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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Infinitamente mais importante do que tirar Dilma do poder

Infinitamente mais importante do que tirar Dilma do poder

Julio Severo
O que é infinitamente mais importante do que tirar Dilma do poder?
É eliminar da consciência popular o mito da Inquisição.
Quem disse isso? Olavo de Carvalho, que está usando uma retórica anticomunista soviética para sanear a Inquisição.
Pobre Dilma. Ela não é a maior ameaça do Brasil. A maior ameaça é dizer que a Inquisição torturava, saqueava e matava multidões de judeus e evangélicos. Isso conforme a retórica do Olavo, que disse na semana passada:
“Quem quer que tenha estudado a ofensiva cultural soviética e a posterior estratégia gramsciana compreende algo que parece ainda totalmente ignorado de cem por cento dos liberais e conservadores neste país: eliminar da consciência popular mitos como a ‘Inquisição’ é infinitamente mais valioso do que ‘tirar a Dilma.’”
Independente do que a estratégia soviética olaviana e o gramscismo olaviano digam, a Inquisição nunca foi mito e sempre foi amplamente condenada nos Estados Unidos, o maior país capitalista do mundo.
Independente do que a estratégia soviética olaviana e o gramscismo olaviano digam, a Inquisição nunca foi mito e sempre foi amplamente condenada por evangélicos, especialmente americanos, muito antes de existir a União Soviética.
Independente do que a estratégia soviética olaviana e o gramscismo olaviano digam, a Inquisição nunca foi mito e sempre foi amplamente condenada pelos judeus, que já eram vítimas dessa máquina assassina muito antes dos evangélicos.
Não é mito o fato de que judeus e evangélicos eram vítimas preferenciais da Inquisição, que os torturava, saqueava e matava.
O único interessado em transformar essa realidade em mito é Satanás, o pai da mentira, do roubo e da morte.
Se, conforme o próprio Olavo declarou, “eliminar da consciência popular mitos como a Inquisição” é infinitamente mais importante do que tirar Dilma, então sua luta anticomunista é uma farsa e apenas escada para atingir outros objetivos. Eu não estranho tal atitude, que é típica entre ocultistas, que sempre mascaram suas intenções.
No passado, eu achava que uma unidade entre católicos olavianos e evangélicos contra o comunismo seria possível. Hoje não tenho mais essa ilusão, especialmente vendo evangélicos olavianos que, como papagaios, repetem a retórica pró-Inquisição de seu novo mestre. Passaram do “Imbecil Coletivo” para o emburrecimento coletivo do olavismo cultural.
É lamentável que um movimento chamado beneficamente de Escola Sem Partido esteja atrelado a um homem determinado a uma doutrinação pró-Inquisição ao custo da verdade e do sangue das vítimas judias e evangélicas. Trocando uma doutrinação mentirosa por outra.
Se Dilma fosse avisada de que eliminar um suposto mito da Inquisição é mais importante do que derrubá-la, ela própria financiaria, com Caixa 2, a campanha olaviana de saneamento da Inquisição, para que o Olavo ficasse tão distraído com esse pirulito que a esquecesse. Mas para isso, ele precisaria ser mais importante para o impeachment do que ele alega e aparenta ser. O que foi noticiado na imprensa internacional é que o impeachment mostra o crescente poder evangélico no Brasil, que, se depender do Olavo, será destruído por uma propaganda que usa o revisionismo da Inquisição para fomentar objetivos que estão lacrados a sete chaves numa cabeça ocultista.
Se a campanha gramsciana olavina der certo, no futuro judeus e evangélicos serão demonizados como se fossem soviéticos sanguinários, transformando efetivamente as vítimas em monstros criminosos.
Quem sairá como herói nessa estória farsante?

domingo, 15 de novembro de 2015

Dilma insensata vai a ONU para defender terroristas do Estado Islâmico

Tenho orado muito pelos nossos irmãos cristãos que tem morrido no oriente médio por causa da fé.  Fico triste ao ler as notícias de cristãos sendo degolados, crucificados, expulsos de suas casas, mulheres sendo estrupadas e criancinhas sendo mortas sem saber o motivo. 

Tenho torcido por aqueles, que em ato de desespero fogem pelo mar, em precárias embarcações, tentando salvar a vida, ou andam centenas de quilômetros levando os filhas às costas; na tentativa de conseguir asilo em algum país amigo

agora vejo estarrecido, que a nossa presidenta, mais uma vez foi à ONU, defender os facínoras assassinos que cometem todas as barbaridades acima citadas

Parece mentira, mas foi o que li na matéria que tomo a liberdade de publicá-la na integra, abaixo 

vejam

Dilma insensata vai a ONU para defender terroristas do Estado Islâmico

A presidente-candidata Dilma Rousseff ultrapassou todos os limites da moral e da sensatez. Dilma envergonhou o país se posicionando mais...
por Marco Feliciano


