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terça-feira, 10 de maio de 2016

Ordenação Feminina - Mulheres pastoras?



Matéria interessante do Pastor Evangélico, Aldenir Araújo. Publico aqui em meu blog, para apreciação dos meus leitores. 
Você pode  não concordar com os argumentos dele, porem há de convir, que o tema é atual e merece nossa consideração. A favor ou contra, cada um tem direita de opinar, concordando ou discordando. 
Portanto leia com atenção e tire as suas conclusões
A meu ver, os argumentos contra a ordenação de mulheres são mais consistentes, e maior em numero

Veja você mesmo

Ordenação Feminina - Mulheres pastoras? 


Ordenação Feminina - Mulheres pastoras?

Em um clima social de completa igualdade em todas as coisas, o ensino bíblico de permitir que apenas os homens sejam pastores não é popular. Muitas organizações feministas denunciam esta posição como antiquada e chauvinista. Além disso, muitas igrejas cristãs adotaram o padrão social, "politicamente correto" e permitiram mulheres pastoras e presbíteras na igreja. Mas a questão é: isso é bíblico?
Minha resposta a esta pergunta é: "Não, as mulheres não devem ser pastoras" Muitos podem não gostar dessa resposta; mas é assim que creio uma representação exata do padrão bíblico. Você toma a decisão depois de ler este artigo.

Primeiro de tudo, as mulheres são insuficientemente apreciadas e subutilizadas na igreja. Há muitas mulheres talentosas que podem muito bem fazer um trabalho melhor na pregação e ensino do que muitos homens. No entanto, não é o talento o problema, mas a ordem e o chamado de Deus. O que a Bíblia diz? Não podemos ir a palavra de Deus com uma agenda social e ajustá-la as nossas necessidades. Em vez disso, temos de mudar e adaptar-se ao que ela diz.
No princípio, Deus criou os céus e a terra, o jardim do Éden, e Adão e Eva. Ele colocou Adão no jardim e deu-lhe autoridade para nomear todos os animais. Depois, Deus fez Eva como uma ajudante para Adão. Este é um conceito importante porque Paulo refere-se à ordem da criação em sua epístola a Timóteo, quando ele discute a relação entre homens e mulheres no contexto da igreja. Vamos dar uma olhada.
"Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" (1 Timóteo 2:12-14).
Esta passagem tem várias áreas interessantes de discussão, mas para o nosso propósito, vamos focar em autoridade. No mínimo, há uma estrutura de autoridade estabelecida por Deus. A mulher não tem autoridade sobre o homem no contexto da igreja, mas isso não se estende para o mundo político / econômico. No Antigo Testamento, Debora era uma juíza em Israel sobre os homens.
Além disso, no Novo Testamento, Febe teve um papel importante na igreja de Cencréia (Romanos 16). Não há dúvida de que as mulheres apoiaram Paulo em muitas áreas e foram grandes auxiliares na igreja (Atos 2:17; 18:24-26; 21:8-9). Mas o que Paulo está falando em 1 Timóteo 2 é a relação entre homens e mulheres na estrutura da igreja - e não em um contexto social ou político.
Quando olhamos mais fundo nos ensinamentos de Paulo, vemos que o bispo / presbítero deve ser marido de uma só mulher (1 Timóteo 3:2), que administra bem a sua casa, e tem uma boa reputação (1 Timóteo 3:4 -5, 7). Os diáconos devem ser "homens de dignidade" (1 Timóteo 3:8).
Paulo, então, fala de mulheres no versículo 11 e sua obrigação de receber instrução. Em seguida, no versículo 12, Paulo diz: "Os diáconos sejam maridos de uma só mulher..." Mais uma vez, em Tito 1:5-7, diz Paulo, "Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade estabelecesses anciãos, como já te mandei; alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes. Pois é necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de Deus, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;" Note que Paulo faz um intercâmbio entre a palavra "presbítero" e "bispo".
Em cada caso, aquele que é um presbítero, diácono, bispo, ou ancião é instruído a ser do sexo masculino. Ele dever ser marido de uma só mulher, responsável, capaz de "exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem" (Tito 1:9).
Nós não vemos nenhuma ordem para os bispos serem mulheres. Pelo contrário, ás mulheres ele disse que devem ser: "Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo" (1 Timóteo 3:11).
Por que é que os homens que são apontados como os bispos? É por causa da ordem criada por Deus que Paulo faz referência (Gênesis 1-2; 1 Timóteo 2:12-14). Isso não é meramente um costume social que caiu com o antigo Israel.
Além disso, no Antigo Testamento, em mais de 700 menções de sacerdotes, todos eram homens. Não há um único exemplo de uma sacerdotisa feminina. Isso é significativo porque os sacerdotes eram ordenados por Deus para realizar um oficio muito importante de ministrar os sacrifícios.
Este não era o trabalho das mulheres. Portanto, pelo que vejo em Gênesis 1-2 - 1 Timóteo 2, e Tito 1, a pessoa normal e adequada para exercer o cargo de presbítero / pastor deve ser homem. 


E sobre Gálatas 3:28?

"Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28).
Este versículo é frequentemente usado para apoiar a ideia de que as mulheres podem ocupar as funções de pastoras, porque não há homem nem mulher em Cristo. O argumento afirma que, se somos todos iguais, então as mulheres podem ser pastoras.
Infelizmente, aqueles que usam este versículo desta forma não conseguiram ler o contexto. O versículo 23 fala sobre estar sob a lei, “antes que viesse a fé" e como fomos levados mais perto de Jesus e nos tornamos filhos de Deus pela fé. Nós não estamos mais sob a lei, mas debaixo da graça e nós somos "prole, herdeiros de Abraão, segundo a promessa" (v. 29).
O ponto desta passagem é que todos nós somos salvos pela graça de Deus, segundo a promessa de Deus, e que não importa quem você é - judeu, grego, escravo, livre, homem, ou mulher. Todos são salvos da mesma maneira - pela graça. Nisto, não há homem nem mulher.
Este versículo não está falando sobre a estrutura da igreja. Ele está falando sobre salvação "em Cristo". Ele não pode ser usado para apoiar as mulheres como pastoras, porque não é isso o que está falando. Para saber mais sobre a estrutura e liderança da igreja, você precisa ir para as passagens que falam sobre isso: 1 Timóteo 2 e Tito 1. 


