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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Salmos da Bíblia - SALMO 45

O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor.
Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre.
Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade.
E neste teu esplendor cavalga prosperamente, por causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis.
As tuas flechas são agudas no coração dos inimigos do rei, e por elas os povos caíram debaixo de ti.
O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade.
Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
Todas as tuas vestes cheiram a mirra e aloés e cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram.
As filhas dos reis estavam entre as tuas ilustres mulheres; à tua direita estava a rainha ornada de finíssimo ouro de Ofir.
Ouve, filha, e olha, e inclina os teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa do teu pai.
Então o rei se afeiçoará da tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o.
E a filha de Tiro estará ali com presentes; os ricos do povo suplicarão o teu favor.
A filha do rei é toda ilustre lá dentro; o seu vestido é entretecido de ouro.
Levá-la-ão ao rei com vestidos bordados; as virgens que a acompanham a trarão a ti.
Com alegria e regozijo as trarão; elas entrarão no palácio do rei.
Em lugar de teus pais estarão teus filhos; deles farás príncipes sobre toda a terra.
Farei lembrado o teu nome de geração em geração; por isso os povos te louvarão eternamente.
Salmos 45:1-17

Amor, o motivo impelente,


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Amor, o motivo impelente, 15deAgosto

Porque o amor de Cristo nos constrange.2Coríntios5:14.

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” 1 Coríntios 13:13.


Na vida de Cristo este amor encontrou perfeita expressão. Ele nos amou, em nosso pecado e degradação. Desceu às maiores profundezas da miséria para erguer os errantes filhos e filhas da Terra. Não sofreu cansaço a Sua paciência, nem diminuição o Seu zelo. As ondas da misericórdia, repelidas pelos corações orgulhosos, impenitentes e ingratos, retornavam sempre, em uma onda mais forte de amor. Aquele que é constrangido pelo amor de Cristo, anda entre os semelhantes para ajudar os desajudados e animar os desanimados, para apontar aos pecadores o ideal de Deus para com Seus filhos, e guiá-los Aquele que, só, os pode habilitar a alcançar esse ideal. ... Jamais devemos ser frios e incompassivos, especialmente quando tratamos com os pobres. Cortesia, simpatia e compaixão devem ser mostradas a todos. A parcialidade em favor dos abastados desagrada a Deus. Jesus é desprezado quando são desprezados os Seus filhos necessitados. Não são ricos em bens deste mundo, mas são caros ao Seu coração de amor. Deus não reconhece distinção de classe. Para Ele não existem castas. A Sua vista, homens são simplesmente homens, bons ou maus. No dia do ajuste final, a posição, categoria ou riqueza não alterarão, no mínimo, o caso de quem quer que seja.[240] Por um Deus que tudo vê, os homens serão julgados por aquilo que são em relação à pureza, à nobreza e ao amor a Cristo. ... Cristo declara que o evangelho deve ser pregado aos pobres. Nunca a verdade de Deus assume um aspecto de maior beleza do que quando apresentado aos necessitados e destituídos. Então é que a luz do evangelho resplandece em sua mais radiante claridade, iluminando a choupana do camponês e a casinha do operário. Anjos de Deus ali se encontram, e sua presença torna a casca de pão e a caneca d’água um banquete. Os que foram negligenciados e 484
Amor, o motivo impelente, 15 de Agosto 485 abandonados pelo mundo são  exaltados à posição de filhos e filhas do Altíssimo. Erguidos acima de qualquer posição que a Terra pudesse conceder, assentam-se em lugares celestiais em Cristo Jesus. Podem não possuir tesouro terrestre, mas encontraram a pérola de grande preço. — The Review  and Herald, 21 de Julho de 1910
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Ellen White
Nos Lugares Celestiais

