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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

5 Razões por que todo evangélico deve respeitar Maria, mãe de Jesus

Fonte - http://www.maisrelevante.com.br/

 

5 Razões por que todo evangélico deve respeitar Maria, mãe de Jesus

Maria mãe de Jesus

A virgem Maria, mãe de Jesus foi uma das mulheres mais notáveis da história sagrada. Não foi à toa que Deus a escolheu como a figura que seria responsável pela maternidade do filho do altíssimo, as condições em que vivia e o contexto no qual recebeu a incumbência divina eram totalmente desfavoráveis e justificariam qualquer escusa, no entanto ela disse:
"Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra". (Lc 1:38) - Muitos evangélicos, envenenados por um discurso fanático chegam a desrespeitar a figura dócil e pura da virgem Maria, isso está em desacordo com a palavra de Deus, tendo em vista que ela foi um ícone da história sagrada, veja aqui 5 razões para respeitar e entender a importância dessa mulher inigualável.

1 MARIA FOI FIEL A DEUS A VIDA TODA


Para ser escolhida mãe do filho de Deus, uma mulher deveria ter qualidades e acima de tudo um caráter santo, a fidelidade de Maria é testemunhada por quem quer que leia a Bíblia, acredito que Deus deve ter tido poucas opções disponíveis para tal obra e a escolha da virgem Maria beneficiou todos nós.

2 MARIA CUMPRIU SUA MISSÃO COM ÊXITO


Ela exerceu sua função de mãe de forma exemplar, exceto no ocorrido em que esqueceu o menino no templo (Lucas 2:46), imagine o quanto Satanás não deve ter assediado a sua vida para ocasionar danos ao salvador, no entanto Deus a livrou e ela com certeza estará entre os remidos que receberão a recompensa pela perseverança e fé demonstradas na vida.

3 MARIA ERA FILHA DE DAVI


Ela não era gentia, nem estrangeira, pertencia à linhagem sagrada de Abraão e foi nela que confirmou-se literalmente a profecia de Gênesis 3:15, veja:

'Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar'. 

4 SEU CÂNTICO EXPRIME A SABEDORIA DE DEUS


A simplicidade de sua vida ocultava uma riqueza de conhecimento e profundidade de Deus, as suas palavras expressadas na Bíblia refletem a postura de alguém mais inteligente que os sábios:

"A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva". (Lucas 1:46-55)

5 NUNCA ACEITOU ADORAÇÃO PRA SI


Virgem Maria Santissima

Conforme lemos em Atos, ela adorava e servia a Deus e não era adorada e servida por outras pessoas:

"Todos estes perseveraram unânimes em oração, com as mulheres, Maria mãe de Jesus, e com os irmãos dele". (Atos 1.14)

Maria Teve Outros Filhos Além de Jesus?


É provável que não, o livro de Marcos afirma o seguinte:

"Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele". (Mc.6:3)

Todavia alguns estudiosos concluem que esses irmãos mencionados eram filhos de José de um casamento anterior, e do qual teria ficado viúvo.

Esse raciocínio baseia-se nas seguintes premissas:

1 -> José teria morrido antes da morte de Cristo, por isso na cruz Jesus encarregou João de cuidar de sua mãe, ver João 19:26,27, o que evidencia sua  (de José) grande diferença de idade para com Maria;

2 -> Os 'irmãos' de Jesus (Filhos de José) aparecem nos evangelhos algumas vezes querendo impor a Jesus a vontade deles e isso era bastante incomum para o contexto social daquela época, veja:

"Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele. Disse-lhes, pois, Jesus: O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso sempre está presente". (João 7:3-6)

Por mais que seus irmãos não cressem nele, essa postura de querer dá ordens seria injustificável para a época se eles fossem mais jovens que Cristo, o que leva crer que eram mais velhos. 

Diante disso, acredita-se que Maria só teve por filho Jesus Cristo, mas a Bíblia afirma que ela teve vida conjugal normalmente com José, quando diz que ele:

"...não teve relações com ela até que a criança nasceu".

CONCLUSÃO


Você viu aqui 5 motivos por que toda pessoa deve considerar e respeitar a pessoa e a memória da Virgem Maria, Mãe de Jesus.

MAS É PECADO ADORAR MARIA?


Com certeza, sem sombra de dúvida adorar Maria ou qualquer outro ser criado é uma abominação diante de Deus conforme os princípios da Bíblia Sagrada, veja:

Em Apocalipse é mencionado que João, apóstolo de Cristo quis adorar um Anjo impressionado pelo esplendor do seu aspecto, mas...

"Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus". (Ap.22:9)

Uma vez...

