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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O CALDEIRÃO E A VARA


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A Vara de amendoeira e o caldeirão fervendo 


Jeremias 1:11-13

Esta passagem chama a atenção de qualquer leitor da Bíblia.
Tanto pelo contexto histórico como pelo atual.
Também pelo convite ao arrependimento e Reavivamento espiritual.

Quem era Jeremias?
Filho de Hilquias sacerdote o pai de Anatote na terra de Benjamim.
Muito jovem recebeu o chamado para ser profeta e por mais de 30 anos o desempenhou com firmeza e coragem.

Por haver denunciado os pecados do povo e os juízos de Deus contra nação, recebeu em troca o ódio e vingança do seu próprio povo.

Foi tão perseguido que chegou a lastimar-se, porém permaneceu fiel a sua missão.
“Era sozinho, mal compreendido, malignamente acusado, perseguido, privado do conforto do lar e da família; muitas vezes foi preso, ficou muitos dias em um poço de lama quase a morrer à míngua, só em Deus buscava consolo, pois nele confiava muito”.

Jeremias ficou na história como um dos profetas maiores.
No início do seu ministério, Jeremias recebeu uma visão onde via uma vara e uma panela.
Ao ser indagado por Deus, sobre o que estava vendo; respondeu:
“vejo uma vara de amendoeira e um caldeirão fervendo”.
Deus lhe explicou que a vara, significava o seu cuidado para com o povo. E a panela, o castigo que viria sobre aquela gente.

A figura do caldeirão fervendo era perfeita porque descrevia a situação reinante em Israel naqueles dias.

Havia no país:
·       Idolatria;
·       Feitiçaria;
·       Descrença em Deus;
·       Indiferença para com as pessoas e para com as coisas sagradas;
·       Ambição;
·       Fraude;
·       Corrupção;
·       Roubo;
·       Violência crescente...

O país estava parecendo um caldeirão fervente.
O criador já estava esgotando sua paciência com o povo, centenas de vezes enviou profetas para repreender, e convertê-los, porém foi inútil, só restava agora enviar os castigos.
E Jeremias era o portador destes juízos, por isso que lhe foi mostrado a verdadeira situação do país; um caldeirão fervendo

O profeta não viu apenas a situação do seu país, também viu as nações vizinhas estavam iguais ou piores que Israel.


O Mundo Atual

Se fossemos indagados sobre a situação do mundo em que vivemos, qual seria a nossa resposta?,
 Como analisaríamos esse planeta que estamos vivendo?

Ellen White afirma que os últimos acontecimentos serão rápidos
Há 30 anos falava-se da ruptura do comunismo, queda do muro de Berlim, desaparecimento da união soviética etc.

Outros temas também ficaram no passado: Afeganistão, guerra biológica, guerra química, Bin Laden,
Mercado comum, moeda comum; globalização, nova era; etc. Quem ainda se lembra disto?

Hoje estes assuntos são esquecidos.
Os temas são outros, as preocupações são outras, as angustias, são outras.

Discute-se hoje, aborto, ideologia de gênero, casamento homossexual, união das igrejas, e algum mecanismo, para que ninguém possa comprar ou vender senão aquele que não tiver o nome ou o número da Besta gravado de uma maneira sofisticada em algum lugar do corpo.

Vivemos em um caldeirão fervendo.

Apesar desses acontecimentos vemos ainda as mesmas aflições sociais que Jeremias viu em Israel nos seus dias, vemos também; indiferença religiosa, ateísmo, vícios, drogas, violência, assalto, sequestro, etc.

As autoridades encarregadas da segurança se vendem com facilidade ao mundo químico. São acontecimentos que parecem os do fim.

Os líderes do passado sabiam ver as condições atmosféricas, mas não conheciam os tempos proféticos.
Embalados por falsos profetas aguardavam tempos de paz progresso e segurança.

O mesmo acontece hoje apesar do caldeirão fervendo que se transformou este mundo, muitos ainda acreditam em uma nova era de paz, prosperidade e segurança.

