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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

A Expulsão dos Anjos Rebeldes e a Queda de Adão e Eva

 A Expulsão dos Anjos Rebeldes e a Queda de Adão e Eva

Ellen White
 

Guerra no Céu

Cristo Se ocupara nas cortes celestiais em convencer a Satanás de seu terrível erro, até que finalmente o maligno e seus simpatizantes se encontraram em rebelião aberta contra o próprio Deus. Este Dia com Deus, pág. 254.

Cristo, como Comandante do Céu, foi indicado para acabar com a rebelião. Review and Herald, 30 de maio de 1899.

Houve então batalha no Céu. O Filho de Deus, o Príncipe dos Céus, junto com Seus anjos leais, empenhou-se em conflito com o arqui-rebelde e os que a este se uniram. O Filho de Deus e os anjos sinceros e leais prevaleceram, ao passo que Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 23.

Anjos se empenharam em batalha; Satanás desejava derrotar o Filho de Deus e os que estavam submissos a Sua vontade. Mas os anjos bons e leais prevaleceram, e Satanás, com seus seguidores, foi expulso do Céu. Primeiros Escritos, pág. 146.


 

Efeitos da Rebelião

Satanás ficou perplexo diante de sua nova condição. Fora-se a sua felicidade. Contemplou os anjos que, como ele, uma vez haviam sido tão felizes, mas agora achavam-se fora do Céu. ... Tudo parecia modificado. Semblantes que haviam refletido a imagem de seu Criador, agora demonstravam melancolia e desespero. Contendas, discórdias e amargas recriminações revelavam-se entre eles. ... Satanás observa agora os terríveis resultados de sua rebelião. Estremeceu, temendo enfrentar o futuro e contemplar o fim de todas essas coisas.

Chegara a hora dos alegres e felizes cânticos de louvor a Deus e a Seu amado Filho. Satanás havia dirigido o coral celestial. Sempre entoara a primeira nota, e então toda a multidão angélica se unira a ele, fazendo com que gloriosos acordes musicais ressoassem pelos Céus em honra a Deus e Seu querido Filho. Agora, porém, em lugar de doces acordes musicais, palavras de discórdia e ira caíam nos ouvidos do grande líder rebelde. ... Aproximava-se a hora da adoração, quando resplendentes e santos anjos se ajoelhavam diante do Pai. Não mais se uniria ele ao cântico celestial. Nunca mais se ajoelharia em reverente e santo temor diante da presença do Deus eterno. ...

Satanás tremeu ao contemplar sua obra. Achava-se sozinho a meditar sobre o passado, o presente e seus planos futuros. Sua poderosa estrutura vacila como que atingida por uma tempestade. Um anjo do Céu está passando. Ele o chama e solicita uma entrevista com Cristo. Esta lhe foi concedida. Relatou ele então ao Filho de Deus que se arrependera de sua rebelião, e desejava readquirir o favor de Deus. Estava disposto a assumir o lugar que Deus previamente lhe designara, submetendo-se a Seu sábio comando. Cristo chorou diante da desgraça de Satanás, mas fez-lhe ver, comunicando a decisão divina, que ele jamais poderia ser readmitido ao Céu. ... As sementes da rebelião ainda se achavam dentro dele [Satanás]. ...

Quando Satanás se tornou plenamente convencido de que não havia possibilidade de ser reintegrado ao favor de Deus, manifestou sua malícia com aumentado ódio e fervente veemência. ...

Como já não podia ser admitido no interior dos portais celestes, aguardaria junto à entrada para escarnecer dos anjos e procurar contender com eles enquanto entravam e saíam. The Spirit of Prophecy, vol. 1, págs. 28 a 30.


Do livro, A verda Sobre os Anjos Pags, 45 - 47

terça-feira, 16 de junho de 2020

O PECADO OSTENSIVO

O PECADO OSTENSIVO 

Desprezo Ostensivo Pelo Quarto Mandamento – Weleson Fernandes

Despreso ostensivo oas mandamentos de Deus, inclusive ao quarto



 Mateus 24: 12. Vivemos no tempo do fim Os sinais acontecem seguidamente cumprindo as profecias bíblicas. Parece que nada mais existe para acontecer a não ser, à volta de Cristo.
  
Guerras. Cada dia que passa é nos apresentados relatos das guerras sem fim, em especial nos paises do oriente. Atentados terroristas Nunca se mataram tanto em atentados terroristas, parecem inesgotável, os voluntários do islã para morrer como suicidas, desde que com eles morram outros tantos. 

 Terremotos, Cada dia que passa, os relatos de terremotos assombram o mundo, nos últimos anos, o mundo sentiu a fúria de dezenas de devastadores cataclismos que tem destruído centenas de cidades e ceifado milhares de vidas. 

As secas e a fome que assola o mundo, já não impressionam ninguém. 
Os homens já se acostumaram com estes acontecimentos e os tem como coisa natural, daí não se assustarem mais, e vão mais além, tentam encontrar explicação para cada cataclismo da natureza, a até prevêem muitas calamidades, usando sofisticados instrumentos científicos. 

Atualmente o mundo esta apavorado com esse maldito Corona vírus e sua consequência, a morte pelo COVID19 
Porém é bom lembrar que não é essas a causa dos males do mundo, são apenas as consequências, 
 A verdadeira causa dos problemas mundiais é o pecado. 
Com o pecado originou-se, toda a desgraça da humanidade, e só após a sua erradicação, este mundo terá paz. 

Cristo predisse que o pecado aumentaria tanto no fim do mundo que a fé de muitos esfriaria e esfriaria o amor de quase todos. Mat. 24: 12. 
Eu acredito que esse sinal, o aumento do pecado, será o sinal definitivo para que chegue o fim de todas as coisas. 

