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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Serviço Cristão -- Capítulo 10 — Métodos De Casa em Casa —

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Métodos De casa em casa — 
De importância igual às conferências públicas especiais é o trabalho de casa em casa, nos lares do povo. Em cidades grandes há certas classes que não podem ser alcançadas pelas reuniões públicas. Essas têm de ser procuradas como o pastor procura a ovelha perdida. Tem que ser feito, em seu favor, diligente esforço pessoal. Sendo negligenciado o trabalho pessoal, perdem-se muitas preciosas oportunidades que, se fossem aproveitadas, fariam avançar decididamente a obra. — Testimonies for the Church 9:111. 
Necessitam-se atos de simpatia, assim como palavras. Cristo fazia preceder a pregação de Sua mensagem por atos de amor e beneficência. Vão esses obreiros de casa em casa, ajudando onde for necessário o auxílio e, à medida que se lhes ofereça oportunidade, contando a história da cruz. Cristo deve ser o seu texto. Não precisam insistir em assuntos doutrinários; falem da obra e sacrifício de Cristo. Exaltem Sua justiça, revelando em sua vida a Sua pureza. — Testimonies for the Church 7:228. 
Deus não faz acepção de pessoas. Servir-Se-á Ele de cristãos humildes e dedicados, mesmo que não tenham recebido instrução tão completa quanto alguns outros. Empenhem-se em serviço para Deus, fazendo trabalho de casa em casa. Assentados na intimidade do lar poderão — se forem humildes, discretos e piedosos — fazer mais para satisfazer as reais necessidades das famílias, do que o faria um ministro ordenado. — Testemunhos Seletos 3:84. 
Entre os membros de nossas igrejas deve haver mais trabalho de casa em casa, dando estudos bíblicos e distribuindo literatura. — Testemunhos Seletos 3:345, 346. 
Aqueles que se empenham em trabalho de casa em casa encontrarão oportunidades para servir em muitos ramos. Devem orar pelos doentes e fazer tudo que estiver ao seu alcance para os aliviar de sofrimentos. Devem trabalhar entre os humildes, os pobres e oprimidos. Devemos orar pelos desamparados que não têm força de vontade para dominar os apetites que a paixão tem degradado, e orar com  eles também. Um esforço sincero e perseverante tem que ser feito em prol da salvação daqueles em cujo coração se despertou algum interesse. Muitas pessoas só podem ser alcançadas mediante atos de desinteressada bondade. É mister socorrer primeiramente suas necessidades materiais. Ao verem evidências de nosso desinteressado amor, é-lhes mais fácil crer no amor de Cristo. — Testimonies for the Church 6:83, 84. Que os obreiros vão de casa em casa, abrindo a Bíblia ao povo, disseminando nossa literatura, falando a outros da luz que lhes trouxe bênção a sua própria alma. — Obreiros Evangélicos, 353. Nosso Salvador ia de casa em casa, curando os enfermos, confortando os tristes, consolando os aflitos, e dirigindo palavras de paz aos abatidos. Ele tomava as criancinhas nos braços, e as abençoava e dirigia palavras de esperança e conforto às mães cansadas. Com infatigável ternura e suavidade Se aproximava de todas as formas de infortúnio e aflição humanos. Não em Seu próprio proveito, mas no dos outros, Ele trabalhava. Era o servo de todos. Sua comida e bebida era levar esperança e forças a todos com quem chegava em contato. — Obreiros Evangélicos, 188. 
A apresentação da verdade, com amor e simplicidade, de casa em casa, está em harmonia com a instrução que Cristo deu a Seus discípulos quando os enviou em sua primeira viagem missionária. Mediante hinos de louvor, orações humildes e fervorosas, muitos serão alcançados. O divino Obreiro estará presente para comunicar convicção aos corações. “Estou convosco todos os dias” (Mateus 28:20), é Sua promessa. Com a garantia da constante presença de tal ajudador, podemos trabalhar com fé, esperança, e bom ânimo. — O Colportor Evangelista, 83. 
Necessitam-se de homens que trabalhem de casa em casa. O Senhor requer que se façam decididos esforços nos lugares em que o povo nada sabe das verdades bíblicas. Cantar, orar e ler a Bíblia nas casas do povo, é coisa necessária. Nossos dias são exatamente o tempo em que se deve obedecer à comissão: “Ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado”. Mateus 28:20. Os que fazem essa obra devem ser versados nas Escrituras. “Está escrito” (Mateus 4:6), deve ser sua arma de defesa. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 540. 108
Irmãos e irmãs, visitai aqueles que residem próximo de vós, e com simpatia e bondade procurai cativar-lhes o coração. Cuidai bem de trabalhar de tal maneira que desvaneçais os preconceitos, em lugar de criá-los. E lembrai-vos de que aqueles que conhecem a verdade para o momento presente, e ainda limitam seus esforços a sua própria igreja, recusando-se a trabalhar por seus vizinhos ainda não convertidos, serão chamados a prestar contas por deveres não cumpridos. — Testimonies for the Church 9:34, 35. 
