Seguidores

Mostrando postagens com marcador Igreja Universal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Igreja Universal. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de março de 2015

Religiões afro farão ato contra Gladiadores do Altar

Religiões afro farão ato contra Gladiadores do Altar





O DIA

Adeptos da Umbanda e Candomblé pedirão que Ministério Público Federal investigue grupos de igrejas evangélicas que se apresentam como militares


Representantes de religiões afro-brasileiras de pelo menos seis estados do Brasil, inclusive o Rio, farão ato de protesto e se reunirão com o Ministério Público Federal, na segunda-feira, para pedir investigação sobre os objetivos do grupo Gladiadores do Altar. Criado em janeiro deste ano pela Igreja Universal do Reino de Deus, ele é composto por mais de 4 mil jovens com idade até 26 anos. Em vídeos exibidos na internet, os Gladiadores do Altar aparecem uniformizados, mostram postura militar e batem continência.

“Sabemos do histórico de perseguições e violência contra centros espíritas e integrantes de religiões afro-brasileiras, praticadas por membros da Igreja Universal em todo o país. Líderes da Umbanda e do Candomblé estão preocupados com o que pode vir a ser esse novo grupo”, ressaltou o advogado Luiz Fernando Martins da Silva, que elaborou a petição a ser entregue ao MPF.

O documento cita a Lei de Segurança Nacional (LSN), que proíbe a formação de grupos paramilitares e propaganda de discriminação racial, de luta pela violência entre as classes sociais e de perseguição religiosa.

Segundo a assessoria de imprensa da Universal, os Gladiadores são jovens com vocação missionária e que estudam a Bíblia, sem desenvolver qualquer prática militar. Ainda de acordo com a assessoria, foram feitas apresentações do projeto em igrejas de algumas capitais, e nelas os jovens aparecem marchando e entoando frases de efeito. “Foram eventos únicos, com coreografia ensaiada, para marcar festivamente a ocasião”, diz a nota.




Os mais antigos centros espíritas de Salvador, na Bahia, tomaram a frente do movimento, depois que o babalorixá Babá Pecê lançou carta aberta, na qual mostrava sua preocupação com o que viu nos vídeos. Além da Bahia, umbandistas e candomblecistas do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Rio Grande do Norte farão a manifestação e entregarão petição ao MPF em seus estados, dia 23. Na terça, os religiosos de Brasília farão o mesmo.


Para o pastor João Soares da Fonseca, da Primeira Igreja Batista do Rio, não se pode julgar antes de ver os fatos. “A Universal gosta muito de marketing arrojado, sensacionalista. Talvez seja mais um lance espetacular de publicidade. Acho que, por enquanto, o medo não é justificado”, opina o pastor.

Mulheres de saia verde-oliva e rapazes de farda


“Jesus, o capitão, avante os levará. A milícia dos remidos marcha impoluta”. Com saias até o joelho da cor verde-oliva e blusas camufladas, jovens mulheres cantam o hino religioso, no altar. São quase 20h30, quando um grupo de rapazes se perfila na porta da igreja. Uma voz masculina grita: “Atenção! Exército de Cristo”. Os rapazes respondem: “Jesus”. O chamado é repetido mais uma vez. Era a senha que eles esperavam.

Com uma bandeira do Brasil e outras duas — uma parece ser de uma denominação religiosa —, os jovens entram marchando ao rufar dos tambores, que lembram marcha militar. O ritual, como mostra um vídeo postado no You Tube, acontece numa pequena igreja de Xerém, na Baixada Fluminense. Os garotos usam calça, coturno e camiseta — também camuflada —, onde se lê “Exército de Cristo”. Eles dão meia volta e param na posição de sentido. “Senhores, vocês enfrentarão a maior batalha de suas vidas.

Os senhores estão preparados?”, grita o “comandante’, enquanto revista a “tropa” militar-religiosa. “Soldado Ferreira, quem é o nosso inimigo? É a sua igreja? É o seu pastor? São seus irmãos?”, interroga o ‘sargento’. “Não, senhor! É o diabo e seu exército”, responde o jovem, para a plateia de fiéis. De novo, o “superior” faz perguntas: “Soldado Oliveira, quem lhe capacita: “O Espírito Santo, senhor!”, responde o rapaz. Em seguida, o “sargento” dá ordem de comando à tropa: “Descansar”.

