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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

“E o Verbo se fez carne”

 

“E o Verbo se fez carne”

Jesus fez morada entre os homens para apresentar-lhes o caráter do Pai


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Como humano, o rei do universo nasceu em berço humilde, improvisado (Foto: Shutterstock)

Mais um Natal se aproxima. As reuniões em família, as ceias deliciosas e os abraços amigos, além de bem-vindos, são inesquecíveis. No entanto, como afirma Altares, “desde o império Romano, o Natal tem sido uma luta entre elementos religiosos e pagãos, entre a festa e a liturgia, que se prolonga até nossos shopping centers”.[1] Considerando que o dia 25 de dezembro é observado em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo, os adventistas do sétimo dia buscam glorificar a Deus (1 Coríntios 10:31), evitando sabiamente certos elementos incorporados à festividade e utilizando a ocasião “para um bom propósito”[2], como, por exemplo, meditar na missão do Filho de Deus; apresentar a Deus ofertas de gratidão[3] e ajudar os necessitados.[4] Este artigo, focado na encarnação de Cristo, apresenta a grandeza da natividade, a fim de promover séria reflexão, que resulte em adequada resposta ao seu amor. O que é a encarnação?

  1. A encarnação é um mistério profundo e multifacetado. Como afirmou Geisler: “O cristianismo é singular entre as religiões mundiais; e a singularidade verdadeira de Cristo é o centro do cristianismo”.[5] A encarnação de Jesus Cristo desafia a ciência e a compreensão humana, pois “a história de Belém é inexaurível. Nela se acham ocultas “as profundidades das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus" (Romanos 11:33)”.[6] Como Deus tornou-se carne por um nascimento virginal sem intercurso sexual, e ainda manteve sua divindade plena? (Mateus 1:18, 23). Como pode alguém ser totalmente Deus e totalmente homem? Como aconteceu a união da natureza divina do Filho de Deus com sua perfeita natureza humana? A encarnação é realmente um santo, elevado, e profundo mistério!

  2. O mistério da encarnação exige uma atitude adequada de nossa parte. Alguns preferem combater o que não entendem, pois se sentem humilhados diante do incompreensível. Entretanto, a encarnação é mais uma evidência de que Deus é infinitamente sábio, onipotente, e pode realizar coisas muito acima da nossa compreensão. Portanto, é necessário humildade e reverência diante do Todo-Poderoso. “Devemos aproximar-nos deste estudo com a humildade de um discípulo, de coração contrito. E o estudo da encarnação de Cristo é campo frutífero, que recompensará o pesquisador que cave fundo em busca de verdades ocultas”.[7] É preciso também fé, o que não significa um salto no escuro, mas confiança em Deus baseada nas múltiplas evidências do seu poder e amor amplamente disponíveis na Natureza criada e, de modo especial, em sua Revelação escrita (2 Timóteo 3:15; 2 Pedro 1:19-21). “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lucas 1:37).

  3. Deus revelou na Bíblia a encarnação de Jesus Cristo. É fundamental buscar compreensão sobre a encarnação de Cristo e outros assuntos na Palavra de Deus, pois: “As Escrituras Sagradas são a revelação infalível, suprema e repleta de autoridade de sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova da experiência, o revelador definitivo de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na história (Salmos 119:105; Provérbios 30:5, 6; Isaías 8:20; João 17:17; 1 Tessalonicenses 2:13; 2 Timóteo 3:16, 17; Hebreus 4:12; 2 Pedro 1:20, 21)”.[8] As declarações da Bíblia inteira nos ajudam a entender não apenas a criação (Hebreus 11:3), a queda, mas também a receber melhor compreensão sobre o plano da redenção e a necessidade da encarnação do Filho de Deus. Neste ponto cabe uma séria advertência. Não devemos buscar conhecimento, e nem depositar fé em fontes não autorizadas por Deus.[9] O apóstolo Paulo advertiu: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1:8). O apóstolo João também foi incisivo ao declarar: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente, já está no mundo” (1 João 4:2, 3 

