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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lição 5 - Obediência: fruto do reavivamento

Lição 5 - Obediência: fruto do reavivamento

27 de julho a 3 de agosto






Sábado à tarde

Ano Bíblico: Is 15–19



VERSO PARA MEMORIZAR:

“As armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10:4, 5).



Leituras da Semana:


Uma ilustração do impacto do reavivamento na vida diária pode ser visto no reavivamento do País de Gales em 1904. Evan Roberts e alguns de seus amigos começaram a orar fervorosamente pelo derramamento do Espírito Santo. Eles intercederam, estudaram a Bíblia e compartilharam a fé.

Em resposta, o Espírito Santo foi derramado. Vidas foram transformadas. Em seis meses, houve 100 mil conversões no pequeno País de Gales. Os resultados desse reavivamento foram vistos em todo o país. Durante todo o dia milhares de pessoas se aglomeravam nas igrejas para orar. Trabalhadores das minas de carvão, rudes e que viviam praguejando, foram transformados em senhores bondosos e corteses. Mesmo os pôneis das minas de carvão tiveram que aprender novas palavras de comando, porque os mineiros não estavam mais praguejando sobre eles! Vidas obedientes e transformadas brotavam de corações convertidos. Essa é uma evidência irrefutável do verdadeiro reavivamento.






Domingo

Ano Bíblico: Is 20–23



Vida transformada


Reavivamento não resulta simplesmente em um sentimento agradável e indefinido, de uma suposta intimidade com Jesus. Ele resulta em vida transformada. Houve momentos em que os escritores da Bíblia se sentiram muito perto de Jesus, e em outros momentos eles se sentiram distantes. Houve ocasiões em que eles sentiram intenso enlevo e a alegria de Sua presença. Em outras ocasiões, eles não sentiram Sua proximidade.

Os resultados do reavivamento não são necessariamente sentimentos positivos, mas vidas transformadas. Nossos sentimentos não são o fruto do reavivamento. O fruto é a obediência. Isso é evidente na vida dos discípulos depois do Pentecostes.

1. Analise as reações de Pedro antes da cruz, depois da ressurreição e depois do Pentecostes. Que diferença a cruz, a ressurreição e o Pentecostes fizeram nas atitudes de Pedro? Mt 26:69-74: Reação de Pedro antes da cruz; Jo 21:15-19: Reação de Pedro depois da ressurreição; At 5:28-32: Reação de Pedro depois do Pentecostes.

O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes fez enorme diferença na vida de Pedro, que foi transformado, de um cristão fraco e vacilante, em um discípulo cheio de fé e obediente. Anteriormente cheio de palavras imprudentes e promessas vazias, Pedro então ficou cheio de fé, coragem e entusiasmo para testemunhar. Esse é um poderoso exemplo do que o Espírito Santo pode fazer por quem se entrega em fé e obediência ao Senhor.




Segunda

Ano Bíblico: Is 24–26



O alto preço da obediência


Um dos primeiros exemplos de fé, e do preço da fé, pode ser visto na vida de Estêvão.

2. Como Estêvão é descrito? At 6:3-10; 7:55

A presença do Espírito Santo no coração dos discípulos os levou a uma vida altruísta e piedosa. A fé os levou à obediência e a obediência veio com um preço excepcionalmente alto. Todos os discípulos, com uma exceção, sofreram martírio. Foram apedrejados, presos, queimados nas fogueiras e naufragados. Às vezes, a guerra espiritual era acirrada, mas Jesus, seu Salvador e Senhor, estava ao lado deles para fortalecer a fé.

Em Atos 7, Estêvão pregou um magnífico sermão delineando a história de Israel. Ele descreveu a experiência de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Davi e Salomão. Ao longo de seu apelo, Estêvão descreveu a fidelidade de Deus à luz da infidelidade de Israel. Ele concluiu seu sermão acusando os líderes religiosos de Israel de terem transgredido a aliança de Deus e resistido à influência do Espírito Santo (At 7:51, 52).

3. O que aconteceu com Estêvão por causa de seu testemunho por Jesus? Qual pode ser o preço da fidelidade? At 7:54-60

Estêvão foi obediente ao chamado de Deus e fiel à missão divina, até à morte. Embora nem todos sejam chamados a morrer em defesa da fé, precisamos ser comprometidos com o Senhor de tal maneira que, se fôssemos chamados para isso, não recuaríamos, mas, a exemplo de Estêvão, permaneceríamos fiéis até o fim. Não está fora do campo das possibilidades que alguém que esteja lendo estas palavras agora um dia tenha que entregar a vida por causa do Senhor.

