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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Cristãos deslocados no Iraque desejam voltar para casa

Fonte - http://exame.abril.com.br/

 

Cristãos deslocados no Iraque desejam voltar para casa

 

Na igreja de Mar Youssef, há centenas de cristãos árabes que foram obrigados a abandonar suas casas para buscar refúgio na capital do Curdistão iraquiano

Edu Marín, da
Karim Sahib/AFP
Cristãos do Iraque

Cristãos do Iraque: cerca de 120 mil cristãos foram obrigados a fugir do Estado Islâmico

Erbil (Iraque) - Centenas de cristãos que fugiram de suas casas nos últimos dias por causa do avanço do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no Iraque estão refugiados na igreja Mar Youssef, em Erbil, a capital do Curdistão iraquiano, com um desejo em comum: que este pesadelo acabe para que possam voltar logo para suas casas.
"Quando rejeitei a conversão ao islã, começaram a me bater, roubaram todos os meus documentos e utilizaram uma faca para me deixar cego de um olho", relatou à Agência Efe Majlis Youssef Yajub, de 35 anos, morador de Qaraqosh e agora refugiado nesta igreja da capital curda.
Yajub lembrou assim o ocorrido na última terça-feira, quando os jihadistas do Estado Islâmico ocuparam sua cidade, no norte do Iraque, e realizaram uma batida à procura de cristãos, que eram obrigados a se converter ao islamismo ou fugir de seus lares.
Com o olho visivelmente afetado, Yajub relatou como um grupo de homens armados o atacou e o manteve sob custódia por algumas horas, durante as quais foi espancado na antiga casa do governador da cidade, até que um comandante superior do EI ordenou que fosse libertado.
Yajub escapou, mas deixou para trás mulher e filha, que se escondem em Qaraqosh, cidade que até a última semana era a de maior população cristã do Iraque.
Assim como Yajub, na igreja de Mar Youssef (São José) há centenas de cristãos árabes que foram obrigados a abandonar suas casas para buscar refúgio na capital do Curdistão iraquiano.
Famílias reunidas sob as poucos árvores que oferecem alguma sombra em meio ao sufocante calor iraquiano, crianças com sorrisos inalterados diante do que vem acontecendo e cozinheiros improvisados que preparam a comida são alguns dos elementos da paisagem desta igreja, hoje transformada em campo de refugiados.
"Assim que começamos a ouvir disparos, saímos todos", disse para a Efe Naji Yadar.
Este antigo vigia de uma igreja de Qaraqosh contou como levou os 12 membros de sua família, entre eles sua mulher e seus três filhos, em um triciclo na terça-feira passada rumo a Erbil para fugir do EI.
Algo parecido fez Saad Najim, antigo empregado do Ministério de Recursos Hídricos, mas em um carro alugado e saindo de Mossul, a capital da província de Ninawa, no norte do Iraque.
Najim, de 44 anos, fugiu no dia 8 de junho, quando o EI chegou a sua cidade, rumo a Bartila, de onde também teve que escapar dias depois por causa do avanço dos extremistas na região.
Hoje, nesta igreja de Erbil, Najim reclama que não há o que fazer e que só podem comer "arroz e coisas simples" que são doadas pelas pessoas, pois já não lhes resta mais dinheiro e seu único abrigo são as barracas no pátio da igreja.
Por essa situação, muitos dos "moradores" de Mar Youssef organizaram hoje uma manifestação pelo bairro de Ankawa.
"Com este protesto queremos saber o que será de nós, qual será nosso futuro", afirmou Yadar.
O mesmo reivindicou Najim, que, além disso, exigiu que o Executivo iraquiano lhes ofereça "segurança para voltar para casa".
Caso o governo do país não consiga lhes oferecer isso, disse, pedirão "ao governo curdo que o faça" e que lhes "proporcione moradia e trabalho em Erbil".
"Ninguém vai fazer nada por nós, não tenho nenhuma esperança que o governo iraquiano irá se preocupar com os deslocados cristãos", afirmou Yajub, que culpou o primeiro-ministro interino hoje afastado do poder, Nouri al-Maliki, do êxodo cristão no norte do país, depois que "abandonou" Mossul em junho.
Desde o início da crise provocada pelo avanço do EI, que proclamou um "califado" que se estende pelos territórios do Iraque e da Síria, estima-se que cerca de 120 mil cristãos foram obrigados a fugir dos milicianos jihadistas.
Desses 120 mil, os muitos que vivem em Mar Youssef têm apenas um desejo: voltar para casa. Yajub, porém, não deseja apenas recuperar seus pertences, mas, sobretudo, reencontrar sua mulher e filha.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Em foto chocante, criança segura cabeça decapitada de sírio

Tenho orado todos os dias e chorado também ao pensar na situação que esta vivendo nossos irmãos de fé, nos países islâmicos, em especial no Iraque nos últimos dias. 