"... uma mulher que estava no meio da multidão gritou para Jesus: — Como é feliz a mulher que pôs o senhor no mundo e o amamentou! Mas Jesus respondeu: — Mais felizes são aqueles que ouvem a mensagem de Deus e obedecem a ela". (Lucas 11:27,28 NTLH)

Perceba aqui que a essência da adoração não é adorar pessoas, mas obedecer a Deus e sua palavra! e a palavra de Deus é bastante enfática quanto ao caráter diabólico da idolatria em todas as suas formas. (Salmo 115, Isaías 45, Jeremias 7 e I Coríntios 10)



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domingo, 22 de junho de 2014

Sobre Festas Juninas

 

Fonte - http://tempora-mores.blogspot.com.br/2014/06

 

Sobre Festas Juninas

 
A festa celebra o nascimento de João Batista, que virou um dos santos católicos. É realizada no dia 24 de junho com base no fato que João Batista havia nascido seis meses antes de Jesus (Lc 1:26,36). Se o nascimento de Jesus (Natal) é celebrado em 25 de dezembro, então o de João Batista é celebrado seis meses antes, em 24 de junho. É claro que estas datas são convenções, apenas, pois não sabemos ao certo a data do nascimento do Senhor.

A origem das fogueiras nas celebrações deste dia é obscura. Parece que vem do costume pagão de adorar seus deuses com fogueiras. Os druidas britânicos, segundo consta, adoravam Baal com fogos de artifício. Depois a Igreja Católica inventou a história que Isabel acendeu uma fogueira para avisar Maria que João tinha nascido. Outra lenda é que na comemoração deste dia, fogueiras espontâneas surgiram no alto dos montes.

Já a quadrilha tem origem francesa, sendo uma dança da elite daquele país, que só prosperou no Brasil rural. Daí a ligação com as roupas caipiras. Por motivos obscuros acabou fazendo parte das festividades de São João.

Fazem parte ainda das celebrações no Brasil (é bom lembrar que estas festas também são celebradas em alguns países da Europa) as comidas de milho – provavelmente associadas com a quadrilha que vem do interior – as famosas balas de “Cosme e Damião.” São realizadas missas e procissões, muitas rezas e pedidos feitos a São João. As comidas são oferecidas a ele.

Se estas festividades tivessem somente um caráter religioso e fossem celebradas dentro das igrejas como se fossem parte das atividades dos católicos, não haveria qualquer dúvida quanto à pergunta, “pode um evangélico participar?” Acontece que as festas juninas foram absorvidas em grande parte pela cultura brasileira de maneira que em muitos lugares já perdeu o caráter de festa religiosa. Para muitos, é apenas uma festa onde acendem-se fogueiras, come-se milho preparado de diferentes maneiras e soltam-se fogos de artifício, sem menção do santo, e sem orações ou rezas feitas a ele.

Paulo enfrentou um caso semelhante na igreja de Corinto. Havia festivais pagãos oferecidos aos deuses nos templos da cidade. Eram os crentes livres para participar e comer carne que havia sido oferecida aos ídolos? A resposta de Paulo foi tríplice:
  • O crente não deveria ir ao templo pagão para estas festas e ali comer carne, pois isto configuraria culto e portanto, idolatria (1Cor 10:19-23). Na mesma linha, eu creio que os crentes não devem ir às igrejas católicas ou a qualquer outro lugar onde haverá oração, rezas, missas e invocação do São João, pois isto implicaria em culto idólatra e falso.
  • Paulo disse ainda que o crente poderia aceitar o convite de um amigo pagão e comer carne na casa dele, mesmo com o risco de que esta carne tivesse sido oferecida aos ídolos. Se, todavia, houvesse alguém presente ali que se escandalizasse, o crente não deveria comer (1Cor 10:27-31). Fazendo uma aplicação para nosso caso, se convidado para ir a casa de um amigo católico neste dia para comer milho, etc., ele poderia ir, desde que não houvesse atos religiosos e desde que ninguém ali ficasse escandalizado.
  • E por fim, Paulo diz que o crente pode comer de tudo que se vende no mercado sem perguntar nada. A exceção é causar escândalo (1Cor 10:25-26). Aplicando para nosso caso, não vejo problema em o crente comer milho, pamonha, mungunzá, etc. neste dia e estar presente em festas juninas onde não há qualquer vínculo religioso, desde que não vá provocar escândalos e controvérsias. Se Paulo permitiu que os crentes comessem carne que possivelmente vieram dos templos pagãos para os açougues, desde que não fosse em ambiente de culto, creio que podemos fazer o mesmo, ressalvado o amor que nos levaria à abstinência em favor dos que se escandalizariam.
Segue abaixo parte de um livro meu onde abordo com mais detalhes o que Paulo ensinou aos coríntios em casos envolvendo a liberdade cristã.

O CULTO ESPIRITUAL, Augustus Nicodemus Lopes. Cultura Cristã, 2012.

“A situação de Corinto era diferente. O problema lá não era o mesmo tratado no concílio de Jerusalém. O problema não era os escrúpulos de judeus cristãos ofendidos pela atitude liberal de crentes gentios quanto à comida oferecida aos ídolos. Portanto, a solução de Jerusalém não servia para Corinto. É provavelmente por esse motivo que o apóstolo não invoca o decreto de Jerusalém.[1] Antes, procura responder às questões que preocupavam os coríntios de acordo com o princípio fundamental de que só há um Deus vivo e verdadeiro, o qual fez todas as coisas; que o ídolo nada é nesse mundo; e que fora do ambiente do culto pagão, somos livres para comer até mesmo coisas que ali foram sacrificadas.

