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sábado, 14 de junho de 2025

70 SEMANAS DE PROFECIAS NOS ROLOS DO MAR MORTO

 

70  SEMANAS  DE  PROFECIAS  NOS  ROLOS  DO  MAR  MORTO

 

INTRODUÇÃO 

 

1. As 70 semanas de profecias estão registradas no livro do profeta Daniel, o qual forma parte do cânon Bíblico.

a)     Foi escrito no século VII A.C.

b)    Entre os achados de Qumram, às margens do Mar Morto, foram encontradas cópias deste livro.

2. Sua autenticidade e antigüidade são confirmadas pelos Rolos do Mar Morto.

3. Antes de analisar a profecia em si, daremos uma rápida síntese de alguns dos aspectos mais interessantes acerca dos achados arqueológicos ocorridos às margens do Mar Morto. Depois discutiremos esta fascinante e significativa profecia.

(NOTA: Falar sobre os achadas de Qumram, poderá consumir muito do tempo quê você gostaria de dedicar ã profecia em si. De acordo ao tipo de público que estiver assistindo, você se decida se dará essa parte ou não.)

I. OS  ACHADOS  DE  QUMRAM

1. Em 1947.

- Por dois beduínos da tribo semi-nômade dos Ta'amira.

- Um deles, o Pastor Muhammad ad-Dib, referiu seu achado casual.

2. Em 1947 apareceram pela primeira vez sete manuscritos em Belém.

a)     Quatro deles vieram a ser propriedade do metropolitano sírio ortodoxo Mar Yesue Samuel.

b)    Este, em1948, apresentou-os à American School of Oriental Research.

c)     J. C. Trever e W. C. Brownlee (de Asor) reconheceram imediatamente seu valor.

d)    W. F. Albright realizou um exame de perícia.

e)     Em11/04/1948, M. Burrows, diretor de Asor, deu a informação dos manuscritos à imprensa.

3. Os manuscritos restantes da caverna I foram comprados em 1947 (em dezembro de 1947) por E. L. Sukenik para a Universidade Hebraica de Jerusalém.

4. Em 1954, Y. Yadin pôde adquirir para a Universidade Hebraica de Jerusalém os rolos dos sírios enviados provisoriamente a Asor.

5. No dia 12/02/1955 o governo israelita deu a conhecer a posse de todas os manuscritos do primeiro achado.

6. Até janeiro de 1956, o governa jordaniano através do Department of Antiquities com o apoio da Ecole Archeologique Francaise de Jerusalém:

a)     Comprou dos beduínos Ta'amira os rolos que ainda tinham.

b)    Realizou cinco campanhas de escavações.

c)     Resultado: resguardou restos de uns 600 manuscritos provenientes de 11 cavernas.

7. Depois da "guerra dos seis dias" (de 5 a 10/6/67), todos os manuscritos do museu do governo jordano, passaram a ser propriedade de Israel. (Dados de Sacramentum Mundi, Enciclopédia Teológica, Edit. Herder, T.V, pp. 718,719)

8. Estes achados dão muita força às profecias bíblicas.

a)     Porque demonstram sua autenticidade.

b)    Porque demonstram sua antigüidade.


II. INTRODUÇÃO  À  PROFECIA  DAS  70  SEMANAS

1. Ao analisar as 70 semanas alguém pergunta a si mesmo:

- Por que Deus deu as profecias?

Entre outras razoes poderíamos mencionar:

a)     O prazer que Deus sente ao Se comunicar com Suas criaturas.

b)    A necessidade que temos de Sua orientação. Amós 3:7.

c)     Deus demonstra que Ele é o dono do futuro. Isaías 41:21-23.

d)    Não o faz par vaidade ou amor próprio.

(1)  Ele o faz por amor a nós.

(2)  Para ajudar-nos a crescer em nossa fé. S. João 14:29.

(3)  A maior expressão do amor de Deus para nós: A morte de Jesus. Romanos 5:6-8.