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A presidente-candidata Dilma Rousseff ultrapassou todos os limites da moral e da sensatez. Dilma envergonhou o país se posicionando mais uma vez em favor dos terroristas, facínoras, assassinos inescrupulosos, estupradores, que degolam, crucificam e massacram pessoas inocentes.
Dilma Rousseff – acreditem! – pediu diálogo com os terroristas do Estado Islâmico e censurou, em entrevista à imprensa, os EUA e países aliados pelos ataques contra os facínoras que perseguem cristãos, pais de família e fazem mulheres de suas escravas sexuais. Em suas palavras, Dilma disse:
“Lamento enormemente isso (ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados. Agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas, depois, causam prejuízos e turbulências. É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza. Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados. E, além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. E, inclusive, acha que o Conselho de Segurança da ONU tem de ter maior representatividade, para impedir esta paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”.
Misericórdia! Santo Deus! Já havia dito que este governo acostumou-se a flertar com terroristas, ditadores, golpistas, a negociar com governos ditatoriais, dar apoio a facínoras que investem mais em bombas atômicas do que em saúde, educação e infraestrutura para o povo, mas isso ultrapassou todos os limites da sanidade, da ética, da moral, da sensatez. Dilma envergonhou o Brasil.
Ao defender o Hamas, diante das ofensivas de Israel contra os terroristas da Faixa de Gaza (Leiaaqui), Dilma já havia se posicionado em favor da anarquia, mas desta vez suas palavras definem uma ideologia de terror, desrespeito e opressão. Ao defender o Estado Islâmico a candidata-presidente demonstrou sua simpatia com a imposição de uma ideologia nefasta e agressiva.
Com a representatividade petista e sua sanha em querer defender regimes totalitários, ditatoriais e terroristas, o Brasil subtraiu a estatura de um “anão diplomático” e tornou-se uma formiga – com todo respeito ao inseto trabalhador – capaz de ignorar os apelos mundiais e os pedidos de socorro das milhares de famílias que sofrem nas mãos dos monstros terroristas do EI.
É tão vergonhosa a delinquência e a insanidade petista que o discurso da presidente levou ao mundo a imagem de um país nefasto, sem limites, respeito ou amor ao próximo. As famílias dos jornalistas assassinados brutalmente diante das câmeras do terror devem ter sentido náuseas. As palavras de Dilma Rousseff levaram o mundo a êmese diante do nojo, da estupidez, da desordem moral e da desinformação intelectual.
Que fique claro: Dilma Rousseff não me representa! Ela não representa o país do cristianismo. Aliás, que presidente em sã consciência tem coragem de defender um grupo radical que certamente colocaria sua nação pelos ares se tivesse oportunidade?
A ideologia petista é baixa, totalitária e terrorista. Não estou exagerando. Quem está disposto a dialogar com estupradores inescrupulosos, assassinos sagazes, perspicazes, astutos, tem claramente uma opinião favorável ao medo, terror e covardia.
Por onde passo, como autoridade neste país, ouço os clamores das pessoas para que o Brasil se posicione contra a brutalidade deste covardes, mas quando paro para escutar nossa representante – ou que deveria representar – fico envergonhado, constrangido.
É tanta tolice que Dilma representa, que nem mesmo países acostumados a expressar opiniões polemicas, como  o regime iraniano, tiveram coragem de posicionar-se em defesa do grupo radical Estado Islâmico.
Como negociar com assassinos? De que forma dialogar com estupradores? Quem devemos procurar para tentar um diálogo em meio aos massacres? Qual a conversa que teríamos com terroristas que decapitam pessoas? Dilma não tem medo, pois já perdeu a cabeça.
Em 10 anos de governo petista o número de assassinatos no Brasil ultrapassaram os 500 mil. A maioria das vítimas tinha de 15 a 29 anos. Em 2012 154 pessoas morreram por dia, em média, vítimas de homicídios no Brasil. Enquanto isso, Dilma Rousseff usa o espaço brasileiro na ONU para defender o terror e a crueldade do EI.
Ao sugerir diálogo com os radicais, a presidente-candidata expõe uma face degradante da ideologia petista, que é sua simpatia pelo totalitarismo e sua antipatia pelo cristianismo. Ou Dilma está disposta a entregar a sua cabeça – pois pelo visto tem pouca utilidade –, ou então, estaria relembrando seu tempo de guerrilha.
O fato, é que se torna inadmissível que a representante brasileira, o país do cristianismo (como já disse), se sensibilize em favor dos radicais assassinos. O PT não esconde sua aversão à cultura judaico-cristã e tenta pregar um moralismo ideológico, sem base concreta. Faça-me o favor! Primeiro fale sobre as mortes no Brasil, para depois dar pitaco, sem ser solicitado, em problemas sérios de cunho internacional.

Fonte - https://artigos.gospelprime.com.br/
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

EU QUERO QUE A DILMA DESEMBARQUE NO CALIFADO DO ESTADO ISLÂMICO PARA NEGOCIAR COM TERRORISTAS.

24/09/2014
às 4:03

EU QUERO QUE A DILMA DESEMBARQUE NO CALIFADO DO ESTADO ISLÂMICO PARA NEGOCIAR COM TERRORISTAS. SEI QUE ELA ESTÁ PREPARADA PARA ISSO!