1. A primeira pergunta dos coríntios havia sido: era lícito participar de um festival religioso num templo pagão e ali comer a carne dos animais sacrificados aos deuses? Não, responde Paulo. Isso significaria participar diretamente no culto aos demônios onde o animal foi sacrificado (1 Co 10.16-24). Paulo havia dito que os deuses dos pagãos eram imaginários (1 Co 10.19). Por outro lado, ele afirma que aquilo que é sacrificado nos altares pagãos é oferecido, na verdade, aos demônios e não a Deus (10.20). Paulo não está dizendo que os gentios conscientemente ofereciam seus sacrifícios aos demônios. Obviamente, eles pensavam que estavam servindo aos deuses, e nunca a espíritos malignos e impuros. Entretanto, ao fim das contas, seu culto era culto aos demônios. [2] Paulo está aqui refletindo o ensino bíblico do Antigo Testamento quanto ao culto dos gentios:
 Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus... (Dt 32.17)
...pois imolaram seus filhos e suas filhas aos demônios (Sl 106.37).
 O princípio fundamental é que o homem não regenerado, ao quebrar as leis de Deus, mesmo não tendo a intenção de servir a Satanás, acaba obedecendo ao adversário de Deus e fazendo sua vontade. Satanás é o príncipe desse mundo. Portanto, cada pecado é um tributo em sua honra. Ao recusar-se a adorar ao único Deus verdadeiro (cf. Rm 1.18-25), o homem acaba por curvar-se diante de Satanás e de seus anjos.[3] Para Paulo, participar nos festivais pagãos acabava por ser um culto aos demônios. Por esse motivo, responde que um cristão não deveria comer carne no templo do ídolo. Isso eqüivaleria a participar da mesa dos demônios, o que provocaria ciúmes e zelo da parte de Deus (1 Co 10.21-22). Paulo deseja deixar claro para os coríntios “fortes”, que não tinham qualquer intenção de manter comunhão com os demônios, que era a atitude deles em participar nos festivais do templo que contava ao final. Era a força do ato em si que acabaria por estabelecer comunhão com os demônios.[4]

2. Era lícito comer carne comprada no mercado público? Sim, responde Paulo. Compre e coma, sem nada perguntar (1 Co 10.25). A carne já não está no ambiente de culto pagão. Não mantém nenhuma relação especial com os demônios, depois que saiu de lá. Está “limpa” e pode ser consumida.

3. Era lícito comer carne na casa de um amigo idólatra? Sim e não, responde Paulo. Sim, caso não haja, entre os convidados, algum crente “fraco” que alerte sobre a procedência da carne (1 Co 10.27). Não, quando isso ocorrer (1 Co 10.28-30).

O ponto que desejo destacar é que para o apóstolo Paulo a carne que havia sido sacrificada aos demônios no templo pagão perdia a “contaminação espiritual” depois que saia do ambiente de culto. Era carne, como qualquer outra. É verdade que ele condenou a atitude dos “fortes” que estavam comendo, no próprio templo, a carne sacrificada aos demônios. Mas isso foi porque comer a carne ali era parte do culto prestado aos demônios, assim como comer o pão e beber o vinho na Ceia é parte de nosso culto a Deus. Uma vez encerrado o culto, o pão é pão e o vinho é vinho. Aliás, continuaram a ser pão e vinho, antes, durante e depois. A mesma coisa ocorre com as carnes de animais oferecidas aos ídolos. E o que é verdade acerca da carne, é também verdade acerca de fetiches, roupas, amuletos, estátuas e objetos consagrados aos deuses pagãos. Como disse Calvino,
Alguma dúvida pode surgir se as criaturas de Deus se tornam impuras ao serem usadas pelos incrédulos em sacrifícios. Paulo nega tal conceito, porque o senhorio e possessão de toda terra permanecem nas mãos de Deus. Mas, pelo seu poder, o Senhor sustenta as coisas que tem em suas mãos, e, por causa disto, ele as santifica. Por isso, tudo que os filhos de Deus usam é limpo, visto que o tomam das mãos de Deus, e de nenhuma outra fonte.[5]



[1] Note que Paulo não teve qualquer problema em anunciar o decreto em Antioquia, o que produziu muito conforto entre os irmãos (At 15.30-31).
[2] Não somente Paulo, mas os cristãos em geral tinham esse conceito. João escreveu: “Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar” (Ap 9.20).
[3] Cf. Charles Hodge, A Commentary on 1 & 2 Corinthians (Carlisle, PA: Banner of Truth, 1857; reimpressão 1978) 193.
[4] Hodge (1 & 2 Corinthians, 194) chama a nossa atenção para o fato de que o mesmo princípio se aplica hoje aos missionários que, por força da “contextualização”, acabam por participar nos festivais pagãos dos povos. Semelhantemente, os protestantes que participam da Missa católica, mesmo não tendo intenção de adorar a hóstia, acabam cometendo esse pecado, ao se curvar diante dela.
[5] João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, em Comentário à Sagrada Escritura, trad. Valter G. Martins (São Paulo: Paracletos, 1996) 320.

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