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terça-feira, 7 de novembro de 2023

O caminho para o céu

Ellen White

O caminho para o céu 

Obrigatoriamente através de Jesus
 “Não se turbe o vosso coração”, disse [Jesus]; “credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.” João 14:1-4. 
Em outras palavras: Por amor de vocês vim ao mundo. Estou trabalhando em seu benefício. Quando Eu for, continuarei ainda a trabalhar fervorosamente por vocês. Vim ao mundo para Me revelar a vocês, para que pudessem crer. 

Vou para o Pai para cooperar com Ele em seu favor. 
O objetivo da partida de Jesus era o contrário daquilo que temiam os discípulos. Não significava uma separação definitiva. Ia prepararlhes lugar, para que pudesse voltar, e recebê-los junto de Si. Enquanto lhes estava construindo mansões, eles deviam desenvolver um caráter à semelhança divina. 
Ainda os discípulos estavam perplexos. Tomé, sempre envolvido por dúvidas, disse: “Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim. Se vós Me conhecêsseis a Mim, também conheceríeis a Meu Pai; e já desde agora O conheceis e O tendes visto.” João 14:5-7. Não há muitos caminhos para o Céu. Não pode cada um escolher o seu. Cristo diz: “Eu sou o caminho. ... Ninguém vem a Meu Pai, senão por Mim.” João 14:6. Desde que foi pregado o primeiro sermão evangélico, quando no Éden se declarou que a semente da mulher havia de esmagar a cabeça da serpente, Cristo fora exaltado como o caminho, a verdade e a vida.
 Ele era o caminho ao tempo em que Adão vivia, quando Abel apresentava a Deus o sangue do cordeiro morto, representando o sangue do Redentor. Cristo foi o caminho pelo qual se salvaram patriarcas e profetas. Ele é o único caminho pelo qual podemos ter acesso a Deus. — O Desejado de Todas as Nações, 663. 

A certeza de nossa libertação 
Por Sua humanidade, Cristo estava em contato com a humanidade; por Sua divindade, firma-Se no trono de Deus. Como Filho do homem, deu-nos um exemplo de obediência; como Filho de Deus, dá-nos poder para obedecer. 
Foi Cristo que, do Monte Horebe, falou a Moisés, dizendo: “EU SOU O QUE SOU. ... Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” Êxodo 3:14. Foi esse o penhor da libertação de Israel. Assim, quando Ele veio “semelhante aos homens”, declarou ser o EU SOU. O Infante de Belém, o manso e humilde Salvador, é Deus manifestado “em carne”. 1 Timóteo 3:16. 
A nós nos diz: “EU SOU o Bom Pastor.” João 10:11. “EU SOU o Pão Vivo.” João 6:51. “EU SOU o Caminho, a Verdade e a Vida.” João 14:6. “É-Me dado todo o poder no Céu e na Terra.” Mateus 28:18. EU SOU a certeza da promessa. SOU EU, não temam. “Deus conosco” é a certeza de nossa libertação do pecado, a segurança de nosso poder para obedecer à lei do Céu. — O Desejado de Todas as Nações, 24, 25. 

Ajudar outros a encontrarem Jesus 
Cristo a Si mesmo Se entregou a uma morte ignominiosa e torturante, demonstrando o penoso trabalho de Sua alma para salvar os que perecem. Oh! Cristo pode, Cristo deseja, Cristo anela salvar todos os que se achegam a Ele. Falem às pessoas em perigo e incentivem-nas a contemplarem Jesus sobre a cruz, morrendo para que Lhe fosse possível perdoar. 
Falem ao pecador com o próprio coração transbordante do terno e compassivo amor de Cristo. Haja profunda solicitude; mas nenhuma nota dissonante e ruidosa deve ser ouvida da parte daquele que está procurando conquistar a alma para olhar e viver. 
Em primeiro lugar, consagrem sua própria vida a Deus. Ao olhar para o seu Intercessor no Céu, quebrantem o próprio coração. Então, abrandados e subjugados, vocês poderão dirigir-se O caminho para o céu aos pecadores arrependidos como alguém que compreende o poder do amor redentor. 
Orem com essas pessoas, conduzindo — as pela fé junto à cruz; elevem-lhes a mente com a mente de vocês, para que fixem o olhar da fé onde vocês estão olhando, em Jesus, o Portador de pecados. Façam com que elas desviem o olhar de si mesmas, de seus pecados, e se voltem para o Salvador, e a vitória estará ganha. Elas passarão a contemplar o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Verão o Caminho, a Verdade e a Vida. O Sol da Justiça lança seus brilhantes raios dentro do coração. 
A forte corrente do amor redentor penetra na alma ressequida e sedenta, e o pecador é salvo para Jesus Cristo. Cristo crucificado — falem, orem e cantem isso, o que abrandará e conquistará corações. Este é o poder e sabedoria de Deus para colher almas para Cristo. Frases formais e estereotipadas, a apresentação de assuntos meramente argumentativos, produzirão pouco benefício. 
O enternecedor amor de Deus no coração dos obreiros será reconhecido por aqueles pelos quais eles trabalham. 
As pessoas estão sedentas da água da vida. 
Não sejam cisternas vazias. Se vocês lhes revelarem o amor de Cristo, poderão conduzir os famintos e sedentos a Jesus e Ele lhes dará o pão da vida e a água da salvação. — Testemunhos para a Igreja 6:66, 67. 

