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domingo, 28 de março de 2021

A Fé do Paralítico

                                 A Fé do Paralítico

Ellen White

Reporto-me ao paralítico, o qual não usara seus membros por muitos anos. Ei-lo ali! Os sacerdotes, os maiorais e os escribas examinaram o seu caso e declararam que era desesperador. Disseram-lhe que ele se achava nessa condição devido a seu próprio pecado, e que não havia esperança para ele. Mas recebeu a informação de que havia um homem chamado Jesus, o qual realizava prodígios. Ele estava curando os doentes, e até ressuscitava os mortos. "Mas como poderei ir ter com Ele?" perguntou o homem.

"Nós o levaremos a Jesus", responderam os seus amigos; "bem à Sua presença; ouvimos dizer que Ele chegou a tal e tal lugar."

E assim eles pegaram o homem desesperançado e o levaram aonde sabiam que Jesus estava. Mas a multidão circundava tão de perto o edifício em que Jesus Se achava, que eles nem sequer teriam a oportunidade de chegar até à porta. Que iriam fazer? O paralítico sugeriu que abrissem o eirado, tirando os ladrilhos, e o descessem por essa abertura.

E assim ele manifestou sua fervorosa fé. Eles o fizeram, e o homem foi posto bem na frente de Jesus, onde Este pudesse olhar para ele. E Jesus, vendo-o, compadeceu-Se dele e disse: "Filho, os teus pecados estão perdoados." Mar. 2:5. Bem, que alegria foi essa! Jesus sabia exatamente o que necessitava essa alma enferma de pecado. Sabia que esse homem fora afligido por sua própria consciência, e disse portanto: "Os teus pecados estão perdoados." Que alívio lhes adveio à mente! Que esperança lhe encheu o coração!

Então os sentimentos se exacerbaram no coração dos fariseus: "Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?" Mar. 2:7.

A seguir, disse-lhes Jesus: "Para que saibais que o Filho do homem tem sobre a Terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), Eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa." Luc. 5:24. O quê? Erguer o leito com os braços paralisados! O quê? Colocar-se em pé com as pernas entrevadas! O que ele fez? Ora, ele fez simplesmente o que lhe foi ordenado. Efetuou o que o Senhor lhe mandou fazer. O poder da vontade foi aplicado para mover suas pernas e braços paralisados, e eles reagiram, embora não houvessem reagido por longo tempo. Essa manifestação revelou às pessoas que havia Alguém no meio deles que não somente podia perdoar pecados, mas também curar os doentes.

No entanto, essa poderosa evidência concedida aos fariseus não os converteu. Os homens podem encerrar-se de tal maneira em descrença, dúvida e infidelidade, que a ressurreição dos mortos não os convenceria. Devido a sua descrença, eles estariam na mesma posição de incredulidade, não convencidos nem convertidos. Mas todos os que têm coração para aceitar a verdade e ouvidos para ouvir, glorificam a Deus. Eles exclamam: "Anteriormente nunca o havíamos visto deste modo!"


A Reação do Paralítico

Houve o paralítico, e, falando Cristo com ele, esse indivíduo contou-Lhe a lamentável história de como, assim que ele descia à água para ser curado, alguma outra pessoa entrava antes dele. Cristo perguntou-lhe: "Queres ser curado?" João 5:6. Que pergunta! Era por isso que ele estava ali, mas Cristo queria suscitar a expressão do desejo de ser curado no coração desse homem. E quando Cristo ordenou que ele se levantasse, tomasse o seu leito e andasse, o homem fez exatamente o que Cristo determinou. Ele não disse: "Ora essa! Estou aqui há trinta anos, e não dei um só passo durante esse tempo." Não se deteve para argumentar, mas fez exatamente o que lhe foi ordenado. Tomou o seu leito e saiu andando, e ficou curado desse momento em diante.

É dessa fé que necessitamos. Se, porém, vos detiverdes a explicar tudo e a deslindar logicamente todo ponto, morrereis em vossos pecados, pois nunca ficareis satisfeitos.


Fé e Obras  67, 68

terça-feira, 5 de maio de 2015

A segura âncora da fé,


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A segura âncora da fé, 30 de Abril

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque assim como é O veremos. E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro. 1 João 3:2, 3. 

