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Um espaço aberto para compartilhar e debater notícias e temas atuais relacionados com a Bíblia e vida espiritual. As matérias publicadas aqui não representam necessariamente a opinião do criador deste blog, mas dos seus autores. O moderador deste blog não se responsabiliza por comentários e opiniões de terceiros. Manoel Barbosa da Silva é pastor jubilado da Igreja Adventista do Sétimo Dia e atualmento reside em Anápolis Goiás
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Três Batismos Bíblicos
I – INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus nos mostra que há 3
tipos de batismos:
a) Batismo nas águas
b) Batismo no Espírito Santo
c) Batismo com fogo
Mateus 3:11; Atos 2:38.
Em Hebreus 6:2, o autor fala sobre o ensino de batismos, como se tratando de
princípios elementares dos oráculos de Deus.
II - BATISMO NAS ÁGUAS
Está escrito em Marcos 16:16: “quem crer e for batizado será salvo...”
Porque o batismo nas águas é tão importante?
Pessoalmente creio que é por ser o
símbolo de um dos propósitos da igreja: a comunhão e identificação com o corpo
de Cristo.
Como crentes, somos chamados para participar e não apenas para acreditar.
Não fomos feitos para viver como
cavaleiros solitários; ao contrário, somos feitos para pertencer à família de
Deus e ser membros de seu corpo.
Portanto, o batismo não é somente um símbolo de salvação, mas também de comunhão.
Não significa somente uma vida em Jesus,
é a visualização da integração de uma pessoa dentro do corpo de cristo.
Quando um novo crente é batizado, a
igreja pode dizer: (Ef. 2:19) “Assim já não sois estrangeiros, nem forasteiros,
mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”.
A igreja existe para proporcionar
comunhão aos crentes.
O batismo nas águas é também um símbolo da justificação. Quando passamos pelas
águas nossos pecados daquele momento para trás são cancelados. (Atos 2:38).
III - BATISMO NO ESPÍRITO SANTO (Mateus
3:10)
O batismo no Espírito Santo é para revestimento de Poder. Quando o recebemos,
vem sobre nós a unção de Deus para sermos Suas testemunhas. (Atos 1: 8)
E
isso, é muito mais significativo do que imaginamos, pois a palavra aqui
traduzida por “testemunha”, no original é “martúria”, que significa “mártir”.
Sim, o batismo no Espírito Santo nos dá o
revestimento de Poder do alto para irmos até a morte pelo Nome de Jesus.
Um
exemplo é Estêvão, que, cheio do Espírito Santo, foi o primeiro mártir
(testemunha), conforme Atos 22: 20.
Após a ascensão de Jesus, os discípulos estavam tímidos, orando no cenáculo, à
espera do revestimento do Espírito Santo. (Atos 1:13).
Tão logo foram batizados no Espírito
Santo, saíram para o meio do povo, falando e profetizando as grandezas de Deus.
(Atos 2:1-13).
Sim, necessitamos ser revestidos de Poder do alto para falarmos com intrepidez
das grandezas de Deus entre os homens.
Houve um dia em que os religiosos ameaçaram os discípulos por estarem falando
acerca do Nome de Jesus.
Então eles oraram ao Senhor apresentando a Ele
as ameaças sofridas e o Senhor respondeu com um tremor de terra no local
onde estavam reunidos e todos ficaram cheios do Espírito Santo e saíram para
falar com ousadia a respeito de Jesus para o povo. (Atos 4:29-31).
IV - BATISMO COM FOGO (Mateus
3:11)
Esse batismo é a capacitação para passar por provações extremas por amor ao
Senhor. Houve um dia em que alguns discípulos pediram a Jesus para se
assentarem à Sua direita nos céus. Jesus lhes disse que isso é para aqueles aos
quais está preparado.
Então ele lhes pergunta: vocês podem
receber o batismo com o qual sou batizado? Eles disseram que sim.
Então, Jesus disse-lhes que eles o
receberiam. E eles passaram pela provação extrema quando Herodes matou um
deles, Tiago, ao fio da espada para agradar aos judeus. (Mateus 20: 22,23 e
Atos 12:1, 2).
O batismo de fogo dá resistência para resistirmos ao pecado até a morte
(Hebreus 12:4).
V – CONCLUSÃO
- Batismo nas águas: justificação e comunhão com o corpo do Senhor, sua igreja.
- Batismo no Espírito Santo: revestimento de poder para testemunhar e
viver o evangelho.
- Batismo com fogo: capacitação para passar por grandes provas sem
esmorecer.
Expressões
e vícios igrejeiros
É interessante notar como, com o tempo, certas
expressões de linguagem e “vícios” de comportamento acabam sendo incorporados e
cristalizados no meio religioso (no que diz respeito às expressões, isso é até
normal, em qualquer língua falada). A lista abaixo é apenas uma sugestão para
ajudar especialmente os líderes e comunicadores das igrejas a aprimorar o
trabalho que desempenham e que é muito importante para Deus e para a
comunidade:
1. “Vamos cantar o hino ....... para a entrada da
plataforma.” A plataforma, sobre a qual ficam o púlpito e as
cadeiras do pregador e dos oficiantes, nunca entra, a menos que tenha rodinhas
e seja móvel. A plataforma sempre está lá. Quem entra são os oficiantes do
culto ou componentes da plataforma. Alguns podem alegar que em
“entrada da plataforma” há elipse e metonímia. Correto. Outros podem argumentar
que o uso consagrou a expressão, apesar da incorreção. Igualmente correto.
Então, para evitar maiores discussões, poderíamos simplesmente cantar para que
entrem os oficiantes que compõem a plataforma, sem precisar chamá-los. Que tal?
2. Já que mencionamos a música, é bom
lembrar que o ideal é anunciar os hinos pelo nome e depois informar o número
deles. Assim, fica melhor: “Vamos cantar o hino ‘Jubilosos Te adoramos’, nº 14.”
