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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Obediência ou desobediência?.. sua felicidade depende disso

Obediência ou desobediência aos princípios sagrados produzem resultados pessoais na forma direta,  mas, indiretamente, suas consequências refletem positiva ou negativamente na sociedade.


Por mais que os princípios sagrados sejam  vistos como obsoletos por grande parte até mesmo dos que se dizem "cristãos", se verifica que na prática a quebra dos sagrados princípios ainda continua sendo o grande percentual ou a predominância das "desgraças" na terra, seja a desobediência do mais ínfimo conselho bíblico aos mais relevantes mandamentos, pois todos tem, de igual modo, uma especial necessidade ou dever de observância.

Os conselhos bíblicos não foram escritos por acaso. A orientação bíblica é proposital! Os mandamentos são fundamentais para uma vida íntegra, mas os conselhos bíblicos são bússolas reais para cada situação e circunstância em todos os tempos.

 Deus como pai e criador do homem, viu a necessidade de, além do perdão a ser concedido na Cruz, por todos pecados, nos conceder maiores respaldos na vida diária por meio de princípios ou conselhos. Além dos "Nãos e demais imperativos mandamentais" que são exclusivamente para o nosso bem, Deus por meio de suas escrituras sagradas, nos aconselhou desde o início da criação, como portar em todos os atos da vida para que possamos viver bem, seguir com sucesso, construir belas histórias sem riscos, sem máculas e sem manchas.

Mas, tendenciosos ao pecado que somos, SEMPRE ERRAMOS! Sofremos e causamos graves danos a obra prima do criador (a nós mesmos e aos nossos semelhantes). "Mordomos infiéis" nos tornamos quando erramos ou quando contribuímos para que alguém perpetre seu erro, pois a nossa vida é emprestada de Deus para nosso usufruto aqui na terra a qual nos será dada pela eternidade, se obedecermos às ordens da nova pátria com antecedência.

Fazendo conexão entre duas orientações bíblicas do Gêneses e alguns mandamentos Divinos descritos em Êxodo 20, notei a ligação direta entre estes:

 "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gênesis 2:24-24).

"Com o suor do teu rosto comerás o teu pão, até que voltes ao solo, pois da terra foste formado; porque tu és pó e ao pó da terra retornarás!” (Gêneses 3:19).

Agora vejamos Êxodo 20, versículos 13, 14, 15 e 17

"Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo".

Ao observarmos as orientações bíblica do início - o gênesis- vemos  que ato de "deixar", o homem, a seus pais e unir-se a sua mulher, denota que juntos e independentes formarão uma família e neste ciclo vicioso serão Pai e mãe responsáveis por uma nova família, terem, criarem e educarem a seus filhos. Pronto. Se esse único princípio fosse observado como deve ser, metade do mal na terra poderia ser eliminado, haja vista que uma família bem estruturada "com pai e mãe equilibrados" dentro do que julgamos correto, ético e moral, formarão o caráter de seus filhos no padrão espelhado. É claro que não há 100 % de garantia "perfeita" dessa formação, mas no mínimo 50 % de chance de formarem pessoas de bom caráter que levarão menos transtornos à sociedade.

Parece absurdo afirmar que "metade" do mal na terra seria eliminado se as famílias fossem bem estruturadas. Pois é, de fato não descrevo aqui com base científica, mas em mera percepção diária no mundo real e até mesmo forense. Razão de sobra eu teria para afirmar que 100% dos males da nossa sociedade é causa de desobediência a princípios bíblicos, especialmente ao que tange a formação familiar. Mas me tornaria um tanto fanática e totalmente incomplacente ou incoerente com as pessoas que vivem sós, como os órfãos e outros que também viveram isoladas do amor ou do cuidado de seus pais e que nunca possuíram famílias e, ainda, as pessoas que embora criadas em famílias desestruturadas, são pessoas do bem, que vivem sob boas práticas na vida diária, que são honestas, que trabalham e que mantém seus mais severos compromissos com a ética, a moral com total civilidade. Por isso, prefiro pensar e atribuir 50 % da responsabilidade  do bem estar social a estrutura das famílias, sem querer e nem entrar no âmbito administrativo político, o que não é o foco, nem fará sentido nesta visão.

Só para fortalecer um pouco mais a ideia acima descrita, pude observar nesses três últimos anos, em casos criminais comuns de algumas Comarcas, sem qualquer preconceito e sem qualquer dado  científico apontado, apenas com base nos dados reais das qualificações dos réus, observei que, geralmente, dos pequenos furtos aos mais avassaladores crimes que se estabelecem na nossa sociedade, estão firmados na falta de uma base estrutural da família. Sem medo de errar, geralmente os criminosos estão ligados à uma família monoparental ou à uma família  de pais ausentes. Esse "ausente" incluem os pais que são separados ou pais desconhecidos, filhos criados por terceiros e, ainda, a pais que, apesar de poder residir no mesmo teto que seus filhos não lhes prestam assistência paternal necessária. Obviamente sabemos que as razões são inúmeras para que os pais não dediquem a atenção necessária aos seus filhos, dentre as mais comuns estão, o trabalho, a situação econômica, os estudos ou mesmo a falta de base de sua própria criação ou formação.

Outro dado importante, e já antecipo, que apesar de o casamento civil ou religioso não ser base real do amor, da fidelidade e do respeito, ainda continua sendo um diferencial "do bem" nas condutas sociais. Grande número, senão, a maior parte, dos crimes de violência doméstica são entre casais "não casados", amasiados - união estável". Coincidência ou não, grande parte dos atos infracionais são de filhos de casais separados. Sem contar os estupros de vulneráveis, que em muitos (elevado número de casos) são praticados por padrastos ou por familiar e vizinhos próximos quando da ausência dos pais ou responsáveis reais.