Salmos da Bíblia - SALMO 44

Ó Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado a obra que fizeste em seus dias, nos tempos da antiguidade.
Como expulsaste os gentios com a tua mão e os plantaste a eles; como afligiste os povos e os derrubaste.
Pois não conquistaram a terra pela sua espada, nem o seu braço os salvou, mas a tua destra e o teu braço, e a luz da tua face, porquanto te agradaste deles.
Tu és o meu Rei, ó Deus; ordena salvações para Jacó.
Por ti venceremos os nossos inimigos; pelo teu nome pisaremos os que se levantam contra nós.
Pois eu não confiarei no meu arco, nem a minha espada me salvará.
Mas tu nos salvaste dos nossos inimigos, e confundiste os que nos odiavam.
Em Deus nos gloriamos todo o dia, e louvamos o teu nome eternamente. (Selá.)
Mas agora tu nos rejeitaste e nos confundiste, e não sais com os nossos exércitos.
Tu nos fazes retirar do inimigo, e aqueles que nos odeiam nos saqueiam para si.
Tu nos entregaste como ovelhas para comer, e nos espalhaste entre os gentios.
Tu vendes por nada o teu povo, e não aumentas a tua riqueza com o seu preço.
Tu nos pões por opróbrio aos nossos vizinhos, por escárnio e zombaria daqueles que estão à roda de nós.
Tu nos pões por provérbio entre os gentios, por movimento de cabeça entre os povos.
A minha confusão está constantemente diante de mim, e a vergonha do meu rosto me cobre,
À voz daquele que afronta e blasfema, por causa do inimigo e do vingador.
Tudo isto nos sobreveio; contudo não nos esquecemos de ti, nem nos houvemos falsamente contra a tua aliança.
O nosso coração não voltou atrás, nem os nossos passos se desviaram das tuas veredas;
Ainda que nos quebrantaste num lugar de dragões, e nos cobriste com a sombra da morte.
Se nós esquecemos o nome do nosso Deus, e estendemos as nossas mãos para um deus estranho,
Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.
Sim, por amor de ti, somos mortos todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Desperta, por que dormes, Senhor? Acorda, não nos rejeites para sempre.
Por que escondes a tua face, e te esqueces da nossa miséria e da nossa opressão?
Pois a nossa alma está abatida até ao pó; o nosso ventre se apega à terra.
Levanta-te em nosso auxílio, e resgata-nos por amor das tuas misericórdias.
Salmos 44:1-26

Cristãos imperfeitos

Cristãos imperfeitos

Postado por: Da redação 3 de junho de 2015 em Artigos, Destaques, Logos 2 Comentários

 
O conceito bíblico de perfeição é diferente do que muita gente pensa
 

Todas as pessoas que procuram viver em santidade correm o risco de incorrer num erro conhecido como perfeccionismo. A ideia de que o verdadeiro cristão deve alcançar impecabilidade aqui na Terra tem causado diversos males em algumas denominações cristãs, e com os adventistas não tem sido diferente. A Palavra de Deus apresenta respostas para nossos maiores questionamentos, e entender o que ela tem a dizer sobre o assunto pode nos ajudar a evitar esse problema.
Embora o Antigo Testamento mencione algumas vezes a perfeição divina, o significado é diferente daquilo que a mente ocidental, grandemente influenciada pela filosofia grega, geralmente concebe. O Antigo Testamento se preocupa em retratar a perfeição divina em termos do relacionamento divinohumano e não em descrever a natureza perfeita de Deus como sendo um fim em si mesma.
O teólogo adventista Hans LaRondelle discorreu sobre isso no livro Perfection and Perfeccionism, lançado em meados da década de 1970. De lá para cá, ele descansou no Senhor, mas o problema persiste em alguns segmentos.
DUAS CATEGORIAS
Segundo estudiosos, pelo menos cinco vezes a palavra tamim (“perfeito”, “irrepreensível”) deve ser aplicada a Deus com o significado estrito de perfeição (Dt 32:4; 2Sm 22:31; Jó 37:16; Sl 18:30; 19:7). Porém, todas as vezes que isso ocorre o conceito de perfeição está inserido no contexto da aliança de Deus com seu povo.
O termo tamim nunca aparece como predicado de Yahweh no sentido de enfatizar a perfeição como um fim em si mesma. Ao contrário, o Antigo Testamento mostra a perfeição divina em termos de amor redentivo revelado nas obras salvíficas de Deus (Dt 32:4), na sua santa e justa lei (Sl 19:7), nos seus caminhos (2Sm 22:31; Sl 18:30), no seu conhecimento (Jó 37:16) e em toda a história da redenção do seu povo (Is 5:4).
Longe de ser um conceito abstrato, ou mero resultado de raciocínio lógico humano, e muito menos um ideal ético inatingível de virtudes morais, ela é revelada na realidade concreta da história de Israel. É perfeição divina em ação, caracterizada pela intenção de salvar o ser humano.
A graça divina oferecida a Israel por meio do concerto requeria do homem perfeita obediência a Deus. Entretanto, essa perfeita obediência moral deveria ser totalmente fundamentada no sentimento de gratidão motivado pela graça. Assim, perfeição é a resposta ao amor e à graça numa total e completa inclinação do coração e da vida à vontade de Deus.
Na religião israelita havia uma união indivisível entre a experiência religiosa, a adoração e o comportamento religioso. Isso é visto especialmente no livro dos Salmos, intimamente interligado com a adoração no santuário israelita. Após serem incorporados ao culto oficial israelita, os salmos foram aceitos como orações inspiradas e, portanto, modelo para os adoradores no serviço do templo.
O livro dos Salmos, assim como ocorre na literatura sapiencial, classifica os seres humanos em duas categorias: os justos (saddiqim) e os perversos (resaim). Os justos são aqueles que amam e temem a Yahweh, que fazem “o que é justo” para seus companheiros israelitas e vivem em obediência a toda a Torah (lei). Os perversos são aqueles que escolhem uma forma diferente de existência, em que falta o princípio do amor a Yahweh e sua Torah como a motivação para suas ações. A diferença entre as duas classes não é apenas de comportamento religioso, mas a conexão com o próprio Deus.
O justo (saddiq) não é meramente alguém perfeito ou virtuoso no sentido ético, mas aquele que, motivado pelo amor redentivo de Yahweh, tem confiança nele e lhe obedece, vivendo de acordo com os mandamentos éticos, sociais e cultuais do concerto. LaRondelle comenta: “O saddiq, em última instância, é determinado por seu relacionamento para com o cultos [relacionamento com Deus através da adoração], e não por sua moralidade, perfeição ética ou impecabilidade.”

