Seguidores

Mostrando postagens com marcador islamismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador islamismo. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de março de 2015

Estado Islâmico diz que Jesus voltará em breve

Estado Islâmico diz que Jesus voltará em breve

Isis realiza uma parada na Síria
Terroristas do Estado Islâmico estão anunciando que eles fazem parte do fim dos tempos apocalípticos profetizados no Alcorão, e que Jesus aparecerá em breve para derrotar os exércitos de Roma, começando, assim, a contagem regressiva para o fim do mundo. Essa interpretação profética foi insinuada pelo líder das terríveis decapitações de 21 cristãos coptas, no início [do mês passado], enquanto apontava para o vídeo macabro dos assassinatos, dizendo: “Vamos conquistar Roma, com a permissão de Alá.” O Estado Islâmico (Isis) acredita que haverá um confronto com os exércitos de Roma, no norte da Síria e, em seguida, um confronto final com um anti-Messias, em Jerusalém. O Isis publicou mais ideias - na sétima edição do Dabiq, sua revista de propaganda ideológica em inglês - sobre sua teologia do fim dos tempos que está dirigindo sua selvageria viciosa e sua crença de que o Islã é uma “religião da espada, não pacifismo”, e que o papel do Isis é “trazer o fim do mundo”.


Nota: Já não basta ser considerado “fundamentalista” (como os radicais islâmicos são chamados) pelo fato de crer na historicidade dos primeiros capítulos de Gênesis (trocando em miúdos, por ser criacionista), agora vem mais essa?! São mais do que desagradáveis essas associações entre os adventistas criacionistas e os fundamentalistas islâmicos. Na verdade, são perigosas. Num programa de TV em Londres, um pastor adventista foi considerado fundamentalista pelo simples fato de crer na volta de Jesus (confira aqui). O que ocorre neste momento é uma clara polarização religiosa no mundo: de um lado, estão se unindo os evangélicos e os católicos em busca da paz e da tolerância; de outro, ficam os que são considerados intolerantes, fanáticos e fundamentalistas. Os adventistas não estão nem num, nem noutro grupo. Não estão no primeiro porque não concordam em abrir mão de suas crenças bíblicas (como o sábado, por exemplo) em nome de uma união que não respeita peculiaridades e a vontade expressa de Deus. Também creem que se deve buscar a paz, que a proteção do meio ambiente é importante e que os cristãos devem promover a união, mas em torno da verdade bíblica. E não estão no segundo grupo (o dos fanáticos) porque nunca quiseram impor suas crenças sobre ninguém nem se valeram de meios violentos para difundir sua mensagem. Preferem morrer a matar pelo que acreditam. Mas essas atitudes e crenças de grupos como o Isis poderão desencadear uma sequência de eventos que, de fato, acabarão por apressar o fim de tudo. [MB]

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Igrejas evangélicas brasileiras são atacadas no Níger

Noticias Cristãs  -  http://www.noticiascristas.com/
Igrejas evangélicas brasileiras são atacadas no Níger