A estupidez da política externa brasileira não reconhece limites. Não recua diante de nada. Não recua diante de cabeças cortadas. Não recua diante de fuzilamentos em massa. Não recua diante da transformação de mulheres em escravas sexuais. Não recua diante do êxodo de milhares de pessoas para fugir dos massacres. Não recua diante da conversão de crianças em assassinos contumazes. A delinquência intelectual e moral da política externa brasileira, sob o regime petista, não conhece paralelo na nossa história.
A delinquência intelectual e moral da política externa brasileira tem poucos paralelos no mundo — situa-se abaixo, hoje, de estados quase-párias, como o Irã e talvez encontre rivais à baixura na Venezuela, em Cuba e na Coreia do Norte.
Nesta terça, na véspera de fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, a ainda presidente do Brasil fez o impensável, falou o nefando, ultrapassou o limite da dignidade. Ao comentar os ataques dos Estados Unidos e aliados às bases do grupo terrorista Estado Islâmico, na Síria, disse a petista:
“Lamento enormemente isso (ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados. Agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas, depois, causam prejuízos e turbulências. É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza. Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados. E, além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. E, inclusive, acha que o Conselho de Segurança da ONU tem de ter maior representatividade, para impedir esta paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”.
Nunca a política externa brasileira foi tão baixo. Trata-se da maior coleção de asnices que um chefe de estado brasileiro já disse sobre assuntos internacionais.
A fala de Dilma é moralmente indigna porque se refere a “dois lados do conflito”, como se o Estado Islâmico, um grupo terrorista fanaticamente homicida, pudesse ser considerado “um lado” e como se os EUA, então, fossem “o outro lado”.
A fala de Dilma é estupidamente desinformada porque não há como a ONU mediar um conflito quando é impossível levar um dos lados para a mesa de negociação. Com quem as Nações Unidas deveriam dialogar? Com facínoras que praticam fuzilamentos em massa?
A fala de Dilma é historicamente ignorante porque não reconhece que, sob certas circunstâncias, só a guerra pode significar uma possibilidade de paz. Como esquecer — mas ela certamente ignora — a frase atribuída a Churchill quando Chamberlain e Daladier, respectivamente primeiros-ministros britânico e francês, celebraram com Hitler o “Pacto de Munique”, em 1938? Disse ele: “Entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e terão a guerra”.
A fala de Dilma é diplomaticamente desastrada e desastrosa porque os EUA lideram hoje uma coalizão de 40 países, alguns deles árabes, e conta com o apoio do próprio secretário-geral da ONU, Ban ki-Moon.
A fala de Dilma é um sarapatel de ignorâncias porque nada une — ao contrário: tudo desune — os casos do Iraque, da Líbia, da Faixa de Gaza e do Estado Islâmico. Meter tudo isso no mesmo saco de gatos é coisa de uma mente perturbada quando se trata de debater política externa. Eu, por exemplo, critiquei aqui — veja arquivo — a ajuda que o Ocidente deu à queda de Muamar Kadafi, na Líbia, e o flerte com os grupos que se organizaram contra Bashar Al Assad, na Síria, porque avaliava que, de fato, isso levaria a uma desordem que seria conveniente ao terrorismo. Meus posts estão em arquivo. Ocorre que, hoje, os terroristas dominam um território imenso, provocando uma evidente tragédia humanitária.
A fala de Dilma é coisa, de fato, de um anão diplomático, que se aproveita de uma tragédia para, uma vez mais, implorar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança de ONU. O discursso da presidente do Brasil só prova por que o país, infelizmente, não pode e não deve ocupar aquele lugar. Não enquanto se orientar por critérios tão estúpidos.
Ao longo dos 12 anos de governos do PT, muita bobagem se fez em política externa. Os petistas, por exemplo, condenaram sistematicamente Israel em todos os fóruns e se calaram sobre o terrorismo dos palestinos e dos iranianos. Lula saiu se abraçando com todos os ditadores muçulmanos que encontrou pela frente — incluindo, sim, o já defunto Kadafi e o antissemita fanático Mahmoud Ahmadinejad, ex-presidente do Irã. Negou-se a censurar na ONU o ditador do Sudão, Omar al-Bashir, que responde pelo assassinato de 400 mil cristãos. O Brasil tentou patrocinar dois golpes de estado — em Honduras e no Paraguai —, que depuseram legitimamente seus respectivos presidentes. Endossou eleições fraudadas na Venezuela, deu suporte ao tirano Hugo Chávez e ignorou o assassinato de opositores nas ruas, sob o comando de um louco como Nicolás Maduro.
E, como se vê, ainda não era seu ponto mais baixo. Dilma, nesta terça, deu o seu melhor. E isso quer dizer, obviamente, o seu pior. A vergonha da política externa brasileira, a partir de agora, não conhece mais fronteiras.
Pois eu faço um convite: vá lá, presidente, negociar com o Estado Islâmico. Não será por falta de preparo que Vossa Excelência não chegará a um bom lugar.

Por Reinaldo Azevedo
 

Dilma envergonha o Brasil, na ONU

Veja a matéria de Augusto Nunes, Colunista da Revista VEJA


A defesa do Estado Islâmico é uma prova de coerência: a condutora da política externa da canalhice jamais desperdiçou alguma chance de envergonhar o Brasil

 

