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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Sessão na AL-BA homenageia os 110 anos da Igreja Adventista

Sessão na AL-BA homenageia os 110 anos da Igreja Adventista


Reunião foi proposta pelo deputado Aderbal Caldas
O deputado Aderbal Caldas (PP) comandou na Assembleia Legislativa, os trabalhos da sessão especial que tem como finalidade homenagear os 110 anos da Igreja Adventista do 7º Dia no Estado da Bahia. 

A Igreja Adventista do Sétimo Dia que está organizada com uma estrutura hierárquica bem definida, que concede poderes e responsabilidades a representantes e oficiais. Quatro níveis definem a estrutura da Igreja, desde o crente individual até a organização mundial. 
Teve seu início no Brasil por volta de 1884 através de publicações que chegaram pelo porto de Itajaí com destino a cidade de Brusque, no interior de Santa Catarina. Em maio de 1893 chegou o primeiro missionário adventista, Alberto B. Stauffer, que introduziu formalmente, através da Colportagem, os primeiros contatos com a população. 

Em abril de 1895 foi realizado o primeiro batismo em Piracicaba (SP), sendo Guilherme Stein Jr. o primeiro batizado. Inicialmente os estados brasileiros com maior presença germânica foram atingidos pela literatura adventista. 

Conforme informações repassadas pelo pastor F. Westphal, a primeira Igreja Adventista do Sétimo Dia em solo nacional foi estabelecida na região de Gaspar Alto, em Santa Catarina, em 1895, seguida por congregações no Rio de Janeiro e em Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, todas no mesmo ano. (Ascom-AL)

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ADRA atua no Rio Grande do Sul após estragos das chuvas

ADRA atua no Rio Grande do Sul após estragos das chuvas

ADRA BRASILPorto Alegre, RS… [ASN] Como previsto pela meteorologia, fortes chuvas têm causado danos por todo o Rio Grande do Sul. Na madrugada de quinta-feira, dia 15, um temporal atingiu a região Metropolitana e, inclusive, cidades do Vale do Rio dos Sinos, na região de Taquara. Os ventos chegaram a mais de 130 quilômetros por hora e destruíram casas, telhados e derrubam árvores e causam danos por toda da parte. A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) trabalhou de forma antecipada, pelo fato de já existir uma previsão no que diz respeito as fortes chuvas por conta do fenômeno El Niño. A antecipação foi, inclusive, fator gerador de uma parceria entre a agência humanitária e a defesa civil do Rio Grande do Sul, no último mês.
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Na região Metropolitana, 700 mil ficaram sem energia elétrica, e houve três vítimas fatais e mais de dez feridos. Em uma das instituições adventistas, o Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS), localizado no município de Taquara, casas de funcionários foram atingidas. O residencial feminino e, por fim, a igreja que fica dentro do ambiente do internato, ficou parcialmente destelhada.
Nesta quinta-feira (15), o responsável pela regional da ADRA Brasil no Estado do Paraná, pastor Célio Longo, já está a caminho do Rio Grande do Sul para atuar nessa emergência. Algumas ações serão realizadas pela ADRA Brasil no decorrer dos próximos dias, já que a previsão é que para os próximos três meses ainda ocorram mais chuvas da mesma intensidade no Estado.
Como ajudar:
As diversas famílias estão sofrendo em virtude das chuvas ocasionadas pelo El Niño. Os fortes ventos causaram destelhamentos, quedas de arvores em cima de residências e inúmeras famílias perderam seus bens. Além da agência humanitária, voluntários estão mobilizados para auxiliar na situação. Nos primeiros dias, a ação imediata é fundamental. Para ajudar agora, clique AQUI e faça sua doação. Os recursos serão destinados à compra de materiais emergenciais, como colchões, materiais de higiene, água potável, dentre outros, de acordo com as necessidades dos afetados.
No momento, kits de higiene são a principal prioridade. Para fazer doações desta natureza ou de outros tipos, a Igreja Adventista Central de Porto Alegre está arrecadando donativos. O endereço do templo é Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 915. Para entrar em contato por telefone, ligue (51) 3224-5179.
Os depósitos direcionados ao IACS podem ser feitos para:
Banco do Brasil
Ag – 0416 -2
C/C – 5091-1
CNPJ – 87115838/0002-90 – Instituição Adventista Sul-rio-grandense. 

[Equipe ASN, Bianca Lorini]

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Líder adventista pede equilíbrio na divulgação da mensagem bíblica em artigo

