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quarta-feira, 23 de março de 2016

O outro lado do adultério

Prof. Gilson Medeiros

O outro lado do adultério

Antes de mais nada, quero deixar claro que o ADULTÉRIO É PECADO e que não se justifica, ou seja, nada o torna justo.

Entretanto, em alguns casos, vemos que o adultério pode ser "explicado", isto é, pode haver uma forma de entender o porquê de ele ter acontecido na vida de um casal.

Sei que o tema é profundamente polêmico, e muitos que já sofreram com a infidelidade em um relacionamento (seja namoro, noivado, casamento) vão esbravejar que não existe explicação, que é errado, pecaminoso, e pronto!

Eu entendo este sentimento de mágoa, revolta e, às vezes, até ódio por parte dos que um dia foram traídos... Mas... quero convidar meus amigos virtuais aqui do blog a refletirem sobre os motivos que podem levar a um adultério e, assim, poderem prevenir seus relacionamentos para que este mal não os alcance.

O que diz a Inspiração?

Quando olho para as Escrituras, vejo que Deus condena grandemente o adultério (Êxo. 20:14). E todos os que enveredaram por este caminho tiveram grandes tristezas em suas vidas.

Entretanto, também vejo que Deus, em certos casos, agiu com grande benevolência para com os adúlteros. Não lhes aprovou a prática, mas reconheceu que eles foram levados pelas circunstâncias a cometerem tão grave pecado. 

Já escrevi aqui sobre a maneira "ilógica" com que Deus age em certos casos, e por isso vou me deter em apenas dois que ilustram bem a postagem de hoje.

A mulher que ungiu os pés de Jesus (e que também se chamava Maria) é um exemplo clássico de alguém que foi levada para uma situação de pecado, e Jesus reconheceu isso ao ver a hipocrisia no coração das pessoas que a estavam condenando, mas que não atentavam ao "contexto" de sua vida (cf. Mateus 26:6-13; Marcos 14:3-11; Lucas
7:36-50; João 11:55-57; 12:1-11
). 


Veja que texto revelador:

"(...)
A maneira de Simão era não fazer caso do penitente serviço de Maria. Seu ato de beijar os pés de Cristo e ungí-Los com o unguento foi exasperante para seu coração endurecido. Pensou que se Cristo fosse profeta, reconheceria os pecadores e os repreenderia.
A esse inexpresso pensamento, respondeu o Salvador: “Simão, uma coisa tenho a dizer-te. [...] Um certo credor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta. E, não tendo ele com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize pois: qual deles o
amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E Ele lhe disse: Julgaste bem”. Lucas 7:40-43. Como fizera Natã com Davi, Cristo ocultou Seu bem atirado golpe sob o véu de uma parábola.  
Lançou sobre o hospedeiro a responsabilidade de proferir a própria sentença. Simão induzira ao pecado a mulher que ora desprezava. Fora por ele profundamente prejudicada. Pelos dois devedores da parábola, eram representados
Simão e a mulher. 
(...)
 Maria fora considerada grande pecadora, mas Cristo sabia as circunstâncias que lhe tinham moldado a vida. Poderia ter acabado com sua esperança, mas não o fez. Fora Ele que a erguera do desespero e da ruína. Sete vezes ouvira ela Sua repreensão aos demônios que lhe dominavam o coração e a mente. Ouvira-Lhe o forte clamor ao Pai em benefício dela. Sabia quão ofensivo é o pecado à Sua imaculada pureza, e em Sua força vencera. Quando, aos olhos humanos, seu caso parecia desesperado, Cristo viu em Maria aptidões para o bem. Viu os melhores traços O banquete em casa de Simão de seu caráter. O plano da redenção dotou a humanidade de grandes possibilidades, e em Maria se deviam as mesmas realizar. Mediante Sua graça, tornou-se participante da natureza divina. Aquela que caíra e cuja mente fora habitação de demônios, chegara bem perto do Salvador em associação e serviço. Foi Maria que se assentou aos pés de Jesus e dEle aprendeu. Foi ela que Lhe derramou na cabeça o precioso unguento, e banhou os pés com as próprias lágrimas. Achou-se ao pé da cruz e O seguiu ao sepulcro. Foi a primeira junto ao sepulcro, depois da ressurreição. A primeira a proclamar o Salvador ressuscitado. Jesus conhece as circunstâncias de toda alma. Podeis dizer: Sou pecador, muito pecador. Talvez o sejais; mas quanto pior fordes, tanto mais necessitais de Jesus. Ele não repele nenhuma criatura que chora, contrita. Não diz a ninguém tudo quanto poderia revelar, mas manda a toda alma tremente que tenha ânimo. Perdoará abundantemente todos quantos a Ele forem em busca de perdão e restauração.
Cristo poderia comissionar os anjos do Céu para derramar as taças de Sua ira sobre nosso mundo, a fim de destruir a todos quantos estão cheios de ódio contra Deus. Poderia apagar essa mancha negra do Seu Universo. Mas assim não faz. Acha-Se hoje ante o altar de
incenso, apresentando perante Deus as orações dos que desejam Seu auxílio.
A pessoa que a Ele se volve em busca de refúgio, Cristo erguerá acima da acusação e da contenda das línguas. Nenhum homem ou anjo mau pode incriminar a essas almas. Cristo as liga a Sua própria natureza humano-divina. Acham-se ao lado dAquele que tomou sobre Si os pecados, na luz que procede do trono divino. “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e
também intercede por nós”. Romanos 8:33, 34
- O Desejado de Todas as Nações, pág. 483-493 - grifos meus.

