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domingo, 11 de maio de 2014

Testemunhas de Jeová - Estudo N° 4 - Segunda parte



Azenilto G. Brito
III–Uma Fraude Desmascarada

1. Numa tentativa de defender a data fictícia de 607 A.C. para a desolação de Jerusalém, negando o valor histórico de 586 A.C., eis o que afirma Despertai! de 8/11/72, págs. 27 e 28:

     “A data de 586 A.E.C. baseia-se primeiramente no que é conhecido como ‘Cânon de Ptolomeu’, que atribuiu um total de 87 anos à dinastia iniciada por Nabopolassar e terminada com Nabonide, com a queda de Babilônia em 539 A.E.C. . . . Em harmonia com o número de anos assim designados a cada regente, a desolação de Jerusalém no décimo oitavo ano de Nabucodonosor (décimo nono ano se contarmos de seu ‘ano de ascensão’) cairia em 586 A.E.C.–2 Reis 25:8; Jer. 52:29.
     “Mas quão fidedigno é o Cânon de Ptolomeu? Em seu livro, The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings (Os Misteriosos Números dos Reis Hebreus), o Professor E. R. Thiele escreve: ‘O Cânon de Ptolomeu foi preparado principalmente para fins astronômicos, e não históricos. Não pretendia fornecer uma lista completa de todos os regentes, quer de Babilônia, quer da Pérsia. . ., mas era um expediente que tornava possível a localização de certos dados astronômicos, então disponíveis, num amplo plano cronológico. Os reis cujos reinados tinham menos de um ano e não abrangiam o dia do Ano Novo não foram mencionados’. (O grifo é nosso.)
     “Assim, a própria finalidade do Cânon torna impossível por meio dele o datar absoluto. Não há meio de assegurar-se de que Ptolomeu estivesse correto ao atribuir certo número de anos a vários reis”.–Artigo, “Quando Foi Que Babilônia Desolou Jerusalém?”
     Obs.: Tal argumentação é também apresentada no Aid to Bible Understanding [livro que atualmente corresponde em português ao Estudo Perspicaz das Escrituras], pág. 327.
2. Contudo, vejamos primeiramente o que o Prof. S. H. Horn, arqueólogo, historiador e associado de Thiele explica sobre os objetivos do Cânon de Ptolomeu:

     “No Almagesto, Ptolomeu frequentemente oferece dados de observações para demonstrar suas teorias do movimento da lua e outros corpos celestes. Neste trabalho ele menciona dezenove eclipses lunares abrangendo nove séculos, datados quanto ao ano, mês, dia e hora, a maior parte em termos de ano de regência dos vários reis. Isso é de extremo valor para a cronologia porque habilita o astrônomo moderno a conferir os cálculos de Ptolomeu. Uma vez que os intervalos entre essas observações eram importantes à teoria de Ptolomeu quanto aos movimentos celestes, ele deu como uma espécie de apêndice para o Almagesto uma lista, ou Cânon, de reis, com a duração de cada regência para servir como uma escala para seus dados astronômicos”.–The Chronology of Ezra 7, S. H. Horn e L. H. Wood, Review and Herald Publ. Assn., pág. 41.
     Obs.: Fica assim explicado o verdadeiro motivo para a elaboração do Cânon de Ptolomeu. Embora não tendo específica finalidade histórica, é documento astronômico “de extremo valor para a Cronologia”.

3. Mas, que dizer das palavras do próprio Prof. E. R. Thiele em Os Misteriosos Números dos Reis Hebreus (Obra erudita em duas edições, a primeira impressa pela Universidade de Princeton)? Estaria ele negando o valor do Cânon de Ptolomeu como documento histórico que confirma a data 586 A.C. para a desolação de Jerusalém? É aqui que se percebe a grave fraude dos “historiadores” da Torre de Vigia: essa mesma obra, o Prof. E. R. Thiele não só atesta que a desolação de Jerusalém ocorreu em 586 A.C., como aponta o Cânon de Ptolomeu como documento do maior valor para o pesquisador dedicado, confirmado que é por outros cânones antigos (como o Cânon Epônimo dos assírios) e conferível por dados astronômicos inegáveis.

