Seguidores

Mostrando postagens com marcador Reavivamento e Reforma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reavivamento e Reforma. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de maio de 2021

Necessidade de uma Obra de Reforma

Ellen White 

     Necessidade de uma Obra de Reforma

Vivemos em meio de uma epidemia de crime, diante da qual ficam preocupados os homens pensantes e tementes a Deus em toda parte. A corrupção que predomina está além da descrição da pena humana. Cada dia traz novas revelações de conflitos políticos, de subornos e fraudes. Cada dia traz seu doloroso registro de violência e ilegalidade, de indiferença aos sofrimentos do próximo, de brutal e diabólica destruição de vida humana. Cada dia testifica do aumento da loucura, do assassínio, do suicídio. Quem pode duvidar que agentes satânicos se achem em operação entre os homens, numa atividade crescente, para perturbar e corromper a mente, contaminar e destruir o corpo?

E enquanto o mundo se acha cheio desses males, o evangelho é tantas vezes apresentado de maneira tão indiferente, que não produz senão uma fraca impressão na consciência ou vida dos homens. Há por toda parte corações clamando por qualquer coisa que não possuem. Anelam um poder que lhes dê domínio sobre o pecado, um poder que os liberte da servidão do mal, que lhes proporcione saúde, vida e paz. Muitos dos que uma vez conheceram o poder da Palavra de Deus, têm-se achado onde não há nenhum reconhecimento dEle, e anseiam pela divina presença.

O mundo necessita atualmente daquilo que tem sido necessário já há mil e novecentos anos - a revelação de Cristo. É preciso uma grande obra de reforma, e é unicamente mediante a graça de Cristo que a obra de restauração física, mental e espiritual se pode efetuar. A Ciência do Bom Viver, págs. 142 e 143.


Conselhos sobre saúde -  Pg. 25

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Reavivamento e reforma


Resultado de imagem para imagens de reavivamento e reforma

Reavivamento e reforma — 
Ellen White  -  Serviço Cristão pags 38 - 45






Os cristãos devem estar-se preparando para aquilo que logo irá cair sobre o mundo como terrível surpresa, e essa preparação deve ser feita mediante diligente estudo da Palavra de Deus e pelo viver em conformidade com os seus preceitos. [...] Deus pede um reavivamento e uma reforma. — Profetas e Reis, 626.
A maior e mais urgente de todas as nossas necessidades é um reavivamento da verdadeira piedade entre nós. Buscá-lo deve ser nosso primeiro trabalho. — The Review and Herald, 22 de Março de 1887.

Reforma Completa
É chegado o tempo para realizar uma reforma completa. Quando essa reforma começar, o espírito de oração atuará em cada crente e banirá da igreja o espírito de discórdia e luta. — Testemunhos Seletos 3:254.
Tem que ocorrer um reavivamento e reforma, sob o ministério do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de idéias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não produzirá os bons frutos da justiça a menos que esteja ligada a um reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem fazer a obra que lhes é designada, e para fazerem essa obra têm de se unir. — The Review and Herald, 25 de Fevereiro de 1902.
Não reclamam as Escrituras uma obra mais pura e santa do que a que temos visto até agora? [...] Deus requer daqueles que estão prontos a se deixarem reger pelo Espírito Santo, que dêem início a uma obra de inteira reforma. 
Vejo perante nós uma crise, e Deus requer que Seus obreiros estejam em seus postos. Cada alma deve manter hoje uma posição de mais profunda e real consagração a Deus que nos anos passados. [...] Fiquei profundamente impressionada com as cenas que ultimamente passaram perante mim nas visões da noite. Parecia estar-se operando um grande movimento — uma obra de reavivamento — em muitos lugares. Nosso povo acorria a seus postos, atendendo ao chamado de Deus. — The General Conference Bulletin, 19 de Maio de 1913, p. 34.
 Em visões da noite passaram perante mim representações de um grande movimento reformatório entre o povo de Deus. Muitos estavam louvando a Deus. Os enfermos eram curados, e outros milagres eram operados. [...] Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. Os corações eram convencidos pelo poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína conversão. Portas se abriam por toda parte para a proclamação da verdade. O mundo parecia iluminado pela influência celestial. Grandes bênçãos eram recebidas pelo fiel e humilde povo de Deus. — Testemunhos Seletos 3:345. 
Há entre o povo de Deus grande necessidade de reforma. O atual estado da igreja nos leva à pergunta: É isto uma fiel representação dAquele que deu a vida por nós? — Testemunhos Seletos 1:401.
Quando a ignomínia da indolência e preguiça tiver sido afastada da igreja, o Espírito do Senhor Se manifestará graciosamente. Revelar-se-á o poder divino. A igreja verá a providencial operação do Senhor dos Exércitos. A luz da verdade brilhará em raios claros, fortes, e, como no tempo dos apóstolos, muitas almas volverão do erro para a verdade. A Terra será iluminada com a glória do Senhor. — Testemunhos Seletos 3:308.

Demora fatal — Foi-me mostrado o povo de Deus esperando que ocorresse alguma mudança — que um compulsivo poder deles se apoderasse. Mas ficarão decepcionados, pois estão em erro. Precisam agir; precisam lançar por si mesmos mãos ao trabalho, e clamar fervorosamente a Deus por um genuíno conhecimento de si próprios. As cenas que estão passando diante de nós, são de magnitude suficiente a fazer-nos despertar, levando insistentemente a verdade ao coração de todos os que quiserem escutar. A seara da Terra está quase madura. — Testemunhos Seletos 1:88.
Por outro lado, há alguns que em vez de aproveitar sabiamente as oportunidades presentes, estão indolentemente esperando por alguma ocasião especial de refrigério espiritual, pelo qual suas habilidades para iluminar outros sejam grandemente aumentadas. Eles negligenciam os deveres e privilégios do presente e deixam que sua luz se apague, enquanto esperam um tempo em que, sem nenhum esforço de sua parte, sejam feitos os recipientes de bênçãos especi- 40 Serviço Cristão ais, pelas quais sejam transformados e tornados aptos para o serviço. — Atos dos Apóstolos, 54.