E nada de dizer “Vamos cantar o hino três, quatro, dois.” O correto é
“trezentos e quarenta e dois”.
3. “Senhor, abençoa os que não puderam vir por
motivo justo.” Esse tipo de súplica é comum em cultos de oração (às
quartas-feiras), quando geralmente há menos pessoas na igreja. Infelizmente, é
um tipo de oração legalista que procura excluir das bênçãos de Deus certas
pessoas. Se alguém deixou de ir à igreja por “motivo injusto”, aí, sim, é que
devemos orar por essa pessoa. O melhor mesmo é ser inclusivo e orar: “Senhor,
abençoa aqueles que não puderam vir. Que Teu Espírito esteja com eles neste
momento.” Outro detalhe: tem gente que parece ter fixação pelos que não vieram
à igreja. O dirigente começa a reunião e já dispara: “Apesar de termos muitos
bancos vazios...” ou “Mesmo sendo poucos...” Vamos valorizar os que estão
presentes. Pra que ficar falando toda hora de quem não veio? Nenhum
apresentador de TV fala sobre os que não estão assistindo ao seu programa...
Quem não veio que ore em casa por si mesmo e vá à reunião seguinte, se for
possível.
4. “Aqueles que puderem, vamos nos ajoelhar para
orar.” Essa também já virou “vício”. É evidente que somente se
ajoelharão aqueles que puderem. E os que não puderem por certo serão tão poucos
que nem é preciso mencionar. Essa frase é dispensável.
5. Às vezes, quando alguém vai apresentar os oficiantes do culto, na
plataforma, diz algo do tipo: “À minha direita, à
esquerda dos irmãos...” Isso é quase como chamar a congregação de espacialmente
desorientada. Que tal simplesmente dizer: “À direita do pregador...”, ou algo
assim?
6. “Senhor, que Tuas bênçãos venham de encontro às
nossas necessidades.” Tenho certeza de que quem ora dessa maneira
não quer esbarrar nas bênçãos de Deus nem ser atingido por elas.
Vir de encontro é se chocar contra. O correto, então, é pedir que as
bênçãos de Deus venham ao encontro das nossas necessidades, ou seja,
estejam de acordo com o que precisamos.
7. “Viemos aqui para celebrar...” Viemos é pretérito
perfeito de “vir”. Talvez o mais adequado seja dizer “vimos”,
presente do indicativo de “vir”. Mas dizer “Vimos aqui” fica muito formal, não
é? Então, que tal mudar para algo do tipo: “Estamos aqui para celebrar...”? Na
dúvida, saia pela tangente e busque sempre a maneira mais simples (porém
correta) de falar.
8. “Senhor, abençoa esta semana que para nós é
desconhecida”; “Não temos mérito algum, mas confiamos nos méritos do
Teu filho Jesus Cristo”; etc. Não há nada de gramaticalmente errado nessas
frases, mas será que quem as usa está pensando no que diz? Aqui quero chamar
atenção para as “frases feitas” que povoam nossas orações. Oração, como bem
definiu Ellen White, é abrir o coração a Deus como se faz com um amigo.
Portanto, as orações, mesmo as feitas em público, deveriam ser dirigidas a Deus
com palavras simples e sem modismos ou tradicionalismos ditos automaticamente.
9. “Quando a porta da graça for fechada”;
“Depois do tempo da sacudidura”; “O povo
remanescente da profecia”; “A pena inspirada registra que...”; “O povo
laodiceano”; “Segunda hora”; “Vamos para o lava-pés”; “O departamento de
Mordomia”, “Fazer o pôr do sol” (não precisa fazer, ele é
automático!); “Devolução do pacto”; etc.
Novamente, nada há de errado com essas frases e expressões.
Mas imagine que você não é adventista ou não é cristão e está visitando uma
igreja adventista pela primeira vez. Como interpretaria essas expressões?
Entenderia alguma coisa? Portanto, os pregadores devem tanto quanto possível
evitar o “adventistês”. Se tiverem que usar termos do jargão adventista, o
melhor é explicá-los em seguida. Nossa mensagem tem que ser clara, simples e
universal.
10. Devemos evitar também termos denominacionais
(esse é um deles) que se referem à estrutura da igreja e que não têm muito
sentido para quem não os conhece. Imagine a cena: alguém anuncia que naquela
manhã de sábado falarão o pastor da União e o pastor da Divisão. Alguém pode
pensar que um é bom, pois promove a união, e o outro é mau. Assim, o ideal é
explicar os termos ou simplesmente dizer: “Hoje falarão o pastor fulano,
diretor de Educação da Igreja no Estado de São Paulo, e o pastor cicrano, líder
de Jovens para a América do Sul.” Por que “diretor” e “líder”? Porque é mais
claro que “departamental”.
11. Que tal promover o culto jovem? Nos dois sentidos: promover a frequência ao
culto e o nome dele desse jeito. “Culto JA”
não tem sentido (no meu Estado de origem, JA é Jornal do Almoço). E “programa dos jovens” soa ainda pior. Culto
jovem é mais bonito.
12. As pessoas oram, cantam alguns hinos e depois o dirigente diz: “Para começarmos o culto, cantemos o hino .......”
A oração e os hinos anteriores não eram parte do culto? Eram o que, então?
13. Outro “vício” envolve a palavra “possa” (e suas variantes) e até lança
dúvida sobre o poder de Deus. Quer um exemplo?
“Senhor, que Tu possas nos perdoar os pecados. Que Tu possas conceder a cura ao
irmão fulano e que nós possamos ser fieis a Ti.” Além de ficar
sonoramente feio, quando repetido, o “possa” aplicado a Deus relativiza o poder
dEle. É claro que Deus pode! Talvez Ele não queira algumas coisas, mas que
pode, pode. Assim, melhor seria orar: “Senhor, perdoa nossos pecados. Se Tu
quiseres, cura o irmão fulano e ajuda-nos a ser fieis a Ti.”