4. Eis as palavras do ilustre erudito, em outros trechos do mesmo livro (citadas num contexto distorcido no artigo de Despertai! e no Aid to Bible Understanding):

A) Sobre a data 586 A.C.: “O último evento na atribulada história do reino do sul foi o cerco e destruição de Jerusalém por Nabucodonosor. . . . O rei fugiu . . . no nono dia do quarto  mês do décimo primeiro ano de Zedequias (II Reis 25: 2, 3; Jer. 39:2; 52:5-7), 19 de julho de 586. Era aquele o décimo nono ano de Nabucodonosor (II Reis 25:8; Jer. 52:12). . . .
     “A notícia da queda de Jerusalém chegou aos cativos em Babilônia no quinto dia do décimo mês do décimo segundo ano de seu cativeiro (Eze. 33:21), 8 de janeiro de 585. A regência de Zedequias, portanto, foi de 597 a 586”.–Op. Cit., págs. 163, 164.

B) Sobre a validade do Cânon de Ptolomeu: “Sendo que o Cânon de Ptolomeu fornece dados precisos e absolutamente dignos de confiança quanto à cronologia de um período iniciado em 747 A.C., e uma vez que o cânon epônimo dos assírios nos leva a 648 A.C., ver-se-á haver um século em que esses dois importantes guias cronológicos se correspondem, pelo que podem ser usados para conferir-se um pelo outro. . . .
     “Quando o estudante tem à sua disposição material cronológico tão digno de confiança como a lista epônima dos assírios e o Cânon de Ptolomeu, pode estar em completa segurança de que tem um sólido fundamento sobre que edificar. E, se, por outro lado, encontra um padrão cronológico para alguma outra nação que esteja em perfeita consonância com o de Babilônia e Assíria conforme se acha estabelecido pela evidência de Ptolomeu e das listas limu, ele pode ter certeza de que seu padrão é plenamente exato”.–Ibid., págs. 47, 48.

5. As citações do § acima não indicam absolutamente quaisquer dúvidas, da parte do Prof. E. Thiele, quanto à validade como documento histórico do Cânon de Ptolomeu ou da data 586 A.C. para a destruição de Jerusalém.
     Obs.: O Prof. Edwin R. Thiele é autoridade indiscutível no seu campo de estudos. Foi ele quem descobriu o princípio do “ano de ascensão” na cronologia dos reis antigos, resolvendo grandes problemas e dúvidas que desafiavam há anos os estudiosos de Cronologia Bíblica.
A) A citação em Despertai! é transcrição de uma nota de rodapé, em letras pequenas, numa das últimas páginas de seu livro. Mas o conteúdo das páginas 47 e 48, em letras grandes, acima citado, expõe a medida da falsidade dos historiadores da “Sociedade”.

B) ATENÇÃO: Tendo escrito ao Prof. E. R. Thiele solicitando esclarecimentos ante a forma abusiva pela qual Despertai! valeu-se de suas palavras, recebemos do ilustre mestre (já falecido) carta e artigo em que reafirma sua posição, conforme registrada em The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings. Em sua correspondência, E. R. Thiele protesta pela distorção que as “testemunhas de Jeová” praticaram com o seu escrito de modo aético. Ele até declara que tais pessoas lhe devem desculpas pela desonestidade de seu ato!
     Obs.: O artigo do Prof. Thiele com tal protesto apareceu, em português, na revista O Atalaia de agosto de 1975.

C) O contexto do trecho de E A Bíblia Tinha Razão . . ., citado em Certificai-vos, pág. 140, demonstra que o período de cativeiro não pode ser considerado a partir de 607 A.C.
     Obs.: Diz textualmente o aludido trecho: “É compreensível que cinquenta anos depois da deportação, nem todos aproveitassem a licença para voltar à terra de seus pais. Era uma empresa arrojada. . .” Op. Cit., W. Keller, pág. 264 (Grifos acrescentados para realçar o fato de que o retorno, em 537/6, dava-se 50, e não 70 anos após a desolação de Jerusalém. 586/7 – 50 = 537/6, o que está em harmonia com a tese do Prof. Thiele).

