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terça-feira, 3 de novembro de 2020

O voto adventista: Trump ou Biden?

 Só para sua informação. 

Como os adventistas dos EUA veem a política atual

Os leitores do Spectrum Magazine e Adventist Today, bem como membros da Adventists for Social Justice and Adventists Vote (uma campanha de engajamento de eleitores), participaram de uma breve pesquisa sobre suas inclinações religiosas e políticas, planos para votar na eleição e posições sobre uma série de questões sociais controversas. 
 
Mais de 1.500 pessoas responderam, com 94% completando a pesquisa inteira (N = 1.467). A maioria dos entrevistados nasceu nos EUA (81%) e mais da metade (56%) era do sexo masculino. A distribuição de idade da amostra tendeu para participantes mais velhos, com 7% com idades entre 18 e 35 anos, 11%  com idades entre 36 e 50 anos, 25% com idades entre 51 e 65 anos e 57% com mais de 65 anos. 
 
Mais de um terço (37%) tinha renda familiar anual total de mais de $ 100.000 por ano, cerca de 16% entre $ 75.000 e $ 100.000, quase 18% entre $ 50.000 e $ 75.000 e 18% com $ 50.000 ou menos. A origem étnica de nossa amostra era de 80% de brancos, seguido por latinos (5%), negros (7%), asiáticos (3%), multirraciais (2%) e outros (3%). 64% da nossa amostra tinha graduação ou pós-graduação, 20% tinha quatro anos de faculdade, com os 15% restantes dos entrevistados tendo algum estudo universitário ou menos. 
 
Finalmente, 57% dos entrevistados não tinham nenhum papel formal na igreja, enquanto 20% se identificaram como ancião da igreja local ou diácono, 18% como líderes da Escola Sabatina e aproximadamente 5% como pastor, professor / equipe de escola adventista local ou corpo docente / equipe universitária adventista.

A amostra teve uma gama equilibrada de inclinações religiosas e políticas. Conforme indicado na Figura 1, quase metade (48%) se considerava moderada em suas orientações religiosas. Cerca de um em cada quatro (24%) se considerava conservador religioso, enquanto um em cada quatro (25%) era liberal em sua orientação religiosa. 3,6% são identificados como fundamentalistas. Dois terços (66%) concordaram ou concordaram fortemente que suas crenças religiosas influenciam seu comportamento eleitoral.
A Figura 2 mostra a orientação política dos entrevistados. A orientação política é geralmente associada à orientação religiosa, com 36% quase igualmente divididos que se identificam como politicamente moderados, 30% se identificam como conservadores ou fortemente conservadores e 32% se consideram liberais / progressistas ou liberais / progressistas fortes. A afiliação partidária segue o mesmo padrão. Havia um pouco mais democratas (34%) do que republicanos (30%) ou independentes (26%). Os restantes não eram registrados (5%) ou eram outros (3%), talvez porque não se tinham inscrito por partido político ou não podiam votar devido à cidadania. Mais de 90% disseram que provavelmente votariam na eleição de novembro.

E agora, os números que todos vocês estavam esperando! A Figura 3 mostra os votos prováveis ​​dos entrevistados para presidente. Quase dois terços (63%) dos entrevistados planejam votar em Joe Biden, cerca de duas vezes o número que planeja votar em Donald Trump (32%). A maioria dos 5% restantes estavam indecisos, não votaram, ou planejavam votar em um candidato libertário.

Usando perguntas de uma enquete do Pew Research Center, foi pedido aos apoiadores de Joe Biden que indicassem o principal motivo para votar nele (apenas uma opção de resposta permitida). A maioria das respostas foram “Ele não é Trump” (29%), seguido por “Outro” (19%), “Posições sobre questões” (15%) e “Ele é para o povo americano” (14%). Quando perguntado aos apoiadores de Donald Trump sua principal razão para votar nele, a maioria das respostas foram "Posição sobre as questões" (33%), "Liderança / desempenho" (26%) e "Ele é para o povo americano" (22%) “Ele não é Biden” foi selecionado por apenas 5%, e “Características Pessoais” ficou com 2%. 
 
Também foi perguntado aos participantes em quem votaram em 2016. Vinte e nove por cento disseram que votaram em Donald Trump. Um percentual ligeiramente superior (32%) continua a apoiar Trump em 2020, mostrando apoio consistente dos eleitores adventistas na amostra. Em 2016, os participantes apoiaram o candidato democrático com 49%. Com 63%, o apoio do democrata Joe Biden é 15% maior em 2020. Em 2016, os 20% restantes desses mesmos eleitores votaram em um candidato de outro partido ou não votaram. No entanto, em 2020, muito desse apoio agora parece ter se aglutinado em torno de Biden.
 
Embora esta amostra possa não representar a população adventista em geral na América do Norte, há uma orientação política e religiosa quase uniformemente dividida em todo o espectro. No entanto, apesar de percentagens quase iguais de participantes que representam democratas, republicanos e independentes, o apoio mais forte parece ser para Biden em 2020. 
 
