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segunda-feira, 31 de março de 2014

Vestuário desarranjado e feio, não é virtude nem santidade

Ellen White M.E 2 Pag 476

Existe, porém, uma classe de pessoas que está sempre batendo na tecla do orgulho e do vestuário, que são negligentes quanto ao seu próprio traje, e que julgam virtude andar sujo, e vestir-se sem ordem nem bom gosto; e seu traje muitas vezes parece como se tivesse voado e descido sobre uma pessoa. Suas roupas são imundas, e no entanto esses estão sempre falando contra o orgulho. Classificam a decência e correção como orgulho. Tivessem eles estado entre os que se reuniram em torno da montanha para ouvir a lei pronunciada do Sinai, teriam sido expulsos da congregação de Israel, porque não obedeceram à ordem divina: "Lavem eles as suas vestes", (Êxo. 19:10), em preparo para ouvir a Sua lei, proclamada com terrível solenidade.(....)

A casa de Deus é desonrada por semelhantes professadores da fé. Todos os que se reúnem aos sábados para adorar a Deus devem, se possível, ter um traje correto, bem assentado, distinto, para usar na casa de culto(...)

Alguns adquirem a idéia de que, para efetuar a separação do mundo que a Palavra de Deus requer, devem negligenciar o vestuário. Há uma classe de irmãs que pensa que estão pondo em prática o princípio da não-conformidade com o mundo, usando no sábado um gorro comum, e a mesma roupa por elas usada através da semana, assim aparecendo na assembléia dos santos para entregar-se à adoração de Deus.(...)

O assunto favorito dessa classe de pessoas é o orgulho do vestuário. A decência, o bom gosto e a ordem são por eles considerados orgulho. E de conformidade com o vestuário dessas almas equivocadas são sua conversa, seus atos e seu trato. São descuidosos, e muitas vezes usam conversa rasteira, em seu lar, entre os irmãos e perante o mundo...

O vestuário, e seu arranjo na pessoa, são geralmente considerados o índice do homem ou da mulher...

Os que são descuidosos e desasseados no traje, raramente são elevados na conversação, e possuem sentimentos pouco delicados. Às vezes consideram humildade as extravagâncias e a grosseria. 

Encontraram a arca de Noé?

Rodrigo Silva


Não sou de maneira nenhuma partidário de Hitler ou das ideias que ele defendeu. Mas considerando a rara sinceridade com que ele admitiu algumas intenções de seu projeto e a advertência que nos vem disso, gostaria de começar esse texto citando um de seus pensamentos ou diria confissões. Ele disse: “É mais fácil envolver o povo numa grande mentira, do que numa pequena. Quanto maior a mentira, mais pessoas acreditarão nela… Torne a mentira grande, simplifique-a, continue afirmando-a, e eventualmente todos acreditarão nela.” (MeinKampf, 185).

O mesmo espírito que inspirou Hitler a usar esse método de propagar inverdades parece estar por detrás de muitos boatos e enganos que surgem, especialmente, nas mídias sociais. E o Inimigo de Deus não teria estratégia melhor, senão criar boatos aparentemente favoráveis à Bíblia, apenas para depois desmentir tudo como puro embuste e, na esteira das denúncias, lançar descrédito à Palavra de Deus.

Veja que é coisa muito séria tentar defender a Bíblia com fatos falsos. A própria idoneidade da Palavra de Deus é posta em questionamento. Disse Jesus: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mateus 5:37. É claro que há argumentos que usamos que são hipóteses, mas ainda assim, elas têm de ser plausíveis e nunca mentirosas. Mais doído do que ouvir um oponente defender mal a idéia que combatemos é ouvir um aliado defender mal a ideia com a qual simpatizamos.

O curioso é que mesmo com advertências óbvias como estas, vira-e-mexe testemunhamos o aparecimento de matérias sensacionalistas dizendo num momento que encontraram as rodas dos carros de Faraó debaixo do Mar Vermelho, noutro que localizaram os restos de Sodoma e Gomorra debaixo do Mar Morto.

E o campeão destes boatos sem fundamento é o suposto achado da arca de Noé. Há tantos que os autores de língua inglesa chegaram a criar um trocadilho para esses exploradores da arca perdida. Eles ironicamente os chamam de arcaeólogos, ao invés de arqueólogos!

Ao todo já relacionei ao relatório mais de 40 supostos achados da arca de Noé e além de serem todos falsos ou inconclusos, eles têm mais dois pontos em comum: primeiro que foram todos encontrados por leigos sem nenhuma formação ou treinamento de arqueologia e segundo, que a maioria deles convenceram muitas pessoas apesar de apresentarem provas questionáveis e relatos contraditórios.

Só sei que se um desses relatos estiver verdadeiro, todos os demais têm de ser falsos, por mais bem defendidos que tenham sido. A menos, é claro, que existam várias arcas de Noé ou que a mesma esteja ainda surfando até hoje sob as geleiras do Ararate porque seus vestígios ora aparecem num canto, ora aparecem noutro. E todos afirmando sem medo de errar que acharam a verdadeira arca de Noé!

Um desses últimos achados se deu há cerca de 5 anos, mas especulações acerca do mesmo continuam bem firmes na Internet. Afirma-se que um grupo de chineses e turcos teria encontrado o barco milenar e até feito filmagens dentro dele. Será verdade?

Eu mesmo ficaria muito feliz se fosse, mas por honestidade acadêmica e cristã, sou obrigado a dizer que se trata de mais um engano. Mais um desserviço à propagação da Palavra de Deus.

Tive a oportunidade de trocar e-mails e conversar pessoalmente com o Dr. Randall Price, arqueólogo americano que num primeiro momento teve seu nome associado ao grupo. Ele não somente negou que aquilo fosse verdade, mas ainda se disse desapontado com a falta de sinceridade do grupo.

O Dr. Price, para que todos saibam, chegou a fazer parte da primeira expedição dos Chineses quando esses lhe mostraram as fotos do achado em 2008. Ele conseguiu um recurso de cem mil dólares para o projeto, mas em pouco tempo percebeu que as evidências apresentadas não passavam de uma fraude.

Em 2009 Dr. Price e outros especialistas identificaram a caverna e os troncos que os chineses usaram para produzir o seu “filme”. Na verdade eles nunca estiveram dentro da arca de Noé!

Aliás, mesmo sem essa informação, o que eles apresentaram já era por si só digno de ceticismo. Veja o dilúvio ocorreu há pouco mais de 4 mil anos, logo, essas madeiras jamais estariam em perfeito estado de conservação conforme mostra o vídeo. E não adianta dizer que foram preservadas pelo poder de Deus, pois como arqueólogo posso afirmar que essa não parece ser a forma de Deus agir. Mesmo os importantes manuscritos do Mar Morto (achado importantíssimo para comprovar a veracidade textual da Bíblia Sagrada) foram encontrados em forma fragmentária e alguns completamente destruídos pela ação do tempo!

Outra coisa que me chamou a atenção é que nalguns sites o suposto achado dos Chineses é misturado com fotos de uma estrutura de pedra em forma navicular localizada em Durupinar. Ora, na verdade o que temos ali é outro falso achado promulgado desta vez por Ron Wyatt um falecido anestesista do Tennessee que também vivia “descobrindo” relíquias bíblicas – todas falsas.

Como se pode ver, alguns jornalistas nem se deram ao trabalho de verificar que estavam divulgando dois diferentes “achados” como se fossem a mesma “descoberta” – uma de Wyatt, outra dos chineses. Aliás, essa estrutura de pedra de Durupinar que Wyatt disse ter sido confirmada por muitos como sendo a arca de Noé era na verdade uma formação rochosa comum que nem fóssil era. Vários geólogos turcos afirmaram isso!