3. Esta profecia entrelaça ambas as coisas (dar-nos fé e permitir-nos receber a Jesus), pois nos permitirá captar com indiscutível nitidez que Jesus é o Messias.

a)     Deus havia traçado Seu plano redentor desde a eternidade.

I S. Pedro 1:18-20.

b)    Como faria para ajudar-nos a crer? S. João 14:29.

c)     Por isso o acúmulo grande e nítido de profecias messiânicas.

4. Em determinada época, demos uma conferência na qual assinalamos vários aspectos da vida de Jesus profetizados antes que ocorressem as fatos. Por exemplo:

a)     O lugar de Seu nascimento.

b)    O nascimento virginal.

c)     A obra que realizaria.

d)    A traição de Judas.

e)     O julgamento.

f)      A morte.

g)    A forma de sua morte.

h)    A sepultura.

i)       A ressurreição.

j)       Por meio da lei ritual foi-lhes dado algo assim como um plano da salvação para que entendessem como Cristo morreria.

(1)  É exatamente igual a nós.

Por meio da Santa ceia, para recordar Sua morte e anunciá-la até que Ele venha.

5. Agora descobriremos na profecia das 70 semanas, predições até para os estudiosos mais exigentes.

a)     Ali anuncia o ano de Seu batismo;

b)    O ano de Sua crucifixão;

c)     O momento no qual se encheria a taça da paciência do Senhor diante da rejeição por parte de Seu povo escolhido.

6. Tudo isso nas 70 semanas de profecias contidas nos rolos de Qumram, às margens do Mar Morto.

a)     Mas isso está escrito na santa Bíblia há uns 2.500 anos.

b)    O mais importante dos manuscritos do Mar Morto é que demonstram que o que lemos hoje na Bíblia é antigo e autêntico, como se há muito tempo havíamos aceitado por fé os cristãos.

 

III. A  PROFECIA  EM  SI

1. Estas 70 semanas não são literais, mas proféticas. Portanto, faremos bem em ver que valor tem na Bíblia um dia profético.

a) Por exemplo: Em um mapa lemos: E: 1 cm " 1km.

(1) A escala nos indicaria:

1 cm = 1 km

b) Qual é a escala bíblica? Por outras casos proféticos poderíamos dizer que é assim:

(1)  E: 1 dia profético = 1 ano.

(2)  Exemplo: Ezequiel 4:4-6

c)     Já Tomás Goodwing (1600-1680) apresentou este princípio de interpretação.

2. Portanto se trataria de 70 semanas de anos.

a)     70 semanas x 7 = 490 dias proféticos.

b)    490 dias proféticos = 490 anos reais.

3. Quando se começariam a contar? Daniel 9:23-27

a)     Desde a saída do decreto para restaurar e edificar Jerusalém.

b)    O decreto que se tornou efetivo nesta restauração foi o de Artaxerxes Longímano, do ano 457 A.C



7 Semanas, e se reconstituiria a praça e o muro

a)      Isto ocorreu no ano 408 A.C. Aos 49 anos (7 semanas proféticas x 7 = 49.)

2.     Mais 62 semanas (7+62 = 69 semanas proféticas)

a)     Nesse momento seria ungido o Santo dos santos.

b)    O computador profético leva-nos até o ano 27 D.C. que coincide com o ano 780 da fundação de Roma e com o ano 15 de Tibério césar (ou seja 15 anos desde que Tibério filho de Augusto, era co-regente com este). (Três formas distintas de referir-se à mesma data.)

c)     Essa é a data do batismo de Jesus. S. Lucas 3:1-3, 21,22.

d)    A esse ato – o batismo de Jesus – S. Pedro chamou-o de ungimento do Senhor mediante o Espírito Santo. Atos 10:38.

e)     Em outras palavras: O Santo dos santos, Jesus, foi ungido pelo Espírito Santo por ocasião do batismo, isto é, exatamente às 7 + 62 semanas proféticas desde o decreto de Artaxerxes. Exatamente no ano profetizado 6 séculos antes!