Aqui os olhos da fé são dirigidos a Deus, isto é, a olharem ao invisível, não às coisas agora aparentes. A fé vive na expectação de um bem futuro; discerne vantagens inexprimíveis no dom celestial. A esperança da vida futura é parte essencial de nossa fé cristã. Quando permitimos que atrativos mundanos se insinuem entre a  alma e Deus, discernimos tão-somente o mundo. ... Olhai mais alto, fixai os olhos da fé em coisas invisíveis, e tornar-vos-eis fortes na força divina. Nossa fé aumenta ao contemplarmos a Jesus, que é o centro de tudo que é atraente e amorável. 
Quanto mais contemplarmos o celestial, tanto menos veremos de desejável e atraente no terreno. 
Quanto mais constantemente fixarmos o olhar da fé em Cristo, em quem se polarizam nossas esperanças de vida eterna, tanto mais crescerá nossa fé; fortalece-se nossa esperança, nosso amor se torna mais ardoroso e intenso, com a agudeza de nossa intuição espiritual, e aumenta nossa inteligência espiritual. Mais e mais reconhecemos a positiva reivindicação de Deus sobre nós, para nos purificar dos costumes e práticas de um mundo que não conhece a Deus, nem a Jesus Cristo a quem Ele enviou. 
Quanto mais contemplarmos a Cristo, falarmos de Seus méritos, e de Seu poder, tanto mais plenamente refletiremos Sua imagem em nosso caráter, e tanto menos submeteremos nossa mente e afeições à paralisadora influência do mundo. Quanto mais nosso pensamento demorar em Jesus, tanto menos ele será envolvido na névoa da dúvida, e tanto mais dificilmente deporemos todas as nossas provas, todos os nossos fardos, sobre o Portador dos mesmos. 
Deixai que a fé atravesse a infernal sombra de Satanás, e se concentre em Jesus, nosso sumo sacerdote, que por nós penetrou no interior do véu. Sejam quais forem as nuvens que obscureçam o céu, quaisquer que sejam as tempestades que se levantem em volta da alma, essa âncora resiste firme, e podemos estar certos da vitória. Com os olhos da fé podeis ver a Terra distante. — Carta 30, 1893.

Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag. 262

terça-feira, 21 de abril de 2015

Não basta uma fé nominal



Não basta uma fé nominal, 21 de Abril

Porque Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas, que Eu te ajudo. Isaías 41:13. 

Nestas últimas semanas tenho tido uma profunda intuição das promessas de Deus e da esperança do cristão. A Bíblia nunca me pareceu tão repleta de ricas gemas de promessas como nestas últimas semanas. Parece que o orvalho do Céu está pronto a descer sobre nós e refrigerar-nos, se tão-somente nos apropriarmos das promessas. Jamais poderemos vencer nossas próprias tendências naturais sem o auxílio do Céu, e o precioso Jesus Se coloca bem ao nosso lado, para nos ajudar nesta obra. Diz Ele: “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.” Mateus 28:20. 
É necessário que creiamos justamente o que Cristo disse. Nossa fé precisa abranger as promessas. ... Grande coisa é crer em Jesus. Ouvimos muitos dizerem: “Creia! creia! tudo que você tem que fazer é crer em Jesus.” Temos, porém, o direito de indagar: Que é que abrange esse crer? que compreende? Existem entre nós muitos que têm uma fé nominal, mas não introduzem no caráter essa fé. ... Temos de ter aquela fé que opera por amor e purifica a alma, a fim de que essa crença em Cristo nos leve a pôr de lado tudo que seja ofensivo a Sua vista. A menos que tenhamos essa fé que atua, de nada nos valerá. Podereis admitir que Cristo seja o Salvador do mundo; é Ele, porém, o vosso Salvador? Credes hoje que Ele vos dará força e poder para vencerdes todo e qualquer defeito de vosso caráter? ... Existem hoje muitos que poderiam estar muito mais adiantados, se tivessem possuído essa fé. ... Temos que aprender individualmente essa lição de confiança especial em nosso Salvador. Devemos confiar em nosso Pai celestial justamente como uma criança confia em seus pais terrestres, e crer que Ele está realizando nosso bem em todas as coisas; e que todo grito de luta e todo esforço contra o adversário de nossa vida penetra no ouvido do Senhor dos Exércitos, e que Ele nos enviará socorro toda vez que dEle precisemos. Ele nos ajudará a vencer toda tentação, se O invocarmos com fé. É essa a lição que devemos aprender. Posso confiar em meu Salvador; Ele me salva hoje; e enquanto luto para vencer as tentações do inimigo, Ele me dá graça para vencer. — Manuscrito 5, 1886.

Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag. 244

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Fugir de preocupações desnecessárias,


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Fugir de preocupações desnecessárias, 16 de Abril

Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta? Mateus 6:25. 

Enquanto fazeis o melhor possível, não canseis vosso corpo e espírito com os cuidados desta vida; não estragueis com acabrunhamento vossa experiência religiosa; mas confiai que o Senhor realizará por vós, e por vós fará aquilo que não vos é possível fazer sozinhos. A vida é mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido. Há muita inquietação desnecessária, muita preocupação, sobre coisas que não podem ser remediadas. O Senhor quer que Seus filhos ponham sua confiança plenamente nEle. Nosso Senhor é Deus justo e justiceiro; Seus filhos devem reconhecer Sua bondade e justiça nas coisas da vida, grandes e pequeninas. Os que nutrem o espírito da inquietação e queixumes recusam-se a reconhecer a guiadora mão divina. A ansiedade desnecessária é tolice e nos impede de nos situarmos na legítima atitude perante Deus. Quando o Espírito Santo vem à alma, não há desejo de queixas e murmurações por não termos tudo que desejamos. Antes, daremos graças a Deus, de pleno coração, pelas bênçãos que fruímos. ... Há uma bênção que podem desfrutar todos os que a busquem da devida maneira. É o Espírito Santo de Deus; e esta é uma bênção que traz após si todas as outras bênçãos. Se formos a Deus como criancinhas, pedindo Sua graça, e poder e salvação, não para nossa própria exaltação, mas para podermos ser uma bênção aos que nos rodeiam, nossas petições não serão negadas. Estudemos, pois, a Palavra de Deus a fim de que saibamos como nos apoderar de Suas promessas e suplicá-las como nos pertencendo. Então seremos felizes. O inimigo será incapaz de nos destruir a paz. ... Cristo veio à Terra e deu Sua vida para que pudéssemos ter salvação eterna. Quer Ele circundar a cada um de nós com a atmosfera celestial, a fim de que possamos dar ao mundo um exemplo que honre a religião de Cristo. ... Nesta vida devemos ser controlados pelo espírito que impera nas cortes celestes. Devem ir diante de nós a justiça e a verdade. E a glória do Senhor será a retaguarda de todos os que O servem aceitavelmente. Eles alcançam a justiça de Cristo. — Manuscrito 15, 1912.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Uma prova de fé,


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Uma prova de fé, 15 de Abril Pela fé,


Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Hebreus 11:8. 

Deus escolheu Abraão como Seu mensageiro, para por seu intermédio comunicar luz ao mundo. Veio-lhe a palavra de Deus, não com a apresentação de perspectivas lisonjeiras de grande salário nesta vida, de vasto prestígio e honras mundanas. “Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei” (Gênesis 12:1), esta foi a mensagem divina a Abraão. O patriarca obedeceu. ... Deixou sua terra, seu lar, seus parentes, e todas as aprazíveis associações de sua vida anterior, para tornar-se peregrino e estrangeiro. — Testimonies for the Church 4:523. Quando Deus ordenou a Abraão que deixasse sua terra e seus amigos, poderia ele ter arrazoado e posto em dúvida os propósitos de Deus no caso. Mostrou, porém, que tinha perfeita confiança de que Deus o estava dirigindo; não perguntou se a terra para onde devia ir era fértil, aprazível, ou se teria facilidades ou não. Foi, por ordem de Deus. Esta é uma lição a cada um de nós. Quando o dever parece levar-nos contrariamente às nossas inclinações, devemos ter fé em Deus. Há os que estão em condições favoráveis... em todas as coisas desta vida, mas Deus talvez tenha para eles uma obra a realizar em outra parte — obra que não poderiam realizar entre os parentes e amigos. A própria situação de conforto, e os parentes que os rodeiam, podem impedi-los de desenvolver justamente os traços de caráter que Deus deseja que formem. Mas Deus vê que, mudar-lhes os encargos, e enviá-los para ambiente inteiramente diverso, será na verdade o melhor procedimento para formarem um caráter que O glorifique. ... Quando nos estabelecemos onde tudo é comodidade e conforto, não sentimos tanto a necessidade de confiar em Deus, momento a momento. Deus, em Sua providência, leva-nos a posições em que sintamos necessidade de Seu auxílio e força, e Ele gosta de revelar-Se a nós. ... Diz-se de Abraão que ele aguardava uma cidade cujo artífice e construtor é Deus. ... Assim se dá conosco. Somos apenas peregrinos e forasteiros neste mundo. Buscamos a cidade que Abraão aguardava, cujo artífice e construtor é Deus. — Manuscrito 19, 1886

Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag 232

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Como atua a fé



Como atua a fé, 13 de Abril

Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Gálatas 5:6. 

Cristo demonstrou-nos Seu grande amor por nós, dando Sua vida a fim de que não perecêssemos em nossos pecados, e Ele nos pudesse revestir de Sua salvação. Se este amor divino for acariciado em nosso coração, ele cimentará e fortalecerá nossa união com os da mesma fé. “Aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.” 1 João 4:16. 
O fortalecimento de nosso amor aos irmãos e irmãs fortalece nosso amor a Cristo. Este princípio de amor a Deus e àqueles por quem Cristo morreu, deve ser avivado pelo Espírito Santo, e alicerçado com a bondade fraternal, a ternura; precisa ser fortalecido por atos que testifiquem que Deus é amor. 
Esta união, que liga coração a coração, não é resultado de sentimentalismo, mas operação de um princípio sadio. A fé opera por amor, e purifica a alma de todo o egoísmo. Assim a alma é aperfeiçoada no amor. E havendo encontrado graça e misericórdia mediante o precioso sangue de Cristo, como poderemos deixar de ser ternos e misericordiosos? ... A fé em Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal, como Aquele que perdoa nossos pecados e transgressões, Aquele que é poderoso para nos guardar do pecado e nos guiar em Suas pisadas, é exposta no capítulo cinqüenta e oito de Isaías. Aí são apresentados os frutos de uma fé que opera por amor e purifica a alma do egoísmo. Aí se combinam fé e obras. “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas e.m casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne? Então, romperá a tua luz como a alva, e  a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.” Isaías 58:6-8, 11. — The Review and Herald, 17 de Março de 1910

Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag. 228

domingo, 12 de abril de 2015

Fé que funciona


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Fé que funciona, 12 de Abril

E seja achado nEle, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé. Filipenses 3:9. 

Uma coisa é ler e ensinar a Bíblia, e outra coisa é ter, pela prática, enxertados no caráter seus princípios vivificadores e santificantes. ... “Pela graça sois salvos, por meio da fé.” Efésios 2:8. 
A mente deve ser educada a exercer fé, em vez de nutrir dúvida, suspeita e inveja. Temos muito a tendência de considerar os obstáculos uma impossibilidade. 
Ter fé nas promessas de Deus, marchar pela fé, avançar sem se deixar governar pelas circunstâncias, é lição difícil de aprender. Entretanto é positivamente necessário que todo filho de Deus aprenda esta lição. 
A graça de Deus por Cristo deve sempre ser nutrida, pois nos é concedida como único meio de nos aproximarmos de Deus. ... A fé mencionada na Palavra de Deus requer uma vida em que a fé em Cristo seja um vivo e ativo princípio. 
É a vontade de Deus que a fé em Cristo seja aperfeiçoada por obras; Ele relaciona com essas obras a salvação e vida eterna dos que crêem, e por meio das obras provê a disseminação da luz da verdade a todos os países e todos os povos. Tal é o fruto da atuação do Espírito de Deus. 
Mostramos nossa fé em Deus obedecendo aos Seus mandamentos. A fé é sempre expressa em palavras e atos. Produz resultados práticos, pois é elemento essencial à vida. 
A vida moldada pela fé desenvolve a resolução de marchar, avançar, seguindo as pisadas de Cristo. — The Review and Herald, 17 de Março de 1910. 
Quais pedras brutas fomos, pela alavanca da verdade, tiradas da pedreira do mundo, e colocados na oficina de Deus. Quem tem fé genuína em Cristo como seu Salvador pessoal, verá que a verdade realiza por ele uma obra definida. Sua fé é fé que realiza. ... Não podemos criar nossa fé, mas podemos ser cooperadores de Cristo em promover o crescimento e os triunfos da fé. — Manuscrito 32, 1894. 
A fé que opera por amor e purifica a alma produz o fruto da humildade, paciência, benignidade, longanimidade, paz, alegria e voluntária obediência. — Carta 4, 1889

Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag. 226

sábado, 11 de abril de 2015

Fé vitoriosa


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Fé vitoriosa, 11 de Abril

Contudo, Jesus insistiu: Alguém Me tocou, porque senti que de Mim saiu poder. Lucas 8:46. 

Há duas espécies de ligação entre os ramos e a videira. Uma é enganosa, superficial. A turba que se acotovelava em volta de Cristo não mantinha união viva com Ele, por fé genuína. Mas uma mulher pobre, que fora por muitos anos grande sofredora e gastara todos os seus recursos com médicos, sem experimentar melhora, antes piorando, concluiu que se pudesse chegar ao Seu alcance, e pudesse tão-somente tocar na orla de Suas vestes, seria curada. Cristo compreendeu tudo que lhe ia na alma, e colocou-Se de modo que ela tivesse a oportunidade desejada. Usaria Ele esse ato para distinguir o toque da fé genuína, do casual contato dos que se acotovelavam ao Seu redor, por mera curiosidade. Quando a mulher estendeu a mão e tocou a orla de Seu manto, julgou que esse toque furtivo não se tornasse conhecido de ninguém; Cristo, porém, o percebeu, o respondeu a sua fé com Seu poder de curar. Reconheceu ela, imediatamente, que estava curada, e o Senhor Jesus não deixou passar despercebida semelhante fé. Volveu-se depressa e perguntou: “Quem Me tocou?” Todos os discípulos estavam bem achegados a Ele, e Pedro disse: “Mestre, as multidões Te apertam e Te oprimem e dizes: Quem Me tocou? Contudo, Jesus insistiu: Alguém Me tocou, porque senti que de Mim saiu poder.” Lucas 8:45, 46. 
Quando a mulher viu que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e prostrou-se a Seus pés, contando a história toda. Por doze anos sofrera; mas, logo que os dedos tocaram a orla de Suas vestes, sarou. Disse-lhe Jesus: “Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” Lucas 8:48. O simples toque de fé teve sua recompensa. — Carta 130, 1898. 
A fé que consegue levar-nos em vital contato com Cristo, exprime de nossa parte suprema preferência, perfeita confiança, consagração inteira. ... Opera na vida do seguidor de Cristo verdadeira obediência aos mandamentos de Deus; pois amor a Deus e amor aos homens será o resultado da vital ligação com Cristo. — Mensagens Escolhidas 1:334.

Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag. 224

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Esperamos demasiado pouco


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Esperamos demasiado pouco

Seja-vos feito segundo a vossa fé. Mateus 9:29. 