Não produtores, mas consumidores — 
Os pretensos seguidores de Cristo estão em prova diante de todo o universo celeste; mas a sua frieza de zelo e fragilidade dos esforços no serviço de Deus, os identifica com os infiéis. Se o que fazem fosse o melhor que poderiam haver feito, sobre eles não pairaria condenação. Mas se seu coração estivesse dedicado à obra, poderiam fazer muito mais. Sabem, e o mundo também, que em alto grau perderam o espírito de abnegação e de carregar a cruz. Junto ao nome de muitos será escrito, nos livros do Céu: Não produtores, porém consumidores. Por muitos que levam o nome de Cristo, é obscurecida Sua glória, Sua beleza toldada, retida Sua honra. Muitos há, cujos nomes estão nos livros da igreja, mas não sob o governo de Cristo. Não Lhe ouvem as instruções, nem fazem Sua obra. Por isto estão sob o domínio do inimigo. Não fazem positivamente bem, por isto produzem dano incalculável. Por sua influência não ser cheiro de vida para vida, é cheiro de morte para morte. — Parábolas de Jesus, 303, 304. 

Capa para o pecado — 
O mesmo perigo existe hoje entre o povo que professa ser depositário da lei de Deus. São demasiado prontos em lisonjear-se com o pensamento de que a consideração que têm pelos mandamentos, os preserve do poder da justiça divina. Não aceitam a reprovação do mal, e acusam os servos de Deus de serem por demais zelosos em afastar do acampamento o pecado. Um Deus que aborrece o pecado concita os que professam guardar Sua  lei, a afastar-se de toda iniqüidade. 
A negligência em arrepender-se e obedecer a Sua Palavra, trará hoje tão sérias conseqüências para o povo de Deus como fez o mesmo pecado em relação ao Israel antigo. Há um limite para além do qual Ele não retardará por mais tempo os Seus juízos. — Testimonies for the Church 4:166, 167.

 Mortos em ofensas — 
Muitíssimos dos que hoje compõem nossas congregações estão mortos em ofensas e pecados. Vão e vêm como a porta sobre seus gonzos. Durante anos escutaram complacentemente as verdades mais solenes e comovedoras da alma, mas não as puseram em prática. Portanto, são cada vez mais insensíveis à preciosidade da verdade. [...] Conquanto professem piedade, negam-lhe o poder. Se continuarem nesse estado, Deus os repudiará. Estão-se incapacitando para serem membros de Sua família. — Testemunhos Seletos 3:60.

Moralistas humanos — 
Muitos que se chamam cristãos são meros moralistas humanos. Recusaram a dádiva que, somente, podia habilitá-los para honrar a Cristo com representá-Lo ao mundo. A obra do Espírito Santo lhes é estranha. Não são praticantes da Palavra. Os princípios celestes que distinguem os que são um com Cristo dos que se unem ao mundo, tornaram-se quase indistintos. Os professos seguidores de Cristo não são mais um povo separado e peculiar. A linha de demarcação é imperceptível. O povo está-se subordinando ao mundo, às suas práticas, costumes e egoísmos. A igreja passou para o mundo, transgredindo a lei, quando o mundo devia passar para a igreja na obediência da mesma. Diariamente a igreja se está convertendo ao mundo. — Parábolas de Jesus, 315, 316.

Registro manchado — 
Muitos têm aparência de piedade, seus nomes estão nos registros da igreja, mas têm um registro manchado no Céu. O anjo relator escreveu fielmente suas ações. Cada ato egoísta, toda palavra inconveniente, todo dever não cumprido, e todo pecado secreto, com toda engenhosa dissimulação, são fielmente anotados no livro de registro mantido pelo anjo relator. — Testimonies for the Church 2:442.

Os líderes estão-se esgotando —
Por alguns não assumirem as responsabilidades que devem assumir, ou não fazerem o trabalho que poderiam efetuar, a obra é demasiado grande para os poucos que nela se empenham. Vêem tanto por fazer, que sobrecarregam as forças, e estão-se esgotando rapidamente. — Testimonies for the Church 2:645.

Incapazes de justificar sua fé
Muitos que professam crer na verdade para estes últimos dias, serão achados em falta. Negligenciaram questões de mais peso. Sua conversão é superficial, não profunda, fervorosa e cabal. Não sabem por que crêem na verdade, crêem unicamente porque outros nela têm crido, e assim dão por  certo ser ela a verdade. Não sabem dar razão inteligente de sua crença. [...] Os outros não são iluminados ou edificados por sua experiência, nem pelo conhecimento que tiveram o privilégio e dever de obter. A força e estabilidade estão com os professos sinceros. — Testimonies for the Church 2:634.