Ser pastor ou presbítero é estar em posição de Autoridade

Deus é um Deus de ordem e equilíbrio. Ele estabeleceu a ordem no seio da família (Gênesis 3:16; 1 Coríntios 11.3; Efésios 5:22-33; Colossenses 3:18-21) na igreja (1 Timóteo 2:11-14. 1 Coríntios. 11:8-9). Mesmo dentro da Trindade, há uma ordem - uma hierarquia. O Pai enviou o Filho (João 6:38), e tanto o Pai e o Filho enviou o Espírito Santo (João 14:26, 15:26). Jesus disse: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (João 6:38). É claro que Deus é um Deus de ordem e estrutura.
Na criação, Deus fez Adão primeiro e depois Eva para ser sua auxiliadora. Esta é a ordem da criação. É esta ordem que Paulo menciona em 1 Timóteo 2:11-14 quando ele fala de autoridade. Ser um pastor ou um presbítero é estar em posição de autoridade. Portanto, dentro da igreja, uma mulher ser uma pastora ou presbítera, ela estaria em posição de autoridade sobre os homens na igreja o que contradiz o que Paulo diz em 1 Timóteo 2:11-14. 


Mas esse ensino não menospreza as mulheres?

Não, a liderança masculina não menospreza as mulheres. Jesus recebeu a sua autoridade de Deus, o Pai (Mateus 28:18). Ele foi enviado por Deus (João 6:38). Ele disse que o Pai era maior do que Ele (João 14:28). Será que isso menosprezou Jesus? Claro que não. As mulheres são de grande valor na igreja e precisam ser cada vez mais utilizadas de acordo com os dons que lhes foram dadas.
A submissão da esposa ao marido significa que ela é menos do que o marido, menos importante, ou menosprezada?
É claro que não. Não ter um lugar de liderança na igreja não significa que uma mulher é menosprezada, menos importante para Deus, ou inferior. Todos são iguais perante Deus quer seja judeu, gentio, livre, escravo, macho ou fêmea. Mas na igreja, Deus estabeleceu uma ordem, da mesma forma que estabeleceu uma ordem na família. A cadeia de comando é Jesus, o homem, a mulher e os filhos. 


E as mulheres que dizem serem chamadas por Deus para serem pastoras?

Há mulheres pastoras por aí que amam suas congregações e afirmam que são chamadas por Deus para serem pastoras. Claro, eu não posso concordar com isso, considerando a análise prévia da posição bíblica. Em vez disso, eu acredito que elas usurparam a posição dos homens e está indo contra a norma da revelação bíblica. Além disso, aquelas que afirmam que são chamadas por Deus por causa do grande trabalho que estão fazendo e do talento ou o dom que receberam estão baseando sua teologia na experiência e não nas escrituras.
A questão é simples: elas estão se submetendo a palavra de Deus, ou elas estão tomando a palavra de Deus e submetendo aos seus desejos? 


E sobre uma mulher missionária que estabelece uma igreja?

A Escritura estabelece a norma. Como cristãos, devemos aplicar o que aprendemos com a palavra para as situações em mão. Então, o que acontece com a situação em que uma mulher missionária converteu um grupo de pessoas, digamos, na selva em algum lugar, e lá estabeleceu uma igreja? Nessa igreja, ela é, então, como um pastor e tem autoridade sobre os homens na igreja? Ela não deve fazer isso?
Em primeiro lugar, ela não deveria estar lá sozinha. Ela deveria estar com o marido, ou, pelo menos, sob a supervisão de uma igreja na presença de outras mulheres e homens. O trabalho missionário não é um esforço solitário para ser manuseado por mulheres solteiras.
Em segundo lugar, se em algum conjunto altamente incomum de circunstâncias há uma mulher em uma situação solitária, é muito mais importante que a palavra de Deus seja pregada e o evangelho da salvação apregoado aos perdidos. Quer seja homem ou mulher, o evangelho deve ser pregado. No entanto, eu diria que, assim que houver homens maduros o suficiente para lidar com o presbitério, ela deveria, então, estabelecer a ordem correta da Igreja como revelada nas Escrituras e, assim, mostrar sua submissão a ele. 


Isso também significa que as mulheres não devem usar joias?

"Quero, do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão. Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva". (1 Timóteo 2:9-13).
Alguns argumentam que, se formos proibir as mulheres de serem pastoras, então o contexto de 1 Timóteo 2:9-13 exige que as mulheres não façam tranças no cabelo, use ouro, ou roupas caras. Como ninguém quer colocar esse tipo de demanda em uma mulher (já que é cultural), então por que nós também exigimos que elas não sejam pastoras, uma vez que logicamente segue que era também uma admoestação baseada na cultura?
O problema aqui é multifacetado. Em primeiro lugar, a objeção ignora o que as escrituras ensinam claramente sobre o bispo ser o marido uma de só mulher. Em segundo lugar, não consegue resolver o problema real da liderança bíblica que reside no masculino. Em terceiro lugar, não tem exegese adequada a escritura em questão.
Em 1 Timóteo 2:9-13 Paulo nos diz que as mulheres devem se vestir modestamente. Ele usa o exemplo do então atual adorno como um exemplo do que não fazer. Esta é uma avaliação baseada culturalmente por Paulo. Observe que Paulo enfatiza as boas obras e a piedade como um qualificador (como faz Pedro, ver 1 Pedro 3:2). Esta não é uma declaração doutrinária ligada a qualquer coisa além de ser uma mulher de Deus, em aparência, bem como atitude.
No versículo 11, Paulo diz que a mulher deve receber instrução em silêncio. Note que a palavra, “heμsychia”, traduzida por "tranquilidade" em 1 Timóteo 2:11 e silencio no versículo 12, não significa silêncio completo ou não falar. É claramente usado em outro lugar (Atos 22:2; 2 Tessalonicenses 3:12) no sentido de "calmo, imperturbável, não rebelde" Uma palavra diferente (sigaoμ) significa "ficar em silêncio, para não dizer nada" (cf. Lucas 18:39; 1 Coríntios 14:34). Paulo está defendendo a ordem neste versículo.
Depois, no versículo 12-13, Paulo diz: "Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva". Note que Paulo relaciona diretamente a questão autoridade com a ordem criada. Ele não faz isso com o código de vestimenta da mulher. Portanto, o código de vestuário é cultural e a questão de autoridade é doutrinária uma vez que esta está ligada à ordem da criação e o código de vestimenta, e as questões de autoridade não.