14. Imperativos são outro problema. Errado: “Senhor,
cure”, “Senhor, ouça”, “Senhor, atenda”, “Senhor, faça”. Correto: “Senhor,
cura”, “Senhor, ouve”, “Senhor, atende”, “Senhor, faze”. Ok, essa é um
pouco mais complicada, mas, com o tempo, um pouco de estudo e atenção, é
possível orar direitinho sem perder a espontaneidade. Devemos sempre oferecer o
melhor a Deus, inclusive nosso melhor português possível.
15. Como mais ninguém (a não ser os mais antigos e alguns preciosistas) usa a
palavra “genuflexos”, basta dizer “ajoelhados”. Sim, porque “de joelhos” (desde que tenhamos pernas
completas) sempre estaremos, mesmo quando ajoelhados. O mesmo vale para “de pé”. O certo é “em pé”. (Porém, fica
aqui o registro de que o Dicionário Houaiss já aceita a expressão “de
joelhos”.)
16. Devemos evitar o uso abusivo da palavra “alma”.
Exemplos: “Foram batizadas mais de quinhentas
almas”; “Sair para a conquista de almas”; “Ganhador de almas”; etc.
Para os que entendem “alma” como uma entidade separada do corpo e que sai dele
quando a pessoa morre, falar em “conquista de almas” talvez possa configurar a
intenção de proceder a essa separação, ou seja, praticar assassinato! Melhor
substituir a palavra “alma” por “pessoa”, que é exatamente o sentido
bíblico.
17. Para encerrar esta lista (mas não o assunto e a preocupação que ele
levanta), não poderíamos deixar de fora expressões exclusivistas, como, por
exemplo, “não adventistas”. Você
conhece alguém que gosta de ser chamado “não”? “Apresento-lhes este meu não
parente.” Horrível, né? Então, evitemos termos que dão a impressão de
que somos um clube fechado, exclusivo. Nada de “não adventista”, “mundanos”,
etc. Podemos nos referir a “amigos visitantes”, “irmãos evangélicos”,
etc. É mais simpático.
Resumindo: temos que descomplicar nossa linguagem e liturgia a fim de que não
criemos barreiras para a compreensão da mensagem que é simples e clara: Deus
nos ama e quer nos salvar.
Michelson Borges, jornalista e mestre em Teologia
AS TRÊS MILHAS
Mat. 5:38, 48; Jo. 15:13
Prof. D. PEIXOTO DA SILVA - Pastor Evangélico, Professor e Jornalista
As três milhas encerram toda a filosofia da vida. – A primeira: o mundo anda; a segunda: a família cristã; a terceira: Cristo e alguns crentes. – A última é a perfeição.
I – A Primeira Milha (a do mundo) –
"Olho por olho".
1. A posição
passiva da vida.
a) Esperamos que os outros nos tratem a fim de tratá-los igualmente.
b) Nossa atitude para com a sociedade está baseada na atitude da
sociedade para conosco.
c) Não agimos por sentimentos internos livres, mas por reflexos
externos que operam sobre nosso coração.
2. O que
resulta da vida.
a) Nunca conseguiremos agir acima da generalidade.
b) Fazem-nos um bem e retribuímos com outro.
c) Fazem-nos um mal, retribuímos com a mesma moeda.
d) Como na maioria dos casos recebemos mais inales que bens,
resultará disso uma paralisação espiritual, sem nenhum progresso para a
perfeição.
e) Como conseqüência, quando a sociedade fracassar, fracassaremos com ela.
II – A Segunda Milha (a da
família) – "Ninguém tem maior amor do que este".
1. A lei da
amizade.
a) No mundo
existe amizade sobre base egoísta.
b) Damos
tanto quanto recebemos.
(1) Ainda que, às vezes, demos menos, ou nada, contudo professamos
amizade.
c) No texto, a amizade é estabelecida sobre base nova.
d) O que aqui governa a amizade não são as influências externas, mas
nosso coração.
2. Essa base é
o sacrifício.
a)
"Ninguém tem maior amor do que este".
b) Por que é
o maior?
(1) Maior que o de mãe - a mãe ama o que é seu, o fruto de suas
entranhas.
(2) "Dar sua vida" por um amigo, sangue que não é nosso – é
a prova maior de amor.
(3) Vivem assim os cristãos em suas relações fraternais?
III – A Terceira Milha (a da perfeição)
– "Amai a vossos inimigos."
1. O que
significa.
a) Amar a
mãe? Os filhos?
b) Amar os
parentes? Os amigos?
c) Amar os
inimigos? Quem são eles?
(1) É amor sem retribuição. – Amar quando nos repulsam, caluniam e
ferem.
2. A perfeição
do amor.
a) Jesus amou os Seus, mas também amou aos que O crucificaram.
b) Este amor requer o domínio absoluto das paixões. – Quem o pode
praticar?
c) Requer que uma só lei, a lei do sacrifício e do amor, governe a
vida.
d) O que assim praticar terá chegado à mais alta perfeição, seguindo
de perto o ensino e o exemplo do divino Mestre.
EMPRESA NOBRE DE PUBLICAÇÕES LTDA.
Rua Alcindo Guanabara, 17/21 - Gr. 1.509
RIO DE JANEIRO – 1966
TEATRO NA
IGREJA E RECOMENDAÇÕES DE ELLEN WHITE
Pr.Carlos
Alberto Magalhães
A Igreja Adventista
em tempos modernos tem vivido um conflito litúrgico. São muitas as ocorrências
de desafetos entre membros por causa de dramatizações de algum episódio
bíblico. Membros e líderes se chocam com pareceres e interpretações baseados no
Espírito de Profecia que à evidência superficial alegam posturas contrárias ao
da própria autora.
É necessário fazer uma pesquisa dentro do contexto de vida de Ellen White e como se comportava a escola literária de sua época. Sabe-se que a partir de uma radiografia honesta sobre esta escola pode-se entender que, da mesma forma que as demais escolas, esta influenciou todos os ramos daquela sociedade, inclusive com reflexos intensos na Igreja Adventista.