Alguns acompanharão as profecias — 
Deus tem sobre a Terra um povo que, com fé e santa esperança, está acompanhando o rolo da profecia a cumprir-se rapidamente, e buscando purificar a alma na obediência à verdade, a fim de que não sejam encontrados sem as vestes nupciais quando Cristo aparecer. — Testemunhos Seletos 1:504. Sonho impressionante — Num sonho que me foi dado em 29/9/1886, eu andava com um grande grupo que estava à procura de amoras silvestres. Havia muitos homens e mulheres jovens nesse grupo, os quais deviam ajudar a apanhar as frutas. Parecia como se estivéssemos numa cidade, pois havia muito pouco espaço vazio; mas, ao redor da cidade, havia campos, belos arvoredos e pomares cultivados. Ia adiante um grande carro carregado de provisões para nós. Em breve o carro parou, o grupo dispersou-se em todas as direções à procura de frutas. Tudo em torno do carro eram arbustos, altos e baixos, apresentando belas e preciosas frutas; mas o grupo dirigia as vistas para muito longe, em procura delas. Pus-me a apanhar as frutas ali por perto, mas com muito cuidado, com receio de tirar também as verdes, que se achavam tão misturadas com as maduras, que eu só podia colher uma ou duas em cada cacho. Algumas das maiores frutas tinham caído, e estavam meio comidas pelos bichos e insetos. “Oh!”, pensei, “se este campo houvesse sido penetrado antes, toda essa preciosa fruta poderia ter sido salva! Mas é demasiado tarde agora. Entretanto, apanharei estas do chão, e verei se há algumas boas entre elas. Mesmo que toda a fruta esteja estragada, posso pelo menos mostrar aos irmãos o que eles poderiam ter encontrado, se não se houvessem atrasado tanto.” Nesse momento dois ou três grupos vieram caminhando para o lugar em que me achava. Estavam gracejando, e pareciam muito ocupados com a companhia uns dos outros. Ao ver-me, disseram: “Temos procurado por toda parte, e não pudemos encontrar frutas.” Olharam com espanto para a quantidade que eu tinha. Eu disse: “Há mais ainda para serem apanhadas nesses arbustos.” Começaram a colhê-las, mas logo pararam, dizendo: “Não é justo que apanhemos aqui; a senhora encontrou este lugar e a fruta é sua.” Repliquei, porém: “Isso não importa. Apanhem onde encontrarem alguma. Este é o campo de Deus, e estas são Suas frutas; tendes o privilégio de apanhá-las.” Mas dentro em pouco pareceu-me estar novamente só. De quando em quando ouvia conversas e risos no carro. Perguntei aos que aí se achavam: “Que estão fazendo?” Responderam: “Não pudemos encontrar nada, e como estivéssemos cansados e com fome, pensamos em vir para o carro e fazer um lanche. Depois de havermos descansado um pouco, haveremos de sair outra vez.” “Mas”, disse eu, “vocês não trouxeram ainda nada. Estão comendo todas as nossas provisões, sem nos dar nada. Não posso comer agora; há muita fruta para apanhar. Vocês não a encontraram porque não procuraram atentamente. Não está do lado de fora dos arbustos; é preciso procurá-la. Na verdade não a poderão apanhar a mãos cheias; olhando, porém, com cuidado entre as verdes, hão de encontrar frutas excelentes.” Dentro em pouco meu baldezinho estava cheio delas, e levei-as para o carro. Eu disse: “Esta é a melhor fruta que já apanhei, e colhia aqui, por perto, ao passo que vocês se fatigaram procurando-a inutilmente a distância.” Então todos vieram ver minhas frutas. Disseram: “Estas são frutas de arbustos altos, durinhas e boas. Não pensávamos que se pudesse achar alguma coisa nos arbustos altos, de maneira que procuramos nos pés baixos apenas, e só encontramos algumas delas.” Então eu disse: “Guardarão estas frutas e depois irão comigo procurar mais nos arbustos altos?” Mas eles não se tinham preparado para acondicionar as frutas. Havia pratos e sacos em abundância, mas haviam sido usados para guardar comida. Fiquei cansada de esperar, e afinal indaguei: “Não vieram apanhar frutas? Então como não estão preparados para acondicioná-las?” Um respondeu: “Irmã White, não esperávamos realmente encontrar frutas num lugar onde havia tantas casas, e tantas pessoas passando; mas como a senhora parecia tão ansiosa de as colher, decidimos vir junto. Pensamos em trazer bastante para comer, e aproveitar a recreação, caso não as apanhássemos.” Respondi: “Não posso compreender essa espécie de trabalho. Voltarei para os arbustos imediatamente. O dia já vai adiantado, em breve a noite chegará, quando não poderemos apanhar nenhuma  fruta.” Alguns foram comigo, mas outros permaneceram próximo do carro, para comer. Num lugar reunira-se um pequeno grupo, e ocupava-se em falar acerca de alguma coisa na qual pareciam muito interessados. Aproximei-me, e vi que uma criancinha que se achava nos braços de uma mulher, havia-lhes atraído a atenção. Eu disse: “Vocês não têm senão pouco tempo, e fariam melhor em trabalhar enquanto podem.” A atenção de muitos foi atraída por um casal de jovens que estava apostando corrida para o carro. Aí chegando, estavam tão cansados, que tiveram de sentar-se e descansar. Outros se haviam atirado também à relva em busca de repouso. Assim passou o dia, e bem pouco se havia feito. Afinal eu disse: “Irmãos, vocês chamam a isso uma expedição mal-sucedida. Se essa é a maneira por que trabalham, não admiro sua falta de êxito. Seu sucesso ou fracasso, depende da maneira em que lançam mão da obra. Há frutas aqui; pois eu as encontrei. Alguns de vocês andaram procurando nos pés baixos, em vão; outros encontraram algumas; mas os arbustos grandes foram passados por alto, simplesmente porque não esperavam achar frutas aí. Vêem que as frutas que eu apanhei são grandes e maduras. Dentro em pouco outras amadurecerão, e podemos tornar a percorrer esses arbustos. Foi essa a maneira em que fui ensinada a apanhar frutas. Se vocês houvessem procurado perto do carro, teriam encontrado da mesma maneira que eu. “A lição que vocês deram hoje aos que estão aprendendo a fazer essa espécie de serviço, será seguida por eles. O Senhor tem colocado esses arbustos frutíferos mesmo no meio desses lugares densamente povoados, e espera que os encontrem. Mas vocês têm estado todos muito ocupados em comer e divertir-se. Não vieram ao campo com sincera decisão de encontrar frutas. “Devem, daqui em diante, trabalhar com mais zelo e fervor, e com um objetivo inteiramente diverso, ou seus trabalhos nunca serão bem-sucedidos. Trabalhando na devida maneira, ensinarão aos obreiros mais jovens que coisas como comer e divertir-se são de menor importância. Foi difícil trazer o carro de provisões para o terreno, mas vocês pensaram mais nelas, do que nas frutas que deviam levar para casa em resultado de seus labores. Devem ser diligentes, primeiro para apanhar as frutas que estão mais próximas de vocês, e depois procurar as que se encontram mais afastadas; em Condições dominantes entre o povo de Deus 45 seguida poderão voltar e trabalhar perto outra vez, e assim serão bem-sucedidos”. — Obreiros Evangélicos, 136-139.