Há pecados maiores que outros? 
Não sei quando, nem onde, mas surgiu em nosso meio uma teoria em que todo pecado é igual. 
Essa teoria tem levado muitos a cometer pecados livremente, pois argumentam, se todo pecado é igual e todo mundo é pecador, logo nada que eu faça é reprovável que os demais, pois todo mundo aqui erra. 
 Vejamos o que nos diz a conceituada escritora Ellen White: 
“Deus não considera de igual magnitude todos os pecados, há graus de culpa em sua avaliação, assim como na dos finitos homens...”. “Os pecados que o homem está disposto a considerar pequenos, podem ser os mesmos que Deus tem como grandes crimes”.TS. 2 256. 
 eu acrescento, alguns Exemplos: 
 - Um garoto que rouba um pacote de biscoito em um supermercado, Por que está com fome cometeu um pecado, mas se o gerente do mesmo, vir a dar um desfalque na empresa, comete pecado muito maior. 
- O membro que deixou de recolher o dizimo a casa do tesouro, está errado, mas se o pastor ou o tesoureiro, desviar esse dinheiro pra si, esta cometendo um pecado muitas vezes mais grave... 
- Um casal de namorados que se descuidam e cometem o pecado da fornicação, erraram, porem se o mesmo casal planeja todo final de semana ir pro motel, esta cometendo pecado muito maior, pois no primeiro caso, foi um descuido nesse ultimo é caso pensado. 
- Sexo fora do casamento é pecado, mas o homossexualismo é muito mais grave aos olhos de Deus. Rom. 1: 24-32 

 Formas do pecado 
 O pecado se apresenta de muitas formas e maneiras, todas abominável; porém uma forma de pecado que Deus não tem deixado impune é o pecado ostensivo... E este, esta na moda. 
Não é a primeira vez que isto acontece, mas com certeza nunca esteve tão em voga como atualmente. 

 Que é o pecado ostensivo? 
É aquele que tem por objetivo, causar impacto, chamar a atenção, tem que ser agressivo, chocante, público e pervertido. 
 O objetivo principal deste, é derribar as tradições, desafiar as instituições tradicionais, quebrar as normas do bom comportamento, e ridicularizar aqueles que vivem e ensinam que não se deve pecar... 
O propósito é substituir o bom senso pela loucura, a liberdade pela libertinagem, o bem pelo mal, a virtude pelo vicio. 
 O pecado ostensivo é uma inversão de valores, o que não presta é valorizado, e o que é correto torna-se ridicularizado, e desprezado como cafona, quadrado, fora de moda, ou coisa que o valha. 
Os defensores do pecado ostensivo, afirmam que é necessário acabar com essa mania religiosa, de querer se meter na vida de todo mundo, cada um deve fazer o que bem entende, e que ninguém tem nada com isso; ensinam ainda que pecar é apenas um conceito e desde que a pessoa não esteja fazendo mal ao próximo, o que ele faz é de sua única e exclusiva responsabilidade, e que a igreja não pode e não deve se intrometer em sua vida nem na vida de ninguém. 
Portanto, os defensores do pecado ostensivo são amantes dos bailes de fim de semana, freqüentam os motéis sem nenhum pudor, navegam na internet, por chats nada recomendáveis, vestem-se de maneira provocativas, que chamam de ‘sexi’, afirmam que é retrógrado o sentimento de culpa, 
 Os maiores defensores dos direitos humanos são os defensores do pecado ostensivo, defendem, o direito ao amor livre, o direito ao homossexualismo, (com ou sem aids) o direito de usar drogas, o direito ao aborto, direito à eutanásia e muitos outros “direitos”. Tudo é questão de direitos humanos, explicam... 
Deus, Jesus, Bíblia, religião, para eles tudo é bobagem, o importante é gozar a vida. 
 Porém se esquecem que; se todo pecado é condenado por Deus, pecar ostensivamente, e um desafio ao próprio Deus. 
Cometer pecado ostensivamente é na pratica dizer que não acredita em Deus e que as normas que o criador criou, são erradas e devem ser mudadas. 
Quem peca ostensivamente se considera um deus. 

O perigo do pecado ostensivo é que Deus não o deixa impune. 
Nos seis milênios da história, toda vez que a medida do pecado ostensivo se enchia, os juízos de Deus eram derramados. 
Foi assim no dilúvio. 
 Antes de Noe, cometiam-se pecados, porém chegou a um ponto em que Deus teve que intervir, pois o povo perdeu o respeito e o temor, e passou a pecar descaradamente. Resultado; o dilúvio. 
Em Sodoma foi à mesma coisa. Resultado, fogo. 
Hoje toda a barreira está caindo, já não se tem preconceito algum, o pecado por mais que seja chocante já não impressiona ninguém. O povo já se acostumou com o erro e nem liga mais para essas coisas, e se não bastasse, até entre os que professam servir a Deus já não há mais remorso em cometer pecados. 
Era comum, no passado, quando um jovem queria induzir a namorada, a algumas liberdades não próprias para quem não é casada, ela o despachar logo, e denuncia-lo, como um atrevido, ou coisa parecida. Hoje o que acontece é que muitas moças são, elas mesmas, que estão induzindo os rapazes à libertinagem. 
 Para piorar a situação, os pregadores modernos defendem a teoria que a lei de Deus foi abolida e que agora só é necessário crer em Deus e ter um bom coração, pois Este é amor e não vai castigar ninguém. Deixando assim o povo à vontade para transgredir a lei de Deus. 
Apesar das falsas teorias que levam muitos pensarem que o pecado é normal, Deus não mudou. E pecado sempre foi pecado e continua sendo pecado 
Você até pode esconder dos homens, mas não esconde de Deus, você até pode tentar acalmar a consciência achando que é normal e conveniente pecar, mas não o é. Pois Deus continua condenando toda sorte de pecados. 
Você pode até argumentar que a santa lei de Deus foi abolida, mas não é verdade, pois são de Jesus as seguintes palavras: “não penseis que vim revogar a lei, não vim para revogar vim para cumprir”. Mat. 5: 17 
Jesus deu sua vida para nos limpar do pecado, mas precisamos estar dispostos a abandonar todo e qualquer pecado. Heb. 12: 1. Cap. 10: 26 – 31. 
 Se o mundo procura abolir a lei de Deus cabe a nós defende-la e torna-la gloriosa. 
É nosso dever enaltecer a santa lei de Deus pela palavra e pelo exemplo, é necessário que condenemos o pecado, e apresentemos o Cristo como o único que pode salvar o homem, e torna-lo obediente aos preceitos sagrados. 