Instituída no governo Lula, a política externa da canalhice foi encampada com muita animação por Dilma Rousseff. Ao longo de oito anos, o padrinho sempre escolheu o lado errado. Nesta terça-feira, ao baixar em Nova York, a afilhada confirmou que nunca perde alguma chance de envergonhar o país que presta. Ao comentar a ofensiva militar americana contra o Estado Islâmico, Dilma solidarizou-se com a turma da caverna e garantiu que, embora não pareça, até decepadores de cabeças aceitam convites para um diálogo civilizado. “Lamento enormemente os ataques na Síria”, recitou em dilmês primitivo. “Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados”.
O choro de Dilma depende da nacionalidade do morto. Ela não derramou uma única e escassa lágrima pelas incontáveis vítimas do bando de fanáticos. Não deu um pio sobre a decapitação  ─ em ritos repulsivos filmados pelos carrascos e transformados em programas de TV ─ de dois jornalistas e um agente humanitário. Não emitiu nenhum sinal de desconforto com os massacres intermináveis, os estupros selvagens, a rotina da tortura, a pena de morte por heresia aplicada a quem não se subordina aos dogmas da seita. A presidente só “lamenta enormemente” a perda de aliados na guerra irremediavelmente perdida que move desde a juventude contra o imperialismo ianque.
Erguido durante a entrevista coletiva convocada pela doutora em nada, o monumento ao cinismo foi implodido por uma nota subscrita por Ban Ki-Moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas. Além de endossar os bombardeios americanos, Ki-Moon lembrou que os devotos da barbárie só serão contidos por mais operações militares semelhantes às executadas pelos Estados Unidos. Sem ter lido o documento, Dilma avisou que o besteirol seria reprisado em seu discurso na ONU. Caso cumpra a promessa, todos os presentes entenderão por que um representante do governo de Israel, inconformado com o ostensivo apoio do governo lulopetista ao Hamas, qualificou o país de “anão diplomático”
Entre o governo constitucional paraguaio e o presidente deposto Fernando Lugo, Dilma escolheu o reprodutor de batina. Também se juntou aos patifes da vizinhança na conspiração que afastou do Mercosul o Paraguai e permitiu a entrada da Venezuela chavista, fez todas as vontades do bolívar-de-hospício que virou passarinho, arranjou até um estoque de papel higiênico para adiar o naufrágio de Nicolás Maduro, curvou-se aos caprichos do lhama-de-franja que reina na Bolívia, presenteou a ditadura cubana com o superporto que o Brasil não tem e transformou a Granja do Torto em residência de verão de Raúl Castro. Fora o resto.
O apoio enviesado ao Estado Islâmico é também uma prova de coerência. Só poderia agir assim quem fez há pelo menos 12 anos a opção preferencial pela infâmia.

sábado, 13 de julho de 2013

Dilma é vaiada em evento de evangélicos... Veja mais...

Blogs e Colunistas


Dilma é vaiada em evento de evangélicos que reúne centenas de milhares de pessoas. Ou: Os protestos e a exaltação dos que respeitam a ordem democrática e o estado de direito

Reinaldo Azevedo Colunista de VEJA 
 
Sei que a questão mexe com o fígado de muitos dos nossos ditos “progressistas”, que suportam, claro!, a diferença desde que os diferentes se calem e não digam o que pensam. Neste sábado, em São Paulo, a Marcha para Jesus, organizada por igrejas evangélicas, reuniu, segundo os organizadores, 2 milhões de pessoas. Digamos que estejam exagerando. A Polícia Militar fala em 800 mil. É gente que não acaba mais. O tratamento dado por nossa imprensa, quando se ocupa do assunto, é discreto — e, se possível, sempre por um viés que tenta caracterizar aquela massa como expressão do atraso. Atenção! Até as 18h — depois disso, não sei, mas é provável que tenha se mantido —, não havia sido registrada uma só ocorrência policial. Nada! “Esse Reinaldo é um reaça! Elogia povo pacífico na rua!” É isto mesmo! ELOGIO OS QUE DE FATO SÃO PACÍFICOS, NÃO AQUELES QUE INSTRUMENTALIZAM A VIOLÊNCIA DOS LOBOS PARA POSAR DE CORDEIROS.
Atenção! Dilma não estava presente, mas foi sonoramente vaiada. Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, que em janeiro de 2012 afirmou que o PT tinha de disputar influência com os evangélicos, compareceu ao evento e resolveu discursar. Ao citar o nome de Dilma, ouviu-se uma vaia de fazer inveja àquela que o Maracanã estava reservando para a soberana. Carvalho mudou de assunto e passou a falar de temas mais pios, religiosos. Aí, até foi aplaudido. Entre os presentes, havia faixas como “Procura-se Lula”. Outra anunciava, informa o Globo Online: “Manifestação pacífica tem limite. Fora baderna e vandalismo”. A imprensa teve de noticiar, claro! Mas uma marcha da maconha com 200 gatos-pingados teria recebido, como já recebeu, mais destaque. É fato, não conjectura.
É evidente que aquela massa que estava na rua — maior do que em qualquer manifestação de protesto destes dias — tem convicções morais e políticas mais conservadoras do que a agenda influente da imprensa. Mas deve, por isso, ser ignorada ou, então, tratada com menoscabo? Por quê? Em que país do mundo democrático o conservadorismo é tomado como sinônimo de anomalia, como uma posição ilegítima, um crime de lesa-democracia? Não faz tempo, em plena quarta-feira, evangélicos juntaram outros milhares em Brasília num protesto contra o controle da mídia e em favor da liberdade de opinião, da liberdade de expressão, da família tradicional e do direito à vida. Também naquele caso, houve certo esforço para esconder o evento. É assim que se pratica a democracia nos EUA, na França, na Alemanha, na Itália, na Suíça, na Suécia, no Japão? Não! Assim se pratica democracia, deixem-me ver, em Cuba, na Venezuela, na China…
Feliciano
O noticiário que se ocupou da marcha, mais uma vez, resolveu dar grande destaque ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que esteve presente, subiu numa espécie de trio elétrico, mas não discursou. Vestia uma camiseta com a inscrição: “Eu represento vocês” — alusão, é evidente, àquela tolice do “não me representa” que tomou corpo entre os que o combatem. Ora, é claro que ele não representa quem quer derrubá-lo. Entre as faixas, uma era esta:
 
