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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Sons Misteriosos no fundo do Artico, assustam canadenses

 Ruídos misteriosos vindo do fundo mar, está assustando moradores da região gelada do ártigo. Os cientistas não sabem identificar a origem, mas sabemos pela Bíblia, que nos finais dos tempos, muitos mistérios iriam aparecer. Jesus mesmo disse: Haverá sinais no Sol, na Lua e nas Estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do BRAMIDO DO MAR E DAS ONDAS... 

É isto que está acontecendo no Canadá. o mar esta emitindo sons misteriosos vindo das profundezas, verdadeiro bramido, e os cientistas não sabem as causas. O mais provável, na minha opinião, é o cumprimento da profecia de Jesus. Mas um sinal que sua vinda está muito próxima.

 

Veja a matéria do site http://tnonline.uol.com.br/noticias/cotidiano

 

 

Canadá vai investigar ruído misterioso no fundo do Ártico

- Atualizado em 04/11/2016 11:19


Ruído de origem desconhecida vindo do​ fundo do Ártico é ouvido com frequência perto da aldeia de Igloolik - Foto - gettyimages


Um ruído de origem desconhecida vindo do fundo do Ártico, perto da aldeia de Igloolik, provocou a debandada de animais selvagens e gerou apreensão entre os moradores locais. Eles descrevem o ruído de forma diversa: como um som sibilino, um zumbido, ou uma buzina. 
O transtorno é tão significativo para os caçadores que a administração de Nunavut (território canadense) solicitou ao Departamento de Defesa Nacional que dê início a uma investigação para apurar a causa do barulho misterioso emitido do Ártico. "O Departamento de Defesa Nacional foi informado sobre ruído estranho proveniente do Estreito de Fury e Hecla e as Forças Armadas do Canadá adotaram os procedimentos necessários para conduzir uma investigação eficiente sobre situação", disse à revista online Motherboard o porta-voz do Departamento de Defesa Nacional, Evan Koronewski.
Recentemente, a mineração e o turismo se tornaram cada vez mais populares na região, e até há uma especulação entre moradores locais de que os sons estranhos seriam resultado de operações que realizadas pela Baffinland Iron Mines Corporation. Porém, a empresa nega estar fazendo qualquer tipo de trabalhos que pudessem produzir tal barulho.

Sonares do Greenpeace?
A área é conhecida especialmente devido às populações de baleias-da-Groenlândia, o que levou vários habitantes locais a acusar a organização ecológica Greenpeace de tentar sabotar a época de caça. "Já ouvimos falar que tais organizações como a Greenpeace tinham instalado alguma espécie de sonares no leito para afastar os mamíferos marinhos do caminho e impedir os inuítes (nação indígena esquimó que povoa as regiões do Ártico no Canadá, Alasca e Groenlândia) de caçá-los", disse Paul Quassa, membro da assembleia legislativa de Nuvat.


Suposição sem suporte
Mas até o momento, não há nenhuma evidência e nenhum navio foi avistado para dar suporte a essa suposição. A organização Greenpeace também rechaça todas as acusações. "Não só nunca faríamos nada para prejudicar a vida marinha, mas também temos todo o respeito pelo direito dos inuítes a caçarem e, claro, não estamos dispostos a causar qualquer impacto nisso", frisou à Motherland a porta-voz da organização, Farrah Khan. 


Enigma permanece
O enigma permanece e ninguém tem a mínima ideia o do produzi tal ruído. "Por enquanto, ainda estamos trabalhando no assunto", afirmou à CBC George Qulaut, outro membro da assembleia legislativa de Nuvat. "Mais ainda Não temos nem uma pista", completou.


95% inexplorados
Cerca de 95% dos oceanos da Terra permanecem inexplorados, e não é de se espantar que alguns fenômenos permaneçam um mistério, conforme avaliação de cientistas. Em 1991, pesquisadores captaram pela primeira vez um ruído estranho proveniente das profundezas do Oceano Pacífico e que pode ser audível por praticamente toda a sua extensão.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, dos Estados Unidos, batizou o ruído de Upsweep, ou Curva Ascendente, em português, descrevendo o fenômeno como “uma longa série de sons de varredura, de banda estreita, com vários segundos de duração cada”.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Secas e fome por todo o mundo: cenário preocupante

Secas e fome por todo o mundo: cenário preocupante

Interestelar: a realidade imita a ficção
No filme de ficção científica Interestelar, a humanidade precisa buscar uma solução para a falta de alimento e o empobrecimento do solo. Como aqui na Terra os recursos estavam escassos, o jeito foi se voltar para o espaço em busca de novos planetas que pudessem abrigar seres humanos, salvando assim a espécie da extinção. É mais uma daquelas produções hollywoodianas em que a salvação está nas mãos do ser humano – na ciência, na inteligência, na tecnologia. Deus é um personagem ausente. Somos criaturas de um planeta insignificante lutando para não desaparecer. Ocorre que nosso mundo parece se aproximar gradualmente dos cenários apocalípticos apresentados em certos filmes, só que ainda não temos tecnologia nem recursos capazes de nos levar a outros planetas. Temos apenas este globo, e ele parece “gemer” cada vez mais alto, com dores com as de parto (conforme a metáfora usada por Paulo em Romanos 8:22). A situação é mesmo crítica, e você poderá conferir isso nas informações abaixo, coletadas do MSN Notícias. Em tempos de crise, decisões urgentes devem ser tomadas, doam a quem doer, custem o que custar. Mudanças radicais podem ocorrer em curto espaço de tempo. E a paz relativa de que desfrutamos pode ter fim da noite para o dia. [MB]

Com o oeste dos EUA entrando no quarto ano consecutivo de seca, os moradores da Califórnia foram obrigados a reduzir o consumo de água em 25%. No Brasil, o Sudeste entra em mais um período de estiagem. Outras partes do mundo apresentam secas devastadoras. O Brasil está enfrentando sua pior seca em 80 anos, justamente no ano em que a economia do país deve apresentar taxa de crescimento zero. Pior ainda, o governo federal informou que, como 75% do fornecimento de energia do Brasil é proveniente de barragens hidroelétricas, é possível que ocorram apagões em consequência da seca. A grave seca (a pior no país desde 1930) atinge os três estados mais populosos do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

outback australiano e as regiões à sua volta constituem uma área vasta, árida e semiárida que está perpetuamente à beira, ou no meio, de uma seca. Os fazendeiros estão sempre explorando diferentes maneiras de manter o gado hidratado, as colheitas irrigadas e a si mesmos vivos por meio de barragens, tanques de armazenamento e poços artesianos.

