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sábado, 12 de outubro de 2013

Lição da Esc. Sabatina 4° trimestre - Lição 3 - Sacrifício


12 a 19 de outubro





Sábado à tarde

Ano Bíblico: Mt 24–26



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1).



Leituras da Semana:


O conceito de sacrifício é fundamental em todo o evangelho. Nas línguas bíblicas, as palavras para “sacrifício” frequentemente retratam a ideia de aproximar-se, e de trazer algo para Deus. O significado básico do hebraico para oferta ou sacrifício descreve o ato de se aproximar, o ato de trazer algo à presença de Deus. O equivalente grego significa “dádiva” e descreve a apresentação de um sacrifício.

Da mesma forma, a palavra oferta vem do latim offerre, a apresentação de uma dádiva. A palavra sacrifício é uma combinação do latim sacer (sagrado) e facere (fazer), e se refere ao ato de tornar algo sagrado.

Nesta semana, examinaremos alguns dos sacrifícios que os fiéis ofereceram a Deus. Descobriremos que Deus sempre pediu sacrifícios, e hoje Ele ainda pede.

Certamente, e acima de tudo, Deus proveu o principal sacrifício, de Si mesmo, na pessoa de Jesus Cristo.






Domingo

Ano Bíblico: Mt 27, 28



O primeiro sacrifício


1. Qual foi a resposta de Deus a Adão e Eva depois que eles pecaram? Gn 3:9-21

Adão e Eva viviam em um mundo perfeito, em um jardim semelhante a um santuário, e o Criador mantinha comunhão face a face com eles. O primeiro pecado deles abriu um abismo quase intransponível em seu relacionamento com Deus. No entanto, Deus já havia planejado uma forma de superar essa quebra de confiança e, antes mesmo de qualquer julgamento contra eles, o Senhor lhes deu a esperança de um Salvador (Gn 3:15).

“Adão e Eva se achavam como criminosos diante de seu Deus, aguardando a sentença, que a transgressão havia atraído sobre eles. Antes, porém, de ouvirem falar nos cardos e espinhos, na dor e na angústia que lhes caberia em quinhão, e do pó a que deveriam voltar, escutaram palavras que lhes deviam inspirar esperança. Se bem que devessem sofrer [...], poderiam aguardar no futuro a vitória final” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 16).

O Senhor lhes mostrou o fundamento principal dessa vitória quando, imediatamente depois do pronunciamento de Seu julgamento, Ele fez para eles vestes de pele para cobrir sua nudez e vergonha. Embora não declarado, pode ser razoável supor que um animal inocente teve que morrer por isso, e talvez até mesmo que esse ato tenha sido entendido como uma espécie de sacrifício (Gn 3:21).

A provisão divina de vestes para os culpados se tornou um ato simbólico. Assim como os sacrifícios no santuário do deserto garantiam o relacionamento especial entre Deus e Seu povo, as vestes no Jardim asseguraram aos culpados a imutável boa vontade de Deus para com eles.

Portanto, desde os primeiros dias da história humana, os sacrifícios ensinaram que os seres humanos pecadores poderiam encontrar união com Deus, mas apenas mediante a morte de Jesus, prefigurada nesses sacrifícios.

Releia Gênesis 3:9-21. Mesmo antes de Deus proferir o juízo contra o casal culpado, Ele lhes deu a promessa da “vitória final”. O que isso diz sobre a atitude de Deus para conosco, mesmo em nossa condição de pecado?






Segunda

Ano Bíblico: Mc 1–3



Tipos de ofertas


Nos tempos do Antigo Testamento, os fiéis podiam trazer ofertas em diferentes ocasiões e em diversas circunstâncias pessoais. As diferentes ofertas que eles eram autorizados a “apresentar” incluíam animais limpos, cereais, bebidas e outras coisas. O sacrifício de animais é o elemento mais antigo no serviço do santuário e, com o ministério sacerdotal, está no centro do culto israelita. Vida religiosa sem sacrifícios era inconcebível.

2. Quais tipos de ofertas são descritas nos textos a seguir? Êx 12:21-27; Lv 2:1-3; Êx 25:2-7; Lv 4:27-31

Deus estabeleceu o sistema de sacrifícios para que os fíeis pudessem entrar em íntimo relacionamento com Ele. Por isso, as ofertas poderiam ser trazidas em diferentes situações: ação de graças, expressão de alegria e celebração, dádiva, pedido de perdão, apelo penitencial, como símbolo de dedicação, ou para restituição.

Entre os mais importantes tipos de ofertas estavam o holocausto (Lv 1) e as ofertas de cereais (ofertas de manjares; Lv 2), bem como os sacrifícios pacíficos (ofertas de comunhão; Lv 3), ofertas de purificação (Lv 4), e a oferta de reparação (pela transgressão ou pela culpa; Lv 5:14–6:7). As três primeiras eram ofertas voluntárias, que deviam lembrar ao doador (e a nós) que, no fim, tudo o que somos e temos pertence a Deus. O holocausto simboliza a dedicação total de quem faz a oferta. A oferta de cereais simboliza a dedicação de nossos bens materiais a Deus, sejam eles alimentos, animais, ou qualquer outra coisa. Os sacrifícios pacíficos eram a única oferta da qual o participante recebia uma parte para consumo pessoal.

Os outros dois sacrifícios eram obrigatórios. Relembravam às pessoas que, embora as transgressões tenham consequências, elas podem ser “curadas”. A oferta de purificação, muitas vezes chamada de “oferta pelo pecado”, era oferecida após a contaminação ritual ou depois que uma pessoa se tornava consciente de uma contaminação moral pelo pecado.

A ampla função das ofertas mostra que cada aspecto de nossa vida deve estar sob o controle de Deus. Como você pode entregar completamente a Ele o que você tem e o que você é? O que acontece quando você não faz isso?






Terça

Ano Bíblico: Mc 4–6



Sacrifício no Monte Moriá


3. Leia Gênesis 22:1-19. O que Abraão aprendeu sobre sacrifício?

Qual foi o propósito de Deus nesse incrível desafio à fé do patriarca? A vida de Abraão com Deus sempre foi acompanhada pelas promessas divinas: a promessa da terra, descendentes e bênçãos; a promessa de um filho e de que Deus cuidaria de Ismael. Abraão sacrificava, mas sempre à luz de alguma promessa. No entanto, na situação descrita em Gênesis 22, Abraão não recebeu nenhuma promessa divina. Em vez disso, ele foi instruído a sacrificar a promessa viva, seu filho. Prosseguindo conforme a ordem de Deus, Abraão mostrou que o Senhor era mais importante para ele do que qualquer outra coisa.

“Foi para impressionar Abraão com a realidade do evangelho, bem como para lhe provar a fé, que Deus o mandou matar seu filho. A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível prova foi permitida para que ele compreendesse por sua própria experiência algo da grandeza do sacrifício feito pelo infinito Deus para a redenção do homem. Nenhuma outra prova poderia ter causado a Abraão tal tortura de alma, como fez a oferta de seu filho. Deus deu Seu Filho a uma morte de angústia e ignomínia” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 154).

Quanto ao sacrifício, Abraão compreendeu dois princípios essenciais. Primeiro, ninguém, senão o próprio Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício e o meio de salvação. Certamente o Senhor proverá. Abraão eternizou esse princípio ao chamar o lugar de “YHWH Jireh” [Jeová Jiré], que significa “O Senhor Proverá”. Segundo, o sacrifício real é de substituição, que salva a vida de Isaque. O carneiro foi oferecido “em lugar de” Isaque (Gn 22:13). Esse animal, que Deus proveu, prefigurou o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, sobre quem “o Senhor fez cair [...] a iniquidade de nós todos” (Is 53:6, 7; At 8:32).

Que impressionante entrega a Deus! Podemos imaginar como deve ter sido essa experiência para Abraão? Pense sobre a última vez que você teve de avançar pela fé pura e fazer algo que lhe causou muita angústia. O que você aprendeu com suas ações?






Quarta

Ano Bíblico: Mc 7–9




Vida por vida


4. Leia Levítico 17:10, 11. Que função Deus deu ao sangue?

Numa passagem em que Deus instruiu os israelitas a não comer sangue, Ele proveu uma razão interessante para essa proibição: o sangue representa a vida, e Deus tornou o sangue sacrifical um resgate pela vida humana. Uma vida, representada pelo sangue, resgata outra vida. O princípio de substituição, que se tornou explícito no Monte Moriá, quando Abraão ofereceu o sangue do carneiro em lugar do sangue de seu filho, está firmemente ancorado nos requisitos legais de Deus para o antigo Israel.
Como em Gênesis 22, Deus mostra que Ele mesmo provê o meio para a expiação. Em hebraico, há uma ênfase na palavra “Eu”, na expressão “Eu o dei a vocês” (Lv 17:11, NVI). Não podemos prover nosso próprio resgate. Deus deve concedê-lo.

O conceito é diferente do de outras religiões que utilizam sacrifícios. Na Bíblia, não é o ser humano que se aproxima de Deus na tentativa de acalmá-Lo, mas é Deus que oferece o meio para que a pessoa entre em Sua santa presença. Em Cristo, o próprio Deus oferece o sangue para o resgate.

