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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Aquele programa teria sido perfeito

 

Aquele programa teria sido perfeito


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Pr. Manoel Barbosa da Silva



Participei, não faz muito tempo, de um programa religioso muito bom. O conteúdo das mensagens, muito apropriado e atual. O relacionamento entre os organizadores do evento excelente, até a alimentação servida, foi a melhor possível. Algo imprescindível para a vida espiritual do cristão. Só uma coisa me deixou incomodado e muito triste, o nível das músicas tocadas ali.
Por questão de ética, não posso dizer onde, nem quando foi o evento, muito menos, qual denominação religiosa pertence a igreja onde fui participar do tal evento, apenas posso dizer, que, se não fora as músicas cantadas ali, o evento teria sido perfeito.
Pensando neste evento me veio a pergunta: Será que um dia as igrejas adventistas, como um todo, terão este estilo de musicas tocadas e cantadas em todos os seus cultos?. Será que deixaremos de lado nossa música, que ainda é considerada no meio evangélico,  como a melhor música religiosa, será que a trocaremos por essas musiquetas modernas, apenas para satisfazer o meu gosto de uma juventude, na maioria alienada?
Pelo o andar da carruagem, parece que, infelizmente, sim. Cada dia que passa, vejo em nossas igrejas a apresentação de cantores da MPA (música popular adventista) cantando músicas que nada tem de louvor a Deus, músicas de qualidade duvidosa, que só engrandece os cantores e compositores que as produzem, e contribuem para perverter mais ainda o gosto dos jovens e recém-convertidos de nossa igreja.
E o que me deixa mais triste ainda, é ver surgir CDs de promoção de eventos, feitos às pressas, sob encomenda, para servirem de motivação, para um determinado programa a ser apresentado, o que na realidade não motiva nada, e na maioria, as tais músicas ficam esquecidas tão logo passa o evento.
Enquanto isto, nossa verdadeira música vai sendo esquecida, nossa “música de raiz” de nosso tão precioso Hinário Adventista aos poucos está se tornando obsoleto, e o que prevalece são essas músicas mencionadas acima.
Não sou estúpido de achar que só no passado houve grandes compositores e grande intérpretes.  A inspiração e o talento, não estão presos ao tempo ou espaço, assim como no passado houve grandes compositores, hoje, e em qualquer lugar, poderão surgir músicas tão boas ou melhores que as do hinário.
O que me preocupa é o ruído dos tambores e o ritmo das musicas atuais.
Até o tal, Tambor de Crioula, muito usado nos terreiros de macumba, no Maranhão, está adentrando em algumas igrejas, com nome e forma diferente, agora se chama Kahon. espero que não chegue nas igreja adventistas. Satanás ficaria muito contente em ver o tambor que ele usa em suas danças, sendo usado nos cultos e templos adventistas 

 Minha preocupação se baseia na advertência que Ellen White faz á igreja, quando o assunto é música. Ela diz taxativamente, que, antes do fim do tempo da graça, haveria na Igreja Adventista, musicas tambores  e danças, e as pessoas sem nenhum conhecimento, ficariam empolgadas achando serem aquelas manifestações, operações do Espírito Santo, quando na realidade, seria operação de satanás.
Por esta razão, toda vez que vejo, em qualquer programa religioso, gente cantando músicas estridentes, com manifestações de palmas, gingado de corpo, sapateado, e dando gritos histéricos de Aleluia! Oh gloria, e etc. fico de cabelo em pé, apavorado, e me pergunto:
Meu Deus será que já está se cumprindo a profecia?
Quanto ao programa mencionado acima, do qual participei, muitas das musicas apresentadas ali, às vezes, são tocadas em eventos de nossa igreja, não com a ênfase que ali foram apresentadas, nem em todos os nossos cultos, mas muitas delas estão se tornando popular em nosso meio.
E se a moda pega? E se vierem a se tornar comum?... Não seria melhor cortar o mal pela raiz, e proibi-las de vez?
Aquele programa teria sido perfeito, se todas as músicas cantadas ali, tivessem sido no mesmo nível das palestras ali apresentadas.

Veja o texto de Ellen White do qual me referi

As coisas que descrevestes, ocorridas em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de acontecer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores(Kahon?) música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isso será chamado operação do Espírito Santo.
O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal confusão e ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. ... Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das agências satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado operação do Espírito Santo. ... Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento. Não podem dizer o que sabiam anteriormente quanto aos princípios bíblicos”.