Perfeição não é sinônimo de impecabilidade nem de vindicação do caráter de Deus, o que já foi feito por Cristo na cruz

Nem o livro dos Salmos nem a Torah ensinam que o israelita sincero, que andava em perfeita obediência à lei de Yahweh, podia viver sem a necessidade de expiação ou perdão. Uma das principais emoções descritas no livro de Salmos é uma profunda consciência de pecaminosidade, que origina contrição na alma do adorador não apenas pelos atos pecaminosos cometidos, mas pela consciência da natureza pecaminosa do ser.
O Salmo 19, por exemplo, intensifica a distinção levítica de pecados inconscientes e pecados cometidos por rebelião. Enquanto o pecado involuntário era perdoado pelo ritual expiatório do santuário, não havia expiação para o pecado da rebelião. Somente o segundo tipo de pecado era capaz de separar o pecador da relação de concerto com seu Deus.
Davi orou e clamou pelo perdão divino, capaz tanto de perdoar a culpa quanto de subjugar o poder do pecado. Para o salmista, o resultado desses dois feitos do perdão divino é a seguinte declaração de fé: “então serei irrepreensível [tamim]”. Perfeição no Salmo 19 não tem que ver com impecabilidade inerente à natureza, mas sim com uma atitude da graça divina.
O padrão a ser alcançado era fundamentado na motivação do amor. O indivíduo que pautava a vida por esse padrão era considerado saddiq, completamente “justo”, e tamim, “perfeito” ou “completo”. Quando o pecado o assaltava, ele se arrependia e seguia o ritual de expiação, experimentava a purificação e a recriação do seu coração. Então era considerado justo e perfeito. Assim, a ideia de perfeição não era orientada no sentido de uma norma ideal ou virtude elevada, mas no sentido do relacionamento cultual na esfera do concerto.
PERSONAGENS
O conceito de perfeição israelita pode ser constatado na realidade empírica da vida de grandes personagens da história bíblica. Noé é o primeiro homem que as Escrituras chamam de “perfeito”, atribuindo-lhe o derivativo tamim. Em Gênesis 6:9 encontramos a declaração: “Noé era um homem justo e íntegro entre seus contemporâneos; Noé andava com Deus.” Embora encontremos tal testemunho sobre Noé, em Gênesis 9:21-24 encontramos um episódio infeliz da vida do patriarca, em que é relatado um grave pecado moral.
A segunda declaração de perfeição da Bíblia aparece no relato sobre o patriarca Abraão. Na declaração divina da teofania de Gênesis 17:1, o próprio Deus, ao mesmo tempo, demanda e atesta a perfeição do patriarca. Essa perfeição não denota impecabilidade, mas uma sincera dedicação em seguir uma vida santificada na presença de Deus. Embora Abrão tenha sido um homem de reconhecidas qualidades morais, ele também cometeu sérias faltas (Gn 12:11-13; 20:11-13).
O terceiro exemplo bíblico de perfeição é o do patriarca Jó. O livro sobre a vida dele começa com uma impressionante declaração de perfeição sobre seu protagonista: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Essa declaração quádrupla do caráter justo do patriarca inclui o radical hebraico tam, “perfeito”. Essa declaração inicial é reforçada pelo próprio Jó (6:29; 10:7; 12:4; 16:17; 23:11, 12; 29:12-17; 31:5, 6) e intensificada por outras três afirmações divinas (1:8, 2:3; 42:7, 8). Embora o testemunho bíblico a respeito dele o coloque na categoria de “perfeito”, sua condição moral estava longe de ser considerada como de impecabilidade (7:20, 21; 9:2, 15; 10:6; 14:16, 17).
Na teologia do Antigo Testamento, os “perfeitos” não são apenas distintos personagens bíblicos, como alguns patriarcas. O conceito de perfeição é ampliado a todo o Israel verdadeiro participante do concerto divino. Lemos: “bem-aventurados os irrepreensíveis” (Sl 119:1), “os que andam em integridade” (Pv 11:20)”, “os que andam retamente” (Sl 84:11). Em todos esses versos o verdadeiro israelita é designado com a palavra tamim.
