se encontrava, a 23 de março de 1893, a um irmão. – Está em Testemunhos Para Ministros, pág. 58, 59. (Grifo Nosso)
Os reformistas muito se valeram na sua campanha contra a Igreja Adventista do Sétimo Dia da alegação de ser ela Babilônia. Criaram com isso alguma confusão entre incautos, especialmente quando ainda não tínhamos aqui no Brasil os livros da irmã White traduzidos, especialmente os Testemunhos.
Mas quando usaram essa "arma" contra a igreja, que mensagem estavam proclamando? Quem os instigou a fazer tal coisa? É muito claro, pela citação acima do Espírito de Profecia, que sua obra era diabólica. E hoje, depois que decidiram não chamar mais a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Babilônia, de quem é a sua obra se ainda continuam a combatê-la? Naturalmente que ainda estão sob a influência do mesmo líder que os desenhistas em geral pintam dotado de chifres e cauda.

2 – Uma só Igreja – Um Só Acusador.

"No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados; todo o homem que chamar a atenção do mundo e de outras igrejas para esta igreja, denunciando-a como Babilônia, está trabalhando de acordo com aquele que é o acusador dos irmãos." – Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 356.
O fato de se omitirem hoje de chamar a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Babilônia, não elimina a posição que os reformistas têm, de acusadores dos irmãos. Assim, continuamos na mesma: nós a Igreja verdadeira; eles, trabalhando de acordo com o acusador supremo. A obra dos reformistas, em muitos dos escritos da irmã White, está claramente exposta; seus chefes terão duras contas a pagar perante Deus por alimentarem os poucos fiéis que possuem com um punhado de bolotas acusatórias; criando com isto entre essa humilde plêiade de pessoas uma falsa imagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e com isto garantindo para si um lugar para viverem, mas às cegas e na ignorância.

3 – Mau Emprego dos Testemunhos.

"Pretender que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seja Babilônia, é fazer a mesma declaração que faz Satanás, que é um acusador dos irmãos, acusando-os dia e norte perante Deus. Por esse mau emprego dos Testemunhos, almas são levadas à perplexidade, porque não podem compreender a relação dos Testemunhos para com a atitude assumida pelos que se acham no erro; pois Deus deseja que os Testemunhos estejam sempre emoldurados na verdade." – Testemunhos para Ministros, pág. 42 e 43. (Grifo Nosso)
Ainda hoje, o mau emprego dos Testemunhos é uma especialidade dos obreiros reformistas. Todas as advertências e reprovações que a irmã White escreveu, eles as separam como aplicáveis somente à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Imaginem se hoje os cristãos fizessem assim com respeito ao Velho Testamento, sob a alegação de ter sido escrito para os judeus! E como a obra deles é essa, não têm interesse no conjunto dos ensinamentos dos Testemunhos (não têm interesse e nem a força impelente de Deus para fazê-lo), que é a evangelização dos povos, o erguer casas publicadoras, hospitais, escolas, fábricas de alimentos, etc. Pretendem ser o povo de Deus sem fazer as obras que o Espírito de Profecia indicou devesse ser feita. E não a fazem porque ao demônio – que os instiga contra a Igreja Adventista do Sétimo Dia – não interessa que pelo menos isso fosse feito de meritório.

4 – Falsos Mensageiros.

"Digo novamente: O Senhor não falou por nenhum mensageiro que chame a igreja que observa os mandamentos de Deus, Babilônia. É verdade que há joio com o trigo, mas Cristo disse que enviaria Seus anjos para juntar primeiro o joio e atá-lo em molhos para ser queimado, mas recolher o trigo no celeiro. Sei que o Senhor ama Sua igreja. Ela não deve ser desorganizada ou esfacelada em átomos independentes. Não há nisto a mínima coerência; não existe a mínima evidência de que tal coisa venha a se dar. Aqueles que derem ouvidos a essa falsa mensagem e procurarem fermentar outros, serão enganados e preparados para receber mais avançados enganos, e virão a nada." – Mensagens Escolhidas, Livro 2, pág. 68, 69. (Grifo Nosso)
Não é só uma mensagem de alerta que a irmã White está dando nessa citação, com respeito aos falsos mensageiros, mas é sumamente importante que se atente para o que ela diz com respeito à Igreja Adventista do Sétimo Dia:
– Que Deus tem a Sua Igreja.
– Que ela não será desorganizada nem esfacelada.
– Que não existe nenhuma evidência de que tal coisa venha a dar-se.
Portanto, meus amigos reformistas sinceros, não percam tempo. A irmã White viu que nenhuma evidência existia de que a Igreja viesse a desorganizar-se e esfacelar-se. Ela permaneceria una, organizada, coesa, forte, até ao fim, cumprindo a tarefa que o Senhor lhe há confiado, que é intransferível.
Mas os falsos mensageiros ainda por aí andam, na ingrata missão de sapadores ou de roedores noturnos. E é justamente por causa da persistência desses iludidos batalhadores e "por amor aos irmãos sinceros" que ainda estão nos reduzidos e desmoronados redutos reformistas, que dispensamos tempo na preparação deste trabalho. E também para alertar os que estão dentro dos muros de Sião.

5 – Tempo Perdido.

