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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

“Fantástico” tenta desconstruir arca de Noé

Matéria esclarecedora de Michelson Borges, sobre a tentativa do "fantástico" de desconstruir arca de Noé

Devemos ver com atenção os argumentos do Michelson Borges, e firmar nossa convicção nos ensinos da palavra de Deus

Fonte - http://www.criacionismo.com.br/

“Fantástico” tenta desconstruir arca de Noé

História bíblica vira circo midiático
De vez em quando, a mídia popular secular escancara seus preconceitos, suas contradições e seus paradoxos. A título de comparação, quando a rede Globo de televisão veicula reportagens sobre espiritismoastrologia e/ou festas católicas que envolvem romarias, adoração de imagens e coisas afins, geralmente o faz em tons positivos, quase com reverência. Certa vez, em um programa matinal, a emissora expôs a fé da apresentadora em sua peregrinação religiosa e em suas demonstrações de penitência. A matéria foi exibida sem críticas, com todo o respeito que, evidentemente, essas coisas merecem. Ocorre que esse respeito e essa “imparcialidade” são relativos, e isso pode ser visto claramente quando o assunto em questão são eventos ou conceitos bíblicos e, pior, quando o tema em pauta é o criacionismo. Aí realmente mudam de tom, deixando claro que preferem respeitar a crença na suposta influência dos astros e dos búzios, nas aparições de supostas almas penadas e na pretensa energia mística de pedaços de madeira, a acreditar que o Universo tenha sido criado pelo Deus da Bíblia e que as histórias de Gênesis sejam factuais.

Vimos um claro exemplo disso ontem à noite. Em pleno Natal, o programa semanal de variedades “Fantástico” levou ao ar uma reportagem sobre a réplica da arca de Noé construída no Estado do Kentucky, nos Estados Unidos. A seguir, vamos analisar alguns pontos da reportagem que pode ser vista aqui. Confira também os links fornecidos ao longo do texto e que proveem conteúdo adicional.

1. O vídeo começa com a frase “qualquer criança conhece essa história”, numa possível tentativa de logo de cara infantilizar o assunto. Sim, as crianças conhecem a história de Noé, mas adultos também se dedicam ao estudo do tema, e há muitas pesquisas sobre isso que poderiam ter sido mencionadas na matéria (confira aqui e aqui). 

2. O repórter Felipe Santana mostra a cozinha da arca e diz que seus criadores acreditam que a família de Noé era vegetariana, “apesar de ter muitos animais dentro da arca”. Mas é evidente que deveriam ser vegetarianos, afinal, os animais mantidos na embarcação (um par de animais “impuros” e sete pares de animais “limpos”) eram um verdadeiro patrimônio, e, naquele momento, uma raridade. Se a família de Noé se pusesse a comê-los, poderia acabar por extinguir algumas espécies. É bom lembrar que a dieta originalmente determinada por Deus para os seres humanos e para os animais foi a vegetariana. A permissão para comer carne veio somente após o dilúvio, em caráter de emergência. Daí a quantidade maior de animais liberados para consumo humano (ou “limpos”).

3. O repórter diz, também, que os criadores da arca não acreditam que animais possam ter sido extintos pela seleção natural. Não sei de onde ele tirou isso, pois os criacionistas acreditam, sim, nos efeitos da seleção natural e em seu potencial de eliminar organismos menos adaptados às condições em que vivem. Não acreditam é no poder “criador” às vezes atribuído à seleção natural, como mecanismo promotor de evolução. Como o nome já diz, ela apenas seleciona o que já existe, mas não promove aprimoramentos que dependeriam de novos aportes de informação complexa e específica, o que é cientificamente improvável, pois informação depende de uma fonte informante.