O que aconteceria se você enfrentasse a ameaça de morte por causa de seu poderoso testemunho? Embora você não possa prever o que faria, como suas ações passadas revelam a maneira pela qual você poderia reagir se um dia enfrentasse tal situação?





Terça

Ano Bíblico: Is 27–29



Quando o Espírito surpreende


Embora Saulo estivesse equivocado em sua feroz perseguição aos cristãos, ele achava que estava fazendo a vontade de Deus ao enfrentar o que ele acreditava ser uma seita fanática. Quando Saulo viajou para Damasco para prender os cristãos e arrastá-los de volta a Jerusalém, Jesus o surpreendeu de modo dramático. A experiência de Saulo na estrada de Damasco transformou não apenas a vida dele, mas mudou o mundo também.

4. Leia o relato da experiência de conversão de Paulo em Atos 9:1-19. Por que o Senhor o enviou imediatamente a Ananias após essa experiência? Que lição importante encontramos nesse episódio?

“Muitos têm a ideia de que são responsáveis somente diante de Cristo pela luz e experiência que possuem, independentemente de Seus reconhecidos seguidores na Terra. Jesus é o Amigo dos pecadores e Seu coração é tocado pelo infortúnio deles. Ele possui todo o poder, tanto no Céu como na Terra; mas respeita os meios por Ele ordenados para o esclarecimento e salvação dos homens. Dirige os pecadores para a igreja, constituída por Ele instrumento de luz para o mundo.

“Quando, em meio ao seu erro e preconceito cegos, Saulo recebeu uma revelação de Cristo, a quem estava perseguindo, ele foi colocado em comunicação direta com a igreja, a qual é a luz do mundo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 122).

5. Como Jesus surpreendeu Ananias? Qual deve ter sido a atitude de Ananias, a fim de seguir as instruções do Salvador? At 9:10-16

Tente se colocar no lugar de Paulo depois do encontro com Jesus na estrada para Damasco. Deve ter sido um choque para ele! Além disso, tente se colocar na posição de Ananias. Imagine como ele também deve ter se espantado. Com base nesses relatos, será que podemos ser chamados pelo Senhor para enfrentar e fazer coisas que, agora, não entendemos? Apesar disso, por que devemos obedecer ao Senhor?






Quarta

Ano Bíblico: Is 30–33




Sensibilidade ao chamado do Espírito Santo


Ao longo de seu ministério, Paulo foi guiado, convencido, instruído e fortalecido pelo Espírito Santo. Em sua defesa diante do rei Agripa, ele descreveu a visão celestial na estrada de Damasco. Declarou as palavras de Deus em relação ao objetivo do seu ministério para com judeus e gentios: “Abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim” (At 26:18).

6. À luz da orientação do Espírito Santo, o que é significativo sobre a resposta do apóstolo Paulo à sua visão na estrada de Damasco? Qual foi a diferença entre a resposta de Paulo ao chamado do Espírito Santo e a resposta do rei Agripa? At 26:19-32

Ao contrário de Paulo, o rei Agripa não se rendeu ao poder de convicção do Espírito Santo. O exagerado conceito de si mesmo e seus desejos egoístas estavam em conflito com a motivação do Espírito para que ele tivesse nova vida em Cristo.

Jesus afirmou claramente: “Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz” (Jo 12:35, 36).

Quando seguimos a orientação do Espírito Santo e caminhamos na luz da verdade divina, Ele continuamente revelará mais luz e verdade. Ao mesmo tempo, quanto mais repelimos a influência do Espírito Santo, quanto mais a Ele resistimos, mais endurecido se torna o nosso coração.

“Por pouco me persuades a me fazer cristão” (At 26:28). Essas são algumas das palavras mais comoventes, poderosas e tristes da Bíblia. Estamos em perigo de abrigar atitude semelhante? As concessões em nossa caminhada com o Senhor revelam o mesmo princípio visto nas palavras de Agripa?






Quinta

Ano Bíblico: Is 34–37



Obediência guiada pelo Espírito


O Espírito Santo teve um papel importante em todos os aspectos da vida de Jesus. Ele foi “gerado [pelo] Espírito Santo” em Seu nascimento e “ungido com o Espírito Santo e com poder” no batismo – o nascimento de Seu ministério
(Mt 1:20; 3:16, 17; At 10:34-38). Ao longo da vida de Cristo, Ele foi obediente à vontade do Pai (Jo 8:29; Hb 10:7).