Dada a natureza altamente polarizadora do processo político deste ano, pode ser difícil entender a verdadeira natureza do pensamento político adventista. A julgar pelas 623 respostas em aberto formuladas vigorosamente à última pergunta da pesquisa, "Há mais alguma coisa que você gostaria de nos dizer sobre política, questões sociais ou as eleições nacionais?", sem dúvida, esta eleição despertou sentimentos poderosos no eleitorado adventista, resultando em maior engajamento dos eleitores. Esperamos compartilhar mais descobertas deste estudo sobre os adventistas - religião, política e questões sociais no futuro.

Leia o artigo na íntegra em Spectrum Magazine

sábado, 27 de junho de 2020

É pecado ser político?

É pecado ser político?

O cristão e a política

Estamos novamente em campanha eleitoral. E como sempre, somos assediados pelos tantos políticos que nos pedem apoio através de nosso voto. Como cidadãos, temos o dever de cumprir a lei e exercer nossa cidadania votando. Porém uma há uma pergunta. Deve um adventista se envolver com política? È certo votar? 
Se você está resolvido a votar em alguém nesta campanha eleitoral. Está cumprindo seu dever. Mas se você não vai votar, e está decidido a não fazê-lo, é um direito seu.

Mas o que é um político?

É um servidor que ganha do erário publico para servir a comunidade que o elegeu. Seja vereador, prefeito, deputado, senador, governador e presidente da República.

Há três categorias de servidores públicos.

Primeiro, os servidores contratados. 
São pessoas que prestam serviços temporários em caso de emergência, para cobrir uma lacuna na repartição que atuam. Foram nomeados por um político, e atuam na função até surgir um concurso público. Há também os que ocupam cargos de confiança, os tais DAS. Estes geralmente só permanecem no cargo enquanto durar o mandato do político que os nomeou.

Segundo. Servidores concursados. 
Estes foram escolhidos entre dezenas de candidatos a uma vaga no serviço público. Estudaram exaustivamente, prestaram uma prova, e foram declarados por uma banca examinadora, aptos a exercer a função à que se candidataram. Quem é aprovado em concurso tem estabilidade no emprego e dificilmente é mandado embora.

O terceiro tipo de servidor público é o político. 
Que, como os demais servidores, presta serviço à comunidade, ou criando as leis, ou fiscalizando a administração, ou ainda, administrando o patrimônio público e como os demais, ganha do erário. Estes também enfrentam concurso público. Só que ao invés de uma banca examinadora, quem os examina é o povo no dia das eleições. 
E este concurso, é muito pior às vezes que o concurso dos demais servidores; pois enquanto no daqueles é examinado apenas a competência e os conhecimentos do candidato, neste é examinado sua competência, seus conhecimentos e a sua vida privada, que é devassada. Qualquer desvio moral que ele tiver se torna público e manchete nos jornais.
Nos demais concursos uma banca examinadora composta de poucas pessoas declaram se o candidato tem condições ou não, de ocupar o cargo. No concurso do político, o povo é quem decide.
Nos segundo caso, se o servidor é um bom ou mau funcionário, não importa, ele tem estabilidade. Fica no emprego até a aposentadoria. No caso do político, se ele é um mau servidor, não permanece no emprego. Pois a cada quatro anos ele tem que ser aprovado em uma nova eleição. Isto se não for mandado embora antes do tempo, como fizeram com o presidente Collor, e a Presidente Dilma.
Muitos são contra política por que nela há a oportunidade da pessoa se corromper. E é verdade. Há muitos políticos corruptos. Se for assim, alguns dizem que um fiel adventista não deveria se envolver com esse povo, pois quem o faz esta assumindo o risco de ser influenciado e vir a ser corrompido também.
Porém não é só na política que a pessoa se corrompe. Em qualquer função pública ou privada o risco é o mesmo. Como gerente de uma loja, caixa de um banco, diretor de uma escola ou simplesmente como tesoureiro da igreja, onde houver dinheiro, há a tentação, e se a pessoa não tem caráter, corre o risco de desviá-lo para beneficio próprio.
A pessoa que é contra políticos, devia ser também contra trabalhar em qualquer função no serviço público. Pois tanto o político como o servidor público ganham dos impostos que pagamos. E assim como há políticos desonestos, há servidores concursados que também são desonestos, maus servidores, preguiçosos, atendendo mal a comunidade.
O que eu nunca vi, foi alguém falar contra emprego público. Pelo contrário. Já vi gente que fala mal dos políticos, mas pede oração para passar em concurso publico.
E o pior. Muitos que no período das eleições, que falam mal dos políticos, chamando-os de corruptos, e desonestos, depois das eleições, vai à busca desses mesmos políticos pedirem favores. Tais como: passagens, remédios, terrenos ou que estes intercedam junto ao prefeito, para conseguirem um emprego, ou ainda; um terreno para igreja, ajuda para construção, ou simplesmente um ônibus para fazer um passeio com os jovens.
Isto é que é ser desonesto. Se você não gosta de política, não incomode os políticos. Se você não vota, não peça favor a nenhum político. Pois quando ele o ajuda, o faz na crença que será ajudado com seu voto no dia da eleição. E se você recebe o favor e não vota, o desonesto foi você, pois deixou que ele acreditasse em você e você o enganou.

A pergunta continua. É certo votar em partidos políticos? O que diz a Bíblia?