  4. A encarnação envolveu infinita humilhação do Filho de Deus. A encarnação faz parte do mistério eterno mais amplo do plano da redenção (Romanos 16:25), que envolveu abismal e necessária humilhação do Filho de Deus. Conforme profecias (Mateus 16:21; Lucas 24:44-47), Cristo se autolimitou, deixando sua elevada posição no trono do Universo, e como servo desceu em uma “cascata” de rebaixamento até a morte expiatória na cruz (Filipenses 2:5-9). Como substituto, morreu por nossos pecados (1 Coríntios 15:3, 4; 2 Coríntios 5:21) para ser nosso legítimo intercessor junto ao Pai (Hebreus 5:1-5, 7-10). Sua missão incluía revelar aos homens e ao Universo o caráter de Deus em meio a sofrimentos (Isaías 52:13-53:12), e reivindicar a Lei divina, pois no centro do grande conflito entre o bem e o mal está o caráter de Deus e a perpetuidade da sua Lei dos Dez Mandamentos (Apocalipse 11:19; 12:17; 14;12).

  5. Na encarnação, Cristo não perdeu sua divindade, e na ressurreição não perdeu sua humanidade. Jesus Cristo é o divino e eterno Verbo Criador que se fez carne e habitou entre nós (João 1:1-3, 14), “totalmente divino e totalmente humano. Deus e homem ao mesmo tempo”.[10] Ele “não era duas pessoas, mas tinha duas naturezas dentro de uma pessoa.”[11] O apóstolo Paulo apresenta o Cristo encarnado como segundo Adão e o legítimo representante da raça humana (1 Coríntios 15:45, 47). Conforme Romanos 5:14, “em seu papel como cabeça federal, Adão era um tipo (símbolo) daquele que devia vir - isto é, o Senhor Jesus Cristo”.[12] Assim como aconteceu primeiramente em relação a Adão, o segundo Adão também não poderia vir com propensão para o pecado. Jesus Cristo não foi corrompido pelo pecado à semelhança de Adão e cada ser humano, caso contrário, também precisaria oferecer sacrifício por seus próprios pecados (Hebreus 7:27) e não poderia ser nosso perfeito Salvador (Levítico 1:3, 10; Hebreus 7:16; 1Pedro 1:18, 19). “Sua natureza espiritual estava isenta de qualquer nódoa de pecado.”[13]Entretanto, limitações evidentes e inocentes demonstram que, embora a natureza humana de Jesus não tenha sido infectada, ela foi afetada pelo pecado.[14] Cristo encobriu sua divindade com uma natureza humana sem pecado, mas mais fraca daquela com que Adão fora dotado.  Jesus sentia fome (Mateus 4:2), cansaço e sede (João 4:6, 7); chorava (11:35), ficava perturbado (12:27; 13:21) e morreu (João 19:30). Neste aspecto, “a natureza humana de Cristo era semelhante à nossa”.[15] Contudo, após sua morte, Ele ressuscitou como vencedor e levou consigo para sempre a natureza humana glorificada (João 20:27-29; 1 Coríntios 15:21-23). “Agora, por Sua divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua humanidade, Se liga a nós”.[16]

  6. A encarnação nos convida a aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador, compartilhar seu amor e as boas novas da salvação. O escritor de Hebreus convidou seus leitores a considerar a Jesus (Hebreus 12:3). A palavra grega é ἀναλογίζομαι (analogizomaia), e significa analisar detalhadamente. Para Kistemaker e Hendriksen, “Ele literalmente lhes diz para comparar suas vidas com a de Jesus e tomar nota de tudo o que Jesus teve que suportar”.[17]

  7. Que neste Natal tomemos a Bíblia, e de coração aberto analisemos detidamente o infinito sacrifício do Filho de Deus para nos salvar. A encarnação nos convida a aceitar o sacrifício substitutivo de Cristo por nós na cruz, e recebê-lo como nosso único Senhor e Salvador. O convite é extensivo a compartilhar seu amor e esta tão grande salvação. Que resposta você lhe dará? Feliz Natal!


    Referências:

    [1]Guillermo Altares, “A origem do Natal: uma luta entre elementos religiosos e pagãos”, El País, https:// brasil. elpais.com/brasil/2017/12/08/cultura /1512736033 _713696 .html (Consultado em 10 de dezembro de 2017, às 21:31h).

    [2]Ellen G. White, O lar adventista, 14ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), 478.

    [3]Ibíd., 482.

    [4]Ellen G. White, Manuscrito 13, 1896.

    [5]Norman Geisler, Enciclopédia de apologética (São Paulo: Editora Vida, 2001), 219, 220.

    [6]Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, 22ª ed. (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2013), 49. A seguir: White, O Desejado de todas as nações.

    [7]Ellen G. White, Mensagens escolhidas, 2ª ed. (Santo André, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1985), 1: 244.