São por coisas assim que os que creem na Bíblia devem ter sua atenção redobrada no momento de usar certos argumentos na defesa da fé. Segundo Othon M. Garcia, “ainda que cometamos um número infinito de erros, só há, na verdade, do ponto de vista lógico, duas maneiras de errar: raciocinando mal com dados corretos ou raciocinando bem com dados falsos. (Haverá certamente uma terceira maneira de errar: raciocinando mal com dados falsos). O erro pode, portanto, resultar de um vício de forma – raciocinar mal com dados corretos – ou de matéria – raciocinar bem com dados falsos.” (Comunicação em prosa moderna. p. 307). De qualquer forma, o cristão deve evitar esse tipo de argumento. Paul Joseph Goebbels, ministro das Comunicações de Adolf Hitler, dizia que “Uma mentira mil vezes repetida se torna uma verdade autenticada”. Para mim, uma mentira mil vezes repetida continua sendo uma mentira e não devemos nunca ter parte nela!


Publicado em Novo Tempo

Rodrigo Silva, escritor, professor, doutor em Teologia, doutor em arqueologia bíblica, doutorando em arqueologia clássica e apresentador do programa Evidências.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2014/03/encontraram-arca-de-noe.html#ixzz2xaAIH7Di
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Amargura: Culpando a Deus por nossos problemas


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Amargura: Culpando a Deus por nossos problemasLivro de Rute, Parte 3
Texto: Rute 1:19-22
Introdução: Na semana passada, olhamos para o problema de tentar encobrir nossos erros. Isso é o que Noemi tinha tentado fazer, incentivando suas noras a voltar a Moabe e não acompanhá-la em sua viagem de volta a Belém. Orfa havia retornado, mas Rute se recusou a voltar e fez o compromisso de ficar com Noemi até a morte.
Fazia dez longos anos desde que alguém em Belém tinha visto Noemi. Quando ela e Rute entraram na cidade o povo olhou e disse: “esta é Noemi?". Os dez anos de distância das bênçãos de Deus tinha causado sérios danos a Noemi. Sua dor e tristeza por causa da morte de Elimeleque e seus filhos tinham causado uma mudança em sua aparência, mas a maior mudança estava em sua personalidade. Seu nome: “Noemi”, significa agradável, mas ela não era mais agradável. Agora ela diz-lhes para chamá-la de "Mara", que significa amargura. Em vez de torna-la melhor, suas provações a deixou amarga. Nós não podemos controlar as circunstâncias da vida, mas podemos controlar como nós respondemos a elas.
Noemi estava amarga para com Deus por causa do que tinha acontecido. Ela era uma mulher com as mãos vazias, uma casa vazia, e um coração vazio. Ela não tinha se rendido ao Senhor e não tinha aceitado Sua correção amorosa. Como resultado, ela não conseguiu experimentar o que Deus planejou para ela. Nota: Hebreus 12:11 : "Agora , nenhuma correção parece no momento ser motivo de alegria , mas de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados. "
Noemi reage como se Deus tivesse a abandonado totalmente. Ela estava realmente exagerando sua situação. A amargura leva uma pessoa a agir assim. Ela também fará com que nos concentremos no que não temos, e deixar de ver o que nós temos! O que Noemi não conseguiu reconhecer é que ela não estava muito pobre e vazia! Considere alguns dos recursos que estavam disponíveis para ela.

III. Amargura: Culpando a Deus por nossos problemas. V.19-22

A. Noemi tinha vida.
1. Isso em si é um dom precioso de Deus, e muitas vezes nós não reconhecemos.
2. Noemi tinha deixado três sepulturas em Moabe, mas Deus, em Sua bondade, a mantinha viva e lhe permitiu voltar a Belém.
3. Noemi pensou que a vida tinha terminado para ela, mas suas provações eram realmente um novo começo!
B. Noemi tinha oportunidade.
1. Ela estava cercada por amigos e familiares que se importavam com ela.
2. Ela pode ter sentido que ela estava isolada de tudo e de todos, mas ela estava em casa! 12
3. Novamente, vemos que, quando nos concentramos apenas em nossas provações perdemos o que Deus providenciou para nós.
C. Noemi tinha Rute.
1. Ruth foi sem dúvida uma das mais ricas bênçãos que Noemi tinha do Senhor.
2. Deus abençoou Rute e a usou porque ela era uma mulher que estava comprometida com ele.
3. Noemi em breve iria perceber que a mão da bênção de Deus estava sobre a jovem.
D. Noemi tinha Deus.
1. Ele não a havia abandonado, mas por Sua graça ele a havia poupado e permitido que ela voltasse.
2. Se Noemi percebeu ou não, Deus estava trabalhando.
3. Quando confrontados com provações precisamos nos lembrar de que Deus está conosco e que Ele trabalha através delas para cumprir o Seu propósito em nossas vidas.
4. Nota: Romanos 8:28-31
5. Deus não apenas está conosco, mas Ele é por nós!
6. Cevada colheita = Primavera = novo começo.
Recomendo:
Pr. Aldenir Araújo
Fonte - http://www.opregadorfiel.com.br/2014/03/amargura-culpando-deus-por-nossos.html 

A incredulidade: Tentando fugir dos problemas


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A incredulidade: Tentando fugir dos problemasLivro de Rute, Parte 1

Texto: Rute 1:1-5

Introdução: Rute e Ester são as únicas mulheres no Antigo Testamento que têm livros inteiros dedicados a elas. Rute conta a história de uma gentia que se casou com um judeu e se tornou ancestral do Messias. O livro de Ester nos apresenta uma judia que se casou com um gentio e foi usada por Deus para salvar o povo judeu da destruição para que o Messias pudesse nascer.

Rute começa com uma fome e termina com o nascimento de um bebê, enquanto o livro de Ester começa com uma festa e termina com a morte de mais de 75.000 pessoas. Deus é mencionado vinte e cinco vezes no livro de Rute, mas Ele não é mencionado em todo o livro de Ester! No entanto, em ambos os livros, a vontade de Deus é cumprida e a mão providencial de Deus é claramente vista.

Alguém disse que fé não é acreditar, apesar da evidência, mas é obedecer a despeito das consequências. Ambas as mulheres servem como grandes exemplos para nós hoje e nos desafiam a ser comprometidos com Jesus Cristo e fazer a Sua vontade a qualquer custo.

I. A incredulidade: Tentando fugir de nossos problemas. 1:1-5

A. Considere o Tempo.
1. A vida não era fácil durante os tempos dos juízes.
2. Juízes 17:6: "Naqueles dias não havia rei em Israel, mas cada um fazia o que era reto aos seus próprios olhos”.
3. Parece familiar; não é?
4. Espiritualmente falando, estamos vivendo em uma época em que o "rei" do mundo não é outro senão o próprio Satanás.
B. Considere o lugar.
1. Belém significa "casa de pão".
2. Porém, não havia mais pão na "casa do pão".
3. Muitas vezes, no Antigo Testamento nós encontramos que a fome era uma prova da disciplina de Deus porque seu povo havia pecado contra ele.
4. Nota: Levítico 26:18-20
5. Não é difícil para eu acreditar que a mão da disciplina de Deus está sobre a nossa nação!
C. Considere a decisão.
1. Quando o problema vem em nossas vidas, podemos fazer uma de três coisas: 1) suportar 2) fugir ou 3) lidar com eles.
2. Se apenas suportarmos nossas provações, então elas se tornaram nossos mestres e nós temos a tendência de nos tornar duros e amargos.
3. Se tentarmos escapar das nossas provações, então provavelmente vamos perder os propósitos que Deus quer realizar em nossas vidas.
4. Mas se aprendermos a lidar com elas, elas se tornarão nossos servidores e trabalharão para trazer o nosso crescimento em Cristo.
5. Romanos 8:28, "... Todas as coisas ..."
D. Considere as consequências.
1. Elimeleque andava por vista e não pela fé.
a. Ele não está sozinho nessa também!
b. Como nós andamos por fé?
c. Creia nas promessas de Deus, obedeça à Palavra de Deus, a despeito do que vemos, como nos sentimos, ou o que pode acontecer!
d. Quando andamos por fé, glorificamos a Deus, testemunhamos ao mundo perdido, e o caráter cristão é construído em nossas vidas.
2. Elimeleque se formou no físico e não no espiritual.
a. Um marido e pai, certamente, quer sustentar sua esposa e família.
b. Mas ele não deve fazê-lo à custa de perder a bênção de Deus sobre sua vida.
c. Em tempos de dificuldade, se colocarmos Deus em primeiro lugar em nossas vidas, podemos ter a certeza de que Ele pode nos tirar do problema ou guiar-nos através dele.
3. Elimeleque abandonou a terra de Deus para ir a terra do inimigo.
4. As consequências de sua ação foram trágicas.
a. Elimeleque morreu em Moabe, tão longe de Deus, quanto ele poderia estar.
b. Seus filhos se casaram com mulheres moabitas (isso era estritamente proibido pela Palavra de Deus. Números).
c. Seus filhos sofreram mortes prematuras e deixaram para trás as suas viúvas em luto.
E. Pensamentos finais:
1. A família havia fugido de Belém, a fim de escapar da morte.
2. Eles tinham a intenção de permanecer por um tempo, mas duraram dez anos.
3. Não podemos fugir dos problemas, porque não podemos evitar levar conosco a causa básica da maioria dos nossos problemas: um coração incrédulo e desobediente.