A Bíblia não fala nada contra votar ou não votar. Porém apresenta o exemplo de muitos homens de Deus que tinha cargos de primeiro escalão na administração pública. Homens como José no Egito, Daniel e seus amigos em Babilônia, são exemplos de que um servo de Deus pode ser honesto em meio aos idólatras e corruptos. 
Os reis de Israel eram políticos, alguns fizeram o que eram mal perante o Senhor, outros foram bons e andaram com Deus. O problema não era a função, e sim o caráter de cada um.

Que diz a escritora Ellen White?

No livro mensagens escolhidas, volume dois pagina 336; Ellem White escreveu todo um capítulo cujo título é: "Conselhos Sobre Votar."
Neste capítulo ela começa aconselhando a igreja como instituição a não se envolver com política. Ela diz assim. “a nenhum de vós foi imposta pelo senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a palavra do Senhor”
O que ela está dizendo é que não devemos usar nossos livros e revistas para promover este ou aquele candidato, nem usar o púlpito como palanque eleitoral. “Não devemos como um povo envolver-nos em questões políticas”

E individualmente eu posso votar?

No mesmo capítulo ela menciona uma reunião em que havia os seguintes pioneiros: Ellem White, Tiago White, J. N. Andrews, Davi Hewit, Josias Hart, Henrique Lyon, e J. P. Kellog. 
Nesta reunião eles discutiam se era apropriado votar a favor dos homens que defendiam a temperança*, ou não votarem em ninguém e correr o risco dos intemperantes ganhar. A maioria achou que era correto votar, só Henrique Lyon foi contra, e ela termina a reunião desejando que todos procedessem no temor de Deus.
O que ela foi bem clara é que não devemos declarar nosso voto, nem pressionar para que as pessoas votem no candidato da nossa preferência.
"Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis". Carta 4, 1898.
Em outras palavras, se o seu irmão deseja votar em outro candidato que não o seu, não insista com ele para mudar. Mantenha seu voto secreto e faça ele o mesmo.
Neste mesmo capítulo, referida escritora informa que os homens da intemperança**, foram ao seu escritório, insinuando que os guardadores do sábado, não deveriam votar (é claro que eles sabiam que os votos dos adventistas seriam contra eles). Ela não lhes deu esperança, e depois escreveu que eles eram obreiros de satanás, e que satanás fosse derrotado era a sua oração.
É correto ser votado?

Pelo que vimos até agora, não há na Bíblia nem no Espírito de Profecia nenhum impedimento em votar ou ser votado. Agora leia esta afirmação da serva de Deus.

"Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembléias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça. As propriedades, a reputação e a própria vida se acham inseguras quando deixadas ao juízo de homens intemperantes e imorais." Temperança Pág. 48
"Quantos inocentes foram condenados à morte, como tantos mais foram roubados de todas as suas propriedades terrenas pela injustiça de jurados, advogados, testemunhas e mesmo juízes dados à bebida." Signs of the Times, 11 de fevereiro de 1886.
Entendeu?

Ela diz que “unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça”. Portanto, só homens cristãos deveriam ser deputados, senadores ou juízes, pois são os que vivem os princípios da temperança. Os demais, na maioria são dados à bebida, desonestos e mentirosos. Por isto não deveriam ser eleitos.

E como muitos de nós, agimos?
Deixam de votar em um cristão de nossa fé, que vive os nossos princípios, e defende nossa comunidade para votar em alguém de outra crença que combate a nossa fé ou então votam em um ateu ou mesmo um à-toa. Isto é incoerência.

Leia mais uma vez o texto citado. 

“Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça”. 

Quem mais se aproxima desse padrão, um cristão ou alguém sem religião nenhuma? Pense.
Na revista adventista de maio 2006 o Pastor e Professor de teologia Dr. Alberto Timm argumenta que onde não há candidatos adventistas, devemos votar naqueles que mais se aproximam de nossos princípios religiosos.
Que nosso bom Deus nos ilumine e nesta eleição saibamos escolher os melhores. Estamos cansados de tanta corrupção. Chega de petrolão, de mensalão, de dólares na cueca, de sanguessugas, de vampiros do erário público. 
Só há uma maneira de tirar os corruptos do poder: pondo os honestos no lugar deles. E isto só se consegue através do voto.
Seria bom que houvesse em cada estado, dezenas de candidatos adventistas e de ouras denominações para que pudéssemos, dentre eles, escolher os melhores. Como não há, escolha entre os que você julgar mais aptos e que mais se aproximam dos nossos princípios morais e religiosos. 
E se houver um adventista, não tenha dúvidas: vote neste.


Pr. Manoel Barbosa da Silva
Distrital de Augustinópolis  Tocantins

Eis na integra o capítulo mencionado.
Conselhos sobre votar.