Conclusão:
A Palavra de Deus nos diz claramente que o bispo deve ser marido de uma só mulher. Uma mulher não pode qualificar-se para esta posição em virtude de ser mulher. Se alguém gosta ou não é irrelevante para o fato de que isso é o que a Bíblia ensina.

Pr. Aldenir Araújo

sexta-feira, 26 de junho de 2015

60ª Assembleia Geral da Igreja Adventista e a Ordenação de Mulheres

Fonte - http://megaphoneadv.blogspot.com.br

 

60ª Assembleia Geral da Igreja Adventista e a Ordenação de Mulheres


Aproxima-se esse evento global, de 2 a 11 de Julho em San Antonio-TX. Muito se falou aqui nos últimos meses, do tema Ordenação de Mulheres, que, surpreendentemente, parece ser o tema central dessa assembleia. É uma pena, pois é um tema com efetividade muito baixa na propagação do Evangelho do Reino, visto ser absolutamente interno, com pouca ou nenhuma ação resultante positiva que afete diretamente o público externo, a quem queremos alcançar e a quem temos a missão de preparar para ver Jesus voltar.
Das coisas expostas nas redes sociais, a grande maioria expressa opiniões meramente pessoais, sem embasamento teológico, tanto de um quanto do outro lado da questão. Mas, há bons textos na Web, basta procurar. Veja lá abaixo alguns que eu recomendo, e que darão a você uma visão geral muito boa. Acima de tudo, estude sua Bíblia, ore, então, consulte estes e outros bons textos, equilibrados (são poucos), e se achar que esse é assunto relevante pra sua salvação e que poderá levá-lo para mais perto da comunhão com Deus, posicione-se.
Antes, relembrando algo que já postei aqui: se você é delegado a essa assembléia ou não, saiba que a votação lá, após a discussão já feita a nível mundial pelas 13 Divisões, e após um único dia de debates que acontecerá, vai se resumir a um NÃO ou SIM:
“NÃO”
Quem votar assim estará optando por uma posição oficial, institucional, da IASD, contra a ordenação de mulheres ao ministério. Nesse caso, além de não ordenar mulheres, a igreja teria que resolver situações em diversas Associações, Uniões e Divisões que já ordenam mulheres há décadas. Os que votarem NÃO, entendem que a Bíblia claramente proíbe a ordenação feminina, e que se isso for permitido indicará que a IASD está sendo infiel às Escrituras Sagradas e a Deus.
“SIM”
Quem votar assim estará optando por delegar a cada uma das 13 Divisões mundiais o poder de decidir se ordenam mulheres ou não, de acordo com seus múltiplos aspectos regionais e culturais. Os que votarem assim entendem que a Bíblia não proíbe a ordenação feminina e, portanto, a igreja é livre para decidir, em cada caso, o que é melhor para o progresso da obra e para a terminação da pregação do Evangelho.
EM TEMPO: acredito que, de forma acertada, dificilmente a igreja optaria por transformar esse item em mais uma crença fundamental, e essa é uma posição acertada e sábia, pois não faz o menor sentido dogmatizar esse assunto.
Grande abraço e um FELIZ SÁBADO! SHABAT SHALOM!
– Pronunciamento do Instituto de Pesquisa Bíblica, da Conferência Geral, sobre excessos no debate (como muitos vídeos e artigos que temos visto na internet):

– Relatório completo do estudo da IASD mundial, que apresenta a defesa das três posições (111 páginas):

– “16 fatos interessantes sobre ordenação de mulheres na IASD”:

– “Argumentos equivocados e corretos no debate sobre ordenação de mulheres”:

– “Cronologia da Ordenação da Mulher na Igreja Adventista”:

domingo, 28 de dezembro de 2014

UM ABISMO CHAMA OUTRO ABISMO, E UM PEQUENO DESVIO DOUTRINÁRIO GERA UMA GRANDE HERESIA

 

UM ABISMO CHAMA OUTRO ABISMO, E UM PEQUENO DESVIO DOUTRINÁRIO GERA UMA GRANDE HERESIA

 


Em cálculos de engenharia, a precisão é imprescindível, pois se abrirmos um desvio de 1 mm no início, chegará a um buraco do tamanho do Universo no infinito! Certamente em nossas próprias casas, em pequenas reformas e "puxadinhos", já erguemos paredes sem grande precisão de esquadro, e vimos o quanto estão fora de alinhamento quando assentamos as pedras de cerâmica.

Agora imaginem, por exemplo, uma estrada de ferro em construção, cujos engenheiros cometem um minúsculo erro de cálculo, fazendo com que a cada metro ocorra um afastamento para fora de 1 mm entre os trilhos, perdendo a exatidão da bitola. A cada 100 km de estrada, os trilhos se afastam 100 metros um do outro! Dependendo do tamanho final da obra, é só fazer um cálculo simples para se chegar ao tamanho final do "aleijão".

