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quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Igreja Adventistas & Movimentos de Reforma Cap. 03 - O ESP. DE PROFECIA NA IGREJA

O ESPÍRITO DE PROFECIA NA IGREJA VERDADEIRA


Sabemos hoje, pelos estudos das profecias bíblicas, que o ano de 1844 marcaria o início de uma fase solene para a humanidade, no que diz respeito à salvação em Cristo Jesus. O início do juízo investigativo que ocorreria nesse ano e a necessidade de um povo para liderar, paulativamente, a proclamação da última mensagem de advertência de Deus ao mundo, anunciando a segunda vinda de Cristo, eram assuntos por demais grandiosos para serem resolvidos e levados a bom termo por equipe humana.
As igrejas evangélicas existentes, tradicionais e acomodadas, viviam na base de suas estruturas centenárias, comprometidas com métodos de ação evangelística e, todas elas, com marcantes características oriundas do paganismo bebido pelo romanismo: a guarda do domingo e a arenga na imortalidade.
Ademais, também elas, essas tradicionais igrejas, tinham tido a seu tempo a visitação do Senhor, para uma revisão em seus quadros, pelo estudo das profecias, como teve o romanismo no advento de Lutero. O que resultou, tanto dum lado como de outro do controvertido aspecto religioso, foi o desdobramento do número de denominações religiosas cristãs, que se firmaram em seus pontos antagônicos ou na base das interpretações dos que lhe deram origem, dentre os reformadores.
E o passar do tempo, desde Lutero, veio provar que o lado humano é muito forte na disputa de preferências e na defesa de idéias pessoais, mesmo quando se trate de interpretar a Palavra de Deus.
Então o que fazer? Deus o sabia, e na base de Sua Onisciência é que dispôs todas as providências.
Desde os primórdios do cristianismo, ainda na gestão da igreja apostólica, ou seja a do Novo Testamento, mais precisamente a do primeiro século, que não havia manifestação profética. Era a segunda interrupção, esta agora mais longa. Era o período de vivência do cristianismo que teve, desde o apedrejamento de Estêvão, no ano 34 da nossa era, um transcurso diversificado, passando por períodos de glória, sanguinário, apóstata, controvertido, disperso, até chegar, exausto, a 1844, fim dos 1.810 anos da parte restante da profecia de Daniel, capítulo 8, verso 14. Em todo esse transcurso não houve manifestação profética autêntica. Não houve, portanto, liderança direta de Deus, embora não faltassem em todos os quadros religiosos talentosos indivíduos, brilhantes personalidades e devotados homens de Deus.
Assim, na tarefa final, por ser a última mensagem de salvação antes do fim de todas as coisas, era necessária a intervenção direta de Deus, pelo Seu Espírito, por meio de um profeta. A coordenação e a estruturação do Seu povo, para o fiel cumprimento do encargo da última mensagem, em todos os detalhes e na amplitude que devia ter, precisava da liderança do Céu.
E foi o que aconteceu, na escolha da jovem de 17 anos, Ellen Gould Armo, logo após o desapontamento de 1844.
Como ocorreu esse chamado de Deus?
Em janeiro de 1842, Guilherme Foy, batista de Boston, Estados Unidos, recebeu uma visão em que via os remidos da Terra conduzidos às glórias do Céu. Guardou silêncio disso, embora sentisse que devia falar. O resultado de sua desobediência, como ele próprio o considerou, foi a depressão e a dúvida. Em fevereiro teve visão semelhante, com ordem positiva de comunicá-la. Três dias mais tarde, venceu o desejo de não falar e relatou a visão a uma congregação de Boston.
Depois de viajar longamente apresentando sua mensagem, Foy recebeu uma terceira visão, pouco antes da decepção. Foram-lhe apresentadas coisas novas, mostrando-lhe três plataformas que indicavam uma terceira fase da mensagem de Deus para aquela época. Sua firme convicção de que Jesus viria imediatamente, impediu-o de ter clara compreensão da visão. Isto o levou a interromper seu trabalho público.