"Desde anos tenho apresentado meu testemunho dizendo que, em surgindo quaisquer pessoas pretendendo possuir grande luz e não obstante advogando a demolição daquilo que o Senhor por Seus agentes humanos tem estado a edificar, acham-se eles muito enganados, e não trabalham em cooperação com Cristo. Aqueles que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam antes ficar em casa." - Testemunhos para Ministros, pág. 36, 37, (Grifo Nosso)
O trabalho dos reformistas é a demolição da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Sempre pretenderam ser os novos líderes, a última igreja, o povo verdadeiro.
Mas a voz repreensiva do profeta é:
– Acham-se eles muito enganados.
– Não trabalham em cooperação com Cristo.
– Seu trabalho é nulo. Por que não ficam em casa?

Do Livro Uma Luz Que Alumia



segunda-feira, 9 de julho de 2012

– A Igreja Adventista do Sétimo Dia Vomitada? ...


Orlando G. de Pinho

Essa expressão baixa e solerte tem sido muito usada pelos reformistas. E eles são manhosos no uso de entrelinhas dos Testemunhos para "provar" essa vomitação. Mas observem mais estas considerações do Espírito de Profecia:

"Deus está guiando a saída de um povo. Ele tem um povo, uma igreja na Terra, os quais Ele tornou os depositários de Sua lei. Confiou-lhes sagrado depósito e verdade eterna para ser dada ao mundo. Ele os reprovaria e corrigiria. A mensagem aos laodiceanos aplica-se aos adventistas do sétimo dia que têm tido grande esclarecimento e não têm andado na luz. São aqueles que têm feito grande profissão, mas não andado a par com seu Líder, que serão vomitados de Sua boca, a menos que se arrependam. A mensagem que declara a Igreja Adventista do Sétimo Dia Babilônia, e chama o povo de Deus a sair dela, não vem de nenhum mensageiro celeste, ou nenhum instrumento humano inspirado pelo Espírito de Deus." – Mensagens Escolhidas, Livro 2, pág. 66. (Grifo Nosso)
Que profundidade de ensino há nessas linhas do Espírito de Profecia! Que maravilha de alerta elas contêm!
Nessa mensagem a irmã White reafirma:
– Deus tem um povo, uma Igreja na Terra, a quem há confiado, como depositários da Sua lei.
– Confiou-lhes sagrado depósito e verdade eterna para ser dada ao mundo.
– Serão vomitados do povo aqueles que não se arrependem. Notem, não diz que a Igreja será vomitada como torcem os reformistas. E ainda assim, Deus abre para os tais uma oportunidade de arrependimento.
– Mas em surgindo mensageiros que convidem a sair dela, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, por ser Babilônia, é um falso mensageiro, é um instrumento nas mãos do diabo.



domingo, 8 de julho de 2012

Uma Mensagem Individual.

Orlando G. Pinho 


"Jesus vem para dar aos membros da igreja, individualmente, as mais ricas bênçãos, uma vez que eles Lhe abram a porta. Ele não os chama nem uma vez Babilônia, nem pede que saiam. Mas diz: 'Eu repreendo e castigo a todos quantos amo' (com mensagens de reprovação e advertência). Apoc. 3:19. Essas reprovações, eu não ignoro. Tenho dado advertências porque o Espírito do Senhor me tem constrangido a fazê-lo, e tenho proferido reprovações porque o Senhor me tem dado palavras de reprovação. Não tenho recuado de declarar todo o conselho de Deus, que me tem sido dado para a igreja.
"Direi no temor e amor de Deus: Sei que o Senhor tem pensamentos de amor e misericórdia para restaurá-los e curá-los de todas as suas prevaricações. Ele tem uma obra para sua igreja fazer. Eles não devem ser declarados Babilônia, mas serem o sal da Terra, a luz do mundo. Devem ser os mensageiros vivos para proclamar uma mensagem viva nestes últimos dias." – Mensagens Escolhidas, Livro 2; pág. 67. (Grifo Nosso)

A mensagem individual aos laodiceanos, os reformistas a tomam como para a igreja como um todo; e nessa linha de argumentação eles convidam os incautos para saírem da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A irmã White dá muita ênfase nas linhas acima, alertando que o Senhor, aos membros, não "chama nem uma vez de Babilônia, nem pede que saiam."
Uma mensagem como essa aos laodiceanos, que é de amor e misericórdia, os reformistas transformam-na em reprovativa e inapelável. Se pelo profeta o Senhor faz saber que "tem pensamentos de amor e misericórdia para restaurar", os reformistas transformam em mensagem punitiva, condenatória.
Nessa própria mensagem da irmã White é dada a certeza de restauração de muitos que não eram zelosos nos caminhos de Deus, tanto que ela diz que Deus deseja curá-los para serem sal e luz, mensageiros vivos.
É uma mensagem de alento e conforto para aqueles que erram e se arrependem.
Quanta maldade há nos arraiais da reforma; quanta obscuridade dos propósitos de Deus; quanta casmurrice!