6. Mas ainda há mais:

a)     Na semana restante (1.ª 70 antes) confirmaria o pacto a muitos. (Sem dúvida, o pacto da graça por meio do qual nos redimiria) (Dan. 9:27)

b)    Isto incluiria (Dan. 9:24)

(1)  Terminar a corrupção.

(2)  Pôr fim ao pecado.

(3)  Expiar a iniquidade.

(4)  Trazer a justiça perdurável.

c)     Fá-lo-ia por meio do Sacrifício do Messias. (Dan. 9:26,27)

(1)   O Messias não morreria de morte natural, tirar-Lhe-iam a vida.

d) O Messias seria morto. Quando?

(1)  Na última semana profética (Dan. 9:26).

(2)  Na metade dessa semana de anos. Ou seja aos 3 anos e meio do batismo.

(3)  E isso foi exatamente o que ocorreu!

Jesus foi morto aos 3 anos e meio (páscoa) depois de Seu batismo. No momento preciso que marcava a profecia!

 

CONCLUSÃO

 1.     I S. João 14:29.

2.     Podemos confiar na Santa Bíblia como Palavra de Deus, verdadeira e infalível.

3.     Podemos confiar em Jesus.

a)     Como o Messias.

b)    Como Senhor e Salvador.

c)     Como Mediador.

4.     Eu O aceitei como meu Senhor, meu único e suficiente Salvador, meu único e suficiente Mediador.

a)      Por isso, embora sendo um pecador, tenho esperança de perdão;

b)     Embora eu seja fraco, tenho confiança que Ele continuará mudando minha vida para o bem;

c)      Embora viva num mundo sem esperança, do qual sou parte, tenho esperança frente ao amanhã.

5.     Não gostaria você de aceitar hoje a Jesus como o único e suficiente Salvador; único e suficiente Mediador?

a)     Também há perdão para você.

b)    Também há vida para você.

6. Não gostaria de aceitar a Jesus como seu Senhor?

a)     Ele tomará sua vida e transformá-la-á.

b)    Tomará sua vida e guiá-la-á pelo caminho da vida eterna.

c)     (Apelo e oração).

 

quinta-feira, 5 de junho de 2025

O SENTIMENTO PRODUTOR DE PAZ INTERIOR

 

O  SENTIMENTO  PRODUTOR  DE  PAZ  INTERIOR

 

INTRODUÇÃO

 

1. O sistema de vida do homem contemporâneo tem demonstrado ser o método mais eficaz para:

a) Ter elementos de conforto.

b)       Ter mais cultura.

c) Possuir mais bens.

d)       Perder a paz.

2. Entramos na vertigem competitiva...

3. Buscamos a paz mediante sedativos e tranqüilizantes.

4. Como se pode fazer para ter paz num mundo convulsionado?

a) Provavelmente nos custe aceitar o melhor meio para consegui-lo, porque não é:

(1)                O modo de vida habitual, hoje.

(2)                Contrário aos impulsos instintivos do não convertido.

b)       Logicamente, para conseguir o que não temos, teríamos que mudar.

5. Hoje falarei do amor, como sentimento produtor de paz interior.


I. IMPORTÂNCIA  DO  AMOR


1. O Dr. Perio Wright, do centro módico inglês do Instituto de Diretores, acaba de destruir a enraizada convicção de que as afecções cardíacas entre os executivos têm como causa o excesso de trabalho. O motivo agora parece ser os protestos e os resmungos das esposas pouco compreensivas. Pelo menos, isso é o que permite supor o estudo praticado em 4.000 integrantes do citada instituto. Dos afetados por desordens cardíacas mais ou menos sérias, 80% estavam casados com mulheres de caráter alterado e gênio violento. Por ser a causa deste resultado, se ria muita casualidade, não é verdade?

2. "Segundo minhas investigações e as de um número sempre crescente de psiquiatras, psicólogos e verdadeiros educadores, o fator do amor verdadeiro, falando em geral, exerce em 80% das casos registrados seus efeitos benéficos sobre os seres humanos normais e anormais."

