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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

“E o Verbo se fez carne”

 

“E o Verbo se fez carne”

Jesus fez morada entre os homens para apresentar-lhes o caráter do Pai


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Como humano, o rei do universo nasceu em berço humilde, improvisado (Foto: Shutterstock)

Mais um Natal se aproxima. As reuniões em família, as ceias deliciosas e os abraços amigos, além de bem-vindos, são inesquecíveis. No entanto, como afirma Altares, “desde o império Romano, o Natal tem sido uma luta entre elementos religiosos e pagãos, entre a festa e a liturgia, que se prolonga até nossos shopping centers”.[1] Considerando que o dia 25 de dezembro é observado em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo, os adventistas do sétimo dia buscam glorificar a Deus (1 Coríntios 10:31), evitando sabiamente certos elementos incorporados à festividade e utilizando a ocasião “para um bom propósito”[2], como, por exemplo, meditar na missão do Filho de Deus; apresentar a Deus ofertas de gratidão[3] e ajudar os necessitados.[4] Este artigo, focado na encarnação de Cristo, apresenta a grandeza da natividade, a fim de promover séria reflexão, que resulte em adequada resposta ao seu amor. O que é a encarnação?

  1. A encarnação é um mistério profundo e multifacetado. Como afirmou Geisler: “O cristianismo é singular entre as religiões mundiais; e a singularidade verdadeira de Cristo é o centro do cristianismo”.[5] A encarnação de Jesus Cristo desafia a ciência e a compreensão humana, pois “a história de Belém é inexaurível. Nela se acham ocultas “as profundidades das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus" (Romanos 11:33)”.[6] Como Deus tornou-se carne por um nascimento virginal sem intercurso sexual, e ainda manteve sua divindade plena? (Mateus 1:18, 23). Como pode alguém ser totalmente Deus e totalmente homem? Como aconteceu a união da natureza divina do Filho de Deus com sua perfeita natureza humana? A encarnação é realmente um santo, elevado, e profundo mistério!

  2. O mistério da encarnação exige uma atitude adequada de nossa parte. Alguns preferem combater o que não entendem, pois se sentem humilhados diante do incompreensível. Entretanto, a encarnação é mais uma evidência de que Deus é infinitamente sábio, onipotente, e pode realizar coisas muito acima da nossa compreensão. Portanto, é necessário humildade e reverência diante do Todo-Poderoso. “Devemos aproximar-nos deste estudo com a humildade de um discípulo, de coração contrito. E o estudo da encarnação de Cristo é campo frutífero, que recompensará o pesquisador que cave fundo em busca de verdades ocultas”.[7] É preciso também fé, o que não significa um salto no escuro, mas confiança em Deus baseada nas múltiplas evidências do seu poder e amor amplamente disponíveis na Natureza criada e, de modo especial, em sua Revelação escrita (2 Timóteo 3:15; 2 Pedro 1:19-21). “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lucas 1:37).

  3. Deus revelou na Bíblia a encarnação de Jesus Cristo. É fundamental buscar compreensão sobre a encarnação de Cristo e outros assuntos na Palavra de Deus, pois: “As Escrituras Sagradas são a revelação infalível, suprema e repleta de autoridade de sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o revelador definitivo de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na história (Salmos 119:105; Provérbios 30:5, 6; Isaías 8:20; João 17:17; 1 Tessalonicenses 2:13; 2 Timóteo 3:16, 17; Hebreus 4:12; 2 Pedro 1:20, 21)”.[8] As declarações da Bíblia inteira nos ajudam a entender não apenas a criação (Hebreus 11:3), a queda, mas também a receber melhor compreensão sobre o plano da redenção e a necessidade da encarnação do Filho de Deus. Neste ponto cabe uma séria advertência. Não devemos buscar conhecimento, e nem depositar fé em fontes não autorizadas por Deus.[9] O apóstolo Paulo advertiu: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1:8). O apóstolo João também foi incisivo ao declarar: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente, já está no mundo” (1 João 4:2, 3 