Represa Atibainha, Nazaré Paulista
Uma reportagem com o título “País sedento: mudanças climáticas e seca na Austrália”, realizada pela equipe de pesquisa do Climate Council, uma organização sem fins lucrativos australiana criada para fornecer fatos claros e simples sobre mudanças no clima, afirma que as secas se tornarão mais frequentes e severas devido às mudanças climáticas. A organização (patrocinada por financiamento coletivo) afirma que desde meados da década de 90 os índices pluviométricos caíram de 15% a 20% no sudeste da Austrália, e que, devido ao aumento das temperaturas, as chuvas que ocorrem no sul do país “migraram” mais para o sul, aumentando o risco de seca no sudeste e no sudoeste.

Segundo o Australian Bureau of Meteorology (agência do governo da Austrália responsável por fornecer serviços meteorológicos), a Austrália registrou o segundo mês de fevereiro mais quente desde quando os dados começaram a ser registrados em 1910, com temperaturas máximas nacionais 2,35 graus acima da média.

Represa de Moushan, China
Em março de 2015, a represa de Moushan, na cidade de Anqiu, localizada na província de Shandong a leste da China, tinha apenas 220.000 metros cúbicos de água. Um total de 157 rios ficaram sem água e 274 represas secaram em consequência da seca. Aproximadamente 169.300 hectares de colheitas foram afetados. Segundo a agência Xinhua News, a precipitação artificial realizada em abril de 2015 resultou em três dias de chuva, um alívio para as áreas castigadas pela seca na província de Shandong.

A seca que castiga algumas regiões do oeste dos EUA entra no quarto ano. Atualmente, o lago Powell, uma das duas maiores represas da bacia do rio Colorado, está com 45% de sua capacidade e até setembro corre o risco de ver a elevação da superfície cair abaixo de 328 metros acima do nível do mar, o que seria o nível mais baixo já registrado. A bacia do rio Colorado fornece água para 40 milhões de pessoas em sete estados do oeste americano.

A média das temperaturas 10 graus acima do normal quase todos os dias e o baixo volume de chuvas impedem que a Califórnia acabe com a seca na região. Escolas, universidades, campos de golfe, instalações industriais e recreativas, e residências foram os principais alvos do decreto emitido pelo governador da Califórnia, Jerry Brown, obrigando a redução de 25% no consumo de água. Em resposta à seca, alguns moradores da Califórnia estão removendo suas piscinas.

No Irã, o lago Úrmia diminui cada vez mais, o que representa risco de tempestades de sal e futuros problemas para a saúde das pessoas e para o meio ambiente. O lago Úrmia já foi um dos maiores lagos salgados do mundo, mas perdeu 90% de seu volume na última década e agora simboliza a gravidade da crise de água no Irã

Décadas de uso excessivo, mau gerenciamento da água e seca em escala nacional tornaram os recursos hídricos um importante problema de segurança no governo do presidente Hassan Rouhani, que prometeu recuperar o lago Úrmia em 10 anos, com o orçamento de US$ 5 bilhões

Lichtenburg, África do Sul
A África do Sul, o maior produtor de milho do continente, está sofrendo sua pior seca desde 1992. O governo prevê uma queda de 32% na colheita de 2015.

Segundo a Reuters, neste ano a Tailândia enfrentará a pior seca da década e isso afetará as colheitas. A Tailândia é um dos principais exportadores de arroz do mundo. A Tailândia pretende cortar a produção para reduzir o volume excedente destinado ao mercado local e aumentar os preços, complementando a determinação do governo de vender os estoques que enchem os armazéns no país inteiro.

A ilha de Taiwan iniciou um programa de racionamento de água em algumas de suas principais cidades como medida para combater a pior seca em mais de uma década. Para piorar, essa seca ocorreu após o período de menor índice pluviométrico em quase 70 anos.

Nota: O principal assessor econômico do primeiro-ministro australiano Tony Abbott afirmou em um artigo publicado na sexta-feira passada que a ONU usa os dados sobre as mudanças climáticas para consolidar seu poder em nível internacional. “A mudança climática é a isca” para obter o verdadeiro objetivo da ONU, que é “concentrar a autoridade política”, declarou Maurice Newman, presidente do conselho consultivo do primeiro-ministro, em um artigo publicado no jornal The Australian. “É um segredo bem guardado, mas que foi descoberto, depois de quase duas décadas de estagnação da temperatura, que 95% dos modelos climáticos que demonstram a relação entre as emissões humanas de CO2 e a mudança climática estão errados”, escreveu ele, sem fornecer mais detalhes. “Isto não tem nada a ver com fatos ou lógica. Trata-se de impor uma nova ordem mundial sob o controle das Nações Unidas. É contrário ao capitalismo e à liberdade e fez do catastrofismo ambiental um tema para chegar ao seu objetivo”, diz ele. 

Na verdade, a ONU não é a única organização se valendo da bandeira ecológica para levar avante seus interesses. O Vaticano também tem seus objetivos, entre os quais estabelecer o domingo como dia de repouso, uma de suas pretensões históricas.

Não são poucos os que questionam o aquecimento antropogenicamente causado (culpa humana). Mas se estamos vendo alterações climáticas e consequente agravamento de crises como a da água, em todo o planeta, quem seria o culpado por tudo isso? Leia esta citação e acredite se quiser:

“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de recolher sua colheita de pessoas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus. [...] Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder. [...] Essas visitações devem se tornar mais e mais frequentes e desastrosas. [...] E então o grande enganador persuadirá as pessoas de que os que servem a Deus estão motivando esses males. [...] Será declarado que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que esse pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta” (Ellen White, O Grande Conflito, p. 589, 590; grifos meus).


