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quinta-feira, 7 de julho de 2016

3 verdades para dizer à tentação

 Arquivos de Ilustração - maçã, tentação. Fotosearch - Busca de Clip Art Vetorizado EPS, Desenhos, Impressões Decorativas, e Vetores Gráficos

3 verdades para dizer à tentação

por Tim Challies

Como verdadeiro filho de Adão, nascido com uma afeição natural pelo pecado, não me faltam oportunidades de considerar o pecado e de considerar o desejo de cometê-lo em suas mais diversas variedades. Como marido, pai, pastor e membro de igreja, não me faltam oportunidades de falar com os outros sobre seus pecados e tentações. E recorrentemente me vejo voltando a verdades mais simples, a palavras que podem e devem ser ditas à tentação.
A primeira coisa a se falar ao pecado que o tenta é: esse não é quem eu sou! Aquela tentação, aquele pecado, não é mais parte da sua identidade. Aqueles que colocaram sua fé em Cristo Jesus estão em Cristo Jesus – “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo (1 Coríntios 15.22). Agora há uma união em Cristo que provê uma identidade nova. “Vocês não pertencem a si mesmos, porque foram comprados por preço” (1 Coríntios 6.19-20). Se Cristo é a videira, você é um ramo enxertado na videira e feito indissociável dela (João 15.5). Você não é mais quem você era. Você é uma nova criatura, refeita a imagem de Cristo. Você foi justificado, adotado e santificado. Em sua salvação, você foi transformado de forma que a sua mais profunda identidade, sua identidade eterna, não é mais de Satanás, mas de Cristo. Não mais pecaminosa, porém santa. Seja quem você é!
A segunda coisa a se dizer à tentação é: você não tem poder sobre mim! Houve um tempo em que o pecado e a tentação tinha completo poder sobre você. Você estava sob domínio de Satanás, escravo do pecado e da injustiça (Romanos 6.20). Porém, não mais. Ao colocar sua fé em Cristo, você foi liberto da autoridade do pecado. “(…) sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destituído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado” (Romanos 6.6-7). Não apenas isso, o Espírito Santo fez de você sua habitação (1 Tessalonicenses 4.8), e ele dá poder para não pecar, além de poder escolher alegremente a justiça. O único poder que o pecado tem é o que você o dá quando se recusa a se utilizar da força “esmagadora de pecados” do Espírito Santo. Nunca se esqueça que o seu pecado não tem poder sobre você.
A terceira coisa para falar para sua tentação é: você promete demais e entrega de menos! O pecado sempre promete muito, mas entrega pouco. Apenas pense no que o pecado prometeu para Adão e Eva (Gênesis 3.4-5) e o que ele realmente entregou a eles (de Gênesis 3.7 a Apocalipse 22.21). Pense no que o pecado prometeu a Abraão, Sansão, Davi, Judas, Pedro, Ananias e Safira e compare com o que ele custou para essas pessoas. Além disso, pense em Jesus e o que o pecado custou para ele (embora o pecado fosse dele por imputação, não por comissão)! Se você ler sua Bíblia, mesmo que com o olho entreaberto, você não conseguirá deixar de perceber o abismo entre o que o pecado oferece e o que ele entrega. Se você rever sua vida com um mínimo de honestidade, você perceberá esse mesmo abismo. O pecado promete alegria, mas traz dor. Promete felicidade, mas traz vergonha. Promete vida, mas traz morte. Promete liberdade, mas traz culpa. Promete o céu, mas traz o inferno. É sempre, sempre uma mentira.
A tentação de pecar é inevitável quando você é um ser pecaminoso, vivendo em um mundo de pecado. Mas de fato pecar não é, de forma alguma, inevitável quando somos feitos santos, por meio de Jesus Cristo. Aprenda a falar a verdade, a verdade dele, a todas as tentações.



 
 Traduzido por Victor Bimbato | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Três Razões Por que Deus deixará seu povo entrar no céu


 

Fonte - http://reforma21.org

Resultado de imagem para imagens do céuPor que Deus deixará seu povo entrar no céu

por Mark Jones


Todos os cristãos desejam ir para o céu, mas nem sempre têm muita certeza de por que podemos ter confiança de que estaremos lá.
Há três razões pelas quais Deus deve deixar seus santos entrar no céu: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Com cada pessoa está uma das três bênçãos a que os teólogos frequentemente chamam atenção: justificação, adoção e santificação.
Essas três bênçãos, e o relacionamento peculiar delas com cada pessoa da bendita Trindade, nos fornece grande segurança quanto a Deus nos receber no céu quando morrermos.