4. A matéria comete o erro clássico de confundir ciência com cientistas, e afirma que a evolução é “a teoria mais aceita pela ciência”. A ciência não “aceita” nada, não “pensa” nada, não “supõe” nada. Ciência é método, é ferramenta, é um ótimo recurso não inventado pelo ser humano, mas usado por ele para compreender a realidade que o cerca. Os cientistas (com toda a sua subjetividade, suas crenças e seus pressupostos) é que “aceitam”, “pensam” e “supõem”. Assim, o correto seria dizer que a evolução é a teoria mais aceita por muitos cientistas, não todos, afinal, há aspectos dessa teoria que sequer são científicos (são filosóficos) e há muitos cientistas que não aceitam todos os aspectos do evolucionismo, justamente por não serem científicos. A matéria do “Fantástico” simplifica demais a questão e promove o clássico ufanismo darwinista.

5. Citam o conhecido exemplo do pescoço da girafa e afirmam que as mais altas foram selecionadas pelo fato de conseguirem alcançar as folhas verdes do alto das árvores. E os animais que não dispunham de pescoções, como “se viravam”? Por que não se tornaram extintos? E os mecanismos complexos de que a girafa dispõe para poder viver com aquele pescoção (confira aqui)? Teriam “surgido” assim complexos nas girafas altas e não nas mais baixas? Nas baixas seria desnecessário. Nas altas seria vital desde o princípio, pois a girafa não sobreviveria sem esses mecanismos. Fica fácil apresentar uma teoria simplificando tudo como se fosse uma historinha para crianças (e tiveram a coragem de começar a matéria dizendo que a arca de Noé é história infantil!).

6. Em seguida, Santana diz que o “pessoal” (intenção de descredibilização?) que criou a arca acredita no criacionismo, segundo o qual “tudo” e “todos” foram feitos por Deus. Outra simplificação generalista. Criacionistas não acreditam, por exemplo, que Deus criou o tubarão, o leão e o mosquito Aedes aegypti do jeito que são. Deus criou os tipos básicos de animais e estes passaram por modificações morfológicas, fisiológicas e comportamentais. Sofreram diversificação de baixo nível, de modo que os seres vivos que hoje habitam a Terra (nós, inclusive) são descendentes modificados das primeiras criaturas. Criacionistas não são fixistas, como tenta afirmar nas entrelinhas a matéria do “Fantástico” (confira material adicional aquiaquiaqui e aqui).

7. Santana diz que, para trabalhar na arca do Kentucky, é proibido ter outra religião, ser a favor do aborto ou ser gay. É evidente que é preciso haver identificação do funcionário com a ideologia que ele vai defender. Ou são permitidos em universidades públicas professores criacionistas para lecionar a cadeira de Evolução, por exemplo? Michael Behe, em seu livro A Caixa Preta de Darwin, conta o caso de um cientista que perdeu a chance de assinar uma coluna sobre ciência em um grande jornal norte-americano pelo simples fato de ter dito que acredita no Gênesis. Por que a reportagem tenta destacar o que seria um tipo de preconceito criacionista, ao passo que ignora situações semelhantes “do outro lado”?

8. Pouco depois da metade do vídeo, é apresentada aquela que é considerada a maior polêmica relacionada com a réplica da arca: a presença de dinossauros a bordo. Na sequência do erro cronológico de dizer que a Bíblia localiza a história da arca há seis mil anos vem outro erro conceitual: Santana diz com ênfase na narração que “a ciência acredita que os dinossauros foram extintos há 65 milhões de anos”. Já vimos que a ciência não acredita em nada. Quem acredita são os cientistas. Pelo menos Santana utilizou o verbo correto: “acredita”. Sim, porque, apesar do relativo consenso, não é unanimidade entre os cientistas que os dinossauros tenham vivido e se tornado extintos há tantos milhões de anos. O “Fantástico” perdeu a oportunidade de discutir e esclarecer esse assunto. Na verdade, acabaram por complicar ainda mais. Depois de Santana afirmar categoricamente que “isso aqui nunca aconteceu”, referindo-se à presença de dinossauros na arca, a matéria exibe enquetes com pessoas mal informadas sobre criacionismo, que dão respostas superficiais, e, em seguida, traz uma entrevista com o doutor em biologia genética pela Universidade de Harvard Nathanael Jeanson. Ele menciona a descoberta de tecidos moles em fósseis de dinossauros e pergunta como isso é possível, se esses fósseis têm tantos milhões de anos? Na busca de resposta, Santana entrevistou Alexander Kellner, pesquisador do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que simplesmente se limitou a explicar o processo de fossilização, quando matéria orgânica é substituída por minerais. Nada disse ou explicou sobre a presença de tecidos moles não fossilizados nesses fósseis supostamente tão antigos – isso, sim, é fantástico! Mas o “Fantástico” ficou devendo essa explicação aos seus telespectadores. (Leia mais sobre os achados de tecidos moles em fósseis de dinossauros. Clique aqui.)