Daí se verifica que uma família quando formada com toda preparação necessária evitaria pelo menos metade disso que chamamos de consequência ruim. O homem e a mulher maduros, "formados" em seu caráter e sua carreira profissional, com estabilidade física, emocional, financeira e espiritual, com certeza melhores condições se estabelecem na formação de uma família. Ao contrário, uma adolescente, por exemplo, sem estudos, sem emprego, sem base familiar, sem a devida e completa formação de seu caráter, que tenha filho de forma precoce, estará fadada ao fracasso na formação de uma  família. Terá que sair para trabalhar para trazer seu sustento e de seu filho e, com isso, terá que dar a outro o poder diário da criação de sua  prole. Certamente essa criança crescerá sob cuidados diversos, talvez sem parâmetro a seguir  para suas primeiras convicções.

Essa criança, do exemplo acima,  poderá ter uma boa criação com terceiros, diversos de seus pais, mas a possibilidade é de igual ou maior percentual em ter uma péssima formação, subjugada a qualquer sorte e, na mais provável hipótese, a de sofrer maus tratos físicos e emocionais pela ausência dos cuidados necessários de seus pais. Os resultados futuros podem ser de revolta, de vingança, de fúria contra si, contra seus pais e contra a sociedade que, embora não sendo culpada diretamente, causou e sofrerá danos indiretamente pelas atitudes inconsequentes de uma pessoa que não teve base familiar.

Outro princípio importante é que o homem "deve viver de seu suor", ou seja, o homem deve trabalhar. O homem deve ter à medida de seus esforços, mas infelizmente o "homem" hoje, em sua grande maioria, quer viver do suor alheio.

E não vamos falar somente de uma criança ou adolescente que já pela razão de não ter base familiar, começa a praticar seus primeiros furtos para sustentar suas necessidades ou vaidades ou mesmo de um pai de família que perde seu trabalho ou, um jovem, que pela ganância e oportunidade resolveu entrar pelas vias criminosas, seja em qualquer delito, para se manter com o "lucro alheio". Isso é óbvio, muito comum em nossa  sociedade de famílias desestruturadas.

Mas outra relevante situação é quando pessoas com bases familiares sólidas, criadas com pai e mãe, estudadas, pessoas consideradas como de primeira classe ou classe "A", ricas, milionárias que optam por viver do suor alheio. Para isso, basta olhar os nossos grandes AGENTES POLÍTICOS ou servidores públicos, de todos os poderes, sem exceção. Sempre iremos encontrar grande número de pessoas lucrando altíssimos salários sem "FAZER NADA" no termo literal da palavra. Isso não é só coisa do passado, é coisa muito atual. Apesar de metas e cobranças da sociedade e entidades, ainda há àqueles que conseguem friamente faturar seus grandiosos vencimentos sem sequer dispor de 1 hora de trabalho real mensal.

Se esse  princípio  "de viver do seu próprio suor" fosse observado para efeito concreto, a outra metade dos problemas seria eliminada ou, muita gente "rica" morreria de fome. Claro, não imputo aqui aos ricos de bom caráter que de suas fortunas conquistadas se deleitam e não precisam mais trabalhar, desde que não estejam explorando injustamente suor alheio, não precisam mais "suar", mas pessoas que são pagas para trabalharem e não trabalham, são indignas dos seus salários e indignas de comerem ou de viverem sobre a terra, pois se tornam "peso inútil". Gosto do exemplo de Provérbios 6 quando o sábio Salomão orienta ao preguiçoso a olhar o exemplo das formigas,  que trabalham pelos seus sustentos.

Pois bem! Se o homem e a mulher formar bem uma família, certamente a probabilidade de seus filhos construírem uma família também nos princípios morais, legais e espirituais serão maiores e, assim, um ciclo vicioso de boas pessoas aumentarão. Os pais ensinarão a seus filhos os princípios básicos do amor, da união, da lealdade, do trabalho, da honestidade, do bom servir, da sinceridade de vida e até da fidelidade. O momento certo de os filhos deixarem o lar e formarem suas próprias famílias no caráter forjado sobre si serão também identificados e abençoados para assim procederem.

Preparados para a vida, nos princípios sagrados, as pessoas, certamente, de forma intrínseca viverão  socialmente melhores. Serão bons maridos, boas esposas, bons pais, criarão bons filhos e  serão, os casais, de fato uma só carne. Não adulterarão,  trabalharão e terão somente àquilo que lhes pertence, não viverão do suor alheio, não matarão, não roubarão, não dirão falsos testemunhos, não cobiçarão nada de seu próximo e quando qualquer desses sentimentos ou oportunidades contrárias aos princípios bíblicos lhe baterem às portas de seus corações, pensarão muito no aspecto aprendido antes de praticarem tais atrocidades que, embora, aparentemente não sejam tão ofensivas, seus resultados alcançarão muitas gerações de forma destruidora.

Quando se tem conhecimento referência ou vivência "realmente aprendida", terão mais forças para furtar-se de praticarem o mal. Princípios e mandamentos bíblicos devem ser continuadamente observados e a nação será de fato feliz. Princípios e mandamentos bíblicos nada mais são que bençãos, os quais começam a produzir frutos na família e suas consequências obedecidas ou não afetarão positiva ou negativamente toda uma sociedade.



Att.
Adelâine Batista
Advogada e colaboradora desse blog

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