1. Somos justificados no Filho

Primeiro, em relação ao Filho, somos justificados pela fé somente. Isso significa não somente que nossos pecados são perdoados, mas que, pela fé, recebemos a justiça de Cristo pela graciosa imputação de Deus.
Em outras palavras, podemos estar no tribunal de Deus com tanta segurança de nossa justiça quanto Cristo tem diante do Pai. Não porque Deus aceita nossa imperfeição, mas porque Deus exige perfeição de todos os que entram na vida, e em Cristo possuímos uma perfeita justiça por imputação. É por isso que a justificação não pode ser revogada. É por isso que não podemos perder nossa salvação.
Por esse motivo, temos tanto direito ao céu quanto o próprio Cristo porque possuímos sua justiça.
Deus teria que excomungar seu próprio Filho para não deixar que entrássemos no céu.

2. Somos templos do Espírito Santo

Segundo, em relação ao Espírito, somos templos do Espírito Santo (1 Coríntios 6.19).
Cristãos não estão “na carne, mas no Espírito… . . . se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Romanos 8.9)
Nossa identidade não é simplesmente estarmos em Cristo, mas estarmos cheios do Espírito em Cristo. Porque somos unidos a Cristo, também somos unidos ao Espírito Santo, que é o “Espírito de Cristo” (Romanos 8.9). A obra do Espírito em nós nesta vida não alcança perfeição, mas ainda assim é obra dele.
Para Deus barrar seus santos do céu, ele teria de excomungar o Espírito. Mas, se o Espírito é bem-vindo no céu – e ele certamente é, e deve ser – então, nós, que possuímos o Espírito, seremos bem-vindos no céu.

3. Somos filhos do Pai

Finalmente, em relação ao Pai, somos filhos de Deus (1 João 3.2).
Por adoção, fazemos parte da família de Deus. Deus é nosso Pai. Nós levamos o nome do nosso Pai (Apocalipse 3.12). O cuidado paternal de Deus está sobre nós, de forma que ele torna-se responsável por nosso bem-estar.
Em 1 Timóteo 5.8, Paulo diz: “Mas, se alguém não cuida dos seus, especialmente dos de sua família, tem negado a fé e é pior que um descrente”.Isso também é verdade para Deus Pai. Quando morremos, Deus é responsável por nosso bem-estar.
Para Deus Pai barrar seus filhos do céu, ele teria de excomungar a si mesmo. Pois um bom Pai jamais afasta-se de seus filhos.

Por que você deveria ter confiança

Às vezes, podemos isolar nossas bênçãos do foco trinitariano que elas exigem. Você consegue pensar em três razões maiores para Deus permitir que entremos no céu que o fato de que cada pessoa da Trindade teria de ser excomungada para que pudéssemos ser barrados da glória?
Assim, por que você, como cristão, deveria ter confiança de que entrará no céu? Por causa do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O céu é o trono de Deus, onde Cristo está assentado no poder do Espírito em glória (Isaías 66.1; Salmo 110.1; Atos 2.33). Deus não abandonará o céu e, portanto, não permitirá que seu povo termine em algum lugar além daquele onde ele está.



Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Candidatos à função de pastor

Muito boa essa matéria. Bem humorada, divertida, e profunda. Encontrei essa pérola no blog, "Doa a quem doer" é com prazer que a publico em meu blog. Leiam e reflitam

Candidatos à função de pastor

Certa denominação resolveu examinar alguns candidatos a pastor, e elaborou um resumo do currículo de cada um para apreciação do colegiado e para a escolha daquele que mais se encaixava no perfil desejado. De todos os candidatos examinados pelo comitê de seleção, apenas um reunia as qualidades necessárias. Tivemos acesso à lista dos candidatos, que contém os nomes e comentários sobre cada um deles.

O primeiro candidato passou muitos anos como evangelista, mas foi um grande fracasso. Suas pregações foram completamente ignoradas pela comunidade. Não conseguiu nenhuma conversão a não ser as sete pessoas de sua própria família. Chama-se Noé.
 
Este outro parece ter muita fé, mas consta que fugiu para o Egito em épocas difíceis. Soubemos que ele teve problemas com as autoridades e mentiu para tentar se safar. Mesmo sendo casado, teve um filho com sua empregada doméstica, e depois a mandou embora com o garoto. Fala-se que é muito rico, mas só deu o dízimo uma vez na vida, e ainda assim de bens saqueados em uma guerrilha. Consta que até trocou de nome, de Abrão para Abraão.
 
O terceiro candidato gagueja demais e sua antiga congregação diz que se irrita facilmente com fatos triviais, talvez por ter sido levado para adoção quando era recém-nascido. Apesar de ter tido boa educação, chegou a ser procurado pela polícia. Em sua ficha criminal foi acusado de homicídio, ocultação de cadáver e evasão, tornando-se um foragido da justiça local. Talvez por isso tenha relutado muito ao iniciar seu ministério, e mesmo assim com a ajuda do irmão. É conhecido como Moisés.
 