 A igreja corre o risco de cometer pecado ostensivo. Como assim? O mundo cada vez mais se distancia de Deus e a igreja para não parecer muito desatualizada, corre o risco de sair atrás; mesmo que sorrateiramente, mas seguindo, e quando se der conta, àquilo que há alguns anos nem cogitava em fazer, passa a fazê-lo, como todo o mundo, como se aquilo já não fosse mais pecado. 

Exemplos 
- No passado nem se cogitava de uma mulher decente usar maiô, era roupa indecente, coisa vergonhosa; quando alguém usava era condenada. E mulheres decentes, só usavam no banho, shorts e blusinhas. 
 - Quando as mulheres mundanas passaram a usar apenas biquínis, o maiô passou a sem roupa de crente, por ser decente. 
- Quando mulheres do mundo passaram a usar o fio dental, as crentes passaram a usar os biquínis, 
 - Quando todos passarem a praticar o nudismo, não sei que roupa as crentes, irão usar. Outro exemplo: 
- No passado nem se cogitava de uma moça casar sem ser virgem. Quando o mundo passou na defender o amor livre, os cristãos ficaram como guardião desses princípios. 
- Hoje quando o mundo já defende o casamento de gays e lésbicas, alguns do nosso povo, acha interessante e normal o relacionamento sexual antes do casamento. 
- Fornicação sempre foi e será pecado, mesmo que o mundo o considere normal, e faze-lo ostensivamente, é correr o risco de trazer desgraça e vergonha a igreja do Deus vivo. 

É assim que o diabo quer; levar a igreja a pecar, ele não tem pressa, o importante é que um dia o povo fique tão perto do mundo que esteja longe dos marcos que identifiquem o povo de Deus. 
 O ultimo sinal que identifica que este mundo chegou ao seu final é o pecado ostensivo
Foi o pecado ostensivo que trouxe destruição ao povo pré-diluviano e também ao povo de Sodoma, e gomorra, e será o mesmo que vai fazer Deus destruir este nosso mundo. 
 Que Deus nos livre de pecar, e muito menos de pecar ostensivamente. 
Não esqueçamos que dura coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Deus na sua misericórdia ainda nos chama para sair do pecado. "Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobre carregados, e eu os aliviarei". mat. 11: 28 
Deus falou, e ele espera que o homem obedeça. Não o indaga se lhe é conveniente assim. O senhor da vida e da gloria, não consultou se era conveniente ou prazeroso deixar sua altíssima posição para se tornar um varão de dores e experimentado, aceitando a ignomínia e morte para livrar o homem do resultado da desobediência. 
Jesus morreu não para salvar o homem em seus pecados, mas de seus pecados
"Deve o homem abandonar o erro, seus maus caminhos, e seguir o exemplo de Cristo, tomando a sua cruz e seguindo-o, negando a si mesmo e obedecendo a Deus custe o que custar". Ts. 1: 498. Pecado é pecado e só será perdoado aquele que tiver disposição para deixar o pecado, mesmo que isso lhe traga desconforto, ou sofrimento. “Aquele que encobre as suas transgressões, jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa, alcançara misericórdia”. Prov. 13: 28 
“Estas coisas vos escrevo, para que não pequeis, se todavia alguém pecar, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo o justo”. 1, João 2: 3 
Aquele que pecar contra o pai tem perdão e quem pecar contra o filho tem perdão, mas aquele que pecar contra o Espírito Santo, não tem perdão, nem neste mundo, nem no porvir... 
 Que Deus nos livre do pecado, muito mais porem, que nos livre do pecado ostensivo, pois,  se não houver arrependimento sincero, e mudança de vida, não terá perdão, nem neste mundo, nem no porvir. 
 Que Deus tenha misericórdia de nós.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Plano de redenção


