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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Aquele programa teria sido perfeito


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Pr. Manoel Barbosa da Silva



Participei, não faz muito tempo, de um programa religioso muito bom. O conteúdo das mensagens, muito apropriado e atual. O relacionamento entre os organizadores do evento excelente, até a alimentação servida, foi a melhor possível. Algo imprescindível para a vida espiritual do cristão. Só uma coisa me deixou incomodado e muito triste, o nível das músicas tocadas ali.
Por questão de ética, não posso dizer onde, nem quando foi o evento, muito menos, qual denominação religiosa pertence a igreja onde fui participar do tal evento, apenas posso dizer, que, se não fora as músicas cantadas ali, o evento teria sido perfeito.
Pensando neste evento me veio a pergunta: Será que um dia as igrejas adventistas, como um todo, terão este estilo de musicas tocadas e cantadas em todos os seus cultos?. Será que deixaremos de lado nossa música, que ainda é considerada no meio evangélico,  como a melhor música religiosa, será que a trocaremos por essas musiquetas modernas, apenas para satisfazer o meu gosto de uma juventude, na maioria alienada?
Pelo o andar da carruagem, parece que, infelizmente, sim. Cada dia que passa, vejo em nossas igrejas a apresentação de cantores da MPA (música popular adventista) cantando músicas que nada tem de louvor a Deus, músicas de qualidade duvidosa, que só engrandece os cantores e compositores que as produzem, e contribuem para perverter mais ainda o gosto dos jovens e recém-convertidos de nossa igreja.
E o que me deixa mais triste ainda, é ver surgir CDs de promoção de eventos, feitos às pressas, sob encomenda, para servirem de motivação, para um determinado programa a ser apresentado, o que na realidade não motiva nada, e na maioria, as tais músicas ficam esquecidas tão logo passa o evento.
Enquanto isto, nossa verdadeira música vai sendo esquecida, nossa “música de raiz” de nosso tão precioso Hinário Adventista aos poucos está se tornando obsoleto, e o que prevalece são essas músicas mencionadas acima.
Não sou estúpido de achar que só no passado houve grandes compositores e grande intérpretes.  A inspiração e o talento, não estão presos ao tempo ou espaço, assim como no passado houve grandes compositores, hoje, e em qualquer lugar, poderão surgir músicas tão boas ou melhores que as do hinário.
O que me preocupa é o ruído dos tambores e o ritmo das musicas atuais. Minha preocupação se baseia na advertência que Ellen White faz á igreja, quando o assunto é música. Ela diz taxativamente, que, antes do fim do tempo da graça, haveria na Igreja Adventista, musicas tambores e danças, e as pessoas sem nenhum conhecimento, ficariam empolgadas achando serem aquelas manifestações, operações do Espírito Santo, quando na realidade, seria operação de satanás.
Por esta razão, toda vez que vejo, em qualquer programa religioso, gente cantando músicas estridentes, com manifestações de palmas, gingado de corpo, sapateado, e dando gritos histéricos de Aleluia! Oh gloria, e etc. fico de cabelo em pé, apavorado, e me pergunto:
Meu Deus será que já está se cumprindo a profecia?
Quanto ao programa mencionado acima, do qual participei, muitas das musicas apresentadas ali, às vezes, são tocadas em eventos de nossa igreja, não com a ênfase que ali foram apresentadas, nem em todos os nossos cultos, mas muitas delas estão se tornando popular em nosso meio.
E se a moda pega? E se vierem a se tornar comum?... Não seria melhor cortar o mal pela raiz, e proibi-las de vez?
Aquele programa teria sido perfeito, se todas as músicas cantadas ali, tivessem sido no mesmo nível das palestras ali apresentadas.

Veja o texto de Ellen White do qual me referi

As coisas que descrevestes, ocorridas em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de acontecer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isso será chamado operação do Espírito Santo.
O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal confusão e ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. ... Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das agências satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado operação do Espírito Santo. ... Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento. Não podem dizer o que sabiam anteriormente quanto aos princípios bíblicos”.