9. Santana afirma também que, “segundo a ciência, o homem nunca viveu no mundo dos dinossauros”. Nem vou repetir que a ciência não diz nada (ops! Já repeti), vou apenas dizer que existem, sim, evidências da convivência entre humanos e dinos (confira aqui e aqui). O que ocorre é que, infelizmente, os cientistas evolucionistas e setores da mídia comprometidos com a cosmovisão naturalista-darwinista ou ignoram essas evidências ou as minimizam, porque não se encaixam em seu modelo conceitual preestabelecido.

10. Santana diz que a instituição que construiu a arca quer que o criacionismo e o evolucionismo sejam ensinados nas escolas, a fim de que os alunos conheçam os argumentos de ambos os lados e possam decidir em que acreditar. Há algo de errado nisso? Não é no ensino do contraditório que realmente se pode aprender, e aprender a pensar, inclusive? Por que esse receio de promover a discussão crítica das insuficiências da teoria da evolução? (Na verdade, essa é exatamente a proposta de entidades como a SCB e deste blog, que não apoiam o ensino do criacionismo em escolas públicas. Saiba por quê.)

11. A reportagem termina com estas palavras do repórter: “Com uma estrutura deste tamanho [a arca], eles querem tentar convencer que a deles é a história certa. E você? Em qual você acredita?” Mas o que a matéria passa é a seguinte ideia: “O evolucionismo é sinônimo de ciência, o criacionismo é essa bobagem que lhe mostramos. Em que você acredita?” A reportagem comete o clássico equívoco “vendedor de jornais” de apresentar a ciência em conflito com a religião, sem mencionar que ambas podem andar juntas e em harmonia, mesmo com metodologias distintas (confira aquiaquiaquiaqui e aqui).

O lado bom da matéria (porque nem tudo são espinhos) é que deram certa visibilidade ao criacionismo e chamaram a atenção dos telespectadores para o assunto do dilúvio e da arca de Noé. Que cada um busque as informações corretas a fim de formar sua opinião. Para a infelicidade de certos setores da mídia, hoje a informação e os dados estão mais disponíveis para os que desejam conhecer a verdade.

