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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Infinitamente mais importante do que tirar Dilma do poder

Infinitamente mais importante do que tirar Dilma do poder

Julio Severo
O que é infinitamente mais importante do que tirar Dilma do poder?
É eliminar da consciência popular o mito da Inquisição.
Quem disse isso? Olavo de Carvalho, que está usando uma retórica anticomunista soviética para sanear a Inquisição.
Pobre Dilma. Ela não é a maior ameaça do Brasil. A maior ameaça é dizer que a Inquisição torturava, saqueava e matava multidões de judeus e evangélicos. Isso conforme a retórica do Olavo, que disse na semana passada:
“Quem quer que tenha estudado a ofensiva cultural soviética e a posterior estratégia gramsciana compreende algo que parece ainda totalmente ignorado de cem por cento dos liberais e conservadores neste país: eliminar da consciência popular mitos como a ‘Inquisição’ é infinitamente mais valioso do que ‘tirar a Dilma.’”
Independente do que a estratégia soviética olaviana e o gramscismo olaviano digam, a Inquisição nunca foi mito e sempre foi amplamente condenada nos Estados Unidos, o maior país capitalista do mundo.
Independente do que a estratégia soviética olaviana e o gramscismo olaviano digam, a Inquisição nunca foi mito e sempre foi amplamente condenada por evangélicos, especialmente americanos, muito antes de existir a União Soviética.
Independente do que a estratégia soviética olaviana e o gramscismo olaviano digam, a Inquisição nunca foi mito e sempre foi amplamente condenada pelos judeus, que já eram vítimas dessa máquina assassina muito antes dos evangélicos.
Não é mito o fato de que judeus e evangélicos eram vítimas preferenciais da Inquisição, que os torturava, saqueava e matava.
O único interessado em transformar essa realidade em mito é Satanás, o pai da mentira, do roubo e da morte.
Se, conforme o próprio Olavo declarou, “eliminar da consciência popular mitos como a Inquisição” é infinitamente mais importante do que tirar Dilma, então sua luta anticomunista é uma farsa e apenas escada para atingir outros objetivos. Eu não estranho tal atitude, que é típica entre ocultistas, que sempre mascaram suas intenções.
No passado, eu achava que uma unidade entre católicos olavianos e evangélicos contra o comunismo seria possível. Hoje não tenho mais essa ilusão, especialmente vendo evangélicos olavianos que, como papagaios, repetem a retórica pró-Inquisição de seu novo mestre. Passaram do “Imbecil Coletivo” para o emburrecimento coletivo do olavismo cultural.
É lamentável que um movimento chamado beneficamente de Escola Sem Partido esteja atrelado a um homem determinado a uma doutrinação pró-Inquisição ao custo da verdade e do sangue das vítimas judias e evangélicas. Trocando uma doutrinação mentirosa por outra.
Se Dilma fosse avisada de que eliminar um suposto mito da Inquisição é mais importante do que derrubá-la, ela própria financiaria, com Caixa 2, a campanha olaviana de saneamento da Inquisição, para que o Olavo ficasse tão distraído com esse pirulito que a esquecesse. Mas para isso, ele precisaria ser mais importante para o impeachment do que ele alega e aparenta ser. O que foi noticiado na imprensa internacional é que o impeachment mostra o crescente poder evangélico no Brasil, que, se depender do Olavo, será destruído por uma propaganda que usa o revisionismo da Inquisição para fomentar objetivos que estão lacrados a sete chaves numa cabeça ocultista.
Se a campanha gramsciana olavina der certo, no futuro judeus e evangélicos serão demonizados como se fossem soviéticos sanguinários, transformando efetivamente as vítimas em monstros criminosos.
Quem sairá como herói nessa estória farsante?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Paranóia gospel: Evangélicos preocupados com o que a Globo pensa deles

Fonte - Site Genizah. O maior site apologético do Brasil

Hélio Pariz

O mundo “evangélico” brasileiro está em polvorosa desde a última sexta-feira, preocupado que está com o que a TV Globo pensa deles.

Por “evangélicos”, entre aspas, entenda as pessoas que se dizem (ou se acham) cristãs e cuja regra de vida e conduta não é mais a Bíblia, mas a opinião da mídia sobre eles e a visão de mundo que seus líderes, “pastores” e “apóstolos” lhes ensinam.