Do Livro, Uma Luz Que Alumia



Quem é Babilônia? - Um convite aos Reformistas Sinceros

Orlando G. de Pinho


"Todo o capítulo [Apoc. 18] mostra que a Babilônia que caiu são as igrejas que não vão receber as mensagens de advertência que o Senhor deu na primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Elas recusaram a verdade e aceitaram uma mentira. Recusaram as mensagens da verdade. II Tess. 2:1-12. A mensagem do capítulo dezoito de Apocalipse é positiva e claramente definida. 'Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da Terra se prostituíram com ela; e os mercadores da Terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.' Apoc. 18:3. Quem quer que leia esse capítulo não necessita enganar-se." – Mensagens Escolhidas, Livro 2, pág. 68.
Cremos que as considerações deste capítulo são suficientes para esclarecer o assunto e não seja preciso juntar mais declarações do Espírito de Profecia além das que fizemos acima.
Assim, encerramos este capítulo com um convite aos reformistas sinceros, para que meditem sobre o que está no mesmo e que ele seja um reforço ao muito que dissemos neste trabalho, promovendo a vinda para a verdadeira Igreja Adventista do Sétimo Dia, antes de serem julgados participantes dos pecados contra o povo de Deus.

Do livro, uma luz que alumia




sábado, 7 de julho de 2012

Telepastores reclamam da concorrência desleal dos católicos da TV



Não resistir e resolvi publicar aqui, esse post do Site Genizah

É simplismente hilariante, mas é verdade. Infelizmente, a picaretagem é tão grande no meio evangélico, que quando se pensa que já se viu de tudo, surge uma picaretagem maior. Alguns anos atraz, a maladragem era orar para aparecer dentes de ouro na boca do freguez, agora, a malandragem é o otário levar à igreja, os dentes de ouro da família,...

Leia que voce irá dar boas risadas

Telepastores reclamam da concorrência desleal dos católicos da TV

Isto é o que dá! É tanto programa evalGélido pedindo dinheiro na TV, que malandro “encheu o olho”! A turma da Canção Nova que não é boba nem nada aprendeu direitinho.
E como! Bem ao estilo do Cerrullão e do Malavéia, já meteram um misticismo na estória e pedem o ouro com o “sentimento da pessoa”. É irmão! Sim irmã! Num tem mané lá não! Está achando que o reino da picaretagem só tem franquia entre os “evalGélidos”?! Ouro com a história da pessoa, a energia? Diz pra mim que isto não é uma mistura de simpatia, macumba e safadeza da grossa!
Vale a aliança de viúva, o cordão da criança, o brinco da menina-moça, o anel de formatura do falecido avô e até os dentes de ouro da sogra ou da vovó. Pediram os dentes, os caras-de-pau! Dos vivos e dos defuntos para mandar para a igreja! E fica a seu critério! Se for da vovó, espera a velhota morrer, mas sendo da sogra, pode tirar já! Socorre meu Gizuz!

Ai Edir Macedo! Já tinha lhe ocorrido esta esparrela de pedir a obturação de ouro da galera? Não? Tu ta ficando bobo véio! Cadê o homem do “dá ou desce”? O pessoal está se mexendo! Arruma ai um boticão ungido gospel e bota a galera na fila para ofertar. Já pensou? Sete cadeirões de dentista no altar, metal branco, assento dourado, encosto de veludo com a pombinha... Os obreiros passando xilocaina de arruda ungida no povo. E o alicate comendo solto! Sei não! Vai ser um dia de muito grito de júbilo: Aiii meu dente Gizuz! Puxa pastô! Puxa pastô! Oh! Grória!

Tudo tem um lado bom irmão. Agora quando alguém vier tirar uma onda contigo por você ser evangélico, assim na aba das malandragens do tio Malaveia ou de outro pedinte gospel, você saca este vídeo no seu IPOD e cala a boca do falastrão! É irmão! Benção pura para calar chato!

Leia Mais em: http://http://www.genizahvirtual/.com/2012/07/telepastores-reclamam-da-concorrencia.html#ixzz1zzSlTcGU

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Acusador ou Consolador?