  4. A encarnação envolveu infinita humilhação do Filho de Deus. A encarnação faz parte do mistério eterno mais amplo do plano da redenção (Romanos 16:25), que envolveu abismal e necessária humilhação do Filho de Deus. Conforme profecias (Mateus 16:21; Lucas 24:44-47), Cristo se autolimitou, deixando sua elevada posição no trono do Universo, e como servo desceu em uma “cascata” de rebaixamento até a morte expiatória na cruz (Filipenses 2:5-9). Como substituto, morreu por nossos pecados (1 Coríntios 15:3, 4; 2 Coríntios 5:21) para ser nosso legítimo intercessor junto ao Pai (Hebreus 5:1-5, 7-10). Sua missão incluía revelar aos homens e ao Universo o caráter de Deus em meio a sofrimentos (Isaías 52:13-53:12), e reivindicar a Lei divina, pois no centro do grande conflito entre o bem e o mal está o caráter de Deus e a perpetuidade da sua Lei dos Dez Mandamentos (Apocalipse 11:19; 12:17; 14;12).

  5. Na encarnação, Cristo não perdeu sua divindade, e na ressurreição não perdeu sua humanidade. Jesus Cristo é o divino e eterno Verbo Criador que se fez carne e habitou entre nós (João 1:1-3, 14), “totalmente divino e totalmente humano. Deus e homem ao mesmo tempo”.[10] Ele “não era duas pessoas, mas tinha duas naturezas dentro de uma pessoa.”[11] O apóstolo Paulo apresenta o Cristo encarnado como segundo Adão e o legítimo representante da raça humana (1 Coríntios 15:45, 47). Conforme Romanos 5:14, “em seu papel como cabeça federal, Adão era um tipo (símbolo) daquele que devia vir - isto é, o Senhor Jesus Cristo”.[12] Assim como aconteceu primeiramente em relação a Adão, o segundo Adão também não poderia vir com propensão para o pecado. Jesus Cristo não foi corrompido pelo pecado à semelhança de Adão e cada ser humano, caso contrário, também precisaria oferecer sacrifício por seus próprios pecados (Hebreus 7:27) e não poderia ser nosso perfeito Salvador (Levítico 1:3, 10; Hebreus 7:16; 1Pedro 1:18, 19). “Sua natureza espiritual estava isenta de qualquer nódoa de pecado.”[13]Entretanto, limitações evidentes e inocentes demonstram que, embora a natureza humana de Jesus não tenha sido infectada, ela foi afetada pelo pecado.[14] Cristo encobriu sua divindade com uma natureza humana sem pecado, mas mais fraca daquela com que Adão fora dotado.  Jesus sentia fome (Mateus 4:2), cansaço e sede (João 4:6, 7); chorava (11:35), ficava perturbado (12:27; 13:21) e morreu (João 19:30). Neste aspecto, “a natureza humana de Cristo era semelhante à nossa”.[15] Contudo, após sua morte, Ele ressuscitou como vencedor e levou consigo para sempre a natureza humana glorificada (João 20:27-29; 1 Coríntios 15:21-23). “Agora, por Sua divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua humanidade, Se liga a nós”.[16]

  6. A encarnação nos convida a aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador, compartilhar seu amor e as boas novas da salvação. O escritor de Hebreus convidou seus leitores a considerar a Jesus (Hebreus 12:3). A palavra grega é ἀναλογίζομαι (analogizomaia), e significa analisar detalhadamente. Para Kistemaker e Hendriksen, “Ele literalmente lhes diz para comparar suas vidas com a de Jesus e tomar nota de tudo o que Jesus teve que suportar”.[17]

  7. Que neste Natal tomemos a Bíblia, e de coração aberto analisemos detidamente o infinito sacrifício do Filho de Deus para nos salvar. A encarnação nos convida a aceitar o sacrifício substitutivo de Cristo por nós na cruz, e recebê-lo como nosso único Senhor e Salvador. O convite é extensivo a compartilhar seu amor e esta tão grande salvação. Que resposta você lhe dará? Feliz Natal!


    Referências:

    [1]Guillermo Altares, “A origem do Natal: uma luta entre elementos religiosos e pagãos”, El País, https:// brasil. elpais.com/brasil/2017/12/08/cultura /1512736033 _713696 .html (Consultado em 10 de dezembro de 2017, às 21:31h).

    [2]Ellen G. White, O lar adventista, 14ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), 478.

    [3]Ibíd., 482.

    [4]Ellen G. White, Manuscrito 13, 1896.