Expressões de guerra no discurso

Tomada de território, soldado, inimigo, exército. O linguajar lembra o cenário de guerra, mas com bases em um discurso religioso. Uma mistura que pode ser perigosa, se dentro desse ‘batalhão’ o fanatismo for a base da doutrina. Para o psicólogo e colunista do DIA Fernando Scarpa, a prática militarizada cria uma “massa de homogeneidade de pensamento.”

“O problema não é isso dentro da igreja. É quando sai dela. São batalhões para vencer o mal. Mas o que é considerado o mal? Por outro lado, é interessante notar que são grupos também que conseguem tirar pessoas das ruas e do tráfico”, argumentou ele. Antropóloga e professora da UFF, Ana Paula Miranda explicou que, de uma maneira geral, pode se observar um “projeto de poder” nesses ‘exércitos’, mas que isso não é uma novidade no meio religioso.

“Isso sempre existiu. As Cruzadas eram com soldados de guerra. A Igreja Católica teve um projeto imperial de poder. O novo é essa prática no Brasil em grupos evangélicos”, afirmou ela.

O sociólogo Luiz Vaz acredita que existem possibilidades de este ritual se “alastrar’ em outras denominações. Mas o perigo, segundo ele, é o fundamentalismo que pode alimentar esses ‘exércitos’. “O objetivo deles não é muito claro: se é uma atividade cultural, social. Fato é que eles querem fiéis, para ter poder.”

Comentário do Blog Genizah

Tenho para mim que estão fazendo tempestade em penico. Pelo que se conhece dos ladrões da Universal, é mais fácil que esta turma se ocupe de fazer arrastões do que perturbar a religião alheia... Edir deve ter comprado alguma loja de uniformes, ou seria o Crivella que foi militar e está com saudade de cantar:

 marcha soldado, cabeça de papel... 
Se não marchar direito ...
 o soldo vai para fogueira santa de Israel...

Comentário do Blog do Pastor Manoel Barbosa da Silva

Também penso como o Colunista de O Genizah. Acredito que os tais pais de santo, estão fazendo tempestade em copo d'água. Os gladiadores do altar não oferecem perigo nenhum a religião nenhum.
Só espero que esses pais de santo, não venham confundir os tais Gladiadores do Altar, com os Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia. 
Os Desbravadores  são uma organização internacional que trabalha com crianças a partir dos dez anos, ensinando princípios de saúde, solidariedade, honradez, e em sua formação os desbravadores aprendem a servir a Deus e o próximo.
Os Desbravadores tem um voto, uma Lei, um lema, um alvo e um propósito,
Nas suas reuniões, eles fazem ordem unida, e usam uniforme
Apesar de se parecerem ao um exercito paramilitar, são apenas um grupo de jovens e adolescentes, que são treinados para servir a Deus, ao próximo e a igreja

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Edir Macedo inaugura megatemplo em SP com "recado" para Dilma e Alckmin 299

Edir Macedo inaugura megatemplo em SP com "recado" para Dilma e Alckmin

Do UOL, em São Paulo
Compartilhe2621,6 mil
Imprimir Comunicar erro
Ampliar

Templo de Salomão é inaugurado em São Paulo71 fotos

52 / 71
31.jul.2014 - A presidente Dilma Rousseff (no centro), o vice Michel Temer (à esquerda), o bispo Edir Macedo (de barba), e sua mulher, Ester Bezerra, participam da cerimônia de inauguração do Templo de Salomão. Leia mais Reprodução
O líder da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), o bispo Edir Macedo, foi o último a subir no altar na noite na inauguração do Templo de Salomão, nesta quinta-feira (31) em São Paulo.
Em frente à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), o bispo deu um recado aos governantes ao afirmar que "só orando" é possível ter acesso à segurança e à saúde.
Antes de Macedo, o bispo Rogério Formigoni também cutucou os políticos presentes ao falar sobre o combate às drogas.
Formigoni, que se declarou um ex-viciado em crack e responsável por cultos em que combate o vício, disse que o governo "investe tanto em tratamentos que não dão certo", enquanto a religião oferece a cura.

Igreja chegou a armar púlpito para Dilma, que saiu sem falar

Apesar de Macedo anunciar que Dilma faria um pronunciamento, e da instalação de um púlpito em frente ao templo a pedido do Planalto, a presidente não quis falar com a imprensa.
Enquanto estava fora do palco, Macedo acompanhou o início da cerimônia sentado na primeira fila, ao lado da presidente.
Além da presidente e do governador, também estavam presentes o vice Michel Temer (PMDB), o prefeito Fernando Haddad (PT), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), entre outras autoridades.
Artistas da Rede Record, como os apresentadores Brito Júnior e Ticiane Pinheiro, também estavam no salão com capacidade para 10 mil pessoas.