EXPRESSIONISMO
Esta escola teve seu
início reconhecido na Alemanha por volta da 1905 seguindo a tendência de
pintores do final do século XIX, como Cézanne, Gauguin, Van Gogh[i][i]
e Matisse. É importante citar que as escolas não surgiam em uma data
premeditada, mas em uma transformação lenta e quase imperceptível e geralmente
como uma reação à escola anterior. Sua consolidação é datada por algum
acontecimento marcante influenciado pela tendência.[ii][ii]
Até onde se sabe, a palavra
"expressionismo" foi empregada, pela primeira vez, em 1850, pelo
jornal inglês Tait's Edinburgh Magazine
evocando, em artigo anônimo, uma "escola expressionista" de pintura
moderna. Em 1880, Charles Rowley pronunciou em Manchester uma conferência sobre
a pintura contemporânea, identificando uma corrente "expressionista"
de artistas que procuravam exprimir suas paixões.[iii][iii]
O expressionismo tem o perfil bastante acentuado e marcante por causa de transformações da sociedade alemã do fim do século XIX. Como o país industrializava-se rapidamente dentro de estruturas sociais conservadoras, os jovens artistas reagiam pelo exagero e a deformação contra códigos morais anacrônicos e repressivos. A ordem do mundo afigurava-se diabólica aos intelectuais e artistas mais sensíveis.[iv][iv]
CARACTERÍSTICAS FILÓSOFICAS
Duas características
ideológicas podem ser consideradas fundamentais no movimento expressionista: A
reação contra o passado, não só contra o naturalismo ou os vários movimentos
vigentes na Alemanha na época, mas reage, sem mais, contra todo o passado; é o
primeiro movimento cultural que deve ser compreendido, por uma rebelião contra
a totalidade dos padrões, dos valores do ocidente. A arte cessa de gravitar em
torno de valores absolutos. A outra característica é a herança de traços do
romantismo. A diferença é que no expressionismo o confessado não é de ninguém,
o autobiográfico não tem rosto, a arte não manifesta a subjetividade e
releva-se como impessoal.
Este
comportamento dos literários atraiu repulsa da sociedade daquela época. A
tendência socializante do expressionismo ia tornando-se sempre mais forte
suscitando, sempre com mais força, a intervenção da censura. Em 1933 o
expressionismo passa a ser julgado "Arte degenerada” e formalmente
proibida de se expressar na Alemanha. [v][v]
O
expressionismo alastrou-se para outras artes e partes. O teatro foi fortemente
influenciado e exportado. O criador do teatro expressionista é o sueco
Strindberg, que depois de uma fase de naturalismo extremado caiu no extremo
oposto, de teatro simbólico-religioso. Sua influência, pouco sensível na França
e na Inglaterra, foi grande na Rússia e nos E.U.A., mas, sobretudo na Alemanha.
O objetivo deste tipo
de teatro é propagar idéias. Em vez do individualismo quase anarquista, o
Socialismo e o Comunismo; em vez do cepticismo, uma religiosidade livre, mas
esperançosa; em vez do feminismo, a luta dos sexos e das gerações, o homem
defendendo-se das mulheres e os filhos em revolta contra os pais, atitudes
apoiadas em teorias psicanalíticas. [vi][vi]
Esta teoria vem sem
dúvida de Freud, e isto por duas razões. Em primeiro lugar a psicanálise
liberta do passado. Transportando isto em termos de cultura, podemos dizer que
a psicanálise liberta da tradição, da história. Em segundo lugar, a perspectiva
de Freud é a da subjetividade; ao contrário do que acontece na psicologia
clássica, a raiz dessa nova subjetividade á impessoal: o inconsciente foge à
alçada daquilo que se considerava ser a pessoa, e a subjetividade torna-se mais
anônima.
Na esfera
pública, a tentativa de influenciar o comportamento da política ocorreu através
de Kurt Hiller. Ele sugeriu a formação de um Partido dos Intelectuais, com o objetivo de conquistar o Paraíso na
Terra; seu programa incluía a supressão da guerra; reformas econômicas para
garantir o mínimo vital a todo cidadão; ajuda aos desempregados e aos
criadores; liberação sexual com o reconhecimento da homossexualidade;
racionalização da procriação; abolição da pena de morte; proteção do indivíduo
diante do crescente poderio da psiquiatria; transformação das escolas de ensino
em escolas de pensar; combate contra as Igrejas e os Parlamentos;
estabelecimento de uma aristocracia do espírito; liberdade total de expressão[vii][vii].
CARACTERÍSTICAS EXTERNAS
O
teatro expressionista tem algumas características externas acentuadas. Ele dispensa a imitação da
fala coloquial e dos ambientes familiares no palco; fala em estilo poético ou
declamatório e prefere cenários fantásticos, que já não são mero fundo da ação
teatral, mas participam dela como se fossem personagens mudos.
REFLEXO NOS EUA
O Expressionismo fez com que o teatro revivesse, nos E.U.A. Durante o século XIX só houve peças poéticas para a leitura. A nova tendência veio em forma de poesia simbolista, e entre os grandes poetas simbolistas, vários escreveram peças de fundo fantástico ou lendário, levando para o palco a poesia das sugestões sutis. Estas influencias ganharam espaço na sociedade do tempo de Ellen White. Ela combateu veementemente a invasão destes conceitos e comportamentos na igreja.