Nossa obra é vigiar, esperar e orar. Examinai as Escrituras. Cristo vos advertiu a não vos misturardes com o mundo. Devemos sair dentre eles e separar-nos "e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso". II Cor. 6:17 e 18. Sejam quais forem as opiniões que tenhais em relação a dar o vosso voto em questões políticas, não as deveis proclamar pela pena ou pela voz. Nosso povo deve silenciar acerca de questões que não têm relação com a terceira mensagem angélica. Se já um povo se deveu aproximar de Deus, esse é o povo Adventista do Sétimo Dia. Têm sido feitos admiráveis projetos e planos. Tem-se apoderado de homens e mulheres um ardente desejo de proclamar alguma coisa, ou ligar-se com alguma coisa; eles não sabem o quê. O silêncio de Cristo sobre muitos assuntos, porém, era verdadeira eloqüência. ...
Irmãos, não vos lembrais de que a nenhum de vós foi imposta pelo Senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a Palavra do Senhor. ...
Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas. Todos fariam bem em dar ouvidos à Palavra de Deus: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos
Pág. 337
em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações. Não há terreno seguro em que possam estar e trabalhar juntos. O fiel e o infiel não têm terreno neutro em que possam encontrar-se.
Aquele que transgride um dos preceitos dos mandamentos de Deus é transgressor de toda a lei. Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis. Carta 4, 1898.

Os Pioneiros Chegam a Importante Decisão

Assisti à reunião à noitinha. Tivemos uma reunião espontânea, interessante. Depois do tempo de terminar, foi considerada a questão de votar, demorando-nos sobre ela. Primeiro, falou Tiago, depois o irmão [J. N.] Andrews, e foi por eles julgado melhor pôr sua influência a favor do direito e contra o erro. Eles acham que é direito votar em favor dos homens defensores da *temperança governarem em nossa cidade, em vez de, por seu silêncio, correr o risco de serem eleitos homens intemperantes. O irmão [Davi] Hewitt conta sua experiência de alguns dias atrás e está certo de ser direito dar seu voto. O irmão [Josias] Hart fala bem. O irmão [Henrique] Lyon se opõe. Nenhum outro é contrário ao votar, mas o irmão [J. P.] Kellogg começa a julgar que é direito. Os sentimentos são cordiais entre todos os irmãos. Oh! que todos eles procedam no temor de Deus.
Os homens da *intemperança estiveram hoje no escritório, exprimindo de modo lisonjeiro sua aprovação à atitude dos observadores do sábado não votando, e exprimiram esperanças de que eles fiquem firmes nessa atitude e, como os quáqueres, não dêem seu voto. Satanás e seus anjos estão atarefados por esta altura, e ele tem obreiros na Terra. Que ele fique decepcionado é a minha oração. E. G. White em seu diário de domingo, 6 de março de 1859.

**Obs. Naquele tempo a América do Norte estava dividida em duas correntes políticas. Uma defendia que se deveria proibir a venda e o fabrico de bebidas alcoólicas, eram os defensores da temperança. (Jose Bates eram membro de uma associação pro temperança). A outra corrente, defendia a liberdade tanto da venda, como do fabrico de bebidas. Estes eram chamados, os da imtemperança. Só em 1929, que os defensores da temperança conseguiram aprovar a lei por tanto tempo esperada, mas a lei durou pouco tempo. Esta lei ficou conhecida como a ‘lei seca’ foi neste período que o gangster ‘Al Capone’ ficou famoso por seus contrabandos de bebidas alcoólicas

sexta-feira, 18 de março de 2016

URGENTE! LEIA ANTES DE SAIR ÀS RUAS

Hermes C. Fernandes

URGENTE! LEIA ANTES DE SAIR ÀS RUAS



“As pessoas que querem fazer deste mundo um lugar pior 
não descansam, por que eu vou descansar?" Bob Marley


A queda do muro de Berlim marcou o fim de uma era caracterizada pela polarização entre duas super potências: os EUA e  a União Soviética. Lançava-se uma pá de cal na guerra fria que assombrou a civilização por décadas. Há fortes indícios de que o mundo esteja caminhando para uma nova polarização. Basta verificar as novas produções hollywoodianas que refletem bem o espírito desta época. “Batman vs Superman”, “Guerra Civil” (Capitão América vs Homem de Ferro), e tantas outras. Nem produções cristãs escapam deste espírito. Observando o cartaz do filme “Deus não está morto 2”, encontrei no subtítulo a provocante pergunta “De que lado você está?” e a imagem de uma mulher caminhando em direção a uma Corte, cercada por dois grupos:  o da esquerda (tinha que ser!) exibindo cartazes que dizem: “Deus está morto!”, “Jesus é um mito”, “Para um mundo sem atraso”, etc.; o da direita com cartazes que dizem: “Deus está vivo!”, “Deus é amor”, “Eu acredito na cruz”, etc.

De fato, Deus não está morto. Mas o que está moribundo é o bom-senso.

Se a polarização ficasse só nas telas, tudo bem. O problema é quando ela vem para as ruas, dividindo povos, provocando hostilidade entre grupos de matizes ideológicos diferentes, arruinando assim, qualquer projeto de nação. Afinal, o que seria mesmo uma nação, senão um povo reunido em torno de um propósito? Ainda que não estejam 100% de acordo, decidiram caminhar juntos, transpondo abismos, superando diferenças étnicas, religiosas, culturais, a fim de possibilitar um futuro promissor às próximas gerações. Sem que haja isso, podemos até ser um país, mas não uma nação.

A polarização só serve aos interesses de quem pretende nos enfraquecer para nos dominar ou de quem trabalhe na indústria armamentista. 

Num momento de ânimos acirrados como o que estávamos vivendo agora, precisamos de gente que leve a paz à sério, caso contrário, corremos o risco de ter nossas ruas banhadas de sangue.