O livro do Apocalipse (7:1) afirma que anjos estão retendo os “ventos” finais (guerras, crises), mas que eles não farão isso por muito mais tempo. À medida que o poder refreador de Deus é retirado de um planeta que vem rejeitando a misericórdia divina, Satanás amplia seu poder homicida e causa todo tipo de desgraça. Os servos de Deus (Ap 12:17) terão dificuldades, mas serão protegidos nesse “vale da sombra da morte”. Qual será a sua escolha? Com que grupo de pessoas você deseja estar? Com aqueles que ainda acreditam que a humanidade vai encontrar uma saída (opção hollywoodiana) ou com aqueles que creem que a volta de Jesus é a única solução para este mundo que agoniza (opção bíblica)? [MB]

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Pastor comenta histórica reaproximação de Cuba e Estados Unidos

Fonte - http://noticias.adventistas.org/pt/noticia

Pastor comenta histórica reaproximação de Cuba e Estados Unidos

Presidente norte-americano manteve contato com presidente cubano Raúl Castro para reatar contatos oficiais entre os dois países

Presidente norte-americano manteve contato com presidente cubano Raúl Castro para reatar contatos oficiais entre os dois países

Brasília, DF … [ASN] Repercutirá ainda hoje, durante o dia, notícia veiculada amplamente pelas agências internacionais sobre reaproximação diplomática entre Cuba e os Estados Unidos. Segundo alguns veículos de comunicação, a negociação foi feita pelo Canadá e pelo papa Francisco. Uma série de mudanças ampliará o comércio e o fluxo de pessoas entre os dois países e colocará fim a um período de cinco décadas de brigas, embargos econômicos e afastamento entre os dois países.  Para os adventistas, esse episódio histórico tem implicações no aspecto teológico e profético conforme a Bíblia.
É preciso compreender esse fato dentro de um contexto geopolítico maior. E quem explica é o pastor Rafael Rossi, diretor sul-americano de Comunicação da Igreja Adventista, palestrante reconhecido sobre profecias apocalípticas e autor da série de estudos Apocalipse – O  Fim Revelado. Conforme Rossi, “em Apocalipse 13 encontramos duas bestas. Na profecia bíblica besta sempre significa poder ou reino que está em oposição ao reino de Deus. É uma marca de rebelião e abandono dos princípios de Deus. Uma das bestas representa o poder religioso que teve a sua supremacia por 1260 anos, foi ferida e sobreviveu. Já a segunda besta é representada por um poder político. Todas as características apresentadas na Bíblia se cumprem com o surgimento dos Estados Unidos. Tornou-se nação em 1776 em um território não habitado por outra nação civilizada, ou seja, o segundo poder surgiu da terra e não do mar como a primeira besta. Mar, de acordo com Apocalipse 17:15, significa lugar povoado e terra o oposto”.

União  das bestas apocalípticas
Para o teólogo, que se fundamenta em estudos com essa mesma interpretação já feitos há muitos anos, em seu começo os Estados Unidos, profeticamente, falavam como cordeiro, símbolo de seus ideais de liberdade, porém ele entende que chegará o momento em que a profecia diz que o poder político representado pelos Estados Unidos falará como dragão. Ou seja, agirá de uma forma radicalmente diferente.
“A segunda besta se unirá a primeira besta e diz o Apocalipse que ’.. faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada’. Apocalipse 13:12. ‘E lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta’, conforme Apocalipse 13:15. Haverá a união entre as duas bestas, que somarão suas forças políticas e religiosas nos tempos finais da história do mundo. E isso vemos claramente em nossos dias. As relações entre os Estados Unidos e o Vaticano estão se tornando cada vez mais estreitas. A aproximação iniciada no começo da primeira Guerra Mundial, quando o presidente Roosevelt enviou a Roma um representante pessoal e o Papa um delegado apostólico para os Estados Unidos, aumentou em 1961. Nesse ano, ocorreu a posse do primeiro presidente americano católico, John Kennedy. Depois, em 1984, o presidente Ronald Reagan nomeou o primeiro embaixador norte-americano junto ao Vaticano”, comenta Rossi.

Cenário atual
Ainda segundo a avaliação de Rossi, “nos últimos anos, o governo do presidente Barack Obama mais uma vez traçou planos de aproximação entre Estados Unidos e Vaticano. A notícia de que os Estados Unidos decidiram reatar relações diplomáticas com Cuba, e ainda mais tendo o Papa como pivô, é, sem dúvida, uma profecia bíblica em cumprimento”.
Para o pastor, será por meio da segunda besta (poder político) que a adoração será imposta à primeira besta (poder religioso). Ou seja, os Estados Unidos tomarão a iniciativa de obrigar as pessoas a adorar a imagem da besta, deixando de lado as seus ideais de liberdade religiosa.
Ele cita o texto bíblico de Apocalipse 13:15 que diz que “a segunda besta ainda seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta…”. Apocalipse 13:15
“Por 1.260 anos, de 538 a.C. a 1798, a primeira besta recebeu adoração e obediência por meio de um sistema de leis repressivo, no qual os que não aceitavam a adoração forçada eram perseguidos e mortos. O texto bíblico nos diz que nesta associação entre as bestas será formada uma imagem, ou seja, uma cópia do sistema de leis do passado para conseguir os mesmos resultados alcançados durante a época da inquisição. A imagem da primeira besta se formará quando mais uma vez o Estado e a Religião se unirão para impor um dia oficial de culto, que não é o sábado bíblico”, conclui o pastor. 

[Equipe ASN, da Redação]

É possível baixar uma série de estudos completa sobre o Apocalipse. Clique aqui.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Primeiro templo do mundo a reunir Sinagoga, Mesquita e Igreja Cristã começa a ser construído

  A cada dia as profecias se cumprem. O ecumenismo esta acontecendo até onde nunca esperávamos. 

Veja a matéria abaixo

Primeiro templo do mundo a reunir Sinagoga, Mesquita e Igreja Cristã começa a ser construído

Judeus, Muçulmanos e Cristãos se unem na construção de templo religioso.


  • Da esq. para a dir.: pastor Hohberg, rabino Ben Chorin e imame Sanci.

Berlim vai ganhar um templo multirreligioso: a House of One (Casa de Um Só) – o primeiro edifício sacro do mundo a reunir, sob o mesmo teto, uma sinagoga, uma mesquita e uma igreja. Com início das obras programado para os primeiros meses de 2016, a construção será um teste de tolerância.

