Seguidores

Mostrando postagens com marcador Musicas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Musicas. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

A Música na Escatologia de Ellen White

 

A Música na Escatologia de Ellen White

Do site musicaeadoracao.com.br


Por: Pr. Jorge Mário de Oliveira

(Jorge Mario de Oliveira, é musico, foi pastor distrital no Gama, DF, Central de Goiania, foi professor de teologia no UNASP, e departamental na Associação Paulistana)

Introdução
A música não figura entre os eventos escatológicos. No entanto, EGW chama a atenção e nos alerta quanto ao papel que a música desempenhará nos acontecimentos finais da história dessa terra.
Na igreja, a música está intimamente ligada ao culto. É o veículo pelo qual se expressa o sentimento na adoração. Canta-se para louvar a Deus como Criador e Redentor. Para fortalecer a fé, para comunicar esperança ao cansado e oprimido. Em certo sentido, na cultura ocidental, é o elemento que dá beleza e significado ao culto. “É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia.” [1]

Adoração
A essência das três mensagens angélicas de Apocalipse 14 é a adoração a Deus versus adoração à besta e à sua imagem. A primeira justifica a razão pela qual Deus deve ser adorado. Ele é o criador. A segunda mostra que a confederação maligna cognominada de Babilônia, faliu. Em outras palavras, porque adorá-la? Mas se alguém insiste em fazê-lo, a última mensagem declara que será responsável direto pela decisão tomada. “Também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome” (Apocalipse 14:10-11). Portanto, não adore a besta nem sua imagem. É insensatez.
Lúcifer desejou ser igual a Deus. Cobiçou as honras e as glórias devidas somente ao Criador (Isaías 14:13-14). Sua concupiscência o leva a ser expulso do céu acompanhado da terça parte dos anjos que aderiram suas idéias (Apocalipse 12:3-4 e 7-9). Estabelece nessa terra seu quartel general estabelecendo aqui um sistema de culto e adoração a si mesmo. “…Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” (Apocalipse 12:12). No monte da tentação revelou sua sede por adoração, oferecendo a Jesus os reinos desse mundo em troca da adoração (Mateus 4:9).
Pelos séculos, o grande conflito cósmico criado por Lúcifer contra Deus tem como centro: Quem será adorado? Quem será reconhecido? Este poder antagônico não suporta pessoas que se atrevem a adorar a Deus.
Faz o que pode para destruir a beleza e a santidade do verdadeiro culto. Infiltra-se. Influencia pessoas receptivas. Atrapalha. Desvirtua como pode transformando em maldição aquilo que seria uma bênção. Sobretudo na música, pela relevância que ocupa na forma como se adora no mundo ocidental. “Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.” [2]

O Adventismo do Sétimo Dia
Do movimento religioso do século XIX na América do Norte, conhecido como milerismo, surgiu a Igreja Adventista do Sétimo Dia. [3] Esta igreja, em sua história, tem-se caracterizado como um movimento de restauração de verdades da Palavra de Deus e como tal, tem sido uma pedra no sapato do diabo. Em contrapartida, ele tem declarado uma guerra aberta e sem tréguas a este remanescente da mulher que (1) guarda os mandamentos de Deus e (2) tem o testemunho de Jesus (Apocalipse 12:17; 14:12; 19:10).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem duas armas poderosíssimas no grande conflito contra o mal. (1) O espírito de submissão a Deus na obediência aos Seus mandamentos e (2) a orientação profética através da qual Deus a conduz evitando distorções e alertando quanto às armadilhas e minas ao longo do caminho.
Este bom espírito a tem preservado ao longo de sua história, de muitas heresias e tendências destruidoras. Não sem lutas ou perdas, mas a confiança na palavra profética das Escrituras Sagradas e de Ellen G. White tem sido um guardião. [4]

Doutrina da Carne Santa
Em 1898 surgiu na Associação de Indiana, nos Estados Unidos, um movimento herético conhecido como doutrina da carne santa. Foi desenvolvido e divulgado pela liderança da Igreja: S. S. Davis e R. S. Donnell, respectivamente evangelista e presidente do campo. [5]
A doutrina principal do movimento era a crença de que Jesus ao passar pela experiência do Getsêmani, havia obtido carne santa como a que Adão possuía antes da queda. [6] Declaravam então, que cada pessoa que segue o Salvador precisa obter a mesma natureza física como preparo para a transladação. [7] Uma vez obtida carne santa, a pessoa não mais pecaria, não passaria pela morte sendo transladada viva para os céus à semelhança de Enoc e Elias. [8]
Esta heresia afetou diretamente o estilo de adoração desenvolvida por este grupo, pois ali, buscavam a experiência desejada. Faziam longas orações, tinham música instrumental muito alta com abundante uso de instrumentos de percussão, excitação e sermões histéricos. [9] A experiência de obter a carne santa precisava ser demonstrada fisicamente [10] e o estilo de adoração ajudava-os na obtenção do êxtase desejado. As massas então eram manipuladas em suas emoções levando as pessoas a um estado de delírio. Em transe, muitas caiam no chão, ao que eram levadas à plataforma. Ali, eram rodeadas por um grupo de pessoas gritando glória a Deus enquanto outros oravam e cantavam histericamente. Quando recobravam a consciência dizia-se-lhes terem passado pela experiência do jardim tendo agora uma carne santa. [11]