Reavivamento e seus resultados. Pag. 51





quinta-feira, 3 de março de 2016

O papel da música na vida da igreja

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O papel da música na vida da igreja

por Rob Smith

O cristianismo é uma fé musical. Essa é uma das características pela qual os seguidores de Jesus são conhecidos ao longo da história e ao redor do mundo. Embora a quantidade de música tenha variado de acordo com a época e com o lugar, grande parte das igrejas de hoje dedicam cerca de um terço de seu tempo reunido ao canto congregacional e investem uma quantidade considerável de tempo, dinheiro, esforço e energia no aspecto musical da vida da igreja.
Mas por que nós cantamos? Qual é o objetivo do nosso canto? Que propósitos ele realiza? De acordo com a Escritura, Deus nos criou e nos chamou para cantar por três razões principais: para nos ajudar a louvar, para nos ajudar a orar e para nos ajudar a proclamar. Vejamos cada uma dessas razões:

1. Cantar nos ajuda a louvar

Não há como fugir do fato de que o canto é uma forma vital de louvor. Muito da Escritura (particularmente os Salmos) são prova disso. Não apenas eles conectam louvor diretamente com o canto, mas também falam frequentemente das dimensões verticais e horizontais do louvor, adoração e proclamação, praticamente de uma vez só. Considere, por exemplo, os primeiros versos do Salmo 96:
Cantai ao SENHOR um cântico novo; cantai ao Senhor, todas as terras!
Cantai ao SENHOR, bendizei o seu nome; proclamai a sua salvação, dia após dia.
Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas!
Porque grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado; temível mais que todos os deuses.
Enquanto o louvor não é reduzido apenas à música, o argumento desse e de outros Salmos não poderia ser mais claro. Nós cantamos para o Senhor, engrandecendo seu nome, e cantamos sobre o Senhor, declarando sua glória. E, claro, nós muitas vezes (se não sempre) fazemos ambos ao mesmo tempo. Pois mesmo quando estamos cantado sobre o Senhor para outros, ele está presente para receber nosso louvor. A importância de cantar os louvores de Deus é evidente no número de vezes que é ordenado na Escritura (por exemplo, Êxodo 15.21; Salmo 147.1, 7; 149.1, 5; Sofonias 3.14; Zacarias 2.10; Tiago 5.13). Embora a maioria dessas exortações estejam no Antigo Testamento, particularmente nos Salmos, as exortações de Paulo aos cristãos para que cantem os Salmos em conjunto (Efésios 5.19; Colossenses 3.16), esses mandamentos claramente ainda são relevantes.
Tais mandamentos são necessários porque o louvor sincero nem sempre é natural para o povo de Deus. Na verdade, há uma série de forças contra nós (sobrenaturais e terrestres, externas e internas), buscando nos desviar de dar a Deus o louvor que é dele por direito e que deve ser dado a ele em todas as circunstâncias – não apenas com as nossas vidas, mas também com os nossos lábios, não apenas ao falar, mas também em música. Assim, se não estivermos atentos a esse perigo, corremos o risco de privar Deus de seu louvor – talvez porque tememos parecer tolos ou tememos o que os outros podem pensar de nós ou da nossa voz. O resultado de se submeter a esses medos é que tendemos a nos conter, disfarçar nossa gratidão e talvez até não prestarmos atenção nas palavras que estamos cantando.
Claro, o antídoto não é ignorarmos os que estão ao nosso redor sem nos preocuparmos em como os afetamos. Na verdade, a vontade de Deus é que devemos considerar uns aos outros e adorá-lo de uma forma que os edifique (1 Coríntios 14.19). Mas a preocupação cristã pelo próximo está a um milhão de quilômetros de distância do temor do homem – um temor que é, em última instância, idólatra e egocêntrico. Assim, dado que é o propósito de Deus que o adoremos “de todo o coração” (Salmo 9.1, 86.12, 111.1, 138.1; Efésios 5.19), é imperativo que nós lembremos regularmente, a nós mesmos e aos outros, que Deus verdadeiramente merece nosso louvor (Salmo 7.17, 18.3, 177.1), que ele repetidamente demanda nosso louvor (Salmo 47) e que ele deseja o nosso louvor.
Esses lembretes são necessários para garantir que o Deus que não nos privou de nada, nem de seu próprio Filho, receba mais do que migalhas de nossa atenção e as sobras de nossa afeição. Porque ele merece, demanda e deseja nosso louvor de todo o coração, é nosso dever mais alto e maior alegria dá-lo a ele.