    [5]Norman Geisler, Enciclopédia de apologética (São Paulo: Editora Vida, 2001), 219, 220.

    [6]Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, 22ª ed. (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2013), 49. A seguir: White, O Desejado de todas as nações.

    [7]Ellen G. White, Mensagens escolhidas, 2ª ed. (Santo André, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1985), 1: 244.

    [8]Manual da Igreja 2015, 22ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 167.

    [9]Através de outro evangelho o espiritismo pretende ser um canal de luz para a humanidade, mas frontalmente nega verdades das Escrituras como a encarnação do Filho de Deus.

    [10]L. Palau, Comentario bı́blico del continente nuevo: San Juan I (Miami, FL: Editorial Unilit, 1991), 48.

    [11]Norman R. Gulley, Christ Our Substitute (Washington D.C.: Review and Herald, 1982).

    [12]W. MacDonald, & A. Farstad, Believer's Bible Commentary: Old and New Testaments (Nashville: Thomas Nelson, 1997, c1995), s. Romans 5:14.

    [13]Ellen G. White, Cristo triunfante: meditação matinal 18 de setembro de 2002 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), 267. A seguir: White.

    [14]Amin A. Rodor, O Incomparável Jesus Cristo (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2015), 30, 33.

    [15]White, Cristo triunfante, 267.

    [16]White, O Desejado de todas as nações, 312.

    [17]S. J. Kistemaker, & W. Hendriksen, New Testament commentary: Exposition of Hebrews. Accompanying biblical text is author's translation. (Grand Rapids: Baker Book House, 1953-2001), 15: 369.

     

    Cristo era divino ou humano? O que seu nascimento representa para a humanidade? Reflita em cada aspecto deste artigo e compartilhe.

Wilson Borba

Wilson Borba

Sola Scriptura

As doutrinas bíblicas explicadas de uma forma simples e prática para o viver cristão.

Bacharel em Teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus São Paulo. Possui mestrado e doutorado na mesma área pelo Unasp, campus Engenheiro Coelho, e pela Universidade Peruana Unión (UPeU). Ao longo de seu ministério foi pastor distrital, diretor de departamentos, professor e diretor de seminários de Teologia da Igreja Adventista na América do Sul. Atualmente serve como pastor distrital no interior de São Paulo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Conheça a vila japonesa que afirma ser o local onde Jesus foi sepultado

 Essa para mim é novidade, estou compartilhando com vocês.

Lenda Japonesa afirma que Jesus, não morreu na cruz, migrou para o Japão, casou , teve filhos, e está enterrado lá.

Voc~e sabia disto?   Veja a matéria 

Do blog, Notícias Cristãs /     https://www.noticiascristas.com/2020/12


Conheça a vila japonesa que afirma ser o local onde Jesus foi sepultado



Segundo a história, Jesus foi sepultado em Jerusalém, certo? No entanto, há quem acredite que o Messias foi sepultado no Japão. Embora o país e Jesus possam parecer ter poucas ligações entre si, milhares de pessoas visitam anualmente a vila de Shingo, localizada no norte do país. Isso tudo para homenagear um simples monte, com uma cruz de madeira protegida por uma cerca de piquete. Os locais dizem que esse monte é onde Jesus foi sepultado. De acordo com os costumes da época, os ossos de Jesus foram coletados, embrulhados, cremados e enterrados no suposto monte, que hoje é considerado o seu túmulo.

Além dessa história, dizem que outro monte próximo ao suposto túmulo de Jesus, está enterrada a orelha do irmão de Cristo, além de uma mecha de cabelo de Maria, a mãe do Messias. No entanto, como ele terminou ali e não na Igreja de Santo Sepulcro em Jerusalém? De acordo com os moradores da vila, Jesus tinha interesse em virar japonês desde sua juventude. Segundo histórias locais, ele foi ao Japão quando tinha 21 anos, para estudar teologia e buscar conhecimento da divindade. Isso supostamente aconteceu durante o que conhecemos como "anos perdidos", um período de 12 anos da vida de Cristo que não é contabilizado no Novo Testamento.


