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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

José, Maria e Jesus. Deus não facilitou para José. Mas Ele lhe deu sonhos que salvaram seu casamento

O jeito correto de as pessoas casarem é nenhum sexo e nenhuma gravidez antes do casamento. Mas isso não aconteceu no caso de José — não por causa de suas decisões ou impulsos sexuais. A culpa não estava nele.
Sua noiva lhe disse que estava grávida. E ela disse que Deus fez isso com ela.
Com o conhecimento que ele tinha da Bíblia, não havia absolutamente nenhum caso de Deus fazendo isso com nenhuma mulher na Bíblia. Se José discutisse isso com os teólogos, eles lhe garantiriam: “Não há apoio na Bíblia para uma gravidez feita por Deus. Isso vai contra a Bíblia!”
O senso de justiça humana diria a José: “Sua noiva traiu você! Ela poderia ter escolhido deixar você para ter sexo com outro homem, mas ela escolheu fazer isso enquanto estava em noivado oficial com você! Traição!”
Qualquer outro homem, com esse senso de justiça, a deixaria e asseguraria que todos ficassem sabendo acerca da infidelidade e traição dela. Afinal, de um jeito ou de outro ele também estava sendo humilhado pela “traição” dela.
No entanto, a justiça de José não estava baseada em sentimentos humanos. Estava baseada na Bíblia, num Deus justo e misericordioso.
“Seu marido José era um homem honrado e não queria envergonhá-la publicamente. Por isso, ele decidiu quebrar o acordo de casamento com ela secretamente.” (Mateus 1:19 GWV)
“José se sentiu envergonhado, mas como era de espírito nobre, resolveu tratar o assunto com discrição, de modo que Maria não passasse por humilhação pública.” (Mateus 1:19 A Mensagem)
“Pelo fato de que ele era bondoso, justo e honrado, José queria poupar Maria de vergonha. Ele não desejava causar a ela mais humilhação do que o necessário.” (Mateus 1:19 The Voice)
Na mente de José, havia um pecado: Maria grávida fora do casamento por outro homem. Era direito moral dele trazer vergonha a ela pelo que ela fez contra ele e seu casamento. Mas ele escolheu misericórdia numa situação envolvendo pecado.
Naquele tempo, as mulheres poderiam ser apedrejadas por sexo fora do casamento.
O que o fez mudar de ideia? Algum forte conselho teológico? Nenhum conselho desse tipo estaria disponível, pois todos os teólogos concordariam em que Deus não estava envolvido em tal gravidez.
“Enquanto pensava no que fazer, ele teve um sonho, e no sonho o anjo de Deus falou: ‘José, filho de Davi, não tenha medo de se casar. Maria está grávida pelo Espírito Santo.’” (Mateus 1: 20 A Mensagem)
Quando a Palavra de Deus e seus intérpretes oficiais (os teólogos) parecem não ter uma resposta para tais situações dramáticas, Deus fala — em sonhos, em visões e outros meios poderosos, até mesmo uma voz. E Deus falou com José.
José não entendia por que só sua noiva foi escolhida para ficar grávida fora do casamento pelo Espírito Santo. Obviamente, ninguém mais acreditaria nisso, talvez até mesmo com a assistência de um sonho.
É claro que os seguidores de Jesus acreditariam, pois eles tinham contato com o mesmo Espírito Santo que havia engravidado Maria. Eles tinham sonhos, visões e dons sobrenaturais do Espírito Santo. Quando os teólogos não conseguem explicar o que Deus faz, o Espírito Santo explica. E muitas vezes Ele não explica por que e como, mas só que foi Deus.
Deus poderia ter enviado seu anjo a José para dizer: “Depois de seu casamento com Maria, quero que você viva em abstinência por alguns meses, pois o Espírito Santo a engravidará.”
Evidentemente, Maria também precisaria de um sonho ou visão para confirmar tal declaração humanamente ridícula. Tal plano (uma gravidez divina após o casamento) pouparia Maria e José de humilhação pública e facilitaria muito a manutenção de sua reputação sexual e religiosa.
Entretanto, Deus escolheu não poupar a ela ou a ele. Agora, isso era só entre Deus e os dois. Ninguém mais entenderia. Até os teólogos de sua época não entenderiam, pois não havia absolutamente nenhum apoio da Bíblia para isso.