A prova a ser enfrentada — 
Na última, solene obra, poucos grandes homens se empenharão. São presumidos, independentes de Deus, e Ele não os pode usar. O Senhor tem servos fiéis, que se hão de revelar no tempo de sacudidura e prova. Há elementos preciosos, hoje ocultos, que não prostraram o joelho a Baal. Não tiveram a luz que tem estado a brilhar sobre vós, em chama concentrada. Mas pode sob um rude e não convidativo exterior revelar-se o puro brilho de um genuíno caráter cristão. Durante o dia olhamos para o céu mas não vemos estrelas. Ali se acham, fixas no firmamento, mas os olhos não as distinguem. À noite lhes contemplamos o genuíno brilho. Não vem distante o tempo em que toda alma terá de ser provada. [...] Por esse tempo o ouro será separado da escória, na igreja. A verdadeira piedade distinguir-se-á então claramente daquela que consiste na aparência. Muitas estrelas cujo brilho temos admirado, então se apagarão transformando-se em trevas. A palha, como nuvem, será levada pelo vento, mesmo de lugares onde só vemos ricos campos de trigo. Todos os que se apoderam dos ornamentos do santuário, mas não se acham vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão na vergonha de sua nudez. — Testimonies for the Church 5:80, 8

quarta-feira, 9 de julho de 2014

COMPRE AGORA O SEU ADVENTISMO PASTEURIZADO, ESTÁ EM PROMOÇÃO - parte 2

 

Douglas Reis 

 

Fonte - http://questaodeconfianca.blogspot.com.br/2014/0 


COMPRE AGORA O SEU ADVENTISMO PASTEURIZADO, ESTÁ EM PROMOÇÃO - parte 2 

Não deixe de ler a primeira parte. publicada neste blog

Indubitavelmente, há espaço para diversas contribuições sobre as questões relativas à situação do adventismo. Em virtude de nosso espaço limitado, sugiro algumas linhas de ação para revitalizar o adventismo:

•         Adoção de uma hermenêutica biblicamente sadia como condição preliminar para Reavivamento e Reforma (RR): A crise de identidade adventista possui diversas causas, todavia sua causa mais elementar é de natureza espiritual. Reconhecer a Deus como solução não é superficializar o problema, mas lançar mão do poder acima das limitações e hesitações humanas. Por isso, não se deve considerar RR um programa denominacional; trata-se de um chamado à vida, por meio de uma ligação com a sua fonte, Deus e Sua Palavra (Jo 15:7). Tal ligação inicial permitiu ao adventismo veicular sua base à Bíblia somente, adotando uma perspectiva profética. Os pioneiros construíram progressivamente sua hermenêutica, a qual dependia de forma radical do texto. Ao contrário do que se defende popularmente, voltar à Bíblia não é algo a ser reduzido ao compromisso de ler o Livro Santo todos os dias, porque existem modelos conflitantes de se interpretar a Bíblia (toda forma de leitura pressupõe uma interpretação). Ao longo dos últimos três séculos, surgiram modelos de interpretação racionalistas, que partem do pressuposto de que a Bíblia é um livro condicionado pela cultura humana, e que os profetas tiveram uma experiência mística não racional com Deus, expressa em termos meramente humanos. Assim, não há nada de realmente sobrenatural na Bíblia! Mais recentemente, surgiram outros modelos, que adotam a postura de que o significado das coisas é cambiante, mudando a cada época. Consequentemente, o foco está no leitor, pois é ele quem define o significado do texto para si, sendo este o único significado que se pode de fato alcançar. Ler a Bíblia a partir destas perspectivas limitadas não conduzirá a qualquer reavivamento e muito menos a uma reforma! Infelizmente, ideias erradas sobre revelação e inspiração afetam o entendimento das Escrituras e dividem os círculos adventistas eruditos há décadas (por influência dos evangélicos liberais e neo-ortodoxos). Tais ideias se acham popularizadas e largamente aplicadas tanto à Bíblia como aos testemunhos de Ellen G. White. Por isso, as discussões entre adventistas, que um dia se resolviam com um simples “Assim diz o Senhor”, atualmente não se resolvem com a mesma facilidade. Todos recorrem à Bíblia, porém para chegar a diferentes posições sobre o assunto. Não que a Bíblia apresente um caráter dúbio; o problema está com as pressuposições adotadas. Enquanto tais questões dividirem os adventistas, ler a Bíblia será parte do problema, não a solução. Entrementes, a condição preliminar para o RR é assumir que a interpretação da Bíblia só pode ser correta quando parte de pressupostos transmitidos pela própria Bíblia. Dito de outra forma, depende-se de Deus até mesmo no auxílio para interpretar Sua Palavra, por intermédio do Espírito Santo (Jo 16:13) e seguindo o modelo presente na própria Palavra. O processo não é simples, pois exige uma reordenação do que cremos, à medida que somos moldados pelas ideias presentes no texto inspirado. Essa reordenação mental conduz à interpretação correta, entendendo o que Deus disse não com a cabeça de quem vive no século XXI, mas como Ele pretendeu que Suas palavras fossem interpretadas em qualquer período da História. A verdade de Deus não muda em essência. Por conseguinte, é necessário um compromisso que se traduza em obediência concreta a tudo quanto Deus exige – o que é a verdadeira reforma. Nada menos do que santidade é exigido de todos nós. Diante das batalhas pela interpretação correta, muitas delas restritas aos bastidores e quase nunca enunciadas de modo esclarecedor, torna-se inócuo ressaltar o estilo de vida adventista; ainda mais porque, sem colocar a Bíblia no patamar que Deus pede, pouco se tem experimentado o processo de RR que leva à obediência na prática. Crentes sem conexão com a Palavra se sentem ofendidos pela pregação do estilo de vida, enquanto aqueles que adotam leituras liberais da Bíblia procuram alternativas para se escusarem de obedecer o que está incluso no mesmo estilo de vida. A melhor argumentação bíblica não pode convencer uma geração acostumada a não pensar biblicamente, mesmo quando lê a Bíblia. O reavivamento só ocorre quando aceitamos quem é Deus e que Ele Se comunica pela Palavra, a qual possui preceitos normativos acima da cultura humana, o que nos leva a reavaliar e descartar ideias herdadas das diversas tradições humanas e mesmo o que a experiência nos ensina;