Outra Maria (que costumamos chamar de Madalena) também foi colocada em uma situação que revelava a hipocrisia no coração das pessoas que a estavam acusando (cf. João 8), em um dos momentos mais conhecidos do Evangelho de João.

"Jesus contemplou um momento a cena - a trêmula vítima em sua vergonha, os mal-encarados dignitários, destituídos da própria simpatia humana. Seu espírito de imaculada pureza recuou do espetáculo.
Bem sabia para que fim fora levado esse caso. Lia o coração, e conhecia o caráter e a história da vida de cada um dos que se achavam em Sua presença. Esses pretensos guardas da justiça haviam, eles próprios, induzido a vítima ao pecado, a fim de prepararem uma armadilha para Jesus. Sem dar nenhum indício de lhes haver escutado a pergunta, inclinou-Se e, fixando no chão o olhar, começou a escrever na terra. Impacientes ante Sua demora e aparente indiferença, os acusadores aproximaram-se, insistindo em Lhe atrair a atenção sobre o assunto. Ao seguirem, porém, com a vista, o olhar de Jesus, fixaram na na areia aos Seus pés, e transmudou-se-lhes o semblante. Ali, traçados perante eles, achavam-se os criminosos segredos de sua própria vida. O povo, olhando, reparou na súbita mudança de expressão e adiantou-se, para descobrir o que estavam eles olhando com tal espanto e vergonha.
Com toda a sua professada reverência pela lei, esses rabis, ao trazerem a acusação contra a mulher, estavam desatendendo às exigências da mesma. Era dever do marido mover ação contra ela, e as partes culpadas deviam ser igualmente punidas. A ação dos acusadores era de todo carecida de autorização. Entretanto, Jesus os rebateu com as próprias armas deles. A lei especificava que, nas mortes por apedrejamento, as testemunhas do caso fossem as primeiras a lançar a pedra. Erguendo-Se, então, e fixando os olhos nos anciãos autores Por entre laços da trama, disse Jesus: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. João 8:7. E, inclinando-Se, continuou a escrever no chão.
Não pusera de lado a lei dada por Moisés, nem fora de encontro à autoridade de Roma. Os acusadores haviam sido derrotados. Então, rotas as vestes da pretendida santidade, ficaram, culpados e condenados, em presença da infinita pureza. Tremeram de que as ocultas iniquidades de sua vida fossem expostas à multidão; e um a um, cabisbaixos e confusos, foram-se afastando silenciosos, deixando a vítima com o compassivo Salvador
" - O Desejado de Todas as Nações, pág. 399-401 - grifos meus
.

