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domingo, 7 de julho de 2013

Lição da Esc. Sabatina - Lição 2 - Oração: a força vital do revivamento




6 a 13 de julho






Sábado à tarde

Ano Bíblico: Sl 120–134



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas coisas aos que Lhe pedirem?” (Mt 7:11).



Leituras da Semana:

Deus age poderosamente quando Seu povo ora. Alfred Lord Tennyson estava certo quando disse: “Mais coisas são realizadas pela oração do que este mundo imagina.” Ao longo das Escrituras, os grandes reavivamentos foram banhados em oração. O Antigo Testamento registra a intercessão dos patriarcas e profetas, quando eles buscaram o reavivamento. Moisés, Davi e Daniel pediram poder ao Todo-poderoso. O livro de Atos mostra os cristãos do Novo Testamento ajoelhados alcançando o Céu, buscando o derramamento do Espírito Santo.

A vida de oração de Jesus revela uma dependência constante de Seu Pai celestial. Os evangelhos nos dão vislumbres da fonte de Seu poder espiritual. Quando estava ajoelhado, a sós com o Pai, o Salvador recebia maior força.

“Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121). Na lição desta semana, examinaremos o papel que a oração teve em alguns dos grandes reavivamentos da Bíblia.






Domingo

Ano Bíblico: Sl 135–139



Oração e reavivamento em Atos


Os cristãos primitivos ficaram cheios do poder do alto. O Espírito Santo foi derramado de maneira acentuada. Corações foram tocados, vidas transformadas. O evangelho entrou nos lugares mais difíceis, e milhares foram convertidos. Em Atos 2, três mil foram acrescentados à igreja (At 2:41). Atos 4:4 registra que somente o número de homens que creram subiu “a quase cinco mil”. Mesmo muitos dos líderes religiosos, que se opuseram a Jesus, tornaram-se obedientes à fé (At 6:7).

A história desse crescimento fenomenal continua em Atos 9: “A Igreja [...] por toda a Judeia, Galileia e Samaria [...] crescia em número” (At 9:31). Nos capítulos 10 a 12 de Atos o evangelho havia atravessado as fronteiras culturais e geográficas.

O centurião romano e o tesoureiro da rainha da Etiópia foram batizados. Atos 1 diz que cerca de 120 fiéis se reuniram no cenáculo (At 1:13, 15). As melhores estimativas são de que, no fim do primeiro século, havia pelo menos um milhão de cristãos no Império Romano. Com base em qualquer padrão, esse é um crescimento notável. Qual foi o segredo?

1. Qual foi a principal razão para o crescimento da igreja do Novo Testamento? At 1:4, 8, 14; 2:42; 4:31, 33; 6:3, 4

O Pastor R. A. Torrey foi um poderoso pregador do reavivamento no fim do século dezenove e início do século vinte. Ele conduziu reuniões de reavivamento na Grã-Bretanha de 1903 a 1905 e na América do Norte em 1906 e 1907. Lamentando as muitas atividades dos cristãos, ele declarou: “Estamos ocupados demais para orar. Por isso, estamos muito ocupados para ter poder. Temos grande quantidade de atividades, mas realizamos pouco; muitos serviços, mas poucas conversões, muitos equipamentos, mas poucos resultados.”

Você está muito ocupado para orar? Como pode desacelerar o suficiente para dedicar tempo à oração? Pense nas desculpas que tem para adiar e nas suas razões para fazer outras coisas. No fim, o que está perdendo por não gastar tempo em oração?




Segunda

Ano Bíblico: Sl 140–144



A vida de oração de Jesus


2. Quais são as três coisas específicas reveladas na Bíblia sobre a vida de oração de Jesus? Mc 1:35; Lc 5:16; 9:18

Cristo estava continuamente recebendo do Pai, para que pudesse comunicar a nós. Ele disse: ‘A palavra que estais ouvindo não é Minha, mas do Pai, que Me enviou’ (Jo 14:24). ‘O Filho do Homem [...] não veio para ser servido, mas para servir’ (Mt 20:28). Ele viveu, pensou e orou, não para Si mesmo, mas em favor dos outros. Das horas passadas com Deus Ele saía manhã após manhã, para levar a luz do Céu aos homens. Diariamente Ele recebia um novo batismo do Espírito Santo. Nas primeiras horas do novo dia o Senhor O despertava de Seu sono, e Sua mente e lábios eram ungidos com graça, para que Ele pudesse transmitir aos outros” (Ellen G. White, The Review and Herald, 11 de agosto de 1910).

3. Examine as passagens abaixo. Identifique cada uma das coisas pelas quais Jesus orou. Como as orações de Jesus revelam Suas preocupações mais importantes? Qual é o componente mais característico das orações de Jesus? Jo 17:20-24; Lc 22:31, 32; Mt 26:36-44

A oração era uma parte vital da vida de Jesus. Era a corda que O ligava ao Pai. Diariamente o Salvador renovava Seu relacionamento com o Pai por meio da oração. A vida de oração de Jesus Lhe dava coragem e força para enfrentar as tentações do inimigo. Ele saía desses momentos de oração com mais profundo compromisso de fazer a vontade do Pai. Eles comunicavam poder e renovação espiritual. Descrevendo um desses momentos, Lucas acrescentou: “Estando Ele orando, transfigurou-se a aparência do Seu rosto, e as Suas vestes ficaram brancas e mui resplandecentes” (Lc 9:29, RC). Por Sua vida de oração, Jesus experimentava a cada dia refrigério espiritual e renovada experiência com o Pai.