(Dr. Pitirim A. Sorokin, autor de mais de 30 volumes sobre sociologia, filosofia, psicologia, participando na obra "Incidentes críticos em Psicoterapia" de Stanely e Corsini, p. 26.)

3. É significativamente importante o amor nas crianças. Sua ausência poderia produzir transtornos tão sérios como o marasmo.

a) Pouco tempo depois da segunda guerra mundial, em certo orfanato da Europa aconteceu o triste caso de um grupo de 97 criaturas, cuja idade oscilava entre os três meses e os três anos, que – segundo o informativo médico – adoeceram ou morreram por falta de amor. Foram vestidas e alimentadas convenientemente e foi-lhes dada toda atenção médica necessária. Só faltava um elemento. O pessoal da instituição era desesperadamente escasso, e cada enfermeira devia cuidar de um grupo demasiado numeroso de orfãozinhos desvalidos. Apenas podiam alimentar, vestir e banhar as criaturas. Não tinham tempo para estar a seu lado, para consolá-las ou para demonstrar-lhes algum tipo de afeto.

Depois de três semanas de internação apareceram sintomas de sérias anormalidades. Ao final de cinco meses a condição das crianças se havia agravado rapidamente. Alguns enlouqueceram por causa da solidão e do temor, 27 morreram em seu primeiro ano de vida, e sete mais morreram em seu segundo ano. Outros 21 que conseguiram sobreviver, ficaram tão prejudicados por esta experiência que foram classificados como neuróticos incuráveis. A falta de amor havia destruído a vida de mais da metade do grupo.

4. Lamentavelmente nosso século XX, embora pronuncia muitas vezes a palavra amor, na prática o tem deixado de lado. 

a)  ILUSTRAÇÃO: É curioso, e até talvez significativo, o descobrimento feito por um jornalista inglês que, ao estudar a Enciclopédia Britânica, constatou que na primeira edição desta obra magna, do ano 1769, a palavra 'átomo' foi tratada em quatro linhas, enquanto a palavra 'amor' se haviam dedicado cinco páginas. Na última edição nem se menciona a palavra 'amor', mas o artigo 'átomo' compreende cinco páginas. Um jornalista alemão sentiu-se muito afetado ao ler esta notícia e tomando o Léxico Bockhaus do ano 1943, encontrou o mesmo. Havia muito material sobre o átomo, mas a palavra "amor' faltava por completo. (A edição de 1913 ainda tem um quarto de coluna sabre a palavra 'amor', enquanto o artigo sobre o átomo cobre quatro páginas)" (El Predicador Evangélico, Janeiro/Março de 1959, p. 240).

5. Vendo as coisas com objetividade, parece-nos que nesta época agimos baseados da filosofia do "não te metas."

a) ILUSTRAÇÃO: Isto foi comprovado tempos atrás na França, onde para estudar a disposição dos automobilistas de ajudar os acidentados, colocou-se em uma das estradas um boneco simulando um homem acidentado. A experiência foi altamente reveladora: 35 carros passaram pelo lugar e desviaram-se para não se complicar com aquele homem presumivelmente atropelado. Somente o carro n.º 36 parou para oferecer sua ajuda humanitária.

b)                Não sei se a experiência teria sido melhor em nossa querida terra.

6. E contudo quanto necessitamos de amor para manter nosso equilíbrio interior!

a) ILUSTRAÇÃO: Uma vez perguntaram ao famoso psiquiatra, Carlos Menninger, o que deve fazer uma pessoa que está a ponto de sofrer um colapso nervoso. Por estranha que pareça sua resposta, ele não disse que era necessário consultar a um psiquiatra, mas aconselhou:

- Deve fechar sua casa com chave e ir em busca de alguém que se encontre necessitado, e fazer algo por ele. 

II. AMAR  É  SINAL  DE  MATURIDADE


1. O ser humano nasce indefeso.

a) Receberá todo o necessário de fora.

b)       "Aquele que não chora..." fica sem comer.

c) O egocentrismo é, em certa medida, necessário.