O profeta foi considerado pessimista e alarmista e por isto foi preso; por que o rei o considerava uma ameaça à nação e achava que as mensagens daquele servo de Deus trariam desanimo aos soldados e ao povo em geral.
Embalado por falsas profecias acreditavam vencer os soldados da babilônia.

O Rei foi vencido e derrotado pelos filisteus e viu seus filhos serem assassinados e teve os olhos furados, olhos, que se negaram ver a realidade. Preso, foi levado cativo para Babilônia.


Semelhante a Jeremias o povo adventista tem sido chamado de alarmista e de pessimista.

Enquanto muitos acreditam em um mundo melhor, nós pegamos o fim.
As profecias que se cumprem ao redor do mundo nos dão certeza.
Ecumenismo, os três espíritos imundos de Apocalipse 16, a união da besta da terra, com a besta do mar; são profecias cumpridas há muito tempo.
Estas profecias clamam por um Reavivamento e uma Reforma entre o povo de Deus.
Precisamos orar com mais fervor precisamos conhecer melhor os tempos que vivemos.

Cristo sabia ver os tempos
.
·       Seus irmãos queriam que ele fosse a Jerusalém, não foi, não era tempo.
·       Sua mãe queria protege-lo, e ele não aceitou, não era tempo;
·       No calvário, mesmo sem querer, aceitou, já era tempo.


E nós, como agimos?

Na hora de orar, buscamos prazeres ou compromissos e não oramos.
Quando é tempo de nos desfazer das coisas, buscamos adquiri-las com mais afinco.
Quando é hora de nos prepararmos para o céu, sonhamos com uma era de prazer aqui na terra.
Quando Deus espera ver seus filhos orando e derramando suor e sangue; nós fugimos do nosso Getsemani.

Enquanto cristo dizia ao pai, faça-se a tua vontade; nós dizemos:
-Pai faz a minha vontade,
 Eu quero uma casa nova, um carro novo, um novo emprego...
-Senhor ajuda para que meus planos deem certo, que eu te darei uma boa oferta de gratidão...

Enquanto Cristo se fez sacrifício por nós, nós não queremos fazer nenhum sacrifício por ele.
Cristo chama nossa atenção para o fim, e nós fingimos que o fim está bem distante.
Cristo nos manda pregar o evangelho a toda criatura e nós não pregarmos nem para nossos vizinhos.

Na visão do profeta duas coisas foram vistas:
Uma vara de amendoeira
E uma panela fervendo.

·       A panela simbolizava a convulsão social daqueles dias;
·       E a vara, o cuidado de Deus para aquele povo. Mesmo errados como eram,  Deus os amava e preocupava-se com eles.



Estes dois símbolos ainda falam hoje.

O mundo é um caldeirão a ponto de explodir, logo Cristo virá para destruir o mal e buscar seu povo.

A vara de amendoeira lembra que Deus vela sobre sua palavra para cumprir; e promete a que todos que o buscarem com confiança, que receberam o galardão.

É possível que no desempenho do dever soframos como Jeremias, pois condenar um erro nunca foi tarefa fácil, tentar fazer as coisas certas suscita oposição e ódio.

Ser justo em meio à injustiça é ser tido por fanático ou imbecil, mas é preferível assim a cair no desagrado de Deus.
As profecias estão se cumprindo.
O mundo é essa panela de pressão a ponto de explodir.

A nossa segurança e alegria se firmam em cristo que vela por nós.
As mesmas profecias nos dão certeza de que temos um Deus que nos ama e logo virá nos buscar.
Em meio à convulsão social de nossos dias, olhemos com alegria para nossa certeza: Cristo logo voltará.

Sejamos fiéis ao dever mesmo que soframos, mesmo que sejamos mal interpretados.
Deus vela pela sua palavra ele prometeu.

Todo aquele que vem a mim de modo nenhum lançarei fora.