O outro lado do adultério
Com base nestes casos bíblicos, e em outros que observo no dia-a-dia, vemos que há, sim, situações que devem nos levar à "empatia" (colocar-se no lugar do outro) para com aqueles que incorrem em algum pecado, especialmente no campo sexual.
As pessoas têm "seu mundo", com todos os traumas, desilusões, expectativas, frustrações, sonhos... e cada uma diferente da outra. Por isso tantos conflitos, seja na família, na escola, na igreja, no trabalho. 
Como cristãos, precisamos usar de COMPAIXÃO (palavra muito usada pelos Adventistas nestes dias da Semana do Calvário), e procurar entender que alguém que cai em pecado (no caso em questão, no adultério), não é um monstro, uma vadia, um canalha... às vezes (eu disse "às vezes") pode ser apenas alguém frustrado com o casamento, sem o companheirismo de um cônjuge que o ajude em todos os momentos, e que vê em um relacionamento extraconjugal uma espécie de "fuga" para os problemas.
Conheço casos de relacionamentos que se desfizeram (alguns acabando no adultério), como consequência da negligência por parte daquele(a) que se sentiu a vítima da história. Ou seja, em alguns casos, a "vítima" também contribuiu para "empurrar" seu cônjuge ao adultério, uma vez que não ofereceu um ambiente familiar de cumplicidade, diálogo, respeito, compreensão.... amor verdadeiro.
Quantas esposas não sucumbem aos elogios de colegas de trabalho, pelo fato de nunca serem elogiadas por seus maridos?! Quantas namoradas não começam a flertar com algum amigo da escola, porque seus namorados só pensam em videogame e pelada com os amigos?! Quantos maridos não se deixam levar por um romance virtual, porque já não suportam o ambiente de brigas e desrespeito por parte de esposas que deixam de lado os filhos e o marido para viverem seu "sonho profissional"?!
Como eu disse no início, NÃO APROVO O ADULTÉRIO... Mas não sou cego para não enxergar que, em alguns casos, ninguém é 100% vítima.
Quer vacinar seu casamento/namoro contra o adultério?  - Seja um marido/namorado romântico, fiel e dedicado à sua esposa/namorada. - Seja uma esposa/namorada atenciosa, dedicada e fiel ao seu marido/namorado.
Se você fizer sua parte (DE VERDADE) e mesmo assim for traído/traída, então, neste caso (e apenas neste caso), você foi 100% vítima e o(a) outro(a) tem 100% de culpa pela canalhice.
Esse tema é polêmico e não tenho a pretensão de esgotá-lo aqui... até porque não gosto de escrever textos muito longos, porque sei que poucos os leem...rsrsrs
Meu objetivo era despertar a semente da reflexão... só isso!

Fonte - http://prgilsonmedeiros.blogspot.com.br/2016/03

sábado, 5 de setembro de 2015

Quatrocentos líderes religiosos acessavam site de adultério

Do site - Genizah

Quatrocentos líderes religiosos acessavam site de adultério



 
Cerca de 400 líderes religiosos dos Estados Unidos e Canadá estão na relação divulgada por hackers de sócios do site de encontro extraconjugal Ashley Madison.
Entre pastores, diáconos, presbíteros e apologistas em geral, a maioria deles deve se afastar de suas atividades.
As igrejas desses líderes estão constrangidas diante dos fiéis, escreveu Ed Stetzer, diretor-executivo da LifeWay Research, no Christianity Today.
Nos Estados Unidos, quem está chamando mais a atenção da imprensa é o cristão conservador Josh Duggar, que prega (ou pregava) na TV a cabo a constituição da tradicional família, de homem casado com mulher.
Duggar admitiu que tem sido hipócrita, pediu perdão e colocou a culpa em sua vida dupla no diabo. Sua mulher disse que vai manter o casamento porque acredita na regeneração do marido.
Outro militante cristão nacionalmente conhecido nos Estados Unidos que frequentava o site de traição é o jovem Sam Rader.
Em um canal no Youtube, Rader pregava a importância da fidelidade e orientava os casais a terem um bom relacionamento com base nos ensinamentos de Jesus. Ele dizia que a família é a sua paixão.
Rader nunca aceitou a formação de casais homossexuais.
Na lista de nomes vazados está também o de Hamza Tzortzis, um apologista muçulmano e professor de educação islâmica.
Em consequência do vazamento de dados do Ashley Madison, intensificou-se nos Estados Unidos o debate sobre a fragilidade da privacidade na internet dos cidadãos.
O ex-congressista Barney Frank, por exemplo, comentou na TV que o direito à privacidade tem de ser respeitado. “Mas não existe o direito à hipocrisia.”

Com informação da Christianity Today e de outras fontes.
Em Paulo Lopes

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Infidelidade Conjugal


Infidelidade Conjugal

Homens e mulheres traem por motivos diferentes. Mas, em qualquer de suas formas, a infidelidade continua causando sérios danos.

Ela está entre nós há muito tempo, mas nem por isso nos acostumamos com sua realidade. A notícia da infidelidade no casamento ainda choca, traumatiza, entristece e fragmenta famílias em todo o mundo. Porém, se ela é tão prejudicial, por que ainda faz parte do cotidiano da sociedade?