A onda de ataques no Níger (norte da África) contra a charge de Maomé na atual edição do jornal francês “Charlie Hebdo” destruiu no sábado (17) duas igrejas presbiterianas brasileiras na capital, Niamey.
Outras duas igrejas e uma escola sob o comando de missionários do Brasil, que pertencem a uma ONG protestante, também foram atingidas, segundo relato à Folha, por telefone, de brasileiros que moram na cidade.
A comunidade brasileira no Níger –estima-se que seja de pelo menos 32 pessoas– foi orientada pelo Itamaraty a não sair de casa por causa dos protestos, que buscam símbolos cristãos e locais vinculados a franceses.
A Folha apurou que a embaixada do Brasil no vizinho Benin, responsável pela diplomacia no Níger, avalia retirá-los do país se a situação se agravar. Informações preliminares passadas ao governo brasileiro apontam a possibilidade de que o grupo extremista Boko Haram, da vizinha Nigéria, esteja ligado aos protestos.
Desde sexta-feira, dez pessoas morreram e cerca de 20 templos cristãos foram atacados no país, predominantemente muçulmano e um dos mais pobres do mundo.
Dois templos da Igreja Presbiteriana Viva, com sede em Volta Redonda (RJ), foram incendiados e saqueados, contou o pastor brasileiro e responsável pela administração, Roberto Gomes, 36.
Um deles, que comporta cem pessoas, foi atacado pela manhã, horas antes de um encontro bíblico frequentado por moradores locais.
Gomes foi informado pelo zelador de que o espaço havia sido destruído e, desde então, trancou-se em casa com a mulher e dois filhos.
“Estou em estado de choque. Moro aqui desde 2009, na África há 14 anos, e nunca vi algo parecido”, disse. “A relação com os muçulmanos sempre foi tranquila. Só pode ser coisa do Satanás”, afirmou Gomes.
Ele abriga desde sábado a família do missionário brasileiro Jefferson Garcia, 37, coordenador de duas igrejas e uma escola da ONG World Horizon, do Reino Unido.
“A escola, para 350 pessoas, foi destruída e botaram fogo nas igrejas. Roubaram televisão, armários, tudo. Queimaram até um cachorro guardião do local”, disse ele, que vive há três anos no país.
Por temer ataque à sede da ONG, onde mora com a mulher e a filha de três anos, Garcia retirou a placa de identificação e buscou refúgio na casa do pastor.
“Esperei dar 19h, quando muitos muçulmanos estão na mesquita, para fazer o trajeto de 5 km de carro. Vi muita fumaça pela cidade”, contou. Segundo ele, são sete brasileiros como missionários da ONG no Níger, outros 12 trabalhando para a igreja de Volta Redonda e os demais para missões de outras entidades evangélicas.

ORIGEM
Os protestos no Níger começaram na sexta-feira (16) por causa da publicação do “Charlie Hebdo”. Foi a primeira edição do jornal após o ataque à sua sede, em Paris, que matou 12 pessoas.
Os autores do atentados, os irmãos Said e Chérif Kouachi, justificaram o ato em razão das sátiras que o semanário faz de Maomé, profeta do islamismo. Ambos foram mortos pela polícia.
Uma semana depois, o jornal voltou a circular, com uma capa que traz Maomé chorando e segurando o cartaz “Je Suis Charlie” (Eu Sou Charlie) -acima, a frase: “Tudo está perdoado”.
A capa recebeu críticas de lideranças religiosas islâmicas. O presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, tem sido atacado por ter participado da marcha em Paris contra os atentados que mataram 17 pessoas (além das 12 no “Charlie”, quatro em um supermercado judaico e uma policial em um tiroteio).
O redator-chefe do jornal, Gerard Biard, defendeu a publicação no domingo (18). “Cada vez que desenhamos a caricatura de Maomé, de profetas, de Deus, defendemos a liberdade de religião”, disse. “Deus não deve ser uma figura política ou pública, mas sim privada.”


Publicado na Folha

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Somos Iguais a Eles?

Somos Iguais a Eles?


Assistimos a sociedade ocidental ver alguns de seus valores fundamentais serem confrontados pelo extremismo Islâmico. Infelizmente além de assistir as imagens da tragédia pela TV, no telefone, no outdoor da rua, além de sentir a dor dos franceses, dos cartunistas e jornalistas que agora temem por sua vida, ainda temos que ouvir asneiras sem fim ditas por cristãos, pastores e teólogos cult.

Uma das bobagens que mais me irrita é quando comparam o Deus do Velho Testamento a Alá, e dizem que por que cremos nele somos tão radicais, ruins, fundamentalistas quanto os muçulmanos. Dizem que o Deus de Israel era racista e preconceituoso e que se cremos nele somos nazistas. Ouvi um pastor dizer que algumas partes das escrituras sagradas não são inspiradas porque descrevem atos de violência. Ou o que o Deus que mandava o povo de Israel exterminar outros povos não é o Deus do Novo Testamento. Ataques assim vindo de ateus ignorantes como Dawkins são compreensíveis. O trabalho deles é distorcer verdades. Mas quando escuto crentes que deveriam entender a Bíblia repetir os mesmos ataques aí vejo que estamos com sérios problemas na igreja hoje.