6. A explicação do Prof. Thiele  para se entender o tempo exato dos 70 anos de cativeiro:

A) A desolação do Templo não teve lugar numa simples e grande destruição. Igualmente, a sua restauração e o retorno dos judeus não se deram num único momento, mas transcorreram vários anos (a partir do decreto de Ciro em 537 A.C.).***

B) Jeremias profetizou por duas vezes um período de 70 anos de cativeiro.
     Obs.: a) Sua primeira predição ligava-se ao começo da regência de Nabucodonosor, em 605 A.C. (Jer. 25: 1, 11, 12).
     b) A segunda foi dada durante a regência de Zedequias, pouco antes da desolação de Jerusalém em 586, quando muitos já estavam cativos em Babilônia, deportados em 605 ou 597 A.C. (Jer. 29:1-10).

C) A oração de Daniel referia-se fundamentalmente ao Templo que jazia desolado desde 586 A.C. (Dan. 9:17).

D) Em 537 A.C., quando os judeus retornaram após o decreto de Ciro, os fundamentos do Templo não haviam sido lançados (Esd. 1:1-3, 7 a 11 e 3:6).
     Obs.: Só no 2º ano de seu retorno é que os judeus empreenderam a obra de restauração. Isto equivaleria a 535 A.C.

7. Interpretação judaica dos 70 anos de cativeiro:

A) “Enquanto os eventos que acabamos de descrever ocorriam na Judéia, os exilados levados por Nabucodonosor estabeleciam-se na Babilônia. Quando lá chegaram, já encontraram dois outros grupos de hebreus. Um era constituído de seus amigos íntimos e parentes: era o grupo de que os babilônios tinham levado para o exílio no ano 597 A.E.C., onze anos antes da destruição total de Jerusalém. . . .
     “No ano 516 o modesto Templo foi terminado. Tinham-se passado exatamente setenta anos desde que o Primeiro Templo fora destruído e cerca de vinte e um desde que o primeiro grupo de exilados retornara da Babilônia. Deve-se notar que os judeus continuam a contar setenta anos de Exílio babilônico, pois consideram a reedificação do Templo destruído, e não o Edito de Ciro, como o evento que determinou o fim do Exílio”.–História Geral dos Judeus (Biblioteca de Cultura Judaica), Solomon Grayzel, págs. 57 e 62.

B) “Desterro–(heb. gallut). Tomado em sentido mais nacional que individual, aplica-se, tal termo, ao exílio babilônico que durou desde a destruição do Estado da Judéia em 586 A.E.C. por Nabucodonosor, até 538, em que Ciro autorizou o regresso dos judeus a Jerusalém, e em segundo lugar ao exílio romano. . . .
     “A tradição judaica conta a emigração de Jacó e seus filhos ao Egito como o primeiro exílio e considera que o segundo, ou babilônio, durou de 586 a 516 A.E.C., ou seja, até a reconstrução do Templo.
     “A deportação babilônica realizou-se paulatinamente. O primeiro grupo de desterrados se compunha do infortunado rei Jeoaquim, sua família, sua corte, 7.000 soldados escolhidos e mil artesãos (597). Em consequência de certas desordens, também os sacerdotes foram levados da Babilônia. A destruição de Jerusalém em 586 foi seguida da deportação de 40.000”.–Enciclopédia Judaica Castellana, Vol. 3, págs. 463 e 464 (México City, 1948).
     Obs.: Portanto, o Templo, centro da vida religiosa judaica, definia o período de cativeiro. Enquanto desolado, representava a própria desolação nacional na interpretação dos próprios judeus.