O quarto candidato poderia até ser considerado para ministro de louvor, se não fosse ex-chefe de gangue. Sabe-se que fugiu ao ser procurado pelas autoridades, escondendo-se com uma turma de desajustados em local desconhecido. Gosta muito de tocar instrumentos e cantar, pois tem um dom para a música e poesia. Mas é mulherengo, e apesar de ter tido várias esposas, já caiu em adultério, seduzindo uma mulher casada. O pai de sua primeira esposa não quer vê-lo nem de longe. Costuma sair dançando pelas ruas descontroladamente, o que causa escândalo em algumas pessoas. Davi é o nome deste rapaz.
 
O quinto tem uma reputação de ser sábio, mas falha ao não praticar o que prega. É autor de três livros. Mas é outro mulherengo, já que se casou  várias vezes. Embora seja um exemplo de prosperidade e tenha patrocinado pessoalmente a construção de um belo templo na cidade, tem uma certa queda pelo ecumenismo, pois andou frequentando eventos e cerimônias de outras denominações. Chama-se Salomão.
  Este aqui diz que é batista, mas se parece mais com um hippie, e seu estilo de vida alternativo tem causado espanto. Usa roupas de couro. Consome apenas alimentos orgânicos e naturais. Não tem papas na língua, e envolveu-se em problemas políticos ao criticar a vida íntima de certas autoridades que desde então querem prendê-lo. É filho de um sacerdote, mas estranhamente prefere viver isolado, longe de todo mundo. Seu nome é João.
 
O candidato número sete é carismático e bom pregador. Mas tem se mostrado inconstante e é sabido que não resiste quando é pressionado, pois cai em depressão e vive fugindo e se escondendo. Não é muito bom em negociações, pois é muito radical e não aceita meio termo. Alguns o classificam como rude. É um tesbita, Elias. 
  A vida familiar do oitavo candidato é uma bagunça. Primeiro, casou-se com uma mulher de reputação duvidosa. Então, sem nenhum aviso, separou-se dela para logo depois casar-se novamente. Este candidato chama-se Oséias. 
 
O nono é muito emotivo e alarmista. Alguns o consideram um verdadeiro reclamão, pois é de um pessimismo incomparável; vive se lamentando, ao ponto de seus compatriotas tentarem livrar-se dele. Outros apostam que ele sofre de depressão crônica. Chama-se Jeremias.
 
O décimo candidato tem um péssimo temperamento, é inconstante e diz-se até que ele já negou a fé publicamente. Extremamente impulsivo, certa vez agrediu um rapaz e chegou a cortar-lhe a orelha durante a confusão. Já foi visto nadando nu e fazendo churrasco de peixe na praia à noite. Pedro é seu nome.
  Ao décimo-primeiro falta um pouco de tato. Ele é muito severo. Sua aparência é adequada, mas suas cartas são complicadas e suas pregações muito longas. Certa vez um garoto dormiu enquanto ele pregava e caiu da janela. Quase todo lugar que visita tem um tumulto. Por sua causa os comerciantes de uma grande cidade fizeram uma manifestação que só acabou com a chegada da polícia. Chegou a brigar com um colega de pastorado e separou-se de outro missionário que sempre o acompanhava no início do ministério. Parece que seu desejo mesmo é ir para a Espanha, mesmo sofrendo de uma enfermidade crônica. Chama-se Paulo de Tarso.
 
O número 12 é oriundo de uma vida rural. Não tem experiência em pregação, e talvez se saia melhor como boiadeiro e colhedor de figos nas fazendas do interior. Chama-se Amós.
 
Este rapaz, que aparece com o número 13, é saudável e corajoso, não bebe vinho nem na ceia, mas se recusa a cortar o cabelo e não pode ver um rabo-de-saia que cai em pecado imediatamente, mesmo já tendo sido juiz. Todos sabem do seu envolvimento com as mulheres da região. Comprou briga com os parentes de sua esposa logo na festa de casamento, por causa de uma aposta, e a união fracassou. Deu prejuízo às comunidades vizinhas, ao arrancar um dos portões de uma cidade. Também foi acusado de vândalo e incendiário, pois certa noite tocou fogo na plantação de uns desafetos. Esse Sansão é, de fato, um criador de caso, um brigão.  
O candidato número 14, Timóteo, foi criado no Evangelho e até que tem potencial, mas ainda é muito jovem para um cargo de tamanha responsabilidade, mesmo tendo sido aconselhado por um missionário bastante experiente.
 
O 15º tem uma tendência a ofender os membros da igreja em suas pregações, principalmente os eruditos das Escrituras. Ele é muito controverso. Inclusive, chegou a ofender o comitê de seleção com suas perguntas diretas e incisivas. Apesar disso, já foi visto em festas conversando com fornecedores de vinho, cobradores de impostos, e até com prostitutas. Não gosta de respeitar os feriados religiosos nem os costumes tradicionais da nossa amada convenção.  Também pesa contra ele uma reclamação por ter causado tumulto no maior templo da cidade, ao atrapalhar os profissionais que trabalhavam no caixa: parece que chutou os balcões, espalhou as mercadorias e agrediu os funcionários com um chicote! Consta na sua ficha que morou em Nazaré, mas nem seus irmãos acreditavam nele. Costuma pegar coisas emprestadas, como o burrico em que montou ao chegar à cidade e um salão para se reunir com os seus seguidores. Não tem nem mesmo um travesseiro para se reclinar à noite, como ele mesmo confessou. Viveu um bom tempo às custas de doações de amigos ricos. Seu nome é Jesus.
 
