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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A volta de Jesus é utopia ou realidade

Fonte - http://www.cotegipano.blogspot.com.br

Klemens Rabello

Li a seguinte notícia no microblog do meu amigo Welbio Coelho:
“Um vídeo publicado no Youtube mostra o pastor Ricardo Gondim em uma palestra para pastores, que aconteceu no Ceará em março deste ano, falando que esperar a volta física do Filho de Deus é uma utopia que serve para nos motivar a andar conforme diz a Bíblia.
O líder da igreja Betesda se baseia em um livro de Jurgen Moltmann, “Teologia da Esperança”, que trata a volta de Cristo como um ânimo, uma motivação para que sejamos agentes transformadores da história.
“Cristo volta, mas volta fora da história, portanto é uma utopia. Utopia que se cumpre não é utopia,” diz Gondim que segue explicando essa teoria, dizendo que o retorno de Cristo serve para nos mobilizar, para nos levar adiante.
“Eu creio na volta de Cristo, mas não creio como ‘vem Jesus, oh, Vem Jesus!’ Creio como força motivadora, uma esperança que me mobiliza para a ação.”
Ele explica que essa tônica é um horizonte utópico, ou seja, um ideal que te coloca em direção daquilo que a Bíblia diz”.
“A volta de Cristo está revelada nas escrituras, não para a gente esperar por Ele. A volta de Cristo está revelada nas escrituras para nos mobilizar a ir na direção daquilo que a volta de Cristo significa, a agirmos, para dizer que o Reino de Deus é chegado entre os homens”. Publicado no sítio eletrônico (http://www.guiame.com.br/noticias/gospel/mundo-cristao/gondim-cristo-volta-mas-volta-fora-da-historia-portanto-e-uma-utopia.html).
Se isso for verdade, o pastor Ricardo Gondim precisa ser “catequizado”. Alguém precisa mostrar uma bíblia para esse suposto pastor. Vai que ele seja pastor de ovinos e nunca viu uma bíblia.
A volta de Jesus é o assunto mais importante da bíblia. A razão de viver e missão do cristão é falar do retorno do Mestre Jesus Cristo. É por conta da volta de Cristo que alimentamos a nossa esperança, vida e salvação.
Sem o Cristo real – em carne e osso, que morreu e ressuscitou para nos salvar – não há cristianismo, nem fé, nem esperança, nem vida. Ele é a vida eterna. Vejam suas palavras: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
Felizmente, fomos alertados, pelo próprio Jesus, e, nas cartas paulinas também, que pregadores (lobos vestidos de ovelhas) trariam falsas doutrinas (doutrinas não-bíblicas) para enganar, se possível, os próprios escolhidos.
A filosofia é a arte de pensar, formar conceitos e tem uma beleza racional que encanta. Alguns fracos da ideia são hipnotizados por filosofias baratas e como zumbis distorcem a verdade bíblica, inventando conceitos irracionais e infundados para satisfazer seus pensamentos de vaidade.
Está escrito no Livro de Deus: “Todo olho O verá…” (Ap 1:7). Segundo o pregador para ovinos, a volta de Cristo é utopia para enganar pessoas com o fim de recolher dízimos e ofertas para encher o bolso desses lobos. Por qual motivo se abrem igrejas, reúnem-se pessoas, cantam-se hinos, fazem-se orações e súplicas crendo em milagres? Porque temos fé na pessoa de Cristo como doador, mantenedor e salvador de cada um de nós.
Diz a filosofia do Apóstolo Paulo na Carta aos Hebreus: “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11:1). Na tradução de Eugene Peterson, Bíblia em linguagem contemporânea da Editora Vida está escrito assim: “… fé é o alicerce sólido que sustenta qualquer coisa que faça a vida digna de ser vivida. É pela fé que lidamos com o que não podemos ver. Foi um ato de fé que distinguiu nossos antepassados, elevando-os acima da multidão.” É isso mesmo, a fé bíblica fará distinção entre pessoas: as que são de Cristo, e as que estão contra Cristo.
Lembro-me, também, de trechos da filosofia paulina, que compara nossa fé a um ato de loucura (1 Cor 2:14). Não para nós, mas para os que não creem. E de fato somos loucos por Cristo ao ponto de entregar-lhe a nossa vida, ou melhor, de devolver-lhe a vida que nos foi presenteada para que Ele dê novo sentido a ela.
Ora, “sem fé é impossível agradar a Deus”. De qual fé falamos? Obviamente, fé na volta de Jesus Cristo para restaurar o projeto da criação de Deus. E existe outra fé? Claro que não. Se Cristo for utopia “somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Cor 15:19). Sem a esperança na volta de Jesus, “comamos e bebamos porque amanhã morreremos”!

Há milênios outros fracos duvidaram, também, e o alerta é: “…não vos enganeis” (1 Cor 15:33).

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