Um dos exemplos mais notáveis da intervenção divina, em Atos, é a história de Filipe e o eunuco, oficial do governo etíope.


7. Leia Filipenses 2:5-8. Que aspectos de uma vida cheia do Espírito Santo aparecem nessa descrição sobre Jesus?

Aquele que subsistia “em forma”, ou na própria essência de Deus, “aniquilou-­Se a Si mesmo” (RC; ou, como diz o texto original grego do Novo Testamento), “a Si mesmo Se esvaziou” de Seus privilégios e prerrogativas como igual a Deus e Se tornou “servo”.
Jesus era um servo da vontade do Pai. Ele “a Si mesmo Se humilhou, tornando-­Se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:8).

Jesus deu um exemplo do que é uma vida cheia do Espírito Santo. É uma vida de obediência voluntária e humilde submissão à vontade do Pai. É uma vida de oração, dedicada ao serviço e ministério e dominada pelo desejo ardente de ver pessoas salvas no reino do Pai.

O apóstolo Paulo declarou que os cristãos do Novo Testamento, cheios do Espírito Santo, haviam recebido “graça e apostolado por amor do Seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Rm 1:5). Os pagãos, por outro lado, eram egoístas, rejeitavam a verdade e seguiam a injustiça (Rm 2:8, NVI).

Em Romanos 6:15-23, Paulo usou duas expressões contrastantes, “escravos do pecado” e “servos da justiça”. Em Romanos 8:12-17, ele descreve o “espírito de escravidão” e “Espírito de adoção”. Com base em sua experiência, o que significa a fé, a luta contra o pecado, para estar em paz com Deus?




Sexta

Ano Bíblico: Is 38–40



Estudo adicional


“Ao portal de entrada do caminho que leva para a vida eterna, Deus coloca a fé, e Ele sinaliza todo o caminho com a luz da paz e alegria da obediência voluntária. Desse modo, o viajante tem sempre diante de si o sinal de sua alta vocação em Cristo. O prêmio está sempre à vista. Para ele, os mandamentos de Deus são justiça, alegria e paz no Espírito Santo” (Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 183).

“A promessa do Espírito Santo não é limitada a algum século ou raça. Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que aceitam Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andam com Deus, tanto mais clara e poderosamente testificam do amor do Redentor e da Sua graça salvadora. Os homens e mulheres que, através dos longos séculos de perseguição e prova desfrutaram, em larga escala, a presença do Espírito Santo em sua vida, permaneceram como sinais e maravilhas no mundo. Diante dos anjos e dos homens, revelaram o transformador poder do amor que redime”
(Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 49).




Perguntas para reflexão

1. Leia Atos 5:1-11. O que podemos aprender com essa história poderosa e, até certo ponto, assustadora? Por que eles enfrentaram consequências tão terríveis por suas ações?

2. Jesus “Se esvaziou” a fim de cumprir Sua missão. Como podemos aplicar esse princípio à nossa caminhada com o Senhor? Por que, especialmente em nossa busca por reavivamento e reforma em nossa vida e na igreja, esse tipo de abnegação e morte para o eu é tão crucial?

3. Quais são as implicações das palavras decisivas de Agripa: “Por pouco me persuades a me fazer cristão”?


Respostas sugestivas: 1. Reação de Pedro antes da cruz: teve medo e negou a Jesus; depois da ressurreição: demonstrou arrependimento, amor e dedicação para com Jesus; depois do Pentecostes: não teve medo dos homens e pregou sobre Jesus Cristo como Salvador. 2. Cheio de fé e do Espírito Santo, tinha boa reputação e sabedoria; fazia prodígios e grandes sinais. 3. Foi apedrejado. O testemunho da verdade pode custar nossa vida. 4. Para que recebesse apoio e orientação; para que se unisse à missão e organização da igreja. 5. Pediu que Ananias procurasse Saulo, e orasse para que ele recuperasse a visão; Ananias deve ter achado estranho, porque Saulo era perseguidor da igreja, mas atendeu à ordem do Senhor. 6. Paulo aceitou o chamado para seguir Jesus e pregar o evangelho; Agripa recebeu o chamado do Espírito Santo, mas tratou com ironia e indiferença. 7. Humildade, vontade de servir, obediência, desprendimento e disposição para dar a vida para salvar os semelhantes.

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