    [8]Manual da Igreja 2015, 22ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 167.

    [9]Através de outro evangelho o espiritismo pretende ser um canal de luz para a humanidade, mas frontalmente nega verdades das Escrituras como a encarnação do Filho de Deus.

    [10]L. Palau, Comentario bı́blico del continente nuevo: San Juan I (Miami, FL: Editorial Unilit, 1991), 48.

    [11]Norman R. Gulley, Christ Our Substitute (Washington D.C.: Review and Herald, 1982).

    [12]W. MacDonald, & A. Farstad, Believer's Bible Commentary: Old and New Testaments (Nashville: Thomas Nelson, 1997, c1995), s. Romans 5:14.

    [13]Ellen G. White, Cristo triunfante: meditação matinal 18 de setembro de 2002 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), 267. A seguir: White.

    [14]Amin A. Rodor, O Incomparável Jesus Cristo (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2015), 30, 33.

    [15]White, Cristo triunfante, 267.

    [16]White, O Desejado de todas as nações, 312.

    [17]S. J. Kistemaker, & W. Hendriksen, New Testament commentary: Exposition of Hebrews. Accompanying biblical text is author's translation. (Grand Rapids: Baker Book House, 1953-2001), 15: 369.

     

    Cristo era divino ou humano? O que seu nascimento representa para a humanidade? Reflita em cada aspecto deste artigo e compartilhe.

Wilson Borba

Wilson Borba

Sola Scriptura

As doutrinas bíblicas explicadas de uma forma simples e prática para o viver cristão.

Bacharel em Teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus São Paulo. Possui mestrado e doutorado na mesma área pelo Unasp, campus Engenheiro Coelho, e pela Universidade Peruana Unión (UPeU). Ao longo de seu ministério foi pastor distrital, diretor de departamentos, professor e diretor de seminários de Teologia da Igreja Adventista na América do Sul. Atualmente serve como pastor distrital no interior de São Paulo.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Natal: Porque Jesus Nasceu?

 Nessa época natalina, quando celebramos o nascimento de Jesus, há muita alegria, muita euforia, muita paz, e integração dos amigos e familiáres. infelizmente há também muita discordancia e condenação àqueles que celebram o natal. Essas reclamações provem daqueles que argumentam que Jesus não nasceu em dezembro, nem sabemos a data certa do seu nascimento.

É verdade. Jesus não nasceu em dezembro, nem sabemos ao certo a data do seu nascimento. porem Jesus nasceu, e isto é motivo para celebrarmos o seu nascimento todos os dias, e nada impede que em determinado dia do ano, nós possamos festejar com maior fervor

O pastor e escritor Aldenir Araújo, do blog, O Pregador Fiel, publicou um sermão muito oportuno, sobre essa importante data do nascimento de Jesus, que eu tomo a liberdade de publicá-lo em meu  BLOG

Recomendo a todos a leitura do blog, mencionado. Vale a pena. 

https://www.opregadorfiel.com.br/2021/12/natal-porque-jesus-nasceu.html



Natal: Porque Jesus Nasceu?

Texto: João 17:1-10; Filipenses 2:5-11


Introdução:

A. Pessoas em todo o mundo que creem em Jesus estão celebrando Seu nascimento esta semana.

1. Ele não nasceu em 25 de dezembro, mas é um dia tão bom quanto qualquer outro para celebrá-lo.

a. A data de Seu nascimento não foi registrada, então ninguém sabe quando foi.

b. A data de 25 de dezembro foi selecionada para “sincronizá-la” com um feriado pagão.

c. Comemorar Seu nascimento não é ordenado, MAS os cristãos têm o direito de reservar e celebrar feriados. Romanos 14:5-6 “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus”

2. Embora a celebração do nascimento de Jesus não seja uma ordem, é uma coisa boa.

a. É um momento de alegria em que os valores cristãos são defendidos.

b. É um momento em que a realidade de Jesus e Seu ministério são reconhecidos.

3. Muitos ouvem sobre Jesus SOMENTE nesta época do ano.

a. As histórias sobre ele estão no rádio e na TV.

b. A frequência à igreja aumenta durante a época de Natal.

B. Resumindo a história do Natal.

1. A história do Natal começa antes de Deus criar o mundo. I Pedro 1:20-21 “O qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós, que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Deus”

2. É o tema de todas as escrituras.