Não sei se há entre eles, algum Adventista do Sétimo Dia, mas o certo é que são nossos irmãos em Cristo, não importa o nome da denominação a que pertençam. São fieis, totalmente entregues a Cristo preferindo morrer crucificados, como Jesus o foi,  a renunciar a fé. 

Cristãos assim devem ser o maior exemplos de fidelidade, pois são diferentes de muitos que estão renunciando a fé cristã, divertimentos passageiros, tipo, uma balada, por uma noitada de motel com a namorada, ou por uma roda de cerveja com os amigos.

Que tipo de cristão você é? Você está pronto a renunciar tudo por amor a Jesus, entregar a própria vida, como esta fazendo nossos irmãos no Iraque, ou você é apenas um fingido, um falso, que frequenta a igreja só por passa tempo?

Leia essa matéria da revista Veja 

Em foto chocante, criança segura cabeça decapitada de sírio

Menino é filho de terrorista australiano que passou a integrar as fileiras do EIIL. Premiê da Austrália diz que imagens são prova de 'atrocidades terríveis'

Menino segura cabeça de soldado sírio decapitado
Menino segura cabeça de soldado sírio decapitado (Reprodução/VEJA)
Na foto, o garoto aparece segurando a cabeça de um soldado sírio decapitado. Na legenda, a frase: “Este é o meu garoto”. A imagem assustadora foi publicada no perfil de Khaled Sharrouf no Twitter. Em outras fotos, o terrorista aparece com os três filhos, todos segurando armas, à frente de uma bandeira do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, o grupo que está desintegrando o território iraquiano e espalhando a barbárie.
O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, disse que as imagens são outro exemplo das “atrocidades horríveis” de que os terroristas são capazes. “Vemos cada vez mais evidências do quão bárbara é essa entidade em particular”, disse à imprensa australiana.
Sharrouf foi condenado na Austrália e alegou ser culpado das acusações de terrorismo. Ele fugiu do país no ano passado para se juntar aos jihadistas na Síria e no Iraque. “O Estado Islâmico – como eles estão chamando a si mesmos agora – não é apenas um grupo terrorista, é um exército terroristas que não está em busca apenas de um enclave terrorista, mas de um estado terrorista, de uma nação terrorista”, disse o premiê a uma rádio australiana.

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O grupo jihadista está impondo uma selvageria cotidiana em um vasto território entre a Síria e o Iraque, decapitando, crucificando e executando sumariamente os considerados 'infiéis'. A minoria yazidi é um dos principais alvos do EIIL no norte do Iraque – neste domingo, ao menos 500 pessoas foram mortas e muitas foram enterradas vivas, incluindo mulheres e crianças. Em Raqqa, na Síria, o grupo expôs cabeças de várias vítimas em postes no final de julho – quando também teria sido tirada a foto do filho de Sharrouf, segundo o jornal Sydney Morning Herald.

Armas aos curdos – Os Estados Unidos iniciaram na última sexta-feira uma série de ataques aéreos contra os terroristas, e começaram a fornecer armas diretamente às forças curdas para o enfrentamento, segundo a agência Associated Press, que citou fontes da administração Barack Obama.
Um representante do Departamento de Estado limitou-se a dizer que os curdos estão sendo armados “por várias fontes”, sem negar o envolvimento do governo americano. “Há várias discussões ocorrendo entre vários países. Eles estão recebendo algo rapidamente”, disse.
Os Estados Unidos vinham afirmando que o envio de armas era feito somente para o governo iraquiano em Bagdá, mas a situação mudou depois dos ganhos conseguidos pelos jihadistas nas últimas semanas. As forças americanas estão ajudando a enviar armas dos iraquianos aos curdos, fornecendo assistência logística e transporte para o norte.

Combates – No domingo, as forças curdas retomaram duas cidades controladas pelo EIIL, ajudadas pelos ataques aéreos realizados pelos EUA na região. As cidades retomadas foram Gwer e Mahmour, ambas localizadas a poucos quilômetros de Arbil. No entanto, na manhã desta segunda-feira, os terroristas tomaram a cidade de Jalawla, 115 quilômetros a nordeste da capital Bagdá. No domingo, um ataque suicida havia matado dez combatentes curdos no local.

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Iraquianos que fugiram da violência na província de Nínive, chegar à província de Sulaimaniya
Iraquianos que fugiram da violência na província de Nínive, chegar à província de Sulaimaniya - Reuters
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Cristãos

 

Cristãos iraquianos buscam abrigo na igreja de São José, em Arbil, no norte do Iraque depois de fugirem de suas aldeias invadidas por terroristas
O número de cristãos no Iraque caiu de aproximadamente 1,5 milhão em 2003 para algo entre 350.000 e 450.000 atualmente, estimativa que corresponde a menos de 1% dos habitantes do país. A maioria vive na província de Nínive, no norte do país. Além de Qaraqosh – a maior cidade cristã do país, tomada pelos jihadistas em 7 de julho –, outros locais como Bartella, Al Hamdaniya e Tel Kef também abrigam cristãos.
Os cristãos no país são de diversas etnias e denominações, mas a maioria é de católicos assírios ou caldeus – uma das várias igrejas iraquianas com nomes que remontam às origens do cristianismo –, descendentes de povos da Mesopotâmia que falam aramaico.