5. Leia 1 Samuel 15:22 e Miqueias 6:6-8. Quais são alguns dos perigos do sistema de sacrifícios?

Deus nunca pretendeu que o sistema de sacrifícios fosse um substituto para a atitude do coração. Ao contrário, os sacrifícios deviam abrir o coração do fiel para o Senhor. Se perdermos de vista o fato de que os sacrifícios expressam um relacionamento espiritual entre Deus e as pessoas, e que todos eles apontam para um sacrifício muito maior, Jesus Cristo, podemos facilmente confundir o ritual de sacrifícios com um aparelho automático para fazer expiação. Além do sacrifício, Deus deseja realmente que nosso coração esteja em paz com Ele (Sl 51:16, 17). Constantemente, os profetas de Israel acusaram o povo de falsa piedade e o exortaram a “[praticar] a justiça, e [amar] a misericórdia, e [andar] humildemente com o [seu] Deus” (Mq 6:6-8; Compare com Is 1:10-17).

De que forma enfrentamos o mesmo perigo apresentado acima? Por que é tão difícil perceber que podemos estar fazendo a mesma coisa que os antigos israelitas fizeram? Como podemos evitar esse erro?





Quinta

Ano Bíblico: Mc 10–12



Sacrifícios hoje: o sacrifício vivo


A terminologia do sistema de sacrifícios funcionou muito bem ao descrever o conceito cristão primitivo do que significava ter uma vida totalmente consagrada a Deus. Na verdade, mesmo quando Paulo estava pensando em seu martírio, ele descreveu a si mesmo como uma libação (oferta de bebida; Fp 2:17; 2Tm 4:6).

7. Que mensagem específica encontramos em Romanos 12:1? De que forma devemos manifestar essa verdade em nossa vida?

“Sacrifício vivo” significa que toda a pessoa é consagrada a Deus. Inclui a dedicação do corpo (Rm 12:1), bem como a transformação do ser interior (v. 2). Devemos ser separados (“santos”) para o propósito único de servir ao Senhor. Os cristãos se apresentarão inteiramente ao Senhor por causa das “misericórdias de Deus”, descritas em Romanos 12:1-11, que apresentam Cristo como nosso sacrifício, o meio da nossa salvação.

Nesse contexto, o apelo de Paulo é que os cristãos imitem Cristo. A verdadeira compreensão da graça de Deus leva a uma vida consagrada a Ele e ao serviço de amor pelos outros. Submeter o próprio eu e os desejos pessoais à vontade de Deus é a única resposta razoável ao supremo sacrifício de Cristo por nós.

No fim, deve haver harmonia entre nossa compreensão da verdade espiritual e doutrinária e nosso serviço aos outros. Cada aspecto da vida deve expressar o genuíno compromisso do cristão com Deus. A verdadeira adoração nunca é apenas interior e espiritual, mas deve abranger atos exteriores de serviço altruísta. Afinal de contas, pense no que o Senhor fez por nós.





Sexta

Ano Bíblico: Mt 21–23



Estudo adicional


“Tinha sido difícil, mesmo para os anjos, apreender o mistério da redenção, isto é, compreender que o Comandante do Céu, o Filho de Deus, devia morrer pelo homem culpado. Quando foi dada a Abraão a ordem para oferecer seu filho, isso atraiu o interesse de todos os entes celestiais. Com ânsia intensa, observavam cada passo no cumprimento daquela ordem. Quando à pergunta de Isaque: “Onde está o cordeiro para o holocausto?”, Abraão respondeu: “Deus proverá para Si o cordeiro” (Gn 22:7, 8, RC), e quando a mão do pai foi detida estando a ponto de matar seu filho, e foi oferecido o cordeiro que Deus provera em lugar de Isaque, derramou-se então luz sobre o mistério da redenção, e mesmo os anjos compreenderam mais claramente a maravilhosa provisão que Deus havia feito para a salvação do homem” (1Pe 1:12; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 155).


Perguntas para reflexão

1. “Nossos pés andarão em Seus caminhos, nossos lábios falarão a verdade e espalharão o evangelho, nossa língua trará cura, nossas mãos levantarão os que caíram, e realizarão muitas tarefas comuns, como cozinhar, limpar, digitar e costurar. Nossos braços abraçarão os solitários e necessitados de amor, nossos ouvidos ouvirão o clamor dos aflitos, e os nossos olhos olharão com humildade e paciência para Deus” (John Stott, Romans [Romanos]; Downers Grove, Illinois; InterVarsity, 1994, p. 322). De que forma essa citação mostra o significado de ser um “sacrifício vivo”? Por que somente morrendo para o próprio eu podemos ser capazes de viver assim?

2. Um dos grandes problemas que o povo enfrentou foi considerar o sistema de sacrifícios como fim em si mesmo, e não como meio para alcançar uma vida consagrada a Deus, manifesta no serviço de amor aos outros. De que forma nós, adventistas do sétimo dia (que recebemos tanta luz), estamos em perigo de seguir pelo mesmo caminho, talvez ao pensarmos que as grandes verdades que possuímos sejam um fim em si mesmas, e não um meio para um fim?

3. Pense mais sobre a história de Abraão e Isaque no Monte Moriá. Por mais inquietante que seja essa história, pode-se argumentar que ela foi planejada para inquietar e causar consternação e angústia. Por que alguém diria que essa história foi planejada, entre outras coisas, para evocar essas emoções no leitor?


Respostas sugestivas: 1. Nas vestes de peles, Deus mostrou o perdão dos pecados. 2. Cordeiro pascal; oferta de manjares; ofertas voluntárias; sacrifício pelo pecado. 3. Sacrifícios humanos não podem resolver o problema do pecado; somente Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício salvífico; o cordeiro substituiu Isaque; Jesus nos substituiu na cruz. 4. O sangue representava vida e simbolizava a remissão dos pecados. 5. Separados da justiça, obediência e humildade, os sacrifícios não têm valor. 6. Consagração do nosso corpo, nossa mente e os recursos a Deus e ao próximo; sacrifícios de louvor e gratidão. 7. Ao contrário dos animais mortos, nosso sacrifício é nossa vida santa e agradável a Deus. Por isso, é preciso consagrar tudo que temos: corpo, mente e espírito.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lição 5 - Obediência: fruto do reavivamento

Lição 5 - Obediência: fruto do reavivamento

27 de julho a 3 de agosto






Sábado à tarde

Ano Bíblico: Is 15–19



VERSO PARA MEMORIZAR:

“As armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10:4, 5).



Leituras da Semana:


Uma ilustração do impacto do reavivamento na vida diária pode ser visto no reavivamento do País de Gales em 1904. Evan Roberts e alguns de seus amigos começaram a orar fervorosamente pelo derramamento do Espírito Santo. Eles intercederam, estudaram a Bíblia e compartilharam a fé.

Em resposta, o Espírito Santo foi derramado. Vidas foram transformadas. Em seis meses, houve 100 mil conversões no pequeno País de Gales. Os resultados desse reavivamento foram vistos em todo o país. Durante todo o dia milhares de pessoas se aglomeravam nas igrejas para orar. Trabalhadores das minas de carvão, rudes e que viviam praguejando, foram transformados em senhores bondosos e corteses. Mesmo os pôneis das minas de carvão tiveram que aprender novas palavras de comando, porque os mineiros não estavam mais praguejando sobre eles! Vidas obedientes e transformadas brotavam de corações convertidos. Essa é uma evidência irrefutável do verdadeiro reavivamento.






Domingo

Ano Bíblico: Is 20–23



Vida transformada


Reavivamento não resulta simplesmente em um sentimento agradável e indefinido, de uma suposta intimidade com Jesus. Ele resulta em vida transformada. Houve momentos em que os escritores da Bíblia se sentiram muito perto de Jesus, e em outros momentos eles se sentiram distantes. Houve ocasiões em que eles sentiram intenso enlevo e a alegria de Sua presença. Em outras ocasiões, eles não sentiram Sua proximidade.

Os resultados do reavivamento não são necessariamente sentimentos positivos, mas vidas transformadas. Nossos sentimentos não são o fruto do reavivamento. O fruto é a obediência. Isso é evidente na vida dos discípulos depois do Pentecostes.

1. Analise as reações de Pedro antes da cruz, depois da ressurreição e depois do Pentecostes. Que diferença a cruz, a ressurreição e o Pentecostes fizeram nas atitudes de Pedro? Mt 26:69-74: Reação de Pedro antes da cruz; Jo 21:15-19: Reação de Pedro depois da ressurreição; At 5:28-32: Reação de Pedro depois do Pentecostes.

O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes fez enorme diferença na vida de Pedro, que foi transformado, de um cristão fraco e vacilante, em um discípulo cheio de fé e obediente. Anteriormente cheio de palavras imprudentes e promessas vazias, Pedro então ficou cheio de fé, coragem e entusiasmo para testemunhar. Esse é um poderoso exemplo do que o Espírito Santo pode fazer por quem se entrega em fé e obediência ao Senhor.




