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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Querem mudar o currículo educacional do Brasil

Cada vez mais fico enojado com as ideologias desse governo atual. Cada dia, sai com uma novidade; sempre com o propósito de mudar os conceitos estabelecidos e levar o povo a pensar como eles e aceitar, novas filosofias. Filosofias essas, de viés comunista, e contra tudo que nos foi ensinado como certo.

Esse governo ja atentou contra a família, tentando, inclusive, abolir nas escolas as comemorações dos dias dos pais, ou mães, para agradar os homossexuais. Já atentou contra a vida de crianças indefesas, na barriga das mães, sancionando a liberdade do aborto. Tem ensinado, através de suas cartilhas, o sexo antes do tempo, às crianças de dez anos de idade. Dá incentivo à pedofilia, quando defende que as crianças de dez anos, ou menos, tem direito ao prazer sexual, conforme demostrou o deputado Jair Bolsonaro na Câmera federal  e nas redes sociais
Agora, aparece com mais uma novidade. Quem mudar o currículo escolar e tirar dos livros de história, "Todo o estudo da Antiguidade, Idade Média, Renascimento é eliminado, incluindo o surgimento e a disseminação do Cristianismo, do Judaísmo e do Islamismo" conforme demonstra o Conhecido Jornalista Michelson Borges. 

Objetivo? Confundir a nova geração, fazer dos estudantes atuais, uma geração de idiotas imbecis, e assim levá-los a aceitar, sem contestar, a doutrina socialista/comunista, e se perpetuarem no poder
Nada disso, talvez, não me deixaria aborrecido, se na esteira dessas ideologias, não viesse embutido a perseguição religiosa. 
Mas virá. Em todos os países, onde foi implantado o socialismo, nossa igreja sofreu, e a pregação do evangelho foi prejudicada

Veja abaixo a matéria de Michelson Borges, postada no Site Criacionismo

Querem mudar o currículo educacional do Brasil

Uma educação ruim que pode piorar
Se isso acontecer, será muito difícil dar estudos bíblicos, porque ninguém saberá que existiram Babilônia, Grécia, Império Romano, Revolução Francesa...

Uma proposta que está sendo gestada em Brasília pode apagar a Grécia da História. Ironicamente ela não afetará nenhum cidadão grego, mas pode ser devastadora para os brasileiros. Não, o Brasil não mandará tropas ao mar Egeu. A proposta se refere a mudanças no que as quase 200 mil escolas brasileiras deverão ensinar aos seus alunos em todas as disciplinas, a chamada Base Nacional Comum Curricular. Uma organização assim é bem-vinda. Entretanto, para ser benéfica, deve ser muito cuidadosa nos conteúdos propostos. E aí está o problema. A íntegra da proposta está disponível para consulta pública no site do Ministério até o dia 15 de março e o documento vem sendo bombardeado por especialistas. Qualquer brasileiro pode deixar lá sua opinião. Neste artigo, vou me concentrar em História. É importante também deixar claro que este texto trata apenas de aspectos educacionais, fugindo de qualquer discussão política ou partidária. Mas é impossível não mencionar a característica fortemente ideológica e doutrinária do documento do MEC.

Evidentemente a educação é a mais poderosa ferramenta de controle de um povo. E a disciplina de História tem papel crucial nessa tarefa, pois apresenta elementos capazes de moldar a moral do cidadão. Não é de se espantar, portanto, que todos os regimes totalitários lancem mão desse recurso odioso.

No Brasil mesmo, temos o exemplo do currículo imposto pelo governo militar, que distorceu à vontade a história do país para criar uma geração dócil e pouco contestadora. O próprio currículo atual está longe de ser perfeito, sendo resultado de um arremedo do que sobrou do currículo militar com discussões mal-ajambradas da academia desde então, além da ideologia de cada autor.

No século passado, tivemos também outros excelentes exemplos de doutrinação pela escola, na Alemanha nazista, na União Soviética e na China. E atualmente temos o caso da Coreia do Norte, “o país sem cidadãos tristes”.

Claro que podemos afirmar que não há um currículo escolar sem viés político, pois a História nos mostra (pelo menos para aqueles que tiveram a oportunidade de ter uma visão mais ampla dela) que ela é contada sempre pelo vencedor. Seja o vencedor de uma guerra, seja o vencedor das últimas eleições. E nem precisa ser algo de grande monta: estamos cansados de ver prefeitinhos mequetrefes criando “conteúdos pedagógicos” para as escolas de seus municípios que desqualificam seus opositores e o que pensam.