Gaste alguns momentos refletindo sobre ocasiões específicas em que Deus respondeu poderosamente às suas orações. Lembrar dessas experiências e refletir sobre elas pode aprofundar sua vida de oração?






Terça

Ano Bíblico: Sl 145–150



Orando juntos


Embora Jesus muitas vezes dedicasse tempo orando sozinho, houve várias ocasiões em que Ele encorajou Seus discípulos mais próximos a orar com Ele. Pedro, Tiago e João O acompanharam ao monte da transfiguração (Mt 17:1, 2). Cristo os exortou a Se unir com Ele em oração no Getsêmani (Lc 22:39-46). Há poder incomum quando oramos juntos.

4. Analise atentamente Mateus 18:19, 20. Como você resumiria a declaração de Jesus a respeito da união na oração?

“A promessa é feita na condição de que as orações do povo de Deus sejam unidas e, em resposta a essas orações, pode ser esperado um poder maior do que aquele que vem em resposta à oração individual. O poder dado será proporcional à unidade dos membros e seu amor a Deus e de uns para com os outros” (Ellen G. White, The Central Advance [O Avanço Central], 25 de fevereiro de 1903).

John Bunyan declarou: “Você pode fazer mais do que orar, depois de ter orado, mas não pode fazer mais do que orar até que tenha orado.”

Quando nos envolvemos em fervorosa e sincera intercessão, o Espírito Santo atua poderosamente de maneira miraculosa, por meio das nossas orações unidas.

5. Qual foi a atitude da igreja diante da dificuldade de Pedro? Existe poder na oração que fazemos juntos? At 12:1-16

Sem dúvida, nesse caso, Pedro teve uma libertação miraculosa. Foi tão intensa que Pedro não teve certeza de que era real e de que ele não estava em visão. Somente depois, ele percebeu o que tinha acontecido. É importante notar que essa passagem afirma duas vezes que as pessoas estavam orando juntas. Considerando as circunstâncias difíceis, isso não é de admirar. Não há dúvida de que devemos fazer o mesmo, especialmente quando enfrentamos desafios na comunidade, como aconteceu naquele tempo.






Quarta

Ano Bíblico: Pv 1–3




Nossa liberdade


Você já se perguntou por que a oração é tão vital? Por que temos que pedir o Espírito Santo? Deus não está disposto a nos dar o Espírito Santo?

A resposta a essas perguntas está na compreensão do respeito de Deus pela nossa liberdade de escolha. Ele nos criou com a capacidade de fazer escolhas morais. Deus está fazendo tudo o que pode por nós e através de nós, antes de orarmos, mas Ele respeita nossas escolhas (Sl 78:41, 42).

Na oração, reconhecemos livremente nossa total dependência de Deus e Lhe damos a liberdade de intervir em nossa vida. Quanto mais oramos, mais reconhecemos Sua total suficiência. Quando oramos, Seu Espírito Santo prepara nosso coração para receber mais dEle. Quanto mais oramos, mais permitimos que o Espírito Santo “crucifique” nossos desejos pecaminosos. No grande conflito entre o bem e o mal, a oração permite que Deus opere com mais força em nossa vida.

6. Analise 2 Coríntios 10:3-5. Como você definiria a expressão “as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus”? Quais são essas armas? Que tipo de guerra Paulo estava mencionando, e por que ele usou esse tipo de imagens?

Como adventistas do sétimo dia, entendemos a realidade do grande conflito entre Cristo e Satanás. Sabemos que ele é real e que todos estamos envolvidos. Deixados sozinhos, estaríamos sem esperança contra o inimigo. Nossa única esperança é nossa conexão com Jesus, e no centro dessa conexão está nossa vida de oração – a arma espiritual para a batalha espiritual, uma arma que nenhum de nós pode dispensar. Se Jesus precisava orar, muito mais necessitamos.

“Nós também temos de ter momentos para meditação, oração e para receber conforto espiritual. Não apreciamos como deveríamos o poder e eficácia da oração. A oração e a fé farão o que nenhum poder da Terra conseguirá realizar” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 509).


De que forma você experimentou a dura realidade do grande conflito em sua vida? Como a oração ajudou você nessa luta? Sem oração, o que seria de você?






Quinta

Ano Bíblico: Pv 4–7



Oração eficaz


Há muitas maneiras eficazes de orar. Algumas pessoas acham útil ajoelhar-se diante de Deus com a Bíblia aberta. Em seguida, leem alguns versos e conversam com Deus sobre o que estão lendo.