Em estradas de ferro diicilmente ocorrem tais erros, pois a BITOLA é constantemente usada e verificada a distância entre os trilhos, sem falar que a olho nu o desvio seria facilmente observado e rapidamente corrigido. Mas não podemos afirmar o mesmo em relação a estradas, avenidas e ruas.

Na cidade aonde eu moro, João Pessoa, sua principal artéria, a av. Epitácio Pessoa, que vai do litoral ao centro da cidade, foi vítima de um erro destes. De acordo com o historiador Arion Farias, o plano do então presidente (Governador) João Pessoa era construir a Avenida Epitácio Pessoa, começando pelo então inexistente Busto de Tamandaré (hoje situado na orla da Praia de Tambaú, ponto de referência e de encontro: "a gente se encontra no Busto de Tamandaré", dizem alguns) e acabando no Centro, onde começa a atual Avenida Dom Pedro II, na Praça João Pessoa (que, na época, era chamada de Praça Comendador Felizardo), a chamada "Praça dos Três Poderes", aonde ficam as três sedes estaduais dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. Segundo o historiador, “A estrada começou da praia para o Centro, mas um erro do topógrafo em DOIS GRAUS acabou desviando (o trajeto). Em vez de andar para a esquerda, andou para a direita, e fez com que a Epitácio Pessoa viesse a morrer na Praça da Independência. Isso está no relatório de Ítalo Jofre (então secretário municipal da pasta relativa a obras), na página 17, na linha 6, documento que hoje está no Espaço Cultural”, observou o historiador Arion Farias. Depois disso, o governador José Américo calçou a via e seu sucessor, Flávio Ribeiro Coutinho – parente de Renato Ribeiro Coutinho –, asfaltou” - Fonte: http://migre.me/n9VZC

Vocês já tiveram nas mãos um transferidor, a régua em forma de semilua que mede os graus dos ângulos? Certamente o usaram nas aulas de cálculo e trigonometria. Dois graus são uma medida mínima! Mas para quem conhece a cidade de João Pessoa e o tamanho da av. Epitácio Pessoa, sabe a diferença entre terminar na Praça da Independência e na Praça João Pessoa! E tudo começou com ínfimos dois graus de desvio!

As Escrituras são nossa bitola pessoal, e coletiva para a Igreja! São elas que evitam que nos afastemos para a direita ou para a esquerda (Js 1:7), obedecendo a advertência divina. Dois graus de afastamento pode fazer com que, ao chegarmos ao fim da estrada, percebamos quão longe estamos da porta do céu!!

O relativismo é o erro do topógrafo! Erro bastante comum, e muitas vezes proposital, de pastores, líderes e pregadores, que em nome do pragmatismo e dos resultados abrem mão da ortodoxia doutrinária. Tudo vale desde que os resultados jutifiquem! Um exemplo disso é o relativismo em relação à ordenação presbitero-pastoral. O abandono da observância aos requisitos mínimos claramente dispostos na Escritura (1 Tm 3 e Tt 1) gerou uma geração de pastores desqualificados, tudo em nome da "pregação do Evangelho" e do "ganhar almas". Não importava se o candidato não satisfazia às exigências mínimas da Escritura; o importante é que ganha almas, é carismático, toca, canta e prega, e a Igreja está precisando de um pastor ordenado (ungido) à sua frente, para conduzi-la!

Como um abismo chama outro abismo (Sl 42:7), o passo seguinte foi a ordenação feminina, praticada com aparência de piedade, mas uma franca desobediência às Escrituras. Já que os homens não se disponibilizam ao Ministério, vamos abrir para as mulheres! Seria o equivalente a, já que Samuel não vem, que Saul conduza o sacrifício (1 Sm 13:8-14)!

Hoje, já vemos a ordenação de homossexuais. E o importante, dizem eles, é que almas estão sendo ganhas, milagres estão sendo feitos, pelas mãos destes(as) pastores(as) homossexuais... E não sabemos aonde vai parar. Mas tudo começa com um desvio mínimo e imperceptível de 1 mm!!

Somos chamados à OBEDIÊNCIA, custe o que custar!! Não vivemos o "vale tudo" em nome de almas. Se o objetivo de Cristo fosse simplesmente ganhar almas, Ele teria descido da cruz e convertido todos os judeus de sua época, já que foi desafiado a isso: “desça da cruz, e creremos!” (Mt 27:42), mas Seu objetivo era obedecer aos planos do Pai e conduzir Sua Igreja a obediência similar! Saul não estava autorizado ou habilitado a oferecer sacrifícios, mesmo diante da demora ou ausência absoluta de Samuel , e o mesmo se aplica à nossa geração desobediente. Não importa os argumentos usados, por mais aparência de piedade que tenham! Nenhuma alma ganha, nem milhares delas, justificam a desobediência.


Zilton Alencar é chapa do Genizah
 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Igreja Adventista agenda voto sobre a ordenação da mulher para 2015

 

Fonte - http://noticias.adventistas.org/pt/noticia

 

Igreja Adventista agenda voto sobre a ordenação da mulher para 2015

Igreja-Adventista-agenda-voto-sobre-a-ordenação-da-mulher-para-2015
Vice-presidente da Igreja Adventista, Mike Ryan, preside o Concílio Anual na terça-feira, dia 14 de outubro, enquanto delegados votaram quase unânimes para colocar um item na agenda da Assembleia da Associação Geral do ano que vem perguntando se as Divisões regionais podem permitir que as mulheres sejam ordenadas como ministros (ou ministras). O voto foi de 243 a 44, com três abstenções 
(Foto: Viviene Martinelli).

Silver Spring, Maryland, EUA… [ASN] 

Em julho de 2015, a Igreja Adventista do Sétimo Dia pode decidir fazer uma votação histórica sobre a possibilidade de permitir que as mulheres sejam ministros ordenados (ou ministras ordenadas).
A decisão de permitir uma votação foi feita nesta terça-feira, 14 de outubro, pela Comissão Diretiva da Associação Geral na sede da Igreja durante o Concílio Anual de 2014. Uma votação sobre a ordenação da mulher poderia pôr fim – ou ainda prolongar – um debate de décadas que ameaçou dividir a denominação, de acordo com aqueles que estão dos dois lados da questão.