Reavivamento e seus resultados. Pag. 51

sábado, 17 de outubro de 2020

Uma teologia da adoração

 

Uma teologia da adoração

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Uma teologia da adoração

por Kevin DeYoung

Não há nada mais importante na vida do que adoração. Todos nós adoramos algo ou alguém. A questão é se adoramos a pessoa certa da forma correta. Na minha igreja, nosso desejo é que toda a vida seja de adoração a Deus (Romanos 12.1-2; 1 Coríntios 10.31). Ele é digno de receber glória, honra e poder (Apocalipse 4.11). Em particular, queremos que nossos cultos de adoração no Domingo sejam agradáveis a Ele. Queremos que nossa adoração conjunta no Domingo inspire e instrua nossa adoração da Segunda ao Sábado. Se reunir com o povo de Deus no dia do Senhor para adorar perante o trono de Deus sob a autoridade da palavra de Deus é nosso dever solene e contente privilégio.
É com esse objetivo supremo em mente que nossa igreja mantém alguns valores, quando se trata da adoração comunitária. Essa lista a seguir está longe de ser abrangente ou completa. Pelo contrário, é uma tentativa de prover um breve sumário dos princípios mais importantes que baseiam nossa teologia e filosofia da adoração.

1. Glória a Deus

A adoração é para Ele. Ele é a audiência mais importante em cada culto. A adoração comunitária é uma antecipação da reunião do povo de Deus no céu. As grandiosas cenas de adoração celestial em Apocalipse são tanto do presente quanto do futuro: nós direcionamos toda a nossa atenção para o trono; cantamos sobre a obra de Cristo; somos sinceros e diretos em nossa devoção a Deus. Nossas reuniões semanais – sejam pequenas ou grandes, extraordinárias ou regulares – são um doce aperitivo da adoração celestial que um dia experimentaremos na eternidade.

2. Foco no evangelho de Cristo

O evangelho – a vida, morte e ressurreição de Jesus – é o que torna a adoração possível. O evangelho é o que proclamamos na adoração. O evangelho é o que cantamos na adoração. O evangelho é o que chama as pessoas à virem adorar em comunhão, inspira as pessoas a louvarem e envia as pessoas para viverem em constante adoração. Cada Domingo é uma nova oportunidade de cantar sobre a cruz, nos gloriarmos no nosso Redentor e nos maravilharmos com as boas novas de Cristo para nós e em nós. Jesus Cristo está no centro de todo o pensamento bíblico a respeito de adoração. Ele é o mediador entre Deus e o homem. Seu sacrifício substitutivo na cruz é a propiciação pelos nossos pecados. Ele é o agente da salvação e a benção para as nações. Ele é o novo templo onde todos os verdadeiros crentes congregam. Cristo nos atrai para si na adoração e, através dele, um novo relacionamento com o Pai é possível. Embora nossa adoração congregacional não seja especialmente focada nos não crentes (como se eles fossem a audiência que precisamos agradar mais), nosso foco em Cristo significa que nós certamente desejamos que o evangelho seja apresentado de forma inteligível e crível aos não cristãos. Somos privilegiados de termos visitantes todo Domingo, dentre os quais alguns não são convertidos. Uma de nossas orações toda semana é que os não crentes ouçam o chamado de Cristo à fé e ao arrependimento, e que Deus busque e salve os que estão perdidos.

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3. Bíblica

Todo o culto ensina o povo de Deus, então tudo – as orações, as músicas, a pregação – deve ser bíblico. Na adoração comunitária nós lemos a Bíblia, pregamos a Bíblia, cantamos a Bíblia e vemos a Bíblia nos sacramentos. Cada elemento do culto deve ser avaliado com base na revelação de Deus nas Escrituras: estamos cantando, dizendo e ouvindo a verdade? Como essa é a nossa convicção, também afirmamos que “o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo e assim limitado pela sua vontade revelada” (Confissão de Fé de Westminster 21.1). Esse “princípio regulador” não deveria ser a fonte de conflitos sem fim e especulações vazias, mas uma oportunidade para o povo de Deus encontrar unidade e liberdade ao adorar Deus da forma como ele deseja ser adorado.