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2. Cantar nos ajuda a orar

Pode não ter ocorrido a nós antes, mas cantar é (ou pode ser) uma forma de oração. O livro dos Salmos, novamente, é nosso maior exemplo, uma vez que uma grande proporção dos Salmos são, ou contém, orações (Salmo 3-8, 9-10, 12-13, 16-18). E, se há uma coisa que nós sabemos sobre como os Salmos funcionavam na vida do povo de Israel, é que muitas dessas orações eram cantadas – como foram criadas para ser. Mais do que isso, como já notamos, eles também eram cantados pela igreja do Novo Testamento (Efésios 5.19, Colossenses 3.16, Tiago 5.13).
Isso significa, então, que exortações a cantar os Salmos incluem o mandamento de cantar orações. O grande valor de cantar nossas orações é que a atividade de cantar nos ajuda a abordar as dimensões emocionais das verdades que estamos dizendo ou as petições que estamos rogando. Em outras palavras, cantar tem um papel crítico em nos ajudar a preencher o espaço entre os aspectos cognitivos e afetivos da nossa humanidade, e como muitos dos Salmos de lamento ilustram, em nos ajudar a processar nossa dor e emocional de forma que nos leva a louvar (Salmo 3, 7).
Cantar os Salmos, então, é uma coisa imensamente poderosa de se fazer. Não apenas estamos orando enquanto cantamos, mas estamos orando palavras divinamente inspiradas. Cantar essas palavras nos ajudam a abordar e expressar não apenas as dimensões conceituais das verdades que estamos articulando, mas suas dimensões emocionais também.
Mas, é claro, nós não precisamos nos restringir a cantar e orar apenas os Salmos. Não apenas há muitas outras canções baseadas na Bíblia (e muitas outras partes da Bíblia que podem ser cantadas como orações), mas as Escrituras não nos restringem a cantar e orar apenas a Escritura. Desde que estejamos cantando e orando de acordo com a vontade de Deus (conforme revelada na Escritura), estamos em solo firme. Assim, devemos nos sentir livres para usarmos o rico e histórico tesouro dos recursos musicais e litúrgicos desenvolvidos por gerações passadas para nos ajudar em nossas orações. Isso, é claro, inclui muitas traduções parafraseadas e metrificadas dos Salmos, assim como uma quantidade quase sem fim de hinários desde os primeiros de Isaac Watts.
Quando estamos cantando, também estamos orando – quer percebamos ou não. Estamos pedindo coisas a Deus em nossas músicas, tanto pessoalmente quanto corporativamente. Entretanto, claramente é bom para nós que estejamos conscientes do que estamos fazendo e do que estamos dizendo, para orar e cantar com nossas mentes completamente envolvidas (1 Coríntios 14.15). Então não se surpreenda quando alguém introduzir uma música no próximo Domingo dizendo “levantemos nossas vozes em oração ao cantarmos a próxima música”, pois muitas vezes é exatamente isso que estamos fazendo.
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3. Cantar nos ajuda a proclamar