Pr. Aldenir Araújo

Humanidade - Criação

Deus criou nosso mundo com brilhantismo, criatividade, carinho e cuidado. Ele criou a humanidade para cuidar e apreciar o planeta, com descanso e lazer em perfeito equilíbrio.

Deus é o Criador de todas as coisas, e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias, fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana (Êxo. 20:11). Assim Ele estabeleceu o sábado como perpétuo monumento comemorativo de Sua esmerada obra criadora. O primeiro homem e a primeira mulher foram formados à imagem de Deus como obra prima da Criação, foi-lhes dado domínio sobre o mundo e atribuiu-se-lhes a responsabilidade de cuidar dele. Quando o mundo foi concluído, ele era “muito bom”, proclamando a glória de Deus.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3).

Fonte -  http://www.adventist.org/pt/crencas/humanidade/criacao/

Vida de Desafios - Deus Dá o Poder Para Suportar a Prova

Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. I Cor. 10:13.

Cristo jamais abandonará a alma por quem morreu. A alma poderá deixá-Lo, e ser vencida pela tentação; Cristo, porém, não pode nunca Se desviar daquele por quem pagou o resgate com a própria vida. Fosse nossa visão espiritual vivificada, e veríamos almas vergadas sob a opressão e carregadas de desgosto, oprimidas como o carro sob os molhos, e prestes a morrer em desalento. Veríamos anjos voando rapidamente em auxílio desses tentados, os quais se encontram como às margens de um precipício. ... As batalhas travadas entre os dois exércitos são tão reais como os combates entre os exércitos deste mundo, e do resultado do conflito dependem destinos eternos.
Como a Pedro, é-nos dirigida a palavra: "Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça." Luc. 22:31 e 32. Graças a Deus, não somos deixados sozinhos. O Maior Discurso de Cristo, págs. 118 e 119.
Aproximamo-nos da crise. Enfrentemos varonilmente a prova, segurando a mão do Poder Infinito. Deus atuará por nós. Temos somente que viver um dia por vez, e se nos familiarizarmos com Deus, Ele nos dará força para o que vier amanhã, suficiente graça para cada dia, e cada dia terá suas próprias vitórias, justamente à medida que surgirem as provações. Teremos conosco o poder do Altíssimo, pois estaremos revestidos da armadura da justiça de Cristo. Temos o mesmo Deus que atuou em favor de Seu povo nos séculos passados. Jesus está ao nosso lado, e nós faltaremos? - Não; quando vierem as provações, o poder de Deus virá com elas. Deus nos ajudará a ficar firmes na fé em Sua Palavra, e quando estivermos unidos, Ele agirá com poder especial em nosso favor. Review and Herald, 29 de abril de 1890.
Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989/1953 Pag. 94

domingo, 30 de março de 2014

Beleza Quebrantada


Dos neurônios às nebulosas, do DNA às galáxias distantes, estamos rodeados por belezas. No entanto, essa beleza está quebrantada.


O livro do Gênesis relata que nosso Deus amoroso separou a luz das trevas e a terra da água, criando vida em movimento e esculpindo o primeiro ser humano usando o barro. Descreve a alegria de Deus e a satisfação que sentia em Sua obra, dizendo com encantamento repetidas vezes, que cada novo detalhe era "bom". A Terra floresceu em perfeita harmonia, sendo cuidada pela humanidade.
Deus celebrou a finalização de Sua obra declarando um feriado semanal, o sábado, como um dia livre para nos lembrarmos de nossa conexão com o Criador. Deus criou a humanidade para refletir Sua glória, e para que cada um de nós refletisse uma única faceta de Sua personalidade e caráter. Com a mente, corpo e espírito, pensamos, vivemos e meditamos. Qual é o elemento surpresa? A liberdade.
Devemos o nosso próprio fôlego a Deus, mas Ele nos deu a liberdade de escolher, uma característica que culminou em uma catástrofe. Uma mentira inteligente fez com que os primeiros seres humanos questionassem o amor e a fidelidade de Deus. Logo o medo, a inveja e a indiferença assolaram o mundo. O pecado deformou tudo o que era bom, separando-nos do Criador. Corações rebelaram-se, corpos deterioraram-se e relacionamentos apodreceram. Nós não poderíamos alcançar a Deus por conta própria; Ele teria de vir até nós.
E assim o fez, enviando o Seu Filho para reconstruir o relacionamento quebrantado entre o céu e a terra. Deus enviou o Seu Espírito para recuperar a imagem desfigurada de Deus em nós. O Espírito nos capacita a alcançar outros, demonstrando amor e representando nosso Salvador e Criador e nos chama a restaurar este mundo quebrantado. 

Liberdade para Acreditar

A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita firmemente na liberdade religiosa para todos. O que deve ditar a escolha religiosa de alguém é a sua consciência, e não o governo.

Nós defendemos esses objetivos há mais de cem anos, pelo departamento de Relações Públicas e Liberdade Religiosa (RPLR), para governos e organizações internacionais e religiosas.
Essa defesa toma forma de várias maneiras: na luta contra as leis que inibem a liberdade religiosa de um indivíduo; no trabalho para que aqueles que foram presos por motivos religiosos sejam libertos e apoiando os direitos daqueles que foram demitidos de seus empregos por seguirem suas convicções. 
O departamento de RPLR é a voz oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia para assuntos de liberdade religiosa e direitos humanos e mantém seus escritórios em Washington DC, a fim de facilitar o acesso ao Congresso Americano, para manter contato com as Nações Unidas, em Nova Iorque, e a sede da Igreja Adventista em Silver Spring, MD (E.U.A.). O RPLR  também patrocina a Associação Internacional de Liberdade Religiosa (AILR) em nome da Igreja Adventista. A AILR é uma organização não sectária que apoia a liberdade religiosa no mundo. 
A AILR é a primeira organização dessa natureza, e reúne representantes de várias religiões, como católicos, batistas, muçulmanos, judeus, mórmons, budistas e outros, a fim de apoiar a liberdade religiosa. O departamento de RPLR e a AILR promovem essa parceria por meio de conferências, festivais de liberdade religiosa e outros eventos, elevando a consciência coletiva e educando líderes de governo em todo o mundo. 
Essa prioridade é essencial para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Embora seja uma denominação que cresce rapidamente no mundo, por vezes a igreja integra a minoria religiosa, e consequentemente, entende a importância de garantir que todos possam expressar seu pensamento. 
A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita que a luta contra a opressão religiosa e a defesa dos direitos pela liberdade religiosa é do interesse de todos. 

Vida de Sacrifício - Deus Tem um Desígnio em Cada Prova

Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis. I Ped. 4:12 e 13.