Leia também:
Com 243 votos a favor e 44 contra, e no final de um dia de deliberação, a Comissão Diretiva concordou em colocar a seguinte questão na agenda da Assembleia da Associação Geral de 2015, que define a diretriz para toda a Igreja:
“Considerando que a unidade pela qual Jesus orou é de vital importância para o testemunho da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e;
“Considerando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia procura envolver todos os membros na sua missão em todo o mundo para fazer discípulos de Jesus Cristo entre as pessoas de todas as nações, culturas e etnias, e;
“Considerando que vários grupos nomeados pela Associação Geral e suas divisões têm cuidadosamente estudado a Bíblia e os escritos de Ellen G. White com respeito à ordenação da mulher e não chegaram a um consenso quanto a se a ordenação ministerial para as mulheres é unilateralmente afirmada ou negada, e;
“Considerando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma que ‘Deus ordenou que os representantes da Sua Igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos em Assembleia da Associação Geral, terão autoridade,
“Então, a Comissão Diretiva da Associação Geral solicita aos delegados em sua sagrada responsabilidade com Deus na Assembleia da Associação Geral de 2015 a responder à seguinte pergunta:
“Após o seu estudo em oração sobre a ordenação a partir da Bíblia e dos escritos de Ellen G. White e dos relatórios das comissões de estudo, e;
“Após a sua análise cuidadosa do que é melhor para a Igreja e o cumprimento da sua missão,
“É aceitável para as comissões diretivas das divisões, conforme julgarem apropriado em seus territórios, prever a ordenação da mulher para o ministério evangélico? Sim ou Não.”

Decisão em 2015
Se a questão sobre a teologia da ordenação for submetida à votação e passar, então os líderes em cada uma das treze regiões mundiais poderão decidir se devem ou não ordenar as mulheres em seu território.
A proposta votada pela Comissão Diretiva hoje foi trazida a debate na Assembleia como uma recomendação para os altos funcionários da Igreja e poderia ser considerada uma forma criativa de lidar com uma questão espinhosa tomando uma posição neutra.
Alguns defensores da ordenação da mulher votaram a favor da proposta, nas expressaram fortes preocupações de que a proposta perante a Comissão Diretiva carecesse uma recomendação formal a favor ou contra a ordenação. Os defensores temem que a questão tenha menos peso quando a pergunta vier à tona na Assembleia da Associação Geral que se reunirá de 2 a 11 de julho de 2015 em San Antonio, Texas, Estados Unidos.
“Acho que esse corpo precisa dar direção à Igreja mundial”, disse David Weigley, presidente da Columbia Union Conference da Divisão Norte-Americana. “Estamos perdendo uma oportunidade de ouro de orientar. Os líderes conduzem, dão a direção”, ele disse.
“Baseado no que eu vejo a partir da história desta questão em particular, parece que o Concílio Anual tem sempre desempenhado um papel muito importante no que é passado para a assembleia da AG”, disse Heather-Dawn Small, diretora do Ministério da Mulher para a Igreja Adventista mundial. “Eu já vi do passado que o que este Concílio Anual decide influencia a Assembleia da AG.”
O presidente do Concílio Anual atual, o vice-presidente Mike Ryan, sugeriu que a recomendação precisava ser imparcial e que a questão da ordenação fosse mais adequada para a delegação na Assembleia.
Mais de 20 pessoas falaram sobre diversos lados da questão.
Alberto C. Gulfan Jr., presidente da Divisão Sul-Asiática do Pacífico, disse que aprecia a contribuição das mulheres evangelistas, mas que a circunscrição da sua região “não está pronta para avançar para a ordenação de pastoras (mulheres)”. Ele acrescentou: “Nós também estamos apoiando esta recomendação para trazer isso para a Assembleia da Associação Geral e deixar o mundo decidir sobre a questão de uma vez por todas”.

Debate histórico
O presidente da Associação Geral, pastor Ted N. C. Wilson, que se opôs a movimentos recentes para a ordenação de mulheres que vieram antes do Concílio Anual, não expressou sua opinião durante a reunião, mas indicou antes da discussão que estaria disposto a ajustar sua postura.
“Se este corpo aceita a recomendação de colocar uma pergunta antes da Assembleia da Associação Geral, e essa Assembleia, depois de consideração e revisão em oração, vota algo”, Wilson anunciou, “eu prometo que vou seguir o que a Associação Geral votar. Eu quero pedir a cada um de vocês que faça o mesmo.”
A discussão sobre a ordenação da mulher começou mais de 130 anos atrás, de acordo com os arquivos da Igreja, e tem se intensificado desde a década de 1970, especialmente onde os membros estão exigindo mudança, incluindo os Estados Unidos, partes da Europa e o Pacífico Sul. As Assembleias da Associação Geral em 1990 e 1995 rejeitaram as propostas que teriam permitido a ordenação da mulher, e o assunto não voltou a ser uma agenda de Assembleia desde então.
Contudo, na Assembleia de 2010 em Atlanta, Geórgia, Estados Unidos, um delegado do Estado norte-americano da Pensilvânia perguntou aos líderes da Igreja: “Se as mulheres não podem ser ministras ordenadas, então o que é a teologia da denominação sobre a ordenação?”.
Essa pergunta levou a um compromisso por parte dos líderes da Associação Geral a abrir a discussão e nomear a Comissão de Estudo da Teologia da Ordenação (Theology of Ordination Study Committee ou TOSC). A comissão de 106 membros foi convidada a fazer uma análise em profundidade da ordenação e fornecer informações para ajudar a Associação Geral a decidir como lidar com o assunto.
A resposta da TOSC foi um relatório de 127 páginas que foi a base para a discussão do dia 14.
O relatório reconheceu que os membros da comissão — que vieram de todo o mundo e se reuniram quatro vezes, cada vez por vários dias — foram incapazes de chegar a um acordo sobre se eram a favor ou contrários à ordenação da mulher.
A TOSC produziu três declarações separadas para resumir os pontos de vista dos membros. Essas posições foram, então, explicadas por três estudiosos diferentes em uma apresentação diante da Comissão Diretiva. As declarações também foram impressas no relatório da TOSC.
Uma posição, rotulada Declaração Nº 1, disse que só os homens poderiam ser ordenados em toda a Igreja mundial. A Declaração Nº 2 disse que as entidades responsáveis pela contratação de pastores devem ser capazes de tomar suas próprias decisões sobre a possibilidade de ordenar ministros do sexo feminino. A Declaração Nº 3 disse que a decisão deveria ser deixada para a liderança “em um nível adequado” para determinar se a ordenação “pode ser apropriada para a sua área ou região”.
Enquanto a teologia da ordenação será colocada na agenda da Assembleia Geral, o resultado da medida está longe de estar certo. Os quase 2.600 delegados votantes podem decidir adotar, rejeitar ou alterar a proposta. 

