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domingo, 11 de outubro de 2015

Perigos no caminho da vida,


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Perigos no caminho da vida, 8 de Setembro 

Dirige os meus passos nos Teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem. Salmos 17:5. 

Em nosso tempo, mais do que nunca, os caminhos da vida são assediados de perigos para cuja descrição não encontro linguagem. Num único desvio do caminho do princípio santificado, Satanás alcança vantagem, e prossegue adiante e sempre adiante, mais e mais longe da justiça e da verdade. ... Para nenhuma pessoa viva, jovem ou idosa, há segurança contra as tentações de Satanás, e os que preferem ligar-se a homens profanos se embeberão de seu espírito e produzirão fruto semelhante. A única segurança para qualquer de nós está em andarmos humildemente diante de Deus, em ir aonde o Mestre indica o caminho. Há sempre segurança e proteção em obedecer a um “assim diz o Senhor”. ... Precisamos orar sem cessar. Dilate-se o coração em busca de Deus. Desabafe-se o coração em oração diária, a cada hora, crendo, confiando, apegando-se à promessa, dizendo como Jacó: “Não Te deixarei ir, se me não abençoares.” Gênesis 32:26. “Dirige os meus passos nos Teus caminhos”, ó Deus, “para que as minhas pegadas não vacilem” (Salmos 17:5), caindo nas covas que os homens cavaram para meus pés. A remoção de uma só salvaguarda da consciência, o deixar de fazer justamente aquilo que o Senhor designou, um só passo no caminho de um princípio errado, muitas vezes leva a uma completa mudança da vida e dos atos. ... Só estamos seguros em seguir o caminho em que Cristo dirige. O caminho se tornará mais claro, mais e mais iluminado, até ser dia perfeito. O interesse do homem deve ser trabalhar em cooperação com Deus. Sozinho, seus pés resvalarão, mesmo no caminho que pareça mais seguro. Não podemos andar com segurança um só passo, seguindo a simples sabedoria humana. Se quisermos andar sem temor, devemos certificar-nos de que a mão de Jesus Cristo segure firmemente a nossa. E isto só podemos saber examinando a Palavra do Deus vivo. ... Deus deseja que os homens tenham a intuição de que dependem dEle, e que confiem naquela Mão capaz de salvar perfeitamente, naquele coração que palpita em resposta aos apelos da humanidade sofredora. Não devemos confiar no homem, nem fazer da carne nosso braço. Nossa confiança deve ser posta naquela Mão cálida de vida, e num coração que pulsa por amor dos desajudados. — Carta 71, 1898.

Ellen White
Nos lugares Celestiais Pag. 334

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Confiança em tempos de aflição,


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Confiança em tempos de aflição, 24 de Abril

A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; e a minha boca Te louvará com alegres lábios, quando me lembrar de Ti na minha cama e meditar em Ti nas vigílias da noite. Salmos 63:5, 6. 

Escrito por ocasião de longo período de doença e sofrimento, quando a autora se encontrava na Austrália. Muitas horas tenho passado em vigília e sofrimento, mas têm-me vindo à lembrança as preciosas promessas de Deus, tão vigorosas e com poder vivificante! O amado Salvador tem estado muito perto de mim, e apraz-me meditar no amor de Jesus. Sua terna compaixão, e as lições que ministrou aos discípulos, tornam-se claras e tão cheias de sentido que a pessoa como que se alimenta, do maná celestial. ... Quando o Senhor há por bem dizer: “Fica deitada pacientemente, e reflete!” e quando o Espírito Santo me traz à memória tantas coisas, inexpressivelmente preciosas, não sei que razão pudesse ter para me queixar. ... Lembro-me dos versos que muitas vezes me foram um conforto em minhas aflições: “Não vejo nem um passo à minha frente, Ao transpor de um novo ano o limiar, Mas o passado está na mão de Deus, E do futuro assim há de cuidar. O que de longe visto é tenebroso, É muita vez, de perto, esplendoroso. [122] “Melhor é não saber o que o futuro No seio traz, e nos lançar, confiantes, Aos braços poderosos, paternais, DAquele que, vigiando a todo instante, Nossa alma triste envolve em Seu amor, Fazendo-a repousar já sem temor. “No desconhecimento assim prossigo, E mesmo conhecer não me seduz; Prefiro andar com Deus em densa treva A andar sozinho, todo envolto em luz. Por fé andar com Ele sempre ao lado, Melhor do que por vista, mas culpado. “Meu coração receia a prova ardente Que pode o meu futuro revelar; No entanto sei: tristeza não virá Sem que o Senhor a torne em bem-estar; Assim a Ele as lágrimas confio, Pois ‘Ele o sabe!’ crente, balbucio.” — Manuscrito 40, 1892.