É a fé o meio de ligação entre a fraqueza humana e o poder divino. ... Temos de procurar fortalecer nossa fé. A envolvente iniquidade não deve por um momento diminuir nossa fé e amor a Deus nem enfraquecer nossa confiança em Suas seguras promessas, do contrário alguma grande borrasca de tentações nos arrebatará do alicerce certo. 
Temos grande obra a fazer, e carecemos de maior fé. ... 
Mediante a comunhão com Deus nossa fé será fortalecida, e a prova de nossa fé pode demonstrar-se um assinalado triunfo. — Carta 24, 1888. 
Uma obra importante tem de ser realizada em nós. Temos de submeter constantemente nossa vontade à vontade de Deus, nosso caminho ao caminho de Deus. ... Contemplando como em espelho a glória do Senhor, transformamo-nos realmente na mesma imagem, de glória em glória, como pelo Espírito do Senhor. 
Esperamos demasiado pouco, e recebemos de acordo com a nossa fé. 
Não devemos apegar-nos a nossos próprios caminhos, nossos planos, nossas idéias. ... Os pecados que nos afetam devem ser vencidos, derrotados os hábitos maus. Devem ser desarraigados disposições e sentimentos errados, e gerados em nós, pelo Espírito de Deus, emoções e temperamento santos. ... 
Fé, uma fé viva, é o que temos de ter, fé que opere por amor e purifique a alma. Temos de aprender a levar tudo ao Senhor, com simplicidade e fervorosa fé. O maior peso que temos de carregar nesta vida é o próprio eu. A menos que aprendamos na escola de Cristo a ser mansos e humildes, perderemos preciosas oportunidades e privilégios de nos familiarizarmos com Jesus. 
O próprio eu é a coisa mais difícil que nos é dada para administrar. Ao lançarmos fora nossas cargas, não nos esqueçamos de depor aos pés de Cristo o próprio eu. Passaivos para as mãos de Jesus, a fim de por Ele serdes moldados e afeiçoados, para que vos torneis vasos honrosos. 
Vossas tentações, vossas idéias, vossos sentimentos, têm de ser todos depostos aos pés da cruz. Então a alma estará pronta a ouvir as palavras de instrução divina. Jesus vos dará a beber da água que procede do rio de Deus. Sob a branda e terna influência de Seu Espírito desaparecerão vossa frieza e indiferença. Cristo será em vós uma fonte de água, saltando para a vida eterna. — Carta 57, 1887.
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Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag. 22

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Fé e vista


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Fé e vista, 8 de Abril

Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará? Romanos 8:24. 

Nosso Salvador formula a pergunta: “Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura, achará fé na Terra?” (Lucas 18:8), dando a entender que a fé verdadeira estaria quase extinta. É muito verdade que o espírito de dúvida, crítica e censura está destruindo a confiança na Palavra de Deus e em Sua obra. É impossível, para a mente carnal, compreender ou apreciar a obra de Deus. Todos os que desejam duvidar ou escarnecer encontrarão ocasião para isso. ... Os que, com humildade de coração, seguirem a luz que incide sobre eles, receberão luz mais clara, ao passo que os que recusam obedecer até que vejam removidas todas as ocasiões de dúvida, serão deixados em trevas. — Manuscrito 10, 1883. 
Deus nos dá provas suficientes para nos habilitar a aceitar inteligentemente a verdade; Ele não Se propõe a remover todas as ocasiões de dúvida e descrença. Se isso fizesse, não haveria mais necessidade da prática da fé, pois andaríamos por vista. Todos os que, com espírito dócil, estudam a Palavra de Deus, podem dela aprender o caminho da salvação; entretanto, podem não ser capazes de compreender todas as partes do Registro Sagrado. ... Tudo o que é claramente estabelecido pela Palavra de Deus, devemos aceitar, sem tentar satisfazer a toda dúvida que Satanás possa sugerir, ou com o nosso finito entendimento devassar os conselhos dAquele que é infinito, ou criticar as manifestações de Sua graça ou poder. ... Se humildemente procurarmos aprender a vontade de Deus, tal como é revelada em Sua Palavra, e então obedecermos a essa vontade, como nos é esclarecida ao entendimento, tornar-nos-emos arraigados e firmados na verdade. Disse Cristo: “Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus.” João 7:17. Os pecados vários que prevalecem nesta época degenerada embotam os sentidos, de modo que a verdade de Deus não é discernida. Mas se... há sinceridade de propósito, e o desejo de fazer a vontade de Deus, a verdade será aceita quando se tornar clara ao entendimento. 
Acheguemo-nos mais e mais à pura luz do Céu, lembrados de que a iluminação divina aumentará de acordo com nossa marcha para a frente, habilitando-nos a desempenhar novas responsabilidades e emergências. O caminho do justo é progressivo de força em força, de graça em graça, e de glória em glória. — The Signs of the Times, 23 de Junho de 1887.

Ellen White
Nos Lugares celestiais Pag. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

O ato de fé

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O ato de fé, 7 de Abril

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. Hebreus 11:1. 