O verdadeiro caminho conduz ao céu 
Muitos estão perdendo o caminho certo, por pensarem que têm de conquistar o Céu; que têm de fazer algo para merecer o favor de Deus. Procuram tornar-se melhores pelos próprios frágeis esforços. Isso jamais conseguirão realizar. Cristo abriu caminho morrendo como nosso sacrifício, vivendo como nosso exemplo, tornando-Se nosso grande sumo sacerdote. Diz Ele: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida.” João 14:6. 
Se por qualquer esforço nosso pudéssemos subir um único degrau na escada, as palavras de Cristo não seriam verdadeiras. Mas quando aceitamos a Cristo, as boas obras aparecerão, como frutífera prova de que nos achamos no caminho da vida, que Cristo é nosso caminho, e que estamos palmilhando a vereda certa, que conduz ao Céu. —

 Mensagens Escolhidas 1:368. [13] Capítulo 2 — Sua promes

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

INIMIGOS

 

INIMIGOS

 

INTRODUÇÃO

Todos gostamos de ter amigos. É importante tê-los.

A Bíblia fala que há amigos mais chegados que irmãos. Prov. 18:24

Porém inimigos são mais fáceis de adquirir.

Gasta-se anos para se fazer um amigo e podemos transformá-los em inimigos em apenas uma hora.

A Bíblia nos aconselha orar por nossos inimigos. Mateus 5:44

 Há três inimigos do homem e de Deus que são terríveis:


1.      O mundo – fora de nós

o O que é o mundo?

É um amigo falso

I João 2:15-17 e  15:19

Que é o mundanismo.

Vida mundana. Hábito ou sistema dos que só se preocupam com coisas materiais. Vida desregrada, tudo o que é relativo ao não espiritual.

Modas indecentes

Vaidade – músicas populares

Lugares inconvenientes

Leituras banais

Cinemas

Teatros

Bares

Danças


Tudo isto tira o gosto das coisas espirituais.

João 17:15


2.      A carne – dentro de nós

A natureza carnal Gálatas 5:17

Romanos 8:6-8 e Romanos 7:14-24


3.      O diabo – acima de nós

Efésios 6:11-12

Porém temos a vitória assegurada.

Para o mundo: João 16:33

Para a Carne: Romanos 8:1, 7:24-25

Para o Diabo: Apocalipse 17:14


CONCLUSÃO

Porém temos a vitória segura

– Apocalipse 17:14                            - Mateus 28:20                       - Filipenses 4:13

 

Promessas aos vencedores

- Apocalipse 2:7,11,17,26-28; 3:5

 

Em Cristo venceremos:

O mundo        A carne           O diabo

Pois Cristo já venceu.




Pr. Manoel Barbosa da Silva

Condições dominantes entre o povo de Deus

 Condições dominantes entre o povo de Deus

Livro serviço cristão, pags. 32 - 38

 

 

Falta de espírito missionário — 

Tem havido pouco espírito missionário entre os adventistas observadores do sábado. Se os pastores e o povo estivessem suficientemente despertos, não se deixariam ficar assim indiferentes, quando Deus os honrou tornando-os os depositários de Sua lei, imprimindo-a em seu espírito e escrevendo-a em seu coração. — Testimonies for the Church 3:202.