Segunda

Ano Bíblico: Is 24–26



O alto preço da obediência


Um dos primeiros exemplos de fé, e do preço da fé, pode ser visto na vida de Estêvão.

2. Como Estêvão é descrito? At 6:3-10; 7:55

A presença do Espírito Santo no coração dos discípulos os levou a uma vida altruísta e piedosa. A fé os levou à obediência e a obediência veio com um preço excepcionalmente alto. Todos os discípulos, com uma exceção, sofreram martírio. Foram apedrejados, presos, queimados nas fogueiras e naufragados. Às vezes, a guerra espiritual era acirrada, mas Jesus, seu Salvador e Senhor, estava ao lado deles para fortalecer a fé.

Em Atos 7, Estêvão pregou um magnífico sermão delineando a história de Israel. Ele descreveu a experiência de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Davi e Salomão. Ao longo de seu apelo, Estêvão descreveu a fidelidade de Deus à luz da infidelidade de Israel. Ele concluiu seu sermão acusando os líderes religiosos de Israel de terem transgredido a aliança de Deus e resistido à influência do Espírito Santo (At 7:51, 52).

3. O que aconteceu com Estêvão por causa de seu testemunho por Jesus? Qual pode ser o preço da fidelidade? At 7:54-60

Estêvão foi obediente ao chamado de Deus e fiel à missão divina, até à morte. Embora nem todos sejam chamados a morrer em defesa da fé, precisamos ser comprometidos com o Senhor de tal maneira que, se fôssemos chamados para isso, não recuaríamos, mas, a exemplo de Estêvão, permaneceríamos fiéis até o fim. Não está fora do campo das possibilidades que alguém que esteja lendo estas palavras agora um dia tenha que entregar a vida por causa do Senhor.

O que aconteceria se você enfrentasse a ameaça de morte por causa de seu poderoso testemunho? Embora você não possa prever o que faria, como suas ações passadas revelam a maneira pela qual você poderia reagir se um dia enfrentasse tal situação?





Terça

Ano Bíblico: Is 27–29



Quando o Espírito surpreende


Embora Saulo estivesse equivocado em sua feroz perseguição aos cristãos, ele achava que estava fazendo a vontade de Deus ao enfrentar o que ele acreditava ser uma seita fanática. Quando Saulo viajou para Damasco para prender os cristãos e arrastá-los de volta a Jerusalém, Jesus o surpreendeu de modo dramático. A experiência de Saulo na estrada de Damasco transformou não apenas a vida dele, mas mudou o mundo também.

4. Leia o relato da experiência de conversão de Paulo em Atos 9:1-19. Por que o Senhor o enviou imediatamente a Ananias após essa experiência? Que lição importante encontramos nesse episódio?

“Muitos têm a ideia de que são responsáveis somente diante de Cristo pela luz e experiência que possuem, independentemente de Seus reconhecidos seguidores na Terra. Jesus é o Amigo dos pecadores e Seu coração é tocado pelo infortúnio deles. Ele possui todo o poder, tanto no Céu como na Terra; mas respeita os meios por Ele ordenados para o esclarecimento e salvação dos homens. Dirige os pecadores para a igreja, constituída por Ele instrumento de luz para o mundo.

“Quando, em meio ao seu erro e preconceito cegos, Saulo recebeu uma revelação de Cristo, a quem estava perseguindo, ele foi colocado em comunicação direta com a igreja, a qual é a luz do mundo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 122).

5. Como Jesus surpreendeu Ananias? Qual deve ter sido a atitude de Ananias, a fim de seguir as instruções do Salvador? At 9:10-16

Tente se colocar no lugar de Paulo depois do encontro com Jesus na estrada para Damasco. Deve ter sido um choque para ele! Além disso, tente se colocar na posição de Ananias. Imagine como ele também deve ter se espantado. Com base nesses relatos, será que podemos ser chamados pelo Senhor para enfrentar e fazer coisas que, agora, não entendemos? Apesar disso, por que devemos obedecer ao Senhor?






Quarta

Ano Bíblico: Is 30–33




Sensibilidade ao chamado do Espírito Santo


Ao longo de seu ministério, Paulo foi guiado, convencido, instruído e fortalecido pelo Espírito Santo. Em sua defesa diante do rei Agripa, ele descreveu a visão celestial na estrada de Damasco. Declarou as palavras de Deus em relação ao objetivo do seu ministério para com judeus e gentios: “Abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim” (At 26:18).

6. À luz da orientação do Espírito Santo, o que é significativo sobre a resposta do apóstolo Paulo à sua visão na estrada de Damasco? Qual foi a diferença entre a resposta de Paulo ao chamado do Espírito Santo e a resposta do rei Agripa? At 26:19-32

Ao contrário de Paulo, o rei Agripa não se rendeu ao poder de convicção do Espírito Santo. O exagerado conceito de si mesmo e seus desejos egoístas estavam em conflito com a motivação do Espírito para que ele tivesse nova vida em Cristo.

Jesus afirmou claramente: “Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz” (Jo 12:35, 36).

Quando seguimos a orientação do Espírito Santo e caminhamos na luz da verdade divina, Ele continuamente revelará mais luz e verdade. Ao mesmo tempo, quanto mais repelimos a influência do Espírito Santo, quanto mais a Ele resistimos, mais endurecido se torna o nosso coração.

“Por pouco me persuades a me fazer cristão” (At 26:28). Essas são algumas das palavras mais comoventes, poderosas e tristes da Bíblia. Estamos em perigo de abrigar atitude semelhante? As concessões em nossa caminhada com o Senhor revelam o mesmo princípio visto nas palavras de Agripa?






Quinta

Ano Bíblico: Is 34–37



Obediência guiada pelo Espírito


O Espírito Santo teve um papel importante em todos os aspectos da vida de Jesus. Ele foi “gerado [pelo] Espírito Santo” em Seu nascimento e “ungido com o Espírito Santo e com poder” no batismo – o nascimento de Seu ministério
(Mt 1:20; 3:16, 17; At 10:34-38). Ao longo da vida de Cristo, Ele foi obediente à vontade do Pai (Jo 8:29; Hb 10:7).

Um dos exemplos mais notáveis da intervenção divina, em Atos, é a história de Filipe e o eunuco, oficial do governo etíope.


7. Leia Filipenses 2:5-8. Que aspectos de uma vida cheia do Espírito Santo aparecem nessa descrição sobre Jesus?

Aquele que subsistia “em forma”, ou na própria essência de Deus, “aniquilou-­Se a Si mesmo” (RC; ou, como diz o texto original grego do Novo Testamento), “a Si mesmo Se esvaziou” de Seus privilégios e prerrogativas como igual a Deus e Se tornou “servo”.
Jesus era um servo da vontade do Pai. Ele “a Si mesmo Se humilhou, tornando-­Se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:8).

Jesus deu um exemplo do que é uma vida cheia do Espírito Santo. É uma vida de obediência voluntária e humilde submissão à vontade do Pai. É uma vida de oração, dedicada ao serviço e ministério e dominada pelo desejo ardente de ver pessoas salvas no reino do Pai.

O apóstolo Paulo declarou que os cristãos do Novo Testamento, cheios do Espírito Santo, haviam recebido “graça e apostolado por amor do Seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Rm 1:5). Os pagãos, por outro lado, eram egoístas, rejeitavam a verdade e seguiam a injustiça (Rm 2:8, NVI).

Em Romanos 6:15-23, Paulo usou duas expressões contrastantes, “escravos do pecado” e “servos da justiça”. Em Romanos 8:12-17, ele descreve o “espírito de escravidão” e “Espírito de adoção”. Com base em sua experiência, o que significa a fé, a luta contra o pecado, para estar em paz com Deus?




Sexta

Ano Bíblico: Is 38–40



Estudo adicional


“Ao portal de entrada do caminho que leva para a vida eterna, Deus coloca a fé, e Ele sinaliza todo o caminho com a luz da paz e alegria da obediência voluntária. Desse modo, o viajante tem sempre diante de si o sinal de sua alta vocação em Cristo. O prêmio está sempre à vista. Para ele, os mandamentos de Deus são justiça, alegria e paz no Espírito Santo” (Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 183).

“A promessa do Espírito Santo não é limitada a algum século ou raça. Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que aceitam Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andam com Deus, tanto mais clara e poderosamente testificam do amor do Redentor e da Sua graça salvadora. Os homens e mulheres que, através dos longos séculos de perseguição e prova desfrutaram, em larga escala, a presença do Espírito Santo em sua vida, permaneceram como sinais e maravilhas no mundo. Diante dos anjos e dos homens, revelaram o transformador poder do amor que redime”
(Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 49).




Perguntas para reflexão

1. Leia Atos 5:1-11. O que podemos aprender com essa história poderosa e, até certo ponto, assustadora? Por que eles enfrentaram consequências tão terríveis por suas ações?

2. Jesus “Se esvaziou” a fim de cumprir Sua missão. Como podemos aplicar esse princípio à nossa caminhada com o Senhor? Por que, especialmente em nossa busca por reavivamento e reforma em nossa vida e na igreja, esse tipo de abnegação e morte para o eu é tão crucial?