Templo de Salomão em números
  • 35 mil metros quadrados de terreno
    equivalente a 5 campos de futebol e a 1/4 do Parque da Independência (SP)
  • 100 mil metros quadrados de obra
    cerca de 1/4 do maior shopping do país e do tamanho aproximado do Maracanã
  • 11
    pavimentos
  • 4
    anos para concluir a construção
  • 2.000 toneladas
    de aço utilizadas na obra
  • 145 mil
    sacos de cimentos usados para a construção
  • 54 metros de altura
    maior do que o Cristo Redentor (RJ)
  • 40 mil metros quadrados
    de pedras usadas na construção e decoração vieram de Hebron, em Israel
  • 10 mil
    lâmpadas de LED no salão principal
  • 42
    altofalantes instalados no teto do salão principal
  • 12
    oliveiras importadas do Uruguai, para a reprodução do Monte das Oliveiras
  • 60
    apartamentos disponíveis para pastores;um deles para o bispo Edir Macedo
  • 2.000 vagas de estacionamento
    cerca de 1/3 das vagas do estacionamento de um grande shopping
  • 10 mil pessoas sentadas
    cerca de 1/5 da capacidade da Arena Corinthians na configuração após a Copa
  • R$ 680 milhões
    6 vezes o valor de um hospital e 378 vezes o valor de uma escola infantil
  • R$ 2, 4 millhões
    de impostos pagos para a importação de pedras, após isenção ser negada
  • R$ 0
    valor do IPTU/ano, que não será pago por tratar-se de instituição religiosa

Líderes da IURD utilizaram indumentária judaica na inauguração

A avenida Celso Garcia, endereço do novo complexo religioso, teve uma das faixas bloqueadas e cobertas por um tapete vermelho para a passagem da arca da aliança, um símbolo do antigo testamento, carregada por seis homens vestidos com togas.
Vídeos com a história bíblica do povo judeu, da história de Jesus, do protestantismo e da fundação da IURD em 1977, por Macedo, foram projetados na fachada do prédio.
Macedo e os outros pastores que conduziram a cerimônia subiram ao altar cobertos por indumentárias judaicas: o talit, uma espécie de xale sagrado, e o quipá, um pequeno chapéu, sobre a cabeça.
Ambos os adereços são comuns à fé judaica, assim como os candelabros que adornam as paredes internas do templo. Cantores, uma orquestra e um coral africano também participaram da cerimônia.

Ampliar

Conheça alguns dos maiores templos do mundo 18 fotos

11 / 18
A Grande Mesquita é, em grande parte, um gigantesco pátio a céu aberto. Ela tem a capacidade de abrigar cerca de 2 milhões de pessoas de uma só vez Amr Abdallah Dalsh/Reuters

Fiéis da Universal atrapalhavam passagem de curiosos

Um paredão com centenas de fiéis da Universal, todos de mãos dadas e camisetas brancas com a estampa do templo em dourado, controlava o acesso de pedestres e de carros nas ruas no entorno.
Nesta quinta, fiéis foram escalados para "deixar a chegada das autoridades mais bonita", segundo relatos deles próprios.
Todos ficavam bem encostados na guia da avenida Celso Garcia e de ruas transversais, impedindo a visão de milhares de curiosos que tentavam fazer uma foto do templo ou ver famosos chegando para a cerimônia.
O objetivo era deixar a rua livre para a chegada dos convidados ilustres, muitos deles em carros oficiais ou deixados por motoristas particulares bem na entrada da igreja. O trânsito ficou caótico em toda a região da igreja por quase quatro horas, das 16 às 20h.
Agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) também ficaram indignados com o controle que os integrantes da igreja tentavam fazer das pessoas e dos carros.
Mesmo diante da reclamação de pedestres, de jornalistas, dos agentes da CET e até de soldados da Polícia Militar, os fiéis permaneciam mudos e de mãos dadas, cumprindo a função de bloquear o trânsito de não convidados nos arredores.
"Eu controlo o trânsito, sim", respondeu à reportagem um fiel que impedia funcionários que saíam do trabalho de atravessar a faixa de pedestre da avenida Celso Garcia, mesmo com o sinal verde para a travessia.
"Nós estamos trabalhando para Deus, não é para a igreja", respondeu outra senhora, com a camiseta do templo, que não deixava os carros passarem na rua João Monteiro, na lateral do megatemplo. (com Estadão Conteúdo)

Postagens de Destaque