Ellen White
Nos Lugares Celestiais, Pag. 250

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Confiança em tempo de prova


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Confiança em tempo de prova, 23 de Abril

Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e Ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado. Salmos 55:22. 

O cuidado do Senhor envolve todas as Suas criaturas. Ele as ama a todas, e não faz diferença, a não ser que tem a mais terna piedade para com os que são chamados a suportar os mais pesados fardos da vida. Os filhos de Deus devem enfrentar provas e dificuldades. Mas devem aceitar sua sorte com ânimo, lembrando-se de que por tudo que o mundo lhes negligencia dar, o próprio Deus os indenizará com os melhores favores. É quando chegamos a circunstâncias difíceis que Ele revela Seu poder e sabedoria em resposta à humilde oração. NEle confiai como um Deus que ouve e responde à oração. — A Ciência do Bom Viver, 199. 
Afligindo-nos, estamos em perigo de criar jugos para nosso pescoço. Não nos inquietemos, pois assim tornaremos o jugo mais penoso e o fardo mais pesado. Façamos tudo que pudermos fazer, sem nos afligirmos, confiando em Cristo. — Carta 123, 1904. 
Com a contínua mudança de circunstâncias, vêm mudanças também em nossa experiência; e por essas mudanças ficamos, ou frustrados ou deprimidos. 
Mas a mudança de circunstâncias não tem poder para mudar a relação de Deus para conosco. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente; e pede-nos que tenhamos incondicional confiança em Seu amor. Satanás vigia por oportunidades para ajeitar circunstâncias que tendam a despertar descrença, com esperança de nos levar a duvidar de Deus. Não podemos correr o risco de nutrir um só pensamento de incredulidade. 
Quando somos tentados a olhar ao lado escuro, abramos as janelas da alma para o Céu, para que os brilhantes raios do Sol da Justiça resplandeçam no interior. Cheguemo-nos para mais perto de Deus. Ele prometeu que, fazendo nós isso, Ele Se aproximará de nós, e erguerá em nosso favor um estandarte contra o inimigo. A eficiência de Seu poder de guardar, de modo algum diminuiu. Que a fé resista à prova, sem titubear, pois Cristo é um Salvador perfeito. Podereis considerar perfeitos os vossos planos, mas Deus talvez veja ser-vos necessário sofrer decepções, a fim de que vossos planos se harmonizem com o plano dEle. Seu conselho é sempre o melhor. Ele vê e sabe todas as coisas. Nós nem sempre vemos as coisas como Ele. ... Ponde-vos do lado da Palavra de Deus. O que quer que aconteça, retende firmemente o princípio da vossa confiança até o fim. — Carta 150, 1903

Ellen White
Nos Lugares Celestiais 248

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Não confieis em principados


Fonte - http://reforma21.org/artigos

 