Na apresentação do projeto à imprensa, nesta terça-feira (3), o rabino Tovia Ben Chorin ficou lado a lado com o pastor luterano Gregor Hohberg e o imame Kadir Sanci no futuro canteiro de obras. Num gesto simbólico, os três empilharam nas mãos três tijolos claros, o material com que será erguido o futuro templo.

"Cidade das feridas, cidade dos milagres" é como o rabino Ben Chorin define a capital alemã, local onde foi planejado o Holocausto, um dos maiores crimes contra a humanidade do século 20. Os pais do religioso fugiram em 1935 da Alemanha para a então Palestina, e ele veio de Jerusalém para Berlim há seis anos.
Público jovem como alvo
Uma união assim seria, sem dúvida, rara no Oriente Médio ou em países como a Nigéria, onde conflitos religiosos custam tantas vidas humanas – mas tampouco é corriqueira na Alemanha, onde ainda se esbarra na rejeição aos que seguem outras religiões.
Membros de outras religiões também serão convidados para os diferentes cultos na House of One. Essa demonstração de abertura visa atrair, sobretudo, os jovens, que raramente são vistos nas igrejas cristãs. Por sua vez, a comunidade judaica de Berlim, praticamente exterminada no Holocausto, cresce lentamente.
Apenas os seguidores do Islã veem aumentar a presença dos jovens fiéis na vida religiosa. Visando esse público, fora alguns versos em árabe, as preces de sexta-feira serão basicamente realizadas em alemão. Tal opção não é comum nas mesquitas, onde geralmente se celebra em turco, árabe ou bósnio. No meio tempo, fundamentalistas islâmicos mais linha dura vêm criticando na internet a participação muçulmana no projeto.
Renovar sem confundir
O projeto de arquitetura sacra na capital é iniciativa da Comunidade Judaica de Berlim, do Seminário Abraham Geiger, do islâmico Fórum de Diálogo Intercultural e da Congregação Luterana das Igrejas de São Pedro e Santa Maria. Orçado em 43 milhões de euros, a intenção é que seja inteiramente financiado por crowdfunding (patrocínio público). No site da House of One, em sete idiomas, qualquer pessoa poderá contribuir, comprando um tijolo.
Seu futuro endereço é a Praça Petriplatz, no centro histórico da cidade: um terreno baldio na antiga Alemanha Oriental, usado como estacionamento até algum tempo atrás. Porém, há 700 anos, cristãos têm celebrado aqui os seus cultos – primeiro numa igreja gótica, depois numa neobarroca e, então, numa em estilo neogótico.
Essa última igreja foi seriamente danificada durante a Segunda Guerra Mundial e demolida durante os anos do regime comunista da República Democrática Alemã (RDA). O novo templo ecumênico será erguido exatamente sobre os fundamentos dessa última casa de oração.
"Nós não queríamos simplesmente construir uma igreja", explica o pastor Hohberg. "A cidade se transformou. Gente de todas as confissões vive aqui e quer um lugar onde possa se congregar." Por isso, as três religiões monoteístas vão projetar, construir e habitar juntas a nova casa.
"Mas não estamos à procura de uma nova religião e não queremos confundir nossas identidades", acrescenta o imame Sanci. Por sua vez, o rabino liberal Ben Chorin almeja um lugar para aprender sobre religião sem missionarismo, para discuti-la criticamente. Ele lembra que "a fala é mais lenta do que as armas".
O "Um" da diversidade
Espaços multirreligiosos – ou ecumênicos – existem em outros lugares, como em aeroportos ou na Organização das Nações Unidas (ONU). Em Berna, capital da Suíça, está sendo construído um centro com esse caráter. Mas a iniciativa berlinense é diferente: trata-se de um edifício sacro interreligioso.
O escritório de arquitetura Kuehn Malvezzi, de Berlim, foi quem venceu a concorrência internacional. Seu projeto pretende se destacar majestosamente na paisagem urbana, com uma torre de 32 metros de altura pairando sobre um cubo e uma cúpula central.
Cada uma das três religiões vai dispor de dependências próprias para seu culto, com dois andares – como de praxe nas mesquitas e sinagogas – ou apenas um – no caso da igreja. "Nós voltamos bem atrás na história e constatamos que as formas originais dos locais de culto para cristãos, judeus e muçulmanos não diferem tanto assim entre si", revela o arquiteto Winfried Kühn.
Ainda assim, o projeto foi várias vezes adaptado às necessidades das diferentes religiões. Sinagogas e mesquitas precisam estar direcionadas para o leste, e a sinagoga precisa de espaço na parte superior para as cabanas do Sucot, a Festa dos Tabernáculos.
Graças às frestas de inspiração oriental na alvenaria, o edifício todo será banhado de luz. O espaço mais amplo será a nave abobadada central, um local de encontro e diálogo para fiéis e ateus.
Uma questão, porém, permanece em aberto e sujeita a diálogo: "Quem é o 'One', o Deus único?". A resposta do rabino Ben Chorin é bem direta e singela: "É alguém que criou a diversidade. Senão seria muito chato."


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2014/06/primeiro-templo-do-mundo-reunir.html#ixzz33u1CYkY4
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segunda-feira, 24 de março de 2014

Profecia - O Diálogo Contínuo de Deus

 Fonte - http://www.adventist.org/pt/espiritualidade/profecia/

A globalização e os inúmeros meios de transporte facilitam a vida dos que estão longe de seus queridos. Relacionamentos a distância crescem mais e mais e acontecem de diferentes maneiras: entre parceiros profissionais trabalhando em localidades diferentes, com um jovem que muda de estado para estudar, ou com amigos que se casam com pessoas de cidades diferentes.