Além de ser uma forma de louvar e uma forma de orar, cantar também é uma forma de proclamar. Já falamos sobre isso antes, em relação à dimensão horizontal do louvor. Meu foco aqui, entretanto, é na música como uma forma de edificação mútua. Pois as Escrituras revelam que a palavra vivificadora de Cristo é ministrada ao povo de Deus não apenas pela leitura e pregação da Bíblia, mas também ao cantarmos “salmos, hinos e cânticos espirituais” (Colossenses 3.16).
Evidentemente, isso não significa que a palavra cantada deve eclipsar a palavra proclamada, ou que a música deve substituir a leitura pública da Escritura ou sua pregação e ensino (1 Timóteo 4.13). Nem Jesus nem os apóstolos pregavam o evangelho cantando. Assim, a palavra cantada não rivaliza a palavra proclamada no ministério da igreja, mas deve funcionar como auxílio e complemento.
Ainda assim, o canto da Palavra de Deus (claro, desde que a Palavra de Deus esteja sendo cantada) é vitalmente importante e uma forma unicamente poderosa do “ministério da Palavra”. Esse fato nem sempre tem sido adequadamente reconhecido. De fato, muitos tem visto o canto congregacional como nada além de uma forma de fazer o sangue das pessoas ferverem para que possam ouvir com mais atenção a leitura e a pregação da Escritura.
Essa não era a visão do apóstolo Paulo. Ele enfatizou fortemente a função didática do canto congregacional. Pois, assim como louvor e oração, quando cantamos juntos, estamos instruindo e exortando uns aos outros. Isso também é claro em Efésios 5.19, onde Paulo fala de nos instruirmos e aconselharmos mutuamente por meio dos “Salmos, hinos e cânticos espirituais” (Colossenses 3.15-17).
Tal afirmação certamente faz do canto uma parte integral da vida e da saúde espiritual da igreja. Longe de ser um exercício de alongamento das pernas antes e depois do sermão, ele é, de fato, parte do sermão. É a parte em que todos nós pregamos – tanto para nós mesmos quanto para os outros.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

domingo, 29 de março de 2015

Cânticos de louvor


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Cânticos de louvor, 29 de Março

E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor. Salmos 40:3. 

Tenho pensado em como os anjos haviam de alegrar-se se, olhando lá dos Céus para nós aqui, estivéssemos todos louvando a Deus, e firmes em Cristo. Se, na verdade, existe alegria plena à disposição do cristão, por que não possuí-la, e manifestar isso ao mundo? ... Dentro de pouco tempo, Cristo virá com poder e grande glória, e que terrível seria se não estivéssemos preparados! Preparemo-nos, desde já! Separai de vós o mal, começai a cantar o hino de louvor e regozijo cá embaixo. ... Estejam vossos lábios sintonizados com o louvor a Deus. ... Anjos do Céu louvam a Deus constantemente, e eis aqui mortais por quem Cristo deixou o lar celestial e sofreu escárnio, insulto, e morte, para que nos pudesse erguer a fim de nos assentarmos em lugares celestiais — ei-los que não oferecem nenhum cântico de louvor. Se vos assentais em lugares celestiais com Cristo, não podeis conter-vos de louvar a Deus. Começai a educar vossa língua a louvá- Lo, e treinai vosso coração a fazer melodia a Deus; e quando o maligno começa a cercar-vos de sombras, cantai louvor a Deus. Quando as coisas vão mal no vosso lar, começai um hino acerca dos incomparáveis encantos do Filho de Deus, e digo-vos, ao iniciardes essa melodia, Satanás vos deixará. Podeis afugentar o inimigo com suas sombras; ... e podeis ver, oh, tão mais claro! o amor e compaixão de vosso Pai celestial. — The Review and Herald, 5 de Agosto de 1890. Os que entram em sagrada relação com o Deus do Céu não são abandonados à mercê das fraquezas e debilidades de sua natureza. ... Para eles o mundo perde toda a atratividade, pois buscam uma pátria melhor, um mundo eterno, uma vida que continuará através de séculos eternos. Esse é o tema de seus pensamentos e conversação. A Palavra de Deus torna-se-lhes preciosíssima. Discernem as coisas espirituais. Regozijam-se na “bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”. Tito 2:13. Anelam ver o Rei em Sua formosura, os anjos que jamais caíram, e a Terra cheia de flores que não morrem. — The Review and Herald, 16 de Setembro de 1890. 