2. Cresce fisicamente, ou é um atrofiado, um anão.

a) Cada vez se movimenta mais, começa a brincar.

b)       Começa a trabalhar e amparar-se a si mesma.

c) Chega a tornar-se independente.

3. Cresce intelectualmente.

a) Começa a conquistar a si mesmo e a conquistar a sua mãe.

b)       Depois conquista o restante do círculo familiar.

c) Conquista a vizinhança e as amizades.

d)       O meio escolar.

e) A cidade, o país, etc. Vai crescendo.

4. Deve crescer emocionalmente.

a) Mediante o pranto reclama que lhe dêem.

b)       Começa a captar a idéia de posse: "MEU".

c) Deve começar a partilhar seus brinquedos, etc.

d)       Começa a servir ao círculo onde vive.

e) Sair do eu, para entrar no nós. Ou será um anão, um atrofiado emotivo.

5. O sair do eu e mudar para o nós é um sinal de crescimento; de maturidade.

a) Significa que estamos começando a captar a vida em suas realidades mais profundas.

b)       Escreveu Juan Donne, pregador e poeta do século XVII, acerca dos sinos que soavam para anunciar as coisas importantes:

"Nenhum homem é uma ilha. Cada homem é um pedaço do continente, uma parte do total. Se o mar arrasta um torrão, Europa perde algo, como se houvesse desaparecido um promontório, como se houvesse sido o terreno de seu amigo ou o seu própria. A morte de cada homem me diminui, porque formo parte da humanidade, e portanto, nunca mande perguntar por quem dobram os sinos. Dobram por você."


III. QUE  É  AMAR?


1. Milhares acham que amam; é mentira, não amam!

a) A crônica policial mostra-nos cada dia pessoas que diziam "amar apaixonadamente." Lamentavelmente terminaram matando o objeto de seu amor.

2. Amor é mais que dar.

a) Existe a generosidade neurótica, que não é amor.

b)       Por outro lado o caráter mercantil desta época só dá se em troca receber. S. Mateus 5:46-48.

3. É mais que amabilidade.

ILUSTRAÇÃO: Três escoteiros vieram ao seu chefe para informar-lhe que haviam realizado o bem que lhes correspondia para esse dia.

- Que fizeram? - perguntou o chefe.

- Ajudamos a uma senhora anciã a cruzar a rua.

- Os três ajudaram a mesma senhora?

- Sim.

- Mas eram necessários os três para fazer isso?

- Bom, sim. Porque ela não queria cruzar a rua.

4. É mais que sentimentalismo.

a) Não consiste em ser amado mas em amar.

b)       Não depende do objeto, mas é uma faculdade do sujeito.

5. O amor não é um sentimentalismo, mas um princípio ativo, reitor da vida.

a) Disse E. G. White:

b)       "O amor é um precioso dom que recebemos de Deus. É carinho puro e não um sentimentalismo, mas um princípio ativo, heróico e capaz de ações sacrificadas e ternas."

c) Segundo Erich Fromm: "O amor é uma atividade, não um afeto passivo; é um estar contínuo, não um súbito arranque. No sentido mais geral, pode descrever o caráter ativo da amor afirmando que amar é fundamentalmente dar, não receber."

d)       Por isso gosto do que disse alguém: "O amor é para o homem o que a lei da gravidade é para o Universo. Sem ele só há caos."

6. Talvez a definição mais equilibrada e bonita que encontrei seja a que S. Paulo descreveu na Santa Bíblia. I Coríntios 13:1-8 pp.


IV. COMO  FAZER  PARA  AMAR


1. O coração natural, o do homem pecador não convertido, não pode experimentar o perfeito amor.

2. E. G. White tem a solução: "O que é necessário é o amor de Cristo no coração. Quando a eu está imerso em cristo, o amor brota espontaneamente". (Beneficência Social, pág. 82)

3. O amor aceso por Cristo no coração produzirá paz interior.

4. Como e por que a presença de Cristo atrai paz?

a) Deus é amor.

b)       Ao permitir-Lhe tomar passe de nossa vida:

(1)                Muda nossa natureza.

