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terça-feira, 22 de julho de 2008

A PARÁBOLA DOS CONVIDADOS


Mateus 22: 1-14

Jesus tinha por característica a simplicidade. Seus ensinos eram desconcertantes, tanto pelo conteúdo, como pela clareza com que eram apresentados. Geralmente despertavam dois tipos de reações: Ou o ouvinte aceitava com alegria, ou ficava furioso e os rejeitava. Não dava pra ficar neutro. Por isto ele foi muito criticado e perseguido, porque dizia verdades tão claras e diretas, que todos compreendiam e aqueles que não queriam mudar de vida ficavam aborrecidos por não terem argumentos para contestar.
Ainda é assim. Muitos que compreendem os ensinos de Cristo, mas não querem mudar de vida, ficam furiosos, enquanto outros entendem e os aceitam com alegria.
O método preferido usado por Cristo para ensinar era através de parábolas. Porem ele usava ilustrações simples, coisas do dia a dia, símbolos da natureza, ou temas familiares aos ouvintes, para que todos pudessem entender com facilidade.
Nesta parábola ele conta a historia de um Rei, que no casamento do filho, resolveu dar um banquete. E convidou os nobres da corte. Pelo que se dar para perceber era que o Rei era boa pessoa e tratava os seus súditos com liberdade e sem opressão. Caso contrario, eles não teriam rejeitado o convite, pois temeriam uma represália, mas como o rei não era de perseguir ninguém, eles se sentiram livres para rejeitar o convite. Tinha outros compromissos, portanto não foram à festa do Rei.
Como acontece hoje, se Deus derramasse um castigo em todos os que o rejeitam, a igrejas estariam todas lotadas, não por amor, más por medo. Como Deus trata a todos com amor, e não castiga ninguém, muitos se sentem à vontade para fazer como fez aqueles súditos da parábola. Desprezam o convite do Rei do universo.
Quando a festa estava pronta, muitos animais abatidos, muita comida preparada, o Rei enviou os criados chamar os convivas, porem eles não atenderam. E aquele convite despertou reações diferentes. Alguns o rejeitaram, mas não ficaram aborrecidos. Foram cuidar dos seus compromissos particulares. Um foi cuidar da roça, outro, cuidar dos bois e um outro, saiu em lua de mel. E assim cada um arranjou uma desculpa. Porém outros além de o rejeitarem, ficaram furiosos com os mensageiros e passaram a maltratá-los a ponto de matarem alguns deles e espancarem os demais.
Ainda é assim. Quem hoje, ouve o convite do evangelho, geralmente tem uma, dessas duas reações: ou fica indiferente, ou despreza a ponto de maltratar o mensageiro. Não é incomum ouvir pessoas criticando os pregadores, e professando ter ódio de quem prega a palavra de Deus. Ao passo que outros ouvem com alegria e aceitam a Cristo.
Quando o rei ficou sabendo que seu convite fora rejeitado perdeu a paciência e tomou uma atitude drástica. Mandou matar aqueles assassinos e incendiou suas casas.
Porem não cancelou a festa. O convite agora foi estendido ao povo comum. Mandou chamar a qualquer um que encontrasse. Maus e bons e a sala do banquete ficou repleta.
O Rei sabia que dando oportunidade ao povo comum, este não teria roupa adequada para ir ao banquete, por isto providenciou roupa de festa para todos. Roupa de graça, assim como era de graça aquela festa.
Um dos convivas foi à festa más resolveu ir do jeito dele. O convite ele aceitou, mas não quis usar aquela roupa, afinal ele tinha sua própria roupa e não estava acostumado a usar terno e gravata. Pôs um esporte fino, uma boa calça social de marca, uma camisa bonita, um bom par de sapatos desses de ultima geração, e foi à festa pensando que lá estaria bem, e demonstrando que tinha personalidade. E que não era como os demais, poderia criar seu próprio estilo. Foi o alvo da atenção de todos. Apareceu. E logo foi visto pelo dono da festa que o chamou e perguntou: amigo, como entraste aqui sem roupa de casamento? Que atrevimento é este? Quer por acaso pôr regras em minha casa? ...Então o Rei chamou os seguranças, e ordenou. Amarrai-o e lançai-o na escuridão e ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados e poucos escolhidos.
Esta parábola ainda permaneça atual. Deus continua chamando pessoas para a festa das bodas do seu filho. O noivo é Jesus e a noiva sua igreja. A festa é o dia que ele vira para trazer o galardão aos que o aceitaram.
‘A parábola das bodas apresenta-nos uma lição da mais elevada importância. Pelas bodas é representada a união da humanidade com a divindade; a veste nupcial simboliza o caráter que precisa possuir todo aquele que há de ser considerado hóspede digno para as bodas’. PJ
A este convite só tem duas alternativas, aceitar ou rejeitar. Quem aceitar será bem tratado e receberá as roupas adequadas para entrar na festa. Quem rejeitar será morto e a casa destruída.
