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domingo, 5 de junho de 2016

Vergonha, medo, culpa

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Vergonha, medo, culpa

por Tim Challies

Eu já ouvi que existem três tipos de cultura no mundo, cada uma definida por sua cosmovisão predominante. Há culturas de vergonha, culturas de medo e culturas de culpa, e cada uma delas tem sua própria forma de pressionar pessoas a se comportar ou conformar à sociedade.
Em uma cultura de vergonha, sua posição perante as outras pessoas depende do seu nível de vergonha ou honra. É como se existisse uma balança imaginária que tem vergonha de um lado e honra do outro, e as coisas que você faz, as coisas que você diz e a forma com que se comporta podem inclinar a balança para um lado ou para o outro. Se você foi envergonhado, a forma de recuperar sua reputação é fazer algo que vá restaurar sua honra. Alguns anos atrás vimos isso aqui em Ontario, quando um pai muçulmano agiu com suas mãos para restaurar sua honra. Suas filhas vinham se rebelando contra ele ao se desviarem do Islã e abraçarem valores ocidentais. Isso o envergonhou, aos olhos de sua comunidade, e ele respondeu assassinando as três garotas no que é chamado de “homicídio por honra”. Ele considerava esse ato necessário para restaurar sua honra. E, de fato, no meio de sua comunidade, foi o que aconteceu.
Em uma cultura de medo, sua posição depende do seu nível de medo ou poder. Essas culturas normalmente são tribais e animistas, e te pressionam com o medo das consequências dispensadas por espíritos sobrenaturais. A forma de superar o medo é conquistar poder – poder sobre esses espíritos e, através deles, poder sobre outras pessoas. Você pode fazer isso por meio de maldições, encantamentos, superstições ou até mesmo sacrifícios. Cada um é um meio de receber poder das forças sobrenaturais, os espíritos maldosos e, dessa forma, ganhar poder sobre as pessoas. Medo é o que controla pessoas e força-as a se conformarem à cultura ao seu redor.
Em uma cultura de culpa, sua posição depende do seu nível de culpa ou inocência. Essas culturas são obcecadas com justiça, com manter as pessoas na linha dos padrões de certo e errado. Assim, desde os primeiros dias da infância, elas são ensinadas a seguirem as regras e que serão inocentes se obedecerem essas regras ou culpadas se desobedecerem. Adultos são mantidos na linha com listas sem fim de leis e, quando ofendidos, são rápidos em acusar outras pessoas, na esperança de que elas sejam consideradas culpadas. Cada pessoa experimenta o desejo de evitar a culpa e proteger a inocência.
Assim, temos culturas de vergonha, onde uma balança varia entre vergonha e honra, temos as culturas do medo, onde a balança vai do medo ao poder e as culturas de culpa, onde a balança varia entre culpa e inocência. E, na verdade, a maioria das culturas tem componentes de todas as três. Uma será predominante, mas sempre há elementos das outras. Você provavelmente já pensou que aqui no ocidente somos predominantemente uma cultura de culpa, com alguns elementos de vergonha (pense no bullying das redes sociais como um meio de conformidade) e medo (pense no surpreendente ressurgimento do karma e da retribuição como forças de controle). Você provavelmente vai reconhecer também que a forma com que uma cultura reconhece certo e errado perante as outras pessoas é a forma com que ela reconhecerá certo e errado perante Deus.
Uma coisa fascinante de refletir é que todas as três culturas são previstas na Bíblia – e mesmo logo no começo. O terceiro capítulo de Gênesis conta como a humanidade acabou sendo tomada de pecado e problemas. Aqui lemos sobre os primeiros seres humanos se rebelando contra Deus e aprendemos que há consequências para essa rebelião. Não muito tempo depois de pecarem eles experimentam vergonha, simbolizada no conhecimento repentino de que eles estão nus e desejam se cobrir. Eles experimentam medo ao correrem e se esconderem de Deus, desesperados para escaparem de suas vistas. Eles experimentam culpa, sabendo que foram de inocentes a culpados perante os olhos de Deus. Em cada caso, eles estavam certos – eles tinham toda razão de experimentar vergonha, medo e culpa porque se comportaram de forma vergonhosa, ofenderam um ser poderoso e se tornaram objetivamente culpados perante uma lei divina.
Mas, assim como a Bíblia descreve como essas três são consequências da rebelião humana, ela nos descreve como o evangelho provê a solução perfeita. O evangelho responde à vergonha ao dizer como Cristo foi envergonhado em nosso lugar para restaurar nossa honra. O evangelho responde ao medo ao dizer como Cristo derrotou todos os inimigos e como ele mesmo nos dá de seu poder. E o evangelho responde à culpa ao nos assegurar que Cristo levou a culpa sobre si mesmo para que pudesse nos dar sua inocência. O evangelho remove a vergonha, remove o medo e remove a culpa, restaura a honra, restaura o poder e restaura a inocência. O evangelho fala a cada pessoa em cada cultura e responde todas as suas necessidades.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
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sexta-feira, 13 de março de 2015

Curando emoções danificadas (Parte 3) - Vitória sobre o medo

Curando emoções danificadas (Parte 3) - Vitória sobre o medo
Tema: Cura interior

Texto: Isaías 41:10-13

Introdução: Tudo que você tem a fazer é assistir ao noticiário para ver os eventos terríveis que acontecem ao redor do mundo. 

No entanto, apesar de tudo isso, o povo de Deus é chamado a viver sem medo.

Como podemos manter a calma e a confiança em meio a tudo isso?