Testemunhas oculares na Campal de Muncie
Os adeptos do movimento da doutrina da carne santa organizaram uma grande Campal de 13 a 23 de Setembro de 1900 em Muncie, Indiana.
A Associação da Igreja Adventista do Sétimo Dia enviou dois pastores como visitas a essas reuniões. Foram os pastores S. N. Haskell e A. J. Breed que Arthur White declara não terem sido bem recebidos. “As pessoas foram alertadas de que esses dois irmãos não haviam passado por essa experiência e que por isso, não se deviam deixar influenciar por eles.” [12] Haskell relatou o que vira e sentira naquelas reuniões em duas cartas escritas à Ellen White. Ambas datadas de 25 de Setembro de 1900, dois dias após o término da Campal.
Na primeira se atém a descrever o que ali vira em termos de demonstração física e estilo de adoração. Esta carta foi enviada a Sra. White, em mãos de seu filho Edson, quando viajou para a costa ocidental do país para recebê-la vindo da Austrália. [13] Na segunda carta, Haskell analisa questões teológicas do movimento, sobretudo a forma como consideravam a natureza de Jesus. Esta é enviada a Ellen White pelo correio, endereçada à sua residência em Elmshaven, em Santa Helena, Califórnia, onde fixou residência até sua morte em 1915.
Na primeira carta, que Ellen White recebe das mãos do filho, tão logo chegue aos Estados Unidos, Haskell declara nunca ter visto nada semelhante. Fala de um forte poder que dominava as pessoas naquelas reuniões. Descreve a intensidade dos êxtases com as pessoas gritando a ponto de perderem os sentidos. As músicas eram excessivamente altas e ruidosas. As pessoas não conseguirem ouvir umas às outras. Tinham instrumentos musicais variados destacando os de percussão como um tambor surdo, pandeiros e outros tipos de tambores. Percebia que as pessoas eram manipuladas pela música ao frenesi. [14]
Em 10 de outubro de 1900, Ellen White responde a primeira carta de Haskell. [15] A maior parte de seu conteúdo está no livro Mensagens Escolhidas volume dois, às páginas 36 a 39. [16] A mensagem que aparece nessa carta é incisiva e direta. Parece ter sido esse o estilo de Ellen White quando trata de enfrentar heresias que ameaçam o povo de Deus. As descrições de Haskell não a tomam de surpresa. “Em Janeiro último”, declara por três vezes, quando ainda estava na Austrália, “foi-me apresentado”… “o Senhor mostrou-me”“me foram apresentadas…” [17]
Analisando a forma como escreve a Haskell, percebe-se claramente uma linguagem escatológica. No contexto dessa carta, vê-se um profeta exercendo seu papel de revelador do futuro. Não que tenha a pretensão de fazê-lo, mas na autoridade da revelação recebida. Daí a relevância do conteúdo revelado.
Análise das Expressões Escatológicas da Carta
“As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça.” (p. 36) Aqui está a escatologia. “Antes da terminação da graça”, declara, vai acontecer algo semelhante ao que aconteceu em Indiana, àquilo que Haskell vira e que lhe descrevera.
Mas o que especificamente ocorrerá? Ela responde: “Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.” (p. 36)

Reavivamento esperado no tempo do fim.
(obs. no tempo do fim, irá se repetir um "reavivamento" parecido com o de indiana. Não com a doutrina da carne santa, mas com um relaxamento das normas cristãs, e disfarçadas de reavivamento, por causa da música alegre e barulhenta)

O que haverá nesse reavivamento final?
    1) –Haverá muitas coisas estranhas…
2) – Haverá gritos com tambores, música e dança…
3) – Os sentidos dos seres racionais ficarão confundidos…
4) – Não será possível confiar nas pessoas quanto a decisões retas…
5) – Chamarão isso e operação do Espírito Santo…
A mim me parece que a confusão dos sentidos é resultado do êxtase criado pelos tambores, pela música e pela dança. Pessoas envolvidas nesse processo perdem o discernimento quanto a decisões retas. Kurt Pahlen declara que “A música age sobre o indivíduo e a massa; encontra-se não somente na história das revoluções senão também nas psicoses de guerra. A música é, nas mãos dos homens, um feitiço; o seu efeito se estende desde o despertar dos mais nobres sentimentos até o desencadeamento dos mais baixos instintos, desde a concentração devotada até a perda da consciência que parece embriaguez, desde a veneração religiosa até a mais brutal sensualidade.” [18]

Orientações Proféticas
O papel do profeta não é meramente mostrar o futuro revelado, mas orientar para que quando o futuro se torne presente, os filhos de Deus, sensíveis à voz da profecia, possam saber como agir e que decisões tomar. É exatamente isso que Ellen White faz na carta a Haskell. O êxtase criado pelo estilo de música seria chamado de operação do Espírito Santo. Ellen White é incisiva: “O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás…” (p. 36) “O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons como me foram apresentadas em janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.” (p. 37) O que as pessoas confusas e sem discernimento chamam de obra do Espírito Santo é em realidade operação satânica com fins e propósitos bem definidos: “… para (1) encobrir seus engenhosos métodos para (2) anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo.” (p. 36) Por inferência pode-se ainda deduzir de que tem o objetivo de (3) desonrar a Deus, uma vez que se a música fosse “devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus.” (p. 37) Para (4) anular o efeito que a música bem dirigida faria sobre as pessoas. Declara que “É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais.” (p. 36)
Ellen White foi uma defensora do uso da música no culto do Senhor. Inclusive com instrumentos musicais.[19] Mas quando se trata do mau uso da música é melhor adorar a Deus sem música do que usar este tipo de música usada na Campal de Indiana pelos adeptos da doutrina da carne santa e que ocorreria outra vez antes da terminação da graça. Para executar esta declaração necessita-se discernimento espiritual. Uma mente confusa, desconectada com as coisas do céu não consegue saber quando e o que usar.
Algumas pessoas preferem ter qualquer tipo de música no culto do que não ter música nenhuma. Segundo Ellen White, porque é melhor não ter certos tipos de música no culto? Porque “a verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças dos agentes satânicos misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo.” (p. 36)