É que, na exibição do último capítulo da novela “Salve Jorge”, a personagem Wanda, encarnada pela atriz Totia Meirelles, antes uma facínora inveterada, se converte e vira “evangélica” na prisão.

A “conversão” de Wanda foi recebida como um tapa na cara nos “evangélicos”, desferido pela autora da novela, Glória Perez, como vingança pelo boicote de audiência que sofreu daqueles pelo alegado título católico-umbandista da obra, “Salve Jorge”.

A novelista estaria, ainda, se vingando sarcasticamente do fato de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, assassinos de sua filha Daniella Perez em 1992, terem também supostamente se convertido a evangélicos na prisão.

No final de "Salve Jorge", Glória Perez teria, portanto, matado dois coelhos com uma cajadada só.

Longe de avaliar as qualidades artísticas de quem quer que seja, já que o que espanta é que alguém ainda se preocupe em ver novelas, futebol e Formula 1 no país, é no mínimo curioso notar que alguns grupos “evangélicos” se pautem desesperadamente pelo que os outros dizem deles.

Em sua fase áurea, a igreja cristã nasceu, cresceu e se desenvolveu num meio que lhe era francamente hostil, sem nunca se preocupar com o que os parcos meios de comunicação e entretenimento da época pensavam deles.

Pelo contrário, em muitas oportunidades os cristãos foram queimados e devorados pelos leões como parte dos espetáculos circenses que se desenrolavam no Coliseu e nas arenas de todo o Império Romano.

O “evangélico” brasileiro do século XXI, entretanto, perde o sono porque uma novela da Globo - oh, céus! - mostrou o que é corriqueiramente aceito sem nenhum questionamento pelo país afora: as “conversões” repentinas de muitos criminosos sanguinários e contumazes na prisão.

Contraditoriamente, portanto, esse “evangélico” se ofende pelo fato da novela que tanto combateu mostrar algo que ele não só aceita como incentiva e apresenta como trunfo (ou troféu de guerra) de sua pregação: a recuperação de um criminoso sanguinolento.

É um tanto quanto constrangedora a indignação dos “evangélicos”ao ver uma “inimiga”como Glória Perez utilizar uma personagem fictícia para questionar o oportunismo de uma “conversão”.

Das duas uma: ou o seu discurso antinovela e a pregação (e exposição) legitimadora das conversões penitenciárias é só fachada, ou eles realmente consideram cínico e hipócrita um criminoso se aproveitar da boa fé dos outros para dizer que – automática e instantaneamente – se regeneraram.

Além disso, por mais audiência e poder real que a Globo tenha, qual é a importância de saber o que ela pensa sobre os evangélicos em geral?

O cristianismo, em sua gênese, nunca precisou da legitimação do poder e da precária “mídia” que existia na época para crescer e se firmar.

Pelo contrário, perdeu a sua força e a sua essência de pureza e verdade quando foi de certa forma absorvido por eles e se institucionalizou.

Logo, o que a indignação desses “evangélicos” revela é que a sua luta é pelo poder, a sua disputa é ideológica e os seus objetivos são tão mundanos como uma briga por audiência na TV.

Tão mundanos que, conforme já observamos aqui, a própria Globo tem buscado diferentes e inusitadas maneiras de atender as necessidades supostamente “espirituais” de seu público gospel.

Tivessem os “evangélicos” alguma aspiração ou inspiração espiritual, nem perderiam seu tempo se preocupando com o que é que a Globo pensa deles.

A continuarem agindo assim, apenas descerão mais rápido ao inferno anunciado da sua irrelevância total. E sem ibope.

O antídoto para essa queda aparentemente irreversível? Fácil: ore mais, leia mais a Bíblia, pregue mais o evangelho, ame e sirva o seu próximo e o seu irmão, e veja menos TV.

Preocupe-se mais com a opinião que Deus tem a seu respeito e da igreja onde você congrega. Simples assim...