Não é novidade que o Skype se tornou uma das ferramentas da internet mais populares do mundo. Em maio do ano passado, a empresa anunciou um marco: 35 milhões de usuários simultâneos, apenas uma semana depois de terem feito o anúncio de 34 milhões de usuários [1].
Quando se trata das pessoas que amamos, queremos manter contato, não importa a distância. Os adventistas do sétimo dia acreditam que as profecias são “a previsão do que acontecerá no futuro”[2], e também sabem que isso envolve muito mais; estão intimamente relacionadas com o profundo desejo Divino de estar em contato conosco, aqueles a quem Ele mais ama.
Ao longo da história, Deus usou profetas para oferecer conforto, direção, ensinamentos e também para corrigir seus filhos amados. Quando eles se perderam, Deus enviou “profetas entre eles para os fazer tornar ao Senhor.” [3] Quando se desesperaram, Ele enviou profetas para animá-los.[4] E quando precisaram de alguém para conversar, Deus os ouviu e respondeu por meio de Seus profetas.[5]
Os profetas de Deus são Seus mensageiros, escolhidos para falar as Suas palavras.[6] A natureza humana não nos permite vê-lO face a face. Porém, essa distância não significa que devamos permanecer em silêncio.
Os adventistas acreditam que as profecias são a maneira que Deus encontrou de continuar dialogando conosco. Finalmente, “o testemunho de Jesus é o Espírito da profecia” [7], a síntese da mensagem do amor de Deus: que Ele morreria para nos salvar.

  1. blogs.skype.com/2012/03/05/35-million-people-concurrently/
  2. www.oxforddictionaries.com
  3. 2 Crônicas 24:19
  4. 2 Crônicas 15:1-8
  5. O Livro de Habacuque
  6. Deuteronômio 18:18
  7. Apocalipse 19:10

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A Música na Escatologia de Ellen White

Do site musicaeadoracao.com.br

Por: Pr. Jorge Mário de Oliveira

Introdução
A música não figura entre os eventos escatológicos. No entanto, EGW chama a atenção e nos alerta quanto ao papel que a música desempenhará nos acontecimentos finais da história dessa terra.
Na igreja, a música está intimamente ligada ao culto. É o veículo pelo qual se expressa o sentimento na adoração. Canta-se para louvar a Deus como Criador e Redentor. Para fortalecer a fé, para comunicar esperança ao cansado e oprimido. Em certo sentido, na cultura ocidental, é o elemento que dá beleza e significado ao culto. “É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia.” [1]
Adoração
A essência das três mensagens angélicas de Apocalipse 14 é a adoração a Deus versus adoração à besta e à sua imagem. A primeira justifica a razão pela qual Deus deve ser adorado. Ele é o criador. A segunda mostra que a confederação maligna cognominada de Babilônia, faliu. Em outras palavras, porque adorá-la? Mas se alguém insiste em fazê-lo, a última mensagem declara que será responsável direto pela decisão tomada. “Também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome” (Apocalipse 14:10-11). Portanto, não adore a besta nem sua imagem. É insensatez.
Lúcifer desejou ser igual a Deus. Cobiçou as honras e as glórias devidas somente ao Criador (Isaías 14:13-14). Sua concupiscência o leva a ser expulso do céu acompanhado da terça parte dos anjos que aderiram suas idéias (Apocalipse 12:3-4 e 7-9). Estabelece nessa terra seu quartel general estabelecendo aqui um sistema de culto e adoração a si mesmo. “…Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” (Apocalipse 12:12). No monte da tentação revelou sua sede por adoração, oferecendo a Jesus os reinos desse mundo em troca da adoração (Mateus 4:9).
Pelos séculos, o grande conflito cósmico criado por Lúcifer contra Deus tem como centro: Quem será adorado? Quem será reconhecido? Este poder antagônico não suporta pessoas que se atrevem a adorar a Deus.
Faz o que pode para destruir a beleza e a santidade do verdadeiro culto. Infiltra-se. Influencia pessoas receptivas. Atrapalha. Desvirtua como pode transformando em maldição aquilo que seria uma bênção. Sobretudo na música, pela relevância que ocupa na forma como se adora no mundo ocidental. “Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.” [2]

O Adventismo do Sétimo Dia
Do movimento religioso do século XIX na América do Norte, conhecido como milerismo, surgiu a Igreja Adventista do Sétimo Dia. [3] Esta igreja, em sua história, tem-se caracterizado como um movimento de restauração de verdades da Palavra de Deus e como tal, tem sido uma pedra no sapato do diabo. Em contrapartida, ele tem declarado uma guerra aberta e sem tréguas a este remanescente da mulher que (1) guarda os mandamentos de Deus e (2) tem o testemunho de Jesus (Apocalipse 12:17; 14:12; 19:10).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem duas armas poderosíssimas no grande conflito contra o mal. (1) O espírito de submissão a Deus na obediência aos Seus mandamentos e (2) a orientação profética através da qual Deus a conduz evitando distorções e alertando quanto às armadilhas e minas ao longo do caminho.
Este bom espírito a tem preservado ao longo de sua história, de muitas heresias e tendências destruidoras. Não sem lutas ou perdas, mas a confiança na palavra profética das Escrituras Sagradas e de Ellen G. White tem sido um guardião. [4]

Doutrina da Carne Santa
Em 1898 surgiu na Associação de Indiana, nos Estados Unidos, um movimento herético conhecido como doutrina da carne santa. Foi desenvolvido e divulgado pela liderança da Igreja: S. S. Davis e R. S. Donnell, respectivamente evangelista e presidente do campo. [5]
A doutrina principal do movimento era a crença de que Jesus ao passar pela experiência do Getsêmani, havia obtido carne santa como a que Adão possuía antes da queda. [6] Declaravam então, que cada pessoa que segue o Salvador precisa obter a mesma natureza física como preparo para a transladação. [7] Uma vez obtida carne santa, a pessoa não mais pecaria, não passaria pela morte sendo transladada viva para os céus à semelhança de Enoc e Elias. [8]
Esta heresia afetou diretamente o estilo de adoração desenvolvida por este grupo, pois ali, buscavam a experiência desejada. Faziam longas orações, tinham música instrumental muito alta com abundante uso de instrumentos de percussão, excitação e sermões histéricos. [9] A experiência de obter a carne santa precisava ser demonstrada fisicamente [10] e o estilo de adoração ajudava-os na obtenção do êxtase desejado. As massas então eram manipuladas em suas emoções levando as pessoas a um estado de delírio. Em transe, muitas caiam no chão, ao que eram levadas à plataforma. Ali, eram rodeadas por um grupo de pessoas gritando glória a Deus enquanto outros oravam e cantavam histericamente. Quando recobravam a consciência dizia-se-lhes terem passado pela experiência do jardim tendo agora uma carne santa. [11]