Certa noite um cavalheiro que estava muito abatido, por causa de profunda aflição, andava num pomar onde observou uma romeira podada quase até o tronco. Muito admirado, ele perguntou ao hortelão por que motivo a planta estava em tais condições, e recebeu uma resposta que esclareceu satisfatoriamente as mágoas de seu próprio coração ferido. "Senhor", disse o hortelão, " esta planta era tão viçosa, que não produzia outra coisa senão folhas. Fui obrigado a podá-la desta maneira; e quando foi podada assim, logo começou a produzir frutos."
Nossos sofrimentos não provêm da Terra. Em cada aflição, Deus tem um propósito a realizar em nosso benefício. Cada golpe que destrói um ídolo, cada providência que diminui nosso apego à Terra e aumenta a nossa afeição para com Deus, é uma bênção. A poda pode ser penosa por algum tempo, mas depois "produz um fruto pacífico de justiça". Heb. 12:11. Devemos receber com gratidão o que quer que seja que desperte nossa consciência, eleve os pensamentos e enobreça a vida. Os galhos sem frutos são cortados e lançados ao fogo. Sejamos gratos, pois, porque mediante a dolorosa poda nós podemos manter ligação com a Videira viva. E se sofrermos com Cristo, também com Ele reinaremos. A mesma provação que tão severamente abala a nossa fé, e faz parecer que Deus nos tenha abandonado, é a que mais nos aproxima dEle, para que lancemos as nossas cargas aos pés de Cristo e experimentemos a paz que, em troca, Ele nos concede. ... Deus ama a mais humilde de Suas criaturas e cuida dela, e nós não podemos desonrá-Lo mais do que pondo em dúvida Seu amor para conosco. Cultivemos, pois, aquela fé viva, que confia nEle na hora de sofrimento e provação. Review and Herald, 10 de abril de 1894.
Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989/1953 Pag. 93

sábado, 29 de março de 2014

Vida de desafios - Deus Permite, Para me Purificar

Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi e os afinará como ouro e como prata; então, ao Senhor trarão ofertas em justiça. Mal. 3:2 e 3.

O processo de refinar e purificar está sendo realizado no meio do povo de Deus, e o Senhor dos exércitos pôs Sua mão nesta obra. Esse processo é o mais difícil para o ser humano, mas é necessário, a fim de que toda impureza seja removida. As provações são essenciais para que sejamos aproximados do nosso Pai celestial, em submissão à Sua vontade, a fim de que possamos oferecer ao Senhor uma oferta em justiça. ... O Senhor conduz Seus filhos sobre o mesmo terreno sempre e sempre, aumentando a pressão até que perfeita humildade preencha o coração e o caráter seja transformado; então são vitoriosos sobre o eu, ficam em harmonia com Cristo e com o Espírito do Céu. A purificação do povo de Deus não pode ser efetuada sem sofrimento. ... Ele nos conduz de um fogo para outro, provando nosso verdadeiro valor. A genuína virtude está pronta para ser provada. Se somos relutantes em ser esquadrinhados pelo Senhor, nossa condição é perigosa. ...
É na misericórdia que o Senhor revela aos homens suas faltas ocultas. Ele gostaria que examinassem detidamente as complicadas emoções e os motivos de seu coração, e descobrissem o mal, e modificassem suas disposições, aprimorando suas maneiras. Deus gostaria que Seus servos se familiarizassem com seu próprio coração. A fim de levá-los ao verdadeiro conhecimento de sua condição, Ele permite que o fogo da aflição os atinja, para que sejam purificados. As provações da vida são obreiras de Deus. ... O fogo não nos consumirá, mas somente removerá a escória, e sairemos sete vezes purificados, tendo a semelhança do Divino. Review and Herald, 10 de abril de 1894.
Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989/1953 Pag. 92

sexta-feira, 28 de março de 2014

A Gloriosa Graça de Deus

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A Gloriosa Graça de DeusTexto: Tito 2:11-14
11 Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens,
12 ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente,
13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,
14 que se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras.

I. A convicção da graça - v.11

João 6:44 “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”.
João 12:32 “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim”.

II. A continuação da graça - v. 12

Atos 13:43 “E, despedida a sinagoga, muitos judeus e prosélitos devotos seguiram a Paulo e Barnabé, os quais, falando-lhes, os exortavam a perseverarem na graça de Deus”.

III. A coragem da graça - V.12

Romanos 12:1-2 “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.
Provérbios 28:1 “Fogem os ímpios, sem que ninguém os persiga; mas os justos são ousados como o leão”.

IV. A consumação da graça - v.13

1 Tessalonicenses 4: 16-17 “Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.
Hebreus 9:28 “assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.

V. O preço da graça - v. 14

Colossenses 1: 14 “em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados”
1 Pedro 1:18-19 “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo”

VI. A limpeza da graça - v.14

Isaías 1:18 “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã”.
Tiago 4:8 “Chegai-vos para Deus, e ele se chegará para vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de espírito vacilante, purificai os corações”.

VII. A condição da graça

Efésios 2:8-9 “Porque pela graça sois salvos mediante a fé;  e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Romanos 3:24 “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”
Conclusão: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente.”(Tito 2.11-12)

Pr. Aldenir Araújo

Fonte  http://www.opregadorfiel.com.br/2014/

Missionários - Uma Mensagem para Pregar

Disse Jesus: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19). Essas palavras, conhecidas como “a Grande Missão”, motivam os Adventistas do Sétimo Dia.

Em 1874, John Nevins Andrews viajou à Europa como o primeiro missionário adventista oficial. Ele organizou um grupo de crentes na Suíça e ajudou a fundar uma editora. 
Hoje, a Igreja Adventista do Sétimo Dia está presente em mais de 200 países das seguintes maneiras: cobrindo o mundo com o sinal de uma televisão via satélite e várias rádios, um enorme programa de publicações, milhares de escolas, uma grande rede de hospitais e clínicas e centenas de missionários no exterior. A igreja também realiza trabalho humanitário em todo o mundo por meio da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) e dos Serviços Comunitários Adventistas (ACS).
Trabalho missionário não significa somente compartilhar a história de Jesus, mas também aliviar o sofrimento das pessoas. Jesus disse que, quando voltar, vai dizer aos Seus seguidores: “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. . . . Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:35-40).
Os Adventistas do Sétimo Dia apoiam o trabalho missionário generosamente por seus dízimos e ofertas. Conforme a missão da igreja afirma: “Vamos precisar de missionários, mesmo que haja apenas uma pessoa que não conheça o Amor de Deus.” 

Serviço - Meu mundo é um lugar onde as pessoas encontram esperança.


Ao descrever um momento crucial na vida de Cristo com Seus discípulos, a Bíblia diz que Jesus "mostrou-lhes toda a extensão do Seu amor" (João 13:01 NVI)


Como Jesus mostrou aos discípulos até onde iria Seu amor? Ele o fez quando tirou Sua capa, amarrou uma toalha ao redor da cintura e foi a cada um dos discípulos para lavar-lhes os pés.
A manifestação máxima do amor é o serviço.
Ao viver uma vida de serviço, deixamos de lado nossos próprios interesses e nos comprometemos com o bem estar do próximo, mesmo que muitas vezes, isso cause nosso próprio desconforto.
Muitas vezes, a vida é impiedosa com nossos irmãos espalhados pelo mundo. Ela pode deixar uma comunidade sem água limpa, uma criança sem acesso à educação ou pode convencer uma mãe que luta para sustentar seus filhos de que não existem boas opções.
Todos os dias, o Espírito de Deus motiva pessoas a agir, com uma atitude de abnegação e auto sacrifício para transformar o mundo desesperador em que os outros vivem em um lugar de esperança. 
Os adventistas do sétimo dia creem que o fato de amar a Deus com toda a mente, coração e alma naturalmente leva ao compromisso de amar ao próximo por meio de atos de bondade e serviço.
Queremos convidá-lo a descobrir algumas das maneiras que usamos para tentar mudar o mundo. Mais do que isso, está convidado a se unir a nós para descobrir como Deus quer mudar o mundo por seu intermédio. 