(2)                Dá-nos um novo coração.

(3)                Enxerta em nós o coração espiritual de Jesus.

c) A vida de Cristo em nós chega a ser uma vida de amor.


CONCLUSÃO:


1. Permitamos que o Senhor entre em nossa vida.

2. Ele a encherá de amor.

3. Então será muito fácil amar.

4. E o resultado será a paz interior. Filipenses 4:7.

 

segunda-feira, 2 de junho de 2025

10 - 1 = 0 -- Lei de Deus

 10 - 1 = 0

INTRODUÇÃO:


1. Nosso tema: 10 - 1 = 0

2. Creio que para entendermos ou deixar bem claro o tema, deveríamos definir ou determinar conceitos.

a)      O resultado depende da matéria ou assunto com a qual está relacionado.

b)     Mas também poderia depender das conseqüências ou alcances finais.

3. Quando se trata de laranjas, cruzeiros, aviões, coisas, pessoas, etc. 10 - 1 = 9.

a) Desde o ponto de vista contábil, é assim.

4. Mas há outras coisas onde 10 - 1 não é igual a 9, mas a zero.


I. QUANDO  É  QUE  10 - 1 = 0?


1. Suponhamos que seu carro estrague enquanto está subindo pela encosta de uma montanha. Suponhamos também que um caminhoneiro compreensivo ata uma corrente de 10 anéis no pára-choque de trás do caminhão e no pára-choque dianteiro de seu carro e começa a rebocá-lo. Que aconteceria se quebrasse um elo?

a)      Mesmo que desde o ponto de vista numérico, 10 - 1 = 9, neste caso você não aceitaria esta premissa como válida.

b)     Pensando nos resultados ou conseqüências, ao cortar um dos 10 anéis e mesmo aceitando que os outros 9 estejam bons, você reconhecerá que é como se não existissem, ou seja, 10 - l = 0.

2. Ou imagine você diante de um enorme cachorro feroz procurando avançar, mas que está atado por uma corrente de 10 elos... Quantos elos teriam que quebrar para você demonstrar sua forma física.

a)      Ocorre-me que você não aceitaria o argumento de que, depois de tudo, ainda ficam 9 anéis perfeitos.

b)     Depois de ver as conseqüências, você entende que, neste caso, 10 - 1 = 0.

3. Suponhamos que você está dependurado.

Debaixo de você há um imenso precipício. Você pendurado por uma corrente de 10 elos

(leve uma corrente para ilustrar o tema, ou desenhe uma no quadro-negro. Explique o que é um anel ou elo porque – embora pareça mentira, alguns não conhecem a palavra).

Suponhamos que eu chego. Dirijo-me ao precipício, olho a corrente e falo para você: "Estou necessitando de um pedaço de ferro para adornar um tinteiro. Vou cortar um elo e você está pendurado...

Que diria você?

- NÃO!

- Mas, o que você faria se eu lhe cortar um elo? Não são por acaso 10? Você ficaria com 9. Quantos elos lhe faltaria cortar para que você caia embaixo? UM. São 10, mas se cortar um, é como se não houvesse nenhum. Nesse caso, 10-1 = 0.


II. ASSIM  OCORRE  COM  A  MATEMÁTICA  DE  DEUS

1. A Santa Bíblia de Deus considera nossa atitude a respeito dos Dez Mandamentos não desde o ponto de vista numérico, mas desde o ponto de vista das conseqüências finais. Tiago 2:10-12.

a) Na matemática de Deus:

10 mandamentos

- 1 mandamento

0 mandamento

(Escreva-o no quadro-negro ou no flanelógrafo).

b) Por diversas razões, muitos querem iludir esta realidade.

2. ILUSTRAÇÃO: Hoje em dia todos estão buscando bons negócios e liquidações. Queremos comprar alguma coisa pagando menos que seu valor real e, se é possível, ganhá-la sem pagar nada. Por isso as loterias e os jogos estão progredindo cada vez mais. Por isso milhares de pessoas que poderiam estar trabalhando estão pedindo esmolas. Outros estão roubando. Fazem qualquer coisa por não trabalhar e ter uma vida fácil.