DECLARAÇÕES DE ELLEN WHITE SOBRE TEATRO
Os escritos de Ellen White foram muito taxativos e diretos em seus dias. Desde aquela época ela combatia o falso conceito de que tudo deveria ser organizado milimetricamente, sobrecarregando a obra e liturgia. A adoração se tornava um fardo para os adoradores. Em uma de suas citações ele diz:
Maus resultados têm sido vistos tanto na Escola Sabatina como na sociedade missionária, pelo fato de fazer-se muito de mecânico, ao passo que a experiência vital é perdida de vista. Em muitos dos supostos melhoramentos levados a efeito, o que se tem feito é colocar o molde humano na obra. Têm sido aceitos na Escola Sabatina, como oficiais e professores, homens e mulheres cuja mente não estava espiritualizada, e que não tomaram vivo interesse na obra a eles confiada; mas apenas mediante o auxílio do Espírito Santo é que se pode pôr em ordem a situação. Veríamos diferente estado de coisas se determinado número se consagrasse inteiramente a Deus, e então devotasse seus talentos à obra da Escola Sabatina, avançando sempre em conhecimento, educando-se para que pudessem instruir a outros quanto aos melhores métodos a serem empregados na obra; mas não devem os obreiros procurar métodos pelos quais ofereçam um espetáculo, consumindo tempo em representações teatrais e exibições de música, pois isto não beneficia a ninguém. Não é bom ensaiar crianças para que façam discursos em ocasiões especiais. Devem elas ser ganhas para Cristo, em lugar de despender tempo, dinheiro e esforços para uma encenação, que todo esforço seja feito a fim de preparar os molhos para a colheita. Conselhos Sobre Escola Sabatina, 154,5 (grifo acrescentado
A autora aqui alega
que muitas tentativas de melhoramento na Escola Sabatina não passam de recursos
mundanos e as palavras espetáculo, representações teatrais, exibições de
música, discursos em ocasiões especiais, despender tempo, lembram
exatamente o comportamento literário teatral de sua época. A intenção do texto
é condenar os métodos vigentes que entravam na igreja com o propósito de tornar
a Escola Sabatina atraente, mas que desvirtuava do verdadeiro objetivo
evangelístico. Em aplicação atual percebe-se que tudo que tira o propósito
principal da Escola Sabatina e atrai a atenção para si através de espetáculos é
errado.
Quanto ao evangelismo e seus métodos o teatro expressionista também influenciou. Os exageros tipificavam o comportamento de alguns evangelistas.
As
grandes cidades devem ser advertidas, mas, meu irmão, nem todos os métodos que
adotais nesta obra são corretos. Pensais que tendes liberdade de gastar todo o
dinheiro que quiserdes para atrair a atenção do povo. Lembrai-vos, porém, que
na vinha do Senhor há muitos, muitos lugares a serem evangelizados e que se
precisa de cada dólar. Deus não Se agrada do grande dispêndio de meios que
fazeis na propaganda de vossas reuniões, bem como no aparato realizado em
outras atividades de vossa obra. A exibição não está em harmonia com os
princípios da Palavra de Deus. Ele é desonrado pelos vossos dispendiosos
preparativos. Às vezes fazeis aquilo que se me apresenta como pôr na panela
pedaços de cabaça silvestre.
Esta exibição faz com que a verdade tenha o gosto demasiado forte de tal prato. O homem é exaltado. A verdade não progride, mas fica retardada. Homens e mulheres judiciosos podem ver que as representações teatrais não estão em harmonia com a solene mensagem que tendes a apresentar. Carta 190, 1902. Evangelismo, 127,8
Quanto
aos pregadores evangelistas Ellen os alerta para o erro que cometiam. Em seus
dias o teatro expressionista se manifestava da mesma forma através de seus
atores.
Com tendência para o extremo e o exagero, as peças são combativas na defesa de transformações sociais. O enredo é muitas vezes metafórico, com tramas bem construídas e lógicas. Em cena há atmosfera de sonho e pesadelo e os atores se movimentam como robôs.[viii][viii]
Tenho
uma mensagem para os que estão com a responsabilidade de nossa obra. Não
animeis os homens que devem empenhar-se neste trabalho a pensarem que devam
proclamar a solene e sagrada mensagem em estilo teatral. Nem um jota, nem um
til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve
ter molde sagrado e celestial. Fazei com que tudo quanto esteja em conexão com
a apresentação da mensagem para este tempo tenha o sinete divino. Não permitais
que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade
da obra.
Foi-me mostrado que nos defrontaremos com todas as espécies de experiências e que os homens procurarão introduzir representações estranhas na obra de Deus. Já nos encontramos com tais em muitos lugares. No início de meu trabalho, foi dada a mensagem de que todas as representações teatrais, em conexão com a pregação da verdade presente, fossem desaconselhadas e proibidas. Os homens que pensavam ter um admirável trabalho a fazer procuraram adotar uma estranha atitude e manifestavam esquisitices no movimento do corpo. Eis a instrução que me foi dada: "Não aproveis tal coisa." Estas atitudes, com sabor teatral, não devem ocorrer na proclamação das solenes mensagens que nos foram confiadas. Manuscrito 19, 1910. Evangelismo, 137,8.
Não devem os pastores pregar opiniões de homens, não devem contar anedotas nem encenar representações teatrais, nem exibir-se; mas, como se estivessem na presença de Deus e do Senhor Jesus Cristo, têm de pregar a Palavra. Não introduzam na obra do ministério leviandades, mas preguem a Palavra de maneira que deixe em quem os escute, a mais solene impressão. Review and Herald, 28 de setembro de 1897. Evangelismo, 207.
Toda
postura, que é tão comum, como gestos teatrais, toda leviandade e frivolidade,
todo gracejo e pilhéria, devem ser considerados pelos que levam o jugo de
Cristo como não sendo "convenientes" - uma ofensa a Deus e negação de
Cristo. Isto incapacita o espírito para o pensar sólido e o sólido labor. Torna os homens
ineficientes, superficiais e espiritualmente enfermos. ...
Manuscrito 8a, 1888. Evangelismo,
644.
Ellen condena taxativamente o método
e técnicas e não a arte.
Em lugar de ser uma escola de
moralidade e virtude, como costuma ser chamada, é ele justamente o viveiro
da imoralidade. Os hábitos viciosos e as tendências pecaminosas são
fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. As cantigas baixas, os
gestos, expressões e atitudes indecentes corrompem a imaginação e rebaixam a
moral. Conselho Sobre Educação, 57
A
arte dramatizada em sua opinião é boa, assim como a arte visual, a arte musical
e outras. O problema está em como se usa esta arte e os exageros. O
expressionismo iniciado nas artes visuais influenciou também a música.