Por Pr.Erton Köhler



Gosto de observar pessoas equilibradas. Pessoas que têm profundidade e se distinguem por sua fidelidade, produzindo espírito de união e harmonia por onde passam. Desse modo, refletem o carácter de Cristo. Afinal, o amor e a unidade são as maiores demonstrações do cristianismo verdadeiro e concretizam o sonho de Deus para Sua igreja (Mt 25 e Jo 17)
Gosto de olhar para Calebe, que, em um momento de divisão, pessimismo, falta de fé e crítica, ficou ao lado de seu líder e da vontade expressa de Deus. Sobre ele, Deus diz: “Porém o Meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-Me, Eu o farei entrar na terra que espiou, e a sua descendência a possuirá” (Nm 14:24). Quando a maioria tinha espírito de agitação, ele demonstrou espírito de paz, equilíbrio e confiança na liderança de Deus sobre Seu povo. Ele teve “outro espírito”.
O resultado desse espírito diferente deu às famílias de Calebe e Josué o privilégio de herdar a terra prometida. Observe que em Números 13 está a lista dos doze príncipes que foram espiar a terra. Destes, dez não são lembrados. Foram esquecidos pela história. Não há lugar para os críticos, pessimistas, independentes e agitadores nos registros do povo de Deus. Por outro lado, Josué se tornou líder do povo e Calebe, um conquistador vitorioso e destemido. Deus está ao lado dos que têm “outro espírito”.
Hoje, a igreja precisa de pessoas dotadas do espírito de Calebe. Pessoas equilibradas, que são fiéis à verdade, pessoas que unem, agregam e geram harmonia. Que expressam suas opiniões, sempre pensando no bem coletivo. Que atuam pensando no crescimento do corpo de Cristo e não em seus interesses ou visão pessoal. Precisamos de membros, líderes, pastores e missionários voluntários que defendam a verdade com amor. Que preguem a Palavra, que estejam mais preocupados em salvar do que polemizar ou discutir. Pessoas que tenham “outro espírito”, que não se misturem com agitação, crítica nem divisão, mas que avancem com equilíbrio, lealdade, fidelidade e consagração.
Este é o momento da história em que mais precisamos de unidade e equilíbrio dentro de nossas fileiras, pois a chuva serôdia só será derramada sobre uma igreja assim: não dividida em movimentos aqui, críticos ali, independentes acolá. Para a conclusão da obra, Deus não está chamando críticos nem independentes, mas colaboradores e membros de um mesmo corpo. Gente que tem “outro espírito”.
Já observou que um dos nomes mais comuns e fortes dados ao Espírito Santo é Consolador (Jo 14:16)? Ele é Aquele que une, acalma, demonstra amor, anda a segunda milha e conforta. Já Satanás é chamado, entre outros nomes, de acusador (Ap 12:10). Aliás, essa é uma das suas principais funções; por isso, esse nome o retrata muito bem. Nossas atitudes sempre demonstram qual desses poderes controla nossa vida.
Algumas pessoas confundem as coisas, agem como acusadores e dizem ser usadas pelo Consolador. Gente que usa diferentes recursos, reais ou virtuais. Esses aparecem em nossas igrejas, muitas vezes acusando pessoas; outras querendo levar os membros a um reavivamento, dizendo resgatar uma mensagem histórica ou acusando a igreja de estar em apostasia. Normalmente, a fórmula é a mesma: aparência de piedade, crítica à igreja, sua liderança e sua mensagem; discurso unilateral, falando de um ou dois pontos doutrinários de forma insistente ou semeando dúvida na mente dos ouvintes.
Essas situações não são novas. Já existiram na vida da igreja cristã primitiva e também na jornada da igreja remanescente. Qual foi o resultado? Crises, agitação, divisão, dor e apostasia. Isso vem do Consolador? Reflete o espírito de Calebe? O fato é que esses movimentos ficaram pelo caminho, seus lideres desapareceram e abandonaram seus seguidores. Muitos deles nunca mais conseguiram se refazer espiritualmente. A igreja de Deus, porém, segue avançando firme. “Frágil e defeituosa”, mas mantida pelo Senhor. Ele mesmo nos preparou para isso, quando disse: “Velhas controvérsias serão reavivadas, e novas teorias surgirão continuamente” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 109). “Falsas teorias, revestidas de trajes de luz, serão apresentadas ao povo de Deus. Assim Satanás procurará enganar, se possível, até os escolhidos” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 271).
A igreja necessita do envolvimento de todos, de forma consagrada e equilibrada, para vencer os grandes desafios que temos no cumprimento da missão. O evangelho do reino precisa ser pregado para que Cristo volte (Mt 24:14) e precisamos de unidade para isso. Não de ações ou movimentos independentes, dissidentes e críticos. “Deus tem na Terra uma igreja que é Seu povo escolhido, que guarda os Seus mandamentos. Ele está guiando, não ramificações transviadas, não um aqui e outro ali, mas um povo” (Ellen G. White, Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 61).
O que fazer diante de pessoas ou movimentos assim? Ter “outro espírito”, à semelhança de Calebe, e permanecer fiel, não importando a pressão nem a sedução. Não abrir espaço nem gastar tempo com essas questões. Elas consomem o tempo e esgotam as energias da igreja.
Vamos nos aprofundar na verdade. Por outro lado, precisamos orar pelas pessoas que acabaram sendo envolvidas nesses movimentos. Sua atitude indica que elas precisam urgentemente da presença de Deus, por mais que pareçam piedosas. Na verdade, “a razão de todas as divisões, discórdias e diferenças encontra-se na separação de Cristo” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 259).

 Pr.Erton Köhler.
O Pr. Erton Kõhler é o presidente da Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Do Site Temas Biblicos