Mas, afinal, o que o MEC está propondo para História?

A proposta do MEC parte de um pressuposto interessante e válido: como os fatos culminaram na atual sociedade brasileira. Mas a situação se deteriora rapidamente quando observamos os conteúdos propostos para se atingir esse objetivo pedagógico. Pela proposta, o ensino de qualquer coisa anterior às Grandes Navegações foi eliminado, incluindo aí a formação dos povos mesopotâmicos, egípcios, hebreus, gregos, romanos, além de todos os Estados europeus, pedras fundamentais da cultura ocidental, inclusive da brasileira.

O currículo atual, bastante centrado na Europa, daria lugar a uma proposta fortemente focada em civilizações ameríndias e africanas. Todo o estudo da Antiguidade, Idade Média, Renascimento é eliminado, incluindo o surgimento e a disseminação do Cristianismo, do Judaísmo e do Islamismo. Em seu lugar, entram o contexto político dos povos indígenas brasileiros e da África subsaariana às vésperas da Conquista. E até temas para lá de questionáveis para a formação do cidadão brasileiro, como a independência do Haiti e a Revolução Boliviana ocupariam as aulas de história. [!]

É inegável a influência dos índios e dos africanos em nossa cultura e eles merecem ser mais bem apresentados do que são hoje. Mas de forma alguma isso pode acontecer em prejuízo de outros elementos definidores dela, a maioria mais importantes que os agora propostos. Pois, queiram ou não, nossa cultura e nossas organizações social, política, legal têm base europeia.

Pela nova proposta, eventos históricos europeus só são considerados naquilo que, de alguma forma, se relacionem com o Brasil. Mas como entender a independência do nosso país sem entender que a Corte portuguesa só veio ao país fugindo das Guerras Napoleônicas? É como entendê-las sem compreender a formação do Estado francês, que por sua vez está ligado, em suas raízes, ao fim do Império Romano. Esse, por sua vez, construído sobre a cultura de um país por eles dominado militarmente (mas não culturalmente) séculos antes: os mesmos gregos do início deste artigo.

A própria Revolução Francesa, que ajudou a moldar todo o Ocidente - e posteriormente parte do Oriente, por influência de nações como Inglaterra e EUA - fica reduzida a um estudo no 8º ano de como ela influenciou o nosso processo de independência e do pensamento liberal no país. E não há sequer menção à Revolução Industrial, que cristalizou os conceitos do Capitalismo e abriu espaço para a luta de classes e, portanto, do Socialismo. Que dizer então da Guerra Fria e sua influência decisiva na formação geopolítica global? Também não está lá. E estes são apenas alguns exemplos.

Essa proposta, que, a despeito da consulta pública, é completamente desconhecida da população, precisa ser, portanto, discutida e modificada dramaticamente! Entretanto, o pouco tempo disponível (cerca de seis meses) e a falta de divulgação e transparência nos processos me fazem sinceramente temer pelo resultado final.

A História, apresentada de maneira ampla e sem viés ideológico, é essencial para a formação, manutenção e evolução de qualquer sociedade. Estamos em um momento precioso para fazer isso direito, mas a proposta atual corre exatamente em sentido contrário.

Afinal, como nós estudamos na escola, conhecendo a história, compreendemos o presente e criamos um futuro melhor para todos. Mas, com a proposta em questão, temo que nossos filhos e netos não terão a mesma oportunidade de desenvolver essa visão crítica do mundo.

(O macaco Elétrico, Estadão)

Nota: Conforme apontou meu colega de trabalho e editor de livros didáticos pastor Fernando Dias, “essa nova base curricular comum promete ser uma arma de doutrinação marxista. Querem omitir toda a história do surgimento do cristianismo e da Reforma Protestante dos livros de História e, no lugar, valorizar a cultura de povos pagãos. A história dos países que cumprem as profecias da Bíblia também não terá lugar. Se isso acontecer, será muito difícil dar estudos bíblicos, porque ninguém saberá que existiram Babilônia, Grécia, Império Romano, Revolução Francesa, etc.”

Clique aqui e manifeste sua opinião lá no site do Ministério da Educação.

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