O que me foi apresentado é que, se o Pastor ______ desse ouvido ao conselho de seus irmãos, e não corresse da maneira por que o faz no esforço de obter grandes congregações, exerceria mais influência para bem, e sua obra teria efeito mais benéfico. Ele deve cortar de suas reuniões tudo quanto tenha semelhança com exibições teatrais; pois tais aparências exteriores não dão nenhuma força à mensagem que ele anuncia. Quando o Senhor puder cooperar com ele, sua obra não precisará ser feita de modo tão dispendioso. Ele não necessitará então fazer tantas despesas em anúncios de suas reuniões. Não porá tanta confiança no programa musical. Esta parte de seu serviço é realizada mais à maneira de um concerto teatral, do que de um serviço de canto em uma reunião religiosa. Carta 49, 1902. Evangelismo, 501.
Em seus esforços para alcançar o povo, os mensageiros do Senhor não devem seguir as maneiras do mundo. Nas reuniões realizadas, não devem depender de cantores do mundo nem de exibições teatrais para despertar o interesse. Como se pode esperar que aqueles que não têm nenhum interesse na Palavra de Deus, que nunca leram Sua Palavra com sincero desejo de lhe compreender as verdades, cantem com o espírito e entendimento? Como pode seu coração estar em harmonia com as palavras do canto sagrado? Como se pode o coro celeste unir a uma música, que é meramente uma forma? Testimonies, vol. 9, pág. 143.Evangelismo,508,9
CONCLUSAO
A literatura e arte devem ser desenvolvidas de maneira sóbria e que alcancem objetivos nobres.
Os desígnios e objetivos que levam à formação
de sociedades literárias podem ser bons; mas, a menos que essas organizações
sejam regidas pela sabedoria vinda de Deus, tornar-se-ão um positivo mal.
Conselho aos Pais e Professores, 542.
A
dramatização também pode ser encontrada na Bíblia e recomendada por Deus. O profeta Ezequiel (Ez 4 e 5) recebeu do Senhor
a ordem de dramatizar o que Ele pretendia fazer com o povo rebelde. Coisas como
gravar o nome da cidade de Jerusalém em um tijolo, construir edificações ao
redor dele, deitar sobre o lado esquerdo trezentas e noventa vezes e depois do
lado direito 40 vezes, ficar preso em cordas por vários dias, cozer bolo sobre
esterco humano ou de vaca, cortar cabelo e barba com navalha, pesar, repartir,
queimar e espalhar parte dos fios ao vento, eram feitas a vista do povo. Ez
4:12.
O objetivo de Deus foi deixar a sua mensagem impressa na
mente do espectador como forma de sensibilizar seu duro coração, já que as
palavras não surtiam mais efeito.
A arte da dramaturgia
não é pecado. O pecado está em fazer dela trampolim para espetáculos e
exposição do “eu” e não como método para impressionar o coração empedernido.
Não estariam alguns
membros de igrejas cometendo equívocos semelhantes ao do tempo de Ellen, ao
inserir em nossas igrejas trajes sensuais, modismo masculinos como óculos de
sol no cabelo, camisas e calças justas, penteados exibicionistas, apresentar
comportamentos e também gírias em público, copiados de novelas e filmes? Talvez
as atenções da liderança e da igreja não estejam voltadas para o verdadeiro
problema atual.
Portanto
conclui-se que Ellen White condena o estilo literário de seus dias que
influenciava negativamente as posturas e ideologias dos membros e evangelistas
e não a arte.
[i][i] Precursor direto
do expressionismo, Vincent Van Gogh criou plantas que expressavam seu
atormentado mundo interior. Antes de tornar-se pintor, via-se como o figueiro
estéril da parábola bíblica. Mais tarde, para dar forma à sua luta contra
"as pequenas misérias da vida", projetou-se na imagem de uma planta
cujas raízes agarram-se ao solo, enquanto o vento as vai arrancando. No máximo
de sua arte, quando descobriu o sol "em toda sua glória",
identificava-se com um girassol, fixando velas acesas no chapéu, para pintar à
noite, desenhando girassóis murchos quando caía em depressão.
www.expressionismo.pro.br.
[ii][ii] A fundação nesta data foi da sociedade
dos artistas Die Brücke (A Ponte). Ela marcou o início de uma nova forma de
arte que se diferencia do fauvisme francês, principalmente no que se refere à
sua emoção social. milvezesteatro.hpg.ig.com.br
[iii][iii] Luiz
Nazário, A Revolta Expressionista, in
As Sombras Móveis. Belo Horizonte:
Editora da UFMG/midia@rte, 1999. Citado por
expressionismo.pro.br
[iv][iv] ibid.
[v][v] dionisius.hpg.ig.com.br/
[vi][vi] milvezesteatro.hpg.ig.com.br
[vii][vii] expressionismo.pro.br
O
DIA QUANDO DEUS
FEZ UMA FESTA
(Este tema está inspirado
num tema do Pastor E.E. Cleveland, intitulado "O Aniversário da Mãe de
Adão".)
INTRODUCÃO:
1.
Foi a primeira festa que houve sobre a Terra. Deus
havia terminado a Criação e a festejou.
2.
Mas não foi uma festa como as que a maioria dos seres
humanos fazem atualmente:
a)
Onde bebem bebidas alcoólicas.
b)
Aproveitam para praticar o pecado.
c)
Pernoitam e arruinam sua saúde.
3. A festa de Deus foi diferente. Muito bonita.
a) Foi uma festa espiritual.