O verdadeiro espírito missionário desertou das igrejas que fazem tão alta profissão; os corações já não se acham abrasados com o amor pelas almas e o desejo de levá-las para o redil de Cristo. Faltam-nos obreiros fervorosos. Não haverá ninguém que responda ao clamor que vem de todas as partes: “Passa [...] e ajuda-nos”? Atos dos Apóstolos 16:9. — Testimonies for the Church 4:156.

 

Foi-me mostrado que como um povo somos deficientes. Nossas obras não estão de acordo com a nossa fé. Nossa fé testifica que vivemos sob a proclamação da mais solene e importante mensagem que já foi dada a mortais. Entretanto, à plena vista deste fato, nossos esforços, nosso zelo, nosso espírito de sacrifício não estão à altura do caráter da obra. Devemos despertar dentre os mortos, e Cristo nos dará vida. — Testimonies for the Church 2:114.

 

Dói-me o coração quando penso em quão pouco nossas igrejas sentem suas solenes responsabilidades para com Deus.

 

Não são só os pastores que são soldados, mas todo homem e mulher que se alistou no exército de Cristo; e estarão eles dispostos a sujeitar-se à comida de um soldado, exatamente como Cristo lhes deu exemplo em Sua vida de abnegação e sacrifício? Que abnegação têm manifestado nossas igrejas, em geral? Podem ter feito donativos em dinheiro, mas não se terem dado a si mesmos. The General Conference Bulletin, 131 (1893).

 

Muitos dos professos seguidores de Cristo não sentem mais preocupação pelas almas do que o faz o mundo. A concupiscência dos olhos e a soberba da vida, o amor à ostentação, o amor à comodidade, separam de Deus os professos cristãos, e o espírito missionário, em realidade, só existe em poucos. Que pode, porém, ser feito para abrir os olhos desses pecadores em Sião, e fazer tremer os hipócritas? — The General Conference Bulletin, 132 (1893).

 

Há uma classe representada por Meroz. (Juizes 5: 23) O espírito missionário jamais se apoderou de sua alma. Os apelos das missões estrangeiras não os despertaram para a ação. Que contas prestarão a Deus esses que coisa alguma estão fazendo em Sua causa — coisa alguma para ganhar almas para Cristo? Esses receberão a sentença: “Mau e negligente servo”. Mateus 25:26. — Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh Day Adventist, 290.

 

Como ilustração da falha de vossa parte em vir ao socorro da causa de Deus, como era vosso privilégio, foram-me lembradas as palavras: “Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do Senhor, duramente amaldiçoai aos seus moradores; porquanto não vieram em socorro do Senhor, em socorro do Senhor com os valorosos”. Juízes 5:23. — Testimonies for the Church 2:247.


Classe autocomplacente —

 

 Foi-me apresentada uma classe cônscia de possuir impulsos generosos, sentimentos de devoção, e amor ao fazer o bem; entretanto, ao mesmo tempo nada estão fazendo.

Possuem sentimentos de complacência própria, lisonjeando-se de que, se tivessem oportunidade, ou as circunstâncias fossem mais favoráveis, poderiam fazer e fariam uma grande e boa obra; mas aguardam a oportunidade. Desprezam o espírito estreito do infeliz mesquinho que dá de má vontade a pequenina esmola ao necessitado.

Vêem eles que ele vive para si mesmo, que não deseja ser chamado para fazer bem aos outros, para abençoá-los com os talentos de influência e meios que lhe foram confiados para deles usar, não abusar, nem para deixar que enferrujem, ou fiquem enterrados no solo.

Os que se entregam a sua avareza e egoísmo, são responsáveis por seus atos mesquinhos, e responsáveis também pelos talentos dos quais abusam.

Mais responsáveis, porém, são os que têm impulsos generosos, e são naturalmente ligeiros em discernir coisas espirituais, se permanecerem inativos, aguardando uma oportunidade que supõem não haver chegado, e ao mesmo tempo comparando sua disposição de agir, com a disposição do mesquinho, e refletindo que seu estado é mais favorável do que o de seus semelhantes de alma mesquinha. Esses se enganam a si mesmos. A mera posse de qualidades que não  se põem em uso, tão-somente lhes aumenta a responsabilidade; e se deixam inaproveitados ou entesourados os talentos de seu Senhor, seu estado não é melhor que o de seus semelhantes, por cuja alma sentem tanto desprezo.

A eles se dirá: “Sabíeis a vontade do Senhor e não a cumpristes”. Testimonies for the Church 2:250, 251.