Nessa primeira viagem, os discípulos só deviam ir aos lugares em que Jesus já estivera antes, e onde fizera amigos. Seus preparativos de viagem deviam ser os mais simples. Não deviam permitir que coisa alguma lhes distraísse o espírito de sua grande obra, nem de maneira nenhuma despertar oposição e fechar a porta a trabalho posterior. Não deviam adotar o vestuário dos mestres religiosos, nem usar no traje coisa alguma que os houvesse de distinguir dos humildes camponeses. Não lhes convinha entrar nas sinagogas e convocar o povo para serviço público; seu esforço devia-se desenvolver no trabalho feito de casa em casa. Não deviam perder tempo em inúteis saudações, nem indo de casa em casa se hospedar. Mas convinha que aceitassem em todo o lugar a hospitalidade dos que eram dignos, os que os receberiam de coração, como hospedando ao próprio Cristo. Cumpria-lhes entrar na morada com a bela saudação: “Paz seja nesta casa”. Lucas 10:5. Essa casa seria abençoada por suas orações, seus hinos de louvor, e o estudo das Escrituras no círculo familiar. — O Desejado de Todas as Nações, 351, 352. 
Visitai vossos vizinhos numa maneira amigável, e relacionai-vos com eles. [...] Aqueles que não empreendem esta obra, que procedem com a indiferença que alguns têm manifestado, depressa perderão seu primeiro amor, e começarão a censurar, a criticar e a condenar seus próprios irmãos. — The Review and Herald, 13 de Maio de 1902. 
Os esforços do apóstolo não estavam restringidos à pregação pública; muitos havia que não poderiam ser alcançados desta maneira. Ele despendeu muito tempo no trabalho de casa em casa, prevalecendo-se assim das relações familiares do círculo doméstico. Visitava os enfermos e tristes, confortava os aflitos, animava os oprimidos. Em tudo o que dizia e fazia engrandecia o nome de Jesus. Trabalhava assim “em fraqueza, e em temor, e em grande tremor”. 1 Coríntios 2:3. Ele tremia ao pensamento de que seus ensinos pudessem revelar mais o humano que o divino. — Atos dos Apóstolos, 250. 
Visitai um por um os vossos vizinhos, e aproximai-vos deles até que seu coração se aqueça ao calor de vosso desprendido interesse e amor. Simpatizai com eles, orai com eles, espreitai as oportunidades de os beneficiar e, segundo vos for possível, reuni alguns deles e abri a Palavra de Deus perante sua mente em trevas. Continuai cuidando deles como quem tem de dar contas pelas almas das pessoas, e aproveitai o máximo possível os privilégios que Deus vos dá de cooperardes com Ele em Sua vinha moral. Não negligencieis as oportunidades de falar com vossos vizinhos, e de lhes fazer todo o bem que estiver ao vosso alcance, para “por todos os meios” (1 Coríntios 9:22) poderdes salvar alguns. Precisamos buscar o espírito que constrangia o apóstolo Paulo a ir de casa em casa insistindo com lágrimas, e ensinando “a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo”. Atos dos Apóstolos 20:21. — The Review and Herald, 3 Março de 1888. O Senhor me apresentou a obra que tem que ser feita em nossas cidades. Os crentes aí devem trabalhar para Deus nas vizinhanças de sua casa. Devem fazê-lo quieta e humildemente, levando consigo, aonde quer que forem, a atmosfera do Céu. — Testemunhos Seletos 3:346. 

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Auditório de uma só alma — 
A obra de Cristo compôs-se em grande parte de conversas individuais. Ele tinha em grande apreço o auditório constituído de uma única alma. Daquela alma, saía para milhares o conhecimento recebido. — Testemunhos Seletos 2:402. 