Jamais me opus à liberdade de expressão. Está insatisfeito? Põe pra fora! Achou que alguma medida foi arbitrária? Exponha sua decepção. Esta é a vantagem de se viver numa democracia. Mas daí, sair ofendendo a todos os que pensam diferentemente...

No mesmo sermão em que Jesus diz ser bem-aventurado os que têm fome e sede de justiça, também diz ser bem-aventurados os pacificadores. Será que dá para ter fome e sede de justiça e ainda assim ser um pacificador? Estou convencido de que não são coisas excludentes. Por isso lemos que "o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz" (Tiago 3:18). Mas devemos redobrar os cuidados com os que preferem atear fogo! Não é à toa que entre as coisas abominadas por Deus está "o que semeia contenda entre irmãos" (Provérbios 6:19). Não importa o quão ortodoxo seja a sua teologia, se não prega a verdade em amor, não serve. 

Há coisas que precisam ser ditas, porém, na hora certa. O mesmo álcool usado para desinfetar algo, pode ser usado para provocar um incêndio. Então, nada de pôr álcool próximo de fogo!

Alguns, não satisfeitos com tal postura pacificadora, vão nos chamar de isentões. Talvez chamassem Jesus assim por não instigar os judeus contra os romanos. Talvez até desconfiassem que Ele fosse um partidário de Roma devido aos rasgados elogios feitos a um centurião por sua fé. Mas o Príncipe da Paz não estava nem aí para os comentários maliciosos.

Antes de ser recebido em Jerusalém aos brados de “hosanas”, “quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos” (Lucas 19:41-42). Em outra ocasião exclamou: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!”(Lucas 13:34).

Quão frustrante é não conseguir fazer as pessoas verem o que se está aproximando. Quanta desgraça poderia ser evitada! Mas os que deveriam pregar a reconciliação, preferem emprestar os lábios ao ódio.

Peço a Deus que levante nesses dias pessoas com a envergadura moral de Nelson Mandela e de Desmond Tutu que se deixaram usar pelo Espírito da Graça para promover a reconciliação de uma sociedade profundamente dividida pelas feridas causadas pelo Apartheid. Que Deus levante homens como Gandhi e Luther King para conduzir nosso povo pelas trilhas da paz e não do ódio. 

Sabe aquele ser humano vestido de verde amarelo? Ele não é um coxinha, mas um brasileiro que almeja um lugar melhor para criar seus filhos. Em suas veias corre um sangue tão vermelho quanto o seu.

Sabe aquele ser humano de camiseta vermelha? Ele não é um petralha, mas um brasileiro tão patriota quanto você, cujo coração é tão verde e amarelo quanto o seu.
Lembre-se de que nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades nos lugares celestiais (Efésios 6:12). Traduzindo: Jamais leve o embate para o lado pessoal. Mantenha-o no campo das ideias. Os gregos para os quais Paulo escrevia acreditavam que toda estrutura de poder estava baseada num protótipo nos lugares celestiais (eufemismo platônico para o mundo das ideias). Enquanto certas ideias não forem desarticuladas, tais estruturas se perpetuarão. No nosso caso, há uma verdadeira fortaleza de ideias que mantém nosso país refém. A corrupção que nos assola é endêmica, semelhante a um câncer cuja metástase já espalhou por todo o tecido social. Não adianta mudar os atores, porém, manter o enredo da peça. Logo, não faz sentido ficar trocando farpas entre nós. Todos almejamos mudança, mas cada um tem sua opinião sobre como ela será promovida.

Sem querer dar spoiler, tomara que este filme termine como os dois primeiros que citei acima, em que Batman e Superman se unirão para fundar a Liga da Justiça e somarão esforços para combater um inimigo em comum, e o Capitão América e o Homem de Ferro se reconciliarão para o bem de todos. Se não, o que é mesmo que vai sobrar de tudo isso?

"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e,
derrubando o muro de separação que estava no meio, na sua
 carne desfez a inimizade." S. Paulo em Efésios 2:14-15a
 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Os adventistas e a política

Fonte - Criacionismo 

 

Os adventistas e a política

Exercício da cidadania
De dois em dois anos somos convocados a exercer nosso direito de escolher nossos representantes. Falando assim, parece até um paradoxo ser convocado a exercer um ato que, para ser um direito, deveríamos ser apenas convidados e não convocados. Mas, seja lá como for, o fato é que, de dois em dois anos, temos eleições no Brasil e temos que comparecer perante as urnas para exercer esse “direito-dever”. O problema é que para nós adventistas está se tornando cada vez mais difícil escolher alguém que, além de honesto, tenha um plano de governo que contemple toda a sociedade e, além disso, tenha pelo menos respeito aos valores que defendemos. Acompanho a política há muitos anos, porém, não consigo achar um candidato que reúna ao mesmo tempo qualidades como honestidade, interesse pelo social, capacidade administrava e que, pelo menos, tenha simpatia pelos valores que defendemos, além, é claro, de ser um ardente defensor da democracia.