 

Torpor Mortal

O povo de Deus deve acatar a advertência e discernir os sinais dos tempos. Os sinais da vinda de Cristo são demasiado claros para deles se duvidar; e em vista destas coisas, todo aquele que professa a verdade deve ser um pregador vivo. Deus chama a todos, tanto os pregadores como o povo, para que despertem. Todo o Céu está alerta. As cenas da história terrestre estão em rápido desfecho. Achamo-nos entre os perigos dos últimos dias. Maiores perigos se encontram diante de nós, e ainda não estamos despertos. Esta falta de atividade e fervor na causa de Deus, é terrível. Esse mortal torpor vem de Satanás. — Testemunhos Seletos 1:87, 88. 

A incredulidade, como o manto da morte, está envolvendo nossas igrejas, porque não empregam os talentos que Deus lhes deu, comunicando a luz aos que não conhecem a preciosa verdade. O Senhor chama as almas perdoadas, as que se regozijam na luz que têm, para tornarem conhecida a outros a verdade. — The General Conference Bulletin, 133 (1893). 

 

Satanás está agora procurando manter o povo de Deus em um estado de inatividade, para os impedir de desempenhar sua parte na propagação da verdade, a fim de que sejam afinal pesados na balança e encontrados em falta. — Testemunhos Seletos 1:87. Os homens estão em perigo. Multidões perecem. Mas quão poucos dos seguidores professos de Cristo sentem responsabilidade por estas almas! O destino de um mundo pende na balança; mas isto mal comove mesmo aqueles que dizem crer na verdade mais abarcante já dada aos mortais. Há uma carência daquele amor que induziu Cristo a deixar Seu lar celeste e assumir a natureza humana, para que a humanidade tocasse a humanidade, e a atraísse à divindade.

Há um estupor, uma paralisia sobre o povo de Deus, que o impede de compreender o dever do momento.  Parábolas de Jesus, 303. 

Satanás usa a sonolenta e descuidada indolência de professos cristãos para aumentar suas forças e conquistar almas. Muitos que presumem que embora não estejam trabalhando ativamente para Cristo, estão contudo a Seu lado, habilitam o inimigo a ocupar Condições dominantes entre o povo de Deus 35 terreno e obter vantagens. Deixando de ser obreiros diligentes do Mestre, deixando deveres por cumprir e palavras por pronunciar, permitem que Satanás alcance domínio sobre as almas que podiam ser ganhas para Cristo. — Parábolas de Jesus, 280. 

 

Quando estudo as Escrituras, fico alarmada por causa do Israel de Deus nestes últimos dias. São exortados a fugir da idolatria. Receio que estejam adormecidos, e tão conformados com o mundo que seria difícil discernir entre o que serve a Deus e o que O não serve. Está aumentando a distância entre Cristo e Seu povo, e diminuindo entre eles e o mundo. Os sinais distintivos entre o professo povo de Cristo e o mundo quase que desapareceram. Como o Israel de outrora, seguem as abominações das nações que os cercam. Testimonies for the Church 1:277.


 Diminuído o discernimento espiritual —

 E não só no mundo vemos os resultados de a igreja negligenciar o trabalho nos moldes de Cristo. Por essa negligência introduziu-se na igreja um estado de coisas que tem eclipsado os altos e santos interesses da obra de Deus. Tem-na penetrado um espírito de crítica e amargura, e o discernimento espiritual de muitos se tem atenuado. Por este motivo a causa de Cristo tem sofrido grande perda. — Testimonies for the Church 6:297.

 Encho-me de tristeza quando penso em nossa condição como um povo. O Senhor não nos cerrou o Céu, mas nosso próprio procedimento de constante apostasia nos separou de Deus. O orgulho, a cobiça e o amor do mundo têm habitado no coração, sem temor de ser banidos ou condenados. Pecados graves e presunçosos têm habitado entre nós. E no entanto, a opinião geral é que a igreja está florescendo, e que paz e prosperidade espiritual se encontram em todas as suas fronteiras. A igreja deixou de seguir a Cristo, seu Guia, e está constantemente retrocedendo rumo ao Egito. Todavia, poucos ficam alarmados ou atônitos com sua falta de poder espiritual. Dúvidas e mesmo descrença dos testemunhos do Espírito de Deus estão levedando nossas igrejas por toda parte. Satanás assim o deseja.  Testimonies for the Church 5:217.