A fé não é a base de nossa salvação, mas é a grande bênção — os olhos que vêem, o ouvido que ouve, os pés que correm, a mão que apanha. É o meio, não o fim. Se Cristo deu a vida para salvar os pecadores, por que não devo aceitar essa bênção? Minha fé a alcança, e assim minha fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, a prova das coisas que se não vêem. Assim, descansando e crendo, tenho paz com Deus mediante o Senhor Jesus Cristo. — The S.D.A. Bible Commentary 6:1073. 
Fé, salvadora fé... é o ato da alma, pelo qual o homem todo é entregue à guarda e controle de Jesus Cristo. Permanece ele em Cristo e Cristo habita supremamente na alma, pela fé. O crente confia a Deus a alma e o corpo, e com confiança pode dizer: Cristo é apto para guardar, até àquele dia, aquilo que Lhe confiei. 
Todos  os que isto fizerem, serão salvos para a vida, eterna. Haverá uma confiança de que a alma esteja lavada no sangue de Cristo e revestida de Sua justiça, e seja preciosa à vista de Jesus. — Manuscrito 6, 1889. 
Lembrai-vos de que a prática da fé é o único meio de preservá-la. Se vos deixásseis ficar sempre na mesma posição, sem vos moverdes, vossos músculos perderiam a força, e vossos membros perderiam a faculdade de movimento. O mesmo se dá em relação a vossa experiência religiosa. Tendes de ter fé nas promessas de Deus. ... A fé se aperfeiçoará pela prática e a atividade. — Carta 355, 1904. 
É para nós da maior importância que circundemos a alma de uma atmosfera de fé. Cada dia decidimos nosso destino eterno, em harmonia com a atmosfera que rodeia a alma. Somos individualmente responsáveis pela influência que exercemos, e conseqüências imprevisíveis resultarão de nossas palavras e atos. Se é certo que Deus, por amor de dez justos teria poupado Sodoma, qual não seria a influência para o bem, produzida em resultado da fidelidade do povo de Deus, se cada um dos que professam o nome de Cristo se achasse também revestido de Sua Justiça? — Manuscrito 43.

Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag. 216

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Não confieis em principados


Fonte - http://reforma21.org/artigos

 