Sistematizando as razões
1) – A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas.” Não é assim que muitos pensam. Justificam o uso de qualquer tipo de música, importando que tenha letra religiosa com fins missionários. A clareza do texto me leva a crer que nossa obra não necessita dessa metodologia de marketing adotado pelas igrejas que não tem a luz que como adventistas do sétimo dia temos. 
No livro Evangelismo encontra-se a idéia de que “quanto mais perto o povo de Deus se puder aproximar do canto correto, harmonioso, tanto mais é Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados.” [20]
2) – “Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. A música barulhenta e ruidosa é uma perversão. Ao afetar os sentidos das pessoas acaba sendo uma maldição quando se executada corretamente seria uma bênção. Por isso é melhor ter o culto do Senhor sem música, do que com música desse tipo.
3) – “As forças dos agentes satânicos misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo. O alarido e o barulho são elementos próprios do reino do mau e quando a música da igreja tem essas características, eles se misturam criando uma situação interpretada por alguns como operação do Espírito Santo. Eis o perigo para o qual Deus nos adverte. As músicas ruidosas, barulhentas, semelhantes às que usavam os seguidores da doutrina da carne santa, criam um reavivamento falsificado entendido por muitos como obra do Espírito Santo. Quem interpretaria algo ruim como obra do Espírito Santo? Haskell declarara que nas reuniões da campal de Indiana, havia um grande poder. As pessoas achavam que era de Deus, mas estavam enganadas. Era obra de Satanás. Tal como lá, igualmente antes do término da graça, as pessoas serão enganadas em sua percepção entendendo que o êxtase gerado pela música seja interpretado como trabalho do Espírito Santo.
Outra declaração pela qual dever-se-ia fugir dessa coisa que se manifestará no fim seria: “Ao findar a reunião campal, o bem que devia haver sido feito e poderia havê-lo sido pela apresentação da verdade sagrada, não se realiza. Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento. Não podem dizer o que sabiam anteriormente quanto aos princípios bíblicos.” (p. 37)
Tudo o que se consegue em tal êxtase, se perde rapidamente. As impressões são passageiras. As pessoas não sabem dizer o que conhecem acerca dos princípios da Bíblia. “Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto.” (p. 37) Isso é, não devem ser promovidos, incentivados. Logo após a decepção de 22 de outubro de 1844, Ellen White declara que ocorreram as mesmas manifestações. As pessoas excitadas, no entanto, eram trabalhadas por um poder que pensavam ser de Deus. (p. 37) A revelação é clara: Este tipo de música será introduzida entre nós. Em nossas reuniões campais, (p. 37) acompanhando “teorias e métodos errôneos.” (p. 37) Heresias como em Indiana.“Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida.” [satan will make music a snare by the way in which it is conducted]“Maneira” tem que ver com forma, com estilo, e “por que” com propósito.
Isso pode ser visto nos movimentos carismáticos modernos.
Da igreja católica às igrejas neopentecostais.
No Brasil, o movimento católico de renovação carismática conduz mega-missas com música para todos os tipos, gostos e preferências. Ao usar a expressão “por que é dirigida”, estaria Ellen White pensando em interesses comerciais? Em seguidores de Jesus que fazem música para agradar seus consumidores? Ela não usou a expressão “como” mas “por que”.

Assembléia da Associação Geral da IASD de 1901
Na quarta feira, dia 17 de abril de 1901, no final da seção da Associação Geral, Ellen White deu um testemunho aos ministros presentes. A quase totalidade de suas declarações acha-se no livro Mensagens Escolhidas, volume 2 nas páginas 31 a 36. Em suas palavras, deixa clara a falácia da doutrina da carne santa. “O ensino dado com relação ao que é denominado ‘carne santa’ é um erro.” (p. 32) Explica o verdadeiro significado da perfeição cristã por meio de Cristo.
Coloca a Bíblia como única fonte de verdade e então trata do estilo do culto adotado pelo movimento. “Fui instruída pelo Senhor de que esse movimento de Indiana é do mesmo caráter que os movimentos que apareceram nos anos passados. Tem havido em vossas reuniões religiosas exercícios semelhantes aos que testemunhei nos movimentos anteriores.” (pp. 33-34) Ela se referia a situações paralelas vividas após a decepção de 22 de outubro de 1844. “Tinham manifestações semelhantes às que há entre vós, e confundiam a própria mente e a dos outros com suas maravilhosas suposições… Fui a suas reuniões. Havia exaltação, com ruído e confusão. Não se podia distinguir uma coisa da outra. Alguns pareciam estar em visão, e caíam por terra. Outros pulavam, dançavam e gritavam.” (p. 34)“A maneira por que têm sido dirigidas as reuniões em Indiana, com barulho e confusão, não as recomendam a espíritos refletidos e inteligentes. Nada existe nessas demonstrações que convença o mundo de que possuímos a verdade. Mero ruído e gritos não são sinal de santificação, ou da descida do Espírito Santo. Vossas desenfreadas demonstrações só criam desagrado no espírito dos incrédulos. Quanto menos houver de tais demonstrações, tanto melhor para os atores e para o povo em geral.” (p.35)
Nesse depoimento, em nenhum momento fala diretamente da música como o fizera na carta escrita a Haskell. Mas implicitamente ela está lá, quando descreve o tipo de culto e excitação que tinham.

Assembléia da Associação de Indiana
Logo após a Assembléia da Associação Geral, de 3 a 5 de Maio de 1901, realizou-se em Indianápolis, Indiana, a Assembléia da Associação de Indiana com o objetivo de eleger os novos oficiais. Ali estava o foco a heresia da carne santa. Ellen White estava presente e falou aos delegados declarando que nenhum ponto dessa doutrina (carne santa) pode ser chamado de verdade. “Não há uma linha de verdade no tecido inteiro.” [21]

Falso Reavivamento antes do Verdadeiro
Os Adventistas do Sétimo Dia aguardam com ansiedade a capacitação do Espírito Santo ao que chamam de Chuva Serôdia quando então, a igreja será habilitada a concluir a obra de Deus na terra. Ellen White anteviu falsos reavivamentos antes do verdadeiro. “Vi que Deus tem filhos honestos entre os Adventistas nominais e as igrejas caídas, e antes que as pragas sejam derramadas, pastores e povo serão chamados a sair dessas igrejas e alegremente receberão a verdade. Satanás sabe disso, e antes que o alto clamor da terceira mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que Deus está com eles. Ele espera enganar os honestos e levá-los a pensar que Deus ainda está trabalhando pelas igrejas. Mas a luz brilhará, e todos os honestos deixarão as igrejas caídas, e tomarão posição ao lado dos remanescentes.” [22]
Observem que este texto se encaixa na declaração de que antes da terminação da graça, haveria gritos com tambores, música e dança. Isso geraria, pelo efeito da música e o êxtase criado por esse método, um falso reavivamento nas corporações religiosas com a intenção de enganar.

Conclusão
A música cria o clima propício ao emocionalismo, ao falso reavivamento. Ela tem este poder ilusório. A forma como se canta, o uso de instrumentos de percussão com seu efeito hipnótico onde predomina a repetição própria dos cultos espiritualistas do paganismo, as dissonâncias e o excesso de amplificação, têm criado um êxtase e uma falsa segurança que Cristo não prometeu. O mundo religioso atual tem-se envolvido no carismatismo espiritualista, do catolicismo à religiões orientais, cada qual com suas formas e nuances peculiares, tendo no entanto, o mesmo espírito a orientá-los: o espírito do mau, Satanás, o grande enganador.
“Vi a rapidez com que este engano se propagava. Foi-me mostrado um comboio, avançando com a velocidade do relâmpago. O anjo ordenou-me olhar cuidadosamente. Fixei os olhos nesse trem. Parecia que o mundo inteiro ia embarcado nele. Mostrou-me então o chefe do trem, uma pessoa formosa e imponente, para quem todos os passageiros olhavam e a quem reverenciavam. Fiquei perplexa e perguntei a meu anjo assistente quem era. Disse ele: ‘É Satanás. Ele é o chefe na forma de um anjo de luz. Ele leva cativo o mundo. Eles se entregaram à operação do erro a fim de crerem na mentira e serem condenados. O seu mais elevado agente abaixo dele, pela sua categoria, é o maquinista, e outros de seus agentes estão empregados em diferentes cargos conforme deles necessita, e todos vão indo para a perdição, com a velocidade do relâmpago’.” [23]
A música será um elemento unificador de culto à besta e à sua imagem. Todos têm crenças distintas, com duas comuns: o estado do homem na morte e a observância do falso sábado. A união se dá através dos elementos comuns pelos quais, com o mesmo estilo de música, pode-se adorar juntos. A música certamente será um laço. Uma tremenda armadilha. “Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem.” (p. 38)
Estas palavras fazem parte exatamente do contexto no qual declara que Satanás fará da música um laço pela maneira como é dirigida. “Por entre as sombras cada vez mais profundas da última e grande crise da Terra, a luz de Deus resplandecerá com maior brilho, e o canto de confiança e esperança ouvir-se-á nos mais claros e sublimes acordes.” (Educação, p. 166)