Em seu lugar, Deus escolheu a Hazen Foss, inteligente jovem adventista de Portland, Maine, a quem deu uma visão poucas semanas antes da decepção. Esta visão apresentava as três plataformas mostradas a Foy. Foss fui advertido de algumas dificuldades que se lhe apresentariam como mensageiro do Senhor, e foi-lhe ordenado relatar a visão. Temendo o ridículo do povo, recusou fazê-lo. Foi-lhe novamente dada a visão com a advertência de que se continuasse a recusar-se, seria privado do dom. Como ainda recusasse, teve uma terceira visão, em que se lhe dizia que o dom havia sido dado á pessoa mais fraca entre os fracos.
Extremamente assustado, convocou uma reunião com o desígnio de relatar a visão, mas não pôde recordar nem um pormenor dela. Com grande angústia, exclamou: "Esqueci-a! Sou um homem perdido!".
Em dezembro de1844, dois meses após a decepção e quando os crentes mais necessitavam de uma voz que lhes comunicasse certeza do Céu, Deus deu uma visão a Ellen Gould Harmon, jovenzinha de dezessete anos, irmã gêmea de uma família de oito filhos. Seu pai era agricultor em Gorham, Maine, mas depois se mudaram para Portland. Eram todos membros da Igreja Metodista, da qual foram excluídos quando se interessaram pelas conferencias de William Miller e creram na segunda vinda de Jesus como ele pregava.
Ao receber a primeira visão, obedeceu as instruções do anjo e relatou a uns sessenta crentes de Portland o que lhe sucedera. Alegrou-se quando viu que aceitaram sua mensagem como vinda do Céu. Seguindo a ordem: "Deves... relatar aos outros o que te hei revelado", Ellen viajou para animar os crentes adventistas. Numa concisa representação simbólica, foi-lhe apresentado o futuro da igreja. O tempo abrange de 22 de outubro de1844 até os santos entrarem na Nova Jerusalém.
Tanto Guilherme Foy como Hazen Foss ouviram a jovem Ellen relatar a primeira visão que tivera. Foy, na ocasião, pôs-se de pé e explicou em voz alta que essa visão era a mesma que havia tido. Igual testemunho deu Foss. Foy morreu pouco tempo depois; Foss viveu até 1893, mas nunca voltou a ter interesse pessoal na religião.
A rejeição da luz que Deus comunica é coisa muito séria para ser rejeitada sem conseqüências.
Ellen G. Harmon, depois White pelo seu casamento com James White, passou por todas as provas que autenticam se alguém fala em nome de Deus, inclusive os sinais físicos que acompanhavam suas visões, notadamente o mais extraordinário deles: a total ausência de respiração.
A história da Igreja Adventista do Sétimo Dia está entretecida com a da direção recebida pelo dom de profecia. Durante setenta anos, a serva escolhida por Deus transmitiu à igreja as mensagens do Céu. As doutrinas estudadas cuidadosamente na Palavra de Deus foram confirmadas por suas mensagens; e quando o caminho parecia obscuro, o povo recebia mensagens de alento.
Houve através dos anos inimigos que atacaram hostilmente a Sra. White por pretender receber revelações divinas. A obra dessas pessoas fundamentava-se principalmente no preconceito, na desfiguração dos fatos e na franca falsidade. Era de se esperar esses ataques. Ellen G. White instou com os membros da igreja para que examinassem as mensagens, observassem a mensageira e julgassem de acordo com as provas.
E o testemunho da Igreja foi sempre o mesmo: Os Testemunhos de Ellen G. White são fruto do Espírito de Deus.
(Fonte das informações acima: História da Nossa Igreja)

Se a Igreja Adventista do Sétimo Dia não tivesse o Espírito de Profecia não seria a verdadeira igreja, mas apenas uma a mais no quadro das muitas existentes no mundo cristão.
A prova bíblica é: "E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo". Apoc. 12:17. E o "TESTEMUNHO DE JESUS É O ESPÍRITO DE PROFECIA." Apoc. 19:10.
E aí estão as três características identificadoras da igreja remanescente: a paciência dos santos, a guarda dos mandamentos de Deus e o espírito de profecia.