Líder adventista pede equilíbrio na divulgação da mensagem bíblica em artigo

Pastor Erton Köhler, no artigo: "vejo com tristeza a maneira como essas pessoas perdem a capacidade de enxergar a realidade e ouvir conselhos".
Pastor Erton Köhler, no artigo: “vejo com tristeza a maneira como essas pessoas perdem a capacidade de enxergar a realidade e ouvir conselhos”.
Brasília, DF … [ASN] O pastor Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista para oito países sul-americanos, publicou um artigo na edição de outubro da Revista Adventista, com um apelo específico para o equilíbrio na divulgação da mensagem bíblica. Mensalmente o líder adventista escreve para a revista, mas nessa edição a abordagem foi a respeito da necessidade de um cuidado com visões extremistas, movimentos dissidentes e a falta de unidade.
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Em determinado trecho Köhler assinala que “o inimigo sabe que, nestes últimos dias, precisamos de uma igreja forte, sólida e integrada para cumprir a missão e preparar um povo para o encontro com o Senhor. Quanto mais nos dividimos, mais nos distraímos e enfraquecemos”.
Leia abaixo o artigo na íntegra intitulado Respeito, Tristeza e Esperança.
RESPEITO, TRISTEZA E ESPERANÇA
CRIAR PEQUENOS GRUPOS INDEPENDENTES NÃO É UMA ESTRATÉGIA DE DEUS
“Não sei mais o que fazer para ajudá-los”. Esse foi o clamor de um pastor ao falar sobre jovens que haviam formado um grupo oração. Eles começaram com boas intenções, mas perderam o equilíbrio, tornando-se místicos e críticos, achando-se superiores ao restante da igreja. “Tentei aconselhá-los, mas fui ridicularizado, tratado como liberal e chamado de representante de Laodiceia”, o pastor concluiu.
Em geral, esses grupos surgem com boas intenções, mas infelizmente perdem o rumo, adotando interpretações independentes ou sendo dirigidos por líderes que misturam carisma e falta de equilíbrio. Por fim, afastam-se do corpo da igreja. Quando isso acontece, o que poderia ser uma bênção acaba gerando divisão, discórdia e fanatismo. Deus não trabalha dessa maneira.
O inimigo sabe que, nestes últimos dias, precisamos de uma igreja forte, sólida e integrada para cumprir a missão e preparar um povo para o encontro com o Senhor. Quanto mais nos dividimos, mais nos distraímos e enfraquecemos. Estamos atuando para fortalecer nossa teologia, buscar um reavivamento espiritual e manter a unidade de uma igreja tão diversa. É mais fácil identificar as falhas nesse processo e criticá-lo do que liderá-lo. A dissidência ou independência consome as energias da igreja, tira seu foco da missão e acaba nos distanciando da grande esperança que deveríamos anunciar. Quando isso acontece, tenho três fortes sentimentos: respeito, tristeza e esperança.
Respeito os envolvidos com esses grupos, pois não há outra atitude cristã para tratar divergências. Minha visão é redentiva, sempre esperando que voltem ao caminho original, como tem acontecido com outros grupos semelhantes. O respeito também me ajuda a lembrar que descer ao mesmo nível do erro para tentar corrigi-lo é repeti-lo.
Vejo com tristeza a maneira como essas pessoas perdem a capacidade de enxergar a realidade e ouvir conselhos. Alguns estão sempre envolvidos em grupos extremistas. Porém, há gente sincera sendo manipulada por líderes carismáticos, criticos e independentes. Minha tristeza aumenta ao ver que muitos desses grupos ficam apenas girando ao redor da igreja, sem nenhum compromisso com a missão e esgotando as forças de seus líderes e pastores.
A maioria tem visão estreita, falando de um tema só. Ou insistem apenas na aparência pessoal, ou música, ou alimentação, ou eventos finais, ou Trindade, ou perfeccionismo, ou dinheiro (e a lista poderia ser longa). Não entendem que a vida cristã é ampla e resultado da integração de muitos temas, fundamentados na graça de Deus.
Também sinto tristeza ao ver como atacam os demais para defender o que creem. Essa atitude revela suas verdadeiras intenções e mostra que não têm amor nem o espírito de Cristo. Não podemos nos esquecer de que “os que não aprendem a viver em harmonia neste mundo nunca estarão unidos no Céu” (Ellen G. White, Exaltai-o!, p. 357).
Tal cenário difícil, porém, me traz esperança, pois fortalece a percepção de que o momento difícil causado por esses grupos não vai fragilizar ou dividir a “menina dos olhos de Deus”. Grupos assim, na verdade, não se levantam contra a igreja e seus líderes, nem apenas seduzem pessoas inocentes, mas agem contra o próprio Deus ao criar confusão e discórdia, destruir a unidade, enfraquecer a missão e distrair líderes e pastores de seu foco principal. Deus permite que surjam, atuem e revelem suas verdadeiras intenções, e então ele resolve a situação. Não precisamos temer, pois “as provações da vida são obreiras de Deus, para remover de nosso caráter impurezas e arestas” (Ellen G. White, Beneficência Social, p. 20).
Temos muitas limitações, mas não estamos acomodados. Trabalhamos para crescer em todas as áreas pelo poder de Deus, apoiados pela intercessão e dedicação de membros fiéis e pastores comprometidos. Porém, os desafios são muito maiores do que a simplicidade de alguns possa imaginar. Nossos olhos não estão concentrados nos problemas, e sim nas oportunidades que Deus nos dá.
Não é sábio gastar energias, tempo ou recursos para combater esses grupos. Isso só produz distração. Nosso foco precisa estar na missão e em levar a igreja de volta à Palavra. Em meio a tudo isso, precisamos ter em mente estas palavras de Ellen White em Atos dos Apóstolos (p. 12): “Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial sua suprema atenção. É o cenário de sua graça, na qual se deleita em revelar seu poder de transformar corações”. [Equipe ASN, da redação]

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Líderes da igreja definem novo diretor financeiro da sede mundial