Suposta vida de Jesus no Japão



Essa história fica cada vez mais bizarra. Segundo ela, após um tempo em território japonês, Jesus decidiu viajar de volta à Judéia. Lá, a história fica um pouco diferente da que acompanhamos na Bíblia, mas traz uma reviravolta chocante: de fato, um homem foi crucificado pelos romanos, mas esse não era Cristo. De acordo com a história de Shingo, seu irmão mais novo, Isuriki, foi o rapaz crucificado naquele dia.

Desta forma, o "Jesus japonês", seguiu o caminho de Shingo, onde viveu seus últimos dias como agricultor de arroz e alho. Ele era conhecido como Daitenku Taro Jurai entre os moradores da região. O que mais chama a atenção é que, aparentemente, ele suportou baixas temperaturas ao passar pela Sibéria. Outra coisa curiosa é que, de acordo com a história, ele se casou com a filha de um fazendeiro, chamado Miyuko, com quem teve três filhas e morreu aos 106 anos.

Evidências dessa história



Existem alguns registros escritos sobre isso, embora a maioria das pessoas acreditem que não passa de uma lenda. A história é relacionada aos documentos Takenouchi, com mais de mil anos, transcritos em japonês e chinês por Tekenouchino Matori. Segundo as transcrições modernas, esses documentos descrevem a história de todas as nações na "Era Divina". Esses documentos formam uma "obra antiga verdadeiramente imensa e notável" e que foi estudada por arqueólogos.

Os documentos abrangem diversos tópicos, mas o conteúdo mais interessante é o relacionado a Cristo. É possível encontrar detalhes sobre sua vida como estudante japonês e seu irmão. Alguns estudiosos dizem que esses documentos não contam apenas a história de como Jesus foi para o Japão, mas ainda falam de ancestrais humanos que alcançaram o espaço sideral.

Diversas pessoas consideram essa história parte do folclore de Shingo. De fato, essa vila até estreitou laços com autoridades de Israel por conta disso. Em 2004, o embaixador israelense Eli Cohen visitou os túmulos e dedicou uma placa em hebraico para honrar esses laços entre Shingo e Jerusalém. O monte continua atraindo turistas do mundo inteiro.

A Primeira Vinda de Jesus

Ellen White 


A Primeira Vinda de Jesus

"Vindo ... a plenitude do tempo, Deus enviou Sem Filho, ...para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos". Gál. 4-.4 ES

A vinda do Salvador foi predita no Éden. Quando Adão e Eva ouviram pela primeira vez a promessa, aguardavam-lhe o pronto cumprimento. Saudaram alegremente seu primogênito, na esperança de que fosse o libertador. Mas o cumprimento da promessa demorava. Aqueles que primeiro a receberam, morreram sem o ver. Desde os dias de Enoque, a promessa foi repetida por meio de patriarcas e profetas, mantendo viva a esperança de Seu aparecimento, e todavia Ele não vinha. A profecia de Daniel revelou o tempo de Seu advento, mas nem todos interpretavam corretamente a mensagem. Século após século se passou; cessaram as vozes dos profetas. A mão do opressor era pesada sobre Israel, e muitos estavam dispostos a exclamar: "Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda a visão". Ezeq. 12:22.

Mas, como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança. Mediante os símbolos da grande escuridão e do forno de fumo, Deus revelara a Abraão a servidão de Israel no Egito, e declarara que o tempo de sua peregrinação seria de quatrocentos anos. "Sairão depois", disse Ele, "com grandes riquezas". Gên. 15:14. Contra essa palavra, todo o poder do orgulhoso império de Faraó batalhou em vão. "Naquele mesmo dia", indicado na promessa divina, "todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito". Exo. 12:41. Assim, nos divinos conselhos fora determinada a hora da vinda de Cristo. Quando o grande relógio do tempo indicou aquela hora, Jesus nasceu em Belém.

"Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho". A Providência havia dirigido os movimentos das nações, e a onda do impulso e influência humanos, até que o mundo se achasse maduro para a vinda do Libertador. ... Então veio Cristo, a fim de restaurar no homem a imagem de seu Criador. Ninguém, senão Cristo, pode remodelar o caráter arruinado pelo pecado. Veio para expelir os demônios que haviam dominado a vontade. Veio para nos erguer do pó, reformar o caráter manchado, segundo o modelo de Seu divino caráter, embelezando-o com Sua própria glória. - DN, 23 e 27.