Este espírito já contaminou a igreja moderna. Há pessoas que buscam uma religião mais fácil. Buscam religião a preço de liquidação. Uma religião sem responsabilidades; sem obediência a Deus; sem normas. Mas não há caminho fácil para o céu.

3. Tomam a Lei de Deus e buscam descontos.

a)      Crêem que guardar a maioria dos mandamentos é suficiente. Que de qualquer modo continuarão sendo bons cristãos, aceitos diante de Deus.

b)     Pensam que se desobedecerem a um só dos 10 mandamentos, isto não tem nada de mau. E os demais seres humanos – que "olham o que homem olha" – dizem que os tais são bons cristãos.

c)      Mas Deus "olha, não o que o homem olha" Que opina Ele? Tiago 2:10-12.

4. ILUSTRAÇÃO: Certa senhora estava assistindo a um jogo de tênis. Como ela não compreendia as regras do jogo exclamou: "Por que não tiram a rede?" Ela, na sua opinião, achava que a rede incomodava aos jogadores porque a bola sempre batia na rede e que deviam tirá-la para que o jogo se tornasse mais fácil. Mas que seria do jogo sem a pede? Ela não compreendia o jogo.

E quem retira a lei do caminho cristão, não compreende o plano da salvação.

a)      De acordo ao que líamos em I S. João 3:4, se tirarmos a lei estamos em pecado, e os que estão em pecado não estão na graça; não são salvos. O que tira a lei não sabe bem o que está fazendo.

5. Outros pensam que os que querem se salvar e entrar no reino dos céus não devem guardar a lei de Deus. Esse é outro erro. Vejam o que disse nosso Senhor Jesus Cristo ao "jovem rico". S. Mateus 19:16-17.


III. JESUS  E  A  LEI  DE  DEUS

1. Alguns entendem mal algumas coisas e chegam a afirmar que Jesus, nosso Senhor, esteve contra a lei. Esse é um grave erro.

2. Ele guardou os mandamentos de Deus. S. João 15:10.

a)      É lógico. Se não houvesse pecado. E Ele não pecou, (I S. João 3:4, onde explica que o que não guarda a Lei está pecando.)

b)     Guardou todos os mandamentos, pois "10 - 1 =0"

3. Outros dizem que Jesus nosso Senhor mudou os mandamentos. Isso não é verdade. Jesus não mente, e vejam o que Ele próprio disse em: S. Mateus 5:17, 18.

a)      Não veio para mudar a lei (5:17).

b)     Enquanto houver céu e terra não se poderá mudar nem uma letra nem um sinal (5:18).

c)      Portanto:

(1)               Não mudou,

(2)               Não autorizou ninguém para mudar nada.

d) Então tenham bem em conta que 10 - 1 = 0.

Guarde os 10 ...

ILUSTRAÇÃO: É reconfortante saber que há algumas coisas que não mudam em um mundo onde as transformações são a norma. Tal é, por exemplo, uma barra de platina iridiada que se encontra na Repartição de Pesos e Medidas da cidade de Washington.

Em 1962 foi substituída por um instrumento que mede o metro Padrão em termos de 1.656.763,83 longitudes de onda da luz vermelha alaranjada que provem do gás crípton 86, excitado eletricamente. Esta mudança efetuou-se para dar-lhe uma exatidão ainda maior.

Em 1956 levou-se a Paris a barra métrica norte-americana para ser conferida com a medida internacional que durante mais de 150 anos havia sido conservada em uma temperatura constante. Em 65 anos somente três vezes foi efetuada uma comprovação desta espécie. 

Encontrou-se que a barra não havia sofrido mudança alguma.

Há outras coisas que não mudaram. Dois e dois ainda são quatro. O tempo que necessita a Terra para girar em torno de seu eixo não mudou. Assim também acontece com a Lei de Deus. O salmista disse: "A Lei de Deus é perfeita". É a norma pela qual devem ser medidas todas as idéias, ações e leis menores. Jesus disse quanto a sua permanência: "Até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei." S. Mateus 5:17, 18.