Vou responder a algumas destas críticas usando trechos de meu livro “Tem Alguém Aí Em Cima?”, livro de apologética para adolescentes que a Editora Ultimato publicou no ano passado.

Jeová não é racista nem exclusivista

Quando Jeová começa a se revelar ao povo de Israel uma das primeiras surpresas que eles têm é que Ele não é um Deus exclusivo. Sua primeira mensagem a Abrão já revela o caráter de sua parceria. Te escolho para abençoar outros, todas as famílias da terra. Uai sô!! Que exclusividade esquisita é esta?

Jeová vai além e se comunica diretamente com os reis dos povos adversários, até protegendo-os da morte, como fez com o faraó do Egito quando Abrãao mentiu para ele. Ele inspirava seus profetas em longas profecias acerca de todos os países do mundo conhecido da época, e fez com que cada um de seus líderes estadistas a começar de Abrãao morasse um tempo fora de sua nação ou da terra prometida.

Jeová era um Deus globalizado. Isto era estranho para os Israelitas. A idéia de um Deus universal que se revelasse a todos os povos era tão absurda e fora do esperado que eles lutaram contra ela durante toda a sua história. Por que o meu Deus particular, que deveria ser só meu, também pode ser apropriado por outros povos? E porquê Ele como minha divindade tribal privada tem que se preocupar com outros povos a não ser para destruí-los?

Você não encontra na Bíblia nenhum mandamento para matar ou ferir os infiéis. Faça uma busca da palavra “estrangeiro” no Velho Testamento. Você vai ver que a maioria dos versículos ensina o povo a tratar os estrangeiros de maneira decente, generosa, como se fosse alguém da mesma família.

“Não maltratem, nem persigam um estrangeiro que estiver morando na terra de vocês. Lembrem que vocês foram estrangeiros no Egito.” Ex 22:21

Com a vinda de Cristo, o messias supostamente judeu, o quadro comum a todas as religiões dos povos até aquele momento da história iria mudar de vez. Apesar de ser culturalmente judeu, construiu o seu maior palco nas partes da Galiléia mais cosmopolitas. Usou não judeus como exemplo de fé, elogiando-os na frente dos patrícios mais xenófobos, se comportou de maneira iconoclasta em relação aos costumes judeus mais tradicionais. Cristo propositadamente praticava curas nos sábados, saía de seu caminho para ensinar no dia em que deveria se calar. Ele mostrou a todos os religiosos de sua época que não servia à religião judaica mas que se servia dela.

Mais tarde o apóstolo Paulo se encarregou de transportar as verdades reveladas no evangelho e as que eram antes restritas à cultura judaica, para o universo humano como um todo. Quando o apóstolo viu nascer as primeiras igrejas gregas, sua reação imediata foi se certificar de que não lhes seria imposto nenhum costume judaico. Nenhuma particularidade judaica seria sobreposta a revelação supra-cultural do Deus que nos ama e se tornou história por nós. Eles seriam livres para serem totalmente gregos e ainda assim podiam ser totalmente cristãos.

Veja, é muito simples. Prejudique nosso livro de amor e paz, que te arrancamos a língua, furamos seu olho, cortamos sua cabeça e defecamos na sua garganta. - Sério... é só senso comum.
Veja, é muito simples. Prejudique nosso livro de amor e paz, que te arrancamos a língua, furamos seu olho, cortamos sua cabeça e defecamos na sua garganta.
- Sério… é só senso comum.

A verdade do Cristo da Bíblia é universal porque é simples. Diz respeito a amar a Deus ao próximo e a si mesmo, e isto pode ser feito em qualquer cultura.


Braulia Ribeiro colabora com o Genizah e mantem blog na Ultimato.

Postagens de Destaque