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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Vendendo Casas e Propriedades

Ellen White


 Deus pede aos que têm posses em terras e casas, que as vendam para empregar o dinheiro onde for suprir a grande necessidade no campo missionário. Havendo eles experimentado a verdadeira satisfação que provém de assim fazer, manterão aberto o conduto, e os meios que o Senhor lhes confiou fluirão sem cessar para o tesouro, a fim de que almas se convertam. Estas almas, por sua vez, exercerão a mesma abnegação, economia e simplicidade por amor de Cristo, de maneira a poderem, também, levar suas ofertas a Deus. Mediante esses talentos, sabiamente empregados, outras almas ainda se podem converter; e assim prossegue a obra, mostrando que os dons de Deus são apreciados. O Doador é reconhecido, e a fidelidade de Seus mordomos redunda em glória para Ele.

Quando fazemos esses fervorosos apelos em benefício da causa de Deus, e apresentamos as necessidades financeiras de nossas missões, almas conscienciosas que crêem na verdade ficam profundamente comovidas. Como a viúva pobre, a quem Cristo louvou, a qual pôs no tesouro as duas moedinhas, dão de sua pobreza, ao máximo de sua capacidade. Essas pessoas privam-se muitas vezes das próprias necessidades aparentes da vida; ao passo que há homens e mulheres que, possuindo casas e terras, apegam-se ao tesouro terreno com tenaz egoísmo, e não têm fé suficiente na mensagem e em Deus para empregar seus meios em Sua obra. A estes se aplicam especialmente as palavras de Cristo: "Vendei o que tendes, e dai esmolas." Luc. 12:33. 

Esperar Orientação Individual

Homens e mulheres pobres há que me escrevem pedindo conselho quanto a deverem eles vender sua morada e darem o resultado à causa. Dizem que os apelos no sentido de meios lhes tocam a alma, e querem fazer alguma coisa pelo Mestre que tudo tem feito por eles. A esses, eu diria: Talvez não seja dever vosso venderdes vossa casinha agora; buscai, porém, a Deus, vós mesmos; certamente o Senhor vos ouvirá a sincera oração pedindo sabedoria para compreender vosso dever. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 330.

Devem as Posses Ser Reduzidas, em Vez de Aumentarem

É agora que nossos irmãos deveriam estar reduzindo suas posses, em vez de aumentá-las. Estamos prestes a mudar-nos para uma terra melhor, a celestial. Não procedamos, pois, como quem queira habitar confortavelmente sobre a Terra, mas ajuntemos nossos objetos no espaço mais limitado possível.

Tempo virá em que de modo algum poderemos vender. Logo sairá o decreto proibindo os homens de comprar ou vender a qualquer pessoa senão aos que tenham o sinal da besta. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 44.

Preparo Para o Tempo de Angústia

Casas e terras serão de nenhuma utilidade para os santos no tempo de angústia, pois terão de fugir diante de turbas enfurecidas, e nesse tempo suas posses não podem ser liberadas para o avançamento da causa da verdade presente. Foi-me mostrado que é vontade de Deus que os santos se libertem de todo embaraço antes que venha o tempo de angústia, e façam um concerto com Deus mediante sacrifício. Se eles puserem sua propriedade no altar do sacrifício e ferventemente inquirirem de Deus quanto ao seu dever, Ele lhes ensinará sobre quando dispor dessas coisas. Então estarão livres no tempo de angústia, sem nenhum estorvo para sobrecarregá-los.

Vi que se alguém se apegar a sua propriedade e não inquirir do Senhor quanto ao seu dever, Ele não fará conhecido esse dever, sendo-lhes permitido conservar sua propriedade, e no tempo da angústia isto virá sobre eles como uma montanha para esmagá-los, e eles procurarão dispor dela, mas não será possível. Ouvi alguém lamentar assim: "A causa estava definhando, o povo de Deus estava perecendo de fome pela verdade, e nenhum esforço fizemos para suprir a falta; agora nossa propriedade de nada vale. Oh! se tivéssemos permitido que ela se fosse, e acumulado tesouro no Céu!"