3. Quais são as implicações das palavras decisivas de Agripa: “Por pouco me persuades a me fazer cristão”?


Respostas sugestivas: 1. Reação de Pedro antes da cruz: teve medo e negou a Jesus; depois da ressurreição: demonstrou arrependimento, amor e dedicação para com Jesus; depois do Pentecostes: não teve medo dos homens e pregou sobre Jesus Cristo como Salvador. 2. Cheio de fé e do Espírito Santo, tinha boa reputação e sabedoria; fazia prodígios e grandes sinais. 3. Foi apedrejado. O testemunho da verdade pode custar nossa vida. 4. Para que recebesse apoio e orientação; para que se unisse à missão e organização da igreja. 5. Pediu que Ananias procurasse Saulo, e orasse para que ele recuperasse a visão; Ananias deve ter achado estranho, porque Saulo era perseguidor da igreja, mas atendeu à ordem do Senhor. 6. Paulo aceitou o chamado para seguir Jesus e pregar o evangelho; Agripa recebeu o chamado do Espírito Santo, mas tratou com ironia e indiferença. 7. Humildade, vontade de servir, obediência, desprendimento e disposição para dar a vida para salvar os semelhantes.

sábado, 20 de julho de 2013

Lição da Esc. Sabatina - Lição 4 - Testemunho e serviço: o fruto do reavivamento




20 a 27 de julho





Sábado à tarde

Ano Bíblico: Ec 9–12



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At 1:8).



Leituras da Semana:


O propósito do reavivamento é encher nosso coração com tanto amor por Jesus que almejemos compartilhar esse amor com todas as pessoas. No genuíno reavivamento, nosso coração é despertado para a bondade, compaixão, perdão e poder de Deus. Ficamos encantados por Seu amor e somos transformados por Sua graça, de tal maneira que não podemos ficar em silêncio.

Em contrapartida, um “reavivamento” que focaliza “apenas a experiência espiritual” erra o alvo. Se o reavivamento desenvolve atitudes críticas com relação às pessoas que não estão à altura do nosso “padrão de santidade”, certamente não é inspirado pelo Céu. Se a ênfase do reavivamento é simplesmente mudar o comportamento exterior, em vez de mudar o coração, algo está errado.

O genuíno reavivamento nunca leva ao egocentrismo ou, especialmente, à autossuficiência ou autoexaltação, mas a uma altruísta preocupação com os outros. Quando nosso coração é renovado pela graça de Deus, desejamos abençoar e servir os que estão em necessidade. Todo reavivamento genuíno leva a uma ênfase renovada na missão e no serviço.






Domingo

Ano Bíblico: Ct 1–4



Comissão e promessa de Cristo


Cristo não estabeleceu Sua igreja a fim de que ela simplesmente cuidasse de si mesma. As palavras de despedida de Jesus focalizaram a missão da igreja. A intenção de Cristo é que a igreja olhe além de si mesma. Ele a estabeleceu para compartilhar a luz do Seu amor e a mensagem de Sua salvação com o mundo.

1. Leia e resuma os textos a seguir. Como cada passagem revela o desejo de Jesus para Sua igreja? Mt 28:19, 20; Mc 16:15; Lc 24:45-49; Jo 20:21

Uma vez que Cristo subiu ao Céu, a igreja devia ser a manifestação visível do Seu amor e graça ao mundo. Os discípulos tinham uma missão: compartilhar uma mensagem. Eles tinham uma tarefa para completar. Deviam continuar a obra que Jesus havia começado.

“A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que, por meio de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo e, pela igreja será, a seu tempo, manifesta, mesmo aos ‘principados e potestades nos céus’, a final e ampla demonstração do amor de Deus” (Ef 3:10, RC; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 9).

A preocupação de Jesus é a salvação da humanidade. O apóstolo Paulo escreveu ao seu jovem amigo Timóteo que o desejo do Salvador é que “todos [...] sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2:4). O apóstolo Pedro acrescentou que o Senhor é “longânimo para [conosco], não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9).

Você tem interesse em levar o evangelho aos outros? Como você tem demonstrado esse desejo? O que sua resposta diz sobre você e suas prioridades?




Segunda

Ano Bíblico: Ct 5–8



Recebendo a promessa


A missão de compartilhar o amor e a verdade de Deus com o mundo inteiro deve ter parecido esmagadora para o pequeno grupo de discípulos. O desafio era enorme, a tarefa imensa. A conclusão da obra no tempo deles certamente pode ter parecido impossível (como pode parecer em nosso tempo). As melhores estimativas são de que a população do Império Romano no primeiro século era de aproximadamente 180 milhões. De acordo com o primeiro capítulo de Atos, uns 120 cristãos se reuniram no cenáculo no dia de Pentecostes. Essa é uma relação de aproximadamente um cristão para cada 1,4 milhão de pessoas no império. Do ponto de vista humano, parecia impossível cumprir a ordem de Jesus.

2. Quais foram os resultados do derramamento do Espírito Santo sobre a missão da igreja primitiva? At 2

Os resultados foram surpreendentes. A igreja cristã explodiu em crescimento. Dezenas de milhares foram convertidos. A mensagem do amor de Jesus chegou às partes mais remotas do império.

Plínio, o Moço, governador da província romana da Bitínia, na costa norte da moderna Turquia, escreveu ao imperador Trajano, por volta do ano 110 d.C., descrevendo os julgamentos oficiais que estava conduzindo para encontrar e executar cristãos. “Muitos de todas as idades, de todas as classes sociais, de ambos os sexos, estão sendo chamados para o julgamento e serão convocados. Não somente cidades, mas vilas e mesmo áreas rurais foram invadidas pela infecção dessa superstição [cristianismo].”

Essa citação é notável. Revela que em poucas gerações o cristianismo havia invadido quase todos os níveis da sociedade, mesmo nas províncias remotas.

Noventa anos depois, por volta de 200 d.C., Tertuliano, advogado romano que se tornou cristão, escreveu uma carta desafiadora aos magistrados romanos defendendo o cristianismo. Ele se vangloriava: “quase todos os cidadãos de todas as cidades são cristãos.”

A história do livro de Atos é a história de uma igreja reavivada e dedicada a testemunhar em favor de seu Senhor. O reavivamento espiritual sempre leva ao testemunho apaixonado. Partilhar é a consequência natural de uma vida transformada. Jesus disse ao Seus discípulos: “Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4:19). Quanto mais perto estamos de Jesus, mais nos preocupamos com o que Ele Se preocupa. Se temos pouco interesse em compartilhar Seu amor com os outros, deve ser porque O estamos seguindo a distância e precisamos de um reavivamento espiritual.





Terça

Ano Bíblico: Is 1–4



O poder do testemunho pessoal


O ritual religioso tem pouco poder para transformar vidas. O formalismo religioso torna as pessoas espiritualmente estéreis. Sozinha, doutrina não transforma corações. O poder do testemunho do Novo Testamento estava enraizado na autenticidade de vidas transformadas pelo evangelho. Os discípulos não estavam encenando. Eles não estavam apenas cumprindo formalidades. Não tinham uma forma de espiritualidade artificial. O encontro com o Cristo vivo os havia transformado e eles não podiam ficar em silêncio.

3. Que ponto em comum ocorreu nas experiências de Paulo e João que os tornou testemunhas tão poderosas? At 22:1-14; Fp 3:1-7; 1Jo 1:1-4

No tempo do Pentecostes, os discípulos eram pessoas transformadas. Algo aconteceu com eles para que o Espírito Santo pudesse fazer alguma coisa por meio deles. O Espírito Santo havia feito algo por eles, para que pudesse fazer uma obra com a participação deles. O Espírito transbordou da vida deles para renovar a vida de outros.

Jesus disse: “Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7:38). Nesse caso, a raiz da palavra para “crer”, em grego, é pistis. Significa muito mais do que uma crença superficial ou mera aceitação intelectual. É uma crença sólida ou firme confiança. É uma dinâmica e transformadora fé em Cristo, Aquele que derramou Sua vida na cruz pelos pecados da humanidade. A mensagem de Jesus é que, quando Seu amor sacia nossa sede espiritual, esse amor flui de nosso coração para as pessoas ao nosso redor.

“Nossa confissão de Sua fidelidade é o meio escolhido pelo Céu para revelar Cristo ao mundo. Temos de reconhecer-Lhe a graça segundo nos é dada a conhecer através dos santos homens da antiguidade; mas o que será mais eficaz é o testemunho de nossa própria experiência. Somos testemunhas de Deus ao revelar em nós mesmos a atuação de um poder que é divino” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 347).

O testemunho mais poderoso é o de um cristão que conhece Jesus pessoalmente. Não há substituto para o testemunho que brota naturalmente de um coração envolvido pelo amor de Jesus.

Que tipo de testemunho pessoal você tem sobre o que o Senhor fez por você? Como você pode aprender a compartilhá-lo mais frequentemente com outros?