A recepção do dom de profecia independe da vontade humana. Uma pessoa muito devota pode dedicar tempo a uma preparação espiritual, com estudo, oração e jejuns, com o fim de compreender aspectos da vontade de Deus ou para adquirir forças para enfrentar situações probantes. Pode, nesses momentos de recolhimento devocional, receber mais dotações do Espírito de Deus com o fim de ajudá-la ou orientá-la na condução do problema. Porém, pessoa alguma poderá proceder dessa forma com o objetivo de tornar-se profeta. Ninguém pode dispor-se a ser profeta. É uma escolha direta de Deus para o fim que Ele tenha em vista no interesse do plano da salvação.
"O Espírito de Profecia, segundo se manifestou na vida e na obra de Ellen G. White, influenciou profundamente o inicial desenvolvimento adventista do sétimo dia. Isso se verificou de maneira notável naquela década de foi de 1844 a 1855, durante a qual se estabeleceram os elementos essenciais de doutrina e prática. Tomando e recebendo o lugar que lhe competia em manter, corrigir e dirigir o movimento em progresso, as instituições mediante este dom nunca foram um substituto para o estudo da Bíblia. Se bem que sua presença fosse predita nas Escrituras, seu aparecimento foi inesperado, pois os pioneiros da mensagem não estavam, no princípio, preparados para aliviar plenamente a própria posição que ocupavam, ou discernir a vasta obra que se achava diante deles." – Ellen G. White, Mensageira da Igreja Remanescente, pág. 59.
"A Sra. White não fez pretensiosas exigências de reconhecimento de seus méritos. Conquanto não negando ter sido vocacionada para a função profética, disse simplesmente: 'Procurar ser uma profetisa é coisa que jamais fiz. Se outros me chamam por esse nome, nada tenho a lhes opor. Mas o meu trabalho tem abrangido tantos setores que eu não posso chamar-me a mim mesma outra coisa que não mensageira, enviada com uma mensagem do Senhor a Seu povo e para assumir o trabalho em qualquer setor que Ele indique'." – Ellen G. White e a Igreja Adventista do Sétimo Dia, pág. 17.
Todo o trabalho da irmã White, daquilo que ela escreveu, consta de 45 mil páginas manuscritas e 4.500 artigos aparecidos em nossas revistas. De tudo isso há um fichário-índice, por assuntos, que levou muitos anos a ser preparado e que abrange mais de 16 mil fichas. Ela escreveu cem mil páginas de conselhos.
Todo esse repositório sagrado, que testifica do Espírito de Profecia na Igreja Adventista do Sétimo Dia, todo ele em seu texto original tal qual ela o produziu, está sob custódia de uma comissão especial, formada por sucessão desde que ela instituiu a primeira, em sala especial, à prova de fogo, na sede da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Washington, D. C., Estados Unidos.
Esse acervo testifica o legado dado por Deus à Sua Igreja, e tem servido todos estes anos de guia e orientação.
Todos que chegam junto a esse precioso arquivo, na ampla sala onde ele está, sentem um profundo sentimento de graças a Deus, pelas revelações nele contidas e porque ali estão os instrumentos pelos quais o Senhor falou ao Seu povo.
As palavras finais de confiança da irmã White foram estas:
"Não espero viver muito tempo. Meu trabalho está quase terminado... Penso que não mais terei testemunhos para o nosso povo. Nossos homens de mente firme sabem o que é bom para o crescimento e progresso da causa. Porém, com o amor de Deus no coração, precisam aprofundar-se mais e mais no estudo das coisas de Deus." – Review and Herald, de 15 de abril de 1915 (Citado em Testemunhos Seletos, vol. III, pág. 443).
"Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que Deus tem obrado, encho-me de admiração e confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado." – 1915, Life Sketches, pág. 196 (Citado no volume dos Testemunhos acima referido).
Nada mais é preciso acrescentar para testificar da autenticidade do movimento adventista do sétimo dia; da sua origem divina e da missão que lhe foi confiada.
Onde está o profeta desses movimentos espúrios, desses grupos dissolventes e contestadores? Onde começa a sua história?
Onde as razões decentes da sua existência?





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