Vi que o sacrifício não aumentava, mas diminuía e era consumido. Vi também que Deus não requeria que todo o Seu povo dispusesse de suas propriedades ao mesmo tempo; mas se desejassem ser ensinados, Ele os ensinaria, em tempo de necessidade, quando vender e quanto vender. De alguns se tem pedido no passado que dispusessem de suas propriedades para sustentar a causa do advento, enquanto a outros tem sido permitido conservá-las até o tempo da necessidade. Então, quando a causa delas necessite, seu dever é vender. Primeiros Escritos, págs. 56 e 57.

Nenhuma Ligação com a Terra

A obra de Deus deve tornar-se mais ampla, e se Seu povo seguir o conselho que Ele lhe dá, não haverá em suas mãos muitos recursos para serem consumidos na conflagração final. Todos terão depositado seus tesouros onde a traça e a ferrugem não consomem; e o coração não terá uma ligação a prendê-lo à Terra. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 67.


Conselhos Sobre Mordomia Pags. 58 - 60

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Apego de Todo o Coração à Igreja

 Ellen White


Todo crente deve ter todo o coração em sua ligação com a igreja. A prosperidade desta deve constituir-lhe o primeiro interesse e a menos que se sinta sob sagradas obrigações de tornar sua ligação com a igreja mais um benefício para ela do que para si mesmo, ela passará muito melhor sem ele. Está ao alcance de todos fazer alguma coisa pela causa de Deus. Pessoas há que despendem grandes quantias para luxos desnecessários; satisfazem os próprios apetites, mas consideram grande carga contribuir com meios para a manutenção da igreja. Estão dispostos a receber todo benefício de seus privilégios, mas preferem deixar que os outros lhes paguem as contas. Os que na verdade sentem profundo interesse no avanço da causa, não hesitarão em empregar fundos no empreendimento sempre e onde quer que se faça mister. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 445.

Os que se regozijam na preciosa luz da verdade devem experimentar um desejo ardente de enviá-la a toda parte. Temos alguns fiéis porta-bandeiras que nunca se esquivam a seus deveres nem evitam responsabilidades. Seu coração e bolsa estão sempre abertos a todo pedido de meios para promover a causa de Deus. Com efeito, alguns parece até excederem a justa medida de sua obrigação, como que receando perder a oportunidade de depositar sua parte no banco do Céu.

Há outros que fazem o menos que podem. Esses, se não acumulam seus bens, os dissipam, só contribuindo relutantemente com uma pequena parte para a obra de Deus. Quando fazem uma promessa ou voto a Deus, arrependem-se mais tarde, e esquivam tanto quanto podem do pagamento, se não totalmente. 

Calculam o dízimo o mais escassamente possível, como se considerassem perdido o que restituem a Deus. Podem as nossas várias instituições sentir-se embaraçadas à míngua de meios, mas continuam portando-se como se não lhes importasse a sua subsistência. E, contudo, são instrumentos pelos quais Deus Se propõe iluminar o mundo! Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 555.

O Voto Batismal

Todo aquele que se liga à igreja, faz por esse ato um voto solene de trabalhar pelos interesses da igreja, e de manter esse interesse acima de toda consideração mundana. Sua obra é conservar viva comunhão com Deus, empenhar-se de coração e alma no grande plano da redenção, e mostrar, em sua vida e caráter, a excelência dos mandamentos de Deus em contraste com os costumes e preceitos do mundo. Toda alma que fez profissão de Cristo, comprometeu-se a ser tudo quanto lhe seja possível ser como um obreiro espiritual, a ser ativo, zeloso e eficiente no serviço de seu Mestre. Cristo espera que cada homem cumpra seu dever; seja esta a senha em todas as fileiras de Seus seguidores. ...

Todos devem mostrar sua fidelidade para com Deus pelo sábio emprego do capital a ele confiado, não somente em meios, mas em qualquer dote que tenda para a edificação de Seu reino. Satanás empregará todo meio possível para impedir a verdade de chegar aos que se acham imersos no erro; a voz da advertência e do rogo, porém, deve alcançá-los. E ao passo que apenas poucos estão empenhados nesta obra, milhares devem estar tão interessados quanto eles. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 160, 161 e 163.