Testemunhas oculares na Campal de Muncie
Os adeptos do movimento da doutrina da carne santa organizaram uma grande Campal de 13 a 23 de Setembro de 1900 em Muncie, Indiana.
A Associação da Igreja Adventista do Sétimo Dia enviou dois pastores como visitas a essas reuniões. Foram os pastores S. N. Haskell e A. J. Breed que Arthur White declara não terem sido bem recebidos. “As pessoas foram alertadas de que esses dois irmãos não haviam passado por essa experiência e que por isso, não se deviam deixar influenciar por eles.” [12] Haskell relatou o que vira e sentira naquelas reuniões em duas cartas escritas à Ellen White. Ambas datadas de 25 de Setembro de 1900, dois dias após o término da Campal.
Na primeira se atém a descrever o que ali vira em termos de demonstração física e estilo de adoração. Esta carta foi enviada a Sra. White, em mãos de seu filho Edson, quando viajou para a costa ocidental do país para recebê-la vindo da Austrália. [13] Na segunda carta, Haskell analisa questões teológicas do movimento, sobretudo a forma como consideravam a natureza de Jesus. Esta é enviada a Ellen White pelo correio, endereçada à sua residência em Elmshaven, em Santa Helena, Califórnia, onde fixou residência até sua morte em 1915.
Na primeira carta, que Ellen White recebe das mãos do filho, tão logo chegue aos Estados Unidos, Haskell declara nunca ter visto nada semelhante. Fala de um forte poder que dominava as pessoas naquelas reuniões. Descreve a intensidade dos êxtases com as pessoas gritando a ponto de perderem os sentidos. As músicas eram excessivamente altas e ruidosas. As pessoas não conseguirem ouvir umas às outras. Tinham instrumentos musicais variados destacando os de percussão como um tambor surdo, pandeiros e outros tipos de tambores. Percebia que as pessoas eram manipuladas pela música ao frenesi. [14]
Em 10 de outubro de 1900, Ellen White responde a primeira carta de Haskell. [15] A maior parte de seu conteúdo está no livro Mensagens Escolhidas volume dois, às páginas 36 a 39. [16] A mensagem que aparece nessa carta é incisiva e direta. Parece ter sido esse o estilo de Ellen White quando trata de enfrentar heresias que ameaçam o povo de Deus. As descrições de Haskell não a tomam de surpresa. “Em Janeiro último”, declara por três vezes, quando ainda estava na Austrália, “foi-me apresentado”“o Senhor mostrou-me”“me foram apresentadas…” [17]
Analisando a forma como escreve a Haskell, percebe-se claramente uma linguagem escatológica. No contexto dessa carta, vê-se um profeta exercendo seu papel de revelador do futuro. Não que tenha a pretensão de fazê-lo, mas na autoridade da revelação recebida. Daí a relevância do conteúdo revelado.
Análise das Expressões Escatológicas da Carta
“As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça.” (p. 36) Aqui está a escatologia. “Antes da terminação da graça”, declara, vai acontecer algo semelhante ao que aconteceu em Indiana, àquilo que Haskell vira e que lhe descrevera.
Mas o que especificamente ocorrerá? Ela responde: “Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.” (p. 36)

Reavivamento esperado no tempo do fim.
1) – Haverá muitas coisas estranhas…
2) – Haverá gritos com tambores, música e dança…
3) – Os sentidos dos seres racionais ficarão confundidos…
4) – Não será possível confiar nas pessoas quanto a decisões retas…
5) – Chamarão isso e operação do Espírito Santo…
A mim me parece que a confusão dos sentidos é resultado do êxtase criado pelos tambores, pela música e pela dança. Pessoas envolvidas nesse processo perdem o discernimento quanto a decisões retas. Kurt Pahlen declara que “A música age sobre o indivíduo e a massa; encontra-se não somente na história das revoluções senão também nas psicoses de guerra. A música é, nas mãos dos homens, um feitiço; o seu efeito se estende desde o despertar dos mais nobres sentimentos até o desencadeamento dos mais baixos instintos, desde a concentração devotada até a perda da consciência que parece embriaguez, desde a veneração religiosa até a mais brutal sensualidade.” [18]

Orientações Proféticas
O papel do profeta não é meramente mostrar o futuro revelado, mas orientar para que quando o futuro se torne presente, os filhos de Deus, sensíveis à voz da profecia, possam saber como agir e que decisões tomar. É exatamente isso que Ellen White faz na carta a Haskell. O êxtase criado pelo estilo de música seria chamado de operação do Espírito Santo. Ellen White é incisiva: “O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás…” (p. 36) “O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons como me foram apresentadas em janeiro último. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.” (p. 37) O que as pessoas confusas e sem discernimento chamam de obra do Espírito Santo é em realidade operação satânica com fins e propósitos bem definidos: “… para (1) encobrir seus engenhosos métodos para (2) anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo.” (p. 36) Por inferência pode-se ainda deduzir de que tem o objetivo de (3) desonrar a Deus, uma vez que se a música fosse “devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus.” (p. 37) Para (4) anular o efeito que a música bem dirigida faria sobre as pessoas. Declara que “É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais.” (p. 36)
Ellen White foi uma defensora do uso da música no culto do Senhor. Inclusive com instrumentos musicais.[19] Mas quando se trata do mau uso da música é melhor adorar a Deus sem música do que usar este tipo de música usada na Campal de Indiana pelos adeptos da doutrina da carne santa e que ocorreria outra vez antes da terminação da graça. Para executar esta declaração necessita-se discernimento espiritual. Uma mente confusa, desconectada com as coisas do céu não consegue saber quando e o que usar.
Algumas pessoas preferem ter qualquer tipo de música no culto do que não ter música nenhuma. Segundo Ellen White, porque é melhor não ter certos tipos de música no culto? Porque “a verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças dos agentes satânicos misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo.” (p. 36)