O Pr. Jorge Mário de Oliveira é Departamental de Escola Sabatina Associação Paulistana


Notas:
1 – Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 3, p. 335. (voltar)
2 – Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 2, p. 37.(voltar)
3 – Ver George R. Knight, A Brief History of Seventh-Day Adventists (Hagerstown, MD: Review and Herald, 1999), 13-27 e do mesmo autor, A Search For Identity The Develoment of Seventh-day Adventist Beliefs (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2000), pp. 29-37.(voltar)
4 – Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), pp. 194-209.(voltar)
5 – Arthur L. White, Ellen G. White (Washington, DC: Review and Herald, 1981), v. 5, pp. 100-107.(voltar)
6 – Como ASD cremos de que Jesus tinha a natureza física dos homens de seus dias, portanto uma natureza física enfraquecida pelos séculos de degradação pecaminosa, porém, uma natureza moral igual à de Adão antes da queda. O que implica que embora tivesse a natureza humana com todas as suas implicações não tinha propensões tem tendências para o pecado. Ver: Nisto Cremos, 27 Ensinos Bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1989), pp. 57-86; Douglass, 199. O que este movimento da doutrina da carne santa dizia era de que através da experiência do Getsêmani, Jesus adquiriu carne santa isto é, uma natureza humana semelhante à de Adão antes da queda.(voltar)
7 – Ver nota dos editores na introdução do capítulo “A Doutrina da Carne Santa”. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 2, p. 31.(voltar)
8 – Arthur L. White.(voltar)
9 – Ibid.(voltar)
10 – Como no pentecostalismo de hoje. Os que recebem o que chamam de dons de línguas precisam demonstrar fisicamente que foram batizados pelo espírito santo. Ver Guy P. Duffied e Nathaniel M. Van Cleave, Fundamentos da Teologia Pentecostal (São Paulo, SP: Editora Publicadora Quadrangular “George Russell Faulkner”, 1991), v. 2, pp. 80-85.(voltar)
11 – Arthur L. White.(voltar)
12 – Ibid., p. 101.(voltar)
13 – Ibid., pp. 101-102. Ellen G. White retornava da Austrália depois de haver estado lá por 9 anos de 1891 a 1900. Ver C. Mervyn Maxwell, História do Adventismo (Santo André, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1982), p. 212.(voltar)
14 – Ibid.(voltar)
15 – A que recebera das mãos de seu filho Edson quando desembarcara nos Estados Unidos vindo da Austrália onde permanecera por 9 anos, de 1891-1900.(voltar)
16 – Em português: Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 2, pp. 36-39.(voltar)
17 – Ibid., p. 36, § 3; p. 37, §§ 3 e 5.(voltar)
18 – Kurt Pahlen, História Universal da Música (São Paulo: Edições Melhoramentos). Citado por Martin Claret, O Poder da Música (São Paulo: Editora Martin Claret), p. 11.(voltar)
19 – Ellen G. White, Evangelismo (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1997), p. 505.(voltar)
20 – Ibid., p. 508. Neste mesmo livro à página 137 há um princípio para o evangelismo que poderia muito bem ser aplicado ao uso da música na igreja e sobretudo no evangelismo. “Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversões, mas precisamos procurar elevar o pecador e corrupto à alta norma da lei de Deus.” (voltar)
21 – G.A. Roberts, O Fanatismo da Carne Santa – Documento # 190 do E. G. White Estate (voltar)
22 – Ellen G. White, Primeiros Escritos (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1991), p. 261.(voltar)
23 – Idem, p. 263.(voltar)

Fonte: http://diariodaprofecia.blogspot.com

terça-feira, 24 de novembro de 2020

TAMBORES E DANÇAS, NA IGREJA

 TAMBORES E DANÇAS, NA IGREJA 

Poucos dias atras, fui a uma de nossas igrejas, e ali estava alguns jovens  fazendo o louvor acompanhado por um violão, e um tambor, que chamam de kahon, levantei, tomei o microfone de um deles, e fiz alguns comentários sobre o tal Kahon, disse que a origem daquele instrumento, era o tão conhecido "tambor de crioula", usado nos terreiros de macumba do maranhão e de camdoble na bahia.

Quase que eu levo uma surra. um irmão se levantou, me chamou a atenção, por ter questionado o uso do tambor, e outro jovem, que diz ser estudante de musica, foi atras de mim na saida, argumentando que eu estava errado, e o tambor não tem nada de errado usa-lo na igreja, pois o que importa não é o instrumento, e sim a finalidade pelo qual o mesmo é usado. Desde que o uso seja para louvar a Deus, todo instrumento é válido. Disse

Saí pensando e me perguntando: quando será que usarão o berimbau em nossas reuniões? pois, se para louvor  a Deus, todo instrumento é válido, so falta introduzir o berinbau. 

O meu protesto, contra esse tipo de música barulhenta,  e o batido dos tambores que lhes acompanham, é porque eu, Manoel Barbosa da Silva,  acredito nos livros inspirado do Espírito de Profecia, creio que Ellen White foi profetiza de Deus, para orientar e corrigir a igreja, e condenar o erro que, vez por outra, surge no seu meio

Se eu, como pastor, não chamar a atenção, quando esses erros acontecem, Deus vai cobrar de mim

Ai dos pastores, que, para parecer bonzinhos, para serem populares, fecham os olhos e deixam o erro se alastrar na igreja. tenho pena dos pastores que são cumplices dessas coisas, pagarão um preço muito alto

Mas onde foi mesmo que ellen white condenou esse tipo de musica?