Líderes da igreja definem novo diretor financeiro da sede mundial

Juan Prestol-Puesán assumirá a função no lugar do pastor Robert Lemon
Créditos da imagem: Leônidas Guedes
Nascido na República Dominicana, Juan Prestol-Puesán possui vasta experiência como tesoureiro em vários níveis administrativos da igreja. Foto: Leônidas Guedes
A tarefa de administrar os recursos financeiros da igreja no mundo foi confiada a um novo líder. O nome de Juan Prestol-Puesán foi indicado pela Comissão de Nomeações e aprovado na tarde de sexta-feita, 3, pelos delegados da assembleia mundial que acontece em San Antonio, no Texas (EUA). Prestol-Puesán vai assumir a função no lugar do pastor Robert Lemon, que irá se aposentar.
Nascido na República Dominicana, o pastor Prestol-Puesán possui vasta experiência como tesoureiro em diversos níveis administrativos da organização adventista. Além de ter exercido essa função nas divisões Euro Asiática e Norte-Americana, ele trabalhou nos últimos anos como vice-tesoureiro da sede administrativa mundial da igreja.
Cenário desafiador
Juan Prestol-Puesán assume o cargo num contexto de volatilidade dos mercados financeiros ao redor do mundo, o que torna ainda mais desafiadora a missão de gerenciar os fundos da igreja. No entanto, conforme ele acredita, embora as alterações nas taxas de juros, as variações cambiais e as mundanças na economia mundial possam trazer surpresas, a igreja deve seguir confiante em Deus e com o foco na missão. “Temos que confiar no Senhor e, como gestores, trabalhar de maneira cuidadosa e atenta”, enfatizou o novo diretor financeiro em entrevista à Adventist Review.
Outro grande desafio, na opinião dele, são as mudanças demográficas. “A nova geração tem dúvidas sobre como a igreja opera. Não só como a igreja utiliza seus recursos, mas sobre como a igreja vai envolvê-los no ministério”, observou Prestol-Puesán. Por isso, ele disse que irá se comprometer em ouvir esse público. [Márcio Tonetti, equipe RA / Com informações da Adventist Review]

Igreja Adventista já é a quinta maior comunidade cristã do mundo

Igreja Adventista já é a quinta maior comunidade cristã do mundo

Relatório do secretário-executivo mostrou avanços, mas também desafios da igreja no mundo
Igreja-Adventista-é-a-quinta-maior-comunidade-crista-do-mundo-diz-secretario-executivo-da-organizacao
Não foi só em termos econômicos que alguns países emergentes do Hemisfério Sul passaram a exercer maior protagonismo no cenário mundial nos últimos anos. O chamado Sul Global também assumiu um papel de destaque no contexto da Igreja Adventista pelo fato de concentrar a maior parte dos membros da denominação. Atualmente, 92% dos 18,5 milhões de adventistas vivem nessa parte do globo. Em 1960, o quadro era praticamente o oposto. Para se ter uma ideia, hoje a África reúne 38% do total de adventistas e a América Latinha, 32%. Os dados que mostram essa inversão histórica fizeram parte do relatório apresentado pelo secretário-executivo da sede mundial da organização, G. T. Ng, nesta sexta-feira, 3, durante a assembleia mundial que acontece em San Antonio, Texas (EUA).
T. Ng, que foi reeleito para continuar na função por mais cinco anos, apresentou estatísticas que mostram um avanço significativo da igreja no número de batismos. Hoje, de acordo com o secretário-executivo, a Igreja Adventista é a quinta maior comunidade cristã do mundo se for levada em conta a sua unidade mundial e o fato de que outras denominações, embora com maior número de membros, não possuem abrangência global ou são fragmentadas.
No ano passado, 1,6 milhão de novos membros foram batizados ou passaram a fazer parte da igreja por profissão de fé, o equivalente a 3.200 novos batismos por dia ou 2,2 batismos por segundo. Outro número recorde foi o plantio de 2.446 igrejas, uma congregação a cada 3 horas e 58 minutos. Esse crescimento chamou a atenção da mais prestigiada publicação evangélica norte-americana, a Christianity Today, que destacou o fato de, em 2014, mais de um milhão de fiéis terem se tornado adventistas pelo décimo ano consecutivo.
Se a Igreja Adventista fosse uma vila, essa seria a proporção de membros por região do mundo.
Se a Igreja Adventista fosse uma vila, essa seria a proporção de membros por região do mundo.
No entanto, a liderança da igreja vê as estatísticas com ponderação. Afinal, o número de membros em algumas partes do mundo tem estagnado ou entrado em declínio. Essa realidade é mais acentuada nos países ricos, fortemente influenciados pelo materialismo e o secularismo.
Conforme mostrou David Trim, responsável pela área de estatísticas da Igreja Adventista, em relatório apresentado na assembleia mundial, embora tenha havido crescimento, esse incremento foi lento nos últimos cinco anos. Na opinião dele, não está havendo uma crise de crescimento global, mas os dados emitem um sinal de alerta. Por isso, de acordo com Trim, a igreja está tentando criar mecanismos mais sofisticados para obter diagnósticos que retratem com maior precisão a realidade da organização no mundo.
Não por acaso, G. T. Ng foi reeleito por unanimidade. Sua capacidade analítica, que lhe permite enxergar além dos números, tem ajudado a igreja a lidar com esses desafios. “Sua longa experiência como professor mostra a capacidade analítica que ele tem para questões difíceis e sua prontidão para enfrentar situações positivas e negativas”, avalia Lowell Cooper, vice-presidente da Associação Geral. “A liderança de Ng tem aumentado a consciência da igreja global quanto às oportunidades e desafios da missão”, acrescenta Cooper. Essa opinião também é compartilhada por Geoffrey Mbwana, outro vice-presidente da sede mundial adventista. “Muito além da manutenção e análise de estatísticas, ele tomou medidas concretas para abordar as questões da missão”, analisa. Nos próximos cinco anos, G. T. Ng contará com o apoio de Myron Iseminger, cujo nome também foi votado na última sexta-feira para atuar como secretário associado. [Márcio Tonetti, equipe RA / Com informações de Felipe Lemos, da ASN, e Stephen Chavez, da Adventist Review]