•         Integração da fé bíblica com a experiência de forma relevante em um contexto secular: Há mais de meio século, o Ocidente vive um processo de secularização responsável pelo enfraquecimento da religião como referência para as diversas áreas da vida. Pessoas religiosas sofrem os efeitos disso; sempre se corre o risco de compartimentalizar a experiência cristã, limitando-a ao mero conhecimento bíblico dissociado do cotidiano ou simplesmente como algo místico, capaz de proporcionar êxtase emocional. Entretanto, o adventismo surgiu como uma espiritualidade prática, não desvinculada das demandas intelectuais ou exigências práticas do mundo real. Por isso, o adventismo propôs um sistema educacional diferenciado, adotou uma dieta saudável, incentivou evangelismo via colportagem, preocupou-se com as relações familiares e se dispôs a enviar missionários para o mundo. Nunca houve adventismo sem um estilo de vida adventista. Entretanto, a onda de revisionismo pós-moderno deixou a sala de reunião dos catedráticos para se manifestar em uma enxurrada de comentários em fóruns pela internet, reivindicando liberdade para construir sua própria experiência espiritual e ressignificar a tradição religiosa. Quando isso aconteceu com cristãos tradicionais, foi assustador; quando passou ao seio do movimento adventista, calamitoso! Que se questione coisas básicas como criacionismo, a relevância da data de 1844 e a importância destas coisas para o adventista hoje, é sinal de estarmos em maus lençóis! Isso não representa um progresso no adventismo, no sentido de torna-lo relevante ao mundo secular pós-moderno. Relevância implica em traduzir algo para um contexto diferente, tornando-o compreensível, mas sem alterar sua essência. A forma como relevância se tornou um paradigma para a evangelização leva ao risco da assimilação. Assimilação é a adaptação de algo a conceitos alheios à sua natureza, alterando a sua essência. Muitos ardorosos defensores do evangelismo relevante se tornam, na prática, promotores do evangelho assimilado pela cultura contemporânea. O adventismo não recebeu a incumbência de pregar um evangelho assimilado pelo mundo, mas de pregar o evangelho eterno (Ap 14:7) buscando fazer isso de forma relevante. A pregação ao mundo (Ap 14:6) se torna pregação contra o mundo, no sentido de anunciar um juízo universal, de consequências eternas contra os pecadores impenitentes (Ap 14:8-11), conquanto seja, simultaneamente, a pregação da salvação, convidando à saída de Babilônia (Ap 18:4). Nesse sentido, a compreensão adventista de que todos as demais denominações cristãs faziam parte de Babilônia os conduziu, desde as primeiras décadas do movimento, a buscar evangelizar mesmo aqueles que já eram cristãos praticantes, comunicando a eles o evangelho eterno, em sua pureza bíblica. O retorno à Bíblia, que tratamos no item anterior, assim como a experiência de RR, levam a integração ideal entre ensinos bíblicos e vida prática, tornando o povo de Deus a testemunha para esta época. Qual a relevância da mensagem adventista em um mundo pós-cristão e secularizado, onde há muitas “verdades”? Como sempre, as pessoas precisam da salvação, quer cônscias disto ou não. E se a salvação for oferecida por pessoas que a experimentam de forma substancial, conquanto não sejam isenta de falhas, tanto maior será seu efeito sobre quem tiver contato com a mensagem;


•         Resgate e desenvolvimento do pensamento dos pioneiros: o pensamento dos pioneiros adventistas precisa ser redescoberto. Cada adventista deveria conhecer, à luz da história do desapontamento, a construção teológica revolucionária que surgiu após o evento. A partir das propostas iniciais dos primeiros adventistas, a geração atual deveria prosseguir construindo, eliminando influências teológicas evangélicas que são incoerentes com a mensagem do remanescente. Alguns parecem ter urticárias à palavra “pioneiro”, temendo que, com isso, esteja implícito um idealismo em relação a nossos primeiros teólogos. De fato, os pioneiros do adventismo possuíam limitações e a história revela algumas delas. Se a compreensão básica da fé adventista se formou até 1850, alguns pontos controversos permaneceram por décadas, mostrando que, mesmo entre os pioneiros do movimento, não havia total unidade de pensamento. Ocorre que muito do revisionismo liberal que existe dentro do adventismo prefere focar as divergências, tentando assim justificar que outras divergências mais profundas na atualidade seriam saudáveis e mesmo necessárias ao adventismo como um todo. A tese cai por terra quando somos levados a considerar que, ainda divergentes em questões secundárias, os primeiros partícipes do movimento punham em patamar indisputável o que consideram como os marcos do adventismo – justamente aquelas doutrinas que, na atualidade, os liberais costumam questionar com frequência! Ademais, a compreensão da verdade é sempre progressiva, o que se verifica no desenvolvimento das doutrinas adventistas. Negar essas doutrinas hoje, sob a alegação de que compreensão progressiva equivale a espírito progressista, equivale a agir de má fé! Os progressivos avançam dentro de certas linhas de trabalho, como no caso dos pioneiros adventistas; os progressistas retrocedem porque ignoram as linhas de trabalho e as modificam constantemente, em muitos casos, por orgulho acadêmico. O exemplo vivo disso está entre os mais reputados estudiosos adventistas do livro de Apocalipse, muitos dos quais vêm abandonando (sutilmente) o historicismo por outras interpretações mais aceitáveis academicamente, o que lhes permite publicar em revistas de prestígio e receber elogios do mundo erudito. Retornando à questão, quando se promove um retorno à ênfase dos pioneiros, tem-se em mente que o que eles descobriram deve ser posto como ponto de partida para novas descobertas bíblicas ou aprofundamentos daquilo que já se aceitou. O ponto é: não podemos nos contentar com o que os pioneiros disseram. Temos de seguir e avançar, com o mesmo espírito e metodologia, sempre apaixonados pela verdade bíblica. Especialmente, muitas das implicações da Verdade revelada precisam ser exploradas, complementando a proposta teológica que o povo remanescente lançou em seu início;