Achava-Se desfalecido e fatigado; não negligenciou, no entanto, a oportunidade de falar a uma única mulher, conquanto fosse uma estranha, inimiga de Israel, e vivendo abertamente em pecado. O Salvador não esperava que se reunissem congregações. Começava muitas vezes Suas lições tendo apenas poucas pessoas em volta de Si; mas, um a um, os transeuntes paravam para escutar, até que uma multidão, maravilhada, e respeitosa ficava a ouvir as palavras de Deus através do Mestre, enviado do Céu. O obreiro de Cristo não deve julgar que não pode falar a poucos ouvintes com o mesmo fervor com que o faz a um maior auditório. Poderá haver uma única pessoa a escutar a mensagem; quem poderá, entretanto, dizer até onde se estenderá sua influência? Pouca importância, mesmo para os discípulos, parecia ter essa mulher de Samaria, para o Salvador gastar com ela Seu tempo. Ele, porém, raciocinou mais fervorosa e eloqüentemente com ela, do que com reis, conselheiros ou sumos sacerdotes. As lições por Ele dadas àquela mulher têm sido repetidas até aos mais afastados recantos do mundo. — O Desejado de Todas as Nações, 194, 195. 

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Íntimo contato pessoal —
É necessário pôr-se em íntimo contato com o povo mediante esforço pessoal. Se se empregasse menos tempo a pregar sermões, e mais fosse dedicado a serviço pessoal, maiores seriam os resultados que se veriam. — A Ciência do Bom Viver, 143. 
O Senhor deseja que Sua palavra de misericórdia seja levada a toda alma. Isto deve ser executado em alto grau pelo serviço pessoal. Era o método de Cristo. — Parábolas de Jesus, 229. 
Os que mais êxito têm tido em atrair almas, foram homens e mulheres que não se orgulhavam de suas habilidades, mas, em humildade e fé, buscaram ajudar os que estavam ao redor de si. Jesus fez esta mesma obra. Punha-Se em contato com aqueles a quem desejava atrair. — Obreiros Evangélicos, 194. 
Devemos aproximar-nos dos homens individualmente com simpatia semelhante à de Cristo e procurar despertar-lhes o interesse nas coisas da vida eterna. Os corações podem ser tão duros quanto o caminho batido e pode parecer uma tentativa inútil apresentar-lhes o Salvador; mas embora a lógica possa falhar em mover, e o argumento seja impotente para convencer, o amor de Cristo, revelado no ministério pessoal, pode abrandar o coração empedernido, de modo que a semente da verdade possa enraizar-se. — Parábolas de Jesus, 57. 
Atraí os que se encontram ao redor de vós mediante o trabalho pessoal. Relacionai-vos com eles. As pregações não farão o trabalho que necessita ser feito. Anjos de Deus vos acompanham às moradas daqueles a quem visitais. Esta obra não pode ser feita por procuração. O dinheiro emprestado ou dado não o faz. Sermões não a realizam. Visitando o povo, falando, orando e simpatizando com ele, conquistareis corações. É este o mais elevado trabalho missionário que podeis fazer. Para isso, necessitais de uma fé resoluta e perseverante, de uma paciência inesgotável, e de um profundo amor pelas almas. — Testimonies for the Church 9:41. Com a vocação de João, André e Simão, Filipe e Natanael, começou o fundamento da igreja cristã. João dirigiu dois de seus discípulos a Cristo. Então, um deles, André, achou a seu irmão, e chamou-o para o Salvador. Foi logo chamado Filipe, e este foi em busca de Natanael. Esses exemplos nos devem ensinar a importância do esforço pessoal, de fazer apelos diretos a nossos parentes, amigos e vizinhos. Existem pessoas que, durante uma existência, têm professado estar relacionadas com Cristo, e todavia nunca fizeram um esforço pessoal para levar uma alma sequer ao Salvador. Deixam todo o trabalho ao ministro. Este pode ser apto para sua vocação, mas não lhe é possível fazer aquilo que Deus deixou aos membros da igreja. Muitos há que necessitam do serviço de amoráveis corações cristãos. Têm-se imergido na ruína muitos que poderiam ter sido salvos, houvessem seus vizinhos, homens e mulheres comuns, se esforçado em benefício deles. Muitos há à espera de que alguém se lhes dirija pessoalmente. Na própria família, na vizinhança, na cidade em que residimos, há trabalho para fazermos como missionários de Cristo. Se somos cristãos, essa obra será nosso deleite. Mal está uma pessoa convertida, nasce dentro dela o desejo de tornar conhecido a outros que precioso amigo encontrou em Jesus. A salvadora e santificadora verdade não lhe pode ficar fechada no coração. — O Desejado de Todas as Nações, 141. 
Um dos meios mais eficazes de comunicar a luz é o trabalho particular, pessoal. No círculo familiar, no lar do vizinho, à cabeceira do doente, de maneira tranqüila podeis ler as Escrituras e falar acerca de Jesus e da verdade. Lançareis, assim, preciosa semente, que germinará e produzirá fruto. — Testemunhos Seletos 3:62. 