Quando encontro alguém que tem simpatia pelos valores cristãos, por outro lado, é extremamente conservador com relação ao social e ardente defensor do laissez-faire, onde se acredita que o mercado pode resolver todos os problemas da humanidade. Por outro lado, quando encontramos alguém com maior sensibilidade para as causas sociais, em contrapartida, é uma pessoa que defende abertamente o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e tem aversão ao criacionismo, etc. E, por fim, temos nossa mais completa falta de interesse pela política e pelos assuntos políticos, aos quais só nos referimos de dois em dois anos, assim mesmo de forma acanhada e efêmera. Alguém pode justificar essa conduta ou atitude argumentando que a política contém muito vícios e pouca virtude, daí que o cristão deva se afastar dela para “não se contaminar”.
      
Contudo, não vejo nessa justificativa algo muito saudável para a cidadania e para as mudanças que almejamos. Não penso que alguém consiga ter bom discernimento político ou faça uma boa escolha de seu representante atentando para o assunto somente em época de eleições. Além disso, devemos ter em mente que não existem espaços vazios no poder: se os bons ou melhores não ocupam esses espaços, obviamente eles serão ocupados pelos piores ou coisa parecida. Não estou com isso defendendo que o cristão se filie a um partido e saia por aí levantando bandeiras ou participando de comícios de forma apaixonada. Não é isso. Falo de estar cotidianamente informado dos assuntos relacionados à politica, acompanhando o trabalho do seu deputado, senador, vereador; procurando conhecer a historia dos partidos, comparando o que seu parlamentar defendeu no passado com o que ele está defendendo no presente, etc.
         
É assim mesmo. Ser politizado dá um pouco de trabalho, e para isso não se esqueça de ler muito e filtrar as informações, principalmente aquelas vindas da TV e do resto da grande imprensa. Lembrando sempre que não se deve usar a breve volta de Jesus como desculpa para se eximir de suas responsabilidades como cidadão, invocando aqueles velhos argumentos (clichês) de que tudo que está acontecendo é cumprimento de profecias; que a sociedade não tem mais jeito; que na política todo mundo é corrupto; coisas desse tipo, que podem nos deixar cada vez mais insensíveis à dor do outro. Devemos votar e votar de forma consciente, sabendo que com esse gesto podemos  contribuir para a melhoria da sociedade em que vivemos, levando em consideração que somos somente candidatos ao Céu, mas que o nosso passaporte é adquirido com base na vida que levamos agora.

Não tente construir o Paraíso aqui nem contribua para o crescimento do inferno que já estamos vivenciando. Use o bom senso e cumpra com seu dever de “forasteiro terrestre” e futuro cidadão do Céu, onde tudo será perfeito; onde teremos nossa sede de justiça saciada; onde todos estaremos sob o governo do amor e da justiça; onde o Rei é o Criador e mantenedor de todas as coisas.

(Kleiner Michiles, sociólogo e membro do Núcleo de Cultura Política do Amazonas)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Um Cristão deve participar de partidos políticos?

Pr. Manoel Barbosa da Silva

Estamos novamente em campanha eleitoral. E como sempre, somos assediados pelos tantos políticos que nos pedem apoio através de nosso voto. Como cidadãos, temos o dever de cumprir a lei e exercer nossa cidadania votando. Porém uma há uma pergunta. Deve um adventista se envolver com política? È certo votar? Se você está resolvido a votar em alguém nesta campanha eleitoral. Está cumprindo seu dever. Mas se você não vai votar, e está decidido a não fazê-lo, é um direito seu.

Mas o que é um político?

É um servidor que ganha do erário publico para servir a comunidade que o elegeu. Seja vereador, prefeito, deputado, senador, governador e presidente da República.

Há três categorias de servidores públicos.

Primeiro, os servidores contratados. São pessoas que prestam serviços temporários em caso de emergência, para cobrir uma lacuna na repartição que atuam. Foram nomeados por um político, e atuam na função até surgir um concurso público. Há também os que ocupam cargos de confiança, os tais DAS. Estes geralmente só permanecem no cargo enquanto durar o mandato do político que os nomeou.

Segundo. Servidores concursados. Estes foram escolhidos entre dezenas de candidatos a uma vaga no serviço público. Estudaram exaustivamente, prestaram uma prova, e foram declarados por uma banca examinadora, aptos a exercer a função à que se candidataram. Quem é aprovado em concurso tem estabilidade no emprego e dificilmente é mandado embora.

