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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A Ira do Cordeiro

Ellen White

Os reis da Terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono e da ira do Cordeiro.  Apoc. 6:15 e

Cessaram os gracejos escarnecedores. Cerraram-se os lábios mentirosos. O choque das armas, o tumulto da batalha "com ruído, e os vestidos que rolavam no sangue" (Isa. 9:5), silenciaram. Nada se ouve agora senão a voz de orações e o som do choro e lamentação. Dos lábios que tão recentemente zombavam irrompe o clamor: "É vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?" Apoc. 6:17. Os ímpios suplicam para que sejam sepultados sob as rochas das montanhas, em vez de ver o rosto dAquele que desprezaram e rejeitaram.
Aquela voz que penetra no ouvido dos mortos, eles a conhecem. Quantas vezes seus ternos e suplicantes acentos os chamaram ao arrependimento! Quantas vezes foi ela ouvida nos rogos tocantes de um amigo, um irmão, um Redentor! Para os que rejeitaram Sua graça, nenhuma outra voz poderia ser tão cheia de censura, tão carregada de denúncias, como aquela que durante tanto tempo assim pleiteou: "Convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?" Ezeq. 33:11. Quem dera para eles fosse a voz de um estranho! Diz Jesus: "Clamei, e vós recusastes; porque estendi a Minha mão, e não houve quem desse atenção; antes rejeitastes todo o Meu conselho, e não quisestes a Minha repreensão." Prov. 1:24 e 25. Aquela voz desperta memórias que eles desejariam ardentemente se desvanecessem - advertências desprezadas, convites recusados, privilégios tidos em pouca conta. ...
Na vida de todos os que rejeitam a verdade, há momentos em que a consciência desperta, em que a memória apresenta a recordação torturante de uma vida de hipocrisia, e a alma é afligida por vãos pesares. Mas que é isto ao ser comparado com o remorso daquele dia em que o temor vem como assolação, em que a perdição vem como tormenta! (Prov. 1:27.) Os que desejariam destruir a Cristo e Seu povo fiel, testemunham agora a glória que sobre eles repousa. O Grande Conflito, págs. 642-644.

Maranata, O Senhor Vem - MM 1977 Pag  293

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