PRESENTE DIVINO
Para entendermos o ensino de Cristo sobre a perfeição no Novo Testamento, é preciso analisar os dois lugares em que a palavra teleios aparece (Mt 5:48; 19:21), o equivalente do hebraico tamim. No contexto do sermão do monte, a declaração “Sede vós, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos Céus” é o sumário das antíteses que se encontram em Mateus 5:43-47. Ali há um contraste com a piedade legalística dos fariseus, que não entravam no reino de Deus e impediam outros de entrar. Isso já é uma indicação de que a declaração de Cristo não pode ser considerada um imperativo moral que reclame perfeição ética ou impecabilidade.
Os ensinamentos éticos do sermão do monte não foram endereçados aos gentios e muito menos aos fariseus cheios de justiça própria, mas aos filhos de Deus que oravam a seu Pai celestial (Mt 6:9; 7:7-11); aos que são chamados de “sal da Terra” e “luz do mundo”, cuja luz não deveria iluminar suas próprias boas obras, mas glorificar o “Pai que está no Céus” (Mt 5:13-16); aos que não se orgulham de sua justiça própria, mas têm “fome e sede de justiça” e “buscam em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça” (Mt 5:6; 6:33).
O Salmo 37:11, texto de onde Jesus retirou sua declaração de Mateus 5:5, identifica “os mansos” ou “os justos” (saddiqim) como aqueles que “herdarão a Terra”. Essas duas classes e pessoas constituem o “homem íntegro” (tamim), ou “perfeito”, que tem a lei de Deus no coração (Sl 37:31). A expressão “limpos de coração” (Mt 5:8) também tem sua origem no livro de Salmos (24:4; 51:10). Assim como o acesso ao templo e o direito à participação do culto israelita eram restritos àqueles que se adequavam às condições da adoração e do comportamento israelita, as prescrições dadas por Cristo na “Torah do monte” são o código que restringe a entrada ao reino de Deus.
Em Lucas 6:36, paralelo a Mateus 5:48, o autor não usou teleios, mas oiktirmon, que significa “misericordioso”. Essa passagem concorda com a interpretação do imperativo de perfeição de Mateus como uma ativa e completa manifestação do amor perdoador a todas as pessoas, inclusive aos ingratos e injustos (Lc 6:35). A perfeição de Mateus 5:48 pode ser caracterizada dinamicamente como amor santo e misericordioso.
LaRondelle argumenta que a intenção de Mateus ao utilizar a palavra teleios foi demonstrar que o amor e a justiça não estão em contraste, mas são o cumprimento da Torah. Ele também declarou que o conceito dessa palavra não é orientado para a perfeição ética absoluta, mas para a consagração religiosa e cultual ao Deus universal de amor e graça.
Há uma riqueza no significado de teleios no evangelho de Mateus, o qual demonstra uma continuidade básica com o Antigo Testamento. Essa perfeição não pode ser alcançada por sentimentos, mas por um relacionamento perfeito com Cristo. Ela não é alcançada ao fim de um longo e difícil caminho de tentativas de imitação de Jesus, mas por meio da comunhão redentiva com ele enquanto o caminho está sendo trilhado. Para Mateus, a ética cristã de obediência é fundamentada no próprio Cristo.
Fotolia_52187921Portanto, a perfeição bíblica não é sinônimo de impecabilidade nem de vindicação do caráter de Deus, o que já foi feito por Cristo na cruz. Ela não é revelada em termos de virtude moral elevada ou padrão ético inatingível. Trata-se de um presente divino disponibilizado à pessoa que mantém relacionamento com seu doador, podendo ser alcançada aqui e agora.
O maior erro do perfeccionismo não está na sua tentativa desesperada de alcançar perfeição moral, mas em colocar o foco de seus esforços no ser humano, e não em Deus, a fonte primária de perfeição. O problema não é buscar a santidade; é não entender que ela é expressa ao se viver o amor de Deus. [Imagens: Fotolia] PATRICK SIQUEIRA é capelão do Colégio Adventista de Vila Yara, em Osasco (SP)