O terceiro tipo de servidor público é o político. Que, como os demais servidores, presta serviço à comunidade, ou criando as leis, ou fiscalizando a administração, ou ainda, administrando o patrimônio público e como os demais, ganha do erário. Estes também enfrentam concurso público. Só que ao invés de uma banca examinadora, quem os examina é o povo no dia das eleições. E este concurso, é muito pior às vezes que o concurso dos demais servidores; pois enquanto no daqueles é examinado apenas a competência e os conhecimentos do candidato, neste é examinado sua competência, seus conhecimentos e a sua vida privada, que é devassada. Qualquer desvio moral que ele tiver se torna público e manchete nos jornais.
Nos demais concursos uma banca examinadora composta de poucas pessoas declaram se o candidato tem condições ou não, de ocupar o cargo. No concurso do político, o povo é quem decide.
Nos segundo caso, se o servidor é um bom ou mau funcionário, não importa, ele tem estabilidade. Fica no emprego até a aposentadoria. No caso do político, se ele é um mau servidor, não permanece no emprego. Pois a cada quatro anos ele tem que ser aprovado em uma nova eleição. Isto se não for mandado embora antes do tempo, como fizeram com o presidente Collor.
Muitos são contra política por que nela há a oportunidade da pessoa se corromper. E é verdade. Há muitos políticos corruptos. Se for assim, alguns dizem que um fiel adventista não deveria se envolver com esse povo, pois quem o faz esta assumindo o risco de ser influenciado e vir a ser corrompido também.
Porém não é só na política que a pessoa se corrompe. Em qualquer função pública ou privada o risco é o mesmo. Como gerente de uma loja, caixa de um banco, diretor de uma escola ou simplesmente como tesoureiro da igreja, onde houver dinheiro, há a tentação, e se a pessoa não tem caráter, corre o risco de desviá-lo para beneficio próprio.
A pessoa que é contra políticos, devia ser também contra trabalhar em qualquer função no serviço público. Pois tanto o político como o servidor público ganha dos impostos que pagamos. E assim como há políticos desonestos, há servidores concursados que também são desonestos, maus servidores, preguiçosos, atendendo mal a comunidade.
O que eu nunca vi, foi alguém falar contra emprego público. Pelo contrário. Já vi gente que fala mal dos políticos, mas pede oração para passar em concurso publico.
E o pior. Muitos que no período das eleições, que falam mal dos políticos, chamando-os de corruptos, e desonestos, depois das eleições, vai à busca desses mesmos políticos pedirem favores. Tais como: passagens, remédios, terrenos ou que estes intercedam junto ao prefeito, para conseguirem um emprego, ou ainda; um terreno para igreja, ajuda para construção, ou simplesmente um ônibus para fazer um passeio com os jovens.
Isto é que é ser desonesto. Se você não gosta de política, não incomode os políticos. Se você não vota, não peça favor a nenhum político. Pois quando ele o ajuda, o faz na crença que será ajudado com seu voto no dia da eleição. E se você recebe o favor e não vota, o desonesto foi você, pois deixou que ele acreditasse em você e você o enganou.

A pergunta continua. É certo votar em partidos políticos? O que diz a Bíblia?

A Bíblia não fala nada contra votar ou não votar. Porém apresenta o exemplo de muitos homens de Deus que tinha cargos de primeiro escalão na administração pública. Homens como José no Egito, Daniel e seus amigos em Babilônia, são exemplos de que um servo de Deus pode ser honesto em meio aos idolatras e corruptos. Os reis de Israel eram políticos, alguns fizeram o que eram mal perante o Senhor, outros foram bons e andaram com Deus. O problema não era a função, e sim o caráter de cada um.

Que diz a escritora Ellen White?

No livro mensagens escolhidas, volume dois pagina 336; Ellem White escreveu todo um capítulo cujo título é: "Conselhos Sobre Votar."
Neste capítulo ela começa aconselhando a igreja como instituição a não se envolver com política. Ela diz assim. “a nenhum de vós foi imposta pelo senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a palavra do Senhor”
O que ela está dizendo é que não devemos usar nossos livros e revistas para promover este ou aquele candidato, nem usar o púlpito como palanque eleitoral. “Não devemos como um povo envolver-nos em questões políticas”

E individualmente eu posso votar?

No mesmo capítulo ela menciona uma reunião em que havia os seguintes pioneiros: Ellem White, Tiago White, J. N. Andrews, Davi Hewit, Josias Hart, Henrique Lyon, e J. P. Kellog. Nesta reunião eles discutiam se era apropriado a favor dos homens que defendiam a temperança*, ou não votarem em ninguém e correr o risco dos intemperantes ganhar. A maioria achou que era correto votar, só Henrique Lyon foi contra, e ela termina desejando que todos procedessem no temor de Deus.
O que ela foi bem clara é que não devemos declarar nosso voto, nem pressionar para que as pessoas votem no candidato da nossa preferência.
"Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis". Carta 4, 1898.
Em outras palavras, se o seu irmão deseja votar em outro candidato que não o seu, não insista com ele para mudar. Mantenha seu voto secreto e faça ele o mesmo.
Neste mesmo capítulo, referida escritora informa que os homens da intemperança**, foram ao seu escritório, insinuando que os guardadores do sábado, não deveriam votar (é claro que eles sabiam que os votos dos adventistas seriam contra eles). Ela não lhes deu esperança, e depois escreveu que eles eram obreiros de satanás, e que satanás fosse derrotado era a sua oração.

É correto ser votado?

Pelo que vimos até agora, não há na Bíblia nem no Espírito de Profecia nenhum impedimento em votar ou ser votado. Agora leia esta afirmação da serva de Deus.
"Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça. As propriedades, a reputação e a própria vida se acham inseguras quando deixadas ao juízo de homens intemperantes e imorais." Temperança Pág. 48
"Quantos inocentes foram condenados à morte, como tantos mais foram roubados de todas as suas propriedades terrenas pela injustiça de jurados, advogados, testemunhas e mesmo juízes dados à bebida." Signs of the Times, 11 de fevereiro de 1886.

Entendeu?