Vida de Desafios - Cantar ao Senhor

Aquele que oferece sacrifício de louvor Me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho Eu mostrarei a salvação de Deus. Sal. 50:23.

Vinde a Jesus como estais, pecador, fraco e necessitado, e Ele vos dará a água da vida. Precisais de uma fé que alcance através da sombra infernal que Satanás lança atravessada em vosso caminho. Ele está ativamente inventando divertimentos e modas que ocuparão de tal maneira a mente dos homens, que eles não terão mais tempo para meditação. Ensinai vossos filhos a glorificarem a Deus, não para agradarem a si mesmos. Eles são Seus filhos - Seus [dEle] pela criação e pela redenção. Ensinai-lhes a desprezarem os divertimentos e as loucuras desta época degenerada. Conservai sua mente pura e santa à vista de Deus. ... Louvai a Deus. Que vossa conversação, vossa música, os vossos hinos, tudo louve Aquele que tanto fez por nós. Louvai a Deus aqui, e então estareis preparados para vos reunirdes ao coro celestial, quando entrardes na cidade de Deus. Então podereis lançar vossa brilhante coroa aos pés de Jesus, tomar vossa harpa de ouro, e encher todo o Céu com melodia. Nós O louvaremos com uma língua imortal. Manuscrito 16, 1895.
Ao guiar-nos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a glória de Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial em redor do trono; e despertando-se o eco do cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão levados para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica de seu louvor. Educação, pág. 168.
Louvai ao Senhor; falai de Sua bondade, falai de Seu poder. Suavizai a atmosfera que circunda vossa vida. ... Louvai-O com o coração, com a voz, com todo o ser. ... Louvai Aquele que é a luz de vosso semblante e vosso Deus. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 267.

Ellen White
Minha Consagração Hoje - MM 1989/1953 Pag. 91

A Igreja Evangélica e a Ditadura Militar de 1964 (50 anos)

Leia a matéria até ao fim, e não deixe de ler o comentário que eu faço a seguir, e tire suas conclusões.

Copiado do site - http://megaphoneadv.blogspot.com.br/

A Igreja Evangélica e a Ditadura Militar de 1964 (50 anos)


O GOLPE MILITAR

Em 1964, os militares deram um golpe de estado depondo o então presidente João Goulart. Este golpe aconteceu no dia 31 de março de 1964.

De 1964 a 1985, o Brasil viveu um dos períodos mais negros de sua historia. A democrácia foi abolida o estado de direito deixou de existir. Qualquer cidadão podia ter seu lar invadido pelas tropas do exército, para isto bastava uma denúncia sem qualquer tipo de comprovação.
O assassinato de pessoas por órgãos militares virou rotina, a tortura aos presos passou a ser algo normal. O total de desaparecidos durante os anos de ditadura, até hoje não foi revelado, o certo é que muitas famílias viram seus entes queridos serem presos por motivos fúteis e nunca mais voltarem para casa. Muitas mulheres foram violentadas nos porões da repressão militar só por serem filhas de acusados de traidores do regime. Muitos pais confessaram crimes jamais cometidos apenas para não verem seus filhos serem torturados.
É triste ouvir pessoas dizendo: “tempos bons eram os tempos da ditadura”. São pessoas totalmente desinformadas, que só sabiam o que o governo permitia que fosse divulgado. A imprensa em geral vivia amordaçada, sem poder publicar noticias que divulgassem a maldade e os atos criminosos dos militares.
A IGREJA EVANGÉLICA DURANTE A DITADURA
No início dos anos 60, a sociedade brasileira vivia os conturbados anos posteriores à renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961. Era uma época de incertezas. Jânio foi sucedido por seu vice, João Goulart, cuja postura mais à esquerda incomodava os setores conservadores e acendeu a "luz vermelha" nos Estados Unidos, que temiam o surgimento de uma Cuba no Cone Sul. A polarização entre esquerda e direita era inivitável, inclusive dentro das igrejas. Muitos setores criticavam o envolvimento da Igreja com a política, para eles o papel do crente era apenas pregar o evangelho.
O 31 de março de 1964 marcou mais do que uma reviravolta nos rumos do país. Foi também um momento crucial para a Igreja Evangélica no Brasil. O mesmo golpe que tirou do poder o presidente João Goulart, afetou também os púlpitos. Sobretudo aqueles onde o pregador tinha coragem de defender a cidadania e a liberdade de expressão. Muitos pastores foram presos, crentes torturados e até desaparecidos nos porões da ditadura. Quem era evangélico e tinha atuação política ou comunitária nos anos pós-64 tem lembranças amargas.
O Departamento de Mocidade da Confederação Evangélica do Brasil (CEB) foi à primeira entidade de orientação evangélica a sofrer a perseguição do regime. A CEB promovia a cooperação entre as igrejas nas áreas de ação social, educação cristã e atividades diaconais. Foi fechada sem direito de defesa. 
Reunindo algumas das principais correntes evangélicas do país, como as igrejas Presbiteriana, Luterana, Metodista, Assembléia de Deus e Congregacional, a CEB promoveu eventos que ficaram célebres como a Conferência do Nordeste, em Recife, com o tema “Cristo e o processo revolucionário”. Foi a primeira vez que os cristãos e os marxistas se encontraram para discutir a relação da igreja com a realidade social e cultural brasileira. Um dos preletores foi o sociólogo Gilberto Freyre. A conferência do Recife reuniu 160 delegados de 16 denominações evangélicas. Houve uma grande repercussão em todo Brasil. A CEB reunia os líderes para discutir como a Igreja Evangélica enfrentaria a nova realidade: o agravamento da crise econômica e social, da pobreza e da desigualdade social. A Igreja estava em busca de uma identidade nacional, foi um período rico na busca de um caminho, a igreja brasileira refletia os mesmos movimentos da sociedade.
Quando o golpe se intensificou e as perseguições começaram a apertar o cerco sobre as igrejas, o movimento da Conferencia do Recife se desfez. O Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas (SP), foi fechado e os alunos expulsos. Colégios e faculdades de teologia, também expulsaram professores que tinham a visão de uma nova Igreja. Para os militares os inimigos estavam em todos os lugares, inclusive nas igrejas. A Faculdade Metodista Rudge Ramos em São Paulo foi fechada por ordem do governo militar em 1967, depois que os formandos escolheram D. Helder Câmara, bispo de Olinda e Recife e inimigo declarado dos “fardados”, como paraninfo da turma.
Naquela época os jovens evangélicos eram politizados, preocupados com o país. A ideologia era ensinada também na escola Dominical de algumas igrejas. O templo da Igreja Metodista Central de São Paulo foi cercado pela policia e muitos jovens saíram presos. O pastor da Igreja Batista em Volta Redonda no Rio de Janeiro, Geraldo Marcelo, foi preso três vezes como agente da subversão, chegando a ficar 43 dias em poder dos militares. Hoje ele conta que superou os traumas e relembra os cultos que realizava na cadeia: “cinco companheiros se converteram e um deles hoje é pastor”. O pastor Geraldo conta que sofria torturas diárias, pensou em suicídio para não entregar os irmãos na fé. “Eu pensava em me matar. A pressão era muito grande. Só que eu era forte, precisava de cinco ou seis agentes para me torturar”, conta ainda comovido com as lembranças. “Foi pela ação de Deus que eu não morri, eu me sentia como Jesus, querendo passar de mim aquele cálice”.
Neste tempo o número de evangélicos no pais era na ordem de 4,5% da população. Então porque uma comunidade tão pequena incomodava tanto o regime? As ações da repressão militar mostram que o pequeno grupo causava incômodo. A explicação é simples: num pais que tinha 39% de analfabetos, os evangélicos eram uma elite pensante, exercia influencia política e era percebido socialmente. Nem todos os crentes no entanto faziam parte deste grupo, a igreja em geral se comportou muito mal, o medo das mudanças reforçou o conservadorismo, e muitas igrejas cediam seus púlpitos para propaganda a favor do regime militar. Muitos pastores entregaram ao Regime, membros de suas igrejas, acusando-os de comunistas. Os que entregavam colegas era beneficiados pela Ditadura.
A partir de 1970 houve um desmonte da consciência política da Igreja Evangélica Brasileira, um movimento com forte influência americana, o chamado "Grupo da Califórnia", da extrema direita protestante americana, uma organização com muito dinheiro veio para o Brasil. A ação desse movimento consistia em enviar ao Brasil professores de teologia e recursos para tocar projetos educacionais ligados as igrejas. Era o fortalecimento da direita dentro das igrejas, e consequentemente o enfraquecimento e afastamento da liderança de pessoas com pensamento e ação anti-ditadura. A partir de então, os evangélicos que eram enquadrados na Lei de Segurança Nacional, não recebiam qualquer apoio das igrejas, sequer palavras de apoio, lembram alguns pastores que foram presos. Um pastor, que passou 11 meses preso no famigerado DOI-Codi, principal orgão de repressão do regime militar, soube pelos torturadores que foi denunciado por um pastor da Igreja Metodista. A certeza só veio quando anos depois teve acesso à sua documentação nos arquivos da ditadura. No processo dele estava o bilhete que dois pastores de sua igreja enviaram ao coronel Faustine, diretor do Serviço Nacional de Informações, o entregando. Havia uma aliança implícita entre os setores conservadores da Igreja e os orgãos de repressão. A falta de registros históricos do período da ditadura pela Igreja Evangélica é uma das formas de não revelar seus paradoxos. A mesma denominação que delatou esse pastor também tinha setores que o apoiavam e à sua família. Pastores tentaram visitá-lo e não conseguiram. Igrejas se reuniam e oravam pelos presos, em atos de fé e coragem.
A Igreja Metodista do Brasil pediu perdão, oficialmente aos que foram denunciados e presos por atos de líderes da denominação. Mas, muitos protagonistas da repressão que agiram de dentro das igrejas evangélicas, que colaboraram com o Regime Militar, entregando irmãos na fé, preferiram o silêncio.
OS PORÕES DA IGREJA
A Comissão Nacional da Verdade (CNV), grupo que investiga a violação dos direitos humanos durante o regime militar (1964-1985), instalou um grupo de trabalho para avaliar a atuação da igreja no período. O trabalho começou no dia 8 de novembro de 2012, com a análise de estudos acadêmicos sobre o tema. Diversos casos envolvendo fiéis e líderes das igrejas evangélicas e católica serão analisados. Serão investigados tanto casos de religiosos que deram abrigo a perseguidos políticos como daqueles que praticaram a deleção de ativistas. Um dos mais rumorosos é o de Anivaldo Padilha, crente metodista que foi denunciado aos militares por seus pastores. Na época ele dirigia o Departamento Nacional de Juventude da sua denominação. Preso, torturado e exilado, só voltou ao país com a Anistia em 1979.
CONCLUSÃO
Hoje, a maioria do povo não sabe o que realmente acontecia com os considerados inimigos dos militares, não sabem que muitos pastores foram presos e torturados. Por isso se ouve alguns irmãos elogiando os tempos da ditadura.
Procure se informar mais sobre a historia recente de seu país, só assim você saberá que muitos dos que elogiam os militares não sabem do que estão falando.
J. DIAS - Santo Vivo