I. QUANDO E COMO FOI A FESTA DE DEUS
1. No primeiro domingo que houve na terra, Deus
criou a luz. Gênesis 1:1-5.
a)
Dizemos o primeiro domingo, porque o domingo é o
primeiro dia da semana.
b)
Aqui temos um calendário (leve com você um para a
reunião). A coluna do domingo, que está aqui de vermelho, é o primeiro dia da
semana.
c)
Sei que muitos pensaram sempre que era o domingo era o
sétimo dia, mas não é. No almanaque diz que é o sábado (contar: DOMINGO l.º,
SEGUNDA-FEIRA 2.º, etc. Até chegar no SÁBADO 7º)
d)
No dicionário diz: DOMINGO (Procure no dicionário que
deve ser levado com você): "Primeiro dia da semana".
e)
Agora busquemos SÁBADO. Aqui diz: "Sétimo dia da
semana começada no domingo". (É preferível que algum dos assistentes
leia.)
2. No dia de segunda-feira fez a expansão... (leia) Gênesis
1:7,8.
3. No dia de terça-feira Deus trabalhou. Gênesis
1:11-13.
4. Na quarta-feira Deus trabalhou. Gênesis
1:16-19.
5. Na quinta-feira Deus trabalhou. Gênesis
1:20-23.
6. Na sexta-feira Deus trabalhou.
a)
Criou os animais maiores. Gênesis 1:24.
b)
Criou o ser humano. Gênesis 1:26,27.
c)
Comprovou que tudo era "muito bom". Gênesis
1:31.
7. Chegou o sábado, foi o primeiro sábado da Terra.
Então
estabeleceu a mais bela e sublime festa.
Uma festa
espiritual como monumento comemorativo da criação.
Gênesis
2:1-3.
a)
Toda a raça humana existente participou nesse momento,
pois Adão e Eva, criados na sexta-feira, eram toda a raça humana nesse momento.
b)
Deus somente considerou completa Sua obra quando
incluiu na semana o sábado, o sétimo dia, não como dia de trabalho, mas como
dia de repouso, dia de festa espiritual. Gênesis 2:1.
c)
Deus pôs o selo de seu exemplo ao repousar nesse
sábado. Gênesis 2:1 ú.p.
d) Nas festas costumamos ter expressões de desejos e bons augúrios. Deus fez mais que isso. Como é Todo-Poderoso dotou o sábado de atributos especiais fazendo-o um dia especial, diferente. "E abençoou o dia sétimo e o santificou." Gênesis 2:3.
VISTAS LUMINOSAS (sem necessidade de dar nenhuma
outra indicação, ao chegar este momento se acende o projetor, apagam-se as
luzes, e você continua falando como se não houvesse ocorrido nada. Os slides
são da Série "Século XX"').
12-16 O sábado foi feito como o dia de repouso e de festa espiritual
para ser consagrado a Deus, na criação. Foi o primeiro sétimo dia do mundo.
12-17 Na santa Bíblia diz: "E havendo Deus acabado no dia sétimo
a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que
tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele
descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera".
12-18
Portanto, o sábado não é um dia comum. O primeiro domingo (ASSINALE A PRIMEIRA COLUNA
DO 1.º DIA), Deus usou para criar como dia de trabalho, a primeira
segunda-feira, 2.º dia, Deus usou como dia laboral (ASSINALE A 2.ª COLUNA).
A primeira
terça-feira, 3.º dia da semana (ASSINALE-A) foi de trabalho; o mesmo que na quarta feira, 4.º (ASSINALE-A); e a
primeira quinta-feira 5.º dia (ASSINALE-A) e a primeira sexta-feira, 6.º dia (ASSINALE-A).
Mas o primeiro
sábado, esse primeiro sétimo dia, esse dia não foi de trabalho. O sétimo dia
que Deus abençoou e santificou como dia de repouso.
12-19
A Bíblia declara que "o sétimo dia será repouso para o Senhor teu
Deus." Assim como Deus repousou na criação, dando-nos exemplo, Ele
estabeleceu que cada sábado fosse um dia de festa espiritual para ser
consagrado a Ele. Portanto, já não é um dia comum. Não nos pertence. Deus o
reservou para Ele. Devemos consagrá-lo para Ele.
12-20 Há três sinais diferentes sobre esse dia.
Primeiro: O
exemplo de Deus: "Deus repousou no sétimo dia". Ele não se cansa. A
razão de ser desse repouso por parte de Deus é para dar exemplo, o qual faz
inamovível nossa obrigação.
Em segundo
lugar: "Deus abençoou esse dia". Embora Deus queira nos abençoar
todos os dias, o sábado é o único dia que Ele abençoou. Abençoou-o como o dia
de repouso. Não é um dia qualquer. Nenhum outro dia foi abençoado por Ele como
o dia de repouso.
Em terceiro
lugar: "Deus santificou o dia de sábado". Santificar quer dizer:
"Pôr à parte para uso sagrado". Portanto, se Deus separou o sábado
para as coisas sagradas, não temos direito de usá-lo para nossos trabalhos (SEM
NECESSIDADE DE INDICÁ-LO VERBALMENTE, ACENDEM-SE AS LUZES E VOCÊ CONTINUA
EXPLICANDO O TEMA SEM INTERROMPÊ-LO.)
8. ILUSTRAÇÃO:
Durante a guerra de secessão, uma moça armada de um atiçador de ferro, uniu-se
ao exército do Norte antes da decisiva batalha de Geettysburg.
– Que esperava fazer com esse atiçador contra o exército do Sul? –
perguntou-lhe alguém, depois da batalha.
– Nada. Só queria mostrar de que lado estava – foi a resposta.
a)
Ao deixar de trabalhar cada sábado; assistir às
reuniões religiosas; ler a Bíblia; fazer obras missionárias; em uma palavra,
dedicá-lo a Deus como festa religiosa, estamos demonstrando de que lado
estamos: se do lado de Deus, com os que Lhe obedecem, ou do lado dos que não
têm interesse em obedecer a Ele. Eu, embora custe sacrifícios, decidi
colocar-me do lado de Deus.