O perdão liberta

O perdão liberta

Apesar de doloroso, superar o ressentimento é possível e a única opção para quem experimentou a graça de Deus
A palavra grega para perdão significa algo como "jogar para longe", "libertar-se", "soltar". Créditos da imagem: Fotolia
A palavra grega para perdão significa algo como “jogar para longe”, “libertar-se”, “soltar”.
Créditos da imagem: Fotolia
 
 
Na manhã de 19 de abril de 1995, uma caminhonete estacionou com 2 mil quilos de explosivos na garagem de um edifício do governo federal norte-americano, em Oklahoma. Após alguns minutos, a terrível explosão derrubou metade do prédio, matou 168 pessoas e feriu mais de 700. Foi o segundo maior atentado terrorista da história dos Estados Unidos.
Dois dias depois, o suspeito do crime foi preso. Timothy McVeigh, 27 anos, filho de uma família de classe média, assumiu a responsabilidade pelo ataque. Ele afirmou que sua atitude era uma reação à repressão do governo contra grupos radicais de extrema direita.
McVeigh foi julgado e condenado à morte. Segundo a revista Veja de 9 de maio de 2001, uma pesquisa mostrou que 71% dos americanos queriam que ele morresse. Até seu pai, Bill McVeigh, admitiu: “Como perdoar alguém que matou 168 pessoas?” Os familiares das vítimas pensavam a mesma coisa, principalmente os pais das 19 crianças que morreram no atentado.
Lendo ou ouvindo a história de McVeigh, surge inevitavelmente a pergunta: seria justo perdoar alguém como ele? O perdão não é uma atitude natural ao coração humano. Temos imensa dificuldade em experimentá-lo e muitos são os que consideram o perdão algo injusto. O escritor romano Públio Siro, que viveu no 1º século antes de Cristo, afirmou: “Quem perdoa uma culpa encoraja a cometer muitas outras.” Para alguns, o ato de perdoar significa deixar a justiça de lado e ceder ao sentimentalismo.
O ponto é que, sem o perdão, um ciclo funesto de sofrimento é iniciado, separando casais, amigos e povos por anos ou décadas. Há algum tempo, assisti perplexo a uma entrevista num programa televisivo. A pauta era sobre um casal de idosos do Nordeste que não se falava havia 40 anos. E tudo começou logo após o casamento deles, quando alguém disse para o marido que a esposa poderia estar traindo-o com outro homem da cidade. Nada ficou provado, mas o orgulho ferido contabilizou quatro décadas de total silêncio em represália à esposa.
ORIENTAÇÃO BÍBLICA
A palavra grega para perdão (aphiêmi), por exemplo, significa algo como “jogar para longe”, “libertar-se”, “soltar”. Inúmeros personagens bíblicos lidaram com o dilema do perdão. Pedro foi um deles. Enfrentando possivelmente uma batalha interior para perdoar alguém, ele perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: ‘Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete’” (Mt 18:21 e 22, NVI). Pedro deve ter se surpreendido com a resposta de Jesus, mas o Mestre não lhe deu alternativa: perdoar era a única opção.
Talvez Pedro tenha entendido melhor as palavras de Cristo depois de ter ouvido o doce som do perdão, quando esperava ser repreendido pelo Mestre diante dos demais discípulos (Jo 21). A atitude de Jesus mostrou que Deus abriu mão de seu direito de vingança contra um mundo pecador e idólatra, para exercer a graça. E, para ser justo, Deus exigiu um alto custo de quem serviu de substituto da humanidade, recebendo em si a penalidade que cabia a todos (2Co 5:21). Por meio de seu sacrifício vicário, Cristo garantiu o direito de pedir: “Pai, perdoa-lhes” (Lc 23:34).
José também perdoou. Quando governou o Egito, o filho predileto de Jacó teve a oportunidade de se vingar de seus irmãos. O poder para fazer “justiça” estava nas mãos dele. Contudo, em meio a abundantes e solitárias lágrimas
(Gn 43:30), ele percebeu que seu coração desejava ardentemente algo mais. E, quando José cedeu a essa convicção, o som do perdão foi ouvido em todo o Egito (Gn 45:15).
Depois de assistir à execução de McVeigh, a mãe de uma das vítimas disse num canal de TV: “A morte dele não me trouxe alívio algum.” O perdão pode parecer por vezes doloroso e aparentemente injusto, mas, quando entendemos essa atitude a partir da postura de Deus em relação a nós (Mt 18:23-35), esse gesto se torna possível e libertador.
FERNANDO BEIER é pastor em Hortolândia (SP) e autor do livro Crise Espiritual (CPB)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Salmos da Bíblia - SALMO 43



Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação ímpia. Livra-me do homem fraudulento e injusto.
Pois tu és o Deus da minha fortaleza; por que me rejeitas? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo?
Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos.
Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.
Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e Deus meu.
Salmos 43:1-5