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

A Porta Santa


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INTRODUCÃO:

1. Aqueles que estiveram em Roma e no Vaticano em 1975, recordarão que esse foi o 26.º ano santo.

A  2. Entre as coisas mais interessantes que terão visitado, estão as 4 portas santas, as quais estão lacradas e só estão abertas à visitação pública nos anos chamados santos.

3. Sem dúvida, poderemos aprender coisas bem interessantes ao analisarmos o assunto das portas santas.

4. Comecemos com a história dos anos santos.

I. HISTÓRIA  DO  ANO  SANTO  E  O  SENTIDO  QUE  LHE  É  ATRIBUÍDO

1. Pelo Natal do ano 1299, começou a circular um rumor entre os peregrinos que chegavam a Roma:
a)     O papa, em virtude do Ano Novo, concederia um amplo e generoso perdão; e uma remissão de todas as culpas e pecados cometidos.
b)    Faziam alusão a uma ocorrência semelhante nos anos de 1200, 1100 e 1000.

2. O rumor chegou ao palácio papal.
a)     Bonifácio VIII, napolitano sagaz, reuniu seus cardeais e lhes pediu que investigassem a fundo os arquivos.
b)    Não encontraram nenhum documento que comprovasse a hipotética indulgência do ano 1200.

3. Bonifácio VIII, atento ao clamor popular, promulgou a Bula intitulada "Antiquera habet fido relatio", em 22 de fevereiro de 1300.
a)     Ofereceria uma indulgência plena àqueles que durante o ano 1300 e sucessivos anos centenários freqüentassem por 30 dias se eram residentes e por 15 dias, se se tratava de estrangeiros, continua ou alternadamente a duas basílicas: São Pedro no Vaticano e São Paulo, fora, localizada no caminho que vai para Ostia, confessando seus pecados e arrependendo-se sinceramente.

4. O segundo ano santo.
a)     Foi um êxito. Assistiram a ele e uns milhões de peregrinos.
b)    Foi em 1350.
c)     Os períodos foram encurtados. Clemente VI recebeu em Avignon o pedido de fazê-lo com mais freqüência.
d)    Foram incorporados S. João de Latrão e Santa Maria a Maior.

5. Períodos mais curtos.
a) Urbano VI, com 33 anos (idade de cristo).
Seria em1383. Morreu. Foi em1390.
b)    Bonifácio IX: ordena o seguinte para ele.
c)     Urbano VI: em 1423.
d)    Paulo II: em1450.
e)     Finalmente fica a tradição de fazê-lo cada 25 anos.

II. ACERCA  DAS  PORTAS  SANTAS

1. Virtudes atribuídas ao passar pela "Porta Santa".
a)     Como são abertas ao público uma vez cada 25 anos (mais ou menos).
(1)  quem passa por elas tem indulgência plena.

2. A porta da basílica de São Pedro.
a)     Instituída por Bonifácio VIII em 22-2-1300 (Bula Antiquera habet fido relatio). Junto com a de São Paulo, fora dos muros de Roma.
b)    É a quinta porta, na extrema à direita.

3. O ritual na Porta de São Pedro.
Alexandre VI, no século XVI, revisou as cláusulas de seus predecessores, codificando a liturgia e introduzindo o cerimonial da Porta Santa.
a)     A porta que está tapada por uma parede de reboque liso, com uma cruz negra, permanece assim fechada por 1/4 de século.
b)    No começo do ano: Acompanhado por seu cortejo, entre hinos e salmos alusivos, majestosamente vestido, o Papa caminha até a porta.
(1)   Bate na porta 3 vezes com um martelo de prata e cabo de marfim enquanto pronuncia palavras rituais.
(2)   A parede que foi previamente secionada, é demolida por operários.
(3)   Com uma vela acesa na mão esquerda e uma cruz na direita, penetra na nave.
(4)   Há uma marcha em procissão até a capela mais próxima, onde se exibe a "Piedade" de Miguel Ângelo.
(5)   Dirige uma breve alocução e conclui o ato.
c)     Simultaneamente, cardeais incumbidos pelo Papa abrem as portas santas das outras três igrejas.
d)    No final do ano santo:
(1)  O último a sair é o Papa.
(2)  Com uma colher de prata coloca os primeiros três tijolos.
(3)  Os operários terminam a tarefa.
1.     A basílica de São Paulo fora dos muros
a)     Localizada no caminho para hóstia, fora do cinturão murado que protegia a cidade.
b)    Sua porta Santa foi instituída junto com a de S. Pedro, pelo Papa Bonifácio VIII.
(1)  (Bula Antiquera habet fido relatio)
(2)  (22-2-1300)