Não confieis em principados


Deus sabe comunicar seus argumentos. Nós sabemos disso, mas às vezes o argumento é sutil, mas não menos significativo, no sentido de fazer conhecida a sua vontade para seu povo. Esse é o caso de 2 Reis 5, que foca em um notório comandante militar pagão chamado Naamã, acometido de lepra.
Nessa notável história, aprendemos sobe um homem que tinha tudo que o mundo poderia oferecer, mas não conseguia obter a ajuda que tão desesperadamente necessitava. Naamã era um homem de grandes feitos e grande fama, reconhecido por seu caráter e coragem – mas também por sua lepra. Foi por conta de sua lepra que Naamã estava disposto a abrir mão de tudo que tinha pela esperança de um dia ser curado.
De forma muito interessante, foi à providência de Deus que a vitória de Naamã sobre Israel foi creditada. E também foi a providência de Deus como resultado dos saques militares que causaram uma garotinha hebreia se tornar serva da esposa de Naamã. Foi pela boca dessa pequena escrava hebreia que Naamã ouviu pela primeira vez as boas novas que iriam acabar mudando sua vida. Antes disso acontecer, essa serva precisou abrir seu coração em amor e compaixão para com o próprio líder militar responsável pelo provável assassinato de seus pais (e possivelmente seus irmãos).
O fato de que Deus fez tudo isso poderia facilmente ser assumido em uma leitura superficial do texto. Mas há um outro argumento na estrutura do texto que, juntamente à obra de Deus, comunica uma verdade central sobre o trato de Deus para com o homem. Na literatura bíblica, ênfase e significado muitas vezes são comunicados por meio de estruturas literárias criativas. Escribas não tinham marcadores de texto ou outras formas de aplicar ênfase ou sentido, mas eles tinham outras ferramentas literárias, incluindo uma chamada estrutura quiástica.
Um quiasmo é um padrão ou sequência em um texto que cruza ou inverte uma sequência. Há um arranjo intencional no texto de tal forma que o autor reflete e medita não apenas no que está sendo dito, mas em como está sendo dito. A estrutura quiástica, por exemplo, seria A-B-C-C-B-A, onde as afirmações nas linhas A, B e C sejam pareadas respectivamente. E, como muitas vezes é o caso, o par de Cs central carrega um sentido central dessa porção de texto. A narrativa de Naamã e, mais particularmente, os personagens descritos no desenrolar da narrativa, ilustram um quiasmo.
A história começa com Naamã (A), que, em uma leitura superficial do texto, talvez seja visto como a figura central. Mas depois de Naamã, lemos sobre a garota serva (B), que se torna o catalisador dos eventos que se desenvolvem. Após ela, vem o rei da Síria (C), que escreve uma carta de recomendação ao rei de Israel (C). Como você pode ver, o padrão agora começa se reverter, ou se cruzar. Quando o rei de Israel (C) se mostra incapaz de ajudar Naamã, ele é apresentado a Eliseu, por meio de outro servo (B). E, finalmente, quando a narrativa é concluída, Naamã (A) não é mais leproso, mas sua pele é como a de um bebê, completamente curada, porque ele acreditou na palavra do homem de Deus.
Certamente há algo a ser dito a respeito desses três pares nesse texto. A conversão de Naamã de líder pagão a seguidor de Jeová é poderosa. O testemunho do papel dos servos nos leva a pensar em como os pobres e marginalizados são abençoados com entendimento que os poderosos e ricos não possuem. Mas é o par central sobre os dois reis que chama a minha atenção.
Em um mundo caído onde pecadores estão vivendo em descrença e rebelião ativa contra Deus, a única esperança real que eles tem para essa vida não está disponível a eles senão nas boas novas. Eles são limitados à esperança apenas nessa vida (1 Coríntios 15.19), não tendo nenhuma esperança e distantes de Deus nesse mundo (Efésios 2.12). Assim, o mandato divino é colocado sobre pessoas e instituições incapazes e indignas de carregar tal responsabilidade. Governos são péssimos deuses. Os reis da terra são messias completamente inadequados. Há sabedoria no clamor do rei de Israel quando ele diz a Naamã “Acaso, sou Deus com poder de tirar a vida ou dá-la… ?”.
Ainda assim, é, de fato, uma forte tentação pensar que esperança e mudança podem ser encontradas aparte do evangelho de Jesus Cristo. É chocante que, em meio à incompetência e fracasso dos reis deste mundo, o que provocou Naamã a buscar ajuda (por meio da garota hebreia) e o que persuadiu Naamã a ouvir e obedecer (por meio de seus próprios servos) foram as boas novas recebidas de novo, de novo e de novo.
As boas novas do evangelho nos lembram que temos um rei que não rasgou suas vezes em vergonha e humilhação frustrada. O evangelho nos diz que o Rei Jesus teve sua carne partida sob juízo para que, em sua morte, ele pudesse se tornar maldição e levar sobre si a condenação que nossos pecados requeriam. O evangelho nos diz que, em sua morte, a própria morte foi derrotada, para que daqueles que hão de morrer, todos que vierem ao Rei Jesus saberão que Ele, e somente Ele, pode ressuscitar pecadores – que estão mortos em suas transgressões – e trazê-los de volta à vida.
Assim, se a estrutura quiástica de 2 Reis 5 nos diz algo hoje, é que devemos acreditar nas boas novas do evangelho e colocar nossa esperança completamente na graça de Deus que é nossa em Cristo Jesus. O salmista corretamente declara no Salmo 146.3: “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação”. Essa é uma lição de humildade que Naamã aprendeu em sua vida, e é uma lição que continuamos a aprender conforme caminhamos pelas nossas vidas em Cristo, por meio de arrependimento e fé, encontrando o auxílio e esperança apenas no Criador dos céus e da terra (Salmo 121.1-2). É o evangelho que nos faz cantar:
Aleluia! Ó minh’alma, glorifica ao teu SENHOR
Ao SENHOR louvor e glória cantarei em meu viver
Não confieis em principados, nem de homens dependei
Seus projetos cessam todos, quando o espírito lhes sai


Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui

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