Dez conselhos para interpretar os escritos de Ellen White


Texto e contexto

Dez conselhos para interpretar os escritos de Ellen White
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Várias orientações sobre a melhor maneira de interpretar os escritos de Ellen White têm aparecido nos textos adventistas, uma vez que se trata de um tema de interesse permanente.
Há 60 anos, o professor T. Housel Jemison sugeriu três regras de interpretação simples e práticas no livroA Prophet Among You: (1) busque tudo o que o profeta disse sobre o tema em consideração antes de chegar a uma conclusão; (2) estude o contexto interno e externo no esforço para resolver qualquer aparente discrepância; (3) determine se o conselho do profeta é um princípio (aplicável a todos, em qualquer tempo e lugar) ou um padrão variável (que pode mudar com as circunstâncias).
Por sua vez, em How to Use and Interpret the Bible and the Writings of Ellen White, James Zackrison apresentou cinco categorias de princípios de interpretação dos escritos de Ellen White: (1) princípios sobre a autoridade; (2) princípios sobre a inspiração; (3) princípios que tenham que ver com o que se deve fazer; (4) princípios que tenham que ver com a interpretação; (5) princípios que tenham que ver com a aplicação universal.
Na seção VI de seu livro Mensageira do Senhor, Herbert E. Douglass fez uma exposição ampla de oito regras internas e de oito regras externas de in-
terpretação. Entre outras coisas, ele diz que é necessário entender a relação dos escritos de Ellen White para com a Bíblia e a maneira pela qual os livros dela foram preparados.
ORIENTAÇÕES DA AUTORA
A própria Ellen White deixou conselhos para a compreensão adequada de seus textos inspirados. É muito clara sua preocupação quanto à interpretação do que lhe foi transmitido. Em 1901, ela escreveu: “Sei que muitos homens tomam os testemunhos que o Senhor tem dado e os aplicam como lhes parece que devam ser aplicados, pegando uma sentença aqui e outra ali, tirando-as de sua devida ligação e aplicando-as segundo sua ideia” (Manuscrito 21, 1901, em Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 44). Será útil, então, recordar alguns de seus conselhos.
1. Reconheça a autoridade pastoral e doutrinária dos escritos de Ellen White. Sua autoridade provém da revelação divina: “O poder de Deus vinha sobre mim, e eu era habilitada a definir claramente o que é a verdade e o que é erro” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 32).
2. Tenha em conta o contexto: o tempo, o lugar e as circunstâncias. Ellen White torna isso explícito: “Quanto aos testemunhos, coisa alguma é ignorada; coisa alguma é rejeitada; o tempo e o lugar, porém, têm que ser considerados” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 57). “Deus quer […] que raciocinemos movidos pelo senso comum. As circunstâncias alteram as condições. As circunstâncias modificam a relação das coisas” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 217).
3. Compreenda a natureza dinâmica da inspiração. Este texto é esclarecedor: “Se bem que eu dependa tanto do Espírito do Senhor para escrever minhas visões como para recebê-las, as palavras que emprego ao descrever o que vi são minhas, a menos que sejam as que me foram ditas por um anjo, as quais eu sempre ponho entre aspas” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 37).
4. Compare um texto com outro e permita que os testemunhos expliquem a si mesmos. Diz Ellen White: “Os próprios testemunhos serão a chave que explicará as mensagens dadas, como texto escriturístico é explicado por texto escriturístico” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 42).
5. Não adote o conceito de graus de inspiração. A autora viu perigo em tal postura: “Há alguns professos crentes que aceitam certas porções dos Testemunhos como mensagens de Deus, enquanto rejeitam as que condenam suas inclinações favoritas. Tais pessoas estão trabalhando contra seu próprio bem-estar e contra o bem-estar da igreja. É essencial que andemos na luz enquanto a temos” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 154).
6. Aceite as ideias inspiradas, sem buscar apenas provar suas próprias opiniões. Ellen White viu que essa é a armadilha em que muitos caem: “Muitos estudam as Escrituras com a finalidade de provar que suas próprias ideias são corretas. Alteram o sentido da Palavra de Deus para que corresponda às suas próprias opiniões. E procedem também assim com os testemunhos enviados por ele. Citam metade de uma frase, e omitem a outra metade, a qual, se fosse citada, mostraria que seu raciocínio é falso. Deus tem uma controvérsia com os que torcem as Escrituras, fazendo com que elas se ajustem às suas ideias preconcebidas” (Manuscrito 22, 1890, em Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 82).
7. Não se deixe levar por rumores. O conselho de Ellen White é claro e simples: “Não deem crédito a relatos não autorizados sobre o que a irmã White fez, disse ou escreveu. Se desejam saber o que o Senhor revelou por meio dela, leiam suas publicações” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 696). Segundo Ellen White, não devemos espalhar rumores sobre o que ela disse.
8. Compreenda o valor permanente dos princípios revelados. A autora acreditava nos princípios permanentes que lhe haviam sido mostrados: “As instruções dadas nos primeiros tempos da mensagem devem ser conservadas como instruções dignas de confiança para se seguirem nesses seus dias finais” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 41). “O que era verdade então é verdade hoje” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 104).
9. Evite as interpretações extremistas. Em assuntos como a vestimenta se requer equilíbrio: “Existe uma posição intermediária nessas coisas. Oh, possamos todos encontrar sabiamente essa posição e conservá-la!” (Conselhos Sobre Saúde, p. 605). A autora apela para a moderação também no tema da alimentação: “Vocês não precisam entrar na água, nem no fogo, mas tomem o caminho mediano, evitando todos os extremos” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 211). “Temos visto em nossa experiência que, se Satanás não conseguir prender as pessoas no gelo da indiferença, ele procurará impeli-las para o fogo do fanatismo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 644). “Devemos guardar-nos de criar extremos, de animar os que tendem a estar ou no fogo, ou na água” (Testemunhos Para Ministros, p. 227).
10. Espere uma compreensão progressiva das coisas de Deus. Isso ocorria com os próprios profetas bíblicos: “Por sessenta anos tenho estado em comunicação com mensageiros celestiais, aprendendo constantemente algo a respeito das coisas divinas e da maneira pela qual Deus está constantemente atuando, a fim de conduzir pessoas do erro de seus caminhos para a luz” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 71).
Além dos benefícios advindos da aplicação dos bons princípios de hermenêutica, é de grande ajuda seguir os conselhos de Ellen White sobre a compreensão de seus escritos, que são uma bênção para os cristãos e toda a igreja.
DANIEL OSCAR PLENC é professor de teologia na Faculdade Adventista da Amazônia, no Pará
Fonte - http://www.revistaadventista.com.br/blog/2015/07/16/texto-e-contexto/