Enquanto virmos que o sol brilha no céu; enquanto percebermos debaixo de nossos pés o sólido terreno, poderemos saber que a lei de Deus não foi cancelada, mudada ou destruída.

4. Isso foi o que S. Paulo ensinou.

a)      Depois de explicar, brilhantemente, que somos salvos do pecado, ou seja, justificados, unicamente pela fé na graça de Deus, esclarece que essa fé não nos autoriza a pecar (desobedecer à lei). Romanos 3:31.


IV. ALGO  MAIS

1. ILUSTRAÇÃO: Ouvi um pregador afirmar: "Não guarde mais os Dez Mandamentos, porque foram abolidos na cruz. Se eu guardasse demonstraria falta de fé no sacrifício de Cristo, e é como se Cristo houvesse morrido em vão."

Será que Ele morreu para nos dar licença de pecar? Não gostaria de ter esse pastor como vizinho. Teria de sempre fechar bem a minha casa, porque para ele não é pecado roubar. Teria de me proteger sempre contra ele, porque para ele não é pecado matar. Teria que duvidar sempre de suas palavras porque ao não estar obrigado a guardar a lei pode-se também mentir. Teria que proteger a minha esposa porque para não guardar a lei ele teria que adulterar de vez em quando.

Eu digo com humildade, com respeito: Qualquer religião que não guarda os dez mandamentos, está contra Deus. Jesus não morreu para permitir que pequemos. Ele morreu para nos livrar do pecado.

2. Alguém poderia dizer: "Que pensa você a meu respeito, que não guardo os Dez Mandamentos? A verdade é que não me faltaria vontade de dizê-lo, porque eu sei o que diz a Bíblia. Mas é muito difícil.

O apóstolo S. Joio tinha mais coragem que eu. Vejam o que escreveu na Bíblia sobre os que se julgam bons cristãos e não guardam os mandamentos. I S. João 2:4.

3. O amor de Deus deve ser demonstrado:

a)      Não guardamos os Mandamentos para que nos ame. Ele nos ama desde antes que nascêssemos. Diz a Bíblia: "desde antes da fundação do mundo".

b)     Guardamos Seus Mandamentos, porque o amor de Deus tem feito que cheguemos a amar, e como prova de amor queremos obedecer Sua lei. I S. João 2:3.

4. Permita-me dizer que os Dez Mandamentos não são leis somente, são amor. Os primeiros quatro nos dizem que amemos a Deus sobre todas as coisas; os últimos seis nos dizem que amemos às outras pessoas tanto como nos amamos a nós mesmos.

5. ILUSTRAÇÃO: Um velho violinista era pobre, mas tinha um violino que encantava com seu belo som. Alguém perguntou-lhe sobre o seu instrumento. Tomou-o ternamente em seus braços e disse: - Muita luz do sol deve haver entrado nesta madeira, e agora sai o que entrou.

a)      É tanto o amor de Deus que entrou em nossa vida, que o pouco que podemos fazer é permitir que saia de nossa alma a doce música da obediência.

b)     Assim nos diz a Palavra de Deus. I S. João 5:3.

6. "As relações de um homem são estabelecidas em duas direções: por um lado tem uma obrigação para com Deus e pelo outro uma obrigação para com o homem; tem tanto uma relação vertical como horizontal."

CONCLUSÃO:

1.Se até aqui fomos rebeldes quando a obedecer a Lei de Deus, ou alguns de Seus mandamentos, sigamos os passos do plano divino para ocultar-nos sob a graça.

a)      Reconheçamos que agimos mal; pecamos.

b)     Arrependamo-nos.

c)      Confessemos ao Senhor; peçamos perdão.

d)     Abandonemos essa idéia de desobedecer e sejamos obedientes.

"POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE QUE ME FORTA LECE" - Filipenses 4:13.

2.Não neguemos a Jesus essa prova de amor. S. João 14:15.

3.Apelo a ser fiéis. Oração.

 

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