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Plano de redenção

Ellen White

Houve um concílio no Céu, tendo como resultado a submissão do querido Filho de Deus a fim de redimir o homem da maldição e desgraça da falha de Adão, e derrotar a Satanás. 
Oh! condescendência maravilhosa! A Majestade do Céu, por causa do Seu amor e piedade pelo homem caído, propôs tornar-Se seu substituto e fiança. 
Ele carregaria a culpa do homem. Tomaria sobre Si mesmo a condenação do Pai, a qual de outra maneira cairia sobre o homem por causa de sua desobediência. 
A lei de Deus era inalterável. Não poderia ser abolida nem seria possível submeter a menor parte de sua reivindicação para ajudar o homem no seu estado caído. 
O ser humano estava separado de Deus pela transgressão de Seu expresso mandamento, apesar de ter Ele conscientizado a Adão, das conseqüências de tal transgressão. 
O pecado de Adão originou uma situação deplorável. Satanás agora teria controle ilimitado sobre a raça humana, a menos que um ser mais poderoso do que Satanás antes de sua queda, entrasse em ação e o vencesse, resgatando, destarte, o homem. 
A alma divina de Cristo encheu-Se de infinita compaixão pelo par caído. Ao verificar sua condição desditosa e desesperançada, ao ver que pela transgressão da lei de Deus eles caíram sob o poder e controle do príncipe das trevas, propôs o único meio que poderia ser aceitável diante de Deus, dando-lhes outra oportunidade e colocando-os novamente sob um período de prova. 
Cristo consentiu em deixar Seu lugar de honra, Sua autoridade real, Sua glória com o Pai, humilhando-Se ao humanizar-Se e ao entrar em luta com o poderoso príncipe das trevas, a fim de salvar o homem. Por meio de Sua humilhação e pobreza identificar-Se-ia com a fragilidade da raça caída, e mediante resoluta obediência mostraria Ele ser capaz de redimir a falha clamorosa de Adão e por humilde obediência reconquistaria o Éden perdido. 
A grande obra da redenção só poderia ser efetuada pelo Redentor, ao tomar o lugar do Adão caído. 
Levando sobre Si os pecados do mundo, Ele poderia palmilhar o caminho em que Adão tropeçou. Suportaria uma prova infinitamente mais severa do que aquela que Adão falhou em suportar. Creditaria à conta do homem, ao derrotar o tentador por meio da obediência, Sua pureza de caráter e serena integridade, imputando ao homem Sua justiça, para que, em Seu nome, o ser humano pudesse superar o inimigo por iniciativa própria. 
Que amor! Que extraordinária condescendência! O Rei da glória propôs humilhar-Se a Si mesmo à humanidade caída! Seguiria os passos de Adão. Tomaria a natureza caída do homem e Se empenharia na luta contra o forte inimigo que triunfara sobre Adão. Venceria Satanás e, assim fazendo, abriria o caminho para a reparação da falha e da queda desventurosa de Adão e de todos aqueles que cressem nEle. 
Anjos submetidos à prova foram enganados por Satanás e foram liderados por ele em uma grande rebelião nos Céus, contra Cristo. Falharam em suportar a prova a que foram submetidos e caíram. Adão foi criado à imagem de Deus e colocado sob provação. Tinha um organismo perfeitamente desenvolvido. Todas as suas faculdades eram harmoniosas. Em todas as suas emoções, palavras e ações havia uma perfeita conformidade com a vontade do seu Criador. 
Depois de ter Deus tomado todas as providências para a felicidade do homem, e ter suprido todos os seus desejos, provou sua lealdade. 
Se o santo par permanecesse obediente, a raça humana seria, depois de algum tempo, feita igual aos anjos. Como Adão e Eva falharam em suportar a prova, Cristo propôs tornar-Se uma oferta voluntária em prol do homem. 
Satanás viu que se Cristo era na verdade o Filho de Deus, o Redentor do mundo, não seria bom para ele que o Senhor deixasse as cortes reais do Céu a fim de vir a este mundo caído. Temia que o seu poder, a partir desse tempo, fosse limitado e que os seus enganos fossem discernidos e expostos, e sua influência sobre o homem fosse enfraquecida. Temia que seu domínio e controle dos reinos do mundo fossem contestados. Lembrava-se das palavras que Jeová lhe dirigiu quando foi convocado à Sua presença com Adão e Eva, a quem havia arruinado com os seus enganos: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Esta declaração contém a primeira promessa evangélica feita ao homem. Mas estas palavras, ao serem pronunciadas, não foram completamente entendidas por Satanás. Sabia, porém, que continham a maldição para ele por haver seduzido o santo par. Quando Cristo Se manifestou sobre a Terra, Satanás temeu que Ele fosse na verdade o Prometido que iria limitar o seu poder e finalmente destruí-lo. Satanás tinha um interesse peculiar em observar o desenvolvimento dos eventos que se seguiram imediatamente à queda de Adão, para saber como seu trabalho havia afetado o reino de Deus, e o que o Senhor iria fazer com Adão, por causa de sua desobediência. 
O Filho de Deus, ao submeter-Se a fim de tornar-Se o Redentor da raça humana, colocou Adão numa nova relação com o Seu Criador. Continuaria ainda em estado decaído, mas a porta da esperança fora aberta para ele. 
A condenação de Deus ainda permaneceria sobre Adão, mas a execução da sentença de morte foi postergada e a indignação de Deus foi contida porque Cristo aceitou a missão de tornar-Se o Redentor do homem. 
Cristo tomou sobre Si a ira de Deus, que por justiça deveria cair sobre o homem. Tornou-Se o refúgio do ser humano e apesar de ser este na verdade um criminoso, merecendo a condenação de Deus, pôde, contudo, pela fé em Cristo, correr para o refúgio provido e ser salvo. 
No meio da morte há vida se o homem escolher aceitá-la. O santo e infinito Deus, que mora na luz inacessível, não podia mais falar ao homem. Nenhuma comunicação poderia agora existir diretamente entre o homem e seu Criador. 
Deus Se absteve, por algum tempo, da execução completa da sentença de morte pronunciada sobre o homem. Satanás exultou por ter quebrado para sempre a ligação entre o Céu e a Terra. Estava, porém, totalmente enganado e desapontado. O Pai entregou o mundo a Seu Filho para que Ele o redimisse da maldição e desgraça da falha e queda de Adão. Unicamente através de Cristo poderia o Senhor manter comunhão com o homem. Cristo voluntariamente Se propôs manter e vindicar a santidade da lei divina. Não tiraria a mínima parte de suas reivindicações na obra de redimir o homem, mas, a fim de salvá-lo e manter a santidade dos reclamos e justiça da lei de Pai, Ele Se entregou a Si mesmo em sacrifício pela culpa do homem. 
Na Sua vida, em nenhum sentido desviou-Se Cristo da lei de Seu Pai. Ao contrário, por firme obediência a todos os seus preceitos, e morrendo pelos pecados daqueles que os tinham transgredido, estabeleceu Ele a sua imutabilidade. 
Após a transgressão de Adão, viu Ele que a ruína foi completa. A raça humana foi levada a uma deplorável condição. O homem foi cortado de sua interligação com Deus. 
Era desígnio de Satanás que o estado do homem fosse o mesmo dos anjos caídos, em rebelião contra Deus, insatisfeito, sem um vislumbre de esperança. Arrazoava que se Deus perdoasse o homem pecador que havia criado, também perdoaria a ele e seus anjos, e receberia a todos em Seu favor. Contudo, seria desapontado. 
O divino Filho de Deus viu que nenhum instrumento, senão Ele próprio, poderia salvar o homem, e determinou salvá-lo. Deixou que os anjos caídos perecessem na sua rebelião, mas estendeu a mão para resgatar o homem que perecia. Os anjos que se rebelaram foram tratados de acordo com a luz e experiência que abundantemente haviam usufruído no Céu. 
Satanás, o chefe dos anjos caídos, tinha uma vez uma exaltada posição no Céu. Era o mais honrado depois de Cristo. 
O conhecimento que ele, bem como os anjos que com ele caíram, tinham do caráter de Deus, de Sua bondade, Sua misericórdia, sabedoria e excelente glória, tornou-lhes a culpa imperdoável. Não havia possibilidade de esperança de redenção para estes que haviam testemunhado e compartilhado da glória inexprimível do Céu, tinham visto a terrível majestade de Deus e, em face de toda esta glória, ainda se rebelaram contra Ele. 
Não haveria novas e maravilhosas exibições do exaltado poder de Deus que os pudessem impressionar tão profundamente como aquelas que já haviam testemunhado. Se foram capazes de rebelar-se justamente na presença de inexprimível glória, não poderiam ser colocados em nenhuma condição mais favorável para serem provados. Não havia reserva de poder, nem grandes alturas ou profundezas da glória infinita, para sobrepujar suas ciumentas dúvidas e murmurantes rebeliões. 
Sua culpa e castigo deveriam ser proporcionais aos seus exaltados privilégios nas cortes celestiais.