9. ILUSTRAÇÃO: Um jovem do Congo esteve uma noite em
uma estação missionária observando como as moças costuravam. Notou que o fio
sempre se guia a agulha. Essa noite orou: "Senhor, sê Tu a agulha e eu
serei a linha."
a)
Deixemo-nos guiar pelo Senhor. O que Ele mandar,
façamos.
b) Ele foi como a agulha. Fez primeiro e espera que nós O sigamos.
II. DEUS TORNOU OBRIGATÓRIA ESTA FESTA DE GUARDA
1. Quando deu
os Dez Mandamentos, um dos dez indicava que cada sábado temos que dá-lo
integralmente a Deus. Os Dez Mandamentos estão na Bíblia em Êxodo capítulo 20
(SE TIVER A BÍBLIA CATÓLICA,
LEIA NAS DUAS, COMPARANDO O MANDAMEN TO NAS DUAS TRADUÇÕES.)
2. O mandamento
do sábado está em Êxodo 20:8-11.
3. Ali diz por
quê temos que guardá-lo:
a)
Êxodo 20:11.
b)
Esta festa é um monumento da criação.
Ao tê-la em
conta estamos adorando a como Deus Criador.
4. A forma de
guardá-lo: Êxodo 20:8-10; Isaías 58:13,14.
5. É
obrigatório, pois é um dos Dez Mandamentos.
Lembra você
quanto é 10 -1? Tiago 2:10-12.
6. ILUSTRAÇÃO: Todos conhecemos
a emoção de ver um desfile militar, e nosso coração terá sentido o
estremecimento que acompanha a música marcial. Resplandecentes em seus bonitos
uniformes, suas baionetas brilhando ao sol, os soldados num desfile oferecem um
espetáculo imponente. Mas o que prova se um soldado vale, não é a forma em que
reluz no desfile, mas o que faz no campo de batalha. Ali na imunda sujeira da
trincheira, sofrendo alternadamente o frio ou o calor, farejando a morte no ar,
ouvindo os gritos dos feridos e os queixumes dos moribundos, ele sabe que cada
momento pode ser o último para ele. Um bom soldado suporta esta dificuldade, e
é isso o que prova seu valor como soldado.
a) Todos dizemos ser cristãos e crer em Cristo nosso Senhor. "Desfilamos" bem. Mas no caso do sábado mostramos perante Deus.
III. O EXEMPLO DO SENHOR E DOS SANTOS
1. Nosso Senhor o guardava. S. Lucas 4:16.
3.
A bem-aventurada virgem Maria e as outras mulheres
também.
S. Lucas 24:54-56.
3. Os Santos Apóstolos ensinaram que há que guardar
os mandamentos. I S. João 2:3,4.
4. No céu continuará sendo guardado. Isaías
66:22,23.
5. Por que Jesus não mudou e explicou que ninguém podia mudar nem uma simples letra ou um til dos Mandamentos? S. Mateus 5:17,18.
VISTAS LUMINOSAS
(NOTA: Costumamos usar diapositivos como estes, do
Século XX. Se não tiver, não importa. Nesse caso faça o apelo agora, neste
ponto.)
13 - 7 Pode Deus mudar Sua própria Lei?
13 - 8 Deus não pode
mudar Sua própria lei, pois isto iria contra Seu caráter.
"Deus NÃO
MUDA". Na Bíblia, por meio do profeta Malaquias diz: "Porque eu, o
Senhor, NÃO MUDO".
S. Tiago diz:
"Do Pai ... no qual não há mudança, nem sombra de variação."
13-12 Deus é o autor
dos Dez Mandamentos, e pela Santa Bíblia sabemos que "os atos de Deus
permanecem para sempre." Em Eclesiastes explica: "Eu sei que tudo
quanto Deus faz durará eternamente: nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe
deve tirar."
17- 8 É porque a Lei
de Deus não pode ser mudada, que para redimir-nos Jesus morreu no Calvário:
"Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigênito, para que todo
aquele que nEle crer nao pereça, mas tenha a vida eterna."
8 - 16
Aquele que morreu por nós nos mostra o caminho da vida eterna, por meio dos Dez
Mandamentos e por meio de Seu exemplo. Ele guardou o santo sábado, morreu por
você e espera que você não perca a salvação por deixar de ser fiel nisto.
7-
3 Com Sua morte dá-nos a segurança
eterna num mundo melhor.
7-23
Onde, segundo o registro bíblico, "Eis aqui o tabernáculo de Deus com os
homens. DEUS HABITARÁ COM ELES. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará
com eles."
19-44 Que formoso
será poder desfrutar das glórias que Cristo ganhou para nós com Seu sacrifício
12-33 Segundo a
Palavra de Deus, "O sábado será para os salvos na Nova Terra".
18-5 O Senhor nos
indicou o caminho. Espera que sigamos Suas instruções para poder levar-nos
quando vier. Marcou-nos o caminho em Seus Mandamentos e com Seu exemplo.
São João
registrou Suas palavras na Bíblia: "Se alguém me serve, siga-me."
ILUSTRAÇÃO:
Uma professora perguntou à sua classe: "Como fazem os anjos a vontade de
Deus?"
-
"Diretamente", respondeu um aluno.
-
"Fazem de todo coração", disse outra.
-
"Fazem muito bem".
Depois de
uma pausa uma meninazinha disse:
-
"Fazem sem fazer Perguntas".
16-27 Breve virá nas nuvens do céu, com poder e grande glória. Nesse dia levará os fiéis para as moradas
eternas.
1-27 Ele morreu por você. Está você disposto a ser fiel a Ele, embora isto lhe custe algum sacrifício?
(FAÇA UM APELO PARA GUARDAR O SÁBADO, COM AS LUZES APAGADAS E ESTE DISPOSITIVO. CONVIDE OS QUE GUARDARÃO O SÁBADO A COLOCAR-SE DE PÉ, OU LEVANTAR AS MÃOS E ORE POR ELES.)
Anuncie a hora
da próxima reunião de sábado de manhã.
Costumo
chamá-la de "FESTA SABÁTICA".