O sal deve ser misturado com a substância em que é posto; é preciso que penetre a fim de conservar. Assim, é com o contato pessoal e a convivência que os homens são alcançados pelo poder salvador do evangelho. Não são salvos em massa, mas como indivíduos. A influência pessoal é um poder. Cumpre-nos achegar-nos àqueles a quem desejamos beneficiar. — Beneficência Social, 36. 
Jesus via em cada pessoa, alguém a quem devia ser feito o chamado para Seu reino. Aproximava-Se do coração do povo, misturando-Se com ele como alguém que lhe desejava o bem-estar. Procurava-o nas ruas públicas, nas casas particulares, nos barcos, na sinagoga, às margens do lago e nas festas nupciais. Ia-lhe ao encontro em suas ocupações diárias e manifestava interesse em seus negócios seculares. Levava Suas instruções às famílias, pondo-as assim, no próprio lar, sob a influência de Sua divina presença. A poderosa simpatia pessoal que dEle procedia, conquistava os corações. — O Desejado de Todas as Nações, 151. 
Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: “Segue-Me.” João 21:19. — A Ciência do Bom Viver, 143. 
Devemos fazer o que Cristo fez. Onde quer que estivesse, na sinagoga, ao pé do caminho, no barco um tanto arredado da margem, no banquete do fariseu ou à mesa do publicano, falava aos homens das coisas pertinentes à vida mais elevada. As coisas da Natureza, os acontecimentos da vida diária eram por Ele relacionados com as palavras da verdade. O coração dos ouvintes era atraído para Ele; porque lhes curara as enfermidades, confortara os aflitos, e tomara nos braços seus filhinhos e os abençoara. Quando abria os lábios para falar, a atenção deles se voltava para Ele, e toda palavra era para alguma alma um cheiro de vida para vida. Assim deve ser conosco. Onde quer que estejamos, devemos vigiar as oportunidades de falar do Salvador a outros. Se seguirmos o exemplo de Cristo em fazer o bem, os corações nos estarão abertos, como estiveram para Ele. Não abruptamente, mas com o tato oriundo do amor divino poderemos falar-lhes dAquele que “traz a bandeira entre dez mil”, e é “totalmente desejável”. Cânticos 5:10, 16. 
Essa é a mais elevada obra em que podemos empregar o talento da linguagem. Foi-nos dado para que pudéssemos apresentar Cristo como Salvador que perdoa os pecados. — Parábolas de Jesus, 339. Sua presença criava em casa uma atmosfera mais pura, e Sua vida era como um fermento operando entre os elementos da sociedade. Inocente e incontaminado andava Ele entre os irrefletidos, os rudes, os descorteses; entre os injustos publicanos, os negligentes pródigos, os iníquos samaritanos, os soldados pagãos, os rústicos camponeses e a multidão mista. Dirigia aqui e ali uma palavra de simpatia, ao ver criaturas fatigadas, vergadas ao peso de duras cargas. Partilhava de seus fardos, e revelava-lhes as lições que aprendera da natureza acerca do amor, da benevolência e bondade de Deus. Ensinava todos a se considerarem dotados de preciosos talentos, os quais, se devidamente empregados, lhes adquiririam riquezas eternas. Extirpava da vida toda vaidade, ensinando também, pelo próprio exemplo, que cada momento de tempo se acha carregado de resultados eternos; que deve ser apreciado como um tesouro, e empregado para fins santos. Não considerava ninguém indigno, mas buscava aplicar a toda alma o remédio salvador. Em qualquer companhia que Se encontrasse, apresentava uma lição adequada ao tempo e às circunstâncias. Buscava inspirar a esperança nos mais ásperos e menos prometedores, dando-lhes a certeza de que se poderiam tornar irrepreensíveis e inocentes, adquirindo caráter que demonstraria serem eles filhos de Deus. Encontrava freqüentemente pessoas que viviam sob o poder de Satanás, e não possuíam forças para romper-lhe as malhas. A essas almas, desanimadas, enfermas, tentadas e caídas, Jesus costumava dirigir palavras da mais terna compaixão, palavras cuja necessidade era sentida, e que podiam ser apreciadas. Outros deparava Ele que se achavam empenhados em renhida luta contra o adversário das almas. A esses animava a perseverar, assegurando-lhes que haviam de vencer; pois tinham a seu lado anjos de Deus, que lhes dariam a vitória. — O Desejado de Todas as Nações, 90-92. 

Ellen White

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