•         Ênfase na mensagem distintiva do adventismo: não somos evangélicos, se entendermos o termo da forma genérica como é aplicado no Brasil (ou no contexto norte-americano, no qual mesmo os evangélicos tradicionais têm uma base mais filosófica do que bíblica). De fato, os reformadores do século XVI agiram com coragem ao se apartarem de Roma; contudo, eles não chegaram à uma compreensão mais acurada, porque não era tarefa simples se libertar da influência escolástica do romanismo. Os seguidores de Lutero e Calvino mantiveram muitos de seus erros doutrinários: ainda concebiam Deus como um ser eterno e atemporal (conceito da filosofia grega completamente estranho à Bíblia), a própria alma era imortal (outra herança pagã) e a justificação pela fé não passava de um decreto eterno da parte de Deus (ligada portanto com a predestinação, entendida como uma escolha soberana de Deus independente da vontade humana). Se muitos adventistas tradicionais elogiam a pregação dos reformadores é porque desconhecem o quão pouco bíblica ela era! Evidentemente, os reformadores se ergueram para defender uma volta às Escrituras, redescobrindo verdades obliteradas por séculos. Dentro da luz que alcançaram, revelaram fidelidade ao chamado divino. Aqueles que lhes sucederam não deram continuidade em examinar a Bíblia. Por outro lado, a chamada reforma radical, de menonitas e anabatistas, seguiu com mais coerência a mensagem de um retorno às Escrituras, originando o espírito que depois levaria à formação do movimento mileritas e, por conseguinte, ao movimento adventista sabatista. A mensagem adventista é tanto o fruto dessa outra tradição, que detém o melhor dos reformadores, quanto o resultado de contribuições de outros fiéis das épocas posteriores, como metodistas e batistas do sétimo dia. Deus despertou indivíduos e grupos ao longo da História para, finalmente, estabelecer o remanescente dos últimos dias. A restauração da Verdade não aconteceu de maneira mágica; o processo exigiu o esforço e a colaboração de homens santos de diversas épocas. O movimento adventista não possui méritos isolados, porém é grande devedor de reformadores, puritanos, metodistas, batistas, conexistas, mileritas e muitos outros. Manter a identidade adventista não significa rejeição a priori de contribuições de estudiosos evangélicos. Contudo, deveríamos ser seletivos quanto à teologia e cultura (estilo de culto, gêneros musicais, shows, etc) evangélicos, julgando-os a partir de nossa compreensão bíblica. Acima de tudo, já é tempo quando as grandes verdades descobertas e suscitadas pelo estudo dos cristãos fiéis que constituíram o adventismo devem ser transmitidas ao mundo com urgência e propriedade. Os adventistas não foram levantados para apresentar uma versão genérica do evangelho, nem se conformar com o presente século (Rm 12:2). Somos servos do mundo, os seres que mais precisam sentir o peso da responsabilidade de pregar a Verdade presente (Rm 10:14);

•         Participação integral na missão: são notórios e bem vindos os diversos incentivos à participação na obra missionária. A promoção dessas atividades, bem como sua diversidade, são marcas tipicamente adventistas, ainda que estejam desaparecendo em algumas geografias (especialmente na Europa). Há maravilhosas oportunidades para quem se sente vocacionado a servir como voluntário, ajudando em programas sociais e evangelísticos. Entretanto, redescobrir a missão envolve (a) incorporar conscientemente a missão, (b) refletir biblicamente sobre a missão e seus métodos e (c) verdadeiro amor pelos pecadores.



Certamente, se poderiam apresentar medidas complementares para impedir que a adventismo continue se diluindo. Aliás, o assunto mereceria um livro à parte. A despeito de nossas limitações de espaço e consequente necessidade de concisão, acredito que as medidas citadas ajudarão a impedir que nos tornemos esse tipo de sopa rala que se vê no seio do movimento evangélico. Afinal, Deus despertou um povo para ser Seu remanescente e não uma denominação cristã qualquer, anunciando pobremente a salvação em uma esquina.

quarta-feira, 26 de março de 2014

12 acontecimentos que devem ocorrer no futuro próximo, segundo EGW

Fonte - http://megaphoneadv.blogspot.com.br/


Com certa frequência, somos questionados acerca dos sinais da volta de Cristo, assim como aparecem nos escritos de Ellen White. Apesar da Sra. White se referir a esses assuntos muitas vezes, sem dúvida, o registro mais completo se encontra no livro O Grande Conflito. Sem pretender apresentar um quadro completo, enumeramos a sequência de alguns fatos que a autora indicou como sinais que aconteceriam antes da segunda vinda de Jesus:

1. As principais igrejas norte-americanas se uniram e influenciaram o Estado a impôr seus dogmas, decretos e instituições. Haverá penas civis contra os dissidentes. “Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apóie as instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável” (O Grande Conflito, p. 445).
2. Será imposta por lei a observância obrigatória do domingo. Enquanto isso, o mundo verá com clareza o verdadeiro dia de descanso. Ellen White fala do tempo “Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado” (Ibid., p. 449). Ela também esclarece que “Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – “o sinal da besta” (Ibid., p. 449.
3. A Igreja e o Estado se uniram para obrigar o povo de Deus a receber a marca da besta. “No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes – os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar… a receberem “o sinal da besta”… o povo de Deus, no entanto, não o receberá” (Ibid., p. 450).
4. Haverá um reavivamento entre o povo de Deus. Satanás procurará impedi-lo, introduzindo uma falsa imitação nas igrejas. “Antes dos juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação” (O Grande Conflito, p. 9-10).
5. Os Estados Unidos tornarão obrigatória a observância do domingo. “Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo…” (O Grande Conflito, p. 579).
6. Falarão dos juízos de Deus sobre os que não observam o domingo. “Se repetirá a afirmação de que os juízos de Deus cairão sobre os homens por terem observado o domingo como dia de repouso” (El conflicto de los siglos, pp. 636, 637).
7. Os protestantes dos Estados Unidos darão início a uma aliança religiosa apóstata que depreciará os direitos da consciência. “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (O Grande Conflito, p. 588).
8. Muitos abandonariam a igreja e se uniriam a oposição, tornando-se os piores inimigos. “Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a prova, estão prontos a escolher o lado fácil, popular. Homens de talento e maneiras agradáveis, que se haviam já regozijado na verdade, empregam sua capacidade em enganar e transviar as almas. Tornam-se os piores inimigos de seus antigos irmãos. Quando os observadores do sábado forem levados perante os tribunais para responder por sua fé, estes apóstatas serão os mais ativos agentes de Satanás para representá-los falsamente e os acusar e, por meio de falsos boatos e insinuações, incitar os governantes contra eles” (Ibid., p. 608).
9. Haverá pena de morte para os observadores do sábado. “Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de ódio universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade… Este argumento parecerá conclusivo; e expedir-se-á, por fim, um decreto contra os que santificam o sábado do quarto mandamento, denunciando-os como merecedores do mais severo castigo, e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matá-los” (Ibid., p. 615).
10. Os filhos de Deus serão privados de toda proteção legal, pela qual muitos fugirão e outros sofrerão grandes dificuldades. “Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteção do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruição, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarão refúgio na fortaleza das montanhas… Muitos, porém, de todas as nações, e de todas as classes, elevadas e humildes, ricos e pobres, negros e brancos, serão arrojados na escravidão mais injusta e cruel. Os amados de Deus passarão dias penosos, presos em correntes, retidos pelas barras da prisão, sentenciados à morte, deixados alguns aparentemente para morrer à fome nos escuros e fétidos calabouços. Nenhum ouvido humano lhes escutará os gemidos; mão humana alguma estará pronta para prestar-lhes auxílio” (Ibid., p. 626)
11. Haverá uma decisão internacional para aniquilar os dissidentes. “Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação” (Ibid., 635).
12. Então, Deus irá intervir para liberar Seu povo, e Cristo virá para levá-los ao Seu lar. “É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento” (Ibid., 636).
Daniel Oscar Plenc - Diretor do Centro White da Argentina
Tradução – Cristiane Perassol Sartorti
Fonte: Centro de Pesquisas Ellen G. White (Partes 1 e 2)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Em se tratando de Reavivamento, A Última Impressão é a que Fica