Quarta

Ano Bíblico: Is 5–7




A fé que cresce


A atividade é uma lei da vida. Para ser saudável, nosso corpo precisa de exercício constante. Todos os órgãos, músculos e tecidos são fortalecidos e revigorados por meio do exercício. Quando negligenciamos o exercício, nosso sistema imunológico fica comprometido, e nos tornamos mais suscetíveis às doenças.

Algo semelhante acontece conosco quando não exercitamos a fé pelo testemunho. As palavras de Jesus, de que “mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20:35), também se aplicam à nossa vida espiritual. Quando partilhamos a Palavra de Deus com os outros, crescemos espiritualmente. Quanto mais amamos Jesus, mais temos vontade de testemunhar do Seu amor. Quanto mais testemunhamos do Seu amor, mais O amamos. Compartilhar a fé fortalece a fé.

4. O que o milagre da multiplicação dos pães e peixes ensina sobre partilhar a fé? Jo 6:1-11

Quanto mais revelamos nossa fé, mais ela se multiplica. Esta lei da multiplicação é um princípio divino da vida espiritual: Dar e crescer, ou reter e murchar. Jesus aumenta nossa fé quando a compartilhamos com outros. Ao compartilharmos Jesus (o Pão da vida) com pessoas espiritualmente famintas ao nosso redor, esse Pão Se multiplica em nossas mãos e acabamos tendo mais do que tínhamos antes.

Jesus tinha apenas cinco pães e dois peixes. Depois que as cinco mil pessoas estavam plenamente satisfeitas com sua refeição, o que havia sobrado era mais do que Jesus tinha inicialmente. Havia ainda doze cestos cheios de alimento!

As instruções de Jesus à Sua Igreja do Novo Testamento são muito claras para ser mal interpretadas. Ele declarou: “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:8). Testemunhar é a brisa suave que transforma as fagulhas do reavivamento em chamas pentecostais. Quando o testemunho e o serviço não acompanham um reavivamento da oração e estudo da Bíblia, as chamas do reavivamento são apagadas e as brasas logo se esfriam.

Quanto mais testemunhamos, mais nossa fé cresce. Você concorda? Qual tem sido sua experiência com essa verdade fundamental?






Quinta

Ano Bíblico: Is 8–10



Reavivamento, testemunho e intervenção divina


A emocionante história do rápido crescimento do cristianismo, no livro de Atos, é a história de uma igreja reavivada, testemunhando sobre o amor de Jesus. É a história de uma igreja que regularmente experimentava a intervenção divina. Testemunhar era um estilo de vida para aqueles cristãos primitivos.

“Todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (At 5:42). A perseguição também promoveu a causa do evangelho. Quando a perseguição dispersou os membros da igreja em Jerusalém, “os que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra” (At 8:4).

Um dos exemplos mais notáveis da intervenção divina, em Atos, é a história de Filipe e o eunuco, oficial do governo etíope.


5. Leia a história do ensinamento de Filipe e a resposta do etíope em Atos 8:26-38. O que podemos tirar dessa história sobre reavivamento e testemunho?

“Um anjo guiou Filipe àquele que procurava a luz, e que estava pronto para receber o evangelho. Hoje, anjos guiarão os passos dos obreiros que permitem ao Espírito Santo santificar-lhes a língua e purificar e enobrecer seu coração. O anjo enviado a Filipe poderia ter ele mesmo feito a obra pelo etíope, mas essa não é a maneira de Deus agir. É Seu plano que os homens trabalhem por seus semelhantes” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 109).

Há três elementos essenciais no reavivamento: oração, estudo da Palavra de Deus e testemunho. Quando os filhos de Deus O buscam em intercessão fervorosa e sincera, quando enchem a mente com as verdades da Sua Palavra, e testemunham apaixonadamente sobre Seu amor e verdade, Deus intervém e abre portas incomuns para a proclamação da verdade.

O que você faz quando surgem oportunidades para testemunhar? Você testemunha, ou encontra alguma desculpa para não fazê-lo? O que sua resposta diz sobre sua necessidade de reavivamento e reforma?




Sexta

Ano Bíblico: Is 11–14



Estudo adicional


“Em Sua sabedoria, o Senhor põe os que estão à procura da verdade em contato com seus semelhantes que a conhecem. É plano do Céu que os que receberam a luz a comuniquem aos que se acham em trevas. Tirando sua eficiência da grande Fonte da sabedoria, a humanidade se torna o instrumento, a agência operadora por meio da qual o evangelho exerce seu poder transformador sobre a mente e o coração” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 134).

“Deus poderia haver realizado Seu desígnio de salvar pecadores sem nosso auxílio, mas, a fim de desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, precisamos compartilhar Sua obra. A fim de participar da alegria dEle – a alegria de ver pessoas redimidas por Seu sacrifício –, devemos tomar parte em Seus labores para redenção delas” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 142).



Perguntas para reflexão

1. Qual é a ideia principal da lição desta semana? Deus está chamando você para fazer mudanças na sua vida? Suas prioridades precisam ser reajustadas de alguma forma? O que Deus está pedindo que você faça?

2. Pense mais na maravilhosa verdade de que, quanto mais testemunhamos da nossa fé, mais ela cresce. Por que isso é verdade? Por que esse princípio faz tanto sentido?

3. Você testemunha com frequência em favor de Jesus? Se não, pergunte a si mesmo: Por quê? Você tem medo de rejeição? Se esse é o problema, considere quantas vezes Jesus foi rejeitado. Se a rejeição não O impediu, também não deveria nos impedir. Ou você deixa de testemunhar porque não tem certeza sobre o que dizer? Sendo assim, o que isso lhe diz sobre sua necessidade de comunhão mais profunda com o Senhor?

4. Nesta semana falamos que o ritual religioso por si só não pode produzir mudança no coração. Qual é o lugar dos rituais e tradição em nossa fé e em nossa igreja? Os rituais e a tradição têm utilidade no reavivamento e reforma?

5. Por que encontramos tanta satisfação em ser usados por Deus para levar pessoas a Ele?


Respostas sugestivas: 1. O desejo de Cristo é que cumpramos a missão de pregar o evangelho, fazer discípulos, batizar e ensinar. 2. Os discípulos anunciaram o nome de Jesus poderosamente, milhares se converteram e a igreja permaneceu unida no amor. 3. Viram e ouviram a Jesus, e foram transformados. 4. Recebemos o alimento espiritual das mãos de Cristo, e partilhamos essas bênçãos com as pessoas ao nosso redor. 5. Quando temos comunhão com Deus, o Espírito Santo nos conduz a pessoas sinceras, que precisam do evangelho. O Senhor nos ensina o que dizer e assim vidas são transformadas.

sábado, 13 de julho de 2013

Lição da Escola Sabatina - Lição 3 - A Palavra: a base do reavivamento

13 a 20 de julho





Sábado à tarde

Ano Bíblico: Pv 12–15



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Pleiteia a minha causa e livra-me; vivifica-me, segundo a Tua Palavra” (Sl 119:154, RC).



Leituras da Semana:


Assim como o sincero estudo da Bíblia gerou movimentos reavivamentistas no passado, acreditamos que isso acontecerá novamente nos últimos dias. O Espírito Santo Se moverá sobre uma geração de cristãos adventistas comprometidos que descobriram na Palavra de Deus a vontade dEle e têm paixão por anunciá-la ao mundo.

Eles encontrarão graça, força e esperança em Sua Palavra e nela descobrirão os encantos incomparáveis de Cristo. Por isso, Deus honrará seu comprometimento derramando o Espírito Santo em abundância sobre eles e todo o mundo será iluminado com a glória da mensagem dos três anjos. O Espírito Santo será derramado sem medida, o evangelho será levado aos confins da Terra e Jesus Cristo voltará (Mt 24:14).

Na lição desta semana estudaremos o papel da Bíblia no reavivamento e como a Palavra de Deus pode mudar nossa vida, quando acatamos com fé e obediência seus preceitos e verdades.






Domingo

Ano Bíblico: Pv 16–19



Reavivados pela Palavra


1. Leia cada um dos versos abaixo. Na primeira linha escreva a súplica. Na segunda linha escreva a circunstância que levou Davi a fazer a súplica. Sl 119:25; Sl 119:107; Sl 119:153, 154

2. Nos Salmos, Davi falou sobre as bênçãos da Palavra em sua vida espiritual. Leia os seguintes versos do Salmo 119 e escolha uma palavra de cada verso que melhor resume as bênçãos que o salmista descobriu nessa Palavra. 50; 74; 116; 130; 160; 169; 170

Davi encontrou coragem e força na Palavra de Deus. Nela, ele descobriu esperança e orientação divina. A Palavra trouxe luz à sua mente obscurecida (Sl 119:130), alimentou seu coração faminto e saciou sua alma sedenta (Sl 119:81). Quando Saul ameaçou matá-lo, ele se apegou à promessa divina de livramento (Sl 34:4). Atormentado pela culpa depois de sua relação adúltera com Bate-Seba, ele se apegou à promessa do perdão de Deus (Sl 32:1, 2). Perplexo a respeito do futuro, agarrou-se à promessa de orientação divina (Sl 32:8). Davi exclamou com alegria: “A Tua palavra me vivificou” (Sl 119:50, RC). A base do reavivamento é encontrar nova vida na Palavra de Deus.