VEJAM OS TEXTOS A SEGUIR  

"Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra,    haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva  piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. 

 O inimigo das almas deseja estorvar  esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento,  esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação. 

Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. ...

Há um excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para transviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natureza destes movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus". O Grande Conflito, págs. 464 e 465.


A Música Torna-se um Laço

"As coisas que descrevestes como tendo lugar em Indiana o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes do fim do tempo da da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança".

Vou repetir. 

"Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho Haverá gritos com tambores, música e dança".

Ela falou Tambores. 

Ellen White disse que T A M B O R E S e D A N Ç A S, são elementos estranho na igreja

Dá para entender, ou precisa desenhar?


Qual é o resultado desse tipo de musica?...

"Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. ...

Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo. ... Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida". Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 36 e 38.

"Não demos lugar a essas estranhas tensões mentais, que afastam na verdade a mente das profundas atuações do Espírito Santo. A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade". Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 42.


Vou repetir a ultima frase que grifei em negrito

Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida"

De novo

Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida"

É isto que você que quer, Pastor?

É isto que voces, querem, anciãos?

Pensem como voces estão agindo, Sejam bonzinhos. não orientem nem reprendam os erros da igreja, deixem correm frouxo, afinal, como disse um certo pastor convidado. "Tem que ser quebrado os paradigmas.

Façam isso, e depois prestem contas com Deus.

-----------------------------------------------------------------------

Obs. 

Antes que alguem fiquem com raiva de mim, e queira me apedrejar, informo:

Não fui eu quem escreveu o texto acima. Foi a profetiza Ellen White. Eu apenas copiei, grifei, e comentei

Quem ficou com raiva, vá brigar com ela. ou então, rasgue os livros que ela escreveu



sexta-feira, 21 de abril de 2017

Aquele programa teria sido perfeito


Resultado de imagem para imagens de louvor em igrejas
Pr. Manoel Barbosa da Silva



Participei, não faz muito tempo, de um programa religioso muito bom. O conteúdo das mensagens, muito apropriado e atual. O relacionamento entre os organizadores do evento excelente, até a alimentação servida, foi a melhor possível. Algo imprescindível para a vida espiritual do cristão. Só uma coisa me deixou incomodado e muito triste, o nível das músicas tocadas ali.
Por questão de ética, não posso dizer onde, nem quando foi o evento, muito menos, qual denominação religiosa pertence a igreja onde fui participar do tal evento, apenas posso dizer, que, se não fora as músicas cantadas ali, o evento teria sido perfeito.
Pensando neste evento me veio a pergunta: Será que um dia as igrejas adventistas, como um todo, terão este estilo de musicas tocadas e cantadas em todos os seus cultos?. Será que deixaremos de lado nossa música, que ainda é considerada no meio evangélico,  como a melhor música religiosa, será que a trocaremos por essas musiquetas modernas, apenas para satisfazer o meu gosto de uma juventude, na maioria alienada?
Pelo o andar da carruagem, parece que, infelizmente, sim. Cada dia que passa, vejo em nossas igrejas a apresentação de cantores da MPA (música popular adventista) cantando músicas que nada tem de louvor a Deus, músicas de qualidade duvidosa, que só engrandece os cantores e compositores que as produzem, e contribuem para perverter mais ainda o gosto dos jovens e recém-convertidos de nossa igreja.
E o que me deixa mais triste ainda, é ver surgir CDs de promoção de eventos, feitos às pressas, sob encomenda, para servirem de motivação, para um determinado programa a ser apresentado, o que na realidade não motiva nada, e na maioria, as tais músicas ficam esquecidas tão logo passa o evento.
Enquanto isto, nossa verdadeira música vai sendo esquecida, nossa “música de raiz” de nosso tão precioso Hinário Adventista aos poucos está se tornando obsoleto, e o que prevalece são essas músicas mencionadas acima.
Não sou estúpido de achar que só no passado houve grandes compositores e grande intérpretes.  A inspiração e o talento, não estão presos ao tempo ou espaço, assim como no passado houve grandes compositores, hoje, e em qualquer lugar, poderão surgir músicas tão boas ou melhores que as do hinário.
O que me preocupa é o ruído dos tambores e o ritmo das musicas atuais. Minha preocupação se baseia na advertência que Ellen White faz á igreja, quando o assunto é música. Ela diz taxativamente, que, antes do fim do tempo da graça, haveria na Igreja Adventista, musicas tambores e danças, e as pessoas sem nenhum conhecimento, ficariam empolgadas achando serem aquelas manifestações, operações do Espírito Santo, quando na realidade, seria operação de satanás.
Por esta razão, toda vez que vejo, em qualquer programa religioso, gente cantando músicas estridentes, com manifestações de palmas, gingado de corpo, sapateado, e dando gritos histéricos de Aleluia! Oh gloria, e etc. fico de cabelo em pé, apavorado, e me pergunto:
Meu Deus será que já está se cumprindo a profecia?
Quanto ao programa mencionado acima, do qual participei, muitas das musicas apresentadas ali, às vezes, são tocadas em eventos de nossa igreja, não com a ênfase que ali foram apresentadas, nem em todos os nossos cultos, mas muitas delas estão se tornando popular em nosso meio.
E se a moda pega? E se vierem a se tornar comum?... Não seria melhor cortar o mal pela raiz, e proibi-las de vez?
Aquele programa teria sido perfeito, se todas as músicas cantadas ali, tivessem sido no mesmo nível das palestras ali apresentadas.

Veja o texto de Ellen White do qual me referi

As coisas que descrevestes, ocorridas em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de acontecer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isso será chamado operação do Espírito Santo.
O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal confusão e ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. ... Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das agências satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado operação do Espírito Santo. ... Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento. Não podem dizer o que sabiam anteriormente quanto aos princípios bíblicos”.