Finalmente, o candidato 16 parece ser muito prático e cooperativo. Veste-se bem, é bom com finanças e planejamento, sabe negociar, preocupa-se com os pobres e com a caridade. Além disso, tem um bom relacionamento com as autoridades. Nossa federação, depois de uma série de debates e de uma bem conduzida votação, chegou à conclusão unânime de que ele é o homem que estamos procurando para este cargo de pastor da nossa denominação.
Ele se chama Judas.
 

domingo, 5 de junho de 2016

Vergonha, medo, culpa

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Vergonha, medo, culpa

por Tim Challies

Eu já ouvi que existem três tipos de cultura no mundo, cada uma definida por sua cosmovisão predominante. Há culturas de vergonha, culturas de medo e culturas de culpa, e cada uma delas tem sua própria forma de pressionar pessoas a se comportar ou conformar à sociedade.
Em uma cultura de vergonha, sua posição perante as outras pessoas depende do seu nível de vergonha ou honra. É como se existisse uma balança imaginária que tem vergonha de um lado e honra do outro, e as coisas que você faz, as coisas que você diz e a forma com que se comporta podem inclinar a balança para um lado ou para o outro. Se você foi envergonhado, a forma de recuperar sua reputação é fazer algo que vá restaurar sua honra. Alguns anos atrás vimos isso aqui em Ontario, quando um pai muçulmano agiu com suas mãos para restaurar sua honra. Suas filhas vinham se rebelando contra ele ao se desviarem do Islã e abraçarem valores ocidentais. Isso o envergonhou, aos olhos de sua comunidade, e ele respondeu assassinando as três garotas no que é chamado de “homicídio por honra”. Ele considerava esse ato necessário para restaurar sua honra. E, de fato, no meio de sua comunidade, foi o que aconteceu.
Em uma cultura de medo, sua posição depende do seu nível de medo ou poder. Essas culturas normalmente são tribais e animistas, e te pressionam com o medo das consequências dispensadas por espíritos sobrenaturais. A forma de superar o medo é conquistar poder – poder sobre esses espíritos e, através deles, poder sobre outras pessoas. Você pode fazer isso por meio de maldições, encantamentos, superstições ou até mesmo sacrifícios. Cada um é um meio de receber poder das forças sobrenaturais, os espíritos maldosos e, dessa forma, ganhar poder sobre as pessoas. Medo é o que controla pessoas e força-as a se conformarem à cultura ao seu redor.
Em uma cultura de culpa, sua posição depende do seu nível de culpa ou inocência. Essas culturas são obcecadas com justiça, com manter as pessoas na linha dos padrões de certo e errado. Assim, desde os primeiros dias da infância, elas são ensinadas a seguirem as regras e que serão inocentes se obedecerem essas regras ou culpadas se desobedecerem. Adultos são mantidos na linha com listas sem fim de leis e, quando ofendidos, são rápidos em acusar outras pessoas, na esperança de que elas sejam consideradas culpadas. Cada pessoa experimenta o desejo de evitar a culpa e proteger a inocência.
Assim, temos culturas de vergonha, onde uma balança varia entre vergonha e honra, temos as culturas do medo, onde a balança vai do medo ao poder e as culturas de culpa, onde a balança varia entre culpa e inocência. E, na verdade, a maioria das culturas tem componentes de todas as três. Uma será predominante, mas sempre há elementos das outras. Você provavelmente já pensou que aqui no ocidente somos predominantemente uma cultura de culpa, com alguns elementos de vergonha (pense no bullying das redes sociais como um meio de conformidade) e medo (pense no surpreendente ressurgimento do karma e da retribuição como forças de controle). Você provavelmente vai reconhecer também que a forma com que uma cultura reconhece certo e errado perante as outras pessoas é a forma com que ela reconhecerá certo e errado perante Deus.
Uma coisa fascinante de refletir é que todas as três culturas são previstas na Bíblia – e mesmo logo no começo. O terceiro capítulo de Gênesis conta como a humanidade acabou sendo tomada de pecado e problemas. Aqui lemos sobre os primeiros seres humanos se rebelando contra Deus e aprendemos que há consequências para essa rebelião. Não muito tempo depois de pecarem eles experimentam vergonha, simbolizada no conhecimento repentino de que eles estão nus e desejam se cobrir. Eles experimentam medo ao correrem e se esconderem de Deus, desesperados para escaparem de suas vistas. Eles experimentam culpa, sabendo que foram de inocentes a culpados perante os olhos de Deus. Em cada caso, eles estavam certos – eles tinham toda razão de experimentar vergonha, medo e culpa porque se comportaram de forma vergonhosa, ofenderam um ser poderoso e se tornaram objetivamente culpados perante uma lei divina.
Mas, assim como a Bíblia descreve como essas três são consequências da rebelião humana, ela nos descreve como o evangelho provê a solução perfeita. O evangelho responde à vergonha ao dizer como Cristo foi envergonhado em nosso lugar para restaurar nossa honra. O evangelho responde ao medo ao dizer como Cristo derrotou todos os inimigos e como ele mesmo nos dá de seu poder. E o evangelho responde à culpa ao nos assegurar que Cristo levou a culpa sobre si mesmo para que pudesse nos dar sua inocência. O evangelho remove a vergonha, remove o medo e remove a culpa, restaura a honra, restaura o poder e restaura a inocência. O evangelho fala a cada pessoa em cada cultura e responde todas as suas necessidades.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