Fórum online sobre profecias

Fórum online sobre profecias

O último ImperioEntre os dias 8 e 11 de setembro, os internautas poderão tirar suas dúvidas em tempo real sobre profecias bíblicas na internet. Com o tema “O Último Império”, a série de evangelismo exclusiva pela web será promovida pela sede sul-americana da Igreja Adventista.
Buscando valorizar a interatividade, os organizadores do evento já abriram a possibilidade de os internautas participarem de uma votação que definirá os principais assuntos a ser abordados durante os cinco dias de evangelismo online. O espaço para as sugestões pode ser acessado aqui.
Quem responderá ao vivo as perguntas dos internautas será o pastor Rafael Rossi, diretor de Comunicação da Divisão Sul-Americana e apresentador da série de estudos bíblicos em DVD Apocalipse: o fim revelado. Ele vai conversar com os internautas por meio de chat, Twitter, Facebook e Periscope, esclarecendo questões referentes às profecias bíblicas que tratam do reino de Deus. As transmissões acontecerão a partir das 19h30, horário de Brasília, no site aovivo.adventistas.org. No portal sul-americano da igreja é possível encontrar mais informações e materiais relacionados ao evento. [Equipe RA, da redação / Com informações da ASN]

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Alegria no serviço,



Alegria no serviço, 10 de Agosto

Qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. Marcos 10:43, 44. 

É numa vida de serviço, unicamente, que se encontra a verdadeira felicidade. Aquele que vive vida inútil e egoísta é um infeliz. Anda insatisfeito consigo mesmo e com todos os demais. O Senhor disciplina os Seus obreiros, para que estejam preparados para ocupar o lugar que lhes é designado. Assim deseja Ele torná-los aptos para prestar serviço mais aceitável. 
Muitos há que não se satisfazem com servir de bom grado a Deus no lugar que Ele lhes designou, ou com fazer sem murmurações a obra que lhes pôs nas mãos. É justo que estejamos insatisfeitos com a maneira em que cumprimos o dever, mas não devemos estar insatisfeitos com o dever em si, preferindo fazer coisa diferente. Em Sua providência Deus coloca ante os seres humanos um trabalho que há de ser remédio para seu espírito doentio. Assim procura Ele levá-los a pôr de lado toda preferência egoísta, que, se fosse nutrida, os desqualificaria para a obra que lhes destina. Há os que desejam ser um poder dominante, e que carecem da santificada submissão. Deus realiza uma mudança em sua vida. Talvez coloque ante eles deveres que não apreciam. Se estiverem dispostos a deixar-se guiar por Ele, dar-lhes-á graça e forças para cumprir esses deveres num espírito de submissão e prestimosidade. Assim se tornam aptos para ocupar posições onde suas aptidões disciplinadas os tornarão de grande préstimo. A alguns Deus prepara mediante decepções e aparente fracasso. É Seu desígnio que aprendam a dominar a dificuldade. Inspira-lhes a determinação de fazer que cada aparente fracasso se demonstre um sucesso. Muitas vezes os homens oram e choram por motivo das perplexidades e obstáculos que os confrontam. Se, porém, conservarem  firme a confiança da esperança até ao fim, Ele lhes tornará claro o caminho. O êxito lhes virá ao lutarem contra dificuldades aparentemente intransponíveis; e com o êxito virá maior alegria. — The Review and Herald, 2 de Maio de 1907.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Salmos da Bíblia - SALMO 42


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Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face.
Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde os hermonitas, desde o pequeno monte.
Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim.
Contudo o Senhor mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo, uma oração ao Deus da minha vida.
Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo?
Com ferida mortal em meus ossos me afrontam os meus adversários, quando todo dia me dizem: Onde está o teu Deus?
Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus.
Salmos 42:1-11

Cada qual em seu lugar,


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Servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens. Efésios 6:7. 