A Tarefa que Está Diante de nós

Há um mundo a ser advertido. A nós foi confiada essa tarefa. Devemos praticar a verdade a qualquer custo. Devemos portar-nos como milicianos abnegados, dispostos a perder a própria vida, se necessário for, no serviço de Deus. Há uma grande obra a ser feita em pouco tempo. Precisamos compreender nosso trabalho e fazê-lo com fidelidade. Todo aquele que finalmente for coroado como vitorioso, terá, pelo nobre e determinado esforço de servir a Deus, alcançado o direito de se vestir com a justiça de Cristo. Entrar na cruzada contra Satanás, levantando bem alto a bandeira ensangüentada da cruz de Cristo - esse é o dever de todo cristão.

Essa obra exige sacrifício. A abnegação e a cruz acompanham-nos por todo o caminho da vida. "Se alguém quiser vir após Mim", disse Cristo, "negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-Me." Mar. 8:34. Os que retêm os tesouros deste mundo são obrigados a trabalhar e se sacrificar. Deveriam os que buscam uma recompensa eterna pensar que não precisam fazer sacrifícios? Review and Herald, 31 de janeiro de 1907.

Não Esperar Pelos Apelos

Não deve nosso povo esperar por mais apelos, mas lançar-se diretamente ao trabalho, tornando possíveis coisas que pareciam impossíveis. Pergunte cada um a si mesmo: Não me confiou o Senhor recursos para o avanço de Sua causa? ...

Sejamos honestos para com o Senhor. Todas as bênçãos que desfrutamos, dEle provêm; e se Ele nos confiou o talento dos recursos para que possamos realizar a Sua obra, retê-lo-emos? Diremos nós: "Não, Senhor; meus filhos não se agradariam disso", e portanto deveria eu aventurar-me a desobedecer a Deus, ocultando na terra os Seus talentos?

Não deve haver demora. A causa de Deus exige vossa assistência. Pedimos a vós, como mordomos do Senhor que sois, que ponhais Seus recursos em circulação, para prover os meios pelos quais muitos terão a oportunidade de aprender o que é a verdade.

Pode ser que lhes sobrevenha a tentação de investir vosso dinheiro em terras. Talvez vossos amigos a isso vos aconselhem. Mas não haverá melhor maneira de empregar vossos recursos? Não fostes comprados por preço? Não vos foi confiado vosso dinheiro a fim de que negociásseis para Ele? Não podeis ver que Ele quer que useis vossos recursos em ajudar a construir casas de culto, a estabelecer sanatórios, onde o enfermo receba a cura física e espiritual, e em ajudar a abrir escolas, nas quais sejam os jovens educados para o serviço, a fim de que possam ser enviados, obreiros a todas as partes do mundo?

O próprio Deus deu origem aos planos para o avanço de Sua obra, e tem proporcionado a Seu povo um excesso de meios, a fim de que, quando Ele pedir auxílio, alegremente possam atender. Se forem fiéis em levar para o Seu tesouro os meios que lhes foram emprestados, Sua obra fará rápido progresso. Muitas almas serão ganhas para a verdade, e o dia da vinda de Cristo será apressado. Review and Herald, 14 de julho de 1904.


Conselhos Sobre Mordomia Pags. 42 - 45

sábado, 26 de março de 2022

Em Conflito os Princípios de Cristo e os de Satanás

 Ellen White


Os seres humanos pertencem a uma grande família - a família de Deus. Determinou o Criador que respeitassem e amassem uns aos outros, manifestando sempre puro e abnegado interesse no bem-estar mútuo. Mas tem sido o alvo de Satanás levar os homens a pôr o eu em primeiro lugar; e, entregando-se eles ao seu controle, têm desenvolvido um egoísmo que enche o mundo de miséria e luta, pondo os seres humanos em desavença uns com os outros.

O egoísmo é a essência da depravação, e, devido a se terem os seres humanos submetido ao seu poder, o que se vê no mundo é o oposto à fidelidade a Deus. Nações, famílias, e indivíduos estão cheios do desejo de fazer do eu um centro. O homem almeja governar sobre os seus semelhantes. Afastando-se de Deus e de seus semelhantes em seu egoísmo, segue suas irrefreadas inclinações. Age como se o bem dos outros dependesse de se submeterem a sua supremacia.

O egoísmo tem causado discórdia na igreja, enchendo-a de ambição não santificada. ... O egoísmo destrói a semelhança com Cristo, enchendo o homem de amor-próprio. Leva a contínuo afastamento da justiça. Cristo diz: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:48. Mas o amor-próprio é cego para com a perfeição que Deus requer. ...

