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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Colaboração de pastores e membros da igreja


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 — Colaboração de pastores e membros da igreja


Penetrar juntos no campo de serviço — Que os pastores e membros leigos saiam para os campos a amadurecer. Encontrarão sua seara onde quer que proclamem as esquecidas verdades bíblicas. Acharão pessoas que aceitem a verdade, e devotem sua vida a ganhar almas para Cristo. — The Signs of the Times, 3 de Agosto de 1903. 
Não é o desígnio do Senhor que se deixe aos pastores a maior parte da obra de semear a semente da verdade. Homens que não são chamados ao ministério, devem ser animados a trabalhar pelo Mestre segundo suas várias aptidões. Centenas de homens e mulheres agora ociosos poderiam fazer uma obra digna de aceitação. Levando a verdade à casa de seus amigos e vizinhos, poderiam fazer uma grande obra para o Mestre. — Testemunhos Seletos 3:83, 84. 
Deus deu aos Seus pastores a mensagem da verdade, para proclamá-la. Devem as igrejas recebê-la, e comunicá-la de todas as maneiras possíveis, apanhando os primeiros raios de luz e difundindo-os. — Testemunhos Seletos 3:58. 
Deve o povo dirigir os seus esforços no mesmo sentido que o pastor, apoiando assim os seus esforços e ajudando-o a levar os seus encargos, e assim ele não ficará sobrecarregado nem desanimará. Não pode a igreja ser levada a experimentar uma influência duradoura a menos que o povo proceda inteligentemente, dirigindo-se pelo princípio, no sentido de fazer tudo que podem para promover a obra. — The Review and Herald, 23 de Agosto de 1881. 

Uma combinação convincente — O mundo ficará convencido, não pelo que o púlpito ensina, mas pelo que a igreja vive. O ministé- rio anuncia do púlpito a teoria do evangelho; a piedade prática da igreja demonstra seu poder. — Testimonies for the Church 7:16. 
A obra de Deus na Terra nunca poderá ser terminada a não ser que os homens e as mulheres que constituem a igreja participem do trabalho e unam os seus esforços aos dos pastores e oficiais da igreja. — Obreiros Evangélicos, 352. 63 64  
Pregar é uma pequena parte da obra a ser feita pela salvação de almas. O Espírito de Deus convence os pecadores da verdade, e depõe-nos nos braços da igreja. Os pastores podem fazer sua parte, mas nunca poderão efetuar a obra que deve ser feita pela igreja. — Testemunhos Seletos 1:455. 
A disseminação da verdade de Deus não se limita a alguns poucos pastores ordenados. A verdade deve ser difundida por todos os que professam ser discípulos de Cristo. Precisa ser semeada sobre todas as águas. — The Review and Herald, 22 de Agosto de 1899. 
Os pastores podem pregar sermões aprazíveis e convincentes, e fazer muito esforço para edificar a igreja, e fazê-la prosperar; mas a menos que seus membros façam individualmente sua parte como servos de Jesus Cristo, a igreja estará sempre em trevas e sem forças. Endurecido e tenebroso como se acha o mundo, a influência de um exemplo verdadeiramente coerente será uma força para o bem. — Testimonies for the Church 4:285, 286. 

Um erro fatal — É erro fatal supor que a obra de salvação de almas depende só do ministério. O humilde e consagrado crente sobre quem o Senhor da vinha colocou o encargo das almas, deve receber encorajamento daqueles a quem o Senhor deu maiores responsabilidades. Os que ocupam lugar de líderes na igreja de Deus devem sentir que a missão do Salvador é dada a todos os que crerem no Seu nome. Deus deseja enviar para a Sua vinha a muitos que não foram consagrados ao ministério pela imposição das mãos. — Atos dos Apóstolos, 110. 
A idéia de que o pastor deve levar toda a carga e fazer todo o trabalho, é um grande engano. Sobrecarregado de trabalho e exausto, poderá descer ao sepulcro quando, se a carga houvesse sido repartida como era o plano de Deus, poderia haver vivido. 
A fim de que a carga seja distribuída, devem instruir a igreja os que podem ensinar outros a seguirem a Cristo e trabalharem como Ele trabalhou. — Testemunhos Seletos 3:68. 
O pastor não deve sentir ser seu dever fazer todas as pregações e todos os trabalhos e todas as orações; cabe-lhe preparar auxiliares, em todas as igrejas. Que pessoas diferentes se revezem na direção das reuniões, e em dar estudos bíblicos; assim fazendo, estarão empregando os talentos que Deus lhes deu, e, ao mesmo tempo, recebendo o preparo para serem obreiros. — Obreiros Evangélicos, 197. 
Os pastores não devem fazer a obra que pertence à igreja, fatigando-se assim, e impedindo que outros cumpram seu dever. Eles devem ensinar os membros a trabalharem na igreja e entre a vizinhança. — Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh Day Adventist, 291. 
Ao ser feito um esforço para se apresentar nossa fé aos incrédulos, os membros da igreja ficam muitas vezes para trás, como se não fossem parte interessada e deixam todo o peso sobre os pastores. Por esta razão o trabalho de nossos pastores mais capazes tem por vezes sido de pouco resultado. — Obreiros Evangélicos, 196. 

