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segunda-feira, 15 de abril de 2013

O terrorismo transforma o humano em coisa para que possa matá-lo sem remorso. Ou: Considerações sobre uma foto

Falta palavras para descrever tamanha tragédia e tanta bestialidade. Nós cristãos, que cremos na Santa Bíblia, nos conformamos ao ler e ver essas atrocidades, com  a esperança da volta de Jesus. Ele mesmo previu e nos avisou, pelas sagradas escrituras, que essas coisas aconteceriam logo, antes do fim.
Lamentamos que essas coisas tenham que ser assim. não é vontade de Deus, que isto aconteça, quando ele previu estes acontecimentos, guerras, fomes, epidemias, e desastres naturais, etc,  não estava determinando que estas coisas acontecessem, epenas disse que iriam acontecer, por causa da maldade humana que iria aumentar cada vez mais.

Mais uma vez os estados unidos, é vítima dessas bestas humanas.

Veja reportagem que segue do colunista da Revista Veja, Reinaldo Azevedo

O terrorismo transforma o humano em coisa para que possa matá-lo sem remorso. Ou: Considerações sobre uma foto

As tragédias sempre têm uma fato, uma imagem, que viram uma espécie de emblema. Para mim, a do atentado ocorrido em Boston, nesta segunda, é esta, de John Tlumacki (The Boston Globe/Getty Images).
 
Roland Barthes escreveu um ensaio sobre fotografia no qual afirma que as imagens têm o que ele chamava “puncta” (plural da palavra latina “punctum”. São os “pontos”, não necessariamente centrais, que atraem o nosso olhar. Um dado muitas vezes periférico da imagem acaba dizendo mais sobre o evento retratado do que as evidências escancaradas.
Voltemos à foto. Chama a atenção, de imediato, a composição da cena em vermelho e negro. Parte desse vermelho é o sangue das vítimas, também da mulher retratada. Nota-se que um naco foi arrancado de sua perna, logo abaixo do joelho. As partes visíveis de seu corpo estão lanhadas; a blusa, rasgada. Os artefatos explosivos certamente continham pregos — ou algo semelhante — para ferir também os que estivessem a uma distância razoável da explosão. No canto superior esquerdo, há uma pessoa deitada.
Tudo isso é constatável à primeira vista. Mas a síntese da tragédia não está nessa composição horrível. Há coisas ainda mais terríveis — que são, estas sim, a síntese da miséria moral terrorista.
Seus olhos miram o nada. Seus olhos estão voltados para a incompreensão. Seus olhos são a expressão da catatonia. Ela se confronta com a ausência de sentido. Eu me arriscaria a dizer que, no momento desse flagrante, essa pobre mulher não sentia dor, tristeza, preocupação, ódio, melancolia… Sua alma a abandonara por um instante.
Em estado de choque, podemos ficar literalmente anestesiados — a dor física só chega depois, quando recobramos algum domínio sobre o nosso corpo. O sofrimento moral, por sua vez, requer uma articulação com a linguagem e com a consciência de quem nós somos. Só temos a chance de nos consolar se encontramos o repertório com que expressar a nossa dor. Sem isso, sofremos, sim, mas quase como bichos.
A vida, no entanto, insiste. E aí o meu olhar se desloca para a sua mão direita (a esquerda, presume-se, fala a mesma linguagem). Elas estão pregadas no chão. Ela não quer deitar. Como o animal acuado, mantem-se ereta, dentro do possível, porque, mesmo sem entender o que se passa, mesmo sem saber por que coisa foi colhida, não quer morrer. Vai até o limite de sua força.
No pé deste post, publico outras imagens da tragédia. Há, até agora, apenas especulações a respeito. Ninguém reivindicou a autoria do atentado. Ninguém sabe se há motivação política. Isso importa? Importa, sim, para o futuro e para o tratamento policial que se dará em questão. No que diz respeito à essência do ato, não faz diferença se os autores falam em nome de uma causa ou apenas se consideram injustiçados pelo mundo e querem se vingar.
Todos os crimes são, afinal de contas, crimes, mas é claro que se pode fazer uma hierarquia na escala da abjeção. O terrorismo é o mais asqueroso deles, pouco importam a sua natureza, a sua causa ou as suas justificativas. Não obstante, nestes dias, há intelectuais que flertam abertamente com suas possíveis virtudes; quem veem em atos dessa natureza uma expressão, ainda que um tanto distorcida, do humanismo. É o caso do intelectual marxista esloveno Slavoj Zizek, que sai fazendo a sua cantilena maldita mundo afora, encontrando eco, inclusive, em universidades dos EUA, que já passaram pelo 11 de Setembro.
No Brasil, Zizek e sua tese ganharam uma resenha elogiosa assinada pelo professor da USP Vladimir Safatle. O texto foi publicado no Estadão — sim, no Estadão! — no dia 11 de janeiro de 2009. E eu jamais deixarei que vocês se esqueçam disso, que o Estadão se esqueça disso e que o próprio Safatle se esqueça disso. A cada vez que eu vir uma foto como a daquela mulher e as que se seguem abaixo, farei com que vocês se lembrem disso, com que o Estadão se lembre disso e com que Safatle se lembre disso. É bom notar: terroristas costumam armar suas bombas em aparelhos clandestinos, fétidos, escondidos de toda gente. Intelectuais que justificam seus crimes costumam estar nas universidades, nas bibliotecas e escrevendo em jornais.
O terrorismo desumaniza o outro para que possa matá-lo sem remorso — mais ou menos como o professor Satafle, em certo artigo, desumanizou o feto, chamando-se de “parasita”, para tentar convencer o seu leitor que legalizar o aborto é uma postura correta e moralmente aceitável.
As vítimas do terror, como evidencia aquela foto, são transformadas em “coisas”. Por alguns instantes, não sentem nada, nem dor nem paixões. Grudam, como animais acuados, os membros no chão, num último esforço para que a vida não as abandone. 
Homem ferido é socorrido por equipes de regaste, após a explosão na maratona de Boston (Foto: Charles Krupa/AP)
Homem é socorrido por equipes de resgate, após ser atingido por uma das bombas na maratona de Boston (Foto: Jim Rogash/Getty Images/AFP)
Equipes de resgate socorrem feridos após a explosão na maratona de Boston (Foto: Charles Krupa/AP)

Por Reinaldo Azevedo

Explosões, mortos e feridos em atentado nos Estados Unidos. Sinais do fim?