Como você pode aprender a encontrar na Palavra de Deus esperança, força, segurança e luz? Isto é, como pode ter uma experiência mais profunda com o Senhor ao conhecê-Lo como Ele é revelado na Bíblia?




Segunda

Ano Bíblico: Pv 20–22



Poder criativo da Palavra


3. Leia Hebreus 4:12. A passagem afirma que “a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra” o nosso íntimo. Em que sentido a Palavra de Deus é viva?

4. Qual é a diferença entre a Palavra de Deus e o conselho inteligente de um sábio professor, pastor ou conselheiro? O que a Bíblia diz sobre o poder da Palavra de Deus? Sl 33:6, 9; Hb 11:3; 2Tm 3:16, 17

Há valor no sábio conselho do ser humano. Todos já fomos ajudados pelos conselhos de outros. O problema é que o conselho humano não tem o poder de realizar a transformação que a Palavra de Deus opera. A Palavra de Deus é um vivo, dinâmico e poderoso agente de transformação. O mesmo poder que estava na palavra pronunciada por Deus na criação está na Palavra escrita de Deus. Ao aceitar os mandamentos e promessas de Deus pela fé, recebemos o poder do Espírito Santo para fazer a vontade de Cristo.

“A energia criadora que trouxe à existência os mundos está na Palavra de Deus. Essa Palavra comunica poder e gera vida. Cada ordenança é uma promessa; aceita voluntariamente, recebida na alma, traz consigo a vida do Ser infinito. Transforma a natureza, restaurando-a à imagem de Deus” (Ellen G. White, Educação, p. 126).

Uma leitura casual da Palavra de Deus muito raramente produz reavivamento espiritual. Estudar a Bíblia para provar uma teoria, ou para convencer alguém de seus erros, produz bem pouco benefício para nossa vida espiritual. A transformação ocorre quando em oração lemos a Palavra de Deus, pedindo que o Espírito Santo nos dê poder para ser mais semelhantes a Jesus. A verdadeira transformação acontece quando pedimos que o Deus da criação nos recrie à Sua imagem.

A mudança ocorre quando os ensinamentos de Jesus nas Escrituras se tornam parte de nossa vida, e vivemos “de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4).

O poder da Palavra de Deus mudou sua vida? Em que áreas você ainda precisa ser transformado?






Terça

Ano Bíblico: Pv 25–27



Jesus e a Palavra


5. Qual é a semelhança entre a função da Palavra de Deus e do Espírito de Deus? Jo 5:39; 16:14, 15

A Palavra de Deus dá testemunho de Jesus. O Espírito Santo também dá testemunho de Jesus. O Espírito Santo nos leva a uma experiência mais profunda com Jesus por meio da Sua Palavra. O propósito do Espírito Santo no reavivamento não é primeiramente Se manifestar com sinais e maravilhas sobrenaturais, mas exaltar Jesus por Sua Palavra. O batismo do Espírito Santo não está relacionado com nosso poder para realizar grandes milagres. Trata-se do poder de Deus para transformar nossa vida. Esse é o significado de reavivamento e reforma.

A Palavra de Deus provê o fundamento ou a base de todo genuíno reavivamento. Nossa experiência flui da compreensão da Palavra de Deus. Nosso louvor e adoração brotam de mentes cheias da Palavra. Uma vida transformada é o maior testemunho do verdadeiro reavivamento.

Sentimentos de louvor podem acompanhar o reavivamento, mas não são a base para ele. Qualquer suposto “reavivamento” com base exclusivamente em sentimentos externos ou experiência, na melhor das hipóteses, é superficial. Na pior das hipóteses, é enganoso. É uma ilusão de espiritualidade, não piedade genuína. Quando o reavivamento está enraizado na Palavra de Deus, é uma experiência que perdura e faz a diferença em nossa vida e na de pessoas ao nosso redor.

A história da aparição de Jesus aos dois discípulos no caminho de Emaús revela o papel da Bíblia no início do verdadeiro reavivamento. Esses seguidores de Cristo estavam muito confusos. Aos poucos, porém, Ele expôs “o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras” (Lc 24:27). Ele repetiu as profecias do Antigo Testamento sobre o Messias. Jesus poderia ter operado um milagre para provar Sua identidade ou mostrado as cicatrizes em Suas mãos. Ele não fez assim. Em vez disso, deu-lhes um estudo bíblico.

Observe a resposta deles, quando refletiram sobre o que havia acontecido naquele dia. “Disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando Ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?” (Lc 24:32).


Que exemplo de genuíno reavivamento!

Por que não podemos confiar em nossos sentimentos? Como nossos sentimentos podem nos enganar? Qual é e qual não é a função deles em nossa caminhada com o Senhor?






Quarta

Ano Bíblico: Pv 28–31




Reavivamento, fé e a Palavra


Falando do tempo antes de Sua vinda, Jesus perguntou: “Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na Terra?” (Lc 18:8). Evidentemente, a fé estará em falta nos últimos dias.

Como podemos definir a fé bíblica? Fé é acreditar que Deus nos dará tudo o que queremos? A fé está centralizada em nossos desejos? Fé significa pedir a Deus aquilo que desejamos e acreditar que receberemos, se apenas acreditarmos o suficiente?
Devemos saber as respostas para essas perguntas retóricas, não é mesmo?

A verdadeira fé está sempre focalizada na vontade de Deus, não em nossos desejos. É confiar em Deus, acreditando em Suas promessas, e agindo de acordo com Sua Palavra. Nossa fé cresce quando ouvimos a Palavra de Deus e a pomos em prática
(Rm 10:17; Tg 2:17, 18). Abrir a mente aos ensinamentos da Palavra de Deus edifica a fé. Fazer o que Deus diz, mesmo que isso seja contrário aos nossos desejos pessoais, prepara-nos para receber a plenitude do poder do Espírito Santo.

6. Por que algumas pessoas recebem pouco benefício da leitura da Bíblia? Hb 4:1, 2

Nossa experiência espiritual é reavivada quando aceitamos e reivindicamos a Palavra de Deus pela fé. Alcançamos pouco benefício ao lermos a Bíblia apressadamente, por obrigação ou dever. Somos transformados quando interiorizamos o que lemos, e permitimos que os ensinamentos da Bíblia moldem nossos pensamentos e nossa vida.

7. Compare a fé do centurião romano, do paralítico de Betesda, e a dos discípulos no tempestuoso mar da Galileia (Mt 8:8-10; Jo 5:6-9; Mt 14:29-33). O que podemos aprender com cada relato?

A fé não cresce apenas ao lermos ou ouvirmos a Palavra de Deus. Ela surge quando reivindicamos Suas promessas como sendo nossas e quando cremos que o que Ele disse se aplica a nós, pessoalmente. Deus deu a cada um de nós uma medida de fé. Ela é um dos dons do Céu (Rm 12:3). Quando exercitamos a fé que Ele já colocou em nosso coração, essa não pode deixar de crescer.






Quinta

Ano Bíblico: Ec 1–4



A Palavra: guardiã e salvaguarda do reavivamento


O Espírito Santo Se moveu poderosamente pelo ensino e pregação do apóstolo Paulo quando ele estabeleceu a igreja cristã em Éfeso, uma cidade de aproximadamente 150 mil pessoas. Era considerada o mercado da Ásia, um grande bazar. Quando os navios traziam suas mercadorias de toda a Ásia, as pessoas corriam para Éfeso a fim de comprar seda fina, joias raras, especiarias saborosas, tapetes feitos à mão, requintados objetos de arte e comidas exóticas. Ela era também o centro de adoração à deusa Diana e o futuro lar da famosa Biblioteca de Celsius, com 12 mil volumes. A cidade teve um magnífico anfiteatro com capacidade para 15 mil pessoas. Era utilizado para grandes concertos e produções teatrais. A promiscuidade sexual era comum. Se já houve um lugar em que era improvável que o cristianismo criasse raízes, crescesse e florescesse, esse lugar era Éfeso.

8. Leia Atos 20:27-32. Qual era a preocupação de Paulo para com os cristãos de Éfeso? Qual foi seu conselho para eles? Que papel ele atribuiu à Palavra de Deus?

9. Leia 1 Pedro 1:22, 23; Tiago 1:21, 22; 1 João 2:14. Quais são os ensinamentos de Pedro, Tiago e João sobre a importância da Bíblia na vida do cristão? Observe especialmente o ensino dos discípulos sobre o impacto da Bíblia em nossa vida espiritual.

Que semelhanças você vê nos textos acima em relação ao papel da Palavra de Deus? Por que a Palavra de Deus é tão importante para o reavivamento espiritual de cada pessoa e da igreja em geral?