Com certeza, ninguém acorda obstinado de um dia para o outro e diz: “Vou trair meu cônjuge hoje!” Esse é um processo lento que pode ter contornos diferentes para homens e mulheres. Isso é o que revela uma pesquisa conduzida pela professora Mirian Goldenberg, do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O estudo, que vem sendo realizado desde 1989, já abrangeu cerca de 1.300 pessoas de ambos os sexos.

Segundo a investigação, os homens ainda traem mais que as mulheres – 60% dos homens pesquisados confessaram a traição, contra 47% das mulheres. Porém, as mulheres traem mais na atualidade do que há 20 anos. O que mais motiva a mulher a trair é a insatisfação com o marido ou a vingança por uma traição que tenha sofrido. Ela acaba procurando em outro homem um amigo, companheiro, cúmplice, e raramente consegue manter envolvimento com dois homens por muito tempo; tende logo a uma definição.

Em contrapartida, quando o homem trai, ele pode passar anos com uma vida dupla, convivendo “tranquilamente” com a esposa no âmbito social e buscando na amante a satisfação sexual. A maioria deles considera que a própria natureza masculina é a responsável pela traição. Essa ideia também é sustentada pela sociedade, que é muito mais tolerante com a traição masculina do que com a feminina. As mulheres experimentam mais repressão em questões de cunho sexual do que os homens.

A traição pode acontecer de várias formas, com danos igualmente consideráveis. Vale atentar, pelo menos, para três tipos de traição: a imaginária (vivenciada na fantasia da pessoa, sem que haja, necessariamente, a participação consciente do outro), a virtual (muito popular em nossos dias, podendo incluir desde o acesso à pornografia online até um relacionamento virtual com uma pessoa específica) e a real (um estágio mais avançado do que as anteriores e que inclui o contato físico). À medida que a traição avança, o parceiro vai se esvaziando na vida do outro. Quando menos se percebe, ele não está mais lá. Ainda que os dois dividam a mesma casa, caminham silentes em sua solidão.

Se você for fiel a um princípio de vida e não apenas a uma pessoa, terá mais chance de resistir à tentação de trair. Tanto traidor como traído sofrem. O primeiro experimenta perda da integridade, forte sentimento de culpa, angústia, medo de ser descoberto e confusão de sentimentos. O segundo sente dor, decepção, rejeição, tristeza, medo quanto ao futuro, perda da autoestima, raiva e desespero, entre outras coisas. Ambos podem experimentar depressão e precisar de ajuda. Os danos tendem a aumentar quando crianças estão envolvidas.

Muitas vezes, o relacionamento extraconjugal, que no momento de euforia trouxe a sensação de vivacidade, parece algo deslocado, que não se encaixa na vida da pessoa. É como beber água quando se está com sede: tão logo a sede passe, não faz sentido ficar perto do bebedouro. E acomodar um bebedouro na vida nem sempre é fácil; pode dar muito trabalho. É por isso que a traição virtual tem sido popular. Ela possibilita passos mais curtos antes do envolvimento concreto. Esses passos, contudo, não são menos perigosos. Sem perceber, a pessoa está construindo uma armadilha para si mesma, da qual terá muita dificuldade para se desvencilhar.

Seja fiel a um princípio de vida, e não apenas a uma pessoa, pois, neste caso, a chance de traição surgirá quando ela não estiver presente. Se você for fiel a um princípio de vida, não importa a oportunidade nem a ocasião, será mais fácil resistir. A fidelidade por princípio independe do outro. 

Se necessário, busque ajuda, pois, como disse alguém, “a traição pode ser questão de escolha ou oportunidade, mas, se persistir, torna-se uma questão de caráter”. [Imagem: William de Moraes]

Autora: Talita Borges Catelão; psicóloga clínica, sexóloga e doutora em ciências. Extraído da R.A de Abril 2015 – CPB


Luís Carlos Fonseca

terça-feira, 21 de abril de 2015

Divórcio e adultério de pastores

Divórcio e adultério de pastores




Porque é que pessoas com doutorado em teologia estão lutando contra "pecados de nível graduado", gente com "conhecimento de gramática" na escola de Deus?

Para o Pastor e teólogo John Piper, isso se resume a uma resposta sucinta: Eles não conhecem a Deus. Se alguém vive realmente no amor do Criador do universo, e não focado em satisfazer suas próprias necessidades, seja ele ou ela, não irá cometer adultério.