Cristo veio ao mundo para revelar o amor de Deus. Devem Seus seguidores continuar a obra que Ele começou. Esforcemo-nos por ajudar e fortalecer uns aos outros. A maneira em que se pode alcançar a verdadeira felicidade é buscar o bem alheio. Não trabalha o homem contra os seus próprios interesses, quando ama a Deus e aos seus semelhantes.

Quanto mais destituído de egoísmo for o seu espírito, tanto mais feliz será, porque está cumprindo o propósito de Deus para Ele. O fôlego divino é soprado através dele, tornando-o pleno de alegria. Para ele, a vida é um sagrado depósito, preciosa aos seus olhos porque foi dada por Deus para ser gasta no serviço em favor dos outros. Review and Herald, 25 de junho de 1908.

Uma Luta Desigual

É o egoísmo o mais forte e mais generalizado dos impulsos humanos; a luta da alma entre a simpatia e a cobiça é uma luta desigual; pois, ao passo que o egoísmo é a paixão mais forte, o amor e a beneficência são freqüentemente os mais fracos, e, em regra, o mal ganha a vitória. Portanto, em nosso trabalho e nas nossas dádivas à causa de Deus, não é seguro ser dominado pelos sentimentos ou pelo impulso.

Dar ou trabalhar quando são despertadas as nossas simpatias, e reter nossas dádivas ou serviço quando as emoções não são estimuladas, é rumo inseguro e perigoso. Se somos controlados pelo impulso ou mera simpatia humana, então, nos poucos casos em que nossos esforços em prol dos outros são pagos com a ingratidão, ou em que as nossas dádivas são mal-usadas ou dissipadas, bastará congelar as fontes da beneficência. Devem os cristãos agir guiados por princípios fixos, seguindo o exemplo de abnegação e de sacrifício-próprio do Salvador. Review and Herald, 7 de dezembro de 1886.

A Nota Tônica dos Ensinos de Cristo

A abnegação é a nota tônica dos ensinos de Cristo. Freqüentemente é ela ordenada aos crentes em linguagem que parece autoritária, por não haver outro meio de salvar o homem senão separá-lo de sua vida de egoísmo. Cristo deu, em Sua vida na Terra, verdadeira apresentação do poder do evangelho. ... A toda alma que com Ele sofra resistindo ao pecado, trabalhando em Sua causa, na abnegação para bem dos outros, promete uma parte na recompensa eterna dos justos. Pelo exercício do espírito que caracterizou as atividades de Sua vida, devemos tornar-nos participantes de Sua natureza. Participando, nesta vida de sacrifício por amor aos outros, com Ele partilharemos, na vida por vir, de "um peso eterno de glória mui excelente". II Cor. 4:17. Review and Herald, 28 de setembro de 1911.

Os Frutos do Egoísmo

Os que permitem que o espírito de cobiça tome posse de si, acariciam e desenvolvem os traços de caráter que lhes colocarão o nome como idólatras no livro de registro do Céu. Todos esses são classificados com os ladrões, insultadores e extorsionários, nenhum dos quais, declara a Palavra divina, herdará o reino de Deus. "O ímpio se vangloria do desejo do seu coração, e abençoa o cobiçoso, a quem o Senhor aborrece." Os atributos do avarento opõem-se sempre ao exercício da beneficência cristã. Os frutos do egoísmo sempre se revelam na negligência do dever, e na falta de uso dos dons que Deus confiou para o avanço de Sua obra. Review and Herald, 1º de dezembro de 1896.

A Morte de Toda Piedade

Cristo é o nosso exemplo. Deu Sua vida como um sacrifício por nós, e nos pede que demos nossa vida em sacrifício por outros. Assim poderemos nós afastar o egoísmo que Satanás está constantemente se esforçando por nos implantar no coração. Esse egoísmo é a morte de toda piedade, e só pode ser vencido ao manifestar amor a Deus e aos nossos semelhantes. Cristo não permitirá que uma pessoa egoísta entre nas cortes celestes. Nenhum cobiçoso poderá passar pelos portais de pérola; pois toda cobiça é idolatria. Review and Herald, 11 de junho de 1899.


Conselhos Sobre Mordomia Pags.  24 - 26

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