Sexta

Ano Bíblico: Ec 5–8



Estudo adicional


“Satanás emprega todo artifício possível para impedir os homens de obter conhecimento da Bíblia, pois seus claros ensinos põem a descoberto os enganos dele. Em todo avivamento da obra de Deus o príncipe do mal está desperto para atividade mais intensa. Ele aplica atualmente todos os seus esforços em se preparar para a luta final contra Cristo e Seus seguidores. O último grande engano logo vai tornar-se evidente diante de nós. O anticristo vai operar suas obras maravilhosas à nossa vista. Tão meticulosamente a contrafação se parecerá com o verdadeiro que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas. Pelo testemunho delas toda declaração e todo prodígio deverão ser provados.

“Os que se esforçam por obedecer a todos os mandamentos de Deus defrontarão oposição e escárnio. Apenas em Deus será possível subsistir. A fim de suportarem a prova que diante deles está, devem compreender a vontade de Deus como se acha revelada em Sua Palavra. Poderão honrá-Lo, unicamente, tendo uma concepção correta de Seu caráter, governo e propósitos, e agindo de acordo com estes. Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades das Escrituras, poderá resistir no último grande conflito” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 593).



Perguntas para reflexão

1. Qual é o papel da Palavra de Deus no contexto dos enganos finais? Pense nas implicações desta declaração: “Tão meticulosamente a contrafação se parecerá com o verdadeiro que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas.” O que isso nos diz sobre o perigo de julgar a verdade com base apenas na experiência pessoal ou nos sentimentos?

2. Durante a semana lemos Tiago 1:22, que nos convida a ser “praticantes da Palavra”. O que significa isso, e por que é tão essencial para nós, se quisermos ter o verdadeiro reavivamento espiritual? Por que ler, ensinar e falar sobre fé é muito mais fácil do que viver a fé? Nesta semana você foi um bom “praticante da Palavra”?


Respostas sugestivas: 1. Sl 119:25, 107, 153, 154: Vivifica-me segundo a Tua Palavra, liberta-me. Circunstância: Humilhação e aflição. 2. Verso 50: Consolo; 74: esperança; 116: amparo; 130: iluminação; 160: verdade; 169: entendimento; 170: libertação. 3. É viva no sentido de que tem poder para atuar em nosso coração, mostrar nossas deficiências e transformar nosso caráter. 4. As palavras dos homens podem influenciar a vida no planeta, mas a Palavra de Deus, escrita e falada, gera vida a partir do nada, no sentido físico, e regenera a vida espiritual. 5. A Palavra escrita testifica de Jesus Cristo; o Espírito Santo glorifica a Cristo e anuncia as palavras de Cristo. 6. Por falta de fé na Palavra de Deus. 7. Centurião: humildade e fé no poder de cura da palavra de Jesus; paralítico: desejava ser curado, mas já havia perdido a esperança; demonstrou fé ao obedecer à palavra de Jesus; discípulos: ficaram com medo. Jesus disse que Pedro tinha uma pequena fé. 8. Lobos vorazes tentariam afastar de Cristo as Suas ovelhas. Os líderes deveriam proteger a igreja, edificando-a pela Palavra e confirmando-a na santidade. 9. A Palavra purifica, produz amor pelos semelhantes; salva; traz conhecimento de Cristo, força e vitória sobre o maligno. Deus deseja que sejamos praticantes da Palavra.

domingo, 7 de julho de 2013

Lição da Esc. Sabatina - Lição 2 - Oração: a força vital do revivamento




6 a 13 de julho






Sábado à tarde

Ano Bíblico: Sl 120–134



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas coisas aos que Lhe pedirem?” (Mt 7:11).



Leituras da Semana:

Deus age poderosamente quando Seu povo ora. Alfred Lord Tennyson estava certo quando disse: “Mais coisas são realizadas pela oração do que este mundo imagina.” Ao longo das Escrituras, os grandes reavivamentos foram banhados em oração. O Antigo Testamento registra a intercessão dos patriarcas e profetas, quando eles buscaram o reavivamento. Moisés, Davi e Daniel pediram poder ao Todo-poderoso. O livro de Atos mostra os cristãos do Novo Testamento ajoelhados alcançando o Céu, buscando o derramamento do Espírito Santo.

A vida de oração de Jesus revela uma dependência constante de Seu Pai celestial. Os evangelhos nos dão vislumbres da fonte de Seu poder espiritual. Quando estava ajoelhado, a sós com o Pai, o Salvador recebia maior força.

“Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121). Na lição desta semana, examinaremos o papel que a oração teve em alguns dos grandes reavivamentos da Bíblia.






Domingo

Ano Bíblico: Sl 135–139



Oração e reavivamento em Atos


Os cristãos primitivos ficaram cheios do poder do alto. O Espírito Santo foi derramado de maneira acentuada. Corações foram tocados, vidas transformadas. O evangelho entrou nos lugares mais difíceis, e milhares foram convertidos. Em Atos 2, três mil foram acrescentados à igreja (At 2:41). Atos 4:4 registra que somente o número de homens que creram subiu “a quase cinco mil”. Mesmo muitos dos líderes religiosos, que se opuseram a Jesus, tornaram-se obedientes à fé (At 6:7).

A história desse crescimento fenomenal continua em Atos 9: “A Igreja [...] por toda a Judeia, Galileia e Samaria [...] crescia em número” (At 9:31). Nos capítulos 10 a 12 de Atos o evangelho havia atravessado as fronteiras culturais e geográficas.

O centurião romano e o tesoureiro da rainha da Etiópia foram batizados. Atos 1 diz que cerca de 120 fiéis se reuniram no cenáculo (At 1:13, 15). As melhores estimativas são de que, no fim do primeiro século, havia pelo menos um milhão de cristãos no Império Romano. Com base em qualquer padrão, esse é um crescimento notável. Qual foi o segredo?

1. Qual foi a principal razão para o crescimento da igreja do Novo Testamento? At 1:4, 8, 14; 2:42; 4:31, 33; 6:3, 4

O Pastor R. A. Torrey foi um poderoso pregador do reavivamento no fim do século dezenove e início do século vinte. Ele conduziu reuniões de reavivamento na Grã-Bretanha de 1903 a 1905 e na América do Norte em 1906 e 1907. Lamentando as muitas atividades dos cristãos, ele declarou: “Estamos ocupados demais para orar. Por isso, estamos muito ocupados para ter poder. Temos grande quantidade de atividades, mas realizamos pouco; muitos serviços, mas poucas conversões, muitos equipamentos, mas poucos resultados.”

Você está muito ocupado para orar? Como pode desacelerar o suficiente para dedicar tempo à oração? Pense nas desculpas que tem para adiar e nas suas razões para fazer outras coisas. No fim, o que está perdendo por não gastar tempo em oração?




Segunda

Ano Bíblico: Sl 140–144



A vida de oração de Jesus


2. Quais são as três coisas específicas reveladas na Bíblia sobre a vida de oração de Jesus? Mc 1:35; Lc 5:16; 9:18

Cristo estava continuamente recebendo do Pai, para que pudesse comunicar a nós. Ele disse: ‘A palavra que estais ouvindo não é Minha, mas do Pai, que Me enviou’ (Jo 14:24). ‘O Filho do Homem [...] não veio para ser servido, mas para servir’ (Mt 20:28). Ele viveu, pensou e orou, não para Si mesmo, mas em favor dos outros. Das horas passadas com Deus Ele saía manhã após manhã, para levar a luz do Céu aos homens. Diariamente Ele recebia um novo batismo do Espírito Santo. Nas primeiras horas do novo dia o Senhor O despertava de Seu sono, e Sua mente e lábios eram ungidos com graça, para que Ele pudesse transmitir aos outros” (Ellen G. White, The Review and Herald, 11 de agosto de 1910).

3. Examine as passagens abaixo. Identifique cada uma das coisas pelas quais Jesus orou. Como as orações de Jesus revelam Suas preocupações mais importantes? Qual é o componente mais característico das orações de Jesus? Jo 17:20-24; Lc 22:31, 32; Mt 26:36-44

A oração era uma parte vital da vida de Jesus. Era a corda que O ligava ao Pai. Diariamente o Salvador renovava Seu relacionamento com o Pai por meio da oração. A vida de oração de Jesus Lhe dava coragem e força para enfrentar as tentações do inimigo. Ele saía desses momentos de oração com mais profundo compromisso de fazer a vontade do Pai. Eles comunicavam poder e renovação espiritual. Descrevendo um desses momentos, Lucas acrescentou: “Estando Ele orando, transfigurou-se a aparência do Seu rosto, e as Suas vestes ficaram brancas e mui resplandecentes” (Lc 9:29, RC). Por Sua vida de oração, Jesus experimentava a cada dia refrigério espiritual e renovada experiência com o Pai.


Gaste alguns momentos refletindo sobre ocasiões específicas em que Deus respondeu poderosamente às suas orações. Lembrar dessas experiências e refletir sobre elas pode aprofundar sua vida de oração?






Terça

Ano Bíblico: Sl 145–150



Orando juntos


Embora Jesus muitas vezes dedicasse tempo orando sozinho, houve várias ocasiões em que Ele encorajou Seus discípulos mais próximos a orar com Ele. Pedro, Tiago e João O acompanharam ao monte da transfiguração (Mt 17:1, 2). Cristo os exortou a Se unir com Ele em oração no Getsêmani (Lc 22:39-46). Há poder incomum quando oramos juntos.