Michelson Borges

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

As fontes do abismo - descoberto volume imenso de água subterrânea

As fontes do abismo - descoberto volume imenso de água subterrânea

Fonte - doa-a-quem-doer.blogspot.com.br

Sábado, 21 de novembro de 2015 -

 O volume total de água armazenada no subsolo do planeta é estimado em 23 milhões de km³. Seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade. Esta foi a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores canadenses e publicado na revista científica Nature Geoscience. Mas apenas 6% dessa água é própria para consumo humano. Isso porque a chamada água “moderna” presente no subsolo está próxima da superfície e pode ser extraída ou usada para complementar recursos localizados acima do solo, em rios e lagos.“Esta é a água que é renovada mais rapidamente na escala de vida humana”, explicou Tom Gleeson, da Universidade de Victoria, no Canadá, responsável pelo estudo. “Ao mesmo tempo, é a mais sensível a mudanças climáticas e contaminação humana. Trata-se, portanto, de um recurso vital que precisa ser melhor gerenciado”.
Recurso finito - Para quantificar a água armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, Gleeson e sua equipe combinaram extensas bases de dados e modelos computacionais. Foram analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos lençóis freáticos. A chave para determinar a idade de toda a água armazenada foram medições feitas com trítio, uma forma radioativa de hidrogênio que surgiu na atmosfera há 50 anos como resultado de testes de bombas termonucleares. A partir desse elemento químico, os cientistas puderam identificar toda a chuva que chegou ao subsolo desde então.
Reservas - O mapa ao lado mostra a distribuição da água moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga, que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada. “As características dessvolumea água antiga variam muito”, disse Gleeson à BBC News. “Em alguns lugares, é muito profunda. Em outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser mais salina que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos dissolvidos nela e que teriam de ser tratada antes de se tornar potável ou usada na agricultura”. Isso torna ainda mais importante as reservas modernas e a necessidade de administrá-las de forma sustentável, alertam os cientistas. O estudo destaca ainda como elas estão distribuídas de forma desigual no planeta. O próximo passo, afirmou Gleeson, é determinar o ritmo com que algumas reservas estão sendo consumidas. “Essa visão global da água no subsolo irá conscientizar de que nossas reservas mais recentes no subsolo, aquelas que são mais sensíveis a mudanças ambientais e provocadas pelo homem, são finitas”, disse Ying Fan, da Rutgers University, nos Estados Unidos. Fonte  
Esta noticia é realmente interessante, se considerarmos que muitas pessoas relutam em dar credibilidade à narrativa bíblica do diluvio universal. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, ao contrário do que afirmam os céticos, existem inúmeras evidências de que realmente aconteceu, em algum momento, uma catástrofe de proporções globais que causou o soterramento de um grande número de animais, facilmente verificável pelos registros fósseis encontrados por todo o planeta.
Pesquisadores honestos têm afirmado que a maioria dos fósseis apresenta-se em posição de morte agonizante, o que indica que o evento se deu de forma rápida e inesperada. Se esse soterramento demorasse mais tempo, digamos, alguns dias ou semanas, o cadáver muito provavelmente seria devorado por carniceiros e se desfaria antes que pudesse ser gravado na rocha. Isto é claro e evidente. É notório que para um corpo atingir o nível de preservação exigida para um fóssil ele precisa ser rápida e totalmente soterrado ou coberto; e essa cobertura, uma vez solidificada, preserva o cadáver, sendo que as partes “duras” (ossos, unhas, carapaças, cascos) ficam geralmente mais preservadas que as partes “moles” (cérebros, vísceras), as quais se desfazem em períodos de tempo mais curtos. Por isso os fósseis são quase sempre constituídos por partes duras – embora às vezes se encontrem tecidos moles, o que poderia indicar que a cronologia evolucionista pode estar errada, já que a datação dos fósseis pode não ser tão antiga assim.
Outro ponto interessante é o que envolve os mamutes congelados da Sibéria. Veja neste link. Há vários séculos, têm-se encontrado esses animais congelados, semi-enterrados a relativamente pouca profundidade no solo, perfeitamente preservados a ponto de servirem de alimento para os os habitantes daquelas remotas regiões!
Ainda mais curioso é que nos estômagos dos mamutes foram achados restos de vegetais. Ou seja, eles não morreram de fome, pois haviam acabado de comer. No momento do soterramento, havia vegetais abundantes no habitat, ao contrário dos dias atuais. Tudo isso aponta para uma catástrofe rápida e mortal, que mudou completamente o ambiente no planeta. Em questão de horas morreram milhões de animais cujos corpos encontramos a toda hora, seja fossilizados, seja congelados na tundra siberiana!
E voltando ao assunto da matéria da BBC, ela somente vem confirmar o texto bíblico. Os céticos afirmam que não seria possível que o dilúvio fosse universal. Entretanto, o relato da Bíblia diz que havia água presa nas profundezas, a qual quando foi violentamente liberada aumentou em muito o volume necessário para inundar tudo. Acompanhe Gênesis capítulo 6, versos de 10 a 12: “E aconteceu que passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio. [...] naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, e houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites”.
É exatamente isso que diz a reportagem. Existe uma quantidade quase inimaginável de água escondida sob a superfície da Terra – em outras palavras, “águas do abismo”. Quanto a cobrir os mais altos montes, duas observações.
A primeira é que a narrativa é clara, agora confirmada pela ciência: veio água de cima e de baixo. Gênesis 2:5 e 6 diz que “o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra”. Portanto, esse vapor d’água, que “regava toda a face da terra”, evidentemente se condensando e caindo sobre forma de chuva, traria uma inundação formidável!
E a segunda é que não sabemos como era a topografia do mundo naqueles tempos, mas é perfeitamente plausível que uma catástrofe dessa magnitude tenha alterado substancialmente o relevo de várias regiões. Podemos especular que da mesma forma que os montes não seriam tão altos como hoje, as profundidades oceânicas não fossem tão profundas.
Todo mundo sabe que as montanhas mais altas do planeta estão aumentando – “crescendo” – a cada dia. Confira aqui. Se regredirmos no tempo, que altura elas teriam há milhares de anos atrás? Poderíamos ficar aqui muito tempo calculando o volume necessário de água para cobri-las. Mas muitos cientistas já fizeram isso, está disponível para quem quiser essa informação. Como neste link. Ou neste.
Recomendo o livro de Otto Muck, “O Fim da Atlântida”, onde ele discorre sobre o ocaso dramático de antigas civilizações por conta de uma grande catástrofe, usando elementos da Astronomia, da Física, da Arqueologia e da História Antiga.
Citando Michelson Borges, “não é objetivo das Sagradas Escrituras detalhar, com o rigor de uma linguagem muito superior àquela que é utilizada nos textos científicos, peculiaridades relacionadas com os eventos passados. [Por isso] muitos detalhes importantes [...] não se fazem presentes nos textos bíblicos. Contudo, à medida que se aprende mais sobre a natureza criada, mais informações podem ser coletadas para se imaginar o que ocorreu no passado”.
O fato de que não se pode fugir é: para todo lado que se corre, depara-se com uma frase - “e a Bíblia tinha razão”!