Sistematizando as razões
1) – “A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas.” Não é assim que muitos pensam. Justificam o uso de qualquer tipo de música, importando que tenha letra religiosa com fins missionários. A clareza do texto me leva a crer que nossa obra não necessita dessa metodologia de marketing adotado pelas igrejas que não tem a luz que como adventistas do sétimo dia temos. No livro Evangelismo encontra-se a idéia de que “quanto mais perto o povo de Deus se puder aproximar do canto correto, harmonioso, tanto mais é Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados.” [20]
2) – “Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção.” A música barulhenta e ruidosa é uma perversão. Ao afetar os sentidos das pessoas acaba sendo uma maldição quando se executada corretamente seria uma bênção. Por isso é melhor ter o culto do Senhor sem música, do que com música desse tipo.
3) – “As forças dos agentes satânicos misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo.” O alarido e o barulho são elementos próprios do reino do mau e quando a música da igreja tem essas características, eles se misturam criando uma situação interpretada por alguns como operação do Espírito Santo. Eis o perigo para o qual Deus nos adverte. As músicas ruidosas, barulhentas, semelhantes às que usavam os seguidores da doutrina da carne santa, criam um reavivamento falsificado entendido por muitos como obra do Espírito Santo. Quem interpretaria algo ruim como obra do Espírito Santo? Haskell declarara que nas reuniões da campal de Indiana, havia um grande poder. As pessoas achavam que era de Deus, mas estavam enganadas. Era obra de Satanás. Tal como lá, igualmente antes do término da graça, as pessoas serão enganadas em sua percepção entendendo que o êxtase gerado pela música seja interpretado como trabalho do Espírito Santo.
Outra declaração pela qual dever-se-ia fugir dessa coisa que se manifestará no fim seria: “Ao findar a reunião campal, o bem que devia haver sido feito e poderia havê-lo sido pela apresentação da verdade sagrada, não se realiza. Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento. Não podem dizer o que sabiam anteriormente quanto aos princípios bíblicos.” (p. 37)
Tudo o que se consegue em tal êxtase, se perde rapidamente. As impressões são passageiras. As pessoas não sabem dizer o que conhecem acerca dos princípios da Bíblia. “Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto.” (p. 37) Isso é, não devem ser promovidos, incentivados. Logo após a decepção de 22 de outubro de 1844, Ellen White declara que ocorreram as mesmas manifestações. As pessoas excitadas, no entanto, eram trabalhadas por um poder que pensavam ser de Deus. (p. 37) A revelação é clara: Este tipo de música será introduzida entre nós. Em nossas reuniões campais, (p. 37) acompanhando “teorias e métodos errôneos.” (p. 37) Heresias como em Indiana.“Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida.” [satan will make music a snare by the way in which it is conducted]. “Maneira” tem que ver com forma, com estilo, e “por que” com propósito.

Isso pode ser visto nos movimentos carismáticos modernos.
Da igreja católica às igrejas neopentecostais. No Brasil, o movimento católico de renovação carismática conduz mega-missas com música para todos os tipos, gostos e preferências. Ao usar a expressão “por que é dirigida”, estaria Ellen White pensando em interesses comerciais? Em seguidores de Jesus que fazem música para agradar seus consumidores? Ela não usou a expressão “como” mas “por que”.

Assembléia da Associação Geral da IASD de 1901
Na quarta feira, dia 17 de abril de 1901, no final da seção da Associação Geral, Ellen White deu um testemunho aos ministros presentes. A quase totalidade de suas declarações acha-se no livro Mensagens Escolhidas, volume 2 nas páginas 31 a 36. Em suas palavras, deixa clara a falácia da doutrina da carne santa. “O ensino dado com relação ao que é denominado ‘carne santa’ é um erro.” (p. 32) Explica o verdadeiro significado da perfeição cristã por meio de Cristo.
Coloca a Bíblia como única fonte de verdade e então trata do estilo do culto adotado pelo movimento. “Fui instruída pelo Senhor de que esse movimento de Indiana é do mesmo caráter que os movimentos que apareceram nos anos passados. Tem havido em vossas reuniões religiosas exercícios semelhantes aos que testemunhei nos movimentos anteriores.” (pp. 33-34) Ela se referia a situações paralelas vividas após a decepção de 22 de outubro de 1844. “Tinham manifestações semelhantes às que há entre vós, e confundiam a própria mente e a dos outros com suas maravilhosas suposições… Fui a suas reuniões. Havia exaltação, com ruído e confusão. Não se podia distinguir uma coisa da outra. Alguns pareciam estar em visão, e caíam por terra. Outros pulavam, dançavam e gritavam.” (p. 34)“A maneira por que têm sido dirigidas as reuniões em Indiana, com barulho e confusão, não as recomendam a espíritos refletidos e inteligentes. Nada existe nessas demonstrações que convença o mundo de que possuímos a verdade. Mero ruído e gritos não são sinal de santificação, ou da descida do Espírito Santo. Vossas desenfreadas demonstrações só criam desagrado no espírito dos incrédulos. Quanto menos houver de tais demonstrações, tanto melhor para os atores e para o povo em geral.” (p.35)
Nesse depoimento, em nenhum momento fala diretamente da música como o fizera na carta escrita a Haskell. Mas implicitamente ela está lá, quando descreve o tipo de culto e excitação que tinham.
Assembléia da Associação de Indiana
Logo após a Assembléia da Associação Geral, de 3 a 5 de Maio de 1901, realizou-se em Indianápolis, Indiana, a Assembléia da Associação de Indiana com o objetivo de eleger os novos oficiais. Ali estava o foco a heresia da carne santa. Ellen White estava presente e falou aos delegados declarando que nenhum ponto dessa doutrina (carne santa) pode ser chamado de verdade. “Não há uma linha de verdade no tecido inteiro.” [21]

Falso Reavivamento antes do Verdadeiro
Os Adventistas do Sétimo Dia aguardam com ansiedade a capacitação do Espírito Santo ao que chamam de Chuva Serôdia quando então, a igreja será habilitada a concluir a obra de Deus na terra. Ellen White anteviu falsos reavivamentos antes do verdadeiro. “Vi que Deus tem filhos honestos entre os Adventistas nominais e as igrejas caídas, e antes que as pragas sejam derramadas, pastores e povo serão chamados a sair dessas igrejas e alegremente receberão a verdade. Satanás sabe disso, e antes que o alto clamor da terceira mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que Deus está com eles. Ele espera enganar os honestos e levá-los a pensar que Deus ainda está trabalhando pelas igrejas. Mas a luz brilhará, e todos os honestos deixarão as igrejas caídas, e tomarão posição ao lado dos remanescentes.” [22]
Observem que este texto se encaixa na declaração de que antes da terminação da graça, haveria gritos com tambores, música e dança. Isso geraria, pelo efeito da música e o êxtase criado por esse método, um falso reavivamento nas corporações religiosas com a intenção de enganar.