5. A basílica de São João de Latrão.
a)     Instituída ao ser estabelecido o 2.º ano santo que foi em 1350, por clemente VI.

6. A basílica de Santa Maria Maior.
a) Foi a quarta a ser estabelecida, no Esquilino.

III. É  BÍBLICO  TUDO  ISSO?

1. Qual é o método para obter perdão?
a)     Chegar a Roma?
b)    Cruzar a Porta Santa, no ano santo?
c)     Comprar indulgências?
(1) São Pedro não concordava. Atos 8:20-22.

2. Qual é a base desse sistema?
a)     Méritos humanas.
b)    Esforços humanos.
c)     Pagar o perdão.
(1)  Com dinheiro.
(2)  Com penitência.
(3)  Com sacrifícios próprios.

3. Lutero tentou fazer isso quando subia a "Escada de Pilatos".
a)     Por decreto Papal se prometia indulgência a todo aquele que subisse de joelhos a "escada de Pilatos".
(1)   Que havia sido levada milagrosamente de Jerusalém para Roma.
(2)   Essa foi a escada que Lutero subia, que rendo livrar a alma do seu tio do purgatório, quando veio à sua mente, Romanos 1:17.

4. Porque é inaceitável a idéia de "salvar os mortos".
a)     Romanos 14:12.
b)    Ezequiel 18:20.
c)     Hebreus 9:27.
d)    Estão inconscientes. Eclesiastes 9:5-6.

5. De acordo com o que Deus diz, como se salva o pecador?
a) Méritos humanos não servem.
(1) Não importa que métodos busquemos.
- Jeremias 2:22
- Jeremias 13:23.
Somos pecadores por natureza, e tudo que a natureza pecaminosa pode praticar são atos pecaminosos.
(3)   Aquilo que temos de melhor em nós não serve para resolver o problema do pecado. Isaías 64:6.
b)    Não há método humano que possa pagar a salvação.
c)     Deus só nos justifica pela graça. Romanos 3:24-26. 
d)    Não há sequer um só vestígio da justiça humana. Efésios 2:8,9.
e)     "o justo viverá pela fé." Romanos 1:17.

IV. HÁ  UMA  ÚNICA  PORTA  SANTA  QUE  SALVA

1. Não é nenhuma das quatro instituídas por Roma.
a)     Essas representam os méritos, as obras praticadas pelo ser humano.
b)    Oferecem uma salvação decretada por homens.

2. A única Porta Santa pela qual conseguimos perdão é Cristo.
S. João 10:7-10.

3. Como se entra através de Cristo?
a)     Crendo em Jesus. S. João 3:16.
(1)  Crendo em Seu amor.
(2)  Crendo que Ele morreu por nós.
(3)  Crendo que Seu sangue tem poder para lavar-nos do pecado. I S. João 1:7.
b)    Expressando toda essa confiança e fé em Cristo como único e suficiente Salvador, mediante o batismo. Atos 2:37-38.
c)     Que acontece se pecamos depois? I S. João 2:1 e 1:9.

CONCLUSÃO:

1.     Assim como Ele disse ser o único caminho para Deus, S. João 14:6, disse também "Eu sou a porta" S. João 10:7-10.

2.     Cada 25 anos? 2 Coríntios 6:2.


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