domingo, 13 de março de 2016

Como eu sei que Deus me ama?

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Como eu sei que Deus me ama?

por Joe Thorn

Em quase 20 anos de ministério pastoral, tenho visto dois tipos de pessoas com dificuldades com o conceito do amor de Deus. Por um lado, temos aqueles que simplesmente assumem que Deus os ama e pensam muito pouco sobre isso. Por outro, muitos duvidam do amor de Deus por si e tendem a avaliar esse amor com base nas circunstâncias.
Como sabemos que Deus nos ama, e o como é esse amor? Como respondemos essas perguntas, e todos nós temos respostas para elas, de forma consciente ou não, é o que determina nossa visão a respeito de Deus e a saúde da nossa fé.
Como podemos saber se Deus nos ama? Muitos tem certeza do amor de Deus por meio de Sua boa e generosa providência. Muitos creem que a prova do amor de Deus pode ser encontrada nas coisas boas que ele nos dá nessa vida. Orações respondidas da forma como queremos? Deus me ama! Provisão em tempo de necessidade? Deus me ama! Belas paisagens, comida deliciosa, uma família feliz, uma carreira de sucesso? Deus me ama! Obviamente, isso levanta a pergunta: Deus não ama aqueles cujas vidas são caracterizadas por perdas, aflições, sofrimento e necessidade?
Embora seja correto dizer que a benevolência de Deus é vista nas muitas formas com que ele provê tanto para o justo quanto para o ímpio (Mateus 5.45), não podemos olhar para as nossas circunstâncias para ter a certeza do amor de Deus. Não apenas isso nos leva a acreditar que Deus ama mais uns do que outros – e, às vezes, os ímpios mais dos que os justos – mas isso também prejudica nossa fé.
Quando nos certificamos do amor de Deus por meio do que ele nos provê, iremos questionar seu amor quando nossas necessidades não são atendidas. Deus pode parecer temperamental, injusto ou desinteressado, se permitirmos que as mudanças de estação em nossas vidas serem a ferramenta hermenêutica pela qual entendemos o amor de Deus.
Se não podemos basear nosso entendimento do amor de Deus por nós em nossas circunstâncias, então basearemos em que?
Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. (1 João 4.9)
O amor de Deus foi manifesto, apresentado publicamente, no envio do Seu Filho, Jesus Cristo. Quando se trata do “envio” do Filho de Deus, não estamos falando apenas de sua aparição na terra, mas tudo, desde sua encarnação até a crucificação e a ressurreição (Gálatas 4.4,5; Romanos 8.3; 1 João 4.10). O amor de Deus é visto de maneira plena no que Ele fez por nós 2000 anos atrás. E o que Deus fez ao enviar Jesus? Ele enviou um substituto que iria alcançar a justiça que era requerida de nós e expiar os pecados que nós cometemos. A palavra que João usa para explicar o amor de Deus por nós na cruz é propiciação. Essa palavra significa, em sua essência, satisfazer, mas, mais especificamente, propiciação é a satisfação da ira de Deus contra nosso pecado por meio da morte de Jesus Cristo (veja Romanos 3.25 e Hebreus 2.17).
Como sabemos que Deus nos ama? Porque Jesus morreu por nós. Pelo seu sacrifício, o pecado foi pago e a ira de Deus contra nós chegou ao fim. Quando estamos nos perguntando o que Deus pensa de nós e de seu povo, quando temos dúvidas a respeito da afeição de Deus por nós, nós olhamos para trás. O amor de Deus não é visto hoje na nossa satisfação nessa vida, mas ontem, na satisfação que ele tem em Seu Filho. O amor de Deus é melhor enxergado não na agradável providência em nossas vidas, mas na propiciação na morte de Jesus Cristo.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
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domingo, 21 de fevereiro de 2016

A igreja em tempos de crise



Artigo imperdível, do pastor Flavio Filho. O pastor Flavio é distrital na Missão Sul do Pará, da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi nosso colega de pastorado aqui na Missão do Tocantins. Homem simples de uma humildade exemplar, porem de muito conhecimento. mestre em teologia e excelente escritor. 