“Nesta parábola, como na da grande ceia, são ilustrados o convite do evangelho, sua rejeição pelo povo judeu e o convite da graça aos gentios. Esta parábola, porém, apresenta-nos maior ofensa da parte dos que rejeitam o convite, e juízo mais terrível. O chamado para o banquete é um convite real. Procede de alguém que está investido de poder para ordenar. Confere grande honra. Contudo esta é desapreciada. A autoridade do rei é menosprezada. Ao passo que o convite do pai de família é considerado com indiferença, o do rei é recebido com insulto e morte. Trataram seus criados com escárnio e desprezo e os mataram”.
O pai de família, vendo repelido o seu convite, declarou que nenhum dos convidados provaria a ceia. “Contra os que ofenderam o rei foi decretada mais que a exclusão de sua presença e de sua mesa”. "Enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade." Mat. 22:7.
Para quem não compreende a palavra de Deus, ou para quem não quer viver os seus ensinos, dizer isto é motivo de desgosto, ou mesmo de reprovação. Muitos não gostam de ouvir, que quem não aceitar a Jesus estar perdido, mais é a verdade. Com esta parábola Jesus deixou bem claro que só há uma saída para viver. Aceitar o convite. Os que rejeitaram o convite do rei ele enviou o exercito e matou a todos e pôs fogo nas casas deles. Os que rejeitarem a Cristo da mesma forma serão destruídos, pois ele mesmo disse: ‘O reino dos céus é semelhante ao rei da parábola’.
E o dia da destruição esta perto. Breve este mundo deixara de existir, e todos os que rejeitaram o convite do evangelho serão destruídos.
Esta parábola também se refere à rejeição que os judeus fizeram de Cristo, e por isto receberam o devido castigo. Quando Jesus contou esta parábola ele o fez, na esperança que os que lhe ouviam entendessem a mensagem e se convertessem, mas ao contrario eles fizeram pouco caso, não atentaram para a mensagem e pagaram muito caro por isto.
O convite para o banquete foi transmitido pelos discípulos de Cristo. Nosso Senhor enviou os doze, e depois os setentas, proclamando que era chegado o reino de Deus, e convidando os homens a arrependerem-se e crerem no evangelho. O convite não foi atendido, porém. Os convidados para irem à festa não compareceram. Mais tarde os servos foram enviados com a mensagem: "Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas”. Mat. 22:4. Esta foi à mensagem levada à nação judaica depois da crucifixão de Cristo; mas a nação, que se arrogava de ser o povo peculiar de Deus, rejeitou o evangelho levado a eles, no poder do Espírito Santo. Muitos fizeram isso da maneira mais insolente. Outros ficaram tão exasperados com o oferecimento da salvação, e perdão por terem rejeitado o Senhor da glória, que se voltaram contra os mensageiros. Houve "uma grande perseguição". Atos 8:1. Muitos homens e mulheres foram lançados na prisão, e alguns dos portadores da mensagem do Senhor, como Estevão e Tiago, foram mortos.
Assim o povo judeu selou sua rejeição da misericórdia de Deus. PJ pag
Outra lição da parábola é que não devemos levar a vida jeito que achamos melhor, mas da maneira que Deus ordena. Nossas idéias não são melhores que as de Deus, nem nossos planos melhores que os seus. A vida não é como eu acho, mas como Ele deixou escrito. Não é com as nossas roupas que entraremos na festa, mas com as roupas que ele nos oferece.
Muitos deixarão de entrar no reino de Deus, porque aceitam o convite sem aceitar as regras, querem participar do banquete, mas com suas próprias roupas, vem para a festa já com o intuito de revolucionar tudo. Acham que tudo estar errado e tudo tem que ser mudado. Porque usar esta roupa, se se pode usar outra diferente? Por que agir assim e não de outra maneira? Porque enviar os dízimos para a associação se há necessidade dele aqui? Porque agir dessa forma e não de forma diferente? Esquecem que as normas da igreja foram estabelecidas por Deus e só ele pode alterá-las.
Outra lição que ainda aprendemos dessa parábola é que não entraremos no céu com a roupa da nossa justiça própria. A roupa de festa representa a justiça de Cristo que ele nos oferece de graça. As nossas roupas representam as nossas justiças e elas não têm poder para nos qualificar ao céu.
‘Porque pela graça sois salvos por meio da fé, e isto não vem de vós é dom de Deus, não vem das obras para que ninguém se glorie’. Efe. 2: 8,9.
Há mais uma lição a aprender. Na festa do Rei há os maus e os bons. Ele convidou a todos, a todos é dada à oportunidade, seja quem for que o aceitar será bem-vindo. Portanto nunca devemos esperar encontrar na festa do Rei só os bons e honestos, por que o Rei convidou a todos.
Em conclusão fica esta lição principal. Para ser salvo tem que aceitar o convite. Quem não aceitar será morto, e nada ficara da sua propriedade. É duro de acreditar, mas a realidade é esta. Ou aceita ou morre. E quem aceitar o convite terá que aceitar as normas do dono da casa. Tem que vestir a roupa que ele oferece. Como se diz atualmente. Tem que vestir a camisa.
O que nos alegra é que, é de graça o banquete, com também a roupa a ser usada no mesmo.
“E o espírito e a noiva dizem vem. E quem escutar diga vem. E quem tiver sede diga venha. E quem quiser receba de graça a água da vida. Apo. 22: 17”.
Fim

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