O dever do pastor — A melhor ajuda que os pastores podem prestar aos membros de nossas igrejas não consiste em pregar-lhes sermões, mas em planejar trabalho para que o façam. Dai a cada um algo para fazer em prol de outros. Ajudai todos a verem que, como recebedores da graça de Cristo, estão obrigados a trabalhar para Ele. E seja a todos ensinada a maneira de trabalhar. Especialmente as pessoas que recentemente aceitaram a fé, devem ser ensinadas a cooperar com Deus. — Testemunhos Seletos 3:323. 
Pastores, pregai as verdades que levem ao trabalho pessoal pelos que estão sem Cristo. Animai o esforço pessoal em todos os modos possíveis. — Testimonies for the Church 9:124. 
Ensinem os pastores aos membros da igreja que, a fim de crescer em espiritualidade, devem levar o fardo que o Senhor sobre eles pôs — o encargo de conduzir almas à verdade. Aqueles que não estão fazendo face a suas responsabilidades devem ser visitados, orando-se e trabalhando-se com eles. 
Não leveis o povo a descansar em vós como pastores; ensinai-lhes antes que devem usar seus talentos em comunicar a verdade aos que os rodeiam. Trabalhando assim, hão de ter a cooperação dos anjos celestiais, e obterão uma experiência que lhes acrescentará a fé, tornando-os firmes em Deus. — Obreiros Evangélicos, 200.
Ao trabalhar em lugares onde já se encontram alguns na fé, o pastor deve não tanto buscar a princípio, converter os incrédulos, como exercitar os membros da igreja para prestarem cooperação proveitosa. Trabalhe com eles individualmente, tentando despertá-los para buscarem eles próprios experiência mais profunda, e trabalharem por outros. Quando estiverem preparados para apoiar o pastor mediante orações e serviços, maior êxito há de lhe acompanhar os esforços. — Obreiros Evangélicos, 196. 
Em alguns respeitos, o pastor ocupa posição idêntica à do mestre de um grupo de operários, ou de um capitão de navio. Deles se espera que vejam que os homens sobre quem se acham colocados façam a obra que lhes é designada, pronta e corretamente, e só em caso de emergência precisam executar os detalhes. O proprietário de um grande moinho encontrou uma vez seu superintendente a fazer qualquer simples reparo numa roda, ao passo que por ali, parados a olhar ociosamente, achavam-se meia dúzia de operários desse ramo. Havendo-se informado do fato, a fim de estar certo de que não faria injustiça, chamou o mestre ao seu escritório e entregou-lhe sua demissão, pagando-lhe integralmente. Surpreendido, o homem pediu explicação. Esta foi dada nas seguintes palavras: “Empreguei-o para manter seis homens ocupados. Achei os seis ociosos, e o senhor fazendo o trabalho de um apenas. O seu trabalho poderia ter sido feito por qualquer dos seis. Não posso pagar o ordenado de sete, para o senhor ensinar os seis a serem vadios.” Este incidente pode ser aplicável a uns casos, e a outros não. Mas muitos pastores falham em conseguir, ou em não tentar, que todos os membros da igreja se empenhem ativamente nos vários ramos da obra. Se os pastores dessem mais atenção a pôr e manter seu rebanho ativamente ocupado na obra, haveriam de realizar mais benefícios, ter mais tempo para estudar e fazer visitas missionárias, e também evitar muitas causas de atrito. — Obreiros Evangélicos, [54] 197, 198.

 Um bom exemplo — O apóstolo [Paulo] sentia-se responsável em grande medida pelo bem-estar espiritual dos que se convertiam por seus labores. Seu desejo era que crescessem no conhecimento do único verdadeiro Deus, e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou. Não raro, em seu ministério, reunia-se ele com pequenos grupos de homens e mulheres que amavam a Jesus, inclinando-se com eles em oração, pedindo a Deus para lhes ensinar como se manterem em íntima comunhão com Ele. Muitas vezes tomava conselho com eles sobre os melhores métodos de dar a outros a luz da verdade evangélica. Muitas vezes, quando separados daqueles por quem assim havia trabalhado, suplicava a Deus para que os guardasse  do mal, e os ajudasse a se manterem como missionários ativos e fervorosos. — Atos dos Apóstolos, 262

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