Tomo a liberdade de publicar em meu blog, esse artigo do pastor Flavio, que foi publicado na revista Ministério, que é uma publicação destinada a pastores adventistas 

 

A igreja em tempos de crise

http://blogs.adventistas.org/pt/revistaministerio/a-igreja-em-tempos-de-crise/

Flávio Pereira S. Filho - Pastor na Associação Sul do Pará
Flávio Pereira S. Filho – Pastor na Associação Sul do Pará
A experiência de guerra vivenciada por Guilherme Miller como tenente na batalha de Plattsburg, onde o exército do qual ele fazia parte obteve uma vitória praticamente impossível, ilustra de diversas maneiras a reação do cristão durante momentos de crise e, de certa forma, também apresenta alguns paralelos com a história da Igreja Adventista.
Para Miller, a batalha de Plattsburg, ocorrida em setembro de 1814, foi o ponto-chave para que o deísmo não mais fizesse parte de seu vernáculo de fé. A partir do resultado daquele conflito, que o impressionou com a verdade de que existe “um poder mais forte do que o homem”,1 ele começou a acreditar em um Deus que age na História.
Outro episódio crítico e modulador foi o desapontamento de 22 de outubro de 1844. Um evento decisivo para delinear a doutrina do santuário, um dos pilares doutrinários da Igreja Adventista, o qual revela “um completo sistema de verdades, conectado e harmonioso”.2
Ainda nesse sentido, enquadra-se a assembleia da Associação Geral de 1888, realizada em Mineápolis, “um dos mais tristes capítulos na história dos crentes na verdade presente”.3 No entanto, a partir desse incidente, a Igreja compreendeu com maior clareza a importante doutrina da justificação pela fé.
A previsão dos últimos capítulos da história da igreja também converge para o paradigma do conflito como fator determinante, sendo que, “o trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade terá que realizar sob terrível crise, em circunstâncias mais desanimadoras e difíceis”.4
O capítulo 13 do Apocalipse descreve o desfecho desse conflito, através de um mecanismo biunívoco (a besta que emerge do mar e a besta que emerge da Terra) engendrado pelo dragão (símbolo de Satanás) para coagir todos os habitantes da Terra (Ap 13:16). Aquele que não deseja receber a marca da besta terá que passar por uma experiência excruciante que envolve privação econômica, motejo público e ameaça de morte (Ap 13:7, 15, 17).
Nesse sentido, Apocalipse 13 se justapõe ao capítulo 3 de Daniel quanto à batalha que todo ser humano terá que enfrentar. A Bíblia não deixa dúvida de que a lei dos homens se afastará gradual e progressivamente da lei de Deus, e de que cada pessoa terá que decidir entre elas (At 5:29). Em suma, haverá um desfecho do grande conflito entre a verdade e o erro, um embate final relativo à lei de Deus, uma última batalha entre as leis dos homens e os mandamentos do Senhor, “entre a religião da Bíblia e a religião das fábulas e da tradição”.5
Ao longo da História, alguns adventistas se envolveram em episódios em pontos específicos do planeta, e esses eventos servem como microestruturas ilustrativas para entendermos, em parte, o desfecho do grande conflito. Em nível local, destacam-se a guerra civil americana (1861-1865), ocorrida nos Estados Unidos, e o genocídio de Ruanda (abril-junho de 1994). No âmbito global, as duas grandes guerras mundiais.
O objetivo deste artigo é apresentar alguns modelos históricos de fidelidade aos mandamentos de Deus (ainda que sob grande crise e oposição) na Igreja Adventista. É necessário observar que os exemplos negativos, em relação aos princípios pré-estabelecidos pela Igreja para situações beligerantes, não serão citados por não se enquadrarem no propósito do artigo.
A lei de Deus e a guerra
Sob o contexto dos quatro conflitos citados, serão apresentadas combinações de circunstâncias em que a Igreja, corporativa ou local, teve que tomar decisões que confrontavam a ordem de prioridades da guerra, ou do conflito armado (como no caso de Ruanda), com o que a lei de Deus estabelece como princípio. Essas situações ocorreram porque, de maneira geral, a guerra pressupõe matar, transgredir o sábado e odiar os inimigos, sendo esses fundamentos diametralmente opostos ao quarto e ao sexto mandamentos do decálogo e, mais especificamente, à ordem de Cristo no sentido de amar os inimigos.
Guerra civil americana
Um exemplo patente da tensão entre a lei de Deus e os fundamentos da guerra está no pronunciamento da Associação Geral, publicado em maio de 1865, sendo aqueles os últimos dias da guerra civil americana. Ainda que admitindo a autoridade concedida por Deus ao poder civil, a Igreja afirmou a necessidade de “declinar a toda participação em atos de guerra e derramamento de sangue”.6
No contexto da guerra civil americana, a Igreja Adventista precisou lidar com a crise em seu período formativo como organização. Em 3 de agosto de 1864, obteve do governo o reconhecimento de seus princípios de não combatência.7 No entanto, uma crise maior em desdobramentos e consequência surgiria 50 anos depois.
Primeira guerra mundial
Uma sinopse da preocupação da Igreja no início da primeira guerra mundial está num artigo publicado naReview and Herald, em 20 de agosto de 1914: “Ao ler os relatos sobre mobilizações de vastos exércitos e de batalhas em andamento, cada adventista do sétimo dia tem se preocupado profundamente com os nossos irmãos nessas terras conturbadas. Qual será o efeito da guerra sobre eles? Qual será o efeito sobre nosso trabalho em geral? Seria irracional presumir que a Divisão Europeia, que abrange o território que agora é atormentado pela guerra e encharcado com sangue, permaneça incólume. Portanto, é com grande ansiedade que a Associação Geral tem buscado uma palavra direta de nossos irmãos europeus. Nenhuma notícia deles foi recebida desde que a guerra foi declarada até 14 de agosto, quando cartas escritas sob a data de 2 de agosto chegaram aos escritórios da Associação Geral.8