Hélio Pariz é colaborador do Genizah e escreve no Contorno da Sombra
E, de preferência, seja crente de verdade.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/05/paranoia-gospel-evangelicos-preocupados.html#ixzz2Tt2RhiRh
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Papa Francisco pode conter avanço dos evangélicos no Brasil

Eva Saiz  do site Genizah

Jornal El Pais

em Paulo Lopes.com

A eleição há quase um mês do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio como novo papa da Igreja Católica chamou a atenção para a situação religiosa e espiritual da América Latina, a região que concentra o maior número de católicos do mundo. Em seu escasso mês à frente do Vaticano, Francisco deixou claro que em seu papado dará preferência aos pobres, mas ainda não dissipou as dúvidas sobre como exercerá seu papado na região o primeiro pontífice americano.

Durante um encontro na sede do Diálogo Interamericano em Washington, o cardeal e bispo emérito da capital americana, Theodore McCarrick, indicou que as viagens que Francisco tem marcadas para o Brasil, em julho, e Argentina e Chile, em setembro, poderão dar sinais esclarecedores sobre seu papel, mas deixou claro que conter o avanço da Igreja Evangélica deverá ser uma prioridade.

"Quando o papa visitar o Brasil, fará seus cidadãos verem a importância da Igreja Católica ali e o fará com entusiasmo, dirigindo-se diretamente às pessoas, fazendo-as ver que não existe uma diferença essencial entre essa confissão e a evangélica", indicou McCarrick, que esteve presente no último conclave, embora não pudesse votar por causa de sua idade (83).

Em agosto do ano passado, o então papa Bento XVI falou sobre o contexto da América Latina como uma zona onde a Igreja Católica deveria enfrentar um pluralismo religioso crescente. Nas duas últimas décadas a comunidade católica foi diminuindo às custas das igrejas evangélicas e pentecostais.

O Brasil, primeiro destino de Francisco na América Latina, é um claro exemplo dessa situação. Com 123 milhões de seguidores, o país sul-americano é o que tem a maior população católica do mundo, entretanto o censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010 mostrou uma diminuição de fiéis de 10% na primeira década do século 21, devido à expansão do credo evangélico. A Igreja Evangélica brasileira já conta com 42 milhões de membros.

Com 565 milhões de fiéis em todo o mundo, 107 milhões de evangélicos se encontram na América Latina e no Caribe.

McCarrick afirma que a "personalidade humilde" do novo papa impedirá o rápido avanço dos evangélicos não só na América Latina, como nos demais países em desenvolvimento. "Se ele quiser, mudará a América Latina de alto a baixo", afirma o prelado.

Para a Igreja Católica, os problemas que fazem os fiéis se distanciarem de seu credo não são tanto dogmáticos quanto pastorais, e nesse sentido, segundo McCarrick, "Francisco é o melhor pastor, tem a intenção de transpor a linguagem do Concílio Vaticano 2º para o dia a dia".

O cardeal de Washington mostra-se convencido de que o novo papa "desenvolverá uma relação diferente da que a Igreja Católica teve até agora na América Latina, concentrada nas elites e nos governantes. Isso vai mudar, vai ser diferente".

O antigo bispo de Washington destaca as qualidades humanas e espirituais do novo pontífice como os motores propícios para liderar essa mudança e, nesse sentido, destaca seu domínio do espanhol e do português como ferramentas para ressaltar sua intenção reformista.

"Talvez não tenha o carisma de João Paulo II, mas Franciscodemonstrou que sabe criar atmosferas propícias, sabe se conectar com o povo. O fato de que fala seu idioma faz que os latino-americanos o vejam como um dos seus, que o percebam como alguém próximo."

Apesar desse retorno aos princípios do Concílio Vaticano II que McCarrick prevê que o papa Francisco vai liderar, a abertura da Igreja Católica na América Latina não é completa, pelo menos por enquanto.

Outro problema incrustado, o movimento da Teologia da Libertação, não parece que será resolvido em médio prazo. "É claro que a Teologia da Libertação compartilha o substrato do Concílio Vaticano II, mas o que a igreja não pode tolerar que ampare e apoie movimentos guerrilheiros e violentos", afirma McCarrick.