8. CONCLUSÃO: a) Decorreram exatamente 70 anos desde o começo da desolação da terra de Judá por Nabucodonosor em 605 A.C. até o começo de sua restauração em 536/5 (Dan. 1:1; II Crôn. 36: 5-7, cf. Esd. 3:8-12).
    b) Também decorreram exatamente 70 anos desde a completa destruição do Templo em 586 A.C. até sua completa reedificação em 516 A.C. (II Reis 25:8-11, cf. Esd. 6:15).

IV–PASSAGENS SOBRE O CATIVEIRO EXPLICADAS

1. Jeremias 25:11 12.

A) O texto simplesmente diz que as nações serviriam por 70 anos ao rei de Babilônia. “Servir” não implica necessariamente uma deportação e desolação da terra durante 70 anos (ver Jer. 27:8 e 11).

B) Comparando-se Jer. 25:1 e 27:3 percebe-se que a recomendação do profeta no cap. 27 foi feita depois do que consta no cap. 25. As nações continuariam servindo ao rei de Babilônia sem serem afastadas de seus territórios.

C) Que Jerusalém não precisava estar em ruínas para que se cumprissem as profecias de servidão sob Babilônia vê-se por Jer. 27:16-22.
     Obs.: Quando Jeremias escreveu tais palavras, o Templo não havia sido desolado, mas o povo de Israel já estava, em parte, sofrendo as agruras do cativeiro.

D) Em II Reis 24:1, no tempo da primeira invasão de Nabucodonosor em 605 A.C., já o rei de Judá teve de servir ao rei de Babilônia. (Ver Jer. 25:1; Dan. 1:1, 2; II Crôn. 36:7).

2. Jeremias 29:10.

A) O capítulo começa informando (vs. 1 a 4) que o profeta enviou carta aos cativos já em Babilônia mencionando indivíduos levados para lá na primeira investida de Nabucodonosor; antes, pois, da destruição de Jerusalém em 586 A.C.

B) Ao que parece, alguns estavam querendo livrar-se logo do cativeiro (vs. 8 e 9), mas o profeta lhes escreve reassegurando a duração deste como sendo de 70 anos (v. 10). Deveriam ter paciência e esperar, conforme a Palavra do Senhor.

C) Decerto, a carta foi enviada como confirmação das profecias anteriores (caps. 25:11, 12) e a dedução lógica é que o período de 70 anos já havia começado quando do seu envio. Segundo o ex-ancião TJ Carl Olaf Jonsson, Jer. 29:10 está mal traduzido, ocorrendo em inúmeras versões “setenta anos PARA Babilônia”, e não “EM Babilônia”. São 70 anos de predomínio de Babilônia sobre as várias nações que subjugou.

D) Embora não esteja datada com precisão, a carta foi enviada quando Zedequias ainda ocupava o trono (v. 3), em período anterior, pois, à destruição de Jerusalém em 586 A.C.

3. Daniel 9:2.

A) É aos escritos de Jeremias, discutidos acima, que a referência a Daniel se aplica.

B) É significativo que Daniel (levado em cativeiro na 1ª invasão de Nabucodonosor, em 605 A.C.) se refira às “assolações”, usando, portanto, o plural. Isso só pode referir-se às múltiplas investidas contra a cidade (II Reis 24:1-3, 12-17; 25:8-10; Jer. 52:30).

C) A palavra “assolação” em hebraico refere-se “àquilo que foi destruído em guerra, ou negligenciado” (cf. Cyclopaedia of Biblical Literature, de Kitto, vb. “deserto”). Após progressivas desolações do território e da cidade pelas invasões de Nabucodonosor, na primeira metade de seu reinado, as “assolações” foram completadas por posterior abandono da região durante uns cinquenta anos.

D) Assim, os setenta anos cumpriram, ou completaram, “as assolações de Jerusalém”.

4. II Crônicas 36:21.

A) As palavras de Jeremias são, uma vez mais, a base para se ter perfeita compreensão do texto. Já vimos que Jeremias não confirma a tese de que os 70 anos seriam de completa desolação. O cronista não iria contradizer o profeta.