Vivemos em tempos de Reavivamento. Muito se tem escrito sobre esse tema em nossas fileiras. Porém, uma das melhores definições sobre esse tema, encontrei no site Genizah, que apesar de não ser adventista, e não usar este termo, Reavivamento, descreve com maestria, o que Deus espera que seus filhos sejam. Adoradores

A Última Impressão é a que Fica


Carlos Moreira

Na sociedade da imagem, o que importa é causar impacto logo na partida, pois o senso comum afirma que “a primeira impressão é a que fica”. Mesmo que tudo seja uma farsa, é melhor parecer sem ser do que ser e não aparecer.

Esse também é um tempo de busca por resultados: acionistas esperam resultados, clientes desejam resultados, o mercado projeta resultados. As pessoas não pensam, apenas executam. Ninguém se pergunta: “por que isso está sendo feito?”. Ao contrário, afirmam: “tem que ser feito, está na programação!”.
Essa dinâmica produziu um fenômeno ligado à fé: o evangelho burocrático. Ele transformou a igreja numa fábrica e os discípulos em trabalhadores. No evangelho burocrático a mudança da vida não é algo imprescindível, pois é possível viver apenas uma projeção. O que se requer é tão somente o engajamento do indivíduo na linha de produção da igreja-fábrica, de tal forma que ele siga as rotinas da religião, e isso sem questionar nada. É o “fordismo” cristão!
Esse “trabalhador”, então, passa a se envolver em campanhas, obras sociais, ministérios para-eclesiásticos e na evangelização, todas tarefas que movem a “engrenagem”. A grande maioria, todavia, produz ações inócuas, pois as realizam sem as motivações corretas para fazê-las. É que mudar a agenda não implica em mudar a consciência! De que adianta cumprir a grade da programação e, fora dela, a vida continuar seguindo insólita?   
Essa neurose obsessiva em realizar se faz acompanhar por aquilo que chamo de “síndrome do camaleão”. Trata-se de uma metamorfose epidérmica, calcada na imagem. As mudanças são condicionadas, estão associadas a contextos, ambientes, etc. É a fé teatralizada, que se adéqua as demandas sociais, que “posa para a foto”, porém, fora dessa ambiência, a vida agoniza em meio a desencontros pessoais, desarranjos familiares e desvios profissionais. 
Ora, a proposta do Evangelho tem a ver com a ressignificação da vida, não com a realização de um trabalho! Deus não está atrás de trabalhadores, mas de adoradores. E adoração não é algo associado a nenhuma arquetipia estética, ou a geografias do sagrado – “nem neste monte nem em Jerusalém” – mas ao que acontece “em espírito e em verdade”, no chão da Terra, em qualquer lugar e em todo tempo, pois o altar é o coração e o culto é a vida! Além disso, tem que ser expressa em absoluta verdade, pois toda performance que se constitui estelionato do ser é abominação a Deus.   
Alguém já afirmou que o caminho de todo discípulo é uma maratona, não uma corrida de cem metros. Mais importante do que começar bem, é terminar bem. Muitos começam bem, mas terminam mal! Talvez por isso o sábio do Eclesiastes afirme: “o fim das coisas é melhor do que o seu início...”. Ec. 7:8. Nas palavras de Paulo, seria como dizer: “combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé”. Assim, mais importante do que contabilizar “o que você fez”, é saber “por que você fez”.
“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher...”. Cora Coralina. Estou certo de que, ao final da jornada, quando o Senhor me chamar, tudo o que me tornei será registrado em uma “lousa de bronze”. Nela constará aquilo que, em Deus, eu conquistei, o que o Espírito produziu em mim. Essa será a minha glória, representará o mais perto que eu consegui chegar da estatura de Jesus, o meu Senhor.
E assim, olhando desta perspectiva e pensando na eternidade como a fronteira mais avançada, a última impressão é a que fica, e não a primeira, pois o mais relevante na soma das ambiguidades da vida é quem você se tornou e não o que você fez.   


Carlos Moreira é editor do Genizah e escreve também para a Nova Cristandade.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/07/a-ultima-impressao-e-que-fica.html#ixzz2YhQrA5Lh
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

domingo, 14 de abril de 2013

Quarenta dias de Caminhada no deserto com Deus




Quarenta dias de caminhada no deserto
Com Deus

18 de maio a 28 de junho 2013


Eis que Eu envio um Anjo adiante de ti, para que te guarde pelo caminho e te leve ao lugar que tenho preparado.
Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não te rebeles, pois não perdoará a vossa transgressão; pois nele está o meu nome. Êxodo 23: 20,21





Distrito de Divinópolis – Tocantins





Pr. Manoel Barbosa da silva
distrital

Quarenta dias de Caminhada no deserto com Deus

Tem que ocorrer um reavivamento e reforma, sob o ministério do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de idéias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não produzirá os bons frutos da justiça a menos que esteja ligada a um reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem fazer a obra que lhes é designada, e para fazerem essa obra têm de se unir. Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902.

Estamos desafiando as igrejas do distrito de Divinópolis, Tocantins, para uma caminhada de quarenta dias no deserto com Deus.
O convite é para todos, mas só deve aceitar quem estiver disposto a renunciar o estilo rotineiro da vida na igreja, e começar um verdadeiro Reavivamento e Reforma na vida cristã.
Pense antes, de começar, pois será uma aventura no deserto.

Perigos ao andar no deserto sem Deus

Caminhada no deserto é uma aventura desafiadora. Pois no deserto você encontrará, pedras, areia, sequidão, cactos, animais peçonhentos, fome, sede, solidão, tristeza e morte.
Todos nós andamos por este deserto. A diferença é companhia que escolhemos para nos acompanhar.
Sem Deus, muitas pedras atravessam teu caminho, entra areia nos teus negócios, e as pessoas que se dizem teus amigos, você descobre que são apenas, cobras peçonhentas.
Sem Deus, você sente fome da palavra, sede de justiça, ausência da presença divina, solidão, tristeza e morte espiritual.


Vantagens da caminhada com Deus

No deserto com Deus, você tem a companhia do Sol da Justiça, Jesus, que te ilumina.
Nele, você encontra o oásis da felicidade. No oásis da felicidade você tem: a água cristalina da verdade que saciará tua sede, a sombra do Onipotente, o refrigério do Espírito Santo, o maná da palavra de Deus, a Rocha da justiça, de onde jorra a água purificadora do perdão. No deserto com Deus você encontra o Monte Sinai de onde ouvirás a voz de Deus, e Dele, receberás os sagrados mandamentos.
No deserto com Deus a sombra da nuvem de anjos te protegerá de dia, e a coluna de fogo iluminará teu cominho à noite.
No deserto com Deus tu, “pisarás, o leão, o áspide e a serpente, e eles, não te farão mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor”.

Cuidados na caminhada.

Muitos caíram no deserto com Moisés, por falta de cuidado e mau comportamento.
Nadabe e Abiu, por trazer fogo estranho ao santuário. Core, Natan e Abirão por revolta sem causa, um homem por negligencia à guarda do sábado, muitos por saudade das carnes do Egito, e outros, por causa dos deuses estranhos, e Miriam, ficou leprosa, e foi afastada da congregação por sete dias, por que falou mal do irmão, o escolhido de Deus.

Lições

Cuidado com o fogo estranho das falsas doutrinas, elas pode matar.
Cuidado com a negligencia para com o santuário, poderás perder o sacerdócio.
Cuidado com a negligencia com a guarda do sábado, alguns gravetos, poderá causar tua morte.
Cuidado em não se levantar contra a liderança escolhida por Deus, a terra poderá te tragar.
Cuidado com as lembranças do velho estilo do Egito (alhos, pepinos, carnes, vestuário, festas etc.).
Cuidado com a língua, falar mal do teu irmão poderá espalhar a lepra da calúnia e tu serás excluído da congregação.


Recomendações

Quando te aproximares do monte sagrado, para te encontrar com Deus, deves seguir a seguinte recomendação.
Lava o teu corpo, lava tuas vestes, muda tuas roupas mundanas, aproxima-te do monte sagrado, com reverencia e ouvirás a voz de Deus falando como um trovão aos teus ouvidos, o teu rosto brilhará como o de Moisés, e o mundo saberá que estiveste na presença de Deus, e muitos serão transformados pelo teu viver.

Regras para a caminhada.

1.   Quarenta noites de vigília e oração a noite toda. Cada pessoa terá um período de pelo menos 30 minutos a sós com Deus, cada um em sua casa. Neste período, estudar a apostila da jornada de oração.
2.   Quarenta dias de oração quatro vezes ao dia.
1. De madrugada, leitura da apostila.
2. No culto matutino, estudo da lição da Esc. Sabatina.
3. À tarde, Ano bíblico. 
4. Antes de deitar, ler algum livro do Esp. Profecia.
3.   Quarenta dias abraçando quatro pessoas por dia
4.   Quarenta dias passando algum tempo, por dia, em companheirismos com teus filhos.
5.   Quarenta dias dizendo, todos os dias, ao teu cônjuge. Eu te amo
6.   Quarenta dias sem faltar às reuniões dos PGs.
7.   Quarenta dias orando por quatro pessoas não adventistas.
8.   Quarenta dias distribuindo quatro folhetos por dia.
9.   Quarenta dias enviando mensagens, de celular, às pessoas por quem estiver orando.
10.                     Quarenta dias convidando os amigos, para as reuniões dos    PGs, e, ou, cultos na igreja.
11.                    Quarenta dias orando, para ganhar quatro pessoas para Cristo este ano de 2013.
12.                    Quarenta dias cuidando do corpo. (exercícios, caminhadas, esportes etc.).
13.                    Quarenta dias tomando oito a dez copos de água por dia
14.                    Quarenta dias praticando respiração profunda, pelo menos uma vez por dia, ao ar livre.
15.                    Quarenta dias sem refrigerante
16.                    Quarenta dias sem açúcar refinado
17.                    Quarenta dias sem televisão
18.                    Quarenta dias sem carnes (seguindo o regime do deserto)
19.                    Quarenta dias estudando a lição da Escola Sabatina todos os dias
20.                    Quarenta dias sem falar mal dos irmãos (lembre-se de Miriam)
21.                    Quarenta dias sem se revoltar contra a liderança da igreja. (Não se esquecer de corá, Natan e Abirão)
22.                    Quarenta dias cuidando com carinho do santuário (não cair na condenação de Nadabe e Abiu)
23.                    Quarenta dias para se organizar e passar a devolver, fielmente a Deus, o santo dízimo.
24.                    Quarenta dias para começar a devolver, fielmente a Deus um pacto de ofertas de, pelo menos, cinco por cento dos rendimentos. Ideal, um segundo dízimo. (Lembre-se de Ananias e Safira)
25.                    Quarenta dias cuidando para não introduzir, fogo estranho de doutrinas na igreja.
26.                    Quarenta dias participando, todas as noites, da “Vigília das 40 noites”.
27.                    Quarenta dias clamando, todos os dias, pelo batismo do Espírito Santo.


Vigília das 40 noites

Como será?

Cada membro da igreja receberá um horário determinado para orar, em casa.. Quando este terminar a oração, outro, em outro lugar, começa. A vigília será a partir das vinte e duas horas. Exemplo: Um ora, das 22:00 Horas ás 22:30. Outro, das 22:30 ás 23:00. Outro, das 23:00 hs ás 23:30, e assim sucessivamente até o amanhecer. Todas as noites, durante quarenta noites.

Se seguires fielmente essas regras, tua vida espiritual será outra.



Postagens de Destaque