Reavivamento e seus resultados. Pag. 51





quinta-feira, 3 de março de 2016

O papel da música na vida da igreja

Resultado de imagem para imagens de cantores e corais

O papel da música na vida da igreja

por Rob Smith

O cristianismo é uma fé musical. Essa é uma das características pela qual os seguidores de Jesus são conhecidos ao longo da história e ao redor do mundo. Embora a quantidade de música tenha variado de acordo com a época e com o lugar, grande parte das igrejas de hoje dedicam cerca de um terço de seu tempo reunido ao canto congregacional e investem uma quantidade considerável de tempo, dinheiro, esforço e energia no aspecto musical da vida da igreja.
Mas por que nós cantamos? Qual é o objetivo do nosso canto? Que propósitos ele realiza? De acordo com a Escritura, Deus nos criou e nos chamou para cantar por três razões principais: para nos ajudar a louvar, para nos ajudar a orar e para nos ajudar a proclamar. Vejamos cada uma dessas razões:

1. Cantar nos ajuda a louvar

Não há como fugir do fato de que o canto é uma forma vital de louvor. Muito da Escritura (particularmente os Salmos) são prova disso. Não apenas eles conectam louvor diretamente com o canto, mas também falam frequentemente das dimensões verticais e horizontais do louvor, adoração e proclamação, praticamente de uma vez só. Considere, por exemplo, os primeiros versos do Salmo 96:
Cantai ao SENHOR um cântico novo; cantai ao Senhor, todas as terras!
Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome; proclamai a sua salvação, dia após dia.
Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas!
Porque grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado; temível mais que todos os deuses.
Enquanto o louvor não é reduzido apenas à música, o argumento desse e de outros Salmos não poderia ser mais claro. Nós cantamos para o Senhor, engrandecendo seu nome, e cantamos sobre o Senhor, declarando sua glória. E, claro, nós muitas vezes (se não sempre) fazemos ambos ao mesmo tempo. Pois mesmo quando estamos cantado sobre o Senhor para outros, ele está presente para receber nosso louvor. A importância de cantar os louvores de Deus é evidente no número de vezes que é ordenado na Escritura (por exemplo, Êxodo 15.21; Salmo 147.1, 7; 149.1, 5; Sofonias 3.14; Zacarias 2.10; Tiago 5.13). Embora a maioria dessas exortações estejam no Antigo Testamento, particularmente nos Salmos, as exortações de Paulo aos cristãos para que cantem os Salmos em conjunto (Efésios 5.19; Colossenses 3.16), esses mandamentos claramente ainda são relevantes.
Tais mandamentos são necessários porque o louvor sincero nem sempre é natural para o povo de Deus. Na verdade, há uma série de forças contra nós (sobrenaturais e terrestres, externas e internas), buscando nos desviar de dar a Deus o louvor que é dele por direito e que deve ser dado a ele em todas as circunstâncias – não apenas com as nossas vidas, mas também com os nossos lábios, não apenas ao falar, mas também em música. Assim, se não estivermos atentos a esse perigo, corremos o risco de privar Deus de seu louvor – talvez porque tememos parecer tolos ou tememos o que os outros podem pensar de nós ou da nossa voz. O resultado de se submeter a esses medos é que tendemos a nos conter, disfarçar nossa gratidão e talvez até não prestarmos atenção nas palavras que estamos cantando.
Claro, o antídoto não é ignorarmos os que estão ao nosso redor sem nos preocuparmos em como os afetamos. Na verdade, a vontade de Deus é que devemos considerar uns aos outros e adorá-lo de uma forma que os edifique (1 Coríntios 14.19). Mas a preocupação cristã pelo próximo está a um milhão de quilômetros de distância do temor do homem – um temor que é, em última instância, idólatra e egocêntrico. Assim, dado que é o propósito de Deus que o adoremos “de todo o coração” (Salmo 9.1, 86.12, 111.1, 138.1; Efésios 5.19), é imperativo que nós lembremos regularmente, a nós mesmos e aos outros, que Deus verdadeiramente merece nosso louvor (Salmo 7.17, 18.3, 177.1), que ele repetidamente demanda nosso louvor (Salmo 47) e que ele deseja o nosso louvor.
Esses lembretes são necessários para garantir que o Deus que não nos privou de nada, nem de seu próprio Filho, receba mais do que migalhas de nossa atenção e as sobras de nossa afeição. Porque ele merece, demanda e deseja nosso louvor de todo o coração, é nosso dever mais alto e maior alegria dá-lo a ele.

Resultado de imagem para imagens de cantores e corais

2. Cantar nos ajuda a orar

Pode não ter ocorrido a nós antes, mas cantar é (ou pode ser) uma forma de oração. O livro dos Salmos, novamente, é nosso maior exemplo, uma vez que uma grande proporção dos Salmos são, ou contém, orações (Salmo 3-8, 9-10, 12-13, 16-18). E, se há uma coisa que nós sabemos sobre como os Salmos funcionavam na vida do povo de Israel, é que muitas dessas orações eram cantadas – como foram criadas para ser. Mais do que isso, como já notamos, eles também eram cantados pela igreja do Novo Testamento (Efésios 5.19, Colossenses 3.16, Tiago 5.13).
Isso significa, então, que exortações a cantar os Salmos incluem o mandamento de cantar orações. O grande valor de cantar nossas orações é que a atividade de cantar nos ajuda a abordar as dimensões emocionais das verdades que estamos dizendo ou as petições que estamos rogando. Em outras palavras, cantar tem um papel crítico em nos ajudar a preencher o espaço entre os aspectos cognitivos e afetivos da nossa humanidade, e como muitos dos Salmos de lamento ilustram, em nos ajudar a processar nossa dor e emocional de forma que nos leva a louvar (Salmo 3, 7).
Cantar os Salmos, então, é uma coisa imensamente poderosa de se fazer. Não apenas estamos orando enquanto cantamos, mas estamos orando palavras divinamente inspiradas. Cantar essas palavras nos ajudam a abordar e expressar não apenas as dimensões conceituais das verdades que estamos articulando, mas suas dimensões emocionais também.
Mas, é claro, nós não precisamos nos restringir a cantar e orar apenas os Salmos. Não apenas há muitas outras canções baseadas na Bíblia (e muitas outras partes da Bíblia que podem ser cantadas como orações), mas as Escrituras não nos restringem a cantar e orar apenas a Escritura. Desde que estejamos cantando e orando de acordo com a vontade de Deus (conforme revelada na Escritura), estamos em solo firme. Assim, devemos nos sentir livres para usarmos o rico e histórico tesouro dos recursos musicais e litúrgicos desenvolvidos por gerações passadas para nos ajudar em nossas orações. Isso, é claro, inclui muitas traduções parafraseadas e metrificadas dos Salmos, assim como uma quantidade quase sem fim de hinários desde os primeiros de Isaac Watts.
Quando estamos cantando, também estamos orando – quer percebamos ou não. Estamos pedindo coisas a Deus em nossas músicas, tanto pessoalmente quanto corporativamente. Entretanto, claramente é bom para nós que estejamos conscientes do que estamos fazendo e do que estamos dizendo, para orar e cantar com nossas mentes completamente envolvidas (1 Coríntios 14.15). Então não se surpreenda quando alguém introduzir uma música no próximo Domingo dizendo “levantemos nossas vozes em oração ao cantarmos a próxima música”, pois muitas vezes é exatamente isso que estamos fazendo.
Resultado de imagem para imagens de cantores e corais