E é mesmo verdade, só que incompleta. A invenção é dos ativistas gays, mas em parceria com a imprensa. Já expliquei aqui por quê. E pouco me importa o quanto se vitupere por aí, não vou condescender com uma mentira. Não existe projeto nenhum de cura gay. O que existe é um Projeto de Decreto Legislativo que derruba o parágrafo único do Artigo 3º e o Parágrafo 4º de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. Eis a íntegra dos dois parágrafos. Volto depois.
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Voltei
Como se nota, ninguém toca no caput do Artigo 3º. É o que interessa. O Parágrafo Único e o Artigo 4º são dois requintes do abuso e interferem de modo absurdo no trabalho dos profissionais e nas escolhas dos pacientes. Não existe esse grau de interferência de um conselho profissional em nenhum lugar do mundo. Afirmar que existe um “projeto de cura gay” faz supor que alguém apresentou uma proposta com esse fim na Câmara. É mentira!
Antes que prossiga: os leitores — católicos, evangélicos, agnósticos, ateus etc. — conhecem a minha opinião: não acredito em “cura gay” porque não acho que seja doença. Nessa área, as pessoas são o que são em toda a sua complexidade. E ponto! Mas também não acredito no autoritarismo e na mentira.
Qual é o mal fundamental do parágrafo único e do Artigo 4º? A chance que se abre para a perseguição a profissionais que não rezem segundo a cartilha do conselho — sela ela qual for. Ora, passará a ser considerada tentativa de cura aquilo que alguém achar que é. Onde estão as notas técnicas, os critérios?
Vergonha
É uma vergonha que a própria imprensa designe esse projeto de “cura gay”, sem atentar para o seu próprio trabalho. Imaginem uma resolução que trouxesse a seguinte restrição: “Jornalistas ficam proibidos de escrever coisas que atentem contra a democracia e o estado de direito”. É evidente que eu também acho que jornalistas não devem fazer essas coisas. Mas quem julga? Quem se oferece para ser o tribunal? Lembro que, quando alguns pterodáctilos do lulo-petismo queriam criar ao Conselho Federal de Jornalismo, era mais ou menos isso o que se pretendia fazer. Deu para entender agora? Ainda não? Então tento mais um exemplo.
Médicos existem para curar pessoas e, entendo eu, para salvar vidas, certo? E que tal uma resolução genérica assim: “Médicos jamais adotarão procedimentos que ponham em risco a vida do paciente”. Seria a porta aberta para toda sorte de perseguição odienta. Todas as ditaduras comunistas tinham — e têm, as que restam — uma lei que pune os que “atentam contra a revolução”. Mas o que é “atentar contra a revolução”??? Em Cuba ou na China, por exemplo, basta que se defenda a democracia.
O caput do Artigo 3º, que é preservado, basta para que se não se trate a homossexualidade como patologia. O que não é aceitável — e é isso que fazem os trechos que o PLD quer derrubar — é que profissionais fiquem sujeitos a uma espécie de tribunal de consciências. Os jornalistas não quereriam isso para si mesmos; os médicos também não. Profissional de nenhuma área gostaria de se submeter ao arbítrio.
A partir de 2014, teremos uma história oficial no Brasil: a contada pela “Comissão da Verdade”, que tem tudo para ser um amontoado de mentiras. Imaginem um conselho que adotasse a seguinte resolução: “Historiadores não mais escreverão livros e textos benevolentes com a ditadura militar”. Seria aceitável?
Dia desses, em seu programa, Jô Soares falou de modo um tanto indignado, meio furioso, sobre o tal projeto da “cura gay”. Parece-me que também ele não sabia direito do que se tratava. Que tal uma resolução assim do um suposto Conselho Federal de Humoristas?
“Os humoristas não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação a homossexuais, negros, mulheres, religiões, portadores de deficiências, gordos, magros, míopes, estrangeiros…”
Quem distinguiria uma simples piada do “reforço um preconceito”? No caso dos psicólogos, quem vai arbitrar a diferença entre uma mera opinião divergente e uma transgressão de conduta profissional?
“Isso não tem importância! Porque dar espaço a isso?” Tem, sim! Um lobby, por mais bem-intencionado que seja, não tem o direito de dizer que existe aquilo que não existe — e não existe um “projeto da cura gay”. E a imprensa, por mais amiga de causas que seja, também não tem o direito de sustentar que é aquilo que não é.
Se essas farsas prosperam sem resistência, outras prosperarão. As pessoas têm todo o direito de ter uma opinião e de se opor ao PLD. Mas que se oponham, então, ao que existe, não ao que não existe.
Para encerrar
Os evangélicos faziam marcha na Avenida Paulista. Dado o número de pessoas, foram convidados a realizá-la em outro lugar. Aceitaram. Neste sábado, a caminhada saiu da Praça da Luz e foi até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na Zona Norte de São Paulo. O itinerário foi previamente fornecido à Prefeitura e à Secretaria de Segurança Pública. As forças da lei puderam, portanto, se organizar para que o evento provocasse o menor transtorno possível.
O nome disso? Respeito à ordem democrática e ao estado de direito.
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 25 de junho de 2013