John Piper completa ainda:

"Você pode estudar teologia 10 horas por dia durante 40 anos, e ainda assim não reconhecer que Deus é lindo, totalmente satisfatório, o maior tesouro de sua vida." Considerando o modo, e o quanto o diabo sabe a respeito de Deus, vai ele se preocupar com o conhecimento que você tenha sobre o Eterno?

A Bíblia diz: "Conheçamos e Prossigamos em conhecer ao Senhor" Oséias 6: 3a

Conhecer sobre Deus e seus atributos é uma coisa, conhecê-lo de verdade, somente através de uma conversão genuína, comunhão, intimidade, viver e caminhar com Ele, uma atitude contínua e sequencial que não deve e nem pode ser interrompida.

Se houver rupturas nesse relacionamento, imediatamente estaremos sujeitos às setas do inimigo, afinal ele está sempre vigilante e atento para nos atacar.

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."Efésios 6: 12

Por mais que queiramos justificar e relativizar essa terrível questão que atormenta a Igreja da nossa geração, quando tantos líderes vivenciam problemas conjugais, que se desencadeiam quase sempre em separações e divórcios, com o agravante de um novo casamento, não há como esconder que está faltando intimidade com Deus e com a sua inerrante Palavra.

Sou consciente de que essa lavra é dura, mas pertinente e necessária, a priori para eu mesmo, e por isso o faço com amor, mas também muito temor e tremor, para que não esqueça dessa realidade.

Um líder que passa por uma situação como a que me refiro, por mais que existam justificativas e reconhecimento por parte da congregação que pastoreia, via de regra, salvo raríssimas exceções, fica desqualificado para tratar de casos conjugais semelhantes e ou similares dentro do seu rebanho, e o diabo sabe bem disso, tanto que passou a bombardear as investidas dessas tentações no ministério da Igreja.

"Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza."

Assim que vem à tona qualquer caso de infidelidade, adultério, separação e ou novo casamento na vida do líder e este continua exercendo as mesmas atividades à frente da Igreja como se nada tivesse acontecido, começam a "pipocar" vários casos similares no meio da congregação e até mesmo na vida de outros obreiros auxiliares, e não há mais quem possa tratar, justamente porque aniquilou-se a "autoridade espiritual" para tais aconselhamentos, valendo aí o adágio popular; "por onde passa um boi, passa uma boiada".

A questão é de ordem espiritual, e após o líder, o rebanho é atingido. Como consequência de um acidente de percurso dessa natureza, o pensamento dominante passa a ser o seguinte: se a autoridade maior do ministério não conseguiu solução para o seu problema, não sou eu quem conseguirá, logo a concretização de um divórcio e um novo casamento é a solução mais prática e aceitável.

O inimigo é o primeiro a saber que nas Igrejas atingidas por esse problema, o combate contra esse tipo de pecado fica nulo de pleno direito, pelo menos do ponto de vista humano.

Sempre que alguém abordar o tema à luz da Palavra de Deus não será bem visto, pois estaria afrontando ou confrontando a liderança. Em suma, não se tocará mais neste assunto nessa igreja.

Pensemos: Como é que o diabo vê isso, como é que Deus vê isso?


  • Infelizmente uns não podem mais falar porque já são vítimas da própria situação,

  • Outros não falam para não atingirem amigos, superiores ou liderados envolvidos e;

  • Outros não falam com medo de virem a se envolver em situação semelhante futuramente.


Meu Deus, o que está acontecendo com a Igreja? Me parece que a coisa ficou do jeito que o diabo gosta?

Amados, sejamos líderes ou liderados, doutores ou leigos; vigiemos, oremos e lutemos para conhecer verdadeiramente o Senhor e vivermos conforme a sua Palavra.

"Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (I Co. 7:10-11).

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor." (I Co. 7:39).

Este artigo não foi escrito como afronta ou ferramenta de acusação a quem quer que seja, mas como constatação de uma seta maligna lançada contra a Igreja, contra a qual precisamos estar atentos e vigilantes.

Portanto, oremos, sejamos vigilantes, cuidemos de nós mesmos, do nosso casamento, enfim, da nossa família e acima de tudo, conheçamos mais a Deus.

"Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia." I Cor. 10: 12

Tenha o Eterno misericórdia de nós!



Pr. Carlos Roberto Silva é pastor da A. Deus e editor do Point Rhema

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