FONTE: Revista Eclésia | Revista Cristianismo Hoje
Comentário do Blog do Pastor Manoel Barbosa da Silva
Muito esclarecedora a matéria acima. Concordo que tudo foi verdade. No período dos militares, houve sim,  perseguição, tortura, falta de liberdade e dos direitos de cidadania. tudo o que o autor conta com detalhes no texto acima.
 Porém o que os escritores, jornalistas, sociólogos, professores de história,  e os próprios perseguidos, não contam, de forma nenhuma,  é o motivo que gerou a ditadura militar.
Nunca ouvi, nem vi,  ninguém, mas ninguém mesmo,  falar do sonho fracassado em todo o mundo, chamado comunismo. Muito menos, dos milhões de pessoas mortas e da perseguição desenfreada aos evangélicos e católicos  em todos os países comunistas. 
Os militares foram maus? Foram. Torturam muitos?.. Sim! Torturaram pastores?.. Evidente. O artigo do J. dias revela isto. Só não revela, o romantismo piegas que havia no Brasil, de que o socialismo seria a solução de todos os problemas sociais. Romantismo que ainda permeia a mentalidade de muitos hoje, e que ainda sonham em ver nosso pais transformando em uma grande Cuba, ou Venezuela.
E se tivesse sido implantado o comunismo no Brasil, o que teria acontecido com as igrejas?... Com certeza teria acontecido o mesmo que aconteceu na Rússia, onde mais de 200 pastores adventistas foram torturados, e centenas de pastores de outras igrejas e padres foram mortos pelo "crime" de crer em Deus e de ler a Bíblia. (veja o livro O Boi que Guardava o Sábado, por exemplo)  
Na Albânia, o pastor adventista foi preso e morto na cadeia, Em cuba igrejas nossas foram fechadas e pastores mortos, e perseguição generalizada a pastores e padres de outras denominações. 
Cadê a liberdade religiosa da Coreia do Norte?... Quantas igrejas evangélicas existem ali? Alguém já leu, em algum informativo, sobre o trabalho de nossa igreja na Coreia do Norte?.. e de outras igrejas?
Por que é que esses professores de história, e jornalistas de esquerda, que condenam os excessos da ditadura, nunca falam das atrocidades feitas pelos comunistas ao redor do mundo?... Por quê?...
Por que não falam das atrocidades feitas pelos comunistas no Brasil, Dilma entre eles,  que matavam friamente, e assaltavam bancos, e atiravam bombas em meio a pessoas inocentes?...
Foi para nos livrar da praga comunista, que tentava dominar o mundo, nos anos sessenta, que os militares tomaram o poder.
Se houve excesso, ninguém duvida. Os militares deixaram uma mácula na história que nunca será apagada, mas os comunistas nunca foram santos, e se eles tivessem tomado o poder, o estrago nas igrejas evangélicas seria dez vezes pior.
Mesmo com todas as perseguições que os militares fizeram, e só fizeram com quem estava envolvidos no sonho socialista, diga-se de passagem; é mil vezes preferível, o regime militar, que a desgraça comunista. Deus nos livre dessa praga!..
Bom mesmo é a democracia. com ordem e progresso e liberdade de pregar o evangelho. De frequentar a igreja que quiser, ou não frequentar igreja nenhuma.
                    Fora comunistas!     Fora PT!


                               Viva a Liberdade!




                           VIVA A DEMOCRACIA!

quinta-feira, 27 de março de 2014

Deus odeia pecadores?


Deus irado Por Hermes C. Fernandes

Desde que me entendo por gente, ouço a frase: Deus ama o pecador, mas odeia o pecado. Jamais ousei questionar isso, pois sempre fez muito sentido pra mim. Deus odeia o pecado por conta do mal que ele nos faz. Portanto, o ódio divino pelo pecado está diretamente ligado ao Seu amor por nós, pecadores.
Apesar disso, deparo-me com passagens bíblicas que afirmam que Deus não odeia apenas o pecado, mas também o pecador.
Tomemos como exemplo Provérbios 6:16-19, onde lemos:
“Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.”
Fica claro que Deus não odeia apenas a mentira, mas também que a profere. Assim como também odeia o que engendra pensamentos malignos, quem promove contendas entre irmãos, quem possui olhar arrogante, entre outros mais. O salmista é ainda mais abrangente ao declarar que Deus odeia “a todos os que praticam a maldade”  (Sl.5:5). Ele odeia ao “ímpio e ao que ama a violência” (Sl.11:5). Basicamente, estas são as passagens mais usadas para respaldar o ódio que Deus nutre pelos pecadores.
Para alguns, jamais deveríamos afirmar que Deus ama igualmente a todos os homens, posto que alguns seriam alvos exclusivamente de Sua ira. Deus não poderia amá-los e odiá-los ao mesmo tempo.
Em cima desta compreensão, a meu ver equivocada, manifestações têm sido promovidas por cristãos ultraconservadores, ostentando placas que trazem inscrições do tipo “Deus odeia os gays”, “Deus odeia Lady Gaga”, e pasmem, “Deus odeia o Brasil”.
Somente os eleitos seriam alvo do amor de Deus. O resto da criação estaria sob a Sua ira por toda a eternidade.
Será que é isso que encontramos nas Escrituras?