Devemos lembrar que o Senhor prometeu fortalecer, ajudar e defender-nos, e Ele sempre cumpre Sua Palavra.

I. O que é o medo?


A. O medo é uma sensação desagradável de pavor - como um alarme, avisando que algo ruim está para acontecer. Isto pode ser causado por uma ameaça ou ao sentir a perda de controle numa determinada situação.

B. Quando a Bíblia fala sobre o temor do Senhor, é um medo bom - um criado por uma reverência saudável para com um Deus santo e justo.


C. Lembre-se que o medo em si não é ruim. Mas quando ele está continuamente conosco, ele se torna um problema.


II. Muitas emoções estão relacionadas com o medo.


Muitas das emoções negativas que experimentamos na vida estão enraizadas no medo. Por exemplo:
A. A ganância é o medo de não ter o suficiente.
B. A rejeição é a preocupação de não ser aceito.
C. A culpa é receio de que nossos erros podem ser descobertos.
D. O desânimo é o medo do fracasso causado por uma falta de confiança.
E. A raiva é causada por um medo que não podemos buscar o nosso caminho.
F. O ciúme é o medo de perder o controle do que desejamos.
G. A indecisão é causada quando nos preocupamos em fazer uma escolha errada.


III. Por que temos medo?


"Deus não nos deu um espírito de medo", então ele nunca é a fonte de nossos medos (2 Timóteo 1:7). De onde é que ele vem?

A. As lições da infância: Em suas tentativas de proteger e nos capacitar, nossos pais podem ter arraigado o medo em nós.


B. Imaginação: Às vezes, o sistema nervoso não pode distinguir entre um perigo real ou imaginário.


C. Pecado: Medo é uma consequência da desobediência ao Senhor. É bom porque nos lembra que nós vamos prestar conta de nossas vidas para Ele um dia.


D. Ignorância: Alguns dos nossos medos são baseados em informações erradas ao invés de verdade.


E. Dúvida: O Senhor é a nossa fonte de segurança. Quando temos dúvidas de Seu amor, o medo substitui a confiança e paz.


F. Autoimagem pobre: ​​Todas as pessoas precisam de se sentir aceitas e valorizadas pelos outros. Sem isso, o medo da rejeição toma o seu lugar.


G. Metas inatingíveis: Às vezes, visamos muito alto e ficamos ansiosos quando perdemos nossos objetivos.


H. Visão errada de Deus: se nós vemos principalmente o Senhor como nosso Juiz, vamos ter medo e não entender a vastidão de Seu amor.


V. Quais são as consequências do medo?


Passar momentos de medo é natural. Mas quando você permite que ele governe você, existem consequências. Por exemplo, o medo:

A. Divide sua mente. Você não pode concentrar-se as apreensões estão constantemente distraindo-o.


B. Atrapalha sua capacidade de pensar e agir corretamente. A ansiedade ofusca a mente e impede-o de se comportar como deveria.


C. Causa indecisão. O medo pode paralisar você quando você precisa fazer escolhas.


D. Mina a autoconfiança. Deus deu a cada pessoa habilidades e talentos, mas o medo faz com que você duvide que você pode realizar a Sua obra.


E. Resulta em pânico. Se você perder a capacidade de gerir os seus medos, eles controlaram você.


F. Subjuga-o na incerteza. Sempre que situações de longo prazo, como a saúde ou a preocupações financeiras têm resultados incertos, pode ser consumido com preocupações sobre o futuro.


G. Destrói relacionamentos. Aqueles que tiveram dificuldades em relacionamentos passados ​​podem ter medo de repetir os erros e por isso não se abrem para um novo relacionamento.


H. Rouba a alegria e a paz. Pense na sua vida como uma máquina, alegria e paz, como o óleo que mantém funcionando. O medo é como a areia que entra nas engrenagens e corrói a sua felicidade.


I. Bloqueia o crescimento espiritual. Você nunca será capaz de se tornar a pessoa que Deus quer que você seja, se você tem medo de dar um passo na obediência.


J. Afeta a saúde. A ansiedade com medo prolongada está ligada a muitas doenças físicas.

V. Como você deve lidar com o medo?

A. Reconhecê-lo. Antes que você possa começar a lidar com seu medo, você tem que admitir que é um problema em sua vida.

B. Identificar a fonte. Pergunte a si mesmo se você está com medo de uma situação com um resultado incerto ou das consequências de escolhas passadas. Depois de saber a verdadeira fonte, você pode enfrentá-lo.


C. Mude o seu foco. Quando sua atenção está fixada em seus medos, eles só pioram. A única maneira de reverter esse processo negativo é mudar seu foco com a arma mais poderosa que você tem, a Palavra de Deus.


D. Confie em Isaías 41:10. O que você está enfrentando é uma batalha fé. Este versículo pode ser sua âncora em tempos terríveis, se você acreditar e considerá-lo como verdadeiro em sua situação.


E. Jogue por terra o seu medo. Baseado na certeza de que o Senhor é fiel, amoroso e onipotente, você não tem motivo para segurar suas ansiedades.


Conclusão: O que você vai fazer com os seus medos? Você pode mantê-los e sofrer as consequências negativas, ou você pode confiar no Senhor e colocá-los em suas mãos amorosas. Embora Deus não diz em Isaías 41:10 que Ele vai isenta-lo de circunstâncias terríveis, Ele promete fortalecer e sustentá-lo através delas.



Fonte - http://www.opregadorfiel.com.br/


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Pr. Aldenir Araújo

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