4. Edificante para o povo de Deus

A adoração corporativa é diferente da adoração diária em seu foco na edificação. Por causa desse foco, há muitas atividades que são apropriadas para o cristão em sua vida que não inapropriadas para o culto. Há muitas formas de arte que podem ser praticadas e apresentadas para a glória de Deus que, entretanto, não são adequadas para a adoração coletiva. O princípio de Paulo em 1 Coríntios 14 é que a adoração conjunta deve buscar o máximo de entendimento comum. Isso significa, entre outras coisas, que o culto de adoração não apenas será centrado na Palavra, mas também será cheio de palavras.

5. Ênfase nos meios de graça

Deus pode agir de diversas formas, mas ele se comprometeu a estar conosco e nos transformar através de certos “meios de graça”. Ele comunga conosco por meio da oração, da palavra e dos sacramentos da Ceia do Senhor e do Batismo. Nossos cultos enfatizam esses meios ordinários pelos quais Deus promete nos dar mais graça. Nos reunimos para adorar para dar glória a Deus, mas também para nos encontrarmos com ele e recebermos as bênçãos de suas mãos (Números 6.24-26). O ato central do culto de adoração é a pregação da palavra de Deus. Nós cremos que isso é melhor realizado por meio da exposição da cuidadosa da Escritura, guiada pelo Espírito Santo. Normalmente, isso significa passar verso por verso de um livro da Bíblia. Independente da abordagem, todo sermão deve fluir claramente da Escritura e proclamar o evangelho de Deus. Por meio disso tudo, esperamos que cada adorador possa clamar “o Senhor está neste lugar” (Gênesis 28.16).

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6. Canto congregacional

Escolher a composição musical e o conteúdo lírico da adoração congregacional é uma tarefa que requer atenção cuidadosa aos princípios musicais e mais cuidadosa ainda à fidelidade teológica. Cremos que há canções novas que podem ser cantas para Jesus. Também cremos que há uma grande herança musical na igreja que devemos abraçar. Não vemos problema em projetar letras em uma tela. Mas também cremos no valor que existe em usar e aprender de um bom hinário. Nossos cultos usam músicas de diferentes gêneros e diferentes séculos. Usamos uma variedade de instrumentos, desde guitarras e bateria ao órgão. Em tudo isso, o som mais importante é o da congregação cantando.

7. Liturgia (sem exageros)

Praticamente toda igreja tem uma ordem de culto e um padrão familiar de fazer as coisas, o que significa que toda igreja tem uma liturgia. Mesmo que não sejamos muito rígidos em nossa liturgia, ainda assim queremos que ela seja rica, sólida e bíblica. Nosso culto tem quatro partes: louvor, restauração, proclamação e resposta. Nós vemos esse padrão nas cerimônias de pacto e aliança da Escritura e em diversos encontros divinos. Em Isaías 6, por exemplo, Isaías comparece diante de Deus e o adora; então ele confessa seu pecado e busca restauração; Deus então proclama sua palavra a Isaías; finalmente, Isaías responde com seu compromisso a Deus. Esse também é um padrão do evangelho: nos aproximamos de Deus com admiração, vemos nosso pecado, ouvimos as boas novas e respondemos em fé e obediência. Nossos cultos não são o mesmo toda semana, mas também não tentamos inventar algo novo todo Domingo. Dentro desses quatro “atos” (louvor, restauração, proclamação e resposta) podemos encontrar elementos litúrgicos básicos como uma oração de confissão de pecados e certeza do perdão, uma longa oração pastoral, leitura da Escritura e o Batismo e a Ceia do Senhor.

8. Tradição reformada

A igreja tem pensado em como adorar por séculos. Nós queremos aprender com nossos antepassados espirituais e construir em cima de seus fundamentos. Para esse fim, não hesitamos em empregar os Dez Mandamentos, credos, confissões, catecismos, leituras responsivas e outras formas que tem sido comuns na história da igreja. Queremos que nossos cultos contenham mais do que um “momento de louvor”, um sermão e uma música para encerrar. Como igreja presbiteriana, usamos o Diretório de Culto da nossa denominação. Queremos que nossa adoração seja cativantemente Reformada, isso é, sem ser arcaica ou arrogante, enraizada em nossa herança histórica e fiel à Escritura.