Conclusão
A música cria o clima propício ao emocionalismo, ao falso reavivamento. Ela tem este poder ilusório. A forma como se canta, o uso de instrumentos de percussão com seu efeito hipnótico onde predomina a repetição própria dos cultos espiritualistas do paganismo, as dissonâncias e o excesso de amplificação, têm criado um êxtase e uma falsa segurança que Cristo não prometeu. O mundo religioso atual tem-se envolvido no carismatismo espiritualista, do catolicismo à religiões orientais, cada qual com suas formas e nuances peculiares, tendo no entanto, o mesmo espírito a orientá-los: o espírito do mau, Satanás, o grande enganador.
“Vi a rapidez com que este engano se propagava. Foi-me mostrado um comboio, avançando com a velocidade do relâmpago. O anjo ordenou-me olhar cuidadosamente. Fixei os olhos nesse trem. Parecia que o mundo inteiro ia embarcado nele. Mostrou-me então o chefe do trem, uma pessoa formosa e imponente, para quem todos os passageiros olhavam e a quem reverenciavam. Fiquei perplexa e perguntei a meu anjo assistente quem era. Disse ele: ‘É Satanás. Ele é o chefe na forma de um anjo de luz. Ele leva cativo o mundo. Eles se entregaram à operação do erro a fim de crerem na mentira e serem condenados. O seu mais elevado agente abaixo dele, pela sua categoria, é o maquinista, e outros de seus agentes estão empregados em diferentes cargos conforme deles necessita, e todos vão indo para a perdição, com a velocidade do relâmpago’.” [23]
A música será um elemento unificador de culto à besta e à sua imagem. Todos têm crenças distintas, com duas comuns: o estado do homem na morte e a observância do falso sábado. A união se dá através dos elementos comuns pelos quais, com o mesmo estilo de música, pode-se adorar juntos. A música certamente será um laço. Uma tremenda armadilha. “Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas têm sido dadas a fim de todos entenderem.” (p. 38)
Estas palavras fazem parte exatamente do contexto no qual declara que Satanás fará da música um laço pela maneira como é dirigida. “Por entre as sombras cada vez mais profundas da última e grande crise da Terra, a luz de Deus resplandecerá com maior brilho, e o canto de confiança e esperança ouvir-se-á nos mais claros e sublimes acordes.” (Educação, p. 166)


O Pr. Jorge Mário de Oliveira é Departamental de Escola Sabatina Associação Paulistana


Notas:
1 – Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 3, p. 335. (voltar)
2 – Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 2, p. 37.(voltar)
3 – Ver George R. Knight, A Brief History of Seventh-Day Adventists (Hagerstown, MD: Review and Herald, 1999), 13-27 e do mesmo autor, A Search For Identity The Develoment of Seventh-day Adventist Beliefs (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2000), pp. 29-37.(voltar)
4 – Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), pp. 194-209.(voltar)
5 – Arthur L. White, Ellen G. White (Washington, DC: Review and Herald, 1981), v. 5, pp. 100-107.(voltar)
6 – Como ASD cremos de que Jesus tinha a natureza física dos homens de seus dias, portanto uma natureza física enfraquecida pelos séculos de degradação pecaminosa, porém, uma natureza moral igual à de Adão antes da queda. O que implica que embora tivesse a natureza humana com todas as suas implicações não tinha propensões tem tendências para o pecado. Ver: Nisto Cremos, 27 Ensinos Bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1989), pp. 57-86; Douglass, 199. O que este movimento da doutrina da carne santa dizia era de que através da experiência do Getsêmani, Jesus adquiriu carne santa isto é, uma natureza humana semelhante à de Adão antes da queda.(voltar)
7 – Ver nota dos editores na introdução do capítulo “A Doutrina da Carne Santa”. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 2, p. 31.(voltar)
8 – Arthur L. White.(voltar)
9 – Ibid.(voltar)
10 – Como no pentecostalismo de hoje. Os que recebem o que chamam de dons de línguas precisam demonstrar fisicamente que foram batizados pelo espírito santo. Ver Guy P. Duffied e Nathaniel M. Van Cleave, Fundamentos da Teologia Pentecostal (São Paulo, SP: Editora Publicadora Quadrangular “George Russell Faulkner”, 1991), v. 2, pp. 80-85.(voltar)
11 – Arthur L. White.(voltar)
12 – Ibid., p. 101.(voltar)
13 – Ibid., pp. 101-102. Ellen G. White retornava da Austrália depois de haver estado lá por 9 anos de 1891 a 1900. Ver C. Mervyn Maxwell, História do Adventismo (Santo André, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1982), p. 212.(voltar)
14 – Ibid.(voltar)
15 – A que recebera das mãos de seu filho Edson quando desembarcara nos Estados Unidos vindo da Austrália onde permanecera por 9 anos, de 1891-1900.(voltar)
16 – Em português: Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1987), v. 2, pp. 36-39.(voltar)
17 – Ibid., p. 36, § 3; p. 37, §§ 3 e 5.(voltar)
18 – Kurt Pahlen, História Universal da Música (São Paulo: Edições Melhoramentos). Citado por Martin Claret, O Poder da Música (São Paulo: Editora Martin Claret), p. 11.(voltar)
19 – Ellen G. White, Evangelismo (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1997), p. 505.(voltar)
20 – Ibid., p. 508. Neste mesmo livro à página 137 há um princípio para o evangelismo que poderia muito bem ser aplicado ao uso da música na igreja e sobretudo no evangelismo. “Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversões, mas precisamos procurar elevar o pecador e corrupto à alta norma da lei de Deus.” (voltar)
21 – G.A. Roberts, O Fanatismo da Carne Santa – Documento # 190 do E. G. White Estate (voltar)
22 – Ellen G. White, Primeiros Escritos (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1991), p. 261.(voltar)
23 – Idem, p. 263.(voltar)

Fonte: http://diariodaprofecia.blogspot.com

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