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sábado, 7 de novembro de 2015

Os luteranos que não são mais luteranos

Os luteranos que não são mais luteranos

Se protesto acabou, ele viveu pra quê?
Há quase 500 anos, Martinho Lutero, um homem dirigido por Deus, tomou a iniciativa de consciência de se tornar o iniciador da reparação das profundas brechas que o papado tinha introduzido no fundamento da fé cristã. Se bem que outros antes dele já houvessem trabalhado no mesmo sentido, Lutero foi o gigante que Deus suscitou para estabelecer e levar avante a obra de reforma religiosa que se impunha para o seu tempo. Ao longo desse tempo, a reforma seguiu com outros atores que, cada um deles, foi acrescentando mais degraus no protesto e, consequentemente, reparação das fendas que os muros ainda apresentavam. Diz a Bíblia: “Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável” (Isaías 58:12).

Contudo, pelo caminho, muitos desistem, outros desanimam e deixam a obra pela metade. Mas há ainda outro grupo, composto atualmente pela grande maioria dos que dizem pertencer ao corpo protestante, mas que parece fazer a obra inversa, derrubando novamente as muralhas que vêm sendo reerguidas e reduzindo-as a ruínas. É o caso, pasme se quiser, dos luteranos.

Já se vão cerca de cinco décadas desde que os primeiros esforços de aproximação doutrinária – e não só – se têm estabelecido entre a Igreja Luterana e a Igreja Católica. Como cena mais recente desses esforços foi assinada na semana passada uma declaração conjunta entre as duas igrejas, composta por 120 páginas, na qual se evidenciam as propostas de aproximação entre ambas. Se quiser ler o documento na íntegra, clique aqui.

De minha parte, gostaria de destacar apenas dois detalhes. Primeiro, nas propostas de colaboração, é dito que as “paróquias locais católicas e luteranas” devem “estabelecer alianças mútuas”, o que poderá incluir “orar uns pelos outros em cada liturgia dominical”. Certamente que não deixa de ser espantoso verificar que os luteranos concordam em fazer alianças e acordos com aqueles de quem Lutero se separou por discordar até à raiz! Terá Roma mudado desde aquele tempo? Na essência, nem um bocadinho! Então, só podemos concluir que os luteranos é que mudaram.

Em segundo lugar, e num daqueles casos que faz ferver o sangue da mais serena pessoa, Elizabeth A. Eaton, líder da Igreja Luterana que se manifestou sobre essa declaração, fez a seguinte afirmação: “Lamentamos profundamente algumas das coisas que Lutero disse sobre o papado no tempo dele.” [!]

Os luteranos lamentam Lutero ter mostrado e explicado ao povo o que a Bíblia diz sobre esse poder anticristão que é o papado?! Lamentam Lutero ter sido o maior agente divino para tirar o povo das trevas do papado para a luz da verdade bíblica?! Lamentam Lutero ter contribuído decisivamente para o esclarecimento dos povos quanto a essa obra-prima de Satanás que é o romanismo?!

Por alguma razão, a mensageira do Senhor escreveu: “No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados” (Testemunhos Para Ministros, p. 50). O isolamento dos adventistas do sétimo dia é cada vez mais óbvio.

À medida que aqueles que carregam denominacionalmente o nome de Lutero tratam de fazer desabar tudo quanto se conquistou para a verdade bíblica ao longo de séculos, desmerecendo o uso do nome “luteranos”, cabe aos verdadeiros protestantes, aqueles que se agarram a um Sola Scriptura e nada mais do que isso, assumirem definitivamente o lugar de finalizadores da obra que Deus lhes designou.

É certo que nem todos farão isso; mas isso só torna mais urgente a obra que temos nas mãos.

(Filipe Reis, de Portugal)


domingo, 21 de agosto de 2011

Católicos e Luteranos celebram proximidade

Ellen White escrveu há cem anos, o texto a seguir. Na época que ela escreveu este texto niguem em são juizo acreditaria que um dia haveria união das igrejas, principalmente que a Igreja luterana, pivô da separação do catolicismo no século 16, viesse aceitar essa união. Hoje o Ecumenismo é uma realidade, e a Igreja Luterana acaba de estender a mão à igreja catolica para não mais se separarem.

Leia o texto de Ellen White e logo a seguir a notícia que foi publicada no  Site Noticias Cristãs

"Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida  repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 151.
Roma Recuperará a Supremacia Perdida

Ao aproximar-nos da última crise, é de vital importância que existam entre os servos do Senhor harmonia e união. O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda. Contudo, ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata. Testemunhos Seletos, vol. 3, 
Eventos finais Pág. 132 e Pág. 171.

Católicos e Luteranos celebram proximidade

As duas igrejas evocaram o 10.º aniversário da Declaração conjunta sobre Doutrina da Justificação, um marco histórico nas relações ecuménicas.
Celebrou-se neste Sábado, em Augsburgo, na Alemanha, o 10.º aniversário da Declaração conjunta da Igreja Católica e da Federação Luterana Mundial sobre a Doutrina da Justificação. O evento contou com a participação do presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Walter Kasper.
"Deus é unidade e quer a unidade, quer uma só Igreja como instrumento e sinal da unidade da humanidade", afirmou o cardeal responsável pelo diálogo ecuménico do Vaticano. "A separação das nossas Igrejas é um contra-testemunho do Evangelho, um escândalo", acrescentou.
Na alocução que proferiu na oração de Vésperas, Walter Kasper destacou o papel do movimento ecuménico que, afirmou, "não é obra do espírito do liberalismo e do indiferentismo", mas é "impulso do Espírito de Jesus Cristo, do Espírito Santo". Por isso, "devemos permanecer fiéis à opção ecuménica; não há alternativas", observou.
Ao evocar a Declaração, assinada em Augsburgo, o cardeal contestou as “críticas acerca de uma aparente estagnação no ecumenismo, que em hipocritamente ressaltam somente o que ainda não se alcançou, esquecendo o que nos últimos anos foi conquistado”, afirmando que essas análises manifestam uma “ingratidão nua e crua”.
O Bispo alemão lembrou as palavras pronunciadas durante a assinatura do acordo: "Damos as mãos e agora não mais as deixaremos, nunca mais nos separemos".
Por outro lado, o responsável sublinhou que é preciso "sermos realistas" e conscientes de que "o caminho para reunir o povo de Deus ainda não acabou", e de que no percurso existem, por vezes, também obstáculos.
Durante a sua intervenção, o cardeal desejou que "o ecumenismo seja, em primeiro lugar da oração", o que implica a comum meditação orante da Bíblia.
A data foi também lembrada por Bento XVI, durante a oração do Angelus na Praça de São Pedro, no Domingo passado. O Papa recordou as palavras do seu antecessor que, na altura, descreveu o dia como “um marco na difícil caminhada para reconstituir a união total entre cristãos”.
O problema teológico da justificação, se o homem é salvo exclusivamente pela fé ou pelas obras, foi uma das disputas entre Lutero e a Igreja que terá levado à separação inicial. A declaração assinada há uma década resolveu em grande parte essas disputas.

Acabei de copiar do Site Notícias Cristãs, mas como SOU CRISTÂO E ÉTICO, EU CITO AS FONTES ORIGINAIS E O NOTÍCIAS CRISTÃS. Link Original: http://news.noticiascristas.com/2009/11/catolicos-e-luteranos-celebram.html#ixzz1Vh8HmeWn


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