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Aumento da atividade solar

do site Evidencias proféticas


“Fúria solar” é o título da matéria sobre o aumento da atividade solar, cuja previsão é de intensificação até o ano que vem, da revista National Geographic Brasil do mês passado (páginas 66 a 81). O olho de abertura do texto diz o seguinte: “Previsão do clima espacial para os próximos anos: intensa atividade do Sol, com catastróficos apagões na Terra. Estamos preparados para isso?” Depois de relembrar as consequências da megatempestade solar de 1859 (a maior já registrada), a matéria informa: “Como, desde 1859, não houve nenhuma outra megatempestade solar com a mesma intensidade, é difícil calcular o impacto que um evento similar teria em nosso mundo interconectado. Mas dá para fazer uma ideia do apagão ocorrido em Québec em 13 de maio de 1989, quando uma tempestade no Sol um terço mais fraca do que a observada por Carrington [em 1859] provocou, em menos de dois minutos, o desligamento da rede que fornecia eletricidade a mais de 6 milhões de pessoas. Uma tempestade como a de Carrington poderia queimar mais transformadores do que há no estoque das companhias de eletricidade, deixando milhões de pessoas sem luz, água potável, ar-condicionado, combustível, telefones ou alimentos e remédios perecíveis durante os meses que seriam necessários para fabricar e instalar transformadores novos. Segundo um recente relatório da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos, uma tempestade solar dessa magnitude acarretaria o mesmo prejuízo ocasionado por 20 furacões do tipo do Katrina, ou seja, algo entre 1 trilhão e 2 trilhões de dólares apenas no primeiro ano.”
Num mundo que já sofre os efeitos de uma grave crise financeira, imagine o que uma catástrofe como essa seria capaz de fazer... Imagine o caos acarretado pelo blecaute nas grandes metrópoles...
Segundo Karel Schrijver, do Laboratório Solar e Astrofísico da empresa Lockheed Martin, em Palo Alto, na Califórnia, a expectativa é de que neste ano tenha início o período de máxima atividade solar. Ele diz que “os centros de acompanhamento do clima espacial estão atentos”.
Outro pesquisador entrevistado pela revista é John Kappenman, da empresa de consultoria Storm Analysis. De acordo com ele, uma megatempestade tão forte quanto a de 1859 poderia levar ao colapso de toda a rede elétrica da América do Norte, obrigando centenas de milhões de pessoas a viver sem eletricidade durante semanas ou meses. Uma (pequena) amostra disso já está acontecendo nos Estados Unidos, como consequência de uma das piores tempestades ocorridas em nove Estados americanos, confira aqui e aqui.

Será que é com algo assim que a Nasa está preocupada?

Advertência divina

Em Lucas 21:25-28, Jesus diz: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.”

Cerca de dez anos antes da megatempestade solar de 1859, Ellen White escreveu o seguinte: “A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão acerca do abalo das potestades do céu. Vi que quando o Senhor disse ‘céu’, ao dar os sinais registrados por Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer céu, e quando disse: ‘Terra’, queria significar Terra. As potestades do céu são o Sol, a Lua e as estrelas. Seu governo é no firmamento. As potestades da Terra são as que governam sobre a Terra. As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus. Então o Sol, a Lua e as estrelas se moverão em seus lugares. Não passarão, mas serão abalados pela voz de Deus” (Primeiros Escritos, p. 41).
Mas a promessa também é certa: “O povo de Deus não estará livre de sofrimento; mas, conquanto perseguidos e angustiados, conquanto suportem privações, e sofram pela falta de alimento, não serão abandonados a perecer” (Ellen White, O Grande Conflito, p. 629).
“Será para nós então tempo de confiar inteiramente em Deus, e Ele nos sustentará. Vi que nosso pão e nossa água serão certos nesse tempo, e que não teremos falta nem padeceremos fome, pois Deus é capaz de estender para nós uma mesa no deserto. Se necessário, Ele enviaria corvos para nos alimentar, como fez com Elias, ou faria chover maná do céu, como fez para os israelitas” (Ellen White, Primeiros Escritos, p. 56).
“No tempo de angústia, precisamente antes da vinda de Cristo, os justos serão preservados pelo ministério de anjos celestiais” (Ellen White, Patriarcas e Profetas, p. 256).

Criacionismo

É certo Julgar os outros?

Vivemos hoje em uma ditadura do "politicamente correto". Niguém pode mais, nem expressar uma opinião, que é condenado, e rutulado de preconceituoso. Fazer uma brincadeira com alguem é o tal de buliing, corre-se o risco de ser até preso. E se falar que homossexualismo é pecado, é ofensa grave, não tem perdão. 
Citam de maneira indiscrimida, as palavras de Jesus: "Não Julgueis para não serdes julgados". Com essas palavras querem justificar toda e qualquer  atitude errada. Se alguem é corrupto, devé-se ficar calado, pois não se pode julgar niguem. A mulher trai o marido ou o marido trai a mulher; bico calado, voce não pode julgar, dizem.
Será que Jesus quando disse que não deveriá-mos julgar, estava dizendo para sermos conivente com o erro? Queria, Ele, que os cristãos se calassem e não condenasse o pecado?
Veja este texto de Wesley Williams Moreira César, que Vanderlei Ricken publicou no "grupo pastores", aqui no facebook, e eu por achá-la muito interessante, publico também aqui em meu Blog


Texto de Wesley Williams Moreira César sobre a postura liberal de alguns pastores evangélicos:


O liberalismo teológico continua a se movimentar no meio cristão, buscando sempre relativizar as escrituras e mesclar a doutrina bíblica com filosofias humanas. Os discursos politicamente corretos de líderes e cristãos em evidência estão saturados de liberalismo.
O caso mais rescente foi a declaração da famosa cantora evangelica Carrie Underwood (foto) que expressou seu apoio ao casamento gay em entrevista ao jornal britânico The Independent, ao dizer que os crentes devem ser menos críticos sobre a questão.
Desde que venceu o American Idol em 2005, Underwood teve uma seqüência de sucessos, incluindo sua música “Jesus Take the Wheel”, que ganhou um Grammy. A base do argumento da popstar evangélica para apoiar o casamento gay foi, “Não cabe a mim julgar a ninguém”. Carrie também confessou frequentar uma igreja gay com seu marido.
Confusão é a palavra que melhor define a situação de parte da igreja no mundo, que como Carrie, é refém do clichê “não podemos julgar”. Me admira o fato de que esse ensino de Jesus tenha perdido seu sentido original para ser usado como propaganda anticristã homossexual.
Ao seguir o clichê “não julgueis” qualquer comunidade cristã será tentada a recuar de questões morais e doutrinarias, até chegar ao ponto onde não poderão distinguir o certo do errado. Primeiramente no comportamento e crença dos outros, e, finalmente, em suas próprias vidas. Goebbles foi sem duvida um gênio do mau.
“A propaganda deve afetar a ação e crenças do inimigo, de maneira a confundi-los e paraliza-los.” Joseph Goebbles
Os ativistas anticristãos homossexuais estão usando o próprio discurso da igreja como propaganda para seu estilo de vida. Ao recitar ‘não julgueis’ eles estão alegando, usurpando a autoridade da Bíblia, que não podemos rotular qualquer comportamento ou crença como certo ou errado. Esta atitude surgiu a partir de uma compreensão defeituosa, filosófica, carnal e demoníaca da palavra ‘julgar’ feita pelo liberalismo teológico.
A leitura mais básica do Novo Testamento revelará que a palavra ‘krino’ no grego (geralmente traduzido como ‘juiz’) é usada de diversas maneiras. Assim lemos na palavra que o ‘Pai a ninguém julga’ (João 5:22), mas (evidentemente em outro sentido), Ele realmente ‘julga’ (João 08:50). Cristo não veio para ‘julgar’ (João 8:15), mas na verdade ele ‘julgou’ (João 5:30; 8:16,26). Não há aqui contradições, é nossa ignorancia que nos afasta da verdade.
Paulo diz aos da igreja de Corintios para que não ‘julguem’ nada, e logo depois critica-os por ‘não julgar’ o caso (1 Coríntios 4:5. 6:1-3). Krino (julgar) pode significar simplesmente, tomar uma decisão, ou analizar consequências (Atos 20:16; 26:8; 27:11, 1 Coríntios 2:2; 7:37., 2 Coríntios 2:1. ;. Tit 3:12). Por isso, somos encorajados a ‘julgar’ as situações de acordo com a Palavra de Deus e seus princípios, assim ‘julgar’ pode significar ‘formar uma opinião’ com base na interpretação correta da palavra (Jo. 7:24,. 1 Coríntios 10:15; 11:13, 2 Coríntios 5:14).
Aqui está a beleza da contextualização bíblica. Os Judeus não faziam sua leitura da Bíblia como a um exercício intelectual, mas como uma adoração devocional. Para os judeus, como Jesus, Paulo e os outros apóstolos, qualquer atividade de raciocínio, mental ou filosófica que não fosse baseada na palavra de Deus era considerada carnalidade, e sua conclusão como “julgamento carnal”. O julgamento condenado por Jesus nas escrituras é toda a conclusão ou veredicto, a respeito de qualquer assunto ou pessoa, que não tenha como base a palavra de Deus.
Portanto, julgar ou formar opinião sobre qualquer outra base, senão a Bíblia, é ‘julgar segundo a carne’, e isso é errado (Lucas 12:57, João 8:15). Julgar com justiça é ser dirigido pela palavra. Figuradamente seria exatamente isso que, teoricamente, os Juizes deveriam fazer a respeito da constituição, não julgar segundo lhes parecer bem, mas segundo diz a lei. Julgar corretamente faz parte da nossa base de aceitação com o Senhor Jesus.
Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem. Lucas 7:43
Com esse entendimento de ‘julgar’, é inevitável que temos de aplicar nosso ‘julgamento’ a outras pessoas, especialmente dentro da igreja. A decisão de batizar Lydia para a comunhão do corpo envolveu o “julgar” de sua “fidelidade”.
Se haveis julgado que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso. (Atos 16:15)
Se não podemos julgar, em qualquer sentido, seria impossível fazer qualquer decisão na igreja e na vida. Não poderíamos escolher o melhor candidato ao emprego, escolher com quem andamos, decidir com que devamos nos casar, e não poderíamos decidir realmente coisa alguma, pois julgar é tomar decisão.
Tiago foi confrontado com o problema de decidir se a consciência de alguns irmãos judeus deveriam ser impostas sobre os gentios convertidos. Ele argumentou a partir dos princípios bíblicos e deu a sua “sentença” (krino grego), seu julgamento foi que eles não precisavam ser circuncidados (Atos 15:19).
Os anciãos da igreja de Jerusalém “ordenaram” (krino), ou seja eles ‘julgaram’, que deviam haver algumas regras para as igrejas dos gentios (Atos 16:14; 21:25). É evidente de tudo isto que não há nada de errado com o fato de “julgar” os nossos irmãos no sentido de formar uma opinião sobre seu comportamento ou doutrina, baseado nas escrituras.
A igreja de Corinto caiu no mesmo erro ‘politicamente correto’ de deixar de julgar o próximo segundo a palavra. Se justificavam em não lidar com o caso do incesto irmão com a desculpa de que ‘Não podemos julgar nosso irmão’. Paulo respondeu dizendo: ‘Se vocês fossem espiritualmente maduros, perceberiam que é uma vergonha para vocês viverem sem julgar as coisas morais”. No mesmo contexto, Paulo repreende os irmãos por não retirarem a comunhão do irmão incestuoso, e lhes diz que seu ‘julgamento’ é “que o irmão deve ser expulso” (1 Coríntios 5:3).
Paulo disse que disputas dentro da igreja deveriam ser julgados pelos irmãos em vez de resolvidas no judiciário do mundo, justamente por causa da excelência do julgamento à luz da palavra da verdade. (1 Coríntios. 6:1-3).
“Não julgueis, para que não sejais julgados” Mateus 7:1
O texto acima implica em qualquer julgamento fora dos princípios das escrituras. Um exemplo disso está em João 5:45. Entenda pelo contexto que os judeus comumente se referiam aos cinco primeiros livros da bíblia por ‘Moises’, o nome do autor. Por isso Jesus disse, não vos ‘acuso’, Moisés, se referindo ao Pentateuco, é quem vos acusa. Jesus não precisava acusar quem já era acusado pela palavra.
Minha conclusão, segundo está nas escrituras, é que não devemos tecer julgamentos a partir de nossa analise intelectual ou impressões aparentes. Mas devemos sim, aceitar, repetir, proclamar, declarar todo julgamento que Deus já fez na escrituras.
Deus já julgou o homossexualismo e o condenou como pecado a ser punido no Último Dia. Está escrito, e é verdade! Qualquer conclusão, filosófica, intelectual e politicamente correta que discorde das escrituras é carnal, animal e diabólica.