Do Livro No Deserto da Tentação Pgs. 15 - 18

Paraíso perdido


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Paraíso perdido


Adão foi expulso do Éden; e os anjos que antes de sua transgressão haviam sido designados para guardá-lo, no seu lar edênico, foram agora escalados para guardar os portais do paraíso e o caminho da árvore da vida, a fim de que ele não retornasse, tendo acesso à mesma, imortalizando, destarte, o pecado. 
O pecado afastou o homem do paraíso e foi a causa da retirada do paraíso, da Terra. 
Como conseqüência da transgressão da lei de Deus, Adão o perdeu. Em obediência à lei do Pai e através da expiação do sangue de Seu Filho, o paraíso será restituído. “Arrependimento para com Deus”, porque Sua lei foi transgredida, e fé em nosso Senhor Jesus Cristo como único Redentor do homem, serão aceitos por Deus. 
Não obstante a natureza pecaminosa do homem, os méritos do querido Filho de Deus em seu favor serão eficazes diante do Pai. Satanás estava determinado a ser bem-sucedido na sua tentação ao imaculado par. 
Podia atacar este santo par com mais sucesso por meio do apetite, do que de qualquer outra maneira. O fruto da árvore proibida parecia agradável à vista e desejável ao paladar. Eles comeram e caíram. 
Transgrediram os justos mandamentos de Deus e tornaram-se pecadores. A vitória de Satanás foi completa. Assim teve vantagem sobre a raça humana. Exaltou-se através de sua sutileza, opondo-se ao propósito de Deus na criação do homem. Satanás exaltou-se orgulhosamente diante de Cristo e diante dos anjos leais por ter tido êxito em levar uma parte dos anjos do Céu a unir-se a ele em sua presunçosa rebelião, e agora, que fora bem sucedido em dominar Adão e Eva, afirmava que o lar edênico era seu. 
Orgulhosamente se jactava de que o mundo que fora criado por Deus era seu domínio; tendo conquistado Adão, o monarca do mundo, ganhara a raça humana, como seu vassalo e deveria agora possuir o Éden, fazendo dele o seu quartel general; ali estabeleceria o seu trono e seria o monarca do mundo. 
Medidas, porém, foram imediatamente tomadas no Céu para derrotar Satanás e seus planos. 
Anjos poderosos, tendo raios de luz como espadas flamejantes, saíram em todas as direções e foram colocados como sentinelas para guardar o caminho à árvore da vida, da aproximação de Satanás e do par culpado. 
Adão e Eva perderam todo direito ao seu maravilhoso lar edênico e agora foram expulsos dele. A terra foi amaldiçoada por causa do pecado de Adão e produziria cardos e abrolhos. 
Enquanto vivesse, Adão estaria exposto às tentações de Satanás e finalmente sofreria a morte, voltando ao pó.

Ellen White 
Do livro No Deserto da Tentação Pag. 13, 14

quarta-feira, 23 de março de 2016

O outro lado do adultério

Prof. Gilson Medeiros

O outro lado do adultério

Antes de mais nada, quero deixar claro que o ADULTÉRIO É PECADO e que não se justifica, ou seja, nada o torna justo.

Entretanto, em alguns casos, vemos que o adultério pode ser "explicado", isto é, pode haver uma forma de entender o porquê de ele ter acontecido na vida de um casal.

Sei que o tema é profundamente polêmico, e muitos que já sofreram com a infidelidade em um relacionamento (seja namoro, noivado, casamento) vão esbravejar que não existe explicação, que é errado, pecaminoso, e pronto!