Ellen White
Nos Lugares Celestiais Pag. 196

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Para aqueles que não gostam de cantar no Domingo

 

fonte - http://reforma21.org

 

Para aqueles que não gostam de cantar no Domingo

Então você não gosta de cantar quando vai à igreja no Domingo. Você não faz muito o tipo que canta. Você é quieto. Introvertido. Estóico. Não inclinado a demonstrações públicas de emoção. Não gosta de botar o coração pra fora. Cantar alto e expressivamente simplesmente não é o seu negócio. Nem levantar as mãos, se ajoelhar ou qualquer demonstração externa de emoção.
Apesar do fato de que tenho liderado cânticos congregacionais por muitos anos, eu consigo te entender. Não sou um cara particularmente emotivo. Não sou propenso a chorar, exceto nas raras ocasiões de nascimento de filhos meus. Eu tendo a manter as cartas bem perto do peito. Processo as coisas internamente, na maior parte do tempo. Tudo isso é para dizer que há muitos Domingos em que não sinto vontade de cantar para Deus, levantar as mãos, me ajoelhar ou fazer qualquer coisa além de acomodar o traseiro no banco.

Mas a verdade é que aqueles de nós que não querem cantar para Deus estão indo contra o resto do universo.

O Salmo 19.1-4 declara que toda a criação está cantando o esplendor e a glória e a maravilha de Deus:
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.
Os pássaros começam cada dia com alto louvor. O pequeno lagarto que mora debaixo da mesa do meu jardim, que é capaz de mudar de cores num piscar de olhos, declara estrondosamente “eu foi criado por um Deus brilhante!”. O sol, que brilha tão fortemente aqui na Flórida, proclama “veja o que Deus criou!”.
E não é apenas a criação que canta para Deus. Todos os anjos declaram a glória de Deus também. Os anjos que voam ao redor do trono de Deus tem um contante refrão:
Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. (Isaías 6.3)
Ao contemplarem Deus em todo seu brilhante, ofuscante e aterrorizante esplendor, os anjos não eram capazes de fazer outra coisa além de louvar. Eles contemplavam e cantavam, contemplavam e cantavam, contemplavam e cantavam.
Os santos no céu também não estão em silêncio. Apocalipse 5.11-12 nos dá um relance da adoração que está acontecendo no céu:
Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.
Ao contemplarem a glória do Cordeiro de Deus, os santos explodem em grande e trovejante voz. Não há estoicismo no céu. Não há introversão. Há apenas glorioso, sincero e estrondoso louvor.
Se todo o universo canta em alta voz e apaixonadamente a Deus, talvez o problema esteja conosco. Quando não sentimos vontade de cantar, não é tanto um problema de cantoria, mas um problema de visão.
Se enxergássemos Deus como ele realmente é, desfaleceríamos completamente. Cantaríamos de alegria, ajoelharíamos em adoração e choraríamos em gratidão. Se víssemos Jesus em sua glória ressurreta, não haveria esse papo de “bom, eu sou mais do tipo quieto”.
Então o que poderíamos fazer quando não temos vontade de cantar? Duas coisas.
  • Antes do próximo culto de Domingo, peça a Deus que te dê maior noção de sua beleza, glória e esplendor. Peça para que ele aumente sua fé e seu amor. Peça que ele abra seus olhos para e ouvidos para ouvir. Deus ama responder esse tipo de oração.
  • Cante, quer você sinta vontade ou não. Não pense se você está com vontade de cantar ou não. Ao invés disso, cante por obediência, sabendo que Deus sempre é digno de todo o nosso louvor.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui

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