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Criança indígena é amarrada e abandonada em praça pública de Teixeira de Freitas
Teixeira de 
Freitas: Uma criança indígena foi amarrada em uma cabana na Praça da 
Bíblia, na manhã desta terça-feira, 24 de junho, por volta das 10h00 da 
manhã, quando foi encontrada por policiais militares, que retiraram as 
amarras e, junto com populares, compraram comida e água para a criança. 
Após a chegada da imprensa, mais pessoas se aglomeraram na praça. Porém,
 todos disseram ser “comum” a presença de famílias indígenas naquele 
local.
Uma família 
indígena chegou e um jovem, que disse ser tio da criança, falou que a 
mãe estava embriagada no Bairro Liberdade II. Exatamente às 14h48min 
chegaram juntas as equipes da Assistência Social e do Conselho Tutelar e
 foram a procura da mãe, durante a tarde, para que pudessem ser 
encaminhadas à tribo de origem, que pode ser a de Maxacalis ou de algum 
lugar oriundo de Itanhém. 
De acordo com uma 
representante da Assistência Social, um ônibus lotado com 
aproximadamente 50 índios, entre mulheres, homens e crianças, saíram na 
manhã desse mesmo dia em direção a tribo deles. As funcionárias da 
Assistência Social relataram a dificuldade de conseguir tirar os índios 
da situação de rua, pois eles correm da ação dos assistentes e chegam 
diariamente a Teixeira em ônibus comercial.
Algumas pessoas 
disseram que a maioria dos índios são viciados em álcool e 
constantemente ficam desmaiados pelas ruas. Alguns também fumam. A 
maioria da população indígena em migração são crianças que vem junto com
 os pais. Tanto a Assistência Social quanto o Conselho Tutelar disseram 
que essa não seria responsabilidades deles, já que as crianças são 
indígenas e por isso deveria ser tratadas pela FUNAI ou outro órgão 
federal.
Entretanto, nossa 
equipe conversou com uma liderança indígena pataxó, que nos disse que é 
sim de responsabilidade do Conselho Tutelar, na falta da FUNAI na cidade
 em questão, ou qualquer outro órgão que faria esse papel de proteção ao
 indígena. A tal criança gerou uma preocupação com a migração de 
indígenas para nossa cidade. Ela estava com alguns ferimentos pelo 
corpo, com fome e com muita sede.
Estava suja, 
parecia que não tomava banho há dias e tinha sinais de ter feito 
necessidade pelo corpo. Aparentemente, tem menos de dois anos de idade. A
 repórter segurou a criança até a chegada do Conselho Tutelar, e a 
equipe do Liberdade News só saiu do local quando viu a criança dentro de
 um dos carros da Assistência Social, junto com o tio da criança, sendo 
levados para procurarem a mãe e voltarem a tribo deles.
Por: Petrina Nunes
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