Ela diz que “unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça”. Portanto, só homens cristãos deveriam ser deputados, senadores ou juízes, pois são os que vivem os princípios da temperança. Os demais, na maioria são dados à bebida, desonestos e mentirosos. Por isto não deveriam ser eleitos.
E como muitos de nós, agimos?
Deixam de votar em um cristão de nossa fé, que vive os nossos princípios, e defende nossa comunidade para votar em alguém de outra crença que combate a nossa fé ou então votam em um ateu ou mesmo um à-toa. Isto é incoerência.
Leia mais uma vez o texto citado. “Unicamente homens estritamente temperantes e íntegros devem ser admitidos em nossas assembleias legislativas e escolhidos para presidir nossas cortes de justiça”. Quem mais se aproxima desse padrão, um cristão ou alguém sem religião nenhuma? Pense.
Na revista adventista de maio 2006 o Pastor e Professor de teologia Dr. Alberto Timm argumenta que onde não há candidatos adventistas, devemos votar naqueles que mais se aproximam de nossos princípios religiosos.
Que nosso bom Deus nos ilumine e nesta eleição saibamos escolher os melhores. Estamos cansados de tanta corrupção. Chega de mensalão, de dólares na cueca, de sanguessugas, de vampiros do erário público. Só há uma maneira de tirar os corruptos do poder: pondo os honestos no lugar deles. E isto só se consegue através do voto.
Seria bom que houvesse em cada estado, dezenas de candidatos adventistas e de outras denominações para que pudéssemos, dentre eles, escolher os melhores. Como não há, escolha entre os que você julgar mais aptos e que mais se aproximam dos nossos princípios morais e religiosos. E se houver um adventista, não tenha dúvidas: vote neste.


Pr. Manoel Barbosa da Silva
Distrital de Divinópolis Tocantins

Eis na integra o capítulo mencionado.
Conselhos sobre votar.

Nossa obra é vigiar, esperar e orar. Examinai as Escrituras. Cristo vos advertiu a não vos misturardes com o mundo. Devemos sair dentre eles e separar-nos "e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso". II Cor. 6:17 e 18. Sejam quais forem as opiniões que tenhais em relação a dar o vosso voto em questões políticas, não as deveis proclamar pela pena ou pela voz. Nosso povo deve silenciar acerca de questões que não têm relação com a terceira mensagem angélica. Se já um povo se deveu aproximar de Deus, esse é o povo Adventista do Sétimo Dia. Têm sido feitos admiráveis projetos e planos. Tem-se apoderado de homens e mulheres um ardente desejo de proclamar alguma coisa, ou ligar-se com alguma coisa; eles não sabem o quê. O silêncio de Cristo sobre muitos assuntos, porém, era verdadeira eloquência. ...
Irmãos, não vos lembrais de que a nenhum de vós foi imposta pelo Senhor qualquer responsabilidade de publicar suas preferências políticas em nossas publicações, ou de sobre elas falar na congregação, quando o povo se reúne para ouvir a Palavra do Senhor. ...
Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas. Todos fariam bem em dar ouvidos à Palavra de Deus: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos
Pág. 337
em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações. Não há terreno seguro em que possam estar e trabalhar juntos. O fiel e o infiel não têm terreno neutro em que possam encontrar-se.
Aquele que transgride um dos preceitos dos mandamentos de Deus é transgressor de toda a lei. Mantende secreto o vosso voto. Não acheis ser vosso dever insistir com todo o mundo para fazer como fazeis. Carta 4, 1898.

Os Pioneiros Chegam a Importante Decisão

Assisti à reunião à noitinha. Tivemos uma reunião espontânea, interessante. Depois do tempo de terminar, foi considerada a questão de votar, demorando-nos sobre ela. Primeiro, falou Tiago, depois o irmão [J. N.] Andrews, e foi por eles julgado melhor pôr sua influência a favor do direito e contra o erro. Eles acham que é direito votar em favor dos homens defensores da *temperança governarem em nossa cidade, em vez de, por seu silêncio, correr o risco de serem eleitos homens intemperantes. O irmão [Davi] Hewitt conta sua experiência de alguns dias atrás e está certo de ser direito dar seu voto. O irmão [Josias] Hart fala bem. O irmão [Henrique] Lyon se opõe. Nenhum outro é contrário ao votar, mas o irmão [J. P.] Kellogg começa a julgar que é direito. Os sentimentos são cordiais entre todos os irmãos. Oh! que todos eles procedam no temor de Deus.
Os homens da *intemperança estiveram hoje no escritório, exprimindo de modo lisonjeiro sua aprovação à atitude dos observadores do sábado não votando, e exprimiram esperanças de que eles fiquem firmes nessa atitude e, como os quáqueres, não dêem seu voto. Satanás e seus anjos estão atarefados por esta altura, e ele tem obreiros na Terra. Que ele fique decepcionado é a minha oração. E. G. White em seu diário de domingo, 6 de março de 1859.

**Obs. Naquele tempo a América do Norte estava dividida em duas correntes políticas. Uma defendia que se deveria proibir a venda e o fabrico de bebidas alcoólicas, eram os defensores da temperança. (José Bates eram membro de uma associação pro temperança). A outra corrente, defendia a liberdade tanto da venda, como do fabrico de bebidas. Estes eram chamados, os da intemperança.
Só em 1929, que os defensores da temperança conseguiram aprovar a lei por tanto tempo esperada, mas a lei durou pouco tempo. Esta lei ficou conhecida como a ‘lei seca’ foi neste período que o gangster ‘Al Capone’ ficou famoso por seus contrabandos de bebidas alcoólicas

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