 

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Decapitações, crucificações, execuções sumárias: o horror imposto pelos jihadistas no Iraque e na Síria

Façamos uma jornada de oração por nossos irmãos que estão sendo mortos no Iraque. Não estão respeitando nem crianças. Hoje se cumpre literalmente a profecia de Jesus, que disse que seus seguidores seriam mortos por causa do seu nome.
Imagine se você estivesse na situação deles. Qual seria tua escolha?
Permaneceria fiel ou abandonaria a fé? 
Ou você é daqueles, que abandona a Jesus, por causa de um reles emprego? 
Espelhe-se, na vida daqueles fieis. Eles preferem morrer a renunciar a fé. E você?

Oriente Médio

Decapitações, crucificações, execuções sumárias: o horror imposto pelos jihadistas no Iraque e na Síria

Selvageria do EIIL afastou até mesmo a Al Qaeda. Grupo que está desintegrando o território iraquiano é alvo de ataques aéreos dos EUA

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Imagem divulgada pelo site jihadista Welayat Salahuddin mostra militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL) ao lado de dezenas de iraquianos membros das forças de segurança antes de serem executados em um local desconhecido
Imagem divulgada pelo site jihadista Welayat Salahuddin mostra militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ao lado de dezenas de iraquianos membros das forças de segurança antes de serem executados em um local desconhecido - EFE/Welayat Salahuddin/EFE
Nem mesmo crianças são poupadas da fúria selvagem dos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). O avanço do grupo terrorista obrigou os Estados Unidos a atacarem o território iraquiano pela primeira vez desde a retirada das tropas, em 2011. Execuções sumárias, decapitações, amputações e crucificações compõem um modus operandi de brutalidade incomensurável, que faz empalidecer até mesmo a violência da Al Qaeda.
Ao ordenar a ação, o presidente Barack Obama mencionou a necessidade de ajudar a minoria yazidi, que foi encurralada pelos terroristas em regiões montanhosas de Sinjar, onde estão morrendo de fome e sede. Essa minoria segue uma religião pré-islâmica que o EIIL vê como ‘demoníaca’. “Crianças estão morrendo de sede, enquanto isso, o EIIL pede a destruição sistemática de toda a população yazidi, o que constituiria genocídio”, disse Obama.
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Em Raqqa, na Síria, o grupo expôs as cabeças de várias vítimas em postes. Em uma das gravações da selvageria postadas no YouTube, um cristão é forçado a se ajoelhar, cercado de homens mascarados que o forçam a se ‘converter’ ao Islã. A vítima é decapitada. Em outro vídeo, um narrador afirma que os corpos expostos são de soldados sírios.
Depois de proclamarem a criação de um Estado islâmico em um vasto território entre a Síria e o Iraque, extorquindo os que quiserem ‘proteção’, os jihadistas divulgaram uma lista de regras para moradores da província de Nínive, no noroeste iraquiano. O jornal The Washington Post reproduziu algumas delas: “todo muçulmano será bem tratado, a menos que esteja aliado com opressores ou ajude criminosos”; “qualquer pessoa que roube ou saqueie enfrentará amputações”; “rivais políticos ou armados não serão tolerados”; “policiais e militares podem se arrepender, mas quem insistir em apostasia será morto”; “a lei da sharia será implementada”; “sepulturas e santuários serão destruídos”; “as mulheres são informadas de que a estabilidade está no lar e, por isso, não devem sair sem necessidade. Elas devem estar cobertas com vestes islâmicas completas”. E ainda, um ‘conselho’: “seja feliz por viver em uma terra islâmica”.
A força mais incivilizada em ação no Oriente Médio usa a violência chocante também como apelo para recrutar radicais islâmicos ao redor do mundo. No Instagram, um jihadista britânico escreve, abaixo de uma foto em que um homem aparece ao lado de várias cabeças decepadas e um esqueleto falso: “Nosso Irmão Abu B do Isis posa com seus dois troféus depois da operação de ontem. O esqueleto não é real”.
A maioria dos recrutados são jovens. E uma nova geração de jihadistas está sendo preparada. A revista Vice divulgou um vídeo em sua página na internet no qual uma criança belga diz ser do Estado Islâmico e afirma que não quer voltar para a Bélgica porque lá há “infiéis que matam muçulmanos”. Ele fala de maneira relutante, ao lado do pai, membro do EIIL. “O que você quer ser, um jihadista ou executar uma operação suicida?”, pergunta o pai. “Jihadista”, responde o menino.
Abaixo, vídeo da Vice com jihadistas do EIIL. ATENÇÃO: algumas cenas são fortes:
Mapa Estado Islâmico do Iraque e do Levante

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