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sábado, 4 de julho de 2015

Cristãos voltam a ter acesso à Bíblia em Cuba

Cristãos voltam a ter acesso à Bíblia em Cuba

Depois de quase 50 anos de proibição, regime comunista permite que os cubanos voltem a ter acesso à Bíblia
Por causa das quase cinco décadas de proibição do acesso à Bíblia, algumas igrejas têm apenas um ou dois exemplares das Escrituras para toda a congregação e muitos pregadores cubanos precisam dividir um mesmo exemplar para estudar e pregar. Realidade que deve mudar com a reabertura para a distribuição do livro sagrado no país comunista. Foto: reprodução The Joplin Globe
Por causa das quase cinco décadas de proibição do acesso à Bíblia, algumas igrejas têm apenas um ou dois exemplares das Escrituras para toda a congregação e muitos pregadores cubanos precisam dividir um mesmo exemplar para estudar e pregar. Realidade que deve mudar com a reabertura para a distribuição do livro sagrado no país comunista. Foto: reprodução The Joplin Globe
A histórica reaproximação dos Estados Unidos e Cuba vem abrindo caminho para que os cubanos voltem a ter acesso à Bíblia. Desde 1969, quando a distribuição das Escrituras foi abertamente proibida pelo regime comunista, até recentemente, os poucos exemplares disponíveis precisavam ser mantidos escondidos e com frequência eram apreendidos pelas autoridades locais. Na tentativa de levar literatura bíblica para o país, centenas de missionários foram presos ao longo dos últimos 50 anos. Neste mês, no entanto, a International Missions Board (IMB) enviou 83 mil exemplares da Bíblia para a ilha caribenha. De acordo com David Isais, que faz parte da Comissão Bíblica de Cuba (CBC), 250 mil bíblias devem chegar ao país ainda neste ano. Mas esse número é insuficiente para atender o pedido de um milhão de exemplares feito por pastores locais.
A abertura histórica para a distribuição de Bíblias, conforme explica Isais, parte de um programa experimental do governo. Ele observa, contudo, que a medida pode ser interrompida a qualquer momento se o governo entender que a distribuição está “criando muitos problemas”.
A Comissão Bíblica de Cuba, que serve como ponte entre o governo e as igrejas há mais de seis décadas, foi autorizada temporariamente a colocar Bíblias não apenas nas igrejas, mas também em escolas, prisões e bibliotecas. Trata-se de uma grande conquista, na opinião de David Isaias, que pode reaproximar os cubanos da fé e promover um reavivamento espiritual no país.
Segundo dados extraoficiais, existem cerca de 1,2 mil igrejas evangélicas em Cuba e esse público vem crescendo, apesar de o regime comunista dos irmãos Castro proibir a abertura de templos “não registrados”. [Com informações do Gospel Prime, CBN e The Joplin Globe

http://www.revistaadventista.com.br

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Decisão do TST é favorável a adventista que enfrentou problemas com o sábado no trabalho

Decisão do TST é favorável a adventista que enfrentou problemas com o sábado no trabalho

Decisão do Tribunal Superior do Trabalho foi favorável a profissional adventista que enfrentou problemas com a guarda do sábado na Companhia Energética do Rio Grande do Norte