3. Cantar nos ajuda a proclamar

Além de ser uma forma de louvar e uma forma de orar, cantar também é uma forma de proclamar. Já falamos sobre isso antes, em relação à dimensão horizontal do louvor. Meu foco aqui, entretanto, é na música como uma forma de edificação mútua. Pois as Escrituras revelam que a palavra vivificadora de Cristo é ministrada ao povo de Deus não apenas pela leitura e pregação da Bíblia, mas também ao cantarmos “salmos, hinos e cânticos espirituais” (Colossenses 3.16).
Evidentemente, isso não significa que a palavra cantada deve eclipsar a palavra proclamada, ou que a música deve substituir a leitura pública da Escritura ou sua pregação e ensino (1 Timóteo 4.13). Nem Jesus nem os apóstolos pregavam o evangelho cantando. Assim, a palavra cantada não rivaliza a palavra proclamada no ministério da igreja, mas deve funcionar como auxílio e complemento.
Ainda assim, o canto da Palavra de Deus (claro, desde que a Palavra de Deus esteja sendo cantada) é vitalmente importante e uma forma unicamente poderosa do “ministério da Palavra”. Esse fato nem sempre tem sido adequadamente reconhecido. De fato, muitos tem visto o canto congregacional como nada além de uma forma de fazer o sangue das pessoas ferverem para que possam ouvir com mais atenção a leitura e a pregação da Escritura.
Essa não era a visão do apóstolo Paulo. Ele enfatizou fortemente a função didática do canto congregacional. Pois, assim como louvor e oração, quando cantamos juntos, estamos instruindo e exortando uns aos outros. Isso também é claro em Efésios 5.19, onde Paulo fala de nos instruirmos e aconselharmos mutuamente por meio dos “Salmos, hinos e cânticos espirituais” (Colossenses 3.15-17).
Tal afirmação certamente faz do canto uma parte integral da vida e da saúde espiritual da igreja. Longe de ser um exercício de alongamento das pernas antes e depois do sermão, ele é, de fato, parte do sermão. É a parte em que todos nós pregamos – tanto para nós mesmos quanto para os outros.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Apostasia Musical

Resultado de imagem para imagens de musicas sacras


Apostasia Musical

Ha cada dia, fica mais preocupado com o estilo musical de nossa juventude. Antes de tornaren-se adventista, o que eles tinham como referencia musical era só lixo. e em aqui chegando, descobrem que a musica é praticamente a mesma. Só muda a letra, pois o ritmo e o gingado é o mesmo. Para os jovens, isso é o máximo, o que eles querem e gostam é de festa e barulho, e isto não tem faltado nos encontros sociais promovidos pelos nossos diretores e departamentais de jovens.
É esse o nosso estilo musical?... Essa musica barata que andam tocando na maioria de nossas reuniões, está de acordo com nossos principios?...
Quando eu pensava que tudo estava perdido, encontrei um artigo do pastor Elbio Meneses, presidente da Associação Catarinese, sobre musica. Peço licença ao pastor Elbio para publicar na integra em meu blog, para que os meus poucos leitores possam le-lo.

"Apostasia Musical" Preocupa Presidente de Campo

Pastor Élbio Menezes

Presidente da Associação Catarinense 


Resultado de imagem para imagens de musicas sacras

QUEM CUMPRIRÁ A PROFECIA?