[Equipe ANN, Edwin Manuel Garcia]

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ordenação Feminina - Mulheres pastoras?

O texto não é meu. Não foi o pastor Manoel Barbosa quem escreveu a matéria a seguir, porém, como ja se discute a ordenação de mulheres para o ministério pastoral no meio adventista, resolvi publicar esta matéria do Pastor Aldenir Araujo, excelente escritor, autor de vários sermões publicado neste espaço. 

Para falar a verdade, nem mesmo sei qual a igreja que o pastor Aldenir pertence, porém eu o admiro como escritor e pregador.

Ao publicar seu artigo, não estou com isto, afirmando que concordo ou discordo dos seus argumentos, estou apenas abrindo espaço para discussão desse tema.   

E você, o que achas?... Deve ou não deve ter mulheres pastoras, na igreja adventista?...


 

Ordenação Feminina - Mulheres pastoras?

Ordenação Feminina - Mulheres pastoras?Em um clima social de completa igualdade em todas as coisas, o ensino bíblico de permitir que apenas os homens sejam pastores não é popular. Muitas organizações feministas denunciam esta posição como antiquada e chauvinista. Além disso, muitas igrejas cristãs adotaram o padrão social, "politicamente correto" e permitiram mulheres pastoras e presbíteras na igreja. Mas a questão é: isso é bíblico?
Minha resposta a esta pergunta é: "Não, as mulheres não devem ser pastoras" Muitos podem não gostar dessa resposta; mas é assim que creio uma representação exata do padrão bíblico. Você toma a decisão depois de ler este artigo.
Primeiro de tudo, as mulheres são insuficientemente apreciadas e subutilizadas na igreja. Há muitas mulheres talentosas que podem muito bem fazer um trabalho melhor na pregação e ensino do que muitos homens. No entanto, não é o talento o problema, mas a ordem e o chamado de Deus. O que a Bíblia diz? Não podemos ir a palavra de Deus com uma agenda social e ajustá-la as nossas necessidades. Em vez disso, temos de mudar e adaptar-se ao que ela diz.
No princípio, Deus criou os céus e a terra, o jardim do Éden, e Adão e Eva. Ele colocou Adão no jardim e deu-lhe autoridade para nomear todos os animais. Depois, Deus fez Eva como uma ajudante para Adão. Este é um conceito importante porque Paulo refere-se à ordem da criação em sua epístola a Timóteo, quando ele discute a relação entre homens e mulheres no contexto da igreja. Vamos dar uma olhada.
"Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" (1 Timóteo 2:12-14).
Esta passagem tem várias áreas interessantes de discussão, mas para o nosso propósito, vamos focar em autoridade. No mínimo, há uma estrutura de autoridade estabelecida por Deus. A mulher não tem autoridade sobre o homem no contexto da igreja, mas isso não se estende para o mundo político / econômico. No Antigo Testamento, Debora era uma juíza em Israel sobre os homens.
Além disso, no Novo Testamento, Febe teve um papel importante na igreja de Cencréia (Romanos 16). Não há dúvida de que as mulheres apoiaram Paulo em muitas áreas e foram grandes auxiliares na igreja (Atos 2:17; 18:24-26; 21:8-9). Mas o que Paulo está falando em 1 Timóteo 2 é a relação entre homens e mulheres na estrutura da igreja - e não em um contexto social ou político.
Quando olhamos mais fundo nos ensinamentos de Paulo, vemos que o bispo / presbítero deve ser marido de uma só mulher (1 Timóteo 3:2), que administra bem a sua casa, e tem uma boa reputação (1 Timóteo 3:4 -5, 7). Os diáconos devem ser "homens de dignidade" (1 Timóteo 3:8).
Paulo, então, fala de mulheres no versículo 11 e sua obrigação de receber instrução. Em seguida, no versículo 12, Paulo diz: "Os diáconos sejam maridos de uma só mulher..." Mais uma vez, em Tito 1:5-7, diz Paulo, "Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade estabelecesses anciãos, como já te mandei; alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes. Pois é necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de Deus, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;" Note que Paulo faz um intercâmbio entre a palavra "presbítero" e "bispo".
Em cada caso, aquele que é um presbítero, diácono, bispo, ou ancião é instruído a ser do sexo masculino. Ele dever ser marido de uma só mulher, responsável, capaz de "exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem" (Tito 1:9).
Nós não vemos nenhuma ordem para os bispos serem mulheres. Pelo contrário, ás mulheres ele disse que devem ser: "Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo" (1 Timóteo 3:11).
Por que é que os homens que são apontados como os bispos? É por causa da ordem criada por Deus que Paulo faz referência (Gênesis 1-2; 1 Timóteo 2:12-14). Isso não é meramente um costume social que caiu com o antigo Israel.
Além disso, no Antigo Testamento, em mais de 700 menções de sacerdotes, todos eram homens. Não há um único exemplo de uma sacerdotisa feminina. Isso é significativo porque os sacerdotes eram ordenados por Deus para realizar um oficio muito importante de ministrar os sacrifícios.
Este não era o trabalho das mulheres. Portanto, pelo que vejo em Gênesis 1-2 - 1 Timóteo 2, e Tito 1, a pessoa normal e adequada para exercer o cargo de presbítero / pastor deve ser homem.