9. Oração

Nossos cultos incluem diversas orações diferentes. Às vezes temos uma oração de confissão, pois pecamos toda semana e necessitamos da misericórdia do evangelho toda semana. Normalmente temos uma oração congregacional mais longa, um tempo importante para orarmos pelas necessidades da família da igreja e pelo mundo. Outras orações também são comuns: uma oração de adoração no início do culto, uma oração por iluminação antes do sermão e uma breve oração após o sermão. Regularmente temos um culto de oração no primeiro Domingo do mês, no culto da noite. É difícil que o povo de Deus entenda que eles devem orar, ou veja que podem orar, ou aprendam a como orar, se a oração não é parte significativa do que fazemos quando nos reunimos para adorar.

10. Excelência que não distrai

Na adoração corporativa, o foco deve ser no evangelho e na glória suprema de Jesus Cristo. Se as guitarras estão desafinadas, o sistema se som está com microfonia, o pregador gagueja em cada frase e quem conduz as músicas deixa todo mundo meio nervoso, então nosso foco estará no lugar errado. Como fazer as coisas com decência e ordem ajuda os outros e é agradável a Deus, devemos buscar adorar com excelência (1 Coríntios 14.40). Mas essa excelência não pode ser algo que distrai (para usar uma expressão do John Piper). Se o guitarrista começa um solo fantástico, o sistema de som possui um sub-woofer embaixo de cada assento, o pregador exala eloquência estética e os que conduzem as músicas parecem fazer você se sentir aproveitando uma performance, então nosso foco estará igualmente no lugar errado. O objetivo é liderar de tal forma que não somos nem desastrados nem espertos demais para que não nos esqueçamos da glória de Deus.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

- Posição Apropriada na Oração

 Esse é um capítulo do Livro  Mensagenes Escolhidas de Ellen White. Volume 2

Sou adventista ha 58 anos. Fui ensinado, que nós, os  Adventistas do Sétimo Dia,  somos a igreja Remanescente de Deus. A igreja que "Guarda os mandamentos de Deus,  e tem o testemunho de Jesus".  Fui ensinado que o Testemunho de Jesus, é o Espirito de Profecia, contido nos livros da escritora, Ellen White. Infelizmente, parece que na pratica, minha igreja já não leva mais,  tão a sério o que Ellen White escreveu, principalmente no que diz respeito a adoração coletiva na igreja

Alguns dias atras, publiquei no facebook, meu descontentamento, com respeito a posição que algumas igrejas, estão adotando, na hora de orar, que não é a correta, pois estão orando assentados, ou em pé, quando o certo é todos se ajoelharem,

Recebi várias criticas,  todas de pastores, conhecidos meus. 

Um deles, disse que não tem nada a ver. o importante é orar. 

Outro disse que se eu quissesse, era só  ficar ajoelhado, ninguem iria me impedir

 Pensei comigo: Onde ficaria a ordem no culto? uns assentados, outros de pé, outros ajoelhados, estaria certo?.... Acredito que Deus é um Deus de decencia e ordem. Portanto deve haver ordem no culto.

Outro insinuou, que ajoelhar para orar, cheira a dissidentes

Um outro ainda, disse que não ha necessidade de ficar ajoelhado, pois Jesus, quando crucificado na cruz  não se ajoelhou, para orar.  

Só o não chamei de jumento, para não ofender o animal. mas lembrei que na mesma cruz, Jesus salvou um dos ladrões, e lhe prometou o paraíso, e o ladrão não foi batizado. Seria esse motivo para pararmos de batizar? ... O ladrão, aceitou a Jesus, foi salvo sem se batizar, Devemos nós, hoje, deixar de batizar quem aceitou a Jesus, por aquele não foi batizado?... 

Toda regra tem exceção. 

Jonas, não se ajoelhou para orar e foi atendido 

Jesus, como foi dito, não se ajoelhou na cruz. Mas no horto ele orou ajoelhado

O errado é fazer da exceção, a regra

Para que não haja mau-entendido, eu, Pastor Manoel Berbosa da Silva, não defendo que todas as orações, tenha que ser, obrigatoriamente,  ajoelhados. Não. Mil vezes não. As orações, podem ser ser em pé, assentados, e ajoelhados, dependendo da situação. 