Eu entendo este sentimento de mágoa, revolta e, às vezes, até ódio por parte dos que um dia foram traídos... Mas... quero convidar meus amigos virtuais aqui do blog a refletirem sobre os motivos que podem levar a um adultério e, assim, poderem prevenir seus relacionamentos para que este mal não os alcance.

O que diz a Inspiração?

Quando olho para as Escrituras, vejo que Deus condena grandemente o adultério (Êxo. 20:14). E todos os que enveredaram por este caminho tiveram grandes tristezas em suas vidas.

Entretanto, também vejo que Deus, em certos casos, agiu com grande benevolência para com os adúlteros. Não lhes aprovou a prática, mas reconheceu que eles foram levados pelas circunstâncias a cometerem tão grave pecado. 

Já escrevi aqui sobre a maneira "ilógica" com que Deus age em certos casos, e por isso vou me deter em apenas dois que ilustram bem a postagem de hoje.

A mulher que ungiu os pés de Jesus (e que também se chamava Maria) é um exemplo clássico de alguém que foi levada para uma situação de pecado, e Jesus reconheceu isso ao ver a hipocrisia no coração das pessoas que a estavam condenando, mas que não atentavam ao "contexto" de sua vida (cf. Mateus 26:6-13; Marcos 14:3-11; Lucas
7:36-50; João 11:55-57; 12:1-11
). 


Veja que texto revelador:

"(...)
A maneira de Simão era não fazer caso do penitente serviço de Maria. Seu ato de beijar os pés de Cristo e ungí-Los com o unguento foi exasperante para seu coração endurecido. Pensou que se Cristo fosse profeta, reconheceria os pecadores e os repreenderia.
A esse inexpresso pensamento, respondeu o Salvador: “Simão, uma coisa tenho a dizer-te. [...] Um certo credor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta. E, não tendo ele com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize pois: qual deles o
amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E Ele lhe disse: Julgaste bem”. Lucas 7:40-43. Como fizera Natã com Davi, Cristo ocultou Seu bem atirado golpe sob o véu de uma parábola.  
Lançou sobre o hospedeiro a responsabilidade de proferir a própria sentença. Simão induzira ao pecado a mulher que ora desprezava. Fora por ele profundamente prejudicada. Pelos dois devedores da parábola, eram representados
Simão e a mulher. 
(...)
 Maria fora considerada grande pecadora, mas Cristo sabia as circunstâncias que lhe tinham moldado a vida. Poderia ter acabado com sua esperança, mas não o fez. Fora Ele que a erguera do desespero e da ruína. Sete vezes ouvira ela Sua repreensão aos demônios que lhe dominavam o coração e a mente. Ouvira-Lhe o forte clamor ao Pai em benefício dela. Sabia quão ofensivo é o pecado à Sua imaculada pureza, e em Sua força vencera. Quando, aos olhos humanos, seu caso parecia desesperado, Cristo viu em Maria aptidões para o bem. Viu os melhores traços O banquete em casa de Simão de seu caráter. O plano da redenção dotou a humanidade de grandes possibilidades, e em Maria se deviam as mesmas realizar. Mediante Sua graça, tornou-se participante da natureza divina. Aquela que caíra e cuja mente fora habitação de demônios, chegara bem perto do Salvador em associação e serviço. Foi Maria que se assentou aos pés de Jesus e dEle aprendeu. Foi ela que Lhe derramou na cabeça o precioso unguento, e banhou os pés com as próprias lágrimas. Achou-se ao pé da cruz e O seguiu ao sepulcro. Foi a primeira junto ao sepulcro, depois da ressurreição. A primeira a proclamar o Salvador ressuscitado. Jesus conhece as circunstâncias de toda alma. Podeis dizer: Sou pecador, muito pecador. Talvez o sejais; mas quanto pior fordes, tanto mais necessitais de Jesus. Ele não repele nenhuma criatura que chora, contrita. Não diz a ninguém tudo quanto poderia revelar, mas manda a toda alma tremente que tenha ânimo. Perdoará abundantemente todos quantos a Ele forem em busca de perdão e restauração.
Cristo poderia comissionar os anjos do Céu para derramar as taças de Sua ira sobre nosso mundo, a fim de destruir a todos quantos estão cheios de ódio contra Deus. Poderia apagar essa mancha negra do Seu Universo. Mas assim não faz. Acha-Se hoje ante o altar de
incenso, apresentando perante Deus as orações dos que desejam Seu auxílio.
A pessoa que a Ele se volve em busca de refúgio, Cristo erguerá acima da acusação e da contenda das línguas. Nenhum homem ou anjo mau pode incriminar a essas almas. Cristo as liga a Sua própria natureza humano-divina. Acham-se ao lado dAquele que tomou sobre Si os pecados, na luz que procede do trono divino. “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e
também intercede por nós”. Romanos 8:33, 34
- O Desejado de Todas as Nações, pág. 483-493 - grifos meus.

Outra Maria (que costumamos chamar de Madalena) também foi colocada em uma situação que revelava a hipocrisia no coração das pessoas que a estavam acusando (cf. João 8), em um dos momentos mais conhecidos do Evangelho de João.