De acordo com Paulo, “todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” (Ef.2:3). Portanto, mesmo os eleitos já estiveram um dia sob a ira justa de Deus. Será que neste tempo, Deus deixou de amá-los? Claro que não!
Deus não passou a amar-nos quando fomos atraídos a Cristo. Pelo contrário, Ele nos amou mesmo quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Ele mesmo afirma: “…com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jer.31:3). Ele nos atraiu por nos amar desde a eternidade. Mesmo quando estávamos sob Sua ira, Ele não retirou de nós o Seu amor.
O próprio Jesus declara que “aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (Jo.3:36). Ora, se sobre uns a ira de Deus permanece, é porque sobre outros ela é retirada.
O ponto que quero enfatizar é a possibilidade de Deus amar, mesmo enquanto odeia. Ele odeia aquilo em que nos tornamos, por causa do pecado, mas ama aquilo que Ele nos criou para ser. Apesar de odiosos, somos amados.
Mesmo os réprobos são alvo do amor de Deus. Repare no que diz o salmista: “Piedoso e benigno é o Senhor, tardio em irar-se e grande amor. O Senhor é bom para todos tem compaixão de todas as suas obras” (Sl.145:8-9). Ora, se é verdade que o Senhor fez todas as coisas, “até o ímpio” (Pv.16:4), logo, Deus também o ama. Caso o contrário, não poderíamos afirmar que Ele tem compaixão de todas as suas obras.
Um exemplo disso pode ser encontrado no episódio em que Jesus é abordado por um jovem rico. O texto diz que “Jesus, olhando para ele o amou” (Mc.10:21). Não obstante, ele recusou a oferta de Jesus, e saiu triste por não querer abrir mão de suas riquezas pela vida eterna. Portanto, sobre ele permaneceu a ira de Deus.
Quando um filho meu apronta, naquele instante sinto ódio dele, mas nem por isso perco o meu amor. A diferença é que a ira é momentânea, mas o amor é eterno. O salmista diz que a ira de Deus dura só um instante, mas no seu favor está a vida (Sl.30:5).
Até quando está irado, Deus não desiste de amar. É Seu amor teimoso a razão de sobrevivermos à Sua justa ira. O profeta Habacuque conclui que mesmo na ira, Deus lembra-se da misericórdia (Hc.3:2). Só por isso não somos consumidos. Enquanto Sua ira, além de tardar, dura um momento, Suas misericórdias se renovam a cada manhã.
A ira de Deus é a Sua reação ao pecado. Porém, o amor é aquilo de quê é constituído o Seu ser. Deus pode eventualmente irar-se, mas jamais deixa de ser amor. Deixar de amar seria aniquilar-se, deixar de ser Deus, negar Sua própria natureza. E a todos quanto ama, Ele os ama eternamente. 

Para 58,5%, comportamento feminino influencia estupros, diz pesquisa


27/03/2014 15h38 - Atualizado em 27/03/2014 17h04

Essa pesquisa deveria nos levar a pensar. Principalmente as mulheres cristãs, que por dever de consciência religiosa, tem o dever se se vestir adequadamente. 

Veja a matéria do jornal da globo

Para 58,5%, comportamento feminino influencia estupros, diz pesquisa

Ipea divulgou estudo 'Tolerância social à violência contra as mulheres'.
Instituto ouviu 3.810 pessoas em 212 cidades entre maio e junho de 2013.

Filipe Matoso Do G1, em Brasília

Fonte - http://g1.globo.com/brasil/noticia/2014/03/


 

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo, mostra que 58,5% dos entrevistados concordam totalmente (35,3%) ou parcialmente (23,2%) com a frase "Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros". Segundo o levantamento, 37,9% discordam totalmente (30,3%) ou parcialmente (7,6%) da afirmação – 3,6% se dizem neutros em relação à questão.
O estudo também demonstra que 65,1% concordam inteiramente (42,7%) ou parcialmente (22,4%) com a frase "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", enquanto 24% discordam totalmente, 8,4% discordam parcialmente e 2,5% se declaram neutros.
A pesquisa ouviu 3.810 pessoas entre maio e junho do ano passado em 212 cidades. Do total de entrevistados, 66,5% são mulheres. A assessoria do Ipea não informou qual o percentual de homens e de mulheres que opinaram especificamente em relação à questão do comportamento feminino.
Por trás da afirmação ['Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros'], está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais."
Trecho do estudo "Tolerância social à violência contra as mulheres', do Ipea
No documento sobre a pesquisa, intitulado "Tolerância social à violência contra as mulheres", que também avaliou opiniões sobre violência e homossexualismo, o órgão afirma que "por trás da afirmação [referente ao estupro], está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais". Na avaliação do instituto, a violência "parece surgir" a partir dessa ideia.
Os entrevistados foram questionados com base em afirmações pré-formuladas pelo instituto, com as quais diziam se concordavam totalmente ou parcialmente, se discordavam totalmente ou parcialmente ou se tinham uma posição de neutralidade em relação ao assunto.
De acordo o levantamento, que também questionou os entrevistados quanto à punição para agressores, 78,1% concordam totalmente que o homem que bate na esposa "tem que ir para a cadeia"; 13,3% concordam parcialmente; 5% discordam totalmente e 2% discordam parcialmente.
Segundo a pesquisa, 54,4% discordam totalmente da afirmação de que "dá para entender que um homem que cresceu em uma família violenta agrida sua mulher", enquanto 18,1% concordam totalmente.
Para 56,9% dos entrevistados, discordam totalmente da afirmação de que a questão da violência contra as mulheres recebe "mais importância do que merece" – 10,5% disseram concordar totalmente com a afirmação.

O Ipea indagou os entrevistados sobre aspectos que envolvem a violência contra a mulher no país. Foram abordados temas como separação, filhos, xingamentos e onde os casos devem ser discutidos.

33,3% concordam totalmente com a afirmação de que casos de violência dentro de casa devem ser discutidos "somente" entre os membros da família; 25,2% discordam totalmente. Em outra questão, 61,7% disseram concordar totalmente que, quando há violência, o casal deve se separar.

De acordo com a pesquisa, 69,8% dos entrevistados discordam totalmente da ideia de que a mulher que apanha em casa deve ficar quieta para não prejudicar os filhos e 76,4% discordam totalmente da afirmação de que um homem pode "xingar e gritar com sua mulher".

"Constitui importante desafio reduzir os casos de violência contra as mulheres. (...) Uma das formas de se alcançar a diminuição deste fenômeno, além da garantia de punição para os agressores, é a educação. Transformar a cultura machista que permite que mulheres sejam mortas por romperem relacionamentos amorosos, ou que sejam espancadas por não satisfazerem seus maridos ou simplesmente por trabalharem fora de casa é o maior desafio atualmente", diz o Ipea.

Constitui importante desafio reduzir os casos de violência contra as mulheres. (...) Uma das formas de se alcançar a diminuição deste fenômeno, além da garantia de punição para os agressores, é a educação. Transformar a cultura machista que permite que mulheres sejam mortas por romperem relacionamentos amorosos, ou que sejam espancadas por não satisfazerem seus maridos ou simplesmente por trabalharem fora de casa é o maior desafio atualmente."
Trecho do estudo "Tolerância social à violência contra as mulheres', do Ipea
Relação sexual
A pesquisa questionou os entrevistados quanto às relações sexuais. Segundo o levantamento, 54% discordam totalmente da ideia de que "a mulher casada deve satisfazer o marido na cama, mesmo quando não tem vontade" enquanto 14% concordaram totalmente com a afirmação.