Porém, nada justifica começar e terminar o culto, sem nenhuma oração ajoelhados

Em todo culto na igreja, deveria pelo menos, a primeira oração ser todos ajoelhados.  Em cada culto, pelo menos uma oração, deveria ser ajoelhados. pelo menos uma. Umazinha só. 

É pedir muito?, É fanatismo, por a igreja para se ajoelhar na presenção de Deus?

Salomão, na inauguração do templo, começou a adoração todos em pé. depois, salomão subiu a um estrado e no mesmo  "ajoelhou em presençã de toda a congregação". 2, Crôn. 6. 13. E o que fez o povo em resposta?.. "Se encurvaram com o rosto em terra" Cap. 7:3

A minha birra, a minha tristeza, e o meu desgosto, é com essa moda atual de começar e terminar os cultos e nenhuma vez a congregação ser chamada para se ajoelhar na presença de Deus. 


O Texto a seguir, foi escrito por Ellen White. Se você é pastor, e não mais acredita  que Ellen White,  foi a mensageira de Deus, é problema seu. Não muda nada. Ela continua sendo a Mensageira de Deus. 

Tem muitos que não acreditam na Bíblia, mas, mesmo assim,  a Bíblia é a palavra de Deus.  

Ha um conhecido meu, ex pastor adventista, fomos comtemporaneos e vizinhos de distrito.  Ele hoje não é mais adventista. Hoje ele é pastor Da Igreja Assembleia de Deus. Pergunto:  A Igreja Adventista, deixou de ser verdadeira por ele não mais acredita nela?...

Da mesma forma, se você não acredita que Ellen White, é a mensageira inspirada por Deus, problema seu. Ela é, e continua sendo a mensageira de Deus, acredite você ou não. E o texto a seguir foi escrito por ela. .

Desprese, pastores e anciãos, despresem os conselhos da Serva do Senhor. Pisem. Façam pouco caso, e vocês pagarão caro. Muito caro. 

Lembrem-se de Nadabe e Abiú. Lembrem-se de Uzá. Lembrem-se de Ananias e Safira. Não se esqueçam  de Caim. 

Deus é amor, mas ele não deixa barato, a conta da irreverencia, do descaso, da falta de respeito. A conta de quem  não respeita as regras e normas estabelecidas por ele

Leia, o texto, medite e decida. Repito: O texto a seguir, não é meu. Foi Ellen White quem o escreveu


Posição Apropriada na Oração

ME2 - Pag. 311 

Tenho recebido cartas perguntando-me sobre a posição que deve ser assumida pela pessoa ao fazer oração ao Soberano do Universo. Onde obtiveram nossos irmãos a idéia de que deviam ficar em pé quando oram a Deus? Alguém que por cerca de cinco anos se educou em Battle Creek foi solicitado a fazer a oração antes que a irmã White falasse ao povo. Mas quando o vi pôr-se em pé enquanto os lábios se iam abrir em oração a Deus, minha alma foi levada no íntimo a dar-lhe uma repreensão pública. Chamando-o por nome, disse-lhe: "Prostre-se de joelhos!" Esta é sempre a posição apropriada.


"E apartou-Se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-Se de joelhos, orava." Luc. 22:41.

"Mas Pedro fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou, e voltando-se para o corpo disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e vendo a Pedro, assentou-se." Atos 9:40.

"E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu." Atos 7:59 e 60.

ME2 - Pag. 312 

"E, havendo dito isto, pôs-se de joelhos, e orou com todos eles." Atos 20:36.

"E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, com suas mulheres e filhos, até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos." Atos 21:5.

"E perto do sacrifício da tarde me levantei da minha aflição, havendo já rasgado o meu vestido e o meu manto, e me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o Senhor meu Deus, e disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a Ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus." Esd. 9:5 e 6.

"Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou." Sal. 95:6.

"Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo." Efés. 3:14. 

E todo este capítulo, se o coração for receptivo, será uma lição preciosa como a que mais o seja.