E sobre Gálatas 3:28?

"Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28).
Este versículo é frequentemente usado para apoiar a ideia de que as mulheres podem ocupar as funções de pastoras, porque não há homem nem mulher em Cristo. O argumento afirma que, se somos todos iguais, então as mulheres podem ser pastoras.
Infelizmente, aqueles que usam este versículo desta forma não conseguiram ler o contexto. O versículo 23 fala sobre estar sob a lei, “antes que viesse a fé" e como fomos levados mais perto de Jesus e nos tornamos filhos de Deus pela fé. Nós não estamos mais sob a lei, mas debaixo da graça e nós somos "prole, herdeiros de Abraão, segundo a promessa" (v. 29).
O ponto desta passagem é que todos nós somos salvos pela graça de Deus, segundo a promessa de Deus, e que não importa quem você é - judeu, grego, escravo, livre, homem, ou mulher. Todos são salvos da mesma maneira - pela graça. Nisto, não há homem nem mulher.
Este versículo não está falando sobre a estrutura da igreja. Ele está falando sobre salvação "em Cristo". Ele não pode ser usado para apoiar as mulheres como pastoras, porque não é isso o que está falando. Para saber mais sobre a estrutura e liderança da igreja, você precisa ir para as passagens que falam sobre isso: 1 Timóteo 2 e Tito 1.

Ser pastor ou presbítero é estar em posição de Autoridade

Deus é um Deus de ordem e equilíbrio. Ele estabeleceu a ordem no seio da família (Gênesis 3:16; 1 Coríntios 11.3; Efésios 5:22-33; Colossenses 3:18-21) na igreja (1 Timóteo 2:11-14. 1 Coríntios. 11:8-9). Mesmo dentro da Trindade, há uma ordem - uma hierarquia. O Pai enviou o Filho (João 6:38), e tanto o Pai e o Filho enviou o Espírito Santo (João 14:26, 15:26). Jesus disse: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (João 6:38). É claro que Deus é um Deus de ordem e estrutura.
Na criação, Deus fez Adão primeiro e depois Eva para ser sua auxiliadora. Esta é a ordem da criação. É esta ordem que Paulo menciona em 1 Timóteo 2:11-14 quando ele fala de autoridade. Ser um pastor ou um presbítero é estar em posição de autoridade. Portanto, dentro da igreja, uma mulher ser uma pastora ou presbítera, ela estaria em posição de autoridade sobre os homens na igreja o que contradiz o que Paulo diz em 1 Timóteo 2:11-14.

Mas esse ensino não menospreza as mulheres?

Não, a liderança masculina não menospreza as mulheres. Jesus recebeu a sua autoridade de Deus, o Pai (Mateus 28:18). Ele foi enviado por Deus (João 6:38). Ele disse que o Pai era maior do que Ele (João 14:28). Será que isso menosprezou Jesus? Claro que não. As mulheres são de grande valor na igreja e precisam ser cada vez mais utilizadas de acordo com os dons que lhes foram dadas.
A submissão da esposa ao marido significa que ela é menos do que o marido, menos importante, ou menosprezada?
É claro que não. Não ter um lugar de liderança na igreja não significa que uma mulher é menosprezada, menos importante para Deus, ou inferior. Todos são iguais perante Deus quer seja judeu, gentio, livre, escravo, macho ou fêmea. Mas na igreja, Deus estabeleceu uma ordem, da mesma forma que estabeleceu uma ordem na família. A cadeia de comando é Jesus, o homem, a mulher e os filhos.

E as mulheres que dizem serem chamadas por Deus para serem pastoras?

Há mulheres pastoras por aí que amam suas congregações e afirmam que são chamadas por Deus para serem pastoras. Claro, eu não posso concordar com isso, considerando a análise prévia da posição bíblica. Em vez disso, eu acredito que elas usurparam a posição dos homens e está indo contra a norma da revelação bíblica. Além disso, aquelas que afirmam que são chamadas por Deus por causa do grande trabalho que estão fazendo e do talento ou o dom que receberam estão baseando sua teologia na experiência e não nas escrituras.
A questão é simples: elas estão se submetendo a palavra de Deus, ou elas estão tomando a palavra de Deus e submetendo aos seus desejos?

E sobre uma mulher missionária que estabelece uma igreja?

A Escritura estabelece a norma. Como cristãos, devemos aplicar o que aprendemos com a palavra para as situações em mão. Então, o que acontece com a situação em que uma mulher missionária converteu um grupo de pessoas, digamos, na selva em algum lugar, e lá estabeleceu uma igreja? Nessa igreja, ela é, então, como um pastor e tem autoridade sobre os homens na igreja? Ela não deve fazer isso?
Em primeiro lugar, ela não deveria estar lá sozinha. Ela deveria estar com o marido, ou, pelo menos, sob a supervisão de uma igreja na presença de outras mulheres e homens. O trabalho missionário não é um esforço solitário para ser manuseado por mulheres solteiras.
Em segundo lugar, se em algum conjunto altamente incomum de circunstâncias há uma mulher em uma situação solitária, é muito mais importante que a palavra de Deus seja pregada e o evangelho da salvação apregoado aos perdidos. Quer seja homem ou mulher, o evangelho deve ser pregado. No entanto, eu diria que, assim que houver homens maduros o suficiente para lidar com o presbitério, ela deveria, então, estabelecer a ordem correta da Igreja como revelada nas Escrituras e, assim, mostrar sua submissão a ele.

Isso também significa que as mulheres não devem usar joias?