O Ipea também indagou os entrevistados sobre se é possível afirmar que "tem mulher que é para casar, tem que mulher que é para cama". No total, 34,6% disseram concordar totalmente com a afirmação; 26,4% disseram discordar totalmente.

Homossexualismo
De acordo com o Ipea, 32,6% dos entrevistados discordam totalmente da noção de que casais com pessoas do mesmo sexo devem ter os mesmos direitos dos outros casais; 31,6% concordam totalmente e dizem que a ideia está correta.

O estudo mostra que 38,8% dos entrevistados concordam totalmente que casamentos homossexuais deveriam ser proibidos e 32,1% discordam totalmente - 44,9% disseram concordar totalmente com a afirmação de que incomoda ver dois homens ou duas mulheres se beijando na boca em público; 28,2% dizem discordar totalmente.

"Jovens (16 a 29 anos) apresentam tolerância maior à homossexualidade, e os idosos (60 anos ou mais) mostram-se mais intolerantes. (...) A religião também foi significativa em todos os modelos [de perguntas], no entanto, os católicos só se mostraram intolerantes além da média no que toda à ideia de proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os evangélicos se sobressaem como grupo mais intolerante à homossexualidade", avalia o Ipea.

Radiografia’ dos estupros
O Ipea divulgou também nesta quinta-feira (27) um levantamento com base em dados de 2011 do Ministério da Saúde sobre os casos de estupros no país.

Intitulado “Estupros no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde”, o documento afirma que naquele ano 88,5% das vítimas eram do sexo feminino, mais da metade tinha menos de 13 anos, 46% não possuía ensino fundamental completo e em 70% dos casos as vítimas eram crianças e adolescentes.
A pesquisa aponta ainda que os principais responsáveis por estupros de crianças foram amigos ou conhecidos (32,2%) e pais ou padrastos (24,1%). De acordo com o levantamento, os adolescentes foram vítimas de estupro, principalmente, de desconhecidos (37,8%) e amigos ou conhecidos (28%). No caso de adultos que sofreram estupro em 2011, 60,5% foram vítimas de desconhecidos.
“Estimamos que, a cada ano, no mínimo 527 mil pessoas são estupradas no Brasil. Desses casos, apenas 10% chegam ao conhecimento da polícia. (...) Obviamente, sabemos que tal análise é condicional ao fato da vítima de estupro ter procurado os estabelecimentos públicos de saúde”, publicou o Ipea no estudo.

Papa Francisco recebe o presidente Barack Obama no Vaticano


France Presse 27/03/2014 06h45 - Atualizado em 27/03/2014 09h16

Vejam, as duas maiores autoridades do mundo reunidas. Segundo o livro do apocalipse, uma subiu do mar, ( lugar habitado por povos, nações etc.)  o outra subiu da terra.(região despovoada) A primeiro teve a cabeça ferida de morte mas a ferida foi curada e o mundo inteiro se maravilhou com ela. A segunda tem a aparência de cordeiro, mas fala como um dragão, quando fala todos tremem. Essa segunda é especialista em fazer descer fogo do céu (ogivas  nucleares) que assombra todo o mundo. Apocalipse 13.
Ambos estarão unidos em uma campanha mundial para suprimir o direito de consciência, levando toda as nações a aceitar os dogmas do primeiro, e quem se recusar sofrerá as penalidades impostas por eles.

Quem é quem, você conseguem descobrir? 

Papa Francisco recebe o presidente Barack Obama no Vaticano

'Sou um grande admirador', disse o chefe de Estado no início do encontro.
Trata-se da 1ª reunião privada entre eles desde que Francisco foi eleito.

Do G1, em São Paulo
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ser um grande admirador do Papa (Foto: Gabriel Bouys/AP)O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ser um grande admirador do Papa (Foto: Gabriel Bouys/AP)
O Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (27) no palácio apostólico o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no primeiro encontro privado entre os dois líderes desde que Francisco foi eleito pontífice há um ano. "Sou um grande admirador", disse Obama, em inglês, ao Papa no início do encontro.

Após cerimônia da guarda suíça, Obama e sua delegação foram levados a um salão com afrescos onde o presidente e o Papa apertaram as mãos.
O Papa nos desafia. Implora
que recordemos das pessoas, das famílias, dos pobres. Nos convida
a parar e a refletir sobre a dignidade do homem"
Barack Obama,
presidente dos EUA
O primeiro Papa da América recebeu de pé, na entrada de sua biblioteca privada e com uma certa formalidade, o presidente americano, que sorria e parecia emocionado ao encontrar Francisco.
"Welcome, mister president" (Bem-vindo, senhor presidente), disse o Papa em inglês, idioma que não costuma falar.
Em seguida, dois tradutores, um religioso e uma mulher com uma pequena manta, entraram para participar no encontro, que acontece no escritório papal, com os dois sentados um de frente para o outro.
Em sua primeira visita ao Vaticano, Obama foi recebido no pátio de São Damásio, onde era esperado pelo prefeito da casa pontifícia, o bispo Georg Gaenswein, também secretário de Bento XVI, o Papa emérito que renunciou ao cargo em 2013.
Obama destacou a crescente diferença entre ricos e pobres durante o encontro com o Papa Francisco, um evento que era esperado para se concentrar na luta contra a pobreza e em controvérsias sobre temas como aborto e direitos dos homossexuais.
O presidente dos Estados Unidos elogiou o Papa por sua ênfase em ajudar os pobres e disse que a reunião poderia dar um impulso a algumas de suas iniciativas, como aumentar a classe média e ajudar os americanos de baixa renda.
Pela primeira vez desde que foi eleito pontífice, Papa Francisco recebe o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Vaticano (Foto: REUTERS/Gabriel Bouys)Pela 1ª vez desde que foi eleito, Papa Francisco
recebe o presidente dos EUA, Barack Obama,
no Vaticano (Foto: Gabriel Bouys/Reuters)
'Papa nos desafia'
Em entrevista a um jornal local, Obama disse que a globalização e o aumento do comércio levou centenas de milhões de pessoas a sair da pobreza nas últimas décadas. Obama disse em uma entrevista ao jornal italiano "Il Corriere della Sera" que estava 'muito agradecido' pela disposição do Papa a recebê-lo no Vaticano.
"O Papa nos desafia. Implora que recordemos das pessoas, das famílias, dos pobres. Nos convida a parar e a refletir sobre a dignidade do homem", disse Obama.
"Venho a Roma para ouvi-lo", completou o presidente americano, antes de ressaltar que 'o pensamento' do pontífice é 'precioso para compreender como podemos vencer o desafio de combater a pobreza extrema e a desigualdade na distribuição de renda".
"O Papa nos desafia. Ele nos implora para lembrar das pessoas, das famílias, dos pobres', completa Obama, destacando que o sumo pontífice 'nos convida a parar para refletir sobre a dignidade do homem".
O presidente americano disse ainda que quer ouvir o que o Papa propõe 'para limitar as desigualdades na distribuição de renda'.
"Ao nos colocar contra a parede em relação à justiça social, ele nos mostra o risco que existe de se acostumar com as desigualdades extremas a ponto de considerá-las normais", acrescentou Obama nessa entrevista feita quando ele estava em Bruxelas.
Na mesma entrevista, ele comenta sobre a visita à Itália, onde deverá se encontrar com o presidente Giorgio Napolitano - de quem ele gosta muito - e com o primeiro-ministro Matteo Renzi, há apenas um mês no cargo.
Ele disse desejar uma aceleração nas negociações para um acordo de livre-comércio entre os Estados Unidos e União Europeia, durante o semestre da presidência italiana do bloco.
Roma foi literalmente blindada para a chegada de Obama, que permanecerá 40 horas na Cidade Eterna.
O presidente americano também se reunirá nesta quinta-feira com o presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, e com o primeiro-ministro, Matteo Renzi.
Durante a tarde, Obama visitará o emblemático Coliseu, que estará fechado ao público na ocasião.

Fonte G1http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/papa-francisco-recebe-obama-no-vaticano.html

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