3. Todos os profetas falaram sobre isso. Lucas 24:27 “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”

4. Alcançou seu apogeu na cruz. Marcos 10:45 “Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”

5. MAS ... logo volta ao céu, onde Jesus está advogando por nós. I João 2:1-2 “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”

6. E finalmente consumada quando Jesus voltar para arrebatar Seus fiéis e levá-los para o lar. I Tessalonicenses 4:16-17 “Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”

C. A história do Natal é uma incrível história de amor que veremos quando fizermos a pergunta: “Porque Jesus Nasceu?”

I. Jesus Não Veio à Existência Quando Foi Concebido no Ventre.

A. Jesus é Deus e era Deus no Céu antes que os mundos fossem criados.

1. João 1:1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”

2. Este Deus que é chamado de “Verbo” se fez carne e habitou entre nós.  João 1:14 “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai”

B. Quando Jesus deixou o Céu para nascer de uma mulher, Ele deixou a Sua glória.

1. Jesus tinha glória no Céu igual à de Deus Pai. João 17:5 “Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse”

2. Jesus voluntariamente deixou de lado Sua glória eterna para nascer de uma mulher. Filipenses 2:5-8 “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”

3. Seja qual for a glória, prazer ou tesouro que você renuncie agora, Jesus irá multiplicá-lo.

C. Jesus nunca tirou Seus olhos do alvo ... ter você no céu com ele.

II. Jesus Veio Para cumprir as Promessas de Deus.

A. A promessa a Satanás: Gênesis 3:15 “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”

B. A promessa a Abraão: Gênesis 12:3 “Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”

C. A promessa a Davi: Atos 13:22-23 “E tendo deposto a este, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também, dando testemunho, disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade. Da descendência deste, conforme a promessa, trouxe Deus a Israel um Salvador, Jesus”

D. Jesus cumpriu entre 200 e 400 profecias com a Sua vinda.

III. A Encarnação de Jesus Foi Motivada Por Seu Amor Pelo Homem e Seu Desejo de Salvar.

A. Deus é justo, mas Ele nunca quis que as pessoas se perdessem. II Pedro 3:9 “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se”

B. Ele nos amou tanto que estava disposto a fazer o maior sacrifício por nós. João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”

C. Jesus veio “PROCURANDO” pessoas para salvar.

1. Lucas 19:10 “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”

2. Deus nunca desistiu do homem ... embora sejamos frequentemente infiéis. ( pai )

3. Ele quer de volta o que foi tirado Dele no jardim. (Humanidade)

D. Deus enviou Jesus ao mundo para salvar a humanidade perdida, Jesus, por sua vez, nos enviou.

1. Os cristãos são a família de Deus, Seus filhos ... a salvação é o negócio de nossa família.

2. Devemos seguir o exemplo de nosso irmão mais velho. Jesus:

a. Deixou uma vida confortável

b. Desistiu de riquezas, poder e posição

c. Ele até desistiu de sua vida

IV. Jesus Nasceu Para Morrer.

A. É importante esclarecer que Jesus tinha carne. (antes e depois da ressurreição)

1. I João 4:2 “Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”

a. João começou sua epístola discutindo como eles tocaram Jesus fisicamente. I João 1:1 “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida”

b. Foi João quem registrou Tomé tocando as feridas de Jesus. João 20:27-28 “Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!”

c. A escritura registra que Lhe deram um peixe e Ele o comeu. PORQUE? Lucas 24:41-43 “Não acreditando eles ainda por causa da alegria, e estando admirados, perguntou-lhes Jesus: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então lhe deram um pedaço de peixe assado, o qual ele tomou e comeu diante deles"

B. Porque é importante estabelecer que o Filho de Deus nasceu e foi criado na carne?

1. A primeira grande heresia entre os convertidos gregos foi o gnosticismo.

a. Eles acreditavam que tinham um conhecimento especial acima dos outros.

b. Eles acreditavam que o reino físico era mau. (incluindo o corpo)

c. A maioria dos gnósticos acreditava que Jesus apenas “parecia” ter um corpo físico.

2. Um espírito não pode morrer. (Alguém pode deixar de existir?)

a. O que é a morte? .… thánatos = “separação”

b. A morte física é quando o espírito sai ou se separa do corpo. (Tiago 2:26)

c. A morte espiritual é quando alguém está separado de Deus. Romanos 6:23 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”

d. A morte resultante do pecado envolve tanto a morte física quanto a espiritual.