Profecia de 1901, indica surgimento de influências estranhas na adoração no tempo do fim.
Quero hoje apresentar uma profecia que tem sido objeto de minha preocupação nos últimos tempos. Foi feita por Ellen White, em Janeiro de 1901, e entre outras coisas, faz referência ao modo de adorar de um movimento adventista fanático que apareceu em Indiana (EUA), chamado de "Carne Santa". Seus participantes, achavam que na experiência do Getsêmani, Jesus obtivera uma "carne santa", isto é, como a de Adão antes da queda.
Durante os cultos, buscavam demonstrações físicas, e desenvolviam um alto grau de excitação com o uso de diversos instrumentos musicais (órgãos, flautas, violinos, tamborís, buzinas, e mesmo um grande tambor baixo), em som alto e estridente. Oravam e cantavam até que alguém da congregação caísse do assento, prostrado inconsciente. Vários reuniam-se à sua volta, cantando e orando, e quando esta pessoa voltava a si, era dito que havia obtido a "carne santa", não havendo mais a possibilidade de pecar, e nunca haveria de morrer. Dois pastores, Haskell e A.J. Breed, foram enviados à reunião campal deles em Munice, Indiana, que ocorreu entre os dias 13 a 23 de setembro de 1900, a fim de enfrentar o fanatismo.
Ellen G. White soube destes acontecimentos enquanto estava na Austrália, em janeiro de 1900, e, então, recebeu orientação de Deus quanto aos perigos destas práticas. Mas entre outras coisas que o Senhor lhe revelou sobre o assunto, o que mais me impressiona, é a comparação que Deus faz entre o que ocorria dentro do movimento e o que aconteceria no futuro entre o povo de Deus:
"...Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, músicas e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto as suas decisões retas. E isto será chamado operação do Espirito Santo"
"...Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, músicas e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto as suas decisões retas. E isto será chamado operação do Espirito Santo". Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pg.36. (Grifo nosso). Um pouco antes, na mesma profecia, Ellen G. White aponta para o tempo em que estas manifestações voltariam a aparecer, afirmando: "o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça". (Grifo nosso).
Note bem que nesta profecia, que foi escrita quando Ellen estava na Austrália, no ano de 1901 (mais precisamente no dia 17 de abril), Deus lhe revelou que estas coisas aconteceriam "imediatamente antes da terminação graça". À semelhança do que já ocorrera em Indiana, surgiria algo estranho, envolvendo "gritos com tambores, música e dança". Portanto, temos aí mais um sinal da proximidade da volta de Jesus, e precisamos estar atentos.
Mas qual é a preocupação de Deus com o seu povo?
Em toda a história da humanidade e do povo de Deus, vemos a adoração como estando no centro do conflito entre o bem e o mal. A adoração sempre foi o campo mais cobiçado de Satanás. A questão é: a quem adorar, e como adorar.
Após a queda, junto ao Éden, foi travado o primeiro combate sobre a maneira correta de adorar. Caim com os seus frutos, e Abel com o seu cordeiro. Caim, adorando como a sua mente carnal, orientava; Abel adorando como Deus havia ensinado (Gen. 4:3-8). Ao longo da história do povo de Israel a tentação foi constante, para afastarem-se da forma correta e do verdadeiro objeto de adoração (Deus). Chegaram ao ponto de entregar seus filhos ao deus Moloque como ato de adoração ( Jer. 32:35 e II Re 23:10). Satanás, quando se apresentou a Cristo no deserto, pretendia até entregar o mundo e seus habitantes de volta ao seu Dono, mas sempre à sua maneira, do seu jeito. "Tudo te darei se prostrado me adorares". ( Mt 4:9).
Meu querido companheiro cristão, uma das últimas batalhas que o povo de Deus terá que enfrentar, é a de decidir a quem adorar e como adorar. A adoração será o ponto de conflito entre o bem e o mal, e todos os cristãos, sinceros e falsos, estarão envolvidos neste conflito. Mas precisamos estar atentos, pois o inimigo nunca vem até nós de forma clara, aberta, e já declarando suas intenções. Sempre virá de forma velada, escondida, sem revelar a sua real intenção.
Querendo proteger a Igreja, Deus deixou uma profecia alertando sobre os problemas que enfrentaria bem perto da volta de Jesus. A profecia diz que nos cultos apareceriam "gritos com tambores, música e dança".
Satanás conhece o valor da música, e é por isso que faz tanto esforço para introduzir no culto estes elementos que, ao contrário de adorar ao Deus do céu, adoram a ele, o deus das trevas. Existem hoje músicas que nada mais são do que gritos estridentes, que ferem a muitos que as ouvem. Boa parte das músicas de agora não tem "tambores", mas tem a bateria, que leva alguns ao delírio e outros às lágrimas de tristeza; não tem "tambores", mas tem uma infinidade de instrumentos que são devidamente arranjados pelo inimigo dentro de alguns play-backs (nem todos).
Quando se termina a apresentação de algumas músicas com estas características, muitos não conseguem lembrar de uma frase sequer do texto, pois a 'gritaria', o barulho dos instrumentos, e a excitação dos sentimentos acabaram por ocultar a mensagem. O que presenciamos hoje em alguns corais e conjuntos, em minha opinião, é o cumprimento exato desta profecia. Assisti a uma apresentação, por exemplo, onde maestro e coralistas dançavam em pleno "culto".
Minha querida Igreja, a profecia vai ser cumprida, mas ai de quem a cumprir. Jesus disse que os escândalos viriam, mas "ai" daqueles por quem vierem (Lu 17:1). Esta forma errada de adoração seria introduzida nos cultos, mas ai daqueles que a introduzissem. Este "ai", foi pronunciado pelo dono da Igreja, Jesus Cristo.
O que me choca é que muitos hoje, não estão querendo enxergar o que de fato estão vendo, e outros, simplesmente não estão percebendo nada, ou melhor, não vêem mal nenhum neste tipo de música. Alguns chegam a dizer que os tempos mudaram, e que os jovens precisam de algo mais alegre. É verdade os tempos mudaram, mas estas mudanças não são, infelizmente, produzidas por Deus (Rom. 12:2). Não estou combatendo a música e o uso devido dos instrumentos na adoração, estou alertando acerca de um problema que aparece cada vez mais em nosso meio. Sinto uma profunda tristeza ao ver que em muitas de nossas reuniões esta profecia já está se cumprindo.
Para alguns grupos musicais o importante é o 'show', o espetáculo, e não a adoração a Deus. Para outros, o êxito da apresentação é medido pela reação dos espectadores, sendo sinal de sucesso o balançar das mãos, palmas acompanhando o ritmo, e ao final da música, à semelhança de qualquer banda de rock, a explosão da multidão em gritos e assobios. Estas reações, e eu mesmo já as presenciei, são semelhantes às que se vê nas reportagens de grupos musicais seculares, com a diferença de que pretende-se estar prestando um culto a Deus.
Note o que ainda diz Ellen White sobre este assunto: "O Espirito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e da multidão de sons como me foram apresentados em janeiro último [referindo-se à música do movimento da "Carne Santa"]. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente". Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 37.
Meu querido, é este o tipo de culto que vai levar alguém a aproximar-se de Deus? Ele mesmo já declarou que o Espírito Santo não tem nada a ver com tal confusão. É Satanás quem está ali, podendo usar até boas pessoas para que o verdadeiro culto não aconteça. Veja o terrível risco que se corre ao brincar com estas coisas: "Esses [em Indiana], foram arrastados por um engano espírita", afirmou a Ellen G. White, referindo-se ao episódio. (Evangelismo, pág. 595).
Até quando ficaremos covardemente calados diante do que está acontecendo em nosso meio? Quem vai se levantar e, com amor, ensinar a estes bons irmãos sobre qual é a vontade da Deus acerca deste assunto? Até quando seremos alimentados com músicas que não nos aproximam de Deus, mas nos ferem?
Eu suplico ao meu Deus que abra os nossos olhos para que vejamos o perigo que está nos rondando e o engano que Satanás está tentando introduzir em nosso meio, de forma sutil, lenta e gradual, muitas vezes. A profecia diz que haveriam muitos gritos, música e dança, mas a pergunta que cada filho de Deus precisa fazer é: serei eu o cumpridor desta profecia? Note o alerta feito por Deus: "Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida". Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág.38. (Grifo nosso). A profecia, feita a mais de cem anos, é mais um indício de que estamos vivendo no fim da história deste mundo. A profecia esta aí, mas quem a cumprirá?
Eu espero que nenhum de nós seja o cumpridor desta triste profecia, mas que as nossas músicas nos cultos, tenham um único objetivo, que é o de exaltar ao nosso Criador; que todos os que receberam de Deus o dom de cantar, usem-no somente para engrandecer ao Doador da voz e ao Criador da música; que Ele seja o único a ser louvado com as músicas apresentadas, e que os espectadores possam ao término da cada música, estar mais perto de Jesus; que a boa musica prevaleça em todas as nossas reuniões campais, congressos e camporis. Onde Deus for adorado, que ali tenhamos sempre o melhor, para o Melhor: Deus. 

Fonte: 
http://www.ac.org.br/jornaladventista/artigos/index.htm

Resultado de imagem para imagens de musicas sacras

Postagens de Destaque