Deus não facilitou para José e Maria. Se Ele os deixasse escolher se eles queriam ou não uma gravidez vergonhosa fora do casamento, eles responderiam NÃO. Eles pediriam a Deus um jeito não vergonhoso.
Mas a escolha total era dEle, e a única resposta deles deveria ser: aceitar Suas intervenções sobrenaturais, inclusive visitações de anjos e sonhos.
Quando eles não entendiam, eles deixavam Deus falar. E Ele falava. E eles escutavam.
No entanto, não existem sonhos teológicos. Eles são de Deus, não da teologia. Mais tarde, depois do nascimento de Jesus, José teve um sonho que o orientou a fugir para o Egito. (Veja Mateus 2:13) Ele fugiu com Maria e o menino Jesus e salvou Sua vida. Mas se ele tivesse consultado a Bíblia por direção e conselho literal sobre fugir para o Egito, ele nunca faria isso. Por que? Porque há muitas passagens na Bíblia em que Deus ordena não fugir para o Egito.
Então, numa tentativa de conciliar seu sonho pessoal com a Bíblia, José nunca fugiria para o Egito. É claro que seu caso estava profeticamente na Bíblia, mas não há evidência de que naquele tempo José entendia isso.
José tinha e aceitava sonhos não para produzir novas doutrinas, mas para salvar primeiro seu casamento e mais tarde seu filho.
Sonhos não são para produzir novas doutrinas centrais, mas para guiar homens e mulheres que creem na Bíblia como salvar suas vidas, casamentos, empregos e outras pessoas.
Se José tivesse dependido exclusivamente do ensino literal da Bíblia, que estava em silêncio sobre seu caso particular, ou nos intérpretes oficiais (teólogos) da Bíblia, ele teria deixado Maria.
Mas um sonho mudou a vida dele. Um sonho salvou o casamento dele. Um sonho ajudou a salvar o bebê Jesus. A estratégia de Deus é muitas vezes confrontar os inimigos. Davi, com a assistência de Deus, fez isso com Golias. Em contraste, Deus quis que José fugisse para uma nação sobre a qual Ele havia muitas vezes dito a Israel: Não fujam para lá!
Sonhos fazem grandes milagres quando o indivíduo que os recebe tem sua mente e coração cheios da Palavra de Deus.
Se ele fosse um descrente não teológico, José diria: “Deus salvou meu casamento de um problema que Ele mesmo provocou!” Ele acrescentaria: “Em vez de provocar problemas, Deus deveria ter me dado casas e riquezas.”
Se ele fosse um descrente teológico (um cessacionista moderno), ele teria rejeitado sonhos, visões e Maria e sua gravidez pelo Espírito Santo. Se uma mulher dissesse para um cessacionista que ela recebeu a visita de um anjo, ele a mandaria a um psiquiatra. Graças a Deus, José não era cessacionista!
Evidentemente, José teria adorado se Deus tivesse lhe dito: “Eu lhe darei um grande emprego governamental!” Afinal, Deus é poderoso e pode dar bênçãos ponderosas.
E se Maria fosse uma mulher moderna e o anjo tivesse lhe dado uma oportunidade de escolher entre um emprego de salário alto e uma gravidez, ela escolheria a primeira opção e ela e José pulariam de alegria!
Entretanto, não havia dança no caso de José, que não entendia o que estava acontecendo. Ele amava a Palavra de Deus. E ele respeitava os mestres da Palavra (os teólogos judeus). Mas todos eles não eram suficientes para explicar os eventos estranhos em sua vida, principalmente a gravidez muito estranha de sua esposa. Para atravessar seus momentos difíceis, ele escolheu dar preeminência ao Deus da Palavra e Seus sonhos.
O Deus que ajudou José com um sonho prometeu ajudar pessoas em nossos últimos dias com os mesmos recursos sobrenaturais:
“Nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre todos os povos, os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.” (Atos 2:17 King James Atualizada)
“‘Nos últimos dias’, Deus diz: ‘Vou derramar meu Espírito sobre todo tipo de gente — Seus filhos vão profetizar, e também suas filhas. Seus jovens terão visões, seus velhos terão sonhos.’” (Atos 2:17 A Mensagem)
Com tais recursos, o impossível se torna possível e um Deus profético, com seus planos proféticos, se disponibiliza para salvar sua vida e casamento.
Sem sonhos, teria sido impossível José casar com Maria.
A caminhada de fé dele com sonhos de Deus é um exemplo para todos os que amam Jesus.

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