Wesley Williams Moreira César

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Evangelismo Em Tarumã. Templo e sala dos departamentos


Voce que reclama e não gosta da aparencia de sua igreja, acha que os bancos estão gastos, e precisa de novos, ou acha que a pintura já está velha e precisa  pintar outra vez; ou então, cria motivo para gastar dinheiro, pois está sobrando no caixa de sua tesouraria. Então faz festas, excursões, passeios, convida oradores e cantores famosos, e pagam-lhes passagens e hoteis caros,... Se sua igreja faz tudo isto, veja as fotos dessa igreja.
É a igreja de Tarumã, onde estou fazendo evangelismo. Tem cerca de 50 pessoas recebendo estudos bíblicos e não perdem uma reunião, eles só não tem onde sentar direito, mas estão feliz.
 
(Não são estes que aí aparecem, esses, já são batizados. Os 50 que eu falei, estão se preparando para o Batismo agora no Batismo da primavera. Depois eu ponho as fotos deles)










Voce viu o interior da igreja agora veja a fachada e a sala dos departamentos



Se isto te comove, e se desejar ajudar, entre em contato comigo que envio o número da conta da igreja de Araguacema que é a mais perto dalí, (27 kilômetros) e envie seu nome para que possa ser feito o recibo na tesouraria. manoelbsilva@gmail.com

domingo, 1 de julho de 2012

A NOIVA

A NOIVA ESTAVA LINDA
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Esperança para os desapontados com a igreja