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Ministro Hugo Carlos Schuermann, relator do recurso. Foto: Aldo Dias / TST
A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho decidiu que a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) deverá adequar o repouso semanal de um trabalhador adventista. O caso, que foi parar na Justiça em 2011, teve um desfecho no dia 30 de junho de 2015.
L. D., membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Caicó (RN), teve o pedido de alteração do repouso negado pela Cosern. Na ocasião, a empresa alegou que o funcionário havia trabalhado durante 28 anos em jornada que incluía os sábados e “somente agora, em razão de ter modificado suas convicções religiosas, busca proteção judicial”.
Sem obter sucesso na negociação amigável, o empregado passou a faltar em dias de plantão que caíam entre o pôr do sol de sexta-feira e o de sábado.
Entenda o caso
O caso foi levado ao Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (RN) e a empresa foi condenada na primeira instância a fixar o repouso semanal conforme o pedido. “Para o TRT, o caso era típico de colisão de normas: de um lado, o direito do empregador e, do outro, a liberdade de crença religiosa, garantida no artigo 5º, inciso VI, da Constituição. A última prevaleceu, sem implicar, contudo, alteração contratual, pois a empresa não estaria proibida de fixar a jornada de emergência, devendo apenas compatibilizá-la com as necessidades específicas do eletricista”, informou o site do Tribunal Superior do Trabalho.
“No recurso ao TST, a empresa alegou que não há lei que ampare a pretensão, e reiterou que seu acolhimento comprometeria seus serviços nos fins de semana. Mas para o relator do recurso, ministro Hugo Carlos Schuermann, a adequação da jornada é perfeitamente compatível com o poder diretivo da empresa, pois o eletricista poderia fazer plantões entre as 17h30 de sábado e domingo. Por outro lado, a negativa do pedido inviabilizaria a permanência do trabalhador na Cosern, devido às faltas reiteradas aos sábados, e implicaria a privação de direitos por motivo de crença religiosa.
O ministro observou ainda que a obrigação imposta pelos artigos 7º, inciso XV, da Constituição Federal, e 1º da Lei 605/49 é de trabalhar no máximo seis dias por semana, e não de trabalhar aos sábados. E a alegação da Cosern de que a ausência do eletricista aos sábados poderia colocar em xeque o fornecimento de energia elétrica no estado “demandaria prova robusta”, que não foi produzida”, noticiou o TST.
Situações semelhantes
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Policial da Costa Rica também teve o direito de não trabalhar aos sábados reconhecido pela Justiça. Foto: Reprodução Adventist Review
Recentemente, o Tribunal Constitucional da Costa Rica também reconheceu o direito de um policial de trânsito de não trabalhar aos sábados. Durante dois anos, Paul Rivera não teve problemas com a jornada de trabalho na corporação. Mas, em abril de 2015, ele foi notificado pelos seus superiores quanto à necessidade de cumprir expediente aos sábados.
Rivera protocolou um pedido no Ministério das Obras Públicas e Transportes, que supervisiona a força de polícia de trânsito, na tentativa de ajustar seu horário de trabalho de modo que não conflitasse com o mandamento bíblico. Algumas semanas mais tarde, no entanto, o policial recebeu uma notificação do órgão dizendo que ele seria demitido se continuasse recusando-se a cumprir expediente aos sábados a partir do dia 11 de maio.
Como a medida administrativa não teve sucesso, Paul Rivera buscou ajuda no departamento de Liberdade Religiosa da sede adventista local e apelou ao Tribunal Constitucional da Costa Rica. Poucos dias depois, os juízes decidiram em favor de Rivera.
O caso ganhou repercussão na imprensa costa-riquenha. Em entrevista ao portal de notícias La Nación, o chefe da polícia de tráfego da cidade de Cartago, Mario Calderón, disse que o caso de Paul Rivera foi o primeiro do tipo envolvendo a polícia local. “Como policiais, devemos respeitar todos os credos e religiões”, afirmou após a decisão.
Na opinião de Campos Duarte, advogado da sede administrativa adventista que acompanhou o processo judicial, a decisão do Tribunal Constitucional beneficia não apenas Rivera, mas abre precedentes para que outros adventistas também tenham seu direito reconhecido. “Os adventistas do sétimo dia agora podem fazer menção dessa decisão para fazer valer seus direitos”, concluiu Campos. [Equipe RA, da redação / Com informações de Lourdes Côrtes e Carmem Feijó, do TST, e Edith Guix, da Adventist Review