Ano Bíblico - Gên. 1-3. juvenis: Gên. 1 e 2.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

José, Maria e Jesus. Deus não facilitou para José. Mas Ele lhe deu sonhos que salvaram seu casamento

 Julio Severo

José, Maria e Jesus. Deus não facilitou para José. Mas Ele lhe deu sonhos que salvaram seu casamento

O jeito correto de as pessoas casarem é nenhum sexo e nenhuma gravidez antes do casamento. Mas isso não aconteceu no caso de José — não por causa de suas decisões ou impulsos sexuais. A culpa não estava nele.
Sua noiva lhe disse que estava grávida. E ela disse que Deus fez isso com ela.
Com o conhecimento que ele tinha da Bíblia, não havia absolutamente nenhum caso de Deus fazendo isso com nenhuma mulher na Bíblia. Se José discutisse isso com os teólogos, eles lhe garantiriam: “Não há apoio na Bíblia para uma gravidez feita por Deus. Isso vai contra a Bíblia!”
O senso de justiça humana diria a José: “Sua noiva traiu você! Ela poderia ter escolhido deixar você para ter sexo com outro homem, mas ela escolheu fazer isso enquanto estava em noivado oficial com você! Traição!”
Qualquer outro homem, com esse senso de justiça, a deixaria e asseguraria que todos ficassem sabendo acerca da infidelidade e traição dela. Afinal, de um jeito ou de outro ele também estava sendo humilhado pela “traição” dela.
No entanto, a justiça de José não estava baseada em sentimentos humanos. Estava baseada na Bíblia, num Deus justo e misericordioso.
“Seu marido José era um homem honrado e não queria envergonhá-la publicamente. Por isso, ele decidiu quebrar o acordo de casamento com ela secretamente.” (Mateus 1:19 GWV)
“José se sentiu envergonhado, mas como era de espírito nobre, resolveu tratar o assunto com discrição, de modo que Maria não passasse por humilhação pública.” (Mateus 1:19 A Mensagem)
“Pelo fato de que ele era bondoso, justo e honrado, José queria poupar Maria de vergonha. Ele não desejava causar a ela mais humilhação do que o necessário.” (Mateus 1:19 The Voice)
Na mente de José, havia um pecado: Maria grávida fora do casamento por outro homem. Era direito moral dele trazer vergonha a ela pelo que ela fez contra ele e seu casamento. Mas ele escolheu misericórdia numa situação envolvendo pecado.
Naquele tempo, as mulheres poderiam ser apedrejadas por sexo fora do casamento.
O que o fez mudar de ideia? Algum forte conselho teológico? Nenhum conselho desse tipo estaria disponível, pois todos os teólogos concordariam em que Deus não estava envolvido em tal gravidez.
“Enquanto pensava no que fazer, ele teve um sonho, e no sonho o anjo de Deus falou: ‘José, filho de Davi, não tenha medo de se casar. Maria está grávida pelo Espírito Santo.’” (Mateus 1: 20 A Mensagem)
Quando a Palavra de Deus e seus intérpretes oficiais (os teólogos) parecem não ter uma resposta para tais situações dramáticas, Deus fala — em sonhos, em visões e outros meios poderosos, até mesmo uma voz. E Deus falou com José.
José não entendia por que só sua noiva foi escolhida para ficar grávida fora do casamento pelo Espírito Santo. Obviamente, ninguém mais acreditaria nisso, talvez até mesmo com a assistência de um sonho.
É claro que os seguidores de Jesus acreditariam, pois eles tinham contato com o mesmo Espírito Santo que havia engravidado Maria. Eles tinham sonhos, visões e dons sobrenaturais do Espírito Santo. Quando os teólogos não conseguem explicar o que Deus faz, o Espírito Santo explica. E muitas vezes Ele não explica por que e como, mas só que foi Deus.
Deus poderia ter enviado seu anjo a José para dizer: “Depois de seu casamento com Maria, quero que você viva em abstinência por alguns meses, pois o Espírito Santo a engravidará.”
Evidentemente, Maria também precisaria de um sonho ou visão para confirmar tal declaração humanamente ridícula. Tal plano (uma gravidez divina após o casamento) pouparia Maria e José de humilhação pública e facilitaria muito a manutenção de sua reputação sexual e religiosa.
Entretanto, Deus escolheu não poupar a ela ou a ele. Agora, isso era só entre Deus e os dois. Ninguém mais entenderia. Até os teólogos de sua época não entenderiam, pois não havia absolutamente nenhum apoio da Bíblia para isso.