O Senhor nos conhece, a cada um individualmente. A toda criatura que vem ao mundo é dada sua obra, com o fim de tornar melhor o mundo. ... Cada qual tem sua esfera, e se o instrumento humano fizer de Deus seu conselheiro, então não haverá trabalho contrário aos propósitos divinos. Determina Ele a cada qual um lugar e uma obra, e se individualmente nos submetermos ao conselho do Senhor, por confusa e emaranhada que a vida possa parecer aos nossos olhos, Deus em tudo tem um propósito, e a maquinaria humana, dócil à guia da sábia mão divina, realizará os propósitos de Deus. Como num exército bem disciplinado cada soldado tem seu lugar determinado e dele se requer que desempenhe sua parte em contribuir para o poderio e perfeição do todo, assim o obreiro de Deus tem de fazer a parte que lhe é determinada, na grande causa de Deus. A vida como se apresenta hoje não é o que Deus designava que fosse, e por isso é que existe tanta coisa que causa perplexidade; há muito atrito, muito desgaste. O homem ou a mulher que abandona o lugar que Deus lhe confiou, a fim de agradar à inclinação e agir de acordo com o seu próprio plano, encontrará decepção, porque escolheu o próprio caminho em vez do de Deus. Há os que aceitam posições de responsabilidade mas deixam de sentir a responsabilidade, e assim fazem trabalho a esmo, sem compreender nada do seu caráter. Outros aceitam um trabalho para o qual não tem aptidão. ... Outros indivíduos procuram seguir sua vontade, e executam os seus planos, e Deus ergue Suas barreiras e não permite que procedam como desejam. ... Nosso Pai celestial é nosso Soberano, e temos de submeter-nos à Sua disciplina. Somos membros de Sua família. Ele tem direito ao nosso serviço, e se algum membro de Sua família persistisse em seguir sua própria vontade, persistisse em fazer justamente o que 472 Cada qual em seu lugar, 9 de Agosto 473 lhe agrada, esse espírito promoveria um estado de coisas desordenado e desconcertante. Não devemos procurar fazer prevalecer nossa vontade, mas a vontade e desígnio de Deus. ... Fale Deus, e nós diremos: “Seja feita, ó Deus, não a minha mas a Tua vontade.” — Carta 6, 1894.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Um dia de cada vez,


Um  dia de cada vez,8deAgosto

O Senhor conhece os dias dos retos ,e a Sua herança permanecerá para sempre.Salmos37:18.

Precioso é o talento do tempo. Cada dia nos é ele confiado, e seremos chamados a dar conta dele a Deus. — Manuscrito 15, 1898.
Dia a dia devemos ser preparados, disciplinados e educados para a utilidade nesta vida. Apenas um dia de cada vez — pensai nisso! Um dia me pertence. Neste único dia farei o melhor que possa. Usarei meu talento da fala de modo que seja uma bênção a algum outro: seja uma ajuda, um conforto, um exemplo que o Senhor, Salvador meu, há de aprovar. Exercitar-me-ei na paciência, na bondade, na longanimidade, para que as virtudes cristãs possam ser hoje desenvolvidas em mim. — Carta 36, 1901.
Se hoje estai sem paz com Deus, estais preparados para receber a Cristo, se viesse hoje. O que carecemos é que Cristo, a esperança da glória, seja formado em nós. Queremos que tenhais um profundo e sincero anseio pela justiça de Jesus Cristo.
Vossas velhas, esgarçadas vestes de justiça própria não vos concederão entrada no reino de Deus, mas aquelas vestes tecidas nos teares do Céu — a justiça de Jesus Cristo — essas concederão. Dar-vos-ão herança entre os santificados. É isto que queremos. Vale mais do que todo o ganho do mundo; vale mais do que todas as vossas fazendas; vale mais do que todas as honrarias que seres finitos possam derramar sobre vós. O que precisamos saber é: Estamos individual e diariamente nos preparando para nos podermos unir à família do Céu? Somos briguentos aqui? Criticamos nossos familiares? Se isso fizermos, criticá-los-íamos também no Céu. Nosso caráter é examinado e provado nesta vida, para ver se seríamos ou não um súdito pacífico do reino de Deus no Céu. — Manuscrito 36, 1891.
O Senhor requer que cumpramos os deveres de hoje, e suportemos suas provas. Devemos hoje estar vigilantes, para não ofendermos nem em palavra nem em atos. Hoje devemos louvar e honrar a
Deus. Exercendo viva fé hoje, devemos vencer o inimigo. Devemos hoje buscar a Deus, e estar resolvidos a não ficar satisfeitos sem a Sua presença. Devemos vigiar e trabalhar e orar como se este fosse o último dia concedido a nós. Quão intensamente fervorosa seria, então, a nossa vida! Quão de perto haveríamos de seguir a Jesus, em todas as nossas palavras e atos! — Testimonies for the Church 5:200.

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