Quando em oração a Deus a posição indicada é prostrado de joelhos. Este ato de culto foi exigido dos três hebreus cativos na Babilônia. ... Mas tal ato era preito que só devia ser prestado a Deus - o Soberano do mundo, o Dominador do Universo; e esses três hebreus recusaram-se a dar essa honra a qualquer ídolo, mesmo que fosse de ouro puro. Ao fazer assim, estariam, para todos os efeitos, a prostrar-se ao rei da Babilônia. Recusando-se a fazer como o rei ordenara, sofreram o castigo, e foram lançados na fornalha de fogo ardente. Mas Cristo veio pessoalmente e andou com eles no meio do fogo e nada de mal lhes sucedeu.

Tanto no culto público como no particular é nosso dever prostrar-nos de joelhos diante de Deus quando Lhe dirigimos nossas petições. Este procedimento mostra nossa dependência de Deus.

Na dedicação do Templo, Salomão estava em pé a olhar para o altar. No átrio do templo havia uma base de metal, e

ME2 - Pag. 313 

depois de subi-la ele ficou em pé e levantou as mãos ao céu, e abençoou a enorme congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé. ...

"Porque Salomão tinha feito uma base de metal, de cinco côvados de comprimento, e de cinco côvados de largura, e de três côvados de altura, e a tinha posto no meio do pátio, e pôs-se nela em pé, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos para o céu." II Crôn. 6:13.

A longa oração que ele fez então era apropriada para a ocasião. Foi inspirada por Deus, respirando os sentimentos da mais elevada piedade combinada com a mais profunda humildade.

Uma Frouxidão Progressiva

Apresento estes textos comprovativos, com a pergunta: "Onde recebeu o irmão H sua educação?" - Em Battle Creek. Será possível que com todo o esclarecimento que Deus tem dado a Seu povo sobre a reverência, pastores, diretores e professores de nossas escolas, por preceito e exemplo ensinem os jovens a ficarem em pé na devoção, como faziam os fariseus? Consideraremos isto demonstrativo de sua presunção e importância própria? Devem essas características tornar-se distintas?

"E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: dois homens subiram ao templo, a orar, um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus graças Te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo." Luc. 18:9-12. Note-se que foi o fariseu que a si mesmo se justificava que não se encontrava em posição de humildade e reverência diante de Deus; mas estando de pé em sua soberba presunção, ele contou ao Senhor todas as suas boas obras. "O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira." Luc. 18:11. E sua oração não se elevou acima de si mesmo.

"O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda

queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilh será exaltado." Luc. 18:13 e 14. 

Temos a esperança de que nossos irmãos não manifestarão menos reverência e respeito ao aproximarem-se do único Deus vivo e verdadeiro do que os pagãos manifestam para com suas divindades idólatras, ou estes povos serão nossos juízes no dia da decisão final. Falo a todos os que ocupam os lugares de professores em nossas escolas. Homens e mulheres, não desonreis a Deus pela vossa irreverência e imponência. Não vos ponhais eretos em vosso farisaísmo ao fazerdes vossas orações a Deus. Desconfiai de vossa própria força. Não confieis nela; mas prostrai-vos freqüentemente de joelhos diante de Deus, e adorai-O.

Prostrado de joelhos

E quando vos reunis para adorar a Deus, não deixeis de vos prostrar de joelhos diante dEle. Que esta ação testifique de que toda a alma, e corpo e espírito estão em sujeição ao Espírito de verdade. Quem tem examinado a Palavra diligentemente à procura de exemplos e orientação neste respeito? Em quem podemos confiar como professores de nossas escolas nos Estados Unidos e nos outros países? Deverão os alunos voltar às suas pátrias depois de anos de estudos, com idéias pervertidas acerca do respeito, da honra e da reverência que deviam ser dados a Deus, e sem se sentirem sob o dever de honrarem os homens de cabelos brancos, os homens de experiência, os escolhidos servos de Deus que têm estado relacionados com a obra de Deus durante quase todos os anos de sua vida? Aconselho a todos os que freqüentam escolas na América do Norte ou em qualquer outro lugar a que não absorvam o espírito de irreverência. Compreendei ao certo por vós mesmos que espécie de educação necessitais para que possais ensinar outros a obter aptidão de caráter que suportará a prova que em breve sobrevirá a todos que vivem neste mundo. Convivei com os mais sólidos cristãos. Não escolhais os professores ou alunos pretensiosos, mas aqueles que mostram a mais profunda piedade, aqueles que têm um espírito de inteligência das coisas de Deus.