B) O texto na versão Almeida fala que a terra repousaria até que se agradasse dos seus sábados. Tenha-se em mente que a transgressão do sábado foi um dos fatores para o castigo do cativeiro (Jer. 17:19-27).

C) A passagem diz que a terra repousou por ocasião da sua desolação. Isso, porém, não implica que tal desolação seja de 70 anos (ver. s/Jer. 25:11 e 12, nº 1. acima). A servidão (tributo, cativeiros, etc.) durou, sim, 70 anos, mas a desolação da terra, entre 586 a 537/6, esteve incluída nesse período.

D) O fim dos 70 anos de cativeiro seria assinalado pela desolação da própria Babilônia (ver Jer. 25:12 e 13). O que se deu, contudo, é que apenas ocorreu a sua invasão pelos persas em 539 A.C. sem ser literalmente destruída.

5. Uma passagem que as “testemunhas” não citam, e que lança grande luz sobre o problema dos 70 anos de cativeiro é Zacarias 1:12: “Então o anjo do Senhor respondeu, e disse: Ó Senhor dos Exércitos, até quando não terás compaixão de Jerusalém, e das cidades de Judá, contra as quais estiveste irado ESTES SETENTA ANOS?” (cf. capítulo 7, vs. 5).

A) Em Toda Escritura, pág. 162, é dito que “a profecia de Zacarias seria, sem dúvida, proferida e também registrada durante os anos 521-519 A.E.C.”

B) Logo, se ao tempo da escrita de Zacarias já os setenta anos se tinham praticamente contado, então “sem dúvida” a cronologia das “testemunhas” está absolutamente errada e não foi inspirada pelo “anjo do Senhor”.

C) Pela cronologia no livro Aid to Bible Understanding [Estudo Perspicaz das Escrituras, em português)] e outros, esses setenta anos se cumpririam em 537 A.C. No entanto, praticamente 20 anos mais tarde ainda se fala em “setenta anos” como em andamento, o que se harmoniza com a idéia de um período de 586 A.C. a 516 A.C. em que a desolação do Templo representava a desolação e cativeiro da nação, como é a interpretação dos historiadores da própria nação de Israel, que certamente conhecem melhor sua própria história e os sentimentos de seu povo do que os homens da Torre de Vigia (ver este Est. Subt. III, § 6).

6. O historiador judeu Flávio Josefo reconhecidamente não se preocupava muito com a transmissão dos fatos segundo princípios de exatidão científica, documentada, como o fazem os modernos historiadores. Era também o caso de Heródoto, o “Pai da História”, que costumava misturar fatos históricos com lendas. Mas Flávio Josefo é bastante citado pela “Sociedade”  quando lhe convém. Ele declara em sua conhecida obra Contra Apion, Livro I, § 21 (pág. 614 da edição em inglês):

     “Esses relatos [falando sobre a sucessão de reis após a morte de Nabucodonosor ‘quando havia reinado quarenta e três anos’] concordam com a verdadeira história em nossos livros; pois neles está escrito que Nabucodonosor, no décimo nono ano de seu reinado, deixou nosso Templo desolado, e assim tem estado neste estado obscuro por cinquenta anos”.
     Obs: O 19º ano de Nabucodonosor foi 587/586. O templo havia estado desolado “cinquenta anos”, e não setenta, quando eles haviam retornado e lançado os alicerces, o que está em harmonia com a história secular, em contraste com a história malcontada pela Torre de Vigia.

7. CONCLUSÃO: Primariamente, o período de cativeiro deve ser datado desde o 1º ano de Nabucodonosor (605), quando de sua primeira invasão a Judá, e não quando, em seu 19º ano, destruiu Jerusalém. Não obstante, a 2ª data (586) também é válida para uma consideração do cativeiro, em relação à desolação do Templo (de 586 A.C. a 516 A.C.) conforme o Prof. E. R. Thiele.

Do Livro Desafio da Torre de Vigia pag. 34 - 39

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