"Quero, do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão. Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva". (1 Timóteo 2:9-13).
Alguns argumentam que, se formos proibir as mulheres de serem pastoras, então o contexto de 1 Timóteo 2:9-13 exige que as mulheres não façam tranças no cabelo, use ouro, ou roupas caras. Como ninguém quer colocar esse tipo de demanda em uma mulher (já que é cultural), então por que nós também exigimos que elas não sejam pastoras, uma vez que logicamente segue que era também uma admoestação baseada na cultura?
O problema aqui é multifacetado. Em primeiro lugar, a objeção ignora o que as escrituras ensinam claramente sobre o bispo ser o marido uma de só mulher. Em segundo lugar, não consegue resolver o problema real da liderança bíblica que reside no masculino. Em terceiro lugar, não tem exegese adequada a escritura em questão.
Em 1 Timóteo 2:9-13 Paulo nos diz que as mulheres devem se vestir modestamente. Ele usa o exemplo do então atual adorno como um exemplo do que não fazer. Esta é uma avaliação baseada culturalmente por Paulo. Observe que Paulo enfatiza as boas obras e a piedade como um qualificador (como faz Pedro, ver 1 Pedro 3:2). Esta não é uma declaração doutrinária ligada a qualquer coisa além de ser uma mulher de Deus, em aparência, bem como atitude.
No versículo 11, Paulo diz que a mulher deve receber instrução em silêncio. Note que a palavra, “heμsychia”, traduzida por "tranquilidade" em 1 Timóteo 2:11 e silencio no versículo 12, não significa silêncio completo ou não falar. É claramente usado em outro lugar (Atos 22:2; 2 Tessalonicenses 3:12) no sentido de "calmo, imperturbável, não rebelde" Uma palavra diferente (sigaoμ) significa "ficar em silêncio, para não dizer nada" (cf. Lucas 18:39; 1 Coríntios 14:34). Paulo está defendendo a ordem neste versículo.
Depois, no versículo 12-13, Paulo diz: "Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva". Note que Paulo relaciona diretamente a questão autoridade com a ordem criada. Ele não faz isso com o código de vestimenta da mulher. Portanto, o código de vestuário é cultural e a questão de autoridade é doutrinária uma vez que esta está ligada à ordem da criação e o código de vestimenta, e as questões de autoridade não.
Conclusão: A Palavra de Deus nos diz claramente que o bispo deve ser marido de uma só mulher. Uma mulher não pode qualificar-se para esta posição em virtude de ser mulher. Se alguém gosta ou não é irrelevante para o fato de que isso é o que a Bíblia ensina. 

Pr. Aldenir Araújo

Etapa de discussão teológica sobre ordenação de mulheres é concluída


 
Fonte - http://noticias.adventistas.org/  

Etapa de discussão teológica sobre ordenação de mulheres é concluída


Etapa-de-discussao-teologica-adventista-sobre-ordenacao-e-concluida2

Pastor Reinaldo Siqueira (esquerda) explica teor das reuniões que ocorreram para discutir os temas

Brasília, DF … [ASN] O produto de dois anos de discussão de teólogos e membros adventistas de todo o mundo deverá ser avaliado no segundo semestre em reunião na sede mundial adventista, nos Estados Unidos. Um debate realizado sob o ponto de vista bíblico tratou de dois temas: a teologia da ordenação e a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. No mês passado, a última reunião sobre as questões foi realizada. Nessa e nos três encontros anteriores houve a participação de dois representantes adventistas sul-americanos: o pastor Reinaldo Siqueira, reitor do Seminário Adventista Latino-americano de Teologia (SALT), e a teóloga Lilian Schmied, da Universidade Adventista do Chile.
O pastor Siqueira explica que a Igreja Adventista resolveu discutir com mais profundidade os dois temas nos últimos anos e, para isso, estabeleceu um processo para essa finalidade. Em resumo, foi estabelecida uma comissão com cerca de 100 pessoas formada por teólogos de instituições da Igreja, dois representantes de cada uma das 13 divisões, além de pastores e membros chamados leigos (sem formação teológica) com diferentes perspectivas sobre o assunto. Os encontros aconteceram em janeiro e junho de 2013 e em janeiro e junho desse ano.
primeiro passo
O primeiro passo foi definir uma teologia para a ordenação e dois documentos foram preparados: um mais extenso com 60 páginas e um resumo com apenas duas páginas, ambos enviados para conhecimento de todas as 13 divisões (administradores, pastores, teólogos, membros). A ideia, segundo Siqueira, foi ter primeiro esse material aprovado para depois, então, estudar mais o outro tema: ordenação de mulheres ao pastorado. Nesse processo, dezenas de monografias e estudos acadêmicos foram apresentados que deram embasamento para o debate e levaram às conclusões.


Segundo passo
Definido qual é a teologia da ordenação, segundo o entendimento da Igreja Adventista, o passo seguinte dessa comissão foi dialogar mais profundamente sobre a ordenação de mulheres ao ministério pastoral.
Siqueira relata que, a partir do debate, pelo menos três grupos ficaram bem claros. “Vimos que havia o grupo que apresentou argumentos bíblicos a favor da ordenação, grupos com argumentos contrários e um terceiro grupo que viu bons aspectos nos dois lados e resolveu entrar em uma posição intermediária”, comenta. O teólogo brasileiro reforça que o objetivo da comissão não foi avaliar o tema sob perspectivas sociológicas ou administrativas, mas teológicas. “A pergunta que se queria responder era se havia base bíblica para ordenar ou não”, explica Siqueira.
Com base nessa discussão e nas recomendações feitas por todas as divisões (inclusive a Sul-Americana), a Conferência Geral da Igreja Adventista definirá os passos a serem seguidos a respeito de uma decisão final. As recomendações e os trabalhos apresentados sobre o assunto e que embasaram a própria discussão, em inglês, podem ser lidas nesse link: http://adv.st/teologiaordenacao


[Equipe ASN, Felipe Lemos]

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