"Sem dúvida, o compromisso do novo papa com os mais pobres e sua defesa do meio ambiente foram bem recebidos e ajudarão a estender pontes, mas a perseverança em alguns de seus princípios continuará provocando oposição no Vaticano. É o que Francisco tentará lhes explicar", indica o cardeal americano.
 Comentário  do Blog do Nezin 

Que o objetivo da igreja católica é parar o avanço das igrejas evangélicas, nós, os adventistas do sétimo dia, já sabíamos a muito tempo. Que vai conseguir exito, pode ter certeza disto. O brilho, a pompa, e a influencia da igreja católica é tanto, que esses "invangélicos" que nada sabem das sagradas escrituras, que só procuram as igrejas em busca de bençãos materias e curas mirabolantes, esses, no primeiro convite do papa, voltarão para igreja católica, correndo. Até por que, não há nenhuma igreja que saiba fazer um culto tão bonito, que enche os olhos, como a igreja católica. E quem não quer servir a Deus, mas apenas servir a si próprio, e satisfazer a alma, sem nenhum compromisso de fidelidade ao criador, e renuncia da vida de pecado, nada melhor que uma igreja que lhe dê status e não mude seu estilo de vida pecaminoso.

Veja o que Ellen white escreveu sobre esse mesmo assunto, a cem anos no passado

"O catolicismo está a ganhar terreno de todos os lados. Vede o número crescente de suas igrejas e capelas nos países protestantes. Notai a popularidade de seus colégios e seminários na América do Norte, tão extensamente patrocinados pelos protestantes. Pensai no crescimento do ritualismo na Inglaterra, e nas freqüentes deserções para as fileiras dos católicos. Estas coisas deveriam despertar a ansiedade de todos os que prezam os puros princípios do evangelho.
Os protestantes têm-se intrometido com o papado, patrocinando-o; têm usado de transigência e feito concessões que os próprios romanistas se surpreendem de ver e não compreendem. Os homens cerram os olhos ao verdadeiro caráter do catolicismo, e aos perigos que se devem recear com a sua supremacia. O povo necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços deste perigosíssimo inimigo da liberdade civil e religiosa.
Muitos protestantes supõem que a religião católica não é atrativa, e que seu culto é um conjunto de cerimônias, fastidioso e sem sentido. Enganam-se, porém. Embora o catolicismo se baseie no engano, não é impostura grosseira e desprovida de arte. O culto da Igreja Romana é um cerimonial assaz impressionante. O brilho de sua ostentação e a solenidade dos ritos fascinam os sentidos do povo, fazendo silenciar a voz da razão e da consciência. Os olhos ficam encantados. Igrejas magnificentes, imponentes procissões, altares de ouro, relicários com pedras preciosas, quadros finos e artísticas esculturas apelam para o amor do belo. O ouvido também é cativado. A música é excelente. As belas e graves notas do órgão, misturando-se à melodia de muitas vozes a ressoarem pelas elevadas abóbadas e naves ornamentadas de colunas, das grandiosas catedrais, não podem deixar de impressionar a mente com profundo respeito e reverência.
Este esplendor, pompa e cerimônias exteriores, que apenas zombam dos anelos da alma ferida pelo pecado, são evidência da corrupção interna. A religião de Cristo não necessita de semelhantes atrativos para se fazer recomendável. À luz que procede da cruz, o verdadeiro cristianismo apresenta-se tão puro e
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adorável que nenhuma decoração externa poderá encarecer-lhe o verdadeiro valor. É a beleza da santidade, o espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.
O fulgor do estilo não é necessariamente índice de pensamento puro, elevado. Altas concepções de arte, delicado apuro de gosto, existem amiúde em espíritos que são terrenos e sensuais. São freqüentemente empregados por Satanás a fim de levar homens a esquecer-se das necessidades da alma, a perder de vista o futuro e a vida imortal, a desviar-se do infinito Auxiliador e a viver para este mundo unicamente.
Uma religião de exibições externas é atraente ao coração não renovado. A pompa e cerimonial do culto católico têm um sedutor, fascinante poder, pelos quais são enganados muitos, que chegam a considerar a Igreja Romana como a própria porta do Céu. Ninguém, a não ser os que têm os pés firmados nos fundamentos da verdade, e o coração renovado pelo Espírito de Deus, se acha ao abrigo de sua influência. Milhares que não têm um conhecimento experimental de Cristo serão levados a aceitar as formas da piedade sem a sua eficácia. Esta é a religião que precisamente desejam as multidões. O grande conflito Pag. 567


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