Há um ar de desapontamento com a igreja em nossos dias. São muitas as vozes esmorecidas e muitos os olhares que não brilham mais. É o desencanto com a Noiva de Cristo. A desilusão vem pela tristeza ao ver cenários onde o louvor e a pregação se transformam em apresentações teatrais. O mais importante em certos cenários são os instrumentos, o som, o foguetório, os aplausos e o antropocentrismo. O desencanto também é provocado pela proliferação de grupos dissidentes. Tais grupos atacam a Noiva sem piedade, e em muitos casos os fiéis adventistas ficam chocados e desanimados. Perguntam eles: “Está a igreja perdida em matéria de fé e doutrina”? “Estão os pastores despreparados para enfrentarem os dissidentes”? “Por que tanta crítica e acusações contra a igreja adventista”?
Em momentos assim o desencanto faz o povo olhar para o passado e relembrar os velhos tempos. Comenta-se sobre os pastores à antiga e dias quando a igreja ainda via na Bíblia e no Espírito de Profecia razão suficiente para a instrução do povo de Deus. Tempos quando o povo de Deus era conhecido como o “Povo da Bíblia”. Épocas quando o constrangimento por ser adventista era resultado da discriminação, porém jamais identificação com o mundo.
No entanto é preciso lembrar que o Senhor jamais perdeu o absoluto controle sobre a história da igreja. Jamais foi surpreendido por coisa alguma em todos esses anos. Jamais deixou de ser Senhor. E ao falar da Sua igreja, declarou: “as portas do inferno não prevalecerão contra a ela” (Mt: 16:18). É animador saber que o Senhor da igreja está no comando. Ellen White, por sua vez, mostra que Deus está ao leme, através de uma experiência vivida em momentos de perigo.
“Quando eu me achava em viagem de Portland, no Maine, para Boston, muitos anos atrás, sobreveio-nos uma tempestade, e as grandes ondas nos arremessavam de um lado para outro. Caíram os candelabros, e as malas rolavam para cá e para lá, como se fossem bolas. Os passageiros estavam atemorizados, e muitos gritavam, na expectativa da morte. Depois de algum tempo, o piloto veio a bordo. O capitão pôs-se junto ao piloto enquanto ele tomava o leme, e exprimiu temor quanto à direção em que o navio
estava sendo conduzido. “Quer tomar o leme?”perguntou o piloto. O capitão não se prontificou a fazer isso, pois sabia que lhe faltava experiência. Então alguns dos passageiros ficaram desassossegados, e disseram que temiam que o piloto os lançasse de encontro às rochas. “Quereis tomar o leme?”perguntou o piloto. Eles, porém, sabiam que não o podiam manejar”.
Após esse relato ela aconselha: “Quando pensais que a obra se encontra em perigo, orai: “Senhor, fica ao leme. Conduze-nos através desta perplexidade. Leva-nos a salvo ao porto.” Então ela pergunta: “Não temos nós razão para crer que o Senhor nos conduzirá através, triunfantes?”(Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 390-391).
Apesar das fortes cores de desalento a Noiva está sendo conduzida ao altar e o dia de brilho há de chegar.
Em Apocalipse 21:9 a igreja (a Nova Jerusalém) é a Noiva de Cristo. Cabe, portanto, fazer uma comparação entre a igreja, a Noiva, e nossas noivas, nossas esposas. Isso leva-me a pensar no dia do casamento da minha filha. Foi na cidade de Curitiba no dia 01 de janeiro de 2005. Após o período de namoro, ela e o noivo, apaixonados, chegaram ao grande dia. Apesar do amor e alegria pelo dia chegado tudo parecia fadado ao fracasso. As principais testemunhas estavam atrasadas, a pianista não apareceu, o vestido apresentou defeitos de última hora e houve correaria, agitação e ansiedade. A noiva chorou pelos desencontros do dia. Os familiares estavam apressados e apresentavam faces carregadas de ansiedade. A balbúrdia que cerca a noiva antecedendo seu momento de brilho é emblemática. Aos olhos do passante que vê a agitação sem fim, nada parece ter esperança.
Fui para a cerimônia esperando o pior. Jamais seria possível contornar todos os imprevistos, e o impensado poderia acontecer: a noiva não estaria pronta!
Enquanto pensava nisto, ali no altar, eis que na hora marcada ela chega. Estava linda, uma verdadeira princesa. O rosto sorridente, o caminhar lento e seguro, o vestido alvo como a neve, simplesmente perfeita. A música (uma pianista caiu do céu), a ornamentação, as testemunhas (os atrasadinhos haviam chegado) e as palavras, tudo se encaixava. Que milagre poderia transformar um dia de caos em um momento de brilho tão belo? As horas de lutas, as lágrimas derramadas, os desencontros e desalento foram
rapidamente esquecidos e um só pensamento pairava naquele lugar: a noiva estava linda.
Talvez vivamos hoje dias melancólicos ao visualizarmos a igreja quando manchas e mazelas tentam levar nossa esperança para o cativeiro da desilusão crônica. A casa está desarrumada, o vestido da Noiva não nos parece branco, há graves rumores de que ela não ficará pronta. Mas não precisamos temer. Deus através de Sua mensageira nos deu palavras de conforto e esperança.
“Não há nenhuma necessidade de duvidar, de estar temeroso de que a obra não seja bem-sucedida. Deus está à testa da obra, e porá tudo em ordem. Caso haja coisas necessitando serem ajustadas na direção da obra, Deus atentará a isso, e trabalhará para endireitar todo erro. Tenhamos fé que Deus vai conduzir a nobre nau que transporta o Seu povo, em segurança, para o porto” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 390).
“Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado. A igreja, débil e defeituosa, precisando ser repreendida, advertida e aconselhada, é o único objeto na Terra ao qual Cristo confere Sua suprema consideração”. (Testemunhos para Ministros, p. 49).
“A vinda do Senhor está mais próxima do que quando primeiro cremos. Que admirável pensamento é esse de que o grande conflito se aproxima do fim! Na conclusão da obra enfrentaremos perigos com os quais não sabemos lidar; não esqueçamos, porém, que os três grandes poderes do Céu estão operando, que uma mão divina se encontra ao leme, e
que Deus levará a cabo os Seus desígnios. Ele reunirá um povo que O há de servir em justiça. Terríveis perigos se acham diante dos que têm responsabilidades na obra do Senhor – perigos cuja idéia me faz tremer. Mas vem a palavra: “Tenho a mão ao leme, e em Minha providência levarei a cabo o plano divino” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 391).
Chegará o dia, e não tarda, que veremos o rosto do Salvador. Neste dia há de se dizer: Eis o Noivo, é o Senhor que conduz a igreja. Jamais a deixou só. Como é fiel!
E creio que todos nós também pensaremos, extremamente admirados: Eis a Noiva, como está linda!

“Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou” Apocalipse 19:7.

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Pr. Érico Tadeu Xavier

O Pr. Érico Tadeu Xavier é professor de Teologia em nosso Seminário da Bolívia

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