Estamos a viver em tempos perigosos. Os adventistas do sétimo dia fazem a profissão de ser o povo que guarda os

mandamentos de Deus; mas estão a perder o seu espírito devocional. Este espírito de reverência para com Deus ensina aos homens a maneira de se aproximarem do seu Criador - com consagração e reverência pela fé, não em si mesmos, mas num Mediador. Assim o homem está seguro sob todas as circunstâncias em que se encontre. O homem deve vir ao escabelo da misericórdia de joelhos prostrados, como um súdito da graça, um suplicante. E ao receber benefícios diariamente da mão de Deus, deve sempre acalentar gratidão em seu coração, e expressá-la por palavras de agradecimentos e louvor por esses favores desmerecidos. Os anjos têm estado a guardar o seu caminho durante toda a sua vida, não tendo ele visto muitas das ciladas das quais o livraram. E por esta proteção e vigilância feita por olhos que jamais cochilam e nunca dormem, deve ele reconhecer em cada oração, o serviço que Deus lhe presta. 

Todos devem apoiar-se em Deus em seu desamparo e em sua necessidade cotidiana. Devem mostrar-se humildes, vigilantes e piedosos. Louvor e ação de graças devem fluir em agradecimento e sincero amor a Deus.

Eles devem louvar ao Deus Altíssimo na assembléia dos justos e na congregação. Todos os que têm uma noção de sua vital ligação com Deus devem estar diante do Senhor como Suas testemunhas, relatando o amor, as misericórdias e a bondade de Deus. Que as palavras sejam sinceras, simples, fervorosas, inteligentes, o coração inflamado com o amor de Deus, os lábios santificados para Sua glória não somente para anunciar as beneficências de Deus na assembléia dos santos, mas para serem Suas testemunhas em todo lugar. Os habitantes da Terra devem saber que Ele é Deus, o único Deus verdadeiro e vivo.

Deve haver um conhecimento inteligente de como aproximar-se de Deus em reverência e piedoso temor com amor devocional. Há uma crescente falta de reverência para com o nosso Criador, um crescente desrespeito pela Sua grandeza e majestade. Mas Deus nos fala nestes últimos dias. Ouvimos Sua voz na tempestade, no ribombar do trovão. Ouvimos das calamidades que Ele permite nos terremotos, das inundações e dos elementos destruidores que levam tudo à sua frente. Ouvimos de navios que naufragam no oceano tempestuoso.



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Às famílias que têm recusado reconhecê-Lo, às vezes Deus fala no turbilhão e na tempestade, às vezes face a face como Ele falou com Moisés. Ou segreda Seu amor à confiante criancinha e ao decrépito e encanecido ancião. E a sabedoria terrestre torna-se sábia ao contemplar o invisível. 

Cubram todos a face quando se ouve a voz mansa e delicada que sucede ao turbilhão e à tempestade que deslocam as rochas, porque Deus está muito perto. Que se escondam em Jesus Cristo; porque Ele é o seu esconderijo. Sua mão ferida cobrirá a fenda na rocha enquanto o humilde suplicante prostrado espera para ouvir o que o Senhor diz ao Seu servo. Manuscrito 84b, 1897.

Não Há Lugar Impróprio Para a Oração

Não há tempo nem lugar impróprios para se erguer a Deus uma oração... Entre as turbas de transeuntes na rua, em meio de uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, rogando a direção divina, como fez Neemias quando apresentou seu pedido, perante o rei Artaxerxes. Caminho a Cristo, pág. 99.

Podemos falar com Jesus no caminho e Ele diz: Estou a tua mão direita. Podemos comunicar com Deus em nosso coração: andar na companhia de Cristo. Quando empenhados em nossos trabalhos diários, podemos exaltar o desejo de nosso coração, de maneira inaudível aos ouvidos humanos; mas essas palavras não amortecerão em silêncio, nem serão perdidas. Coisa alguma pode sufocar o desejo da alma. Ele se ergue acima do burburinho das ruas, acima do barulho das máquinas. É a Deus que estamos falando, e nossa oração é ouvida. Obreiros Evangélicos, pág. 258.

Para orar não é necessário que estejais sempre prostrados de joelhos. Cultivai o hábito de falar com o Salvador quando sós, quando estais caminhando, e quando ocupados com os trabalhos diários. A Ciência do Bom Viver, pág. 511.

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