Deus não facilitou para José e Maria. Se Ele os deixasse escolher se eles queriam ou não uma gravidez vergonhosa fora do casamento, eles responderiam NÃO. Eles pediriam a Deus um jeito não vergonhoso.
Mas a escolha total era dEle, e a única resposta deles deveria ser: aceitar Suas intervenções sobrenaturais, inclusive visitações de anjos e sonhos.
Quando eles não entendiam, eles deixavam Deus falar. E Ele falava. E eles escutavam.
No entanto, não existem sonhos teológicos. Eles são de Deus, não da teologia. Mais tarde, depois do nascimento de Jesus, José teve um sonho que o orientou a fugir para o Egito. (Veja Mateus 2:13) Ele fugiu com Maria e o menino Jesus e salvou Sua vida. Mas se ele tivesse consultado a Bíblia por direção e conselho literal sobre fugir para o Egito, ele nunca faria isso. Por que? Porque há muitas passagens na Bíblia em que Deus ordena não fugir para o Egito.
Então, numa tentativa de conciliar seu sonho pessoal com a Bíblia, José nunca fugiria para o Egito. É claro que seu caso estava profeticamente na Bíblia, mas não há evidência de que naquele tempo José entendia isso.
José tinha e aceitava sonhos não para produzir novas doutrinas, mas para salvar primeiro seu casamento e mais tarde seu filho.
Sonhos não são para produzir novas doutrinas centrais, mas para guiar homens e mulheres que creem na Bíblia como salvar suas vidas, casamentos, empregos e outras pessoas.
Se José tivesse dependido exclusivamente do ensino literal da Bíblia, que estava em silêncio sobre seu caso particular, ou nos intérpretes oficiais (teólogos) da Bíblia, ele teria deixado Maria.
Mas um sonho mudou a vida dele. Um sonho salvou o casamento dele. Um sonho ajudou a salvar o bebê Jesus. A estratégia de Deus é muitas vezes confrontar os inimigos. Davi, com a assistência de Deus, fez isso com Golias. Em contraste, Deus quis que José fugisse para uma nação sobre a qual Ele havia muitas vezes dito a Israel: Não fujam para lá!
Sonhos fazem grandes milagres quando o indivíduo que os recebe tem sua mente e coração cheios da Palavra de Deus.
Se ele fosse um descrente não teológico, José diria: “Deus salvou meu casamento de um problema que Ele mesmo provocou!” Ele acrescentaria: “Em vez de provocar problemas, Deus deveria ter me dado casas e riquezas.”
Se ele fosse um descrente teológico (um cessacionista moderno), ele teria rejeitado sonhos, visões e Maria e sua gravidez pelo Espírito Santo. Se uma mulher dissesse para um cessacionista que ela recebeu a visita de um anjo, ele a mandaria a um psiquiatra. Graças a Deus, José não era cessacionista!
Evidentemente, José teria adorado se Deus tivesse lhe dito: “Eu lhe darei um grande emprego governamental!” Afinal, Deus é poderoso e pode dar bênçãos ponderosas.
E se Maria fosse uma mulher moderna e o anjo tivesse lhe dado uma oportunidade de escolher entre um emprego de salário alto e uma gravidez, ela escolheria a primeira opção e ela e José pulariam de alegria!
Entretanto, não havia dança no caso de José, que não entendia o que estava acontecendo. Ele amava a Palavra de Deus. E ele respeitava os mestres da Palavra (os teólogos judeus). Mas todos eles não eram suficientes para explicar os eventos estranhos em sua vida, principalmente a gravidez muito estranha de sua esposa. Para atravessar seus momentos difíceis, ele escolheu dar preeminência ao Deus da Palavra e Seus sonhos.
O Deus que ajudou José com um sonho prometeu ajudar pessoas em nossos últimos dias com os mesmos recursos sobrenaturais:
“Nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre todos os povos, os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.” (Atos 2:17 King James Atualizada)
“‘Nos últimos dias’, Deus diz: ‘Vou derramar meu Espírito sobre todo tipo de gente — Seus filhos vão profetizar, e também suas filhas. Seus jovens terão visões, seus velhos terão sonhos.’” (Atos 2:17 A Mensagem)
Com tais recursos, o impossível se torna possível e um Deus profético, com seus planos proféticos, se disponibiliza para salvar sua vida e casamento.
Sem sonhos, teria sido impossível José casar com Maria.
A caminhada de fé dele com sonhos de Deus é um exemplo para todos os que amam Jesus.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