segunda-feira, 31 de março de 2014

Encontraram a arca de Noé?

Rodrigo Silva


Não sou de maneira nenhuma partidário de Hitler ou das ideias que ele defendeu. Mas considerando a rara sinceridade com que ele admitiu algumas intenções de seu projeto e a advertência que nos vem disso, gostaria de começar esse texto citando um de seus pensamentos ou diria confissões. Ele disse: “É mais fácil envolver o povo numa grande mentira, do que numa pequena. Quanto maior a mentira, mais pessoas acreditarão nela… Torne a mentira grande, simplifique-a, continue afirmando-a, e eventualmente todos acreditarão nela.” (MeinKampf, 185).

O mesmo espírito que inspirou Hitler a usar esse método de propagar inverdades parece estar por detrás de muitos boatos e enganos que surgem, especialmente, nas mídias sociais. E o Inimigo de Deus não teria estratégia melhor, senão criar boatos aparentemente favoráveis à Bíblia, apenas para depois desmentir tudo como puro embuste e, na esteira das denúncias, lançar descrédito à Palavra de Deus.

Veja que é coisa muito séria tentar defender a Bíblia com fatos falsos. A própria idoneidade da Palavra de Deus é posta em questionamento. Disse Jesus: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mateus 5:37. É claro que há argumentos que usamos que são hipóteses, mas ainda assim, elas têm de ser plausíveis e nunca mentirosas. Mais doído do que ouvir um oponente defender mal a idéia que combatemos é ouvir um aliado defender mal a ideia com a qual simpatizamos.

O curioso é que mesmo com advertências óbvias como estas, vira-e-mexe testemunhamos o aparecimento de matérias sensacionalistas dizendo num momento que encontraram as rodas dos carros de Faraó debaixo do Mar Vermelho, noutro que localizaram os restos de Sodoma e Gomorra debaixo do Mar Morto.