 Do site - http://novotempo.com/novachance

Publicado em , por J.Washington

A fumaça subiu 15 metros. Muitas pessoas tiveram as pernas extirpadas durante o possível atentado. Havia pelo menos 131 brasileiros inscritos na competição. Milhares de atletas terminavam a 117ª corrida da Maratona de Boston, com uma multidão assistindo e torcendo na linha de chegada. A rede de TV CNN informa que o número de feridos já passa de 28. Ainda não há detalhes sobre a autoria nem a motivação das explosões. A corrida em Boston é a maratona anual mais antiga do mundo, realizada pela primeira vez em 1897. O FBI (polícia federal dos EUA) e outras autoridades estão tratando o caso como um “ato de terrorismo”. O Departamento de Polícia de Nova York aumentou a segurança. A polícia da capital, Washington, também aumentou o nível de segurança.
Tragédias! Elas são indescritíveis. Não têm hora para chegar, não pedem licença e interrompem os sonhos de muita gente. Em geral, parece acontecer só com os outros. Mas quando ocorre conosco, uma insistente pergunta paira no ar: E agora?
Precisamos entender realmente o dilema divino. Deus não queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. Ele queria gente de verdade a quem pudesse amar e por quem pudesse ser amado. Deus deu liberdade ao homem. “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolher hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24:15) Essa foi a liberdade de escolha que Deus deu aos anjos e a todos os seres criados. Deus correu um grande risco. E quando Deus deu essa liberdade, Ele correu um tremendo risco: alguém, em algum lugar, poderia escolher rebelar-se. E foi exatamente o que aconteceu. O profeta Isaías escreveu a esse respeito: Como caíste do céu, ó estrela da manhã. E tu dizias no teu coração… Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:12-14).
O profeta está se referindo a alguém que no seu estado de perfeição tinha um nome extraordinário: Lúcifer, que significa Portador de Luz. Outro profeta afirma: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti (Ez 28:15). Usando o seu livre-arbítrio, esse elevado anjo alimentou o orgulho no coração. “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ez 28:17) O orgulho moveu Satanás a se rebelar contra o seu Criador. Usando então a sua extraordinária inteligência para o mal e empregando a mentira, seduziu a terça parte dos anjos (Ap 12:3-4).
O que a Bíblia nos revela é que ele era perfeito nos seus caminhos desde o dia em que foi criado. Portanto Deus o criou perfeito, mas deu-lhe o poder e a liberdade de escolha, da mesma maneira como faz conosco. Depois da rebelião de Lúcifer que pôs fim à harmonia perfeita do Universo, ainda restaram várias opções. Deus poderia ter optado por forçar Seus súditos ou poderia descartá-los. Se tivesse agido assim, provaria apenas que, de fato, queria robôs e não pessoas que pudessem exercer a liberdade de escolha. Só havia um jeito, apenas uma maneira segura de lidar com a rebelião. Teria que ser permitido ao pecado demonstrar seu verdadeiro caráter. Implicaria em milhares de anos de sofrimento, guerras, catástrofes, inveja, ódio e violência. Tudo isso causado pelo anjo rebelde.
Vejamos algumas das atividades deste inimigo:
1. Enganar – As Escrituras falam dele como Aquele que engana todo o mundo” Apocalipse 12:9, para enganar, ele até se “transforma em anjo de luz” (2 Co 11:14). Ensina e faz até coisas boas, mas com elas mistura o erro, torcendo as verdades contidas na Bíblia.
2. Incutir errôneas idéias a respeito de Deus – Para isso atribui ao Senhor as suas más obras: a doença, o sofrimento, as guerras, os flagelos da natureza, a morte. Faz crer que Deus é inimigo do homem. Seria justo atribuir falta de poder para Aquele que falou e tudo se fez? Não, não há falta de poder. Seria então ausência de amor? Mas se fosse falta de amor, Deus entregaria seu Filho para morrer em nosso lugar? As Escrituras ensinam que Deus ama a todos e por isso deu o Seu próprio Filho para nos salvar do pecado.
3. Induzir ao pecado – O pecado separa-nos de Deus, como está escrito em Isaías 59:2: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus”. Incitando o homem a pecar, Satanás lhe causa o maior dos males. A batalha ainda não terminou. E até que termine muitas coisas ruins acontecerão a todos. E se Deus protegesse e curasse Seus filhos, e respondesse a todas as orações como gostaria de fazer, deixando a tragédia cair somente sobre aqueles que rejeitam a Sua graça, Satanás O acusaria de ser injusto. E mais, ele afirmaria que servimos a Deus por causa de Seus favores especiais. Um dia, muito breve, Deus explicará os estranhos mistérios da vida. E nós entenderemos e aprovaremos o modo como Ele conduziu as coisas.
“Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28:20).
Seja feliz!
J.Washington

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