A Porta Santa


Resultado de imagem para Imagem Porta Santa


INTRODUCÃO:

1. Aqueles que estiveram em Roma e no Vaticano em 1975, recordarão que esse foi o 26.º ano santo.

A  2. Entre as coisas mais interessantes que terão visitado, estão as 4 portas santas, as quais estão lacradas e só estão abertas à visitação pública nos anos chamados santos.

3. Sem dúvida, poderemos aprender coisas bem interessantes ao analisarmos o assunto das portas santas.

4. Comecemos com a história dos anos santos.

I. HISTÓRIA  DO  ANO  SANTO  E  O  SENTIDO  QUE  LHE  É  ATRIBUÍDO

1. Pelo Natal do ano 1299, começou a circular um rumor entre os peregrinos que chegavam a Roma:
a)     O papa, em virtude do Ano Novo, concederia um amplo e generoso perdão; e uma remissão de todas as culpas e pecados cometidos.
b)    Faziam alusão a uma ocorrência semelhante nos anos de 1200, 1100 e 1000.

2. O rumor chegou ao palácio papal.
a)     Bonifácio VIII, napolitano sagaz, reuniu seus cardeais e lhes pediu que investigassem a fundo os arquivos.
b)    Não encontraram nenhum documento que comprovasse a hipotética indulgência do ano 1200.

3. Bonifácio VIII, atento ao clamor popular, promulgou a Bula intitulada "Antiquera habet fido relatio", em 22 de fevereiro de 1300.
a)     Ofereceria uma indulgência plena àqueles que durante o ano 1300 e sucessivos anos centenários freqüentassem por 30 dias se eram residentes e por 15 dias, se se tratava de estrangeiros, continua ou alternadamente a duas basílicas: São Pedro no Vaticano e São Paulo, fora, localizada no caminho que vai para Ostia, confessando seus pecados e arrependendo-se sinceramente.

4. O segundo ano santo.
a)     Foi um êxito. Assistiram a ele e uns milhões de peregrinos.
b)    Foi em 1350.
c)     Os períodos foram encurtados. Clemente VI recebeu em Avignon o pedido de fazê-lo com mais freqüência.
d)    Foram incorporados S. João de Latrão e Santa Maria a Maior.

5. Períodos mais curtos.
a) Urbano VI, com 33 anos (idade de cristo).
Seria em1383. Morreu. Foi em1390.
b)    Bonifácio IX: ordena o seguinte para ele.
c)     Urbano VI: em 1423.
d)    Paulo II: em1450.
e)     Finalmente fica a tradição de fazê-lo cada 25 anos.

II. ACERCA  DAS  PORTAS  SANTAS

1. Virtudes atribuídas ao passar pela "Porta Santa".
a)     Como são abertas ao público uma vez cada 25 anos (mais ou menos).
(1)  quem passa por elas tem indulgência plena.

2. A porta da basílica de São Pedro.
a)     Instituída por Bonifácio VIII em 22-2-1300 (Bula Antiquera habet fido relatio). Junto com a de São Paulo, fora dos muros de Roma.
b)    É a quinta porta, na extrema à direita.