Os Salmos são especialmente inspiradores como assunto para oração. Tente meditar sobre um determinado salmo durante seus momentos de comunhão. Tome um verso de cada vez. Leia em voz alta, depois fale com Deus sobre o que o texto está dizendo a você.

Outros descobriram que os mais significativos momentos de oração foram passados a sós com Deus, em ambiente natural, tranquilo. Ainda outros têm utilizado música durante a oração.

7. O que aprendemos sobre a oração eficaz nos seguintes versos? Sl 34:1; 50:23; 67:3; 71:6

8. Leia Daniel 9:8-13. Qual é a ênfase do profeta nessa oração?

9. Qual característica Paulo acrescenta a uma vida de oração eficaz? Ef 5:20

10. Qual é o significado de “súplica” em Efésios 6:18 e Filipenses 4:6? Por que isso é um componente importante da oração?

Embora não queiramos dar uma fórmula para a oração, em linhas gerais poderia ser assim: Começamos com louvor e adoração, agradecendo a Deus por Sua bondade para conosco. Em seguida, confessamos nossos pecados e defeitos e, em seguida, agradecemos a Deus pelo Seu perdão. Concluímos com súplicas, levando a Ele nossos pedidos, sempre buscando uma atitude de submissão e confiança no poder divino.

Sua vida de oração não tem sido o que deveria ou poderia ser? O que você precisa mudar? Por que não fazer um esforço mais concentrado para dedicar mais tempo à oração? Isso pode mudar sua vida!




Sexta

Ano Bíblico: Pv 8–11



Estudo adicional


“Apresentemos continuamente ao Senhor nossas necessidades, alegrias, pesares, cuidados e temores. Não O podemos sobrecarregar; não O podemos fatigar. Aquele que conta os cabelos de nossa cabeça, não é indiferente às necessidades de Seus filhos. ‘Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso’ (Tg 5:11, RC). Seu coração amorável se comove ante as nossas tristezas, ante nossa expressão delas. Levemos-Lhe tudo quanto nos causa perplexidade. Coisa alguma é demasiado grande para Ele, pois sustém os mundos e rege o Universo. Nada do que de algum modo se relacione com nossa paz é tão insignificante que Ele não observe. Não há em nossa vida um capítulo demasiado obscuro que Ele não o possa ler; perplexidade alguma por demais intrincada que não a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma lhe atormentar a alma, nenhuma alegria possuí-lo, nenhuma prece sincera escapar-lhe dos lábios, sem que seja observada por nosso Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse. Ele “sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas” (Sl 147:3, RC). O relacionamento entre Deus e cada pessoa é tão particular e pleno, como se não existisse ninguém mais por quem Ele houvesse dado Seu bem-amado Filho” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 100).


Perguntas para reflexão

1. Por que precisamos orar se Deus conhece tudo? Talvez a resposta mais importante é que, repetidamente, a Bíblia nos diz que devemos orar. Mesmo que não entendamos como a oração funciona, os que oram sabem que ela funciona. Você toma um medicamento que ajuda a trazer cura ao seu corpo, mesmo sem saber como essa medicação funciona. É o mesmo com a oração. Que outras razões você pode dar para a importância da oração?

2. Considere a citação de Ellen G. White, acima, especialmente as três últimas linhas. Que escolhas você pode fazer para entrar em íntima comunhão com o Senhor?

3. Comente sobre a realidade do grande conflito e como ele está sendo manifestado em sua igreja. Orar unidos pode ajudá-los a resolver seus desafios?


Respostas sugestivas: 1. Esperaram a promessa do Espírito Santo em oração; testemunharam e pregaram a Palavra pelo poder obtido em oração; a comunhão os levou à fraternidade e perseverança na doutrina apostólica. 2. Jesus orava de madrugada, em lugares solitários e com frequência. 3. Jo 17:20-24: Unidade dos cristãos para que o mundo acreditasse no Salvador do mundo e fosse salvo. Lc 22:31, 32: Conversão de Pedro após o profetizado fracasso espiritual. Mt 26:36-44: Que o cálice do sofrimento fosse retirado dEle, mas que fosse feita a vontade do Pai, ou seja, o sacrifício de Seu Filho para nos Salvar. As orações de Jesus sempre demonstraram preocupação com a felicidade das pessoas. 4. Deus atende às nossas orações quando elas refletem a unidade da igreja e quando buscamos o bem de todos. Só assim podemos dizer que estamos reunidos em nome de Jesus. 5. Enquanto Pedro esteve preso a igreja orou sem cessar. No momento em ele foi libertado pelo anjo, a igreja estava orando. 6. Estamos envolvidos numa guerra espiritual. Por isso, precisamos usar as armas espirituais da comunhão com Deus: oração e estudo da Bíblia. 7. Os fiéis estão sempre em comunhão com Deus. Os que sempre louvam a Deus por Sua proteção, continuam vendo a Sua salvação. 8. Confissão de pecados, reconhecimento de que o sofrimento da nação era resultado da transgressão da lei de Deus e súplica por misericórdia. 9. Ação de graças. 10. Pedido insistente e humilde, demonstrando dependência e confiança em Deus.

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