4. Analise atentamente Mateus 18:19, 20. Como você resumiria a declaração de Jesus a respeito da união na oração?

“A promessa é feita na condição de que as orações do povo de Deus sejam unidas e, em resposta a essas orações, pode ser esperado um poder maior do que aquele que vem em resposta à oração individual. O poder dado será proporcional à unidade dos membros e seu amor a Deus e de uns para com os outros” (Ellen G. White, The Central Advance [O Avanço Central], 25 de fevereiro de 1903).

John Bunyan declarou: “Você pode fazer mais do que orar, depois de ter orado, mas não pode fazer mais do que orar até que tenha orado.”

Quando nos envolvemos em fervorosa e sincera intercessão, o Espírito Santo atua poderosamente de maneira miraculosa, por meio das nossas orações unidas.

5. Qual foi a atitude da igreja diante da dificuldade de Pedro? Existe poder na oração que fazemos juntos? At 12:1-16

Sem dúvida, nesse caso, Pedro teve uma libertação miraculosa. Foi tão intensa que Pedro não teve certeza de que era real e de que ele não estava em visão. Somente depois, ele percebeu o que tinha acontecido. É importante notar que essa passagem afirma duas vezes que as pessoas estavam orando juntas. Considerando as circunstâncias difíceis, isso não é de admirar. Não há dúvida de que devemos fazer o mesmo, especialmente quando enfrentamos desafios na comunidade, como aconteceu naquele tempo.






Quarta

Ano Bíblico: Pv 1–3




Nossa liberdade


Você já se perguntou por que a oração é tão vital? Por que temos que pedir o Espírito Santo? Deus não está disposto a nos dar o Espírito Santo?

A resposta a essas perguntas está na compreensão do respeito de Deus pela nossa liberdade de escolha. Ele nos criou com a capacidade de fazer escolhas morais. Deus está fazendo tudo o que pode por nós e através de nós, antes de orarmos, mas Ele respeita nossas escolhas (Sl 78:41, 42).

Na oração, reconhecemos livremente nossa total dependência de Deus e Lhe damos a liberdade de intervir em nossa vida. Quanto mais oramos, mais reconhecemos Sua total suficiência. Quando oramos, Seu Espírito Santo prepara nosso coração para receber mais dEle. Quanto mais oramos, mais permitimos que o Espírito Santo “crucifique” nossos desejos pecaminosos. No grande conflito entre o bem e o mal, a oração permite que Deus opere com mais força em nossa vida.

6. Analise 2 Coríntios 10:3-5. Como você definiria a expressão “as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus”? Quais são essas armas? Que tipo de guerra Paulo estava mencionando, e por que ele usou esse tipo de imagens?

Como adventistas do sétimo dia, entendemos a realidade do grande conflito entre Cristo e Satanás. Sabemos que ele é real e que todos estamos envolvidos. Deixados sozinhos, estaríamos sem esperança contra o inimigo. Nossa única esperança é nossa conexão com Jesus, e no centro dessa conexão está nossa vida de oração – a arma espiritual para a batalha espiritual, uma arma que nenhum de nós pode dispensar. Se Jesus precisava orar, muito mais necessitamos.

“Nós também temos de ter momentos para meditação, oração e para receber conforto espiritual. Não apreciamos como deveríamos o poder e eficácia da oração. A oração e a fé farão o que nenhum poder da Terra conseguirá realizar” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 509).


De que forma você experimentou a dura realidade do grande conflito em sua vida? Como a oração ajudou você nessa luta? Sem oração, o que seria de você?






Quinta

Ano Bíblico: Pv 4–7



Oração eficaz


Há muitas maneiras eficazes de orar. Algumas pessoas acham útil ajoelhar-se diante de Deus com a Bíblia aberta. Em seguida, leem alguns versos e conversam com Deus sobre o que estão lendo.

Os Salmos são especialmente inspiradores como assunto para oração. Tente meditar sobre um determinado salmo durante seus momentos de comunhão. Tome um verso de cada vez. Leia em voz alta, depois fale com Deus sobre o que o texto está dizendo a você.

Outros descobriram que os mais significativos momentos de oração foram passados a sós com Deus, em ambiente natural, tranquilo. Ainda outros têm utilizado música durante a oração.

7. O que aprendemos sobre a oração eficaz nos seguintes versos? Sl 34:1; 50:23; 67:3; 71:6

8. Leia Daniel 9:8-13. Qual é a ênfase do profeta nessa oração?

9. Qual característica Paulo acrescenta a uma vida de oração eficaz? Ef 5:20

10. Qual é o significado de “súplica” em Efésios 6:18 e Filipenses 4:6? Por que isso é um componente importante da oração?

Embora não queiramos dar uma fórmula para a oração, em linhas gerais poderia ser assim: Começamos com louvor e adoração, agradecendo a Deus por Sua bondade para conosco. Em seguida, confessamos nossos pecados e defeitos e, em seguida, agradecemos a Deus pelo Seu perdão. Concluímos com súplicas, levando a Ele nossos pedidos, sempre buscando uma atitude de submissão e confiança no poder divino.

Sua vida de oração não tem sido o que deveria ou poderia ser? O que você precisa mudar? Por que não fazer um esforço mais concentrado para dedicar mais tempo à oração? Isso pode mudar sua vida!




Sexta

Ano Bíblico: Pv 8–11



Estudo adicional


“Apresentemos continuamente ao Senhor nossas necessidades, alegrias, pesares, cuidados e temores. Não O podemos sobrecarregar; não O podemos fatigar. Aquele que conta os cabelos de nossa cabeça, não é indiferente às necessidades de Seus filhos. ‘Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso’ (Tg 5:11, RC). Seu coração amorável se comove ante as nossas tristezas, ante nossa expressão delas. Levemos-Lhe tudo quanto nos causa perplexidade. Coisa alguma é demasiado grande para Ele, pois sustém os mundos e rege o Universo. Nada do que de algum modo se relacione com nossa paz é tão insignificante que Ele não observe. Não há em nossa vida um capítulo demasiado obscuro que Ele não o possa ler; perplexidade alguma por demais intrincada que não a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma lhe atormentar a alma, nenhuma alegria possuí-lo, nenhuma prece sincera escapar-lhe dos lábios, sem que seja observada por nosso Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse. Ele “sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas” (Sl 147:3, RC). O relacionamento entre Deus e cada pessoa é tão particular e pleno, como se não existisse ninguém mais por quem Ele houvesse dado Seu bem-amado Filho” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 100).


Perguntas para reflexão

1. Por que precisamos orar se Deus conhece tudo? Talvez a resposta mais importante é que, repetidamente, a Bíblia nos diz que devemos orar. Mesmo que não entendamos como a oração funciona, os que oram sabem que ela funciona. Você toma um medicamento que ajuda a trazer cura ao seu corpo, mesmo sem saber como essa medicação funciona. É o mesmo com a oração. Que outras razões você pode dar para a importância da oração?

2. Considere a citação de Ellen G. White, acima, especialmente as três últimas linhas. Que escolhas você pode fazer para entrar em íntima comunhão com o Senhor?

3. Comente sobre a realidade do grande conflito e como ele está sendo manifestado em sua igreja. Orar unidos pode ajudá-los a resolver seus desafios?


Respostas sugestivas: 1. Esperaram a promessa do Espírito Santo em oração; testemunharam e pregaram a Palavra pelo poder obtido em oração; a comunhão os levou à fraternidade e perseverança na doutrina apostólica. 2. Jesus orava de madrugada, em lugares solitários e com frequência. 3. Jo 17:20-24: Unidade dos cristãos para que o mundo acreditasse no Salvador do mundo e fosse salvo. Lc 22:31, 32: Conversão de Pedro após o profetizado fracasso espiritual. Mt 26:36-44: Que o cálice do sofrimento fosse retirado dEle, mas que fosse feita a vontade do Pai, ou seja, o sacrifício de Seu Filho para nos Salvar. As orações de Jesus sempre demonstraram preocupação com a felicidade das pessoas. 4. Deus atende às nossas orações quando elas refletem a unidade da igreja e quando buscamos o bem de todos. Só assim podemos dizer que estamos reunidos em nome de Jesus. 5. Enquanto Pedro esteve preso a igreja orou sem cessar. No momento em ele foi libertado pelo anjo, a igreja estava orando. 6. Estamos envolvidos numa guerra espiritual. Por isso, precisamos usar as armas espirituais da comunhão com Deus: oração e estudo da Bíblia. 7. Os fiéis estão sempre em comunhão com Deus. Os que sempre louvam a Deus por Sua proteção, continuam vendo a Sua salvação. 8. Confissão de pecados, reconhecimento de que o sofrimento da nação era resultado da transgressão da lei de Deus e súplica por misericórdia. 9. Ação de graças. 10. Pedido insistente e humilde, demonstrando dependência e confiança em Deus.

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