E o campeão destes boatos sem fundamento é o suposto achado da arca de Noé. Há tantos que os autores de língua inglesa chegaram a criar um trocadilho para esses exploradores da arca perdida. Eles ironicamente os chamam de arcaeólogos, ao invés de arqueólogos!

Ao todo já relacionei ao relatório mais de 40 supostos achados da arca de Noé e além de serem todos falsos ou inconclusos, eles têm mais dois pontos em comum: primeiro que foram todos encontrados por leigos sem nenhuma formação ou treinamento de arqueologia e segundo, que a maioria deles convenceram muitas pessoas apesar de apresentarem provas questionáveis e relatos contraditórios.

Só sei que se um desses relatos estiver verdadeiro, todos os demais têm de ser falsos, por mais bem defendidos que tenham sido. A menos, é claro, que existam várias arcas de Noé ou que a mesma esteja ainda surfando até hoje sob as geleiras do Ararate porque seus vestígios ora aparecem num canto, ora aparecem noutro. E todos afirmando sem medo de errar que acharam a verdadeira arca de Noé!

Um desses últimos achados se deu há cerca de 5 anos, mas especulações acerca do mesmo continuam bem firmes na Internet. Afirma-se que um grupo de chineses e turcos teria encontrado o barco milenar e até feito filmagens dentro dele. Será verdade?

Eu mesmo ficaria muito feliz se fosse, mas por honestidade acadêmica e cristã, sou obrigado a dizer que se trata de mais um engano. Mais um desserviço à propagação da Palavra de Deus.

Tive a oportunidade de trocar e-mails e conversar pessoalmente com o Dr. Randall Price, arqueólogo americano que num primeiro momento teve seu nome associado ao grupo. Ele não somente negou que aquilo fosse verdade, mas ainda se disse desapontado com a falta de sinceridade do grupo.

O Dr. Price, para que todos saibam, chegou a fazer parte da primeira expedição dos Chineses quando esses lhe mostraram as fotos do achado em 2008. Ele conseguiu um recurso de cem mil dólares para o projeto, mas em pouco tempo percebeu que as evidências apresentadas não passavam de uma fraude.

Em 2009 Dr. Price e outros especialistas identificaram a caverna e os troncos que os chineses usaram para produzir o seu “filme”. Na verdade eles nunca estiveram dentro da arca de Noé!

Aliás, mesmo sem essa informação, o que eles apresentaram já era por si só digno de ceticismo. Veja o dilúvio ocorreu há pouco mais de 4 mil anos, logo, essas madeiras jamais estariam em perfeito estado de conservação conforme mostra o vídeo. E não adianta dizer que foram preservadas pelo poder de Deus, pois como arqueólogo posso afirmar que essa não parece ser a forma de Deus agir. Mesmo os importantes manuscritos do Mar Morto (achado importantíssimo para comprovar a veracidade textual da Bíblia Sagrada) foram encontrados em forma fragmentária e alguns completamente destruídos pela ação do tempo!

Outra coisa que me chamou a atenção é que nalguns sites o suposto achado dos Chineses é misturado com fotos de uma estrutura de pedra em forma navicular localizada em Durupinar. Ora, na verdade o que temos ali é outro falso achado promulgado desta vez por Ron Wyatt um falecido anestesista do Tennessee que também vivia “descobrindo” relíquias bíblicas – todas falsas.

Como se pode ver, alguns jornalistas nem se deram ao trabalho de verificar que estavam divulgando dois diferentes “achados” como se fossem a mesma “descoberta” – uma de Wyatt, outra dos chineses. Aliás, essa estrutura de pedra de Durupinar que Wyatt disse ter sido confirmada por muitos como sendo a arca de Noé era na verdade uma formação rochosa comum que nem fóssil era. Vários geólogos turcos afirmaram isso!