http://www.revistaadventista.com.br/blog/2015/07/03/ 

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A mão de Deus ao leme

Léo Ranzolin

Ele já participou de dez assembleias mundiais e viu a igreja atravessar muitas intempéries
Desde 1962, com exceção do encontro em Detroit (1966), tive o grande privilégio de assistir a dez assembleias mundiais da Igreja Adventista. Em San Antonio, no Texas, estou acompanhando esse evento pela 11ª vez. Foram reuniões que marcaram meu ministério e me inspiraram a servir o Mestre.
Os pontos altos das assembleias são os relatórios, o desfile das nações, os sermões, a diversidade da música e as celebrações de fins de semana que reúnem de 65 mil a 75 mil adventistas. A multidão sai deslumbrada com o crescimento da igreja e inspirada para servir em suas igrejas e comunidades.
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Assembleia foi tema de reportagem especial da edição de outubro de 1970 da Revista Adventista. Evento reuniu mais de 33 mil adventistas. Imagem: Acervo RA
A mais especial para mim, sem dúvida, foi a de 1970, em Atlantic City. Nos cinco anos anteriores à reunião, eu havia atuado como líder do Ministério Jovem em duas sedes administrativas da igreja: Associação Paraná-Santa Catarina e na União Sul-Brasileira. Participando numa caravana com 50 adventistas liderada pelo Dr. Wilson Rossi, fui como delegado para os Estados Unidos. Lá, em Nova Jersey, a pedido do pastor Oswaldo Azevedo, ajudei como tradutor dos brasileiros na comissão de nomeações.
Naquela reunião, testemunhei a eleição de vários líderes e o primeiro choque foi ver o pastor Moysés Nigri ser eleito como um dos vice-presidentes da sede mundial. Porém, a maior surpresa ainda estava para vir. Quando a comissão passou a eleger os líderes de ministérios, o pastor Charles Griffing, um missionário norte-americano, levantou-se e indicou meu nome para uma função. Ele brincou dizendo que havia sugerido meu nome para que um dia pudesse contar para meus netos que havia sido escolhido. Resultado: fui eleito diretor associado do Ministério Jovem. Dali para frente, passei por oito eleições e reeleições em 33 anos de serviço na sede mundial. Foi a primeira vez que a igreja escolheu brasileiros para trabalhar em seu nível administrativo mais alto.
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Capa da edição de agosto de 1975 da Revista Adventista. Imagem: acervo RA
De 1975, lembro-me da iniciativa do pastor Robert H. Pierson, líder mundial dos adventistas na época, de internacionalizar a liderança da igreja. Naquele ano, pela primeira vez a assembleia ocorreu fora dos Estados Unidos: em Viena, na Áustria. Lá, tivemos que preparar equipes para as traduções e coube a mim a responsabilidade de trabalhar com 25 pastores de fala alemã. Essa foi a única vez em que a reunião foi bilíngue. Hoje, os delegados acompanham o programa em inglês munidos de rádios para a captação da tradução simultânea.
Não me esquecerei também da assembleia de Dallas (Texas), em 1980. Ali fui surpreendido novamente com outra eleição: então para ser o diretor mundial do Ministério Jovem, algo novamente inédito para um brasileiro. Na ocasião, tive que conversar com o pastor Neal C. Wilson, nos bastidores, para indicar para ele qual seria a minha equipe, a fim de que os nomes fossem aprovados pela comissão de nomeações. Atualmente, apenas os diretores de ministérios são escolhidos na assembleia, enquanto os associados eleitos no concílio anual. Tradicionalmente realizada em julho, naquele ano, pela primeira vez a assembleia ocorreu em abril.
Em 1990, na cidade de Indianápolis (Indiana), houve algo inusitado. É imprescindível que o presidente da Associação Geral seja eleito ou reeleito na primeira sexta-feira das reuniões, a fim de que ele lidere os votos sobre os demais itens da agenda. Como um dos secretários associados da sede mundial na época, eu conversava sobre a inclusão das novas uniões na hora do almoço com o pastor George Brown, então presidente da Divisão Interamericana. Então ele foi chamado para se apresentar para a comissão de nomeações. Comentei com meus colegas que eu já sabia que ele seria o novo presidente mundial. No entanto, para surpresa geral, ele não aceitou e foi assim que, quase ao pôr do sol, o pastor Robert Folkenberg foi eleito. Naquela mesma assembleia fui escolhido como um dos vice-presidentes, seguindo os passos de outros dois grandes líderes brasileiros: Moysés Nigri e Enoch de Oliveira.
Por sua vez, em 1995, na Holanda, a igreja discutiu o mesmo tema que tem gerado polêmica na assembleia de San Antonio: a ordenação de mulheres. Recordo dos delegados formando enormes filas para falar no microfone contra e em favor da questão. O mesmo ocorrerá agora em San Antonio, mas tenho certeza de que não haverá divisão da igreja. Ao longo dessas décadas, tive um vislumbre de como o Senhor esteve ao leme dirigindo seu povo através das intempéries. Seja na crise teológica com Desmond Ford, em 1980, ou na polêmica sobre a ordenação de mulheres, em 1995, os delegados, guiados pelo Espírito Santo, conseguiram encontrar uma solução e o mesmo ocorrerá no Texas. Deus intervirá para que a igreja continue seguindo o espírito da primeira assembleia, de 1863, levando adiante a pregação sobre a volta de Cristo em glória e majestade.

Léo Ranzolin foi vice-presidente mundial da igreja e hoje, aposentado, reside em Estero, na Flórida (EUA)

sábado, 20 de junho de 2015

Revisões sugeridas ao Manual da Igreja Adventista incluem de questões sobre disciplina

Revisões sugeridas ao Manual da Igreja Adventista incluem de questões sobre disciplina

Revisões sugeridas ao Manual da Igreja Adventista incluem de questões sobre disciplina
Harald Wollan, é secretário-associado da Igreja Adventista a nível mundial e secretário da Comissão do Manual da Igreja. Aqui ele apresenta alterações sugeridas do Manual aos delegados do Concílio Anual, na segunda-feira, 13 de outubro [Foto: Viviene Martinelli]

Comissão Executiva envia textos de correções para a Assembleia da Associação Geral no próximo mês de julho

October 16, 2014 | Silver Spring, Maryland, United States | Edwin Manuel Garcia/ANN
Os delegados do Concílio Anual da Associação Geral de 2014 esta semana concordaram em alterar alguns capítulos do Manual da Igreja, incluindo a adição de novos detalhes para especificar melhor as razões pelas quais os membros podem enfrentar disciplina.

As 13 razões pelas quais os membros podem ser disciplinados—como deslealdade para com a Igreja e violência física— não mudaram. Mas a seção que trata mais detidamente de relações extraconjugais foi expandida para incluir detalhes sobre definições específicas relativas a conduta sexual.

A redação atual dessa seção afirma que os membros podem ser punidos por “violação do sétimo mandamento da lei de Deus no que diz respeito à instituição do matrimônio, o lar cristão e padrões bíblicos de conduta moral”.

A Comissão de Revisão do Manual da Igreja propôs substituir essa declaração com a seguinte: (... Êxo. 20:14, Mat. 5:28) “A violação do mandamento da lei de Deus, que diz: ‘Não cometerás adultério’, no que se refere à instituição do matrimônio e da família cristã, padrões bíblicos de conduta moral, e qualquer ato de intimidade sexual fora de uma relação de casamento e/ou atos não-consensuais de conduta sexual dentro de um casamento, sejam legais ou ilegais. Tais atos incluem, mas não estão limitados a, abuso sexual de crianças, incluindo abuso de seres vulneráveis. O matrimônio é definido como um relacionamento público, legalmente vinculativo, monogâmico, heterossexual entre um homem e uma mulher”.