3. O ritual na Porta de São Pedro.
Alexandre VI, no século XVI, revisou as cláusulas de seus predecessores, codificando a liturgia e introduzindo o cerimonial da Porta Santa.
a)     A porta que está tapada por uma parede de reboque liso, com uma cruz negra, permanece assim fechada por 1/4 de século.
b)    No começo do ano: Acompanhado por seu cortejo, entre hinos e salmos alusivos, majestosamente vestido, o Papa caminha até a porta.
(1)   Bate na porta 3 vezes com um martelo de prata e cabo de marfim enquanto pronuncia palavras rituais.
(2)   A parede que foi previamente secionada, é demolida por operários.
(3)   Com uma vela acesa na mão esquerda e uma cruz na direita, penetra na nave.
(4)   Há uma marcha em procissão até a capela mais próxima, onde se exibe a "Piedade" de Miguel Ângelo.
(5)   Dirige uma breve alocução e conclui o ato.
c)     Simultaneamente, cardeais incumbidos pelo Papa abrem as portas santas das outras três igrejas.
d)    No final do ano santo:
(1)  O último a sair é o Papa.
(2)  Com uma colher de prata coloca os primeiros três tijolos.
(3)  Os operários terminam a tarefa.
1.     A basílica de São Paulo fora dos muros
a)     Localizada no caminho para hóstia, fora do cinturão murado que protegia a cidade.
b)    Sua porta Santa foi instituída junto com a de S. Pedro, pelo Papa Bonifácio VIII.
(1)  (Bula Antiquera habet fido relatio)
(2)  (22-2-1300)

5. A basílica de São João de Latrão.
a)     Instituída ao ser estabelecido o 2.º ano santo que foi em 1350, por clemente VI.

6. A basílica de Santa Maria Maior.
a) Foi a quarta a ser estabelecida, no Esquilino.

III. É  BÍBLICO  TUDO  ISSO?

1. Qual é o método para obter perdão?
a)     Chegar a Roma?
b)    Cruzar a Porta Santa, no ano santo?
c)     Comprar indulgências?
(1) São Pedro não concordava. Atos 8:20-22.

2. Qual é a base desse sistema?
a)     Méritos humanas.
b)    Esforços humanos.
c)     Pagar o perdão.
(1)  Com dinheiro.
(2)  Com penitência.
(3)  Com sacrifícios próprios.

3. Lutero tentou fazer isso quando subia a "Escada de Pilatos".
a)     Por decreto Papal se prometia indulgência a todo aquele que subisse de joelhos a "escada de Pilatos".
(1)   Que havia sido levada milagrosamente de Jerusalém para Roma.
(2)   Essa foi a escada que Lutero subia, que rendo livrar a alma do seu tio do purgatório, quando veio à sua mente, Romanos 1:17.

4. Porque é inaceitável a idéia de "salvar os mortos".
a)     Romanos 14:12.
b)    Ezequiel 18:20.
c)     Hebreus 9:27.
d)    Estão inconscientes. Eclesiastes 9:5-6.

5. De acordo com o que Deus diz, como se salva o pecador?
a) Méritos humanos não servem.
(1) Não importa que métodos busquemos.
- Jeremias 2:22
- Jeremias 13:23.
Somos pecadores por natureza, e tudo que a natureza pecaminosa pode praticar são atos pecaminosos.
(3)   Aquilo que temos de melhor em nós não serve para resolver o problema do pecado. Isaías 64:6.
b)    Não há método humano que possa pagar a salvação.
c)     Deus só nos justifica pela graça. Romanos 3:24-26. 
d)    Não há sequer um só vestígio da justiça humana. Efésios 2:8,9.
e)     "o justo viverá pela fé." Romanos 1:17.

IV. HÁ  UMA  ÚNICA  PORTA  SANTA  QUE  SALVA

1. Não é nenhuma das quatro instituídas por Roma.
a)     Essas representam os méritos, as obras praticadas pelo ser humano.
b)    Oferecem uma salvação decretada por homens.

2. A única Porta Santa pela qual conseguimos perdão é Cristo.
S. João 10:7-10.

3. Como se entra através de Cristo?
a)     Crendo em Jesus. S. João 3:16.
(1)  Crendo em Seu amor.
(2)  Crendo que Ele morreu por nós.
(3)  Crendo que Seu sangue tem poder para lavar-nos do pecado. I S. João 1:7.
b)    Expressando toda essa confiança e fé em Cristo como único e suficiente Salvador, mediante o batismo. Atos 2:37-38.
c)     Que acontece se pecamos depois? I S. João 2:1 e 1:9.

CONCLUSÃO:

1.     Assim como Ele disse ser o único caminho para Deus, S. João 14:6, disse também "Eu sou a porta" S. João 10:7-10.

2.     Cada 25 anos? 2 Coríntios 6:2.


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