Debilidade espiritual —

Sobre o povo de Deus tem brilhado luz acumulada, mas muitos têm negligenciado seguir a luz, e por esta razão se acham num estado de grande debilidade espiritual. Não é por falta de conhecimento que o povo de Deus está perecendo agora. Não hão de ser condenados por desconhecerem o caminho, a verdade e a vida. A verdade que lhes alcançou o entendimento, a luz que lhes brilhou na alma, mas que foi negligenciada e recusada, há de condená-los. Os que nunca tiveram a luz que pudessem rejeitar, não estarão sob condenação. Que mais poderia ter sido feito pela vinha do Senhor? A luz, preciosa luz, brilha sobre o povo de Deus; mas não os salvará, a menos que consintam em ser por ela salvos, vivendo plenamente à sua altura, e transmitindo-a a outros que se acham em trevas. — Testimonies for the Church 2:123.


A necessidade do colírio celestial 

As igrejas necessitam ungir os olhos com o colírio celeste, a fim de que possam ver as muitas oportunidades de servir a Deus que se acham ao seu alcance. Repetidas vezes Deus ordenou a Seu povo que fossem pelos caminhos e valados, e forçassem os homens a entrar, para que Sua casa se encha; todavia mesmo junto às nossas portas existem famílias nas quais não mostramos bastante interesse para levá-las a pensar que nos preocupamos com a salvação delas. É para empreender essa obra mais próxima de nós, que o Senhor convida agora Sua igreja. Não nos devemos levantar, e dizer: “Quem é o meu próximo?” Lucas 10:29. Precisamos não esquecer que nosso próximo é aquele que necessita de nossa simpatia e auxílio. Nosso próximo é toda alma ferida e quebrantada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que pertence a Deus.

Em Cristo se desvanecem as distinções feitas pelos judeus quanto a quem era seu próximo. Não existem linhas divisórias, nem distinções convencionais, nem castas, nem aristocracias. — Testimonies for the Church 6:294.


Fanatismo e frio formalismo 

Satanás está agora operando com todo o seu poder insinuante e enganador, a fim de desviar os homens da obra da mensagem do terceiro anjo, a qual deve ser proclamada com grande poder. Quando o inimigo vir que o Senhor está abençoando Seu povo, e preparando-os para discernirem os seus enganos, ele operará com seu magistral poder para introduzir fanatismo por um lado, e por outro frio formalismo, a fim de que  consiga colher uma messe de almas. Agora é a ocasião para vigiarmos incessantemente. Estai atentos ao primeiro passo de avanço que Satanás possa dar entre nós. — The Review and Herald, 24 de Janeiro de 1893.


Há icebergs morais em nossas igrejas. 

numerosos formalistas, capazes de fazer uma ostentação imponente, mas não são capazes de brilhar como luzes no mundo. — The Review and Herald, 24 de Março de 1891.

Amesquinhados pelo egoísmo — A razão por que o povo de Deus não é mais espiritual, e não possui maior fé, foi-me mostrada, é acharem-se amesquinhados pelo egoísmo. [...] Não é a abundância de vossas reuniões, o que Deus aceita.

 

Não são as orações numerosas, mas o fazer bem, fazer a coisa devida e a devido tempo. — Testimonies for the Church 2:36.


Cobiça

 Contudo, alguns se recusavam a converter-se. Não estavam dispostos a andar nos caminhos de Deus, e quando, para poder avançar a obra divina, eram feitos pedidos de ofertas voluntárias, alguns se apegavam egoistamente às suas posses terrestres. Esses ambiciosos foram separados do grupo de crentes. — Testemunhos Seletos 3:345.

 

Nem um entre vinte —

 É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo.

 

São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido  por suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos!

Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se. [...]

Deponho minha pena e ergo a alma em oração, para que o Senhor sopre sobre Seu povo relapso, que são quais ossos secos, a fim de que vivam. O fim está próximo, chegando-nos tão furtivamente, tão imperceptivelmente, tão silenciosamente, como os abafados passos do ladrão à noite, a fim de surpreender desprevenidos os dormentes, sem o devido preparo. Conceda o Senhor que Seu Santo Espírito sobrevenha aos corações que se encontram agora à vontade, para que não continuem por mais tempo dormindo como os outros, mas vigiem e sejam sóbrios. — The General Conference Bulletin, 132, 133 (1893)

 

Do Livro Serviço Cristão, Paginas 32 – 38

 

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