"Jesus contemplou um momento a cena - a trêmula vítima em sua vergonha, os mal-encarados dignitários, destituídos da própria simpatia humana. Seu espírito de imaculada pureza recuou do espetáculo.
Bem sabia para que fim fora levado esse caso. Lia o coração, e conhecia o caráter e a história da vida de cada um dos que se achavam em Sua presença. Esses pretensos guardas da justiça haviam, eles próprios, induzido a vítima ao pecado, a fim de prepararem uma armadilha para Jesus. Sem dar nenhum indício de lhes haver escutado a pergunta, inclinou-Se e, fixando no chão o olhar, começou a escrever na terra. Impacientes ante Sua demora e aparente indiferença, os acusadores aproximaram-se, insistindo em Lhe atrair a atenção sobre o assunto. Ao seguirem, porém, com a vista, o olhar de Jesus, fixaram na na areia aos Seus pés, e transmudou-se-lhes o semblante. Ali, traçados perante eles, achavam-se os criminosos segredos de sua própria vida. O povo, olhando, reparou na súbita mudança de expressão e adiantou-se, para descobrir o que estavam eles olhando com tal espanto e vergonha.
Com toda a sua professada reverência pela lei, esses rabis, ao trazerem a acusação contra a mulher, estavam desatendendo às exigências da mesma. Era dever do marido mover ação contra ela, e as partes culpadas deviam ser igualmente punidas. A ação dos acusadores era de todo carecida de autorização. Entretanto, Jesus os rebateu com as próprias armas deles. A lei especificava que, nas mortes por apedrejamento, as testemunhas do caso fossem as primeiras a lançar a pedra. Erguendo-Se, então, e fixando os olhos nos anciãos autores Por entre laços da trama, disse Jesus: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. João 8:7. E, inclinando-Se, continuou a escrever no chão.
Não pusera de lado a lei dada por Moisés, nem fora de encontro à autoridade de Roma. Os acusadores haviam sido derrotados. Então, rotas as vestes da pretendida santidade, ficaram, culpados e condenados, em presença da infinita pureza. Tremeram de que as ocultas iniquidades de sua vida fossem expostas à multidão; e um a um, cabisbaixos e confusos, foram-se afastando silenciosos, deixando a vítima com o compassivo Salvador
" - O Desejado de Todas as Nações, pág. 399-401 - grifos meus
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O outro lado do adultério
Com base nestes casos bíblicos, e em outros que observo no dia-a-dia, vemos que há, sim, situações que devem nos levar à "empatia" (colocar-se no lugar do outro) para com aqueles que incorrem em algum pecado, especialmente no campo sexual.
As pessoas têm "seu mundo", com todos os traumas, desilusões, expectativas, frustrações, sonhos... e cada uma diferente da outra. Por isso tantos conflitos, seja na família, na escola, na igreja, no trabalho. 
Como cristãos, precisamos usar de COMPAIXÃO (palavra muito usada pelos Adventistas nestes dias da Semana do Calvário), e procurar entender que alguém que cai em pecado (no caso em questão, no adultério), não é um monstro, uma vadia, um canalha... às vezes (eu disse "às vezes") pode ser apenas alguém frustrado com o casamento, sem o companheirismo de um cônjuge que o ajude em todos os momentos, e que vê em um relacionamento extraconjugal uma espécie de "fuga" para os problemas.
Conheço casos de relacionamentos que se desfizeram (alguns acabando no adultério), como consequência da negligência por parte daquele(a) que se sentiu a vítima da história. Ou seja, em alguns casos, a "vítima" também contribuiu para "empurrar" seu cônjuge ao adultério, uma vez que não ofereceu um ambiente familiar de cumplicidade, diálogo, respeito, compreensão.... amor verdadeiro.
Quantas esposas não sucumbem aos elogios de colegas de trabalho, pelo fato de nunca serem elogiadas por seus maridos?! Quantas namoradas não começam a flertar com algum amigo da escola, porque seus namorados só pensam em videogame e pelada com os amigos?! Quantos maridos não se deixam levar por um romance virtual, porque já não suportam o ambiente de brigas e desrespeito por parte de esposas que deixam de lado os filhos e o marido para viverem seu "sonho profissional"?!
Como eu disse no início, NÃO APROVO O ADULTÉRIO... Mas não sou cego para não enxergar que, em alguns casos, ninguém é 100% vítima.
Quer vacinar seu casamento/namoro contra o adultério?  - Seja um marido/namorado romântico, fiel e dedicado à sua esposa/namorada. - Seja uma esposa/namorada atenciosa, dedicada e fiel ao seu marido/namorado.
Se você fizer sua parte (DE VERDADE) e mesmo assim for traído/traída, então, neste caso (e apenas neste caso), você foi 100% vítima e o(a) outro(a) tem 100% de culpa pela canalhice.
Esse tema é polêmico e não tenho a pretensão de esgotá-lo aqui... até porque não gosto de escrever textos muito longos, porque sei que poucos os leem...rsrsrs
Meu objetivo era despertar a semente da reflexão... só isso!

Fonte - http://prgilsonmedeiros.blogspot.com.br/2016/03

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A tolerância que Jesus não tolera

