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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Jesus é Jeová?


Por Elton Hermes de Oliveira


Por dois sábados estivemos envolvidos em estudar a Bíblia com as Testemunhas de
Jeová. Introduzir no lar os inimigos de Jesus e do Espírito Santo é um atraso de vida, um perigo. No afã de conquistá-los para Jesus, minha doce esposa depois da primeira visita agendou para que eles retornassem novamente. Que decepção! Existe um ditado que diz: “água mole em pedra dura bate até fura” isto realmente pode acontecer no mundo natural, a água verdadeiramente consegue operar esse milagre, mas aqueles que não acreditam em Jesus como sendo Deus e no Espírito Santo como uma pessoa, não acredito que exista alguma coisa a ser feito por elas.

Curiosamente pesquisei em algumas Igrejas e para confirmar aquilo que eu já sabia: todos me informaram que não existe registrado no rol de membros das igrejas (contactadas) a conversão de um único Testemunha de Jeová. Por quê que não existe? Falta de interesse de nossa parte? Falta de paciência? Você acredita realmente que pode demovê-los das suas crenças?

Este trabalho de converter as pessoas é obra do Espírito Santo. Portanto, se um indivíduo não acredita na pessoa do Espírito Santo, eu pergunto: O que Ele, o Espírito
Santo, pode fazer por essa pessoa?

O material de estudo que eles deixam com você é o livro: "O que a Bíblia realmente ensina?" Nele encontram-se os seus ensinamentos. É dividido em 19 estudos. Inicialmente eles começam falando sobre Jeová (Deus) e o faz com propriedade, enaltecendo esse Ser maravilhoso.


O capítulo 02 fala sobre a Bíblia e o capítulo 03 sobre qual é o propósito de Deus para a Terra. No capítulo 04 eles falam de Jesus e curiosamente pergunta, parênteses para tirar do fundo do baú fatos históricos que ajudarão na compreensão de onde, eles tiraram estes ensinamentos estranhos.

Sobre a pessoa de Jesus existem vários pontos de vista:


1º) Não existência: no passado, como hoje, muitos descrêem na existência de Jesus. Chegam a afirmar que essa idéia de um salvador é fruto da imaginação dos essênios. Outros afirmam que o Jesus anelado pelos israelitas era um personagem lendário.
Engrossa a fila dos que defendem a não existência de Jesus o teólogo alemão David Strauss, em seu livro "Vida de Jesus" ele escreve: "a história de Jesus é quase toda mitológica."


Author Drews escreveu: "o culto ao salvador foi tomado emprestado de cultos anteriores a sua existência."
Outros afirmam que os evangelhos foram narrativas feitas por zelotes maníacos, não sendo fidedignos como sendo documentos históricos. Muitos psicólogos modernos afirmam: de “cumprimento do desejo”, como resposta a uma necessidade psíquica dos seres humanos.


 2º) Gnósticos: Negavam a verdadeira humanidade de Jesus, “...Jesus Cristo não “...deve mesmo ser adorado?” intencionalmente abro um isto é uma espécie veio em carne...”, segundo eles Jesus não participa da deidade, da divindade, portanto ele é um anjo controlado por um ser celestial, que foi adotado como filho por ocasião do batismo.


3º) Docetismo: Termo grego “dokeo” que significa “parecer”. Cerinto foi o defensor da idéia que a humanidade de Jesus era ilusória, ou seja, apenas parecia ser real. Segundo ele, um homem por nome Jesus, não gerado pelo Espírito Santo, foi agraciado com o Espírito de Cristo. Esse fato ocorreu por ocasião do batismo e durante seu ministério esse espírito o controlava. Mas por ocasião do seu sofrimento e da sua morte, o espírito o abandonou.Para Cerinto o homem Jesus em momento algum seria Deus, ele era um homem um pouco melhor, mais sábio que os outros de sua época.


4º) Arianismo: Ario, presbítero de Alexandria ensinou que o “logos (Jesus)” seria uma emanação ou expressão de Deus, mas não podia ser identificado com o Deus altíssimo.


O “logos” era uma perfeita criatura do Deus altíssimo, portanto ele não possui deidade essencial, ele era a primeira criatura e a maior de todas tornando uma espécie de Deus por adoção. Este Deus que foi criado, pelo Deus altíssimo, em algum momento recebeu poderes para criar o que vemos hoje.



Voltemos agora ao início do estudo. A pergunta é: Quem é Jesus? Unigênito, Primogênito, Alfa, Omega... O que isso significa para você ?

Oseías 4:6 diz que o povo perece por falta de conhecimento. Talvez essa seja a explicação do porque de muitos adventistas saírem da igreja indo frequentar por exemplo, o salão das Testemunhas de Jeová.

O que significa o termo “unigênito”? Esta palavra aparece na Bíblia 07 vezes. Três vezes é usada para referir-se a Jesus. João 1: 18; 3:16,18; I João 4:9.
As outras 4 vezes, indica filho único. Lc. 4:12; 8:42; 9:38 e Hb. 11:17. A palavra primogênito aparece 8 vezes no N. Testamento. Lc. 2:7. Rm. 8:29. Cl. 1:15 e 18. Hb. 1: 6; 11:28; 12:23. Apoc. 1:5.

Não vou me ater em explicar os detalhes que envolvem as palavras primogênito e unigênito, (todavia, ressalto a importância de você leitor conhecer sobre os detalhes que envolve as palavras primogênito e unigênito).  Mas em exemplificar usando passagens bíblicas que comprovem que Jesus é o próprio Jeová.

Eles dizem que Jesus não é Jeová, que Jeová nunca foi visto por ninguém. Todavia, não conseguem explicar por exemplo os seguintes textos: Gn 18:1-33; 32:30. Nm. 12: 7-9. Ex. 33:11. Dt. 34:10. Js. 5: 13 e 14; 6: 1 e 2. Jz. 13: 18 e 22. IICr. 18:18. Jó 42: 1, 5 e 7. Is. 6: 1 e 5. Amos 9:1. Zac. 11:13. (estes textos aparecem na Bíblia Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas ‘Bíblia usada por eles’ como sendo Jeová).

 Como então explicar “...ninguém viu a Deus...” João 1:18. É simples. O Jeová mencionado nos livros citados acima é o próprio Jesus.

Portanto querido leitor não se perturbem quando alguém o abordar dizendo que Jesus não é Deus. Os textos acima confirmam que o Jesus mencionado em todo o Novo Testamento possui essência divina ou seja Ele é Deus.

Corroborando com esta assertiva o livro do Apocalipse na sua introdução diz: “Revelação do Senhor Jesus Cristo...” Apoc. 1:1. Portanto o objetivo do livro do Apocalipse é revelar o Senhor Jesus, e o seu plano salvífico. Se assim o é, ao lermos o Apoc. 1:8, quando fala do Alfa e o Ômega, João reconhece que Aquele que ele conheceu pessoalmente era Deus (Jeová). Outros textos neste mesmo livro reconhecem Jesus como sendo Deus (Jeová), Apoc. 4: 8 e 11; 11:17; 15:3; 19:6; 22:6.

Portanto se deleite nesta verdade, e faça uso da mesma para a sua própria salvação. “Crê em Jesus e será salvo tu e tua casa...”

Um Abraço.

Elton H. Oliveira é teólogo, reside em São Paulo, e é colaborador deste Blog

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