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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

A tragédia da apostasia (II)

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A tragédia da apostasia (II)

por Eric Davis

6. Nós temos sido lembrados de que lutar pela santificação é essencial para terminar em glorificação

Somente pela graça de Deus um pecador passa de condenação para salvação e, por meio da santificação, para a glorificação. E Deus tem ordenado que a santificação não acontece por inércia e sem esforço. Sua graça fortalece esse combate por nossa salvação.
Mesmo a vida do apóstolo Paulo está repleta dessa linguagem de combate. Sua abordagem para a vida cristã incluía coisas como “Corro” (1 Co 9.26), “subjugo meu corpo” (1 Co 9.27) e “prossigo” (Fp 3.14). O único momento em que ele  pareceu descansar foi quando sua execução era iminente (2 Tm 4.7: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”).
Ele sabia que nenhum de nós estava acima da apostasia. E ele sabia que o meio ordenado por Deus para preservação na fé é combater o combate da fé.
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7. Nós temos aprendido que a apostasia torna-se comum em igrejas onde a santificação e comunhão bíblica transparente são enfatizadas

Apóstatas apostatam porque eles não são cristãos (1 João 2.19). Eles são da carne e, portanto, espiritualmente mortos (Rm 8.6-7). Como eles não têm o Espírito Santo, eles não podem experimentar um dos seus mais milagrosos e poderosos milagres: a santificação.
Embora os apóstatas associem-se visivelmente com a comunidade do Espírito, eles não podem fazer isso espiritualmente ao serem conformados à imagem de Cristo. Pode até parecer externamente, mas eles não estão experimentando a santificação porque nunca experimentaram a salvação.
Isso significa que aqueles que não são regenerados eventualmente serão expostos em uma igreja local que corretamente enfatiza o crescimento progressivo à semelhança de Cristo. A carne simplesmente não dura em uma igreja obediente em que a Palavra é exposta, pecado e arrependimento são mencionados, a cruz é valorizada, os “uns aos outros” são praticados, a humildade é enfatizada, e os membros estão necessariamente se envolvendo com a vida dos outros à maneira de Hebreus 3.12-14. Em uma igreja assim, a carne, se não está envolta em salvação, não terá para onde ir, o que significa que os apóstatas serão expostos.
Assim, em um sentido, uma igreja local deveria ficar preocupada se nunca encontra apostasia. A Escritura ensina que vai acontecer. Joio acompanha o trigo. Assim, se nunca há apostasia, a igreja talvez queira examinar se seu ministério está acomodando joio ou não.

8. Nós temos sido lembrados de que Deus nunca perderá seus eleitos

É fácil, especialmente para a liderança, sofrer culpa excessiva quando as pessoas se afastam da fé. As perguntas assombram você: “O que eu ensinei de errado?”, “Eu fui atrás deles e me encontrei com eles o suficiente?”, “Eu não fui gentil o bastante com eles?”.”
Claro, nós devemos nos examinar e lidar com nossos erros. Ao mesmo tempo, os líderes de uma igreja local fiel precisam lembrar-se de que suas imperfeições pastorais comuns não são mais poderosas para arruinar os eleitos do que a graça soberana de Deus é para guardá-los. Isso não é dizer que erros de pastoreios não têm consequências. Mas é dizer que a graça soberana de Deus tem consequências muito maiores.
“E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia” (João 6.39)
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9. Nós temos aprendido que experiências sociais indesejadas não forçam pessoas à apostasia

A apostasia nunca acontece porque um cristão não fez coisas boas o bastante pelo apóstata. Benefício social não é a razão porque seguimos Cristo. Assim, esta não é a razão última pela qual nós desviamos dele. As pessoas apostatam porque não são regeneradas e não amam Cristo.
Cristãos seguem Cristo por causa de Cristo. Por sua graça, nós mantemos lealdade pactual a ele por nenhuma razão além de ele ser o Rei de todos os reis, o majestoso soberano, que nos amou primeiro ao derramar sua vida por rebeldes que mereciam o inferno. Se isso não é o bastante para seguir Cristo, então nada será.

10. Nós temos aprendido que somente Deus pode transformar o apóstata

Existe um debate sobre se o um apóstata pode, um dia, ser salvo. Parece que podemos tirar uma das três conclusões sobre uma situação que parece apostasia. Primeiro, o indivíduo é regenerado em um período de trevas, e Deus o disciplinará em breve (Hb 12.5-11). Segundo, eles não são regenerados e se arrependerão em algum ponto de suas vidas. Terceiro, eles não são regenerados e Deus os julgou com o resultado de que eles jamais se arrependerão (Hb 6.6).
John Owen comenta sobre a passagem de Hebreus 6: “Nem esse texto impede alguém que, tendo caído em qualquer grande pecado ou tendo retornado a caminhos pecaminosos e continuado até então neles, sendo convencido, deseje arrepender-se em toda sinceridade, de ser aceito de volta à comunhão da igreja”.”
Mas, em cada casa, o coração do indivíduo é de pedra. Se você já conversou com um apóstata, você sabe que suas palavras e persuasões se despedaçam quando elas atingem aquele coração pedregoso. Somente o poder de Deus pode rompê-lo. E mais do que isso: o indivíduo precisa de um coração inteiramente novo.
Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
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