A tolerância que Jesus não tolera

por Kevin DeYoung

Cristãos não devem ser tolerantes com tudo, uma vez que Deus não o é. Nós podemos respeitar opiniões diferentes e tentar entendê-las, mas não devemos afirmar incondicionalmente e sem avaliação toda crença e comportamento, por que Deus não faz isso. Nós devemos amar o que Deus ama. Foi aí que Éfeso falhou. E devemos odiar o que Deus odiou. Aí que Tiatira falhou.
Das sete cidades de Apocalipse, Tiatira é a menos conhecida, a menos impressionante e a menos importante. E, ainda assim, é a maior carta das sete. Havia muita coisa acontecendo nessa igreja – algumas ruins e outras boas.
Vamos começar com as boas. O verso 19 do capítulo 2 diz: “Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras”. Éfeso foi louvada por suas benfeitorias e seu forte trabalho ético. Tiatira é ainda melhor. Ela tinha os mesmo feitos que Éfeso teve e o amor que faltou a esta. A igreja em Tiatira não era sem virtudes genuínas. Era um grupo unido que amava, servia, cria e perseverava.
Talvez Tiatira fosse o tipo de igreja que você entra e já se sente parte: “Prazer em conhecê-lo. Venha, deixa-me apresentá-lo aos meus amigos. Vou lhe mostrar como você pode participar, usar seus dons, seguir seu ministério. Somos muito gratos de tê-lo conosco.” Era uma igreja que se importava, que se sacrificava e amava.
Essa era a parte boa. E a parte ruim? O amor dela podia ser sem discernimento e cegamente afirmativo. O grande problema de Tiatira era a tolerância. As pessoas de lá toleravam falsos ensinamentos e comportamentos imorais, duas coisas com as quais Deus é ferozmente intolerante. Jesus diz: “você é amorosa de diversas formas, mas a sua tolerância não é amor. É infidelidade.”
O pecado específico de Tiatira era a tolerância com Jezabel. Este não era o nome real da mulher. Mas essa falta profetisa agia como Jezabel – guiando o povo em adultério e em idolatria. Nós não sabemos se sua influência era formal – se ela ia à frente das pessoas e falava esse tipo de coisa enganosa – ou se era informal – em conversas corriqueiras e no “boca a boca”. Contudo, isso estava acontecendo. Essa mulher era um perigo espiritual, como sua xará do Antigo Testamento.
Jezabel foi a filha de Etbaal, rei dos sidônios. Ela adorava Baal e Aserá e levou seu marido Acabe para o mesmo caminho. Foi ela quem planejou matar o inocente Nabote por causa de sua vinha. Ela foi chamada de “maldita” (2 Reis 9.34) e, como punição por sua malícia, eventualmente foi empurrada pela janela, pisoteada por cavalos e comida por cachorros. Ela era uma mulher má, que levou muitos israelitas para o mau caminho.
Jesus disse a Tiatira: “vocês estão permitindo que uma mulher como aquela guie seu povo. Por que vocês a toleram? Não a sigam. Não dialoguem com ela. Não esperem para ver o que vai acontecer. Livrem-se dela… ou eu farei.” Aparentemente, de alguma forma, Deus já a havia alertado para que se arrependesse, mas ela se negou. Então, agora, o Senhor Jesus promete jogá-la na cama doente e fazer com que seus seguidores também sofram, a não ser que se arrependam. “Eu vou atacar mortalmente os seus filhos espirituais”, disse o Senhor. Jesus não está brincando. Isso não é algo secundário, mas um sério pecado digno de morte.
Havia também um pecado arraigado. Havia uma série de cooperativas comerciais em Tiatira. Imagine que você participasse da APT, a Associação de Pedreiros de Tiatira, e, certa noite, a corporação se reunisse para uma festa. Você está sentado em sua mesa, pronto para participar dessa grande celebração com seus amigos e colegas. Então o anfitrião diz algo como: “Que bom que vocês vieram. Que ocasião feliz para a APT. Nós temos uma grande festa preparada para vocês. Mas, antes de começar, nós gostaríamos de reconhecer que o grande deus Zeus, que cuida dos pedreiros, tornou esse jantar possível. Zeus, cuja estátua está ali no canto, nós comemos por você, por sua honra e para adorá-lo. Vamos começar.”
O que você faria nessa situação? Ficaria ou iria embora? O que a sua participação significaria para seus companheiros cristãos, para o mundo e para Deus? Cristãos do mundo antigo não precisavam procurar por idolatria. Ela permeava toda a sua cultura. Não participar desses rituais pagãos chamaria a atenção como um torcedor do Corinthians no Palestra Itália. Essas festas, com sua idolatria e folia sexual, que muitas vezes as seguiam, eram parte normal da vida do mundo Greco-romano. Ficar de fora poderia ser algo social e economicamente desastroso.
Esse é o motivo pelo qual os falsos mestres, como essa Jezabel em Tiatira ou os nicolaítas em Pérgamo, eram tão ouvidos. Eles tornavam o ser cristão em algo muito mais fácil, menos custoso e muito menos contracultural. Mas era um cristianismo diluído e vendito, e Jesus não iria tolerá-lo. Ele iria usar Tiatira como exemplo para mostrar a todas as igrejas que Jesus tem olhos de fogo, puros demais para ver o mal, e pés de bronze polido, santos demais para caminhar entre a maldade. Ele queria que todas as igrejas soubessem que ele é quem perscruta as mentes e corações e que irá punir todo mal não arrependido.
O erro de Jezabel era um pecado sério, arraigado e sutil. Provavelmente ela havia dito às pessoas que os “segredos profundos” não iriam prejudicá-los. Nós não sabemos exatamente o que aprender os chamados segredos profundos de Satanás significava para a igreja. Nós não sabemos se os falsos profetas chamavam eles assim ou se Jesus é quem os está chamando assim. Mas o que está acontecendo é, provavelmente, algum tipo de falso ensinamento que desvalorizava o mundo material. Essa Jezabel poderia estar falando: “O mundo físico não importa. O espiritual é o que conta. Então participem das festas aos ídolos e façam o que vocês quiserem sexualmente. Essas coisas são materiais. Deus não liga para isso”. Ou talvez ela estivesse falando: “Veja, se você é espiritual, então a sua relação com Deus será forte o suficiente para você aguentar as coisas profundas de Satanás. Então vá em frente. Participe das coisas do diabo. Você pode lidar com isso e, além disso, provavelmente aprenderá mais sobre sobre o inimigo durante o processo.” Independentemente do que ela estivesse falando, era uma mentira e estava levando o povo ao pecado. E a igreja era mais tolerante do que Jesus, o que nunca é uma boa ideia.
Traduzido por Victor Bimbato | Reforma21.org | Original aqui
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