São por coisas assim que os que creem na Bíblia devem ter sua atenção redobrada no momento de usar certos argumentos na defesa da fé. Segundo Othon M. Garcia, “ainda que cometamos um número infinito de erros, só há, na verdade, do ponto de vista lógico, duas maneiras de errar: raciocinando mal com dados corretos ou raciocinando bem com dados falsos. (Haverá certamente uma terceira maneira de errar: raciocinando mal com dados falsos). O erro pode, portanto, resultar de um vício de forma – raciocinar mal com dados corretos – ou de matéria – raciocinar bem com dados falsos.” (Comunicação em prosa moderna. p. 307). De qualquer forma, o cristão deve evitar esse tipo de argumento. Paul Joseph Goebbels, ministro das Comunicações de Adolf Hitler, dizia que “Uma mentira mil vezes repetida se torna uma verdade autenticada”. Para mim, uma mentira mil vezes repetida continua sendo uma mentira e não devemos nunca ter parte nela!


Publicado em Novo Tempo

Rodrigo Silva, escritor, professor, doutor em Teologia, doutor em arqueologia bíblica, doutorando em arqueologia clássica e apresentador do programa Evidências.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2014/03/encontraram-arca-de-noe.html#ixzz2xaAIH7Di
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Arqueólogos encuentran restos del Tabernáculo construido por Moisés

FONTE - http://www.noticiacristiana.com

Las excavaciones muestran agujeros donde fueron colocadas las vigas de madera del Tabernáculo.
Israel | Martes 9 de Julio, 2013 | Por Nínro Ruíz Peña | 
    
   
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Uno de los mayores símbolos de la fe del Antiguo Testamento, es el Tabernáculo, una especie de “santuario portátil”, construido por Moisés de acuerdo con las instrucciones recibidas por Dios. En el interior, según el libro del Éxodo, estaba el Arca de la Alianza, que representaba la presencia de Dios mismo caminando con el pueblo.
Durante los 40 años que los judíos anduvieron errantes por el desierto antes de entrar a la Tierra Prometida, el Tabernáculo se montaba y se desmontaba en varios lugares. El libro de Josué dice que el Tabernáculo pasó mucho tiempo en la ciudad de Silo, -Josué 18:1-, una ciudad que fue atacada y destruida casi por completo por los filisteos en el año 1100 a. C. El Tabernáculo salió de manera definitiva para Jerusalén, sólo durante el período en el que el Rey David vivió y fue reemplazado por el templo construido por Salomón.
Durante siglos, los arqueólogos han estado en busca de huellas y muchas teorías han surgido acerca de su ubicación. Pero este mes, un grupo de investigadores ha encontrado evidencias claras del Tabernáculo de los israelitas, un lugar donde se encontraba la antigua ciudad de Silo.
Según el diario Yisrael Hayom, los arqueólogos presentaron los resultados de su investigación la semana pasada durante una conferencia organizada por la “Organización de Silo”.
Las conclusiones principales son agujeros excavados en las rocas, donde probablemente fueron colocadas las vigas de madera utilizadas en el Tabernáculo. Al lado de los orificios ubicados en la parte norte del sitio arqueológico de Tel Silo, hay otras huellas que confirman el período narrado por la Biblia.
Los arqueólogos, también encontraron ollas de barro y tres grandes hornos fueron encontrados en una de las estructuras. Los investigadores creen que eran demasiado grandes para el uso doméstico. Esto hace que sea más probable que estas estructuras eran parte de un servicio público religioso. Por otra parte, se encontraron las ruinas de lo que parece ser la esquina suroeste de la muralla que rodeaba la ciudad de Silo, y las indicaciones de dónde estaría la puerta de entrada de la ciudad, otra pista que probaría la ubicación del Tabernáculo.
Existe una abundancia de huesos de animales que deberían haber sido sacrificados en las ceremonias de los israelitas. Hananya Hizmi, funcionario del Departamento de Arqueología de la Administración Civil de Judea y Samaria celebró este importante descubrimiento.
Los arqueólogos necesitan completar la excavación en el lugar, lo que llevará algún tiempo, para que puedan determinar más detalles sobre las condiciones que rodean la estancia del Tabernáculo en Silo.
Traducido y adaptado por NoticiaCristiana.com de Israel Hayom e Israel Nation News
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