Os delegados adotaram majoritariamente as alterações recomendadas ontem. As revisões serão encaminhadas como uma proposta a ser votada na Assembleia da Associação Geral de 2015, em San Antonio, Texas, EUA.

Muitas das modificações no Manual da Igreja foram de pequenas correções.

Num capítulo, a palavra fora de moda “ordenança” foi removida na descrição da comunhão, cerimônia do lava-pés e batismo. Outro capítulo acrescentou a palavra “discipulado”, para enfatizar que as igrejas locais devem ter maior espírito de missão para com seus membros e a comunidade.

Uma nova seção foi adicionada para recomendar que as comissões da igreja tenham uma comissão de finanças motivada pela missão e de ampla base, ou estrutura semelhante para analisar o processo orçamentário.

Mas as alterações propostas que mais chamaram a atenção dos delegados procurou: Limitar o texto sobre quem tem permissão de se dirigir à congregação do púlpito; definir claramente que o casamento é entre um “homem e uma mulher”, em oposição ao antigo texto, “marido e mulher”; e identificar razões para a disciplina em razão de imoralidade sexual.

Alguns delegados protestaram contra a remoção das palavras “sétimo mandamento” da seção de disciplina e outros disseram que a seção precisava ser mais específica, tal como tendo inclusão de seção para lidar com “mensagens de texto inapropriadas”.

A proposta sobre “oradores não autorizados” procurou remover detalhes sobre quem além de pastores credenciados podem falar do púlpito. A proposta também sugere omitir uma linha que afirma que pastores que foram “removidos do ministério” não devem ser capaz de pregar.

A nova redação diz: “Somente oradores dignos de confiança serão convidados para o púlpito pela igreja em harmonia com as diretrizes dadas pela associação. Indivíduos que foram removidos do rol de membros ou pessoas designadas que não tenham autoridade da igreja, não devem ter acesso ao púlpito”.

O delegado Chester Clark questionou por que a comissão quis adotar uma posição que “simplesmente parece estar mudando de uma praxe aplicada em todo o mundo para ter diferentes normas ou diferentes diretrizes, talvez em cada Associação”.

Harald Wollan, secretário da Comissão do Manual da Igreja, explicou que a mudança permitiria que as igrejas acatassem o Manual. “A maioria dos leigos não recebe credenciais”, Wollan lembrou, “então, o que tem sido praticado na verdade é contra o Manual da Igreja e queríamos ter algo no Manual da Igreja que, de fato, possa ser seguido”.


http://news.adventist.org/pt/

Adventist Church in North America expresses condolences for the tragic shooting in Charleston, South Carolina

Adventist Church in North America expresses condolences for the tragic shooting in Charleston, South Carolina

The division's president, Dan Jackson, calls for open and honest discussion on the realities of racial division in the U.S.

June 18, 2015 | Silver Spring, Maryland, USA | NAD Staff
The president of the Seventh-day Adventist Church in North America, Daniel R. Jackson, issued the following statement on June 18, 2015 in response to shooting death of nine people at the Emanuel African Methodist Episcopal (AME) Church in Charleston, South, Carolina: 
“The Seventh-day Adventist Church in North America is heartbroken by the senseless killing of the Reverend Clementa Pickney and eight other worshipers during Wednesday evening service in their church. We are saddened by the heartache it has caused their family, the members of the Emanuel AME Church, and the Charleston community. We extend our deepest condolences and continue to pray for the victims and their families.
The Seventh-day Adventist Church condemns not only the killing of any person, but also the hatred, based on a person's race, that apparently motivated this shooting. We believe that God loves all of His children equally, regardless of race, gender, religion, or lifestyle, and we are called to do the same. 
We again call for open, honest, and civil conversation about the realities of the racial divide that continues to plague this country. This conversation must focus on the rights and equality of every member of our communities. 
We stand with the people of Charleston and indeed across North America that strive to be agents of peace, love, and grace in their communities. 
To bring a lasting change we, as a church, must always treat all people with the love and compassion that Jesus modeled for us. While last night in Charleston, hate took the lives of nine innocent people, we know that in the end love will win.  
“We once again pray for the day when all of God’s children will treat each other without suspicion, bias and hatred. As the Apostle Paul reminds us: ‘There is neither Jew nor Greek, there is neither slave nor free, there is neither male nor female; for you are all one in Christ Jesus. (Galatians 3:28, NKJV)’”