3. Deus é espírito.

a. João 4:24 “Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”

b. Visto que um espírito não tem corpo, ele não pode se separar de outro, portanto, não pode morrer.

C. Portanto, era necessário que Deus se tornasse homem para morrer.

1. Cada um de nós recebeu uma sentença de morte, então a morte é necessária para pagar a pena pelo pecado.

a. Romanos 6:23 ... A penalidade para o pecado é a morte.

b. Somos corpo, alma e espírito. I Tessalonicenses 5:23 “E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”

c. Para que essa sentença de morte seja cumprida, nossa força vital (espírito) deve ser separada. Tiago 2:26 “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta”

2. Portanto, Deus, que é Espírito, teve que se tornar carne para pagar a penalidade do pecado do homem.

a. Hebreus 9:22 “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”

1) Lembre-se: Jesus nasceu, viveu e morreu sob a antiga aliança da qual Sua morte sacrificial nos libertou.

2) Compare: Hebreus 10:5 em diante

b. Somente uma pessoa sem pecado poderia ter sido sacrificada. (Cordeiros inspecionados quanto a defeitos) I Pedro 1:18-19 “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo”

c. Somente o sangue de Deus é valioso o suficiente para pagar a pena por toda a humanidade.

D. Jesus voluntariamente derramou Seu sangue e deu Sua vida para nos salvar.

1. Jesus sabia que iria morrer pela humanidade. João 10:17 -

2. Jesus percebeu que tinha vindo à terra e se tornado um homem para que pudesse morrer. João 12:27 “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas para isto vim a esta hora”

Conclusão:

A. Por que Jesus nasceu?

1. O nascimento de Jesus não marcou Seu início.

2. Ele veio para cumprir promessas e profecias.

3. Ele nasceu para salvar a humanidade perdida.

4. Ele nasceu para morrer.

B. Qual deve ser nossa resposta?

1. Gálatas 2:20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”

2. Romanos 6:1 ... Comece uma nova vida separada do pecado. Mateus 6:33

3. Comece uma jornada que termina no céu.


Aldenir Araujo 

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

E Arvore de Natal,, devemos por em nossas igrejas?

O que diz Ellen White?


"Devemos Armar uma Árvore de natal?"

Deus muito Se alegraria se no natal cada igreja tivesse uma árvore de natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. 

Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.

A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai isto a Deus como vosso presente de natal. Sejam vossas doações santificadas pela oração. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.

As festividades de natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados. Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar. Manuscrito 13, 1896.


Árvore de natal com Ofertas Missionárias não é Pecado

Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção. Ponde-lhes diante do espírito objetos benevolentes. Em nenhum caso o mero divertimento deve ser o objetivo dessas reuniões. Conquanto possa haver alguns que transformarão essas reuniões em ocasiões de descuidada leviandade, e cujo espírito não recebeu as impressões divinas, outros espíritos e caracteres há para quem essas reuniões serão altamente 

benéficas. Estou plenamente convicta de que inocentes substitutos podem ser providos para muitas reuniões que desmoralizam. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.


Providenciar Recreação Inocente Para o Dia

Não vos levantaríeis, meus irmãos e irmãs cristãos, cingindo-vos a vós mesmos para o dever no temor do Senhor, procurando arranjar este assunto de tal maneira que não seja árido e desinteressante, mas repleto de inocente prazer que leve o sinete do Céu? Eu sei que a classe pobre responderá a estas sugestões. Os mais ricos também devem mostrar interesse e apresentar seus donativos e ofertas proporcionalmente aos meios que Deus lhes confiou. Que se registrem nos livros do Céu um natal como jamais houve em virtude dos donativos que forem dados para o sustento da obra de Deus e o reerguimento do Seu Reino. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

AFINAL, QUANDO NASCEU JESUS?

Rodrigo Silva 


AFINAL, QUANDO NASCEU JESUS?

O tema sobre a data de nascimento de Jesus sempre vem à tona no final do ano. Historicamente, é importante entender alguns aspectos. O evangelho confirma que o nascimento de Jesus teria ocorrido durante o governo de Herodes, o Grande. Levando-se em conta que esse terrível rei morreu no ano 4 ou 3 a.C., é possível concluir que Jesus não poderia ter nascido depois desse tempo. Logo, é mais provável apontar o nascimento de Cristo em algum período antes de 3 ou 4 a.C. e não no ano 1 como convencionalmente alguns o fazem.