Não confieis em principados


Deus sabe comunicar seus argumentos. Nós sabemos disso, mas às vezes o argumento é sutil, mas não menos significativo, no sentido de fazer conhecida a sua vontade para seu povo. Esse é o caso de 2 Reis 5, que foca em um notório comandante militar pagão chamado Naamã, acometido de lepra.
Nessa notável história, aprendemos sobe um homem que tinha tudo que o mundo poderia oferecer, mas não conseguia obter a ajuda que tão desesperadamente necessitava. Naamã era um homem de grandes feitos e grande fama, reconhecido por seu caráter e coragem – mas também por sua lepra. Foi por conta de sua lepra que Naamã estava disposto a abrir mão de tudo que tinha pela esperança de um dia ser curado.
De forma muito interessante, foi à providência de Deus que a vitória de Naamã sobre Israel foi creditada. E também foi a providência de Deus como resultado dos saques militares que causaram uma garotinha hebreia se tornar serva da esposa de Naamã. Foi pela boca dessa pequena escrava hebreia que Naamã ouviu pela primeira vez as boas novas que iriam acabar mudando sua vida. Antes disso acontecer, essa serva precisou abrir seu coração em amor e compaixão para com o próprio líder militar responsável pelo provável assassinato de seus pais (e possivelmente seus irmãos).
O fato de que Deus fez tudo isso poderia facilmente ser assumido em uma leitura superficial do texto. Mas há um outro argumento na estrutura do texto que, juntamente à obra de Deus, comunica uma verdade central sobre o trato de Deus para com o homem. Na literatura bíblica, ênfase e significado muitas vezes são comunicados por meio de estruturas literárias criativas. Escribas não tinham marcadores de texto ou outras formas de aplicar ênfase ou sentido, mas eles tinham outras ferramentas literárias, incluindo uma chamada estrutura quiástica.
Um quiasmo é um padrão ou sequência em um texto que cruza ou inverte uma sequência. Há um arranjo intencional no texto de tal forma que o autor reflete e medita não apenas no que está sendo dito, mas em como está sendo dito. A estrutura quiástica, por exemplo, seria A-B-C-C-B-A, onde as afirmações nas linhas A, B e C sejam pareadas respectivamente. E, como muitas vezes é o caso, o par de Cs central carrega um sentido central dessa porção de texto. A narrativa de Naamã e, mais particularmente, os personagens descritos no desenrolar da narrativa, ilustram um quiasmo.
A história começa com Naamã (A), que, em uma leitura superficial do texto, talvez seja visto como a figura central. Mas depois de Naamã, lemos sobre a garota serva (B), que se torna o catalisador dos eventos que se desenvolvem. Após ela, vem o rei da Síria (C), que escreve uma carta de recomendação ao rei de Israel (C). Como você pode ver, o padrão agora começa se reverter, ou se cruzar. Quando o rei de Israel (C) se mostra incapaz de ajudar Naamã, ele é apresentado a Eliseu, por meio de outro servo (B). E, finalmente, quando a narrativa é concluída, Naamã (A) não é mais leproso, mas sua pele é como a de um bebê, completamente curada, porque ele acreditou na palavra do homem de Deus.
Certamente há algo a ser dito a respeito desses três pares nesse texto. A conversão de Naamã de líder pagão a seguidor de Jeová é poderosa. O testemunho do papel dos servos nos leva a pensar em como os pobres e marginalizados são abençoados com entendimento que os poderosos e ricos não possuem. Mas é o par central sobre os dois reis que chama a minha atenção.
Em um mundo caído onde pecadores estão vivendo em descrença e rebelião ativa contra Deus, a única esperança real que eles tem para essa vida não está disponível a eles senão nas boas novas. Eles são limitados à esperança apenas nessa vida (1 Coríntios 15.19), não tendo nenhuma esperança e distantes de Deus nesse mundo (Efésios 2.12). Assim, o mandato divino é colocado sobre pessoas e instituições incapazes e indignas de carregar tal responsabilidade. Governos são péssimos deuses. Os reis da terra são messias completamente inadequados. Há sabedoria no clamor do rei de Israel quando ele diz a Naamã “Acaso, sou Deus com poder de tirar a vida ou dá-la… ?”.
Ainda assim, é, de fato, uma forte tentação pensar que esperança e mudança podem ser encontradas aparte do evangelho de Jesus Cristo. É chocante que, em meio à incompetência e fracasso dos reis deste mundo, o que provocou Naamã a buscar ajuda (por meio da garota hebreia) e o que persuadiu Naamã a ouvir e obedecer (por meio de seus próprios servos) foram as boas novas recebidas de novo, de novo e de novo.
As boas novas do evangelho nos lembram que temos um rei que não rasgou suas vezes em vergonha e humilhação frustrada. O evangelho nos diz que o Rei Jesus teve sua carne partida sob juízo para que, em sua morte, ele pudesse se tornar maldição e levar sobre si a condenação que nossos pecados requeriam. O evangelho nos diz que, em sua morte, a própria morte foi derrotada, para que daqueles que hão de morrer, todos que vierem ao Rei Jesus saberão que Ele, e somente Ele, pode ressuscitar pecadores – que estão mortos em suas transgressões – e trazê-los de volta à vida.
Assim, se a estrutura quiástica de 2 Reis 5 nos diz algo hoje, é que devemos acreditar nas boas novas do evangelho e colocar nossa esperança completamente na graça de Deus que é nossa em Cristo Jesus. O salmista corretamente declara no Salmo 146.3: “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação”. Essa é uma lição de humildade que Naamã aprendeu em sua vida, e é uma lição que continuamos a aprender conforme caminhamos pelas nossas vidas em Cristo, por meio de arrependimento e fé, encontrando o auxílio e esperança apenas no Criador dos céus e da terra (Salmo 121.1-2). É o evangelho que nos faz cantar:
Aleluia! Ó minh’alma, glorifica ao teu SENHOR
Ao SENHOR louvor e glória cantarei em meu viver
Não confieis em principados, nem de homens dependei
Seus projetos cessam todos, quando o espírito lhes sai


Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui

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