No Reino Unido, depois da Crise de Conscrição, em 1918, que tornou obrigatório o alistamento militar, um grupo de quatorze adventistas foi condenado a seis meses de trabalhos forçados em uma prisão militar. Eles foram espancados e torturados por terem se recusado a trabalhar no sábado.9
Na África do Sul, em julho de 1918, um recruta adventista se recusou a fazer exercício militar com rifle no sábado, e também foi preso. No entanto, sua fidelidade ao sétimo dia foi um incentivo para as autoridades militares daquele país. Elas mudaram o procedimento em relação aos adventistas, liberando-os para cumprir suas obrigações em outros dias da semana.10
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Theodore Roosevelt chegou a propor que os objetores de consciência (soldados que se recusavam a pegar em armas ou trabalhar no sábado) fossem colocados na linha de frente das batalhas para que recebessem um tiro.11 Entretanto, um de nossos irmãos americanos, que trabalhou em uma unidade médica na linha de frente de Soissons, conseguiu, com um companheiro, resgatar um homem ferido, atravessando o campo de guerra sob fogo de artilharia e constantes disparos de metralhadora. Ele foi condecorado com a Cruz de Guerra francesa.12
Segunda guerra
Durante esse período, a Igreja mergulhou em um estado de conflito generalizado, sendo atingida em várias partes do mundo. Em 1939, o partido nazista obrigou 90% das igrejas adventistas da Romênia a fechar as portas. Três mil adventistas foram presos, alguns com sentenças de 25 anos.13
Na Iugoslávia, muitos membros da igreja morreram como mártires em função da fé que professavam.14 Na Coreia, Choi Tai Heun, ex-presidente da União Coreana, e o pastor Kim Nei Choon, foram presos, torturados e mortos, tornando-se os primeiros mártires adventistas daquele país.15 Em Bornéu, G. B. Youngberg, pioneiro adventista na União Malaia, morreu em um campo de concentração japonês.16 Marie Klingbeil, missionária na Indonésia durante 18 anos, também morreu em um campo de concentração.17
Na Alemanha de Hitler não havia isenção militar para não combatentes. Isso significa que, durante a segunda guerra mundial, cada adventista que, segundo o estado, estivesse em condições de combater, era obrigado a portar armas e trabalhar no sábado. Nesse contexto, eles tiveram que enfrentar pessoalmente o problema, e a ajuda veio única e exclusivamente de Deus.18
Apesar disso, os adventistas da Alemanha nazista se tornaram notáveis na ajuda privada e individual dada aos judeus. Relatos históricos apresentam adventistas, quakers e testemunhas de Jeová arriscando a vida para salvar judeus, “embora não tenha havido reconhecimento público deste trabalho”.19
Entretanto, foi na batalha de Okinawa que um adventista se tornou um dos maiores heróis da segunda guerra mundial. Desmond T. Doss, médico missionário, salvou 75 soldados feridos, carregando-os um a um (sob o fogo da artilharia) e tratando-os em um local seguro. Quando a guerra terminou, Doss recebeu a Medalha de Honra, a maior condecoração militar nos Estados Unidos.20
Genocídio de Ruanda
As histórias de Carl Wilkens e Adele Kangabe Sefuku são exemplos do cumprimento da ordem de amar ao próximo sob situações extremamente difíceis.
Carl Wilkens foi o único americano que permaneceu em Ruanda na época do massacre. Ele era diretor da Adra e coordenava o orfanato de Gisimba. Temendo que fossem assassinadas as crianças de origem tutsi (grupo étnico perseguido na época do genocídio), decidiu continuar no país arriscando a vida. Ele também pleiteou com Jean Kambanda, um dos principais líderes do massacre, pela vida dos órfãos que estavam sob seus cuidados. Sua coragem salvou mais de 400 vidas.21
Em abril de 1994, no início do massacre, Adele Kangabe Sefuku testemunhou o assassinato do marido, pastor adventista, e do filho, que foram mortos a golpes de facão por extremistas hutus. Ela também foi golpeada com machetes. Seu crânio foi fraturado, a articulação de um dos punhos foi parcialmente mutilada e vários de seus dentes foram quebrados. Foi deixada agonizando no chão por cerca de quatro dias. Levada ao hospital, ficou em coma durante 21 dias. Mas, mesmo diante de tudo isso, Adele sobreviveu milagrosamente.
Três meses depois, o massacre de Ruanda resultou em aproximadamente um milhão de mortos. Quase todos os assassinos foram presos. Nesse contexto, e de maneira surpreendente, Adele decidiu fazer trabalho missionário em um presídio onde se encontravam alguns daqueles assassinos. Em uma de suas visitas, enquanto ela distribuía comida e roupa para os presidiários, subitamente, um rapaz se ajoelhou aos seus pés pedindo perdão. Era Luís, o assassino do marido de Adele e quem havia ferido profundamente o crânio dela com um machete, deixando uma grande cicatriz em sua cabeça.
Ela o perdoou e, algum tempo depois, quando o rapaz recebeu a liberdade condicional, ela o adotou como filho. O testemunho de Adele Kangabe Sefuku permanece como uma das mais fortes evidências de alguém que conseguiu cumprir a lei de Cristo, que exige amar ao próximo, diante das circunstâncias difíceis da vida.22
Vitória final
“O relógio do tempo está prestes a badalar a hora mais solene de toda a História.”23 “Uma grande crise aguarda o povo de Deus. Essa crise vai envolver o mundo. A mais terrível luta de todos os séculos está justamente à nossa frente.”24 Com essas palavras, em 26 de setembro de 1939, a comissão da União do Norte do Pacífico introduziu um apelo às igrejas de seu território, enfatizando a necessidade de ajudar os campos missionários dos países em guerra.25
Entretanto, o capítulo 12 de Daniel menciona que ainda “haverá um tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação” (Dn 12:1), diante do qual os eventos da segunda guerra mundial e das outras grandes guerras são apenas uma versão miniaturizada. Mas para aqueles que permanecem fiéis a Deus, a promessa é: “Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” (Ap 3:10). E, ao que tudo indica, podemos vislumbrar que esse tempo está bem próximo para o povo de Deus!26