domingo, 12 de abril de 2015

Templo adventista funciona dentro de shopping em Manaus

Templo adventista funciona dentro de shopping em Manaus

Igreja realiza suas programações dentro do Shopping Manauara.
Igreja realiza suas programações nas dependências do Shopping Manauara.
Manaus, AM … [ASN] O título é este mesmo que você leu! Há um ano e meio, a Igreja Adventista do Sétimo Dia foi estabelecida no bairro de Adrianópolis, um dos mais nobres da cidade de Manaus, capital do Amazonas. Sendo o último do município sem ter um templo adventista, os esforços foram grandes para que ela fosse estabelecida.  A motivação inicial começou com um projeto de Missão Global que desafiou as sedes administrativas a plantarem igrejas em grandes centros. Após um estudo, foram descobertos quatro bairros sem presença da Igreja Adventista em Manaus, sendo um destes o de Adrianópolis.
O primeiro culto daqueles que estavam dispostos a implantar um templo na região aconteceu no auditório do Hotel Adrianópolis. Após um tempo não foi mais possível se reunir nos hotéis. Sendo assim, os líderes da igreja mostraram a proposta aos administradores do Shopping Manauara, que abriram o espaço. “Deus conduziu a igreja para aquele lugar”, relata o pastor Sérgio Alan, presidente da Igreja Adventista na localidade.
De acordo com o pastor Ronivon Silva, que foi o primeiro líder da igreja, um dos maiores desafios foi conseguir um local.  “Queríamos um que se adequasse à visão e ao público alvo que pretendíamos, pois seria uma igreja preparada para atender os moradores de um bairro nobre, como é o de Adrianópolis”, enfatiza.
As primeiras reuniões foram realizadas em auditórios de  Hotéis na cidade Manaus, AM.
As primeiras reuniões foram realizadas em auditórios de Hotéis na cidade Manaus, AM.
Todos os sábados, às 9h da manhã, enquanto funcionários chegam para trabalhar nos estabelecimentos comerciais do Shopping, é possível ver os fiéis, amigos e simpatizantes chegando com suas famílias para adorar a Deus. Para alcançar a comunidade, a igreja tem desenvolvido trabalhos na área musical e também estimulado as amizades. “Começamos com o ministério da música, com orquestra e grupo com banda e vocal”, afirma o pastor Alan Jhones, responsável pela igreja. No espaço, já aconteceu uma cantata e em breve terá início uma classe de amigos da Novo Tempo. A ideia é alcançar as pessoas através da amizade, dos relacionamentos. “Convidamos todos aqueles que fazem contato com a TV Novo Tempo e o foco é interagir com eles, estreitar a amizade e por este meio alcançá-los com um evangelismo de amizade”, pontua.
Igreja amiga
Uma igreja em um local diferente também atrai a curiosidade de alguns. De acordo com Jhones, funcionários do Shopping e das lojas mais próximas já perguntaram sobre a igreja. “Quando realizamos uma cantata, fomos procurados por várias pessoas. Além disso, os funcionários que trabalham no apoio do teatro pediram algumas literaturas nossas”, ressalta o pastor.
O bairro de Adrianópolis, até então era o último bairro da capital do Amazonas sem a presença de uma igreja adventista.
O bairro de Adrianópolis, até então era o último da capital do Amazonas sem a presença de uma igreja adventista.
Com o foco na amizade, a igreja tem desenvolvido o trabalho no bairro e se aproximado das pessoas. Prova disso é a história de uma senhora, esposa de um oficial do exército, que pertencia a uma outra denominação. Ela havia prometido a si mesma que nunca entraria em uma igreja evangélica. Mas, após o convite de uma amiga que frequentava a igreja no shopping, ela se convenceu que não estaria quebrando sua promessa pois, segundo ela, não era um templo, afinal, as reuniões aconteciam no teatro de um shopping. Com isso em mente, ela começou a frequentar os cultos aos sábados e passou a gostar muito das atividades. Poucos meses depois o esposo foi transferido pelas Forças Armadas para trabalhar em Belém e ela afirmou que procuraria uma igreja na cidade para frequentar, pois percebeu que os adventistas possuíam a verdade.
Foco na missão
Para Alexandre Andrade, líder voluntário na igreja, hoje é possível ver na prática que para alcançar determinadas pessoas é preciso primeiro ganhar a confiança. “Quando conquistamos a amizade, as pessoas percebem o que nós temos de diferente, que é fato de sermos cristãos. E isso vai despertar a curiosidade do público e nós vamos introduzindo gradualmente a palavra de Deus para apresentar Jesus a elas”, explica.
André Almeida ( o primeiro da direita) retornou para a Igreja devido seu engajamento no novo projeto.
André Almeida (o primeiro da direita) retornou para a Igreja devido ao seu engajamento no novo projeto.
Arilene Passos é responsável pelo programa semanal da igreja para estudos temáticos da Bíblia.  Ela afirma que quando surgiu a oportunidade de trabalhar nesse projeto, foi algo interessante e desafiador. “Eu queria fazer algo mais, não queria ser uma mera espectadora. Quando começamos um projeto, somos movidos por algo que não está em nós, mas que vem de Deus é Ele que nos motiva a fazer”, enfatiza.
André Almeida de Lima trabalha na área musical da igreja. Para ele, o principal objetivo do projeto é salvar pessoas, pois nada tem sentido sem esse objetivo. Ele, que permaneceu afastado por um tempo, ficou sabendo do projeto diferenciado da igreja no bairro e decidiu ajudar. “Eu estava afastado da igreja na época e senti um chamado especial de Deus para participar. No início, apenas ajudava nos bastidores, depois comecei a me envolver mais e mais nas atividades. Senti o convite de Deus para voltar e fui batizado no ano passado”, conclui.
Um terreno para a instalação da Igreja Adventista do Sétimo Dia no bairro de Adrianópolis foi recentemente adquirido, e agora o próximo passo é iniciar as obras para a construção do novo templo. [Equipe ASN, Priscila Baracho]

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