É preciso, também, considerar que existe um possível ciclo de 14 em 14 anos, verificado nos censos romanos remanescentes. Por isso, o segundo censo de Quirino teria ocorrido no ano 6 d.C., portanto, o primeiro censo pode ter sido por volta do ano 8 a.C. Assim, Jesus teria nascido em qualquer período entre os anos de 8 e 3-4 a.C. É muito improvável que seu nascimento tenha se dado fora desse intervalo.

E o 25 de dezembro?
A data do 25 de dezembro como dia do nascimento de Jesus foi fixada pela Igreja Católica em 525 para coincidir com as festas pagãs do Oriente e de Roma. Segundo alguns historiadores, foi o Papa João I quem oficializou a comemoração, embora alguns digam que ela já existia desde os tempos do Imperador Constantino. Seja como for, os cristãos do Oriente jamais aceitaram essa data e até hoje os armênios comemoram o Natal em 6 de janeiro.

É quase nula a chance de Jesus ter nascido no Natal, comemorado pelos cristãos ocidentais no dia 25 de dezembro. No Hemisfério Norte, o inverno ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro de cada ano. Portanto, se Jesus tivesse nascido em algum desses meses, seria uma época de muito frio e não faria nenhum sentido o fato de existirem pastores e rebanhos acampados à noite sobre as colinas da Judeia (Lucas 2:8). Essa é uma cena típica de estações quentes. Embora não haja nada que impeça a comemoração simbólica no dia 25 de dezembro, essa definitivamente não é a data historicamente apropriada de seu nascimento.
 
A Bíblia diz que, quando Jesus nasceu, havia pastores com seus rebanhos ao ar livre no alto das colinas (Lucas 2:8-20). Manter os animais no campo mesmo à noite era uma prática comum daqueles dias, mas ela era propícia para os meses da primavera ao outono. Dezembro, que corresponde ao mês do calendário judaico de Quislev, é o período de inverno e fortes chuvas (Jeremias 36:22; Esdras 10:9; Zacarias 7:1). Ninguém deixaria o rebanho ao relento nessa época do ano. Igualmente a viagem de Maria e José não seria apropriada numa época de inverno. Pelas limitações da época, qualquer trajeto de mais de 100 quilômetros exigia grande esforço. Assim, os tempos próprios para viagens longas seriam: Páscoa, ou Pessá (abril), no começo do plantio; Pentecostes ou Shavuot (junho), sete semanas depois, quando os primeiros frutos estavam maduros, e Tabernáculos ou Sukkot (outubro), quando os últimos frutos eram colhidos.

Qual a provável data mais correta?
Qual seria, portanto, a data certa para o nascimento de Cristo? O dia é difícil dizer, mas existe uma possibilidade quanto ao mês. Para descobrir qual seria, basta fazer uma análise de três fontes: o evangelho de Lucas, o calendário judeu e o livro de I Crônicas 24:10. Começando por Lucas, esse evangelista dá a informação de que, antes do nascimento de Jesus, houve o nascimento de João Batista. Em Lucas 1:5, 23-28, é dito que Isabel ficou grávida de João quando seu marido, Zacarias, ministrava no Templo como sacerdote. Ora, Zacarias trabalhava no chamado turno de Abias. O que seria isso?

I Crônicas 24 explicita como Davi dividiu os sacerdotes em 24 turnos de 15 dias cada um. Assim, os turnos cobririam o ano inteiro. O verso 10 diz que Abias ficou com o oitavo turno. Contando que eram dois turnos por mês e que o calendário judeu começava no mês de nisã que equivale a março/abril, entende-se que a segunda quinzena de tamuz (julho) seria o tempo do anúncio do nascimento de João Batista e o início da gestação de Isabel. Com nove meses de gestação, Isabel deve ter dado à luz no mês de nisã, que seria março/abril. E quanto a Jesus? Lucas 1:26-36 diz que Maria ficou grávida quando Isabel, sua parenta, estava no sexto mês de gestação, o mês de tibete (dezembro/janeiro). Logo, Jesus nasceria nove meses depois disso, no mês de etanim que seria setembro/outubro. Essa, portanto, seria uma hipótese bastante razoável para a época do nascimento de Jesus.

Veja vídeo com mais informações históricas sobre o nascimento de Jesus:
 

Rodrigo Silva (via Evidências de Deus)

Do Blog, - https://megaphoneadv.blogspot.com/2020/12

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