Dilma está perdidaça

 Publico em meu Blog este artigo do grande Reinaldo Azevedo, Colunista da Revista Veja, por alguns motivos, 
a)Ser de grande valia para analisarmos o contexto das manifestações que ocorrem no pais.
b)Para que meus leitores saibam que há pessoas pensantes que estão apreensivos, com o resultados dessas manifestações, no caso o próprio Reinaldo, que diz, entre outras coisas, que quem poderá sair lucrando com essa baderna toda é o próprio PT. Foi isso que entend-----
-"Como saldo dessas três semanas, temos governantes obrigados a estuprar as contas públicas para  satisfazer a suposta vontade das ruas e a pressão por uma reforma política que, levada a efeito, criará uma legislação menos democrática do que a que temos hoje. Querem apostar?"--
c) confirma o que eu escrevi em meu blog e também no facebook, que esse movimento começou como armação do PT para desmoralizar o governo de são Paulo Geraldo Alckmim. Muitos discordaram de mim, dizendo que não tinha nada a ver, pois eu não estava só nesta suspeita. Veja.o que disse o Reinaldo - "José Eduardo Cardozo, o Garboso, um dos responsáveis pelo transe das ruas (ele foi um dos gênios que imaginaram que a confusão ficaria restrita a São Paulo e prejudicaria Geraldo Alckmin…)"-
Portanto, minhas suspeitas estava no caminho certo. Foi o que escrevi em duas matérias publicadas neste blog. OS BADENEIROS SÃO PETISTAS A SERVIÇO DO PARTIDO  e  O TIRO SAIU PELA CULATRA

Veja a  matéria do Reinaldo Azevedo. Vale a pena

25/06/2013
às 17:26

Dilma está perdidaça, mas conserva a memória da VAR-Palmares. Não haverá Constituinte, mas é grande a chance de vir o que não presta. Inflexão se dará à esquerda. Liberais se esqueceram de que não aprenderam a brincar com fogo