Referências:
1 Sylvester Bliss, Memoirs of William Miller (Boston, MA: J. V. Himes, 1853), p. 53.
2 Ellen G. White, The Last Call (Coldwater, MI: Remnant Publications, 2006), p. 423.
3 ____________, Manuscript Releases, v. 1, p. 142.
____________, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 463.
5 ____________, O Grande Conflito, p. 582.
6 ____________, The Advent Review and Sabbath Herald, 23/5/1865.
7 Francis M. Wilcox, Seventh-day Adventists in Time of War (Washington, DC: Review and Herald, 1936), p. 57-59.
8 Review and Herald, 20/8/1914, p. 24.
9 Francis M. Wilcox, Op. Cit., p. 289-293.
10 Ibid., p. 318-322.
11 “Roosevelt Assails Divided Allegiance”, The New Times, 5/7/1917.
12 Francis M. Wilcox, Op. Cit., p. 232.
13 R. W. Schwarz, Light Bearers to the Remnant (Mountain View, CA: Pacific Press, 1979), p. 437.
14 Review and Herald, 17/1/1946, p. 18.
15 Ibid., 24/1/1946, p. 17.
16 Ibid., 8/2/1945, p. 24.
17 Ibid., 24/7/1958, p. 7.
18 Arthur W. Spalding, Origin and History of Seventh-day Adventists (Washington, DC: Review and Herald, 1962), v. 4, p. 256, 257.
19 Christine E. King, The Nazi State and the New Religions (Nova York, NY: E. Mellen Pres, 1982), v. 4, p. 101, 102.
20 Review and Herald, 1/11/1945, p. 2.
21 M. Mohan, “Rwanda genocide”, BBC News Africa, 7/4/2011.
22 Adele K. Sefuku, “Through the shadow of death”, Shepherdess International Journal, out-dez 1995.
23 Nicholas M. Butyler, A World in Ferment (Nova York, NY: Charles Scribner’s Sons, 1918), p. 249.
24 Ellen G. White, Testemunhos Para a igreja, v. 5, p. 711.
25 North Pacific Union Gleaner, 26/9/1939 (Washington, DC), p. 1.
26 Roland G. Usher, Tne Challenge of the Future (Nova York, NY: Grosset & Dunlap Publishers, 1916), p. 7.

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