A presidente Dilma Rousseff estava abatida, todo mundo viu. Até agora, não entendeu o que está acontecendo no país. Na verdade, ninguém sabe muita coisa, além do fato de que muita gente, no Brasil, especialmente TVs, resolveu brincar de “Primavera Árabe”. Como não há ditadura no país — ou há? —, uma reivindicação aloprada de gratuidade total nos transportes abriu a janela para que se saísse às ruas protestando contra tudo o que não vai muito bem. O curioso é que os mais pobres, os que realmente padecem com a carência de serviços públicos, aderiram apenas timidamente. Segundo pesquisa do Ibope, 23% dos participantes têm renda familiar acima de 10 salários mínimos; 26%, entre 5 e 10. Nada menos de 43% têm entre 14 e 24 anos. Há reivindicações para todos os gostos. Há setores insatisfeitos de classe média, há uma penca de movimentos à esquerda do PT etc. O saldo de uma ocupação meio destrambelhada das ruas, sem alvo definido, antevi aqui, seria uma torção à esquerda do processo político. Está em curso, ainda que Dilma tenha recuado da proposta estúpida da Constituinte exclusiva. Mas como é que se chegou a ela?
Se Dilma conversou com alguém — com Lula ou João Santana —, não se sabe. É até possível. O Apedeuta fez essa mesma proposta há sete anos. Uma coisa é certa: apareceu com os cinco pontos alinhavados como se tivesse pensado tudo sozinha. Pegou seus próprios ministros de surpresa. José Eduardo Cardozo, o Garboso, um dos responsáveis pelo transe das ruas (ele foi um dos gênios que imaginaram que a confusão ficaria restrita a São Paulo e prejudicaria Geraldo Alckmin…), não é tão ignorante na matéria que não soubesse que a proposta era inconstitucional. Alertou para as dificuldades. Aloizio Mercadante, hoje interlocutor privilegiado, deu a maior força… Se a generala quer, ele topa! Ela propõe, e ele entra com o entusiasmo.
SINAL EVIDENTE DE QUE O GOVERNO ESTÁ PERDIDO
Num mesmo dia, Dilma se reúne com a Rosa Luxemburgo e o Rimbaud das catracas, os sedizentes representantes do povo do Movimento Passe Livre. Em seguida, chama para um “pacto” os 27 governadores e os 26 prefeitos de capitais com uma proposta que era ignorada até por seus ministros mais próximos. Pior: falou para as câmeras antes de dialogar com os interlocutores escalados. Ao fim da reunião, os mais imprudentes resolveram conversar com os jornalistas para dizer… nada! Os mais prudentes preferiram ficar longe das câmeras.
O governo está perdido, sim, mas não custa lembrar que Dilma é uma ex-dirigente da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares. Nos movimentos de esquerda, terroristas (como foi a VAR-Palmares) ou não, o primeiro passo é ocupar todos os espaços. Se determinados grupos assumem o protagonismo “da luta”, então é a luta, por si, que os legitima, não a sua representatividade. Nesse caso, é preciso ter um pouquinho ao menos de conhecimento das teorias revolucionárias para acompanhar o movimento. Assim, é irrelevante o que queiram o MPL e assemelhados, o importante é que eles se apresentam como porta-vozes da insatisfação. POR ISSO, EMBORA O SINAL DAS RUAS ESTEJA MAIS PARA CONSERVADOR DO QUE PARA O DITO PROGRESSISTA, O MOVIMENTO DO PODER SE DÁ EM DIREÇÃO À ESQUERDA. Daí também a tolice dos liberais que se mostram reverentes ao “povo da rua”. Vão perder sempre a batalha porque não têm amanhãs sorridentes a oferecer. As esquerdas têm — do transporte gratuito ao assalto ao céu, tudo lhes é permitido. Ademais, como levar para a mesa do Planalto os que querem o fim da corrupção? Quem são eles? Como levar para a mesa os que querem uma educação de maior qualidade? Quem são eles? Já o MPL…
Dilma apareceu, então, com as suas propostas supostamente estruturantes: R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana… Vão sair de onde? Vamos ver. Dinheiro dos royalties do petróleo do pré-sal para a educação… A grana ainda está uns sete mil metros abaixo do solo. Pacto pela responsabilidade fiscal. Sei. Dita a coisa dessa maneira, é piada de vários modos. Governadores e prefeitos estão submetidos, por exemplo, à Lei de Responsabilidade Fiscal, mas o governo federal, notório maquiador de números, não. Mais: o espírito das ruas está a cobrar justamente o contrário: irresponsabilidade fiscal… Ou governadores e prefeitos não estão tendo de estuprar as contas públicas para fazer as vontades dos coxinhas da catraca? O governo federal aceita, por exemplo, se submeter às mesmas penas de prefeitos e governadores caso estourem as contas? A presidente também fala em considerar a corrupção crime hediondo, o que avança mais para o terreno da demagogia do que da efetividade. Ainda voltarei a esse aspecto. No pacote, veio a exótica proposta de Constituinte.
Parecia uma saída esperta, mas era de tal sorte exótica que o resultado, obviamente, foi negativo. O noticiário praticamente ignorou o resto das medidas para se ater a esse ponto em particular. Do Supremo Tribunal Federal, chegou o recado : “Aqui não passa”. O próprio vice-presidente da República, Michel Temer, que comanda o maior partido da base aliada, o PMDB, ficou sabendo da proposta ali, no ato, junto com os demais “não interlocutores”. Temer, professor de direito constitucional, é autor de um artigo, escrito em 2007, que critica duramente a proposta. Escreveu então:
“É inaceitável a instalação de uma constituinte exclusiva para propor a reforma política. Não vivemos um clima de exceção e não podemos banalizar a ideia da constituinte, seja exclusiva ou não. Seu pressuposto ancora-se em certo elitismo, porquanto somente pessoas supostamente mais preparadas e com maior vocação pública poderiam dela participar. O que, na verdade, constitui a negação do sistema representativo.”
Confusa, mas reverente
Dilma está confusa, sim, mas decidiu ser reverente à pressão das ruas. As propostas têm o sotaque do social, mas, todo mundo sabe, ainda que postas em prática, são de resposta lenta. A Constituinte exclusiva durou menos de 24 horas, está descartada, mas não a intenção de fazer uma reforma política alinhada com o “espírito da rua”. A questão é saber de qual rua. Farei um post específico sobre as barbaridades que estão em debate, levadas adiante por supostos representantes da vontade popular.
Se algumas propostas que estão sendo apresentadas quase como consenso, pautadas por um furor moralista burro, virarem leis, os canalhas é que acabarão sendo beneficiados. Quem declarou que a moral é imoral é o PT, não eu. Não vejo nada de errado com um processo de moralização da política, desde que ele não seja contraproducente. Aguardem um post específico a respeito.
Como essa crise tem na raiz alguns problemas crônicos, porém exacerbados de maneira um tanto artificial por aqueles que decidiram brincar de Primavera Árabe e incentivar a ocupação das ruas, não existem respostas rápidas. Nem governo nem oposição lucram politicamente com ela. Os únicos que podem se beneficiar são aqueles que constroem o seu discurso político apontando a falência da política, como Marina Silva, por exemplo. Com quem governaria depois? Bem, esse é um mistério escondido no coração sonhático da floresta.
Como saldo dessas três semanas, temos governantes obrigados a estuprar as contas públicas para satisfazer a suposta vontade das ruas e a pressão por uma reforma política que, levada a efeito, criará uma legislação menos democrática do que a que temos hoje. Querem apostar? Gente que não tem experiência com fogo resolveu testar a pirotecnia. Vai se queimar.
Por Reinaldo Azevedo

sábado, 22 de junho de 2013

Dilma Rousseff: discurso para boi dormir...

Dilma Rousseff: discurso para boi dormir e o matadouro ideológico

Discurso da prezidenta não menciona redução de impostos, mas garante que manifestações deram urgência para seu governo trazer para o Brasil milhares de agentes cubanos

Julio Severo
As maiores manifestações que o Brasil viu durante duas décadas enfim tiraram a prezidenta Dilma Rousseff de seu estado de mudez.
Em pronunciamento dirigido à nação brasileira, às 21h de 21 de junho de 2013, ela disse:
“Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira.”
As manifestações eram, em grande parte, uma expressão de revolta contra os impostos elevados do governo. Uma brasileira entrevistada pela Associated Press se queixou de que os brasileiros são massacrados por impostos. E o que eles ganham em retorno são serviços públicos de péssima qualidade.
O PT, que ganhou o poder na base do discurso de provisão de serviços públicos, está literalmente mantendo o povo escravo de impostos cada vez mais elevados. Como não ficar revoltado?
Em seu discurso, Dilma enfatizou:
“O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos. Essa violência, promovida por uma pequena minoria, não pode manchar um movimento pacífico e democrático. Não podemos conviver com essa violência que envergonha o Brasil. Todas as instituições e os órgãos da Segurança Pública têm o dever de coibir, dentro dos limites da lei, toda forma de violência e vandalismo.”
Em outro momento, Dilma novamente frisa que a violência não é o caminho:
“Se deixarmos que a violência nos faça perder o rumo, estaremos não apenas desperdiçando uma grande oportunidade histórica, como também correndo o risco de colocar muita coisa a perder.”
Depois, ela compara a luta da maioria pacífica de hoje com a luta dela e outros no passado, separando a pequena minoria violenta. Ela disse:
“A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada, e ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros.”
A geração de Dilma Rousseff não tinha absolutamente nada a ver com a maioria pacífica mencionada por Dilma.
Na década de 1960, a única maioria pacífica era a população brasileira, que participou da Marcha pela Família com Deus e pela Liberdade, liderada pela Igreja Católica. E, do lado evangélico, havia as grandes reuniões nacionais, lideradas pelo Pr. Enéas Tognini, um batista renovado, para colocar o povo evangélico em oração e jejum.
Tanto a reunião católica quanto a reunião evangélica foram marcadas por paz e amor à família e ao Brasil. As duas reuniões tinham como objetivo explícito resgatar o Brasil da tirania comunista que estava derrubando governos em todos os cantos do mundo, com o patrocínio da União Soviética. Enéas Tognini colocou o Brasil evangélico de joelhos diante de Deus para suplicar livramento contra a ameaça comunista.
O outro grupo, uma minoria que era muito mais violenta do que a minoria condenada hoje por Dilma, era composto de militantes comunistas armados, treinados em países comunistas, que assaltavam bancos, torturavam, sequestravam, assassinavam e praticavam ataques a bomba.
O que eles queriam? Nada demais. Apenas implantar no Brasil o mesmo sistema de ditadura anticristã que dominava na União Soviética. Para alcançar essa finalidade, toda e qualquer violência era justificável para a minoria comunista do Brasil.
Dilma Rousseff fazia parte dessa minoria, mas hoje reclama que a “violência coloca muita coisa a perder.”
O Brasil de fato perdeu muita coisa com a violência da minoria de Dilma. Depois que essa minoria tomou o poder, o povo enganado e cada vez mais iludido sofre todo tipo de violência: um Estado que não protege os cidadãos de serem vítimas de mais de 50 mil assassinatos por ano, mas protege com uma abundância de leis absurdas assassinos e estupradores menores de 18 anos.
Outras grandes ameaças estão a caminho. Desde pelo menos o início da década de 1990, todos os projetos de lei para ameaçar com aborto os bebês em gestação do Brasil são de autoria de parlamentares esquerdistas. Quem foi que disse que comunista não come criancinhas?
E há a ditadura de impostos, onde uma carga abusiva de impostos — que sustentam mil e um absurdos no Brasil — faz todos os brasileiros gemerem dia e noite.
Tiradentes lutou, mais de duzentos anos atrás, contra uma tirania de impostos de 20 por cento. A tirania agora é de 40 por cento, e não há hoje um Tiradentes para tirar essa dor de dente do Brasil, o gigante adormecido diante de belos e enganadores discursos.
Tudo o que há é uma minoria no governo, a mesma minoria da violência e safadeza de 40 anos atrás, que hoje trata o povo como gado de pasto, pronto para ir para o matadouro dos experimentos políticos radicais.
Em seu discurso, é claro, Dilma nada mencionou sobre abaixar sua carga abusiva de impostos, mas garantiu que os protestos tiveram uma grande utilidade. Ela disse que vai “trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS.”
Esses médicos do exterior são agentes cubanos, que pouco entendem de medicina, mas muito entendem de doutrinação marxista. Isto é, além de sustentarem uma multidão enorme de políticos que vivem como gordos duques e príncipes, os elevados impostos que nós escravos brasileiros somos obrigados a dar ao governo brasileiro também pagarão a vinda e doutrinação de comunistas cubanos no Brasil! Nós mesmos pagaremos nossa própria doutrinação comunista, e ainda teremos, como uma maioria pacífica e estúpida, de agradecer dona Dilma e sua minoria comunista no governo.
Enfim, Dilma soube tranquilizar o povo brasileiro com um discurso para boi de pasto dormir, enquanto ela e os agentes cubanos afiam as facas do matadouro ideológico.
O uso de violência para confrontar governos é prerrogativa exclusiva de comunistas. O comportamento de Dilma em nada reflete o comportamento de Tiradentes, o brasileiro por excelência. O comportamento de Dylmova Rousseyevah espelha o comportamento dos escravocratas soviéticos, que viam seus cidadãos apenas como escravos para produzir para o Estado.
Em seu discurso, Dilma deixou claro que não vai permitir que a minoria de hoje faça o que a minoria dela sempre vez: arruaças, truculência, ameaças, violência armada, sequestros, assaltos a banco, assassinatos, etc.
As manifestações podem continuar, mas nada mudará, pois o grande problema do Brasil é o governo.
Os impostos não vão abaixar, mas alegre-se, boi brasileiro: o médico cubano no posto de saúde de péssimo atendimento